• Nenhum resultado encontrado

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E INTERPRETATIVA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E INTERPRETATIVA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E INTERPRETATIVA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA

•ch 6 r•-1 .

—071 CI) "CI • Cr

crJ

■■■ 10,9 f=1

6.=

00 >

• 03 ■■■..■ >. --=‘-'4

• <4 <

(1 2 z

< Ex.

I UF SC B SCCSO C CSO C

■..s .04 (.)

• z •pip

(2)

FERNANDA ALVES

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E INTERPRETATIVA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Monografia apresentada ao Curso de

Especialização em Radiologia da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do titulo de Especialista em Radiologia.

Orientador: ProP Inds Vilain.

(3)

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE TÉCNICA E INTERPRETATIVA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Esta monografia foi julgada adequada para obtenção do titulo de especialista em Radiologia e aprovada em sua forma final pelo curso de especialização em Radiologia.

FLORIANÓPOLIS, 21 DE JUNHO DE 2002

Prof' Inês Vilain

Presidente

Prof. Dr. José Ed' Rosa Membro

(4)

AGRADECIMENTOS

(5)

pode ser sempre simplificado ao ponto de ser compreensível por todas as pessoas. É ai então que a Arte atinge a sua forma mais sublime.

(6)

ALVES, FERNANDA. AVALIAÇA0 DA QUALIDADE TÉCNICA E INTERPRETATIVA

DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA. 2002. 28f. Monografia(Especialização em Radiologia)-curso de Especialização em Radiologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

RESUMO

A presente pesquisa, através de uma revisão bibliográfica, procurou oferecer informações

importantes sobre a radiografia panorâmica e sua qualidade técnica e interpretativa, pois é m

tema muito discutido entre os profissionais de odontologia. 0 uso desta radiografia é mantida por dentista para vários tratamentos odontológicos. Neste trabalho, foram levantados erros na

realização da radiografia panorâmica, enfocando principalmente a qualidade técnica e

interpretativa de tal. Esta técnica apresenta detalhe inferior se for comparada com as técnicas

intrabucais, mas apresenta muitos valores positivos dentro da odontologia. Inclui-se as facilidades em seu manuseio, redução de radiação, comodidade para o paciente e completa reprodução

dentária.

(7)

curso de Especialização em Radiologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

ABSTRACT

To present research, through a bibliographical revision, it tries to offer important information about the panoramic x-ray and its technical and interpretative quality. A theme very discussed among the dentistry professionals. The use of this x-ray is maintained by dentist for several dentistry treatments. In this work, they will be lifted up mistakes in the accomplishment of the panoramic x-ray, focusing mainly the technical and interpretative quality of such. Besides offering means in its handling, this technique also presents inferior detail if it be compared with the intra-buccal technique. The use of the panoramic x-ray, presents many positive values inside of the dentistry, where there is radiation reduction, comfort for the patient and it completes dental reproduction.

(8)

sunk

mo

RESUMO ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO 08

2 PROPOSIÇÃO 10

3 REVISÃO DA LITERATURA 11

3.1 Conceito e Evolução 1 1

3.2 Vantagens e desvantagens 12

3.3 Indicação das radiografias panorâmicas 14

3.4 Imagens fantasmas 17

3.5 Erros na execução das radiografias panorâmicas 18

3.5.1 Erros de posicionamento 19

3.5.2 Erros técnicos 23

4 DISCUSSÃO 25

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 27

(9)

1 INTRODUÇÃO

A qualidade ideal, tanto técnica quanto intetpretativa de suas radiografias é o que todos os profissionais almejam encontrar ao encaminhar seus pacientes as clinicas de radiologia odontológica. Porém, esse resultado nem sempre é alcançado deixando a desejar em vários aspectos como encaminhamento de radiografias sem o padrão técnico ideal, com erros provenientes das limitações ou do mau posicionamento do paciente.

A radiografia panorâmica tem se difundido cada vez mais pelas inúmeras vantagens que ofere-cem quando comparadas ao exame radiográfico intrabucal periapical (FREITAS, 2000).

Esse tipo de radiografia, de acordo com o aparelho usado na sua obtenção, divide-se em dois procedimentos: o estático e o dinâmico. Os procedimentos estáticos, também chamados não-tomográficos, são os menos utilizados, devido a maior distorção e ampliação da imagem apresentada e também devido às grandes doses de raios X a que são submetidos os órgãos importantes, como por exemplo, a tireóide, a hipófise e glândulas salivares maiores (ALVARES; TAVANO, 1998).

Estes ainda afirmam que, desde o advento da radiografia panorâmica inúmeros foram os aparelhos colocados no mercado, uns mais sofisticados que outros, por diferentes fabricantes, porém todos eles baseados em princípios mais ou menos semelhantes. Atualmente, apesar das pequenas falhas do equipamento, do alto preço, e de algumas limitações, os aparelhos panorâmicos encontram-se corno parte integrante do arsenal dos radiologistas.

Na procura de eficiência, qualidade com comodidade e praticidade é necessário frisar que se radiografias distorcidas por erros técnicos e consequentemente mal interpretadas forem encaminhadas pelas clinicas de radiologia, tanto o profissional que atuará quanto a própria saúde de seu paciente estarão em risco.

Com esta preocupação RAZMUS e VAN DIS (1993), tem avaliado a qualidade das radiografias

(10)

9

importância a competência das clinicas na obtenção e interpretação dessas imagens. A qualidade da radiografia panorâmica tomada na pratica privada foi avaliada por Brezden e Brooks, nesta avaliação os autores determinaram que somente uma das quinhentas radiografias panorâmicas

avaliadas não tinham erros técnicos

A Pantomografia traz como característica inerente um resultado radiográfico com excessiva sobreposição de imagens radiográficas obtidas de diferentes graus de detalhes, o que exige cuidadoso exame das radiografias obtidas para uma perfeita interpretação. Sendo assim, levanta-se a levanta-seguinte questão: Qual o ideal na qualidade técnica e interpretativa da radiografia

(11)

2 PROPOSIÇÃO

Este estudo objetiva avaliar a qualidade técnica e interpretativa da radiografia panorâmica, bem como identificar os erros mais freqüentes ocorridos na sua execução e interpretação. Pretende

(12)

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Conceito e Evolução

A radiografia panorâmica possibilita, ao mesmo tempo como único procedimento de imagem, a completa reprodução dos dentes e do maxilar, com inclusão da articulação têmporo-mandibular.

Este método de exame comprovado pela prática de radiação reduzida e confortável para o

paciente é nitidamente superior nestes quisitos ao periapical, já que este apresenta uma

representação dentária incompleta e é muito mais trabalhoso. (PASLER; VISSER, 1991).

A radiografia panorâmica é uma espécie de técnica radiográfica, que permite a visualização de toda a regido maxilomandibular, com uma ou no máximo duas exposições. Blackman, em 1960,

modificando a proposição de Walter Ott, que tentou, sem sucesso, fabricar um tubo de raio x

especial de tal maneira que o antido situado em uma extremidade do tubo fosse colocado no interior da boca do paciente, conseguindo construir um aparelho panorâmico não-tomográfico,

que foi lançado no comércio com o nome de PANAGRAPH. A partir de então, outros aparelhos foram lançados no mercado, usando o mesmo principio: PANORAMIX e STATUS X.(

ALVARES; TAVAN0,1998).

FREITAS; CESTARI, 1992 afirmaram que Yrjo V. Paatero desenvolveu em 1949, a

(13)

Numata, no Japão, apresentando, em 1933, um método com a fonte de raio X colocada

externamente. No sistema apresentado, o filme era colocado intra-oralmente, curvado na porção

lingual dos dentes, e a fonte de radiação X, externamente, com um estreito feixe com colimação

em fenda, que girava ao redor dos maxilares, com a cabeça do paciente estática.

Em 1950, Paatero usou pela primeira vez o termo pantomografia, união e contração das palavras

panorâmica(visdo global) e tomografia, uma técnica radiográfica para radiografias de faixas (camadas) de tecido em profundidade, sem a interferência de tecidos em profundidade acima e abaixo daquele nível escolhido.

A tomografia é um método radiográfico que permite obter imagens de partes de um objeto, cortes livres de estruturas sobrepostas. Ela proporciona uma imagem distinta de uma selecionada faixa de um objeto, enquanto as estruturas vizinhas são borradas propositalmente. Esse efeito é obtido com um mecanismo que movimenta o tubo de raio X e o filme simultaneamente em direções

opostas.

Nesse mesmo ano, juntamente com Nelson e Kumpulla, Paatero desenvolve um protótipo do método pantomogrifico, o qual foi classificado como um sistema panorâmico rotacional

concêntrico ou de eixo simples.

De acordo com Freitas; Rosa; Souza, 2000 existem tits princípios básicos na Pantomografia: 0

giro da fonte de raios x e filme ao redor da cabeça do paciente; giro do paciente entre a fonte de

raios x e o filme e a colocação da fonte de raios x no interior da cavidade bucal do paciente;

podendo ainda dividir os procedimentos em estáticos e dinâmicos.

3.2 Vantagens e desvantagens da radiografia panorâmica

Schiff et al.(1986) afirmaram que a radiografia panorâmica têm inúmeras vantagens. Nestas as imagens incluem a maior parte da mandíbula e maxila, assim como estruturas circunvizinhas, como a cavidade maxilar, fossa nasal, junta temporo-mandibular, processo estilóide, osso ióide e espaços aéreos faringeanos.

(14)

13

e fácil, com o ciclo de rotação entre 14 e 22 s, pode ser obtida em pacientes que não podem abrir

a boca.

Os autores, incluem ainda as seguintes vantagens da radiografia panorâmica:

a) melhor cobertura de todo arco dental e estruturas associadas; b) produção de relativa distorção das estruturas anatômicas; c) dose de radiação significadamente reduzida para o paciente; d) simplicidade e rapidez de procedimento;

e) reduzida superposição de estruturas anatômicas; f) procedimento com o mínimo controle de infecção;

g) possibilidade de detecção de caries, doença periodontal e recentes mudanças periapicais associadas a polpa com melhor confiabilidade no prognóstico de doença.

Como desvantagens, Freitas e Cestari (1992) destacam menor detalhe, devido ao uso de écrans, e

a maior distância objeto do filme, quando comparadas as técnicas intrabucais.

Estes dados são ratificados por Updegrave (1966), sobre a ocorrência de distorções devido A

distância foco — filme fixa, acrescentando ainda a distância objeto filme variável por causa de

mandíbulas e dentes de tamanhos diferentes, a disposição dos dentes nos arcos dentários e a assimetria da maxila e mandíbula, e o feixe útil que é dirigido angulado em relação ao filme, contrariando o principio de formação de imagens, que preconiza ângulo reto.

De acordo com Alvares e Tavano (1998) são inúmeras as vantagens decorrentes da utilização

(15)

limitações de abertura de boca (trismo) e tem seu serviço facilitado quando explica ao seu paciente os procedimentos a serem executados.

Como desvantagens, apresentaram a idéia de que, nesse tipo de radiografia, a falta de detalhe, ou seja, a ma- definição de certas estruturas, a ligeira distorção e ampliação.

3.3 Indicação das radiografias panorâmicas

Capelli et al. (1991) enfatizaram as seguintes situações para avaliação nas radiografias

panorâmicas:

a) na pesquisa de caries: nas radiografias panorâmicas, a direção da fonte do raio X não é

ajustável em relação ao dentes, podendo uma area proximal se sobrepor a do dente adjacente e impedir a visualização da regido. Os autores ainda afirmaram haver falta de definição e aumento do tamanho real;

b) em periodontia: para diagnóstico periodontal, as radiografias panorâmicas não são indicadas devido à distorção causada pelo ângulo de projeção e pouca definição, não permitindo a fácil visualização de estruturas menores como ligamento periodontal, lâmina dura, crista óssea e cálculos salivares;

c) em patologia e cirurgia: nesse caso, afirmaram que a configuração geral da região bucodentdria oferecida por uma radiografia panorâmica permite visualizar lesões dentais e apicais, dentes impactados não erupcionados ou supranumerários,

fragmentos apicais, cistos dentários, grau de reabsorção óssea, tumores malignos e

(16)

15

d) na investigação de lesões periapicais: ressalta Capelli et al. (1991) que o alto contraste inerente aos filmes usados em radiografias panorâmicas e a falta de precisão da

imagem resultante são fatores que dão maior possibilidade de detecção de lesões pequenas;

e) em prótese: inclinação axial dos dentes que serão receptores potenciais de prótese fixa ou removível; características ósseas (denso ou poroso), do rebordo alveolar (irregular ou agudo), dos ossos maxilar e mandibular (altura) e do foramen mentoniano em pacientes desdentados, são importantes informações da radiografia panorâmica.

f) em pediatria: a radiografia panorâmica por ser uma tomada extra-oral, é melhor aceita

pelas crianças, sendo possível observar a posição dos germes dos dentes permanentes,

presença de mesiodens, agenesias, dentes supranumerários ou odontóides que poderiam

não aparecer em um exame periapical;

g) em ortodontia: avaliações regulares sobre o crescimento, processos de erupção e de

reabsorção, estado dos germes dos terceiros molares permanentes, alterações de peças

dentárias e abertura e fechamento de espaço entre dentes adjacentes. 0 fato de precisar comparar um mesmo objeto em várias posições, faz com que a panorâmica seja a radiografia ideal.

Alvares e Tavano (1998) também enfatizaram que as radiografias panorâmicas proporcionam subsídios adequados para a maioria dos procedimentos de cirurgia bucal, avaliação do progresso de tratamentos ortodõnticos, informações sobre crescimento e desenvolvimento em crianças e nos levantamentos gerais da saúde bucal de uma população. Cada especialidade, de acordo com as exigências diagnósticas, demanda diferentes características de um exame radiogrifico. Estes afirmaram que o valor de qualquer técnica radiográfica & julgado pela quantidade e validade de

informações que podem ser obtidas nela.

(17)

a) planejamento de cirurgia oral (95%);

b) trauma facial (90%);

c) doença periodontal (87,8%); d) dentição muito restaurada (84,2%);

e) primeiro atendimento ao paciente (79%).

Por outro lado, outros fatores influenciaram a maioria dos dentistas a no realizar a radiografia panorâmica, dentre estes:

a) paciente grávida (91,1%);

b) fobia a raio x (69,8%);

c) higiene oral boa (36,8%);

d) poucas restaurações (35,4%).

A maioria dos cirurgiões dentistas também expressaram nesta pesquisa, que a imagem da radiografia panorâmica era pior que as radiografias intra-orais para diagnóstico de caries e que tinham similar ou pior valor para identificação de cálculo dental e diagnóstico de lesões inflamatórias periapicais, entre outras, mostrando que apesar de terem conhecimento das

limitações da radiografia panorâmica, estas estas não estão sendo fator impeditivo para sua

indicação.

Mesmo sendo a doença periodontal o fator que influenciou 87.8% dos dentistas a utilizarem as

radiografias panorâmicas, tendo a aparente vantagem de demonstrar o nível ósseo através da

dentição, na prática a imagem sofre uma sobreposição de pontos de contato provocando um obscurecimento a crista óssea, juntamente com a superposição de sombras anatômicas fantasmas, resultando em nitidez reduzida quando comparada com radiografias intra-orais.

(18)

17

Contudo, pautas atuais em radiologia para o controle de dentições muito restauradas não

menciona o uso de radiografias panorâmicas, só recomendando filmes intra-orais.

importante ressaltar ainda entre as indicações, a ocorrência de fatos em que precisando

comparar um mesmo objeto em várias posições, torna-se a panorâmica a radiografia ideal.

3.4 Imagens fantasmas

De acordo com Monsour e Mendoza (1990), uma das características das radiografias panorâmicas é a formação de imagens "fantasmas" (sombras invertidas, imagens secundarias...). As imagens fantasmas apresentam as seguintes características:

a) mesma morfologia que suas contrapartes reais;

b) são mais borradas que o real;

c) em relação ao lado em que está o objeto elas aparecem no lado oposto; d) aparecem na radiografia acima do local do objeto real;

e) o componente vertical dessa imagem é mais borrado que o componente horizontal; O o componente vertical da imagem fantasma é sempre maior que o objeto real,

considerando que o componente horizontal pode ou não ser magnificado.

VVhaites (1996) enfatizou que as imagens fantasmas mais importantes incluem a coluna vertebral,

o corpo, ângulo e ramo de mandíbula, e o palato.

Segundo Langland e Langlais (1997) essa imagem fantasma é formada quando o objeto é

localizado entre a fonte de raio x e o centro de formação da imagem. Anatomicarnente, o objeto

está atrás do centro de rotação.

(19)

aparece como uma radiopacidade mais larga no lado oposto e mais alta na radiografia que a forma do brinco real, além disso, a imagem pode aparecer magnificada

3.5 Erros na execução das radiografias panorâmicas

De acordo com Schiff et.al. (1986) uma radiografia de diagnóstico, seja qual for a técnica utilizada, precisa apresentar definição, contraste, distorção minima da imagem das estruturas

anatômicas, radiopacidade correta, demonstrando a densidade dos tecidos radiografados, e cobertura total da região analisada.

Com certeza, ocorrem erros comuns interferindo na qualidade das radiografias panorâmicas.

Apesar de as radiografias panorâmicas darem boa cobertura anatômica, são encontradas falhas na

definição da imagem quando comparadas com filmes intra-orais. 0 preparo da radiografia panorâmica com ótima qualidade e interpretação, necessita de uma boa preparação técnica, bem

como consciência da responsabilidade e uma técnica de trabalho meticulosa e plena de autocrítica.

Os autores verificaram que nas radiografias panorâmicas os erros de posicionamento dos pacientes são mais comuns que erros técnicos (88,1% e 11,9%, respectivamente).

Para evitar erros nas radiografias, forçando repetições, deve-se ficar atento aos seguintes itens: a) a solicitação clinica decide qual a técnica de radiografia deve ser usada;

b) ante a posição do paciente, observar se há objetos que possam causar sombras no

trajeto das radiações;

c) proteger com o avental de proteção A frente e As costas do paciente; d) explicar como deve ser o comportamento do paciente durante a exposição;

e) antes do posicionamento, o programa e os dados de exposição correspondentes A

solicitação clinica e A constituição do paciente devem ter sido registrados no aparelho;

1) a posição correspondente A solicitação deve ser cumprida passo a passo,

(20)

19

Pasler e Visser (1991) afirmaram que radiografias feitas sem planejamento e sob pressão de tempo só podem ter qualidade aceitável por acaso. Os autores citaram os seguintes erros que podem vir a diminuir a qualidade das ortopantomografias:

a) brincos e piercing; b) colares e similares;

c) superexposição de raios x pelo meio de contraste negativo (AR);

d) ausência da lingua pressionada no palato; e) superexposição em edentados;

f) posição incorreta da cabeça no cefalostato;

g) dentes anteriores em posição atras da camada; h) posicionamento assimétrico;

i) movimentação da cabeça ou mandíbula do paciente.

Nas radiografias panorâmicas, falhas como filme não iniciando no ponto de partida, travamento

de chassi, papel ou gaze entre o filme e o écran intensificador, filme dobrado ou amassado dentro do chassi, eletricidade estática, exposição incorreta, índice de perfil errado no mordedor, mau posicionamento do avental de chumbo, são classificados como erros técnicos (CAPELLI et al.,

1991).

Também para Freitas E Cestari (1992) o fator critico na possibilidade de erros está no posicionamento do paciente, sendo controlado pelo operador.

LANGLAND e LANGLAIS (1997) afirmam que o valor das radiografias panorâmicas é reduzido

quando os filmes são pobres em qualidade de diagnóstico, e isto não é um resultado de limitação

do equipamento e sim a apresentação de erros cometidos pelo operador no momento de posicionar os pacientes e manusear o filme.

(21)

Schiff et al. (1986) colocaram os seguintes erros de posicionamento com as respectivas consequências na formação da imagem:

a) pacientes A frente: se a cabeça do paciente estiver muito A frente no descanso do queixo, sera encontrada uma imagem estreitada e borrada dos dentes anteriores e das estruturas ósseas nessa regido e uma sobreposição da espinha nas raizes, bilateralmente. Também, um aumento dos dentes na região do primeiro pré-molar pode ser freqüentemente notado;

b) pacientes muito atrás: poderá ser encontrada uma imagem aumentada e borrada dos dentes anteriores e das estruturas ósseas na regido;

c) queixo inclinado muito para baixo: a curvatura excessiva do plano de oclusão; geração de imagem indistinta ou sem estrutura de raiz dos dentes mandibulares anteriores; estreitamento da distância intercondilar e pronunciada justaposição do contato do dente posterior irão ocorrer se o queixo do paciente estiver inclinado muito para baixo;

d) queixo elevado muito alto: se o queixo do paciente estiver inclinado muito para o alto, resultara em achatamento do plano de oclusão; geração de imagem indistinta ou sem estrutura de raiz dos dentes maxilares anteriores; aumento no comprimento da distância intercondilar e a sobreposição do palato duro sobre as raizes dos dentes maxilares anteriores;

e) cabeça virada: uma magnificação desigual da raiz e dentes posteriores irá ocorrer se a cabeça do paciente estiver virada. Estruturas mais próximas ao filme irão parecer mais estreitas e estruturas mais próximas A fonte de raio x parecerão mais largas que o normal. Excessiva sobreposição dos pré-molares no lado mais distante do filme serão o resultado;

(22)

21

côndilo no topo do filme, aumento da justaposição de contato do dente e uma magnificação desigual das estruturas da direita e da esquerda;

g) posicionamento baixo do paciente: serão observadas uma imagem fantasma da coluna no meio do filme e uma relativa Area radiopaca nessa regido, caso o pescoço do paciente não esteja completamente na vertical;

h) queixo não bem posicionado no descanso: caso não aja um posicionamento correto, uma distância exagerada entre a mandíbula e o descanso do queixo e perda da porção

superior da imagem do seio será o resultado;

i) não uso da guia de mordida: se o guia de mordida não é usado, o filme mostrará uma

sobreposição dos dentes no maxilar e na mandíbula;

j) máquina muito alta: se a máquina for muito alta, a borda inferior da mandíbula a partir do limite inferior do filme não ill aparecer no filme;

k) lingua não tocando o palato: se a lingua do paciente não estiver elevada até o palato,

será encontrado no filme uma sobreposição de uma sombra radiohlcida no espaço

aéreo palatoglossal, sobre as raizes dos dentes maxilares. Esse espaço de ar não é sempre simétrico, especialmente se o paciente engole e, momentaneamente, faz com que a lingua não toque o palato duro;

1) lábios abertos: quando os lábios do paciente estão separados, uma relativa Area

radiohlcida na porção coronal dos dentes maxilares e mandibulares anteriores, especialmente no terceiro incisivo, pode ser percebida;

(23)

n) presença de prótese: se a prótese do paciente for deixada na boca, sera encontrada uma

sobreposição do delineamento das porções metálicas e de porcelana da prótese sobre os dentes e estruturas ósseas. Resinas acrílicas que contém ingredientes opacos também irão

interferir no imageamento panorâmico.

Freitas e Cestari (1992) citaram quatro pontos que devem ser observados pelo operador:

a) extensão do pescoço em uma posição reta; b) alinhamento do plano de Frankfurt;

c) alinhamento do plano sagital mediano;

d) posição antero-posterior do paciente.

Os autores acima afirmaram que artefatos de produção como brincos, correntes e outros devem ser retirados do paciente antes do posicionamento, já que estes irão produzir imagens que poderão

ocultar detalhes anatômicos importantes.

Para Horing e Lind (1993) um dos elementos-chave para a produção da alta qualidade das radiografias panorâmicas também está no posicionamento correto e exato da cabeça.

No próprio posicionamento do paciente, estruturas são projetadas sobre a imagem com

inter-relacionamento especifico para cada um formar um molde reconhecido para uma exposição livre de erro (LANGLAND ; LANGLAIS, 1997).

Chomenlco(198-?) relatou que os erros de posicionamento afetam a precisão anatômica dos maxilares nas radiografias e causam a maior parte das discrepâncias da imagem. Esta é

reconhecida por um aumento da falta de nitidez e pela distorção das estruturas anatômicas que aparecem claramente em outras estruturas.

As relações anatômicas especificas, na radiografia, permitem distinguir erros de posicionamento horizontal e vertical.

(24)

23

severo por detrás do ponto, enquanto que, na parte anterior do ponto focal, as estruturas aparecem encurtadas e ligeiramente desfocadas. Ambos os maxilares, são igualmente distorcidos pelo posicionamento vertical.

Já os erros no posicionamento horizontal, distorcem mais os maxilares do que a mandíbula. Por exemplo, as posições de elevação e descida do queixo, respectivamente alargam e encurtam a

mandíbula. Entretanto, a maxila e a parte superior do ramo ascendente da mandíbula se distorcem mais que o corpo da mesma. A discrepância entre ambos os maxilares é maior na posição de elevação de queixo que na posição de descida, e reflete nas diferenças quando da disposição dos setores anatômicos no plano focal e na direção dos raios.

Sendo assim, as relações anatômicas sobre a radiografia proporcionam um guia para diferenciar os erros de posicionamento horizontais dos verticais.

3.5.2 Erros técnicos

Quanto aos erros técnicos, Schiff et al. (1986) destacaram os seguintes:

a) não iniciar na base: se não houver inicio na base, uma porção branca no filme com perda de algumas das estruturas desejadas da imagem sera o resultado;

b) resistência do cassete: várias bandas verticais escuras no filme serão encontradas como resultado do excesso de exposição de areas do filme por atraso do cassete;

c) papel ou gaze (ou outra fibra de algodão) entre o filme e a tela de intensificação: uma

área radiopaca na imagem sera encontrada caso um objeto estranho estiver entre o

filme e a tela;

d) filme enrugado: se o filme for dobrado enquanto acontece o carregamento ou descarregamento do cassete, irá aparecer uma Area radiohacida de forma crescente. Ao contrário do que se acredita, esse erro é causado por marcas de unhas (arranhões);

(25)

causados por uma carga elétrica que ocorre em atmosferas secas quando o filme é

colocado ou retirado do cassete muito rapidamente;

e) exposição incorreta: exposição à luz branca causa escurecimento demasiado ou enevoado do filme ou parte dele. Exposição dupla resulta em duas ou mais imagens sobrepostas em um único filme. Exposição insuficiente do filme resulta em filmes muito claros e freqüentemente não pode ser usado para diagnósticos de mudanças em tecidos duros. Porém, as imagens de tecidos moles é melhorada, principalmente em lesões dos tecidos moles que invadiram os espaços aéreos. Superexposição resulta em escurecimento uniforme do filme que pode ser útil para diagnósticos, somente quando visualizado sob uma intensidade de iluminação variável ou se iluminado com solução

química redutora;

f) filme dobrado no cassete: uma imagem torcida no filme e freqüentemente uma perda de parte da anatomia pode ser o resultado de dobraduras no filme dentro do cassete. Esse erro ocorre mais freqüentemente quando é carregado um filme de 5 polegadas

em um cassete de 6 polegadas;

g) avental de chumbo: se o paciente estiver vestