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Anteprojeto de lei orgânica da Administração Pública Federal

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Academic year: 2020

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C D D : 3 5 4 .8 1 0 .2 6

A N T E P R O J E T O D E L E I O R G Â N IC A D A A D M IN IS T R A Ç Ã O P Ú B L IC A F E D E R A L

Dispõe sobre a organização da Administração Pública Federal e dá outras providências.

T ÍT U L O I

D a A d m in istra çã o F ed eral C A P ÍT U L O I

D o s P rin cíp io s F u n d a m en ta is

A rt. 1- - A A dm inistração Federal atu a rá em o b ed iên cia ao s p rin cíp io s de leg alid ad e, im pessoalidade, m oralidade e publicidade.

P arág rafo ú n ico — S erão inválidos o s a to s q u e vio larem q u aisq u er d o s p rin ­ c íp io s estab elecid o s neste artigo.

A rt. 2 - — A A dm inistração F ederal é instru m en to da ação d o G o v ern o e suas ativ id ad es terã o p o r fin alid ad e, em todos os seus nív eis e m o d alid ad es, o bem -es­ ta r d a c o letiv id ad e e o atendim ento ad e q u ad o ao cid a d ã o , e v isarão a:

I — c ria r m eios p a ra o pleno e x ercício da c id a d an ia, d e form a universal e ir­ restrita;

II — a sseg u rar, re g u lar e co n tro la r o e x ercício d o s d ire ito s e g aran tias indivi­ duais;

ril - d em o cratizar a açã o adm in istrativ a d e form a a co n tem p lar a s aspirações d o s div erso s segm entos d a sociedade;

I V _ p o ssib ilitar a criação de m eios d e p articip ação e c o n tro le pela sociedade o rg an izad a sobre a e x ecu ção d o s serv iço s públicos;

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ..

V — p ro m o v er e a rtic u lar o desen v o lv im en to n acio n al, fu n cio n a n d o com o instrum ento d e fom ento à inovação e com o ag en te de m obilização d o s recursos sociais;

V I — g aran tir a provisão d e b e n s e serv iço s b ásicos e o aproveitam ento ra­ cional d o s recu rso s n atu rais, lim itando a sua atuação na ativ id ad e econôm ica qu a n d o n ecessária aos im perativos da seg u ran ça n acional ou a rele v an te interesse coletivo;

VH — rev ita liz ar o serviço p ú b lic o , d esen v o lv e r, ca p a c itar e v alo rizar o ser­ vid o r, com o p ro p ó sito d e d o ta r o ap arelh o e statal d o s m eios in d isp en sáv eis ao cum prim ento eficien te d e suas finalidades;

VTII — m elhorar o s padrões d e desem penho com o o b jetiv o d e o b ter-se alo­ cação ad eq u ad a d o s recursos p úblicos no atendim ento às n ecessid ad e s d a popula­ ção.

CAPÍTTJLO II D a O rg a n iza çã o B ásica

A rt. 3- — O P residente d a R ep ú b lica, com o au x ílio d o s M inistros de E stado, ex erce a d ireção su p erio r d a A dm inistração F ederal.

P arág rafo único — O s M inistros de E stad o são solidariam ente resp o n sáv eis com o P residente d a R epública pelos ato s q ue referendarem .

A rt. 4 - — O P residente d a R ep ú b lic a e o s M inistros de E stado ex ercem as atrib u içõ es d e su a com petência com o au x ílio d o s órgãos e en tid a d es q u e com ­ põem a A dm inistração F ederal.

P arág rafo ú n ico — A s en tid ad es se d istinguem , fu ndam entalm ente, d o s ó r­ g ã o s p o r serem dotadas d e p ersonalidade ju ríd ica.

A rt. 5 - — T o d o d irig en te d e ó rg ã o ou en tid ad e d a A dm inistração F ederal, q u a lq u e r qu e seja a natureza, c ateg o ria ou nível h ierárquico do ca rg o , o b rig a-se ao cum prim ento d o s d ev eres d e p ro b id ad e, d e efic iê n c ia e d e leald ad e, so b p e n a de responsabilidade.

A rt. 69 — A A dm inistração Federal com põe-se:

I — d a A dm inistração D ireta, co n stitu íd a p elo s órgãos integrados na estrutura ad m in istrativ a d a P residência da R ep ú b lica e d o s M inistérios;

II — d a A dm inistração Indireta, q ue com preende as seg u in tes categ o rias de entidades:

a) autarquias;

b) fund açõ es públicas; c) em presas estatais.

P arágrafo único — A s em presas estatais poderão se r co n stitu íd as nas m odali­ d ad e s de em presa pública e de sociedade de econom ia m ista.

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C A P ÍT U L O

m

D o s P rin cíp io s d e G estã o

A rt. 7 - — A s a çõ es d a A dm inistração F ed e ral, v isando ao m elh o r cum pri­ m ento do estab e lec id o no C ap ítu lo I do T ítu lo I d esta L e i, o b ed ecerão ao s se­ g uintes p rin cíp io s d e gestão:

I - planejam ento;

II — co o rd en ação e articulação;

III — d escen tra liza ção e desco n cen tração ; IV — controle.

P arág rafo único - O s d irig en tes e ch efe s, em todos o s níveis h ierárq u ico s, resp o n d erão solidariam ente p e lo descum prim ento d o s p rin cíp io s estab elecid o s neste capítulo.

S eç ã o I D o P lan ejam en to

A rt. 8 - — A ação g o v ern am en tal, em to d o s o s órgãos e en tid ad es d a A dm i­ nistração F ed eral, o b ed ecerá a p lanejam ento q ue v ise a p ro m o v er o d esenvolvi­ m ento econôm ico e social do P aís e co m p reen d erá a elab o ra ção , acom panham ento e av aliação d o s seg u in tes instrum entos, d evidam ente integrados:

a) plano p lurianual; b) d iretrizes orçam entárias;

c ) p lan o s e program as n acio n ais, reg io n ais e setoriais; d) o rçam entos anuais.

A rt. 9 - - Incluem -se e n tre a s funções de planejam ento:

I - a id en tificação d o s asp e cto s d e planejam ento institucional nece ssário s ao atin g im en to d o s o b jetiv o s e m etas g overnam entais;

II — a an álise d e viabilidade técn ico -ad m in istrativ a d o s program as e projetos integrantes d o s instrum entos d e planejam ento;

m — o acom panham ento e av aliação d a e x ecu ção destes program as e

proje-IV — a v erificação e realização d o s aju stes necessários à c o n secu ção d o s ob­ je tiv o s e m etas p rev istas n o s program as e p ro jeto s d e q ue tratam o s in ciso s ante­

riores.

A rt. 10 — C o n stará d o s plan o s e program as g overnam entais a esp ecificação d o s ó rg ão s ou en tid ad es responsáveis pela sua execu ção .

S eção II

D a C o o rd en a çã o e da A rticu la çã o

A rt. 11 — A s açõ es d a A dm inistração F ederal e , esp ecialm en te, a e x ecu ção

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ...

d o s p la n o s e program as d e g o v e m o serão desen v o lv id as de m aneira articu lad a e co o rd en a d a, v isan d o à otim ização d o s seus recu rso s hum anos, fin an ceiro s e m ate­ riais.

P arág rafo d n ic o — O s ato s q u e instituírem o s p lan o s e program as d ev erão d e ­ fin ir a quem c ab e a co o rd en ação g e ra l, seto rial, regional e local.

A rt. 12 — O s assu n to s qu e im pliquem açõ e s d e do is ou m ais M inistérios, an ­ tes d e subm etidos ao P residente d a R ep ú b lica, serão previam ente c o o rd en ad o s em todos o s ó rg ão s e en tid ad e s en v o lv id o s, inclusive no q ue d iz resp e ito ao s aspectos adm inistrativos.

P arág rafo d n ic o - Q u an d o n ão h o u v e r a to qu e d efin a expressam ente a quem co m pete a co o rd en ação de q ue trata este artigo, a m esm a será atrib u ição do Mi­ nistro d e E stad o d o P lanejam ento.

A rt. 13 — Sem prejufzo d a p o sição h ierárq u ica, d o s v ín cu lo s de su bordinação e co n tro le e d as relaçõ es de o rien tação técn ica, consideram -se en tre si articulados todos o s ó rg ão s e en tid ad es d a A dm inistração F ed eral, para efeito de atu ação co n ju n ta , em co n so n ân c ia com seus fin s, v isando a elim in ar a disp ersão d e esfo r­ ço s e a d u p licid ad e d e ações.

§ l 9 — N os casos d e q ue trata e ste artig o , p o d erão se r d isp en sa d o s ato s c o n ­ sen su ais so len es, inclusive c o n v ên io s, c a d a vez qu e fo r p o ssív el ajustar-se a c o n ­ ju g a ç ã o de ativ id ad es e d e recu rso s p o r m eio d e com unicações sim ples ou sem e­ lh an tes às form ativas d o s co n trato s ep isto lares.

§ 2 - — A d isp e n sa d e term o de co n v ê n io n ão to m a rá prescindfvel publicação resum ida acerca do acordo no D iário O ficial da U nião.

A rt. 14 — O s ó rg ão s e en tid ad es q ue operam n a m esm a área g e o g rá fic a atu a­ rão d e form a articu lad a e co ordenada com o o b jetiv o d e a sse g u ra r a program ação e a ex ecu ção in teg rad a d o s serviços federais.

A rt. 15 — O s órgãos e en tid ad es fed e rais q ue ex erçam ativ id ad es assem elha­ das a d e se u s con g ên eres estad u ais e m u n icip ais, n a m esm a área geo g ráfica, b u s­ c a rã o com e les articu lar-se para e v ita r d isp ersão d e esfo rço s e de recursos.

Seção III

D a D escen tra liza çã o e da D escon cen tração

A rt. 16 - A d escen tralização e a d esco n cen tração têm p o r o b jetiv o asseg u rar m aio r ag ilid ad e às d ecisões e situ a r os serviços e as funções o m ais p róxim o p o s­ sível d o s cid ad ão s, d o s fato s, d as n ecessid ad es a a te n d e r o u problem as a resolver, de m odo a perm itir a p articipação d a p o p ulação na form ulação d a s p o líticas, no estab elecim en to d e p rio rid ad e e no c o n tro le das ações do g o v e m o .

A rt- 17 - A d escen tralização será p o sta em prá tic a n o s seguintes planos: I - d a A dm inistração F ederal D ireta p a ra a Indireta;

II — d a A dm inistração F ederal para a das unid ad es federadas; III — d a A dm inistração Federal p a ra a in iciativ a privada.

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A rt. 18 - A d esco n c en traç ão será p o sta em p rática n o s se g u in tes planos: I - d e n tro d o s níveis h ierárq u ico s d a A dm inistração F ederal;

II - d e n tro d as ativ id ad es en q u ad rad as n as áreas d e com petência d o s M inis­ térios;

III - d e n tro d e áre as g e o g ráfic as no territó rio nacional.

A rt. 19 - A U nião p o d erá atrib u ir a p restaç ão d e seus se rv iço s industriais ou com erciais:

I - a p a rticu lares, so b regim e de co n c e ssã o o u p erm issão , n o s term os reg u la­ d o s em lei, sem pre atrav és d e licitação;

II - A en tid ad es d e E stad o s, D istrito F ederal ou M unicípios, in d ep en d en te­ m ente d e licitação , m ediante a u to rização leg islativ a, q u e fix ará o s term os d o re la ­ cio n am en to en tre a U nião e a d e le g a tá ria, n o q ue tange ao m odo d e p restação do serv iço , rem uneração, fiscalização , rescisão e cad u cid ad e d a d elegação.

III - a en tid ad es d e su a A d m in istração In d ireta, ind ep en d en tem en te de licita­ ç ã o , q u an d o au to rizad a p o r lei, qu e fix ará os term os d o relacio n am en to en tre a A dm inistração D ireta e a e n tid ad e, no q ue tange ao m odo d e p resta ção d o serviço, rem u n eração e fiscalização.

A rt. 2 0 - E m c a d a ó rg ã o d a A d m in istração F ed eral o s serv iço s q ue com põem a e stru tu ra central d e d ireção devem p erm anecer liberados das ativ id ad es d e ex e­ cu ção e d a m era form alização de ato s adm inistrativos.

P arágrafo único — O disp o sto neste artig o ap lica-se, no q ue c o u b er, às enti­ dades d a A d m in istração Indireta.

A rt- 21 - R essalv ad o s o s c a so s d e m anifesta im p raticabilidade ou in co n v e­ n iê n c ia , a ex ec u ç ão d e program as fed erais de c a rá te r nitidam ente local d e v e rá ser d eleg ad a a ó rg ão s ou en tid ad es esta d u a is ou m unicipais incum bidos d e serv iço s correspondentes.

P arág rafo ú n ico — O s ó rg ã o s e en tid ad e s fed e rais resp o n sáv eis p elo s p ro g ra­ m as e x e rc e rã o o co n tro le e a fiscalização indispensáveis sobre a e x e cu ção local, co n d icio n an d o -se a liberação d o s recu rso s ao fiel cum prim ento d o s o b jetiv o s e m etas e stab elecid o s no instrum ento d e d elegação.

S eç ã o IV D o C on trole

A rt. 2 2 —0 c o n tro le d a s ativ id ad e s d a A d m in istração F ed eral será ex ercid o v isando a resguardar:

I - a e x e cu ção d o s program as e a o b serv ân cia d as norm as q ue governam a ativ id a d e esp e cífica d o ó rg ão ou en tid a d e co n tro lad o s;

II — a b oa ap licação d o s d in h eiro s p ú b lico s e a g u a rd a d o s b e n s e v alo res da U nião e de su a s entidades.

m - o resp e ito a o ex e rc íc io d o s d ire ito s in d iv id u a is e co letiv o s.

A rt. 23 — O s órgãos e en tid ad es d a A d m in istração Federal subm etem -se aos c o n tro les ex te rn o e interno.

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ...

§ 1- - O c o n tro le ex tern o , a c a rg o d o C o n g re sso N acio n al, será ex ercid o com o au x ílio do T rib u n al d e C o n tas d a U nião.

§ 2 - - O P o d e r E x ecu tiv o d isp o rá de sistem a de c o n tro le in tern o , integrado ao s d o s o u tro s P o d eres, a quem com pete:

a) a fiscalização co n tá b il, fin an ceira, o rçam en tária, o p eracio n al e patrim o­ nial;

b) a av aliação do cum prim ento d as m etas p rev istas nos p lan o s e program as so b resp o n sab ilid ad e d a A dm inistração F ederal, principalm ente no q u e se refere à com provação d e su a legalidade e a eficácia e e fic iên cia da g estão orçam entária, fin a n ceira e patrim onial;

c) o c o n tro le d as o p eraçõ es d e c ré d ito , av ais e g aran tias, d ire ito s e haveres d a A dm inistração Federal;

d) o ap o io à a ç ã o d o co n tro le ex tern o .

A rt. 2 4 - A A dm inistração F ed eral d e v e rá perse g u ir, em todos o s se u s n í­ veis, a interação com o s usu ário s de seus serv iço s e co m o s recep to res d e se u s be­ nefício s, v isando a m aio r efic iê n c ia n o seu c o n tro le p e la sociedade.

§ 19 _ O s ó rg ão s e en tid a d es prestad o res de serv iço s p ú b lico s, bem assim os co n v ên io s e aju stes d e tran sferên cia d e rec u rso s p a ra o u tro s n ív e is de g o v ern o ou p a ra instituições p riv ad as, d ev erã o c o n ta r com com itês d e clien tela ou com unitá­ rios.

§ 2 - - O s com itês a q u e se re fe re o parágrafo an te rio r ex e rc e rã o a s funções d e aco m panham ento e fiscalização d a ação g o v ern am en tal, fo rn ecen d o subsídios aos ó rg ão s d e c o n tro le d a A dm inistração F ederal.

§ 32 _ O briga-se a A dm inistração F ederal a respo nd er às solicitações de in­ form ações o riu n d a s d estes com itês.

§ 42 _ O s procedim entos p ara a criação e funcionam ento d o s com itês de clien tela e com unitários serão estab elec id o s em decreto.

A rt. 25 - S erão suprim idos o s co n tro les q ue se ev id en ciem com o puram ente form ais, o u cu jo cu sto seja su p erio r ao risco.

C A P ÍT U L O IV D a O rg a n iza çã o d o s S istem as

A rt. 2 6 - S erão org an iza d as so b a form a de sistem a as ativ id ad es d a m esm a natu reza, com uns a div erso s órgãos ou en tid ad es da A dm inistração F e d e ra l, desde q u e , a critério do P residente d a R e p ú b lica , d e v am ficar so b c o o rd en ação cen tral.

P arágrafo único - O s sistem as d e ativ id ad es-fin s serão in stitu íd o s p o r lei e os d e ativ id ad e s adm inistrativas p o r decreto.

A rt. 27 - O s sistem as serão integrados por: I - ó rg ão central;

II - ó rg ã o s seto riais, em c a d a M inistério o u ó rg ão equivalente;

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m - órgãos sec cio n a is, sob su p erv isão té cn ica d o seto rial d o resp ectiv o Mi­ n istério, n as a u tarq u ias e fund açõ es públicas.

P arág rafo único — C o n sid eran d o a n atureza e a co m p lex id ad e d as funções desem penhadas p e lo s M inistérios, au ta rq u ia s e fu n d açõ e s p ú b licas, bem assim a d isp ersão g e o g ráfic a d e suas açõ es, p o d erão se r criad o s órgãos su b seto riais ou subseccionais em su a s u n id ad es in te g ra n te s, su b o rd in ad o s a o setorial ou seccional respectivo.

A rt. 2 8 — O s ó rg ão s seto riais e seccio n a is in teg ran tes d e sistem as, bem assim o s su b seto riais e subseccionais su b o rd in ad o s a e ste s, são resp o n sáv eis p e la e x e c u ­ ção d a s a tiv id a d e s re sp e c tiv a s, so b su p e rv isão e o rie n tação técn icas de ó rg ã o c e n ­ tra l, sem p reju ízo d a su b o rd in ação h ierá rq u ica re g u la r e d o vfnculo de supervisão m inisterial.

§ l 2 - Ju n to a o ó rg ão cen tral d e c a d a sistem a fun cio n ará um C om itê d e C o ­ o rd en ação com posto p o r rep resen tan tes de todos o s órgãos seto riais in teg ran tes do sistem a, cu jo funcionam ento e com petência se rã o d efin id as em d ecreto .

§ 2 - - O ó rg ão cen tral será M inistério ou órgão d a P residência d a R ep ú b lica, p odendo se r atrib u íd a a fu n çã o d e c o o rd en ação d o sistem a a um a u n id ad e adm i­ n istrativ a in teg ran te d e su a estrutura.

A rt. 2 9 — 0 ó rg ão central d e sistem a atu ará n o sentido do p ro g ressiv o ap ri­ m oram ento d as ativ id ad es so b sua co o rd en ação , co n ju g an d o -as e a ju stan d o -as com base nas características co m u n s, sem p reju ízo d o s caso s d e tratam en to esp ecífico em fu n çã o d e co n d içõ es pecu liares e d e graus d e p rio rid ad e a aten d er.

A rt. 30 — Q u an d o se tra ta r d e co n ju g ação de ativ id ad e s q u e c o n stitu am esp é­ c ie d e outras tam bém org an izad as so b form a d e sistem a, as funções d e ó rg ão cen ­ tral d e am b o s o s sistem as se rã o a trib u íd as a um só M inistério ou ó rg ão d a P resi­ d ê n c ia d a R epública.

C A P ÍT U L O V D a S u p er v isã o M inisterial

A rt. 3 1 — 0 M inistro d e E stad o é resp o n sá v el p e la su p erv isão d o s ó rg ão s e en tid ad e s da A dm inistração F ederal en q u ad rad as n a sua área de com petência.

A rt. 32 — A su p erv isão m inisterial tem p o r o b jetiv o p rincipal: I — prom over a e x e c u ção d as fu n çõ es e program as d o G overno;

II — c o o rd e n a r e av a lia r a ação d o s ó rg ão s e en tid ad es su p erv isio n ad o s e harm onizar su a atu ação com a d o s dem ais M inistérios;

III — aco m p an h ar e fisc aliza r a ap licação e u tilização de d in h eiro s, v alo res e b e n s públicos;

IV — fo rn ece r ao ó rg ão co m p eten te do G o v ern o o s elem en to s necessário s à p resta ção d e c o n ta s do exercício financeiro;

V — tran sm itir a o T rib u n a l d e C o n ta s, sem p re ju ízo d a fiscalização d este, in­ form es re la tiv o s à adm inistração fin an ceira e p atrim onial d o s ó rg ão s do M inistério e d e suas e n tid a d es vinculadas;

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ...

VI - z e la r pela efic iê n c ia n a e x e c u ção d as fu n çõ es, p lan o s, program as, pro­ je to s e ativ id a d es sob resp o n sab ilid ad e d o s órgãos e en tid ad e s su p erv isio n ad o s.

A rt. 33 - N o q u e se re fe re à A dm inistração In d ireta, a sup erv isão m inisterial v isará a a sse g u ra r essencialm ente:

I - a realizaçã o d o s o b jetiv o s fixados n o s ato s d e co n stitu ição d a entidade; II - a harm o n ia com a política e o p lanejam ento d o g o v em o ;

III - a autonom ia adm inistrativa, operacional e fin an ceira d a en tid ad e. P arág rafo único - A sup erv isão será ex ercid a m ediante a d o ção d as seguintes m edidas, além d e o u tras e sta b ele cid as em regulam entos:

a) indicação o u nom eação p e lo M inistro de E stad o o u , se fo r o c a so , e leiç ão do s d irig en tes d a e n tid ad e, conform e su a n atu re za ju ríd ica;

b) d e sig n ação , p e lo M inistro d e E stad o , d o s rep re sen tan tes d o G o v e m o F e­ d eral n as assem bléias gerais e ó rg ão s d e adm inistração e co n tro le d a en tid ad e ;

c) receb im en to sistem ático de re lató rio s, b o letin s, b alan cetes, b alan ço s e in ­ form ações q u e perm itam ao M inistro d e E stado a co m p an h ar e a v a lia r as ativ id ad es d a en tid a d e e a e x e cu ç ão d o o rçam en to anual e d a pro g ram ação fin an ceira apro­ v a d a p e lo G o v em o ;

d ) ap ro v ação a n u al d a p ro p o sta d e o rçam en to e da program ação financeira d a e n tid ad e, no caso d e au tarq u ia e fundação pública;

e ) ap ro v ação d e co n tas, relató rio s e b a la n ç o s, diretam ente o u a trav és d o s re­ p resen tan tes m inisteriais n as assem bléias e ó rg ã o s d e adm inistração e co n tro le;

f) fix ação , em níveis co m patíveis com o s critério s d e o p e ra ç ã o econôm ica, d as d e sp esas d e adm inistração, esp ecialm en te d e p esso al, p u b licid ad e e relaçõ es públicas;

g ) realização d e au d ito ria e av aliação p e rió d ica d e rendim ento e p ro d u tiv id a­ de;

h) in terv en ção , p o r m otivo d e in teresse público.

A rt. 34 - A en tidade da A dm inistração In d ireta deverá e sta r h ab ilitad a a: I - p re sta r co n ta s de su a g estão , pela form a e n o s p razo s e stip u la d o s em cad a caso;

II — p re sta r a q u a lq u er m om ento, p o r interm édio d o M inistro d e E stad o su ­ p e rv iso r, a s inform ações solicitadas pelo C o n g resso N acional;

n i — e v id en c iar o s resu ltad o s p o sitiv o s ou n egativos d e se u s trab alh o s, indi­ c a n d o suas c a u sas e ju stific a n d o as m edidas p o sta s em prática.

T ÍT U L O II D a A d m in istra ç ã o D ireta

C A P ÍT U L O I D a s N o rm a s G era is

A rt. 35 — S erão criados p o r lei o s M inistérios e o s ó rg ão s su b o rd in ad o s d i­ retam ente ao P resid en te d a R epública.

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P arágrafo único - A lei d e criaçã o d o s órgãos d e q ue trata este artig o d isp o rá sobre:

I - a e stru tu ra b ásica respectiva;

II - a criaç ão de seus carg o s e fe tiv o s e em com issão;

III - a d e fin iç ão d e suas a trib u içõ es e resp o n sab ilid a d es, re sp eitad as a s áreas de com petência estab elecid as nesta lei.

A rt. 36 - A o P residente d a R ep ú b lica com pete d is p o r em decreto sobre: I - o d esdobram ento da e stru tu ra b ásica de cad a M inistério e d o s dem ais ór­ gãos cria d o s p o r lei;

II — a lo tação d o s resp ectiv o s ca rg o s efetiv o s e em com issão;

III — a criação de ó rg ão s de m issão e de órgãos co leg iad o s d e n atureza tem ­ porária.

P arágrafo ú n ico - O P residente d a R ep ú b lica poderá d e le g a r as atribuições m encionadas nos incisos I e II d este artig o ao s M inistros d e E stado, ao P rocura­ d or-G eral d a R epública ou ao A dvogado-G cra! d a U n ião , q ue o b e d e c e rão o s li­ m ites traçad o s nas respectivas deleg açõ es.

A rt. 37 - A s un id ad es ad m in istrativ as d o s M inistérios e a s d o s ó rg ão s da P residência d a R epública obed ecerão ao seg u in te desd o b ram en to hierárquico:

a) S ecretaria; b) S ubsecretaria; c ) D epartam ento:

d) D ivisão, C o o rd en ad o ria , G e rên cia, C en tro o u D elegacia; e ) S erv iço , A g ên cia ou Posto;

0 S eção , S eto r, G ru p o ou N úcleo.

§ 1- - Ficam o s M inistérios M ilitares, o M inistério d as R elações E x terio res e o s órgãos p o liciais, dad a a n atureza p ecu liar d e sua o rg an ização , au to rizad o s a ad o tar o u tra s denom inações para su a s unid ad es adm inistrativas.

§ 2- - O P o d e r E xecutivo b aix ará regulam ento d efin in d o o s c ritério s d e apli­ cação d e stes nfveis h ierárq u ico s, co n sid era n d o n atureza e co m plexidade d o trab a ­ lho a ser ex e cu ta d o pela unidade adm inistrativa.

A rt. 38 - A lém d a s un id ad es cu jas denom in açõ es e stã o e sta b elecid as no arti­ go an terio r, C o n selh o s, C om issões e o u tro s órgãos co leg iad o s p o d erão in teg rar a estru tu ra d o s M inistérios e d o s ó rg ã o s d a P residência da R epública.

P arágrafo único - C om petem aos órgãos co le g ia d o s a s funções de norm ali­ zação, d e lib e ra ç ão , fiscalização , c o n su lta, co o rd e n a ç ão , assessoram ento c form u­ lação de p o lític as seto riais qu e lhe forem d estin ad as no seu ato d e criação.

A rt. 39 - F ica ved ad a a c ria ç ã o d e u n id ad e s ad m in istrativ as, de q u alq u er n atu reza, ou a q u alq u e r títu lo , com finalidade ex c lu siv a de p resta r ap o io técnico ou a dm inistrativo a o s ó rg ão s d e q u e trata o artig o anterior.

§ 1- - O apoio previsto neste artigo dev e ser p restado com os recu rso s físi- co -fin an ceiro s do ó rg ão c u ja finalidade este ja m ais pró x im a d o s o b je tiv o s do cole- giado.

§ 2 - - O d isp o sto no parágrafo a n terio r n ão ex c lu i a faculdade d o co leg iad o

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ..,

dc so lic ita r assesso ria técn ica a o u tro s órgãos cu jas finalidades tenham relação com su a s co m petências.

A rt. 4 0 - P ara o s fins d esta lei, co nsideram -se órgãos co le g ia d o s d a A dm i­ nistração D ireta:

I - C o n selh o s: o s coleg iad o s interm inisteriais ou q ue incluem rep resen tan tes d a c o m u n id ad e, criad o s p o r lei c que integram a estru tu ra b ásica d o M inistério ou ó rg ão da P resid ên cia da R epública;

II - C om issões: o s co leg ia d o s intram inisteriais, criad o s p o r lei e q u e inte­ gram a e stru tu ra básica d o M inistério ou ó rg ão da P residência d a R epública.

P arágrafo único — O s órgãos co leg iad o s n ão integrantes d a estru tu ra b ásica p o d erão te r outras d enom inações.

A rt. 41 - É asseg u rad a a p articip ação d o s trab alh ad o res e em p reg ad o res nos co leg iad o s d o s ó rg ão s ou en tid ad es d a A dm inistração F ederal em q ue seus interes­ ses p ro fissio n ais ou prev id cn ciário s sejam o b jeto d c d iscu ssão e deliberação.

A rt. 4 2 - O s co leg ia d o s qu e contarem com a represen tação de g ru p o s, cate­ g orias ou seto res eco n ô m ico s, d iretam en te in teressados nos assu n to s d e sua com ­ p e tên cia, terão função exclusivam ente d e co n su lta, co o rd en ação e assessoram ento, sem pre q ue ãquela represen tação c o rresp o n d a um núm ero de v otos su p erio r a um terço d o total.

P arágrafo ú n ico - E xcetuam -se d o d isp o sto neste artig o o s ó rg ão s incum bi­ d o s d c litígios fiscais e o s legalm ente com petentes para e x e rc e r atrib u içõ es nor­ m ativas c d ccisó rias relacio n ad as com o s im postos de im portação e e x p o rta ção c m edidas cam biais correlatas.

A rt. 4 3 - C ad a M inistério ou ó rg ã o eq u iv alen te te rá a seg u in te e stru tu ra c o ­ mum:

I - G abinete;

II - C o n su lto ria Ju ríd ic a, salv o no M inistério d a F azenda; III - A uditoria;

IV - S ecretaria d e P lanejam ento c C o o rd en aç ão S etorial; V - S ecretaria dc A dm inistração c C o n tro le F inanceiro.

§ 1‘- - C om pete ao G abinete a ssistir o M inistro d e E stado cm su a representa­ ç ão política e so cial, c n carreg an d o -se do p rep aro c d esp ach o d e seu ex p ed ien te.

§ 2- - C om pete à C o n su lto ria Ju ríd ic a o assessoram ento ju ríd ic o ao M inistro d c E stado e a ex ecu ç ão , de acordo com a o rien tação do A d v o g ad o -G eral da U n ião , d a s ativ id ad e s q u e lhe forem con ferid as.

>5 3 - - Com pete à A uditoria a avaliação d o cum prim ento das m etas previstas nos plan o s e program as so b responsabilidade d o M inistério, principalm ente no q ue se refere à co m p ro v ação dc su a leg alidade e a efic ácia e eficiên cia d a g estão o r­ çam en tária, financeira e patrim onial, bem assim o a p o io à ação d o c o n tro le ex ter­ no.

§ 4- - C om pete à S ecretaria d e P lanejam ento e C o o rd en ação S eto rial a d ire­ ção e c o o rd en a ção d a s ativ id a d es de P lanejam ento S eto rial, de M odern ização A d­ m inistrativa, d e In form atização c dc Program ação O rçam en tária, bem assim o

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acom panham ento e a v aliação d e ex ecu ção d o s program as e p ro jeto s setoriais. § 5 - - C om pete à S ecretaria d e A dm inistração e C o n tro le F in an ceiro a d ire­ çã o , co o rd en ação e e x ecu ção d as ativ id ad es de R ecursos H um anos, d e S erviços G era is, d e C o n tro le F in an ceiro e d e C o n tab ilid ad e.

§ 6- - N o M inistério da F azen d a as ativ id ad e s da C o n su lto ria Ju ríd ic a serão ex ercid a s pela P ro cu rad o ria-G eral d a F azen d a N acional.

A rt. 4 4 — H averá em ca d a M inistério, salvo nos M ilitares, um V ice-M inistro d e E stado.

§ 1° _ o V ice-M inistro d e E stad o e x e rc e rá as atrib u içõ es q u e lhe forem d e ­ leg ad as p e lo M inistro d e E stado, além d e auxiliá-lo n a supervisão m inisterial.

§ 2 - - N os M inistérios M ilitares as funções do V ice-M inistro de E stad o se ­ rão ex ercid as pelo C h efe do E stad o -M aio r d a resp ectiv a A rm a.

A rt. 45 - A s ativ id ad es de assessoram ento té c n ic o , d e co m u n ic ação social, d e co o p eração técn ica internacional e de relacionam ento com o C o n g resso N acio­ nal p o d erão se r o rg an izad as so b a form a d e A ssesso rias do M inistro de E stado.

§ ie _ A s un id ad es de asse sso ria terão um C h efe d e A ssesso ria e assessores. § 2- - A s un id ad es de assesso ria serão ap o iad as p o r um único ó rg ã o de ap o io adm inistrativo.

A rt. 4 6 - C ad a M inistério M ilitar, além d a e stru tu ra com um estab elecid a nos artig o s an terio res, terá o s seguintes órgãos:

I - A lto C om ando; II - Estado-M aior;

III — C om an d o s R egionais.

C A P ÍT U L O II I)a P resid ên cia da R ep ú b lica

A rt. 47 - S ã o o s seguintes o s ó rg ão s integrantes d a P resid ên cia d a R epública e resp ectiv as áreas de com petência:

( . . . )

C A P ÍT U L O III D os M inistérios

A rt. 4 8 - S ão o s se g u in tes o s M inistérios e resp ectiv as áreas d e com petência: ( . . . )

C A P ÍT U L O IV D os Ó r g ã o s d e M issão

A rt. 49 — P o d erão s e r cria d o s ó rg ão s de m issão, d e n atu reza tem p o rária, para

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ...

a c x c c u ção d e p ro jeto s ou program as esp ec iais q u e, a crité rio d o P residente d a R epública, sejam co n sid e rad o s p rio ritário s ou em ergenciais.

P arág rafo único - O s órgãos de m issão terão prazo de ex istên cia fix ad o no próprio ato d e sua criação , ficando autom aticam ente ex tin to s ao térm ino d o m an­ d a to d o P resid en te d a R ep ú b lica q ue os criou.

A rt. 50 - O s ó rg ão s d e m issão serão regidos p o r norm as ad m in istrativ as, fi­ nan ceiras e de p essoal esp e cíficas, só lhes sen d o a p licáv el, em c a rá te r su p letiv o e no q u e fo r com patível com se u s fin s, a legislação referen te aos ó rg ã o s perm anen­ tes.

P arágrafo único - O q u ad ro d e p essoal d o s ó rg ão s de m issão será com posto p o r servidores req u isitad o s d a A dm inistração D ireta ou Indireta, v ed an d o -se-lh es a criação d e q u a d ro próprio.

A rt. 51 - O s ó rg ão s d e m issão, in d ependentem ente d e co m p o sição , estru tu ra e m odo de funcionam ento, poderão ficar subordinadas ao P residente d a R epública ou a M inistros d e E stado. T ÍT U L O III D a A d m in istra çã o In d ireta C A P ÍT U L O I D as N o r m a s G era is S eção I D a C ria çã o d e E n tid ad es

A rt. 52 — A criaçã o de en tid ad e d a A dm inistração Indireta será feita:

I - no caso d as au tarq u ias e fundações p ú b licas, em lei e sp e c ífic a, q ue d efi­ nirá su a fin alid ad e, estru tu ra , co m p etên cia, patrim ônio e c ria rá seus ca rg o s e fe ti­ vos e em com issão:

II — no c a so d a s em presas e sta ta is, em lei e sp e c ífic a, que d efin irá a fin alid a­ de da en tidade e o m ontante d a particip ação , d ireta ou indireta, d a U nião ou dc suas entidades.

P arág rafo único - O e statu to d a s au tarq u ias e d as fund açõ es púb licas será ap ro v ad o p o r decreto.

A rt. 5 3 - 0 p ro jeto d e lei p ro pondo a c riaçã o , fusão, in co rp o ração ou trans­ form ação de en tid ad e d a A dm inistração Indireta F ederal será p reced id o de estudos sobre a su a necessid ad e e análise de v iab ilid ad e técn ico -ad m in istrativ a d a en tid ad e.

A rt. 54 - D ependerá d e a u to rização esp ecífica do P residente d a R ep ú b lica a instalação d e q u a lq u er en tid a d e criad a m ediante lei.

A rt. 55 - A e x p lo raç ão d ireta dc atividade eco n ô m ica pelo E stado só será perm itida:

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I — nas h ip ó teses d e m o n opólio d a U n iã o , p re v istas no artig o 177 d a C o n sti­ tuição;

II — q u an d o n ecessária a o s im perativos d a se g u ran ça n acio n a l, assim e n te n ­ d id a a e x p lo ração de ativ id ad e em q u e e stiv e r e n v o lv id a a produção ou com ercia­ lização de b e n s e se rv iç o s estratég ico s in d isp en sáv eis à g a ra n tia d a so b eran ia na­ cional;

III — q u a n d o n ecessária a relev an te interesse co letiv o , caracterizad o por: a) s e r fundam ental para o d esen v o lv im en to ou bem e s ta r d a p o p u lação e e s­ ta r im provido ou insuficientem ente p rovido pela in iciativ a privada;

b) se r n ecessária p a ra fins de re g u lação d o m ercado d e b e n s e serv iço s e s­ senciais.

§ l 5 - A ex p lo ração de ativ id ad e eco n ô m ica p e lo E stad o será efetu ad a so ­ m ente a trav és de em presas estatais.

§ 2 - — S erão p riv atizad as o u ex tin tas as em p resas estatais q u an d o cessarem o s m otivos q ue levaram à sua criação.

A rt. 5 6 — A criação d e su b sid iárias só p o d e rá o c o rre r para em presas estatais e q u a n d o h o u v e r co rrelação entre seus fins e o s d a c o n tro lad o ra e d ep en d erá de p rév ia au to rização em lei específica.

P arágrafo único — A s su b sid iárias e stã o su jeitas ao regim e da p resen te lei, conform e su a m odalidade.

A rt. 57 — A p articip ação d a U nião ou de suas en tid ad es no ca p ital de em pre­ sa p riv ad a ou no patrim ônio d e q u a lq u e r a sso ciação , sociedade civil ou fundação p riv ad a, d ep en d erá d e au to rização leg islativ a específica.

§ l 2 - E x clu i-se do disp o sto neste artig o a p articipação d e em p resa estatal em so cie d ad es p articu lares no ex e rc íc io de o p ção legal para a p lic a r im posto em in vestim entos p a ra o d esenvolvim ento regional ou setorial.

§ 2 - — A su b scrição o u a q u isiç ão , p o r em p resa e sta ta l q ue atu e com o insti­ tuição fin an ceira, d e açõ es d e so ciedades p articu lares a títu lo d e fom ento a seu d e­ sen volvim ento, p o d erão se r auto rizad a s p o r lei g e n érica , q ue re g u lará a s c o n d i­ ç õ e s p a ra obtenção do b en efíc io , o m odo e prazo p a ra resg ate do capital p ú blico, os co n tro les a q u e estão su jeitas a s em presas b e n e ficiárias, bem assim a s sanções ap licáv eis a seus co n tro lad o re s e adm inistradores em caso de irreg u larid ad e na ap licação d o s recu rso s públicos.

S e ção II D o s D irigen tes

A rt. 58 — É ved ad a a d e sig n aç ão , para co m p o r o s ca rg o s d e d ireção d as enti­ dades d a A dm inistração In d ireta, de p esso as q u e, p o r crim e falim entar, co n tra a econom ia p o p u la r, o sistem a fin an ceiro ou a ad m in istração p ú b lica, forem im pedi­ d a s p o r lei esp e cia l, dem itidas de ca rg o s, funções ou em pregos p ú b lico s o u c o n ­ denadas p o r sen ten ça tran sitad a em ju lg a d o .

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ...

A rt. 59 - S ão d e v e res d o s d irig e n tes d a s en tid ad es d a A dm inistração In d ire­ ta , além d e o u tro s previstos na legislação específica:

I — adm in istrar o s em preendim entos e ativ id ad es d a en tid ad e exclusivam ente d en tro d as finalidades e o b jetiv o s d efin id o s no e statu to e n a lei q ue au to rizo u a sua criação;

II — cu m p rir e faze r cu m p rir o p lanejam ento anual e p lu rian u al d a en tid ad e, bem assim as m etas fixadas para c a d a ex erc ício , harm onizando-os com o p la n eja­ m ento g lo b al d a A dm inistração Federal;

III — z e lar p a ra q u e a s ev e n tu ais o p eraçõ es eco n ô m icas com en tid ad e co lig a­ d a, co n tro lad a ou co n tro la d o ra, o bservem c o n d içõ e s estritam ente co m u tativ a s, ou com p agam ento com pensatório adequado;

IV — z e lar pelo d esenvolvim ento, plena u tilização e o tim ização d o s recu rso s hum anos d a entidade;

V — z e lar pela p lena u tilização e o tim ização d o s recu rso s m ateriais d a enti­ dade;

V I — o p o r-se, p o r e sc rito ou fazen d o re g istra r em a ta, aos ato s ilegítim os da p esso a ju ríd ic a co n tro lad o ra q ue p rovoquem p reju ízo à entidade.

A rt. 60 - F ica v ed ad o ao s d irig en te s da A dm inistração Indireta: I — p ra ticar ato de liberalidade à c u sta d a entidade;

II — usar, em pro v eito pró p rio , d e so cied ad e em q ue tenha interesse, ou de te rceiro s, o p esso al, os b e n s, serv iço s ou créditos d a entidade;

ÜI — tom ar p o r em préstim o recu rso s ou b en s d a entidade;

IV — receb er d e terceiros q u a lq u er m odalidade de vantagem p esso al, direta ou in d ireta, em razão do ex ercício d a função;

V — u sar, em benefício próprio ou de outrem , com ou sem p reju ízo p a ra a en tid ad e , as opo rtu n id ad es com erciais d e q u e te n h a co n h ecim en to em ra zão do ex ercício d a função;

V I — om itir-se no ex ercício ou proteção d e d ire ito s da entidade;

V II — d e ix a r d e ap ro v eitar o p o rtu n id ad e s d e n egócio d e in teresse d a entida­ de, visan d o à obtenção d e v an tag en s, p a ra si ou p a ra outrem ;

V III - ad q u irir, para re v en d er com lucro, bem ou d ire ito qu e sabe necessário à e n tid a d e , ou q ue e sta tencione adquirir;

IX - in te rv ir em q u a lq u er o p eração em q ue tiv e r in teresse c o n flita n te com o d a e n tid ad e, bem assim na d eliberação q ue a resp eito tom arem o s dem ais adm inis­ tradores, cum prindo-lhe cien tific á-lo s d o seu im pedim ento e fa z e r co n sig n a r, em ata d e reu n ião , a n atureza e e x ten são do seu interesse;

X — c o n tra ta r com a en tid a d e q ue d irija o u com o u tro ó rg ão ou en tid a d e da A dm inistração F ederal, salv o quando o c o n trato o b ed ecer a cláusulas uniform es;

X I - e x e rc e r o u tro ca rg o , fu n ção ou em prego rem unerado n a A dm inistração D ireta ou Indireta, da U n ião , d o D istrito F ed e ral, de E stado ou M unicípio, ressal­ vados o s c a so s d e req u isição , previstos em lei, e d e acum ulação lícita;

X II - co ag ir ou aliciar su b o rd in ad o s com objetivos d e n atureza p artid ária, sindical ou religiosa.

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P arág rafo ú n ic o — O s d irig en tes respondem p eran te a en tid ad e p elas perd as e d an o s resu ltan te s d e ato s p raticad o s com infração ao disp o sto n este artig o , sem p reju ízo d as san çõ es adm inistrativas e p en ais aplicáveis.

CAPÍTULO II D a s A u tarq u ias

A rt. 61 — A u tarq u ia federal é a en tid ad e d o ta d a d e p erso n alid ad e ju ríd ic a de d ireito p ú b lico , com patrim ônio e receita próprios, criad a p o r lei para e x e c u ta r a ti­ vidades típ icas d a A dm inistração P ú b lica , q ue requeiram g estão ad m in istrativ a e fin a n ceira d escentralizada.

A rt. 6 2 — A s au tarquias g o zarã o d o s p riv ilég io s, reg alias e im unidades da A dm inistração D ireta.

A rt. 63 — A s reg ras q ue reg u lam a licitação , os co n trato s, o co n cu rso público e o regim e ju ríd ic o d o s servidores n a A dm inistração D ireta são integralm ente apli­ cáv eis a to d as as au tarq u ias, ved ad a q u alq u er excep cio n al idade.

C A P ÍT U L O III D a s F u n d a ç õ es P ú b licas

A rt. 6 4 — F undação p ú b lica é a e n tid ad e , c ria d a em d eco rrên cia de lei esp e­ c ífic a , sem fins lucrativos, com p erso n alid ad e ju ríd ic a d e d ireito p ú b lico , au to n o ­ mia adm in istrativ a e financeira, patrim ônio e receita p ró p rio s, tendo p o r finalidade d e se n v o lv e r ativ id ad e s assisten ciais, cu ltu rais, e d u cacio n ais, d e estu d o s e pesq u i­ sas, ou d e apoio às referid as fin alid ad es, q ue p o r necessid ad e o p eracio n al d e v e ser assim organizada.

P arágrafo ú n ico — A lém d o estab elecid o n este artig o a s fund açõ es u n iv ersitá­ rias g o zarão , ain d a, de autonom ia did ático -cien tífica.

A rt. 65 - A s fund açõ es púb licas não estã o su jeitas à s norm as ap licáv e is às fund açõ es p articulares, especialm ente no qu e tange à o rg an ização e ex tin ção , ap ro v ação m odificação e reg istro d o estatu to e fiscalização p e lo M inistério P ú b li­ co.

A rt. 6 6 — A plicam -se à s fund açõ es pú b licas a s norm as relativ as às autar­ quias.

C A P ÍT U L O IV D a s E m p re sa s E statais

A rt. 67 - E m presa e statal é a en tid ad e com p erso n alid ad e ju ríd ic a d e d ireito

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A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ..,

p riv ad o , su jeita às norm as de d ire ito p ú b lico c ab ív eis, estab elecid as em lei, criada por lei e sp e c ífic a, n a m odalidade d e em p resa p d b lica ou so c ied ad e d e econom ia m ista, para prestação de serviços p ú b lico s, in d u striais ou co m erciais, ou para ex­ plorar ativ id ad e eco nôm ica n o s term os d a C o n stitu ição e form ad a com e x c lu siv i­ dad e ou predom inância d e capital da U nião ou d e suas entidades.

A rt. 68 — A p esso a ju ríd ic a q u e c o n tro la , d ire ta ou in d iretam en te, a em presa estatal se obriga:

I — a u sa r seu p o d er d e c o n tro le com o fim de fa z e r a en tid ad e re a liz a r o seu o b jetiv o e o in teresse p ú b lico q ue ju stifico u a su a criação;

II — a resp eitar e a te n d e r o s d ire ito s d o s dem ais só cio s, com quem tem deve- res e responsabilidades.

§ 1 - — C o n sid era-se ab u so do p o d e r de co n tro le, os ato s qu e im pliquem : a) o rie n ta r a em p resa p a ra fim estran h o à su a fin alid ad e o u lev á-la a fav o re­ c e r o u tra en tid ad e integrante d a A dm inistração Pública;

b) prom over a liq u id ação , tran sfo rm ação , in co rp o ração , fusão ou c isã o d a em presa com o objetivo de obter, p a ra si ou p a ra outrem , vantagem indevida;

c) p ro m o v er alteração esta tu tá ria, em issão d e valores m obiliários ou adoção de p o líticas ou d ecisões q u e não resguardem o in teresse da em presa;

d ) e le g e r, nom ear ou in d icar ad m in istrad o r ou c o n selh eiro fiscal n o to ria­ m ente inapto, m oral ou tecnicam ente;

e ) c o a g ir adm inistrador, co n selh eiro fiscal ou em p reg ad o a p ra ticar a to ile­ gal;

0 co n tratar com a em presa, diretam ente o u a trav é s d e en tid a d e d a qual par­ ticip e, em co n d içõ es d e favorecim ento ou n ão equitativas;

g) d e ix a r de ap u ra r denúncia q u e ju stifiq u e fu n d ad a su sp eita d e irregularida­ de;

h) u tilizar em pregado da em p resa em ativ id a d es estran h as à su a finalidade. § 2 - — A pessoa ju ríd ic a co n tro lad o ra será o b rig ad a a re p a rar os d an o s que ca u sa r à em presa estatal p o r ato s p raticad o s com in fração ao d isp o sto neste artigo.

§ 35 - A ação para h av er a reparação cab e aos dem ais só cio s, em pro v eito pró p rio , ou a q u alq u er c id a d ã o , em benefício d a em presa.

A rt. 69 — A s em presas estatais estão sujeitas à o b rig ação de licitar, nos ter­ m os d e regulam entos p ró p rio s, q ue observarão:

1 — o s princípios b ásicos d a licitação;

II - regras idênticas à s ap licáv eis à A dm inistração D ireta, no q u e respeita ao s c aso s de disp en sa, in exigibilidade e v ed ação d e licitação , aos lim ites m áxim os de v a lo r fixados para a s d iv ersas m odalidades de licitação e ao s prazo s d e pu b lici­ dad e do edital ou do co n v ite e para in terp o sição e d ecisão d e recursos.

§ 1- — O s regulam entos a q u e se refere este artig o , ela b o ra d o s p elas em pre­ sas e statais, som ente terão eficácia ap ó s sua ap ro v ação pelo M inistro de E stado su p erv iso r e p u b licação no D iário O ficial da U nião.

§ 2 - — N a falta de regulam ento p ró p rio , a em p resa estatal o b serv ará, em sua in teg ralid ad e, as norm as d e licitação p ró p rias da A dm inistração D ireta.

(17)

A rt. 7 0 — A s em presas esta tais e stã o su jeitas à realização d e co n cu rso p ú b li­ co d e provas o u d e provas e títulos p a ra a c o n tratação d e seus em p reg ad o s, nos term os d e regulam entos próprios.

§ l 9 — O s regulam entos a q u e se refere e s te artig o , e lab o rad o s p elas em p re­ sas e stata is, som ente terã o efic ácia ap ó s sua ap rovação p e lo M inistro d e E stado su p erv iso r e p u b licação no D iário O ficial da U nião.

§ 2- — N a falta d e regulam ento p ró p rio , a em p resa estatal o b serv ará, em sua integralidade, as norm as de co n c u rso p ú b lico p ró p rias d a A dm inistração D ireta.

A rt. 71 — E d isp en sáv el o co n cu rso público:

I — na co n tratação ou d esig n aç ão para em p reg o de confiança;

II - na co n trataç ão , p o r tem po d eterm in ad o , para aten d er a necessid ad e tem ­ porária, assim en ten d id as as situ açõ es de urg ên cia, cu jo atendim ento n ão p ossa a g u ard ar o procedim ento do c o n cu rso , sob pena de com prom etim ento do interesse público;

III — na co n tratação de profissional d e n o tó ria esp ecia lização , inclusive e s­ tran g eiro , para ativ id ad es cien tíficas e técnicas;

IV — nas em presas estatais ex p lo rad o ras d e ativ id ad e eco n ô m ica, nos casos em q u e a ado ção de co n cu rso p ú b lico inviabilize o desen v o lv im en to de su a s ativi- dades-fins.

P arágrafo único - N as h ip ó tese s d o s in ciso s II, III e IV , o co n cu rso público d ev e rá ser su b stitu íd o p o r p ro cesso seletiv o , previsto no regulam ento p ró p rio , e o ato de d isp en sa d e co n cu rso será ob rig ato riam en te m otivado, so b pen a d e invali­ dade.

A rt. 72 — A d isp en sa d o s em pregados d as em presas estata is d ep en d erá de m otivação circu n stan ciad a , sem a qual o ato de d ispensa não ad q u irirá eficácia, salvo n a hip ó tese de em prego d e co n fian ça.

P arágrafo único — N o s c a so s de d isp en sa c o letiv a, a em p resa to m a rá p ú b li­ co s o s c ritério s e razõ es q ue a nortearam , e , n o s casos de d ispensa in d iv id u al, só procederá ap ó s apuração reg u lar asseg u rad o o d ireito d e defesa.

A rt. 73 — 0 afastam ento d e em pregados das em presas estatais para exercício na A dm inistração D ireta ou In d ire ta , inclusive d as unid ad es fed erad as, d ar-se-á ap e n as para ca rg o em com issão ou função de co n fia n ç a e far-se-á sem pre sem ôn u s para a en tid a d e d e orig em m ediante ressarcim ento d as d e sp esas pelo ó rg ã o ou en tid ad e requisitante.

§ 1- — Para o s órgãos d a P residência d a R ep ú b lica a s req u isiçõ es podem ser feitas p a ra q u a isq u e r ca rg o s ou fu n çõ es, sem pre sem ô n u s para a en tid a d e d e ori­ gem .

§ 2 - — O s em pregados req u isitad o s n a form a d este artig o e d o p arág rafo an­ te rio r m anterão todos os d ireito s e vantagens q ue possuiam na en tid ad e d e origem .

S eção I

D a s E m p re sa s P ú b licas

A rt. 7 4 — E m presa p ú b lica é a em p resa estatal d e ca p ital ex c lu siv o ou p re ­

(18)

A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ..,

dom inantem ente d a U nião sobre rem anescente de capital p ertencente a E stados, D istrito F ederal, M unicípios ou a en tid ad es p ú b licas, p o d en d o a d o ta r as seg u in tes form as:

I — sociedade anônim a;

II - so cied ad e com ercial p o r co tas de responsabilidade lim itada.

A rt. 75 — A s em presas púb licas p u b licarão no D iário O ficial da U nião: I - as dem onstrações financeiras anuais;

II - a s atas d e assem bléia g eral ou as a lteraçõ es co n tratu ais, conform e o

ca-S eção II

D a s S o cied a d es d e E co n o m ia M ista

A rt. 7 6 — S o ciedade d e econom ia m ista é a em p resa estatal co n stitu íd a so b a form a d c sociedade anônim a cu jo capital votante seja predom inantem ente da U nião ou de suas entidades.

A rt. 77 — A s so ciedades de econom ia m ista terão o b rig ato riam en te C o n selh o d e A d m inistração, asseg u ran d o à m inoria o d ireito de eleg er um d o s co n selh eiro s, se m aio r núm ero não lhe c o u b e r pelo processo de voto m últiplo.

TÍTULO IV

D a s D isp o siçõ es G era is e T ran sitórias

A rt. 78 - O s litígios adm inistrativos en tre ó rg ão dc determ in ad o M inistério e en tid ad e federal ou entre en tid ad es fed erais serão dirim idos p o r d ecisão d o M inis­ tro de E stad o , q u e r o rig in á ria, q u e r em grau de reco n sid eração , se lhe c o u b e r a sup erv isão sobre am bos os litigantes e , cm caso c o n trário , pelo P resid en te da R e­ pública.

P arágrafo ú n ic o — O s litígios de q ue trata este artig o só p o d erão se r subm eti­ d o s ao P o d er Ju d iciário ap ó s a decisão adm inistrativa definitiva.

Art. 7 9 — 0 P residente d a R ep ú b lica, p o r m otivo d e relev an te in teresse pú­ b lic o , poderá av o car e d ec id ir q u alq u er assunto na esfera da A dm inistração F ede­ ral.

A rt. 80 — 0 P residente d a R ep ú b lica p o d erá p ro v er até 2 (d o is) c a rg o s de M inistro de E stado E xtraordinário para o desem p en h o de en c arg o s tem p o rário s de n atureza relevante.

P arágrafo único — Q uando se fizer n ecessária a criaçã o de u n id ad e adm inis­ trativ a para ap o io à s ações de M inistro d e E stado E xtrao rd in ário , esta u nidade será sem pre um ó rg ão d e m issão.

(19)

A rt. 81 — F ic a vedada a c ria ç ã o d e ó rg ão s ou en tid ad es cu jas com petências se superponham às d o s existentes.

P arágrafo único — O d isp o sto n este artigo ap lica-se, tam bém , à a trib u ição de n o v as co m p etên cias a ó rg ão s e en tid ad es j á criados.

A rt. 82 — A U nião som ente é perm itido c ria r ou m an ter en tid a d es conform e as m odalidades p rev istas nesta lei.

P arágrafo Cínico — É ved ad a a criação de ó rg ão autônom o.

A rt. 83 — Fica ved ad a a locação, aq u isição ou construção d e p réd io para instalação ou am p liação d e ó rg ã o , a u tarq u ia o u fu n d ação p ú b lica federal, na m es­ m a lo calid ad e, quando fo r com provada a ex istên cia d e esp aç o físico d isp o n ív el em prédio o cu p ad o p o r o u tro ó rg ã o , a u tarq u ia ou fundação p ú b lica federal.

P arág rafo único — O s ó rg ão s, au tarq u ias e fundações p ú b licas federais não poderão recusai' a c e ssão d e esp aç o físico d isp o n ív el em p réd io q ue o cu p arem para instalação ou am pliação, na m esm a lo calid ad e, d e o u tro ó rgão, a u tarq u ia ou fun­ d ação pública federal.

A rt. 84 — Em d eco rrên cia d o d isp o sto n esta lei, fica o P o d e r E xecu tiv o a u to ­ rizado a:

I — fa z e r a s ad ap taçõ es necessárias n as estru tu ras b ásicas d o s M inistérios e órgãos da P resid ên cia da R epública, n a o rganização d o s sistem as ex isten tes e n o s ó rg ão s colegiados;

II — prom over a m ovim entação d o s serv id o res d o s ó rg ã o s, au tarq u ias e fun­ d aç õ es públicas.

P arág rafo único — A au to rização d e q ue trata este artig o n ão p o d e rá im plicar aum ento d e despesa.

A rt. 85 — 0 P o d er E xecu tiv o realizará estu d o s visan d o a ela b o ra ç ão d e p ro ­ je to de lei de reo rg an ização d a A dm inistração F ederal, objetivando:

I — a elim inação d e sup erp o sição d e co m p etên cias ex isten tes en tre ó rg ão s e entid ad es;

II — a a d eq u ação d a p ersonalidade jurídica d as en tid ad es às categ o rias c o n s­ tantes d esta lei ou sua ex tin ção com abso rção de suas co m p etên cias p e la A dm i­ nistração D ireta;

III — a indicação d a p riv atização ou ex tin çã o d e en tid ad es d a A dm inistração Indireta;

IV - a ex tin ção ou tran sfo rm ação d o s ó rg ão s autônom os em ó rg ão ou en ti­ d ad e , conform e o caso;

V — a a d eq u aç ão d a s v in cu laçõ e s d as e n tid a d es da A dm inistração Indireta. P arág rafo único — O p ro jeto d e lei a q ue se refere este artig o d ev erá se r en ­ cam inhado ao C o n g resso N acional no p razo d e 180 (cento e o iten ta ) d ias, a co n tar da v igência d a presen te lei.

A rt. 86 - Ficam tran sfo rm ad o s o s ca rg o s d e S ecretário -G eral d e M inistério, salv o d o s M ilitares, em V ice-M inistro de E stado.

A rt. 87 — Ficam cria d o s o s seg u in tes ca rg o s, c ó d ig o L T -D A S -1 0 1 .5, em c a­ d a M inistério ou órgão equivalente:

(20)

A N T E P R O JE T O D E L E I O R G Â N IC A ...

I — S ecretá rio d e P lanejam ento e C o o rd en ação S etorial; II - S ecretário de A dm inistração e C o n tro le Financeiro; III - C h efe da A uditoria.

P arágrafo único — Ficam autom aticam ente ex tin to s o s ca rg o s em com issão e a s fun çõ es d e co n fian ça e de dire ção e assessoram ento su p erio r c u ja s atribuições se sobreponham às d o s c a rg o s c riad o s n este artigo.

A rt. 88 — Ficam ex tin to s o s seg u in tes cargos: I - S ecretário -G eral d o s M inistérios M ilitares; II - S ecretário -G eral A djunto de M inistério.

A rt. 8 9 - 0 P o d er E xecu tiv o prom overá, p ro g ressiv am en te, no prazo de 10 (dez) a n o s, a c o n ta r da v igência d esta lei:

I - a retirad a d a U nião do do m ín io eco n ô m ico , ressalv ad o s o s c a so s p rev is­ to s n a C o n stitu ição e nesta lei;

II — a ex tin ção da p articip ação da U nião e de en tid ad es federais no patrim ô­ nio de en tid ad es civis.

P arág rafo ú n ico — A s m etas e prio rid ad es p a ra a co n secu ção d o disposto neste artig o serão estab elecid as nos instrum entos de planejam ento d e qu e trata o art. 8 - d esta lei.

A rt. 9 0 — E sta lei e n tra em v ig o r na d a ta d e su a p u b licação , rev o g ad o s o D e­ creto -L ei n- 2 0 0 , de 25 d c fevereiro de 1967, e as dem ais d isp o siçõ es em co n trá­ rio.

Referências

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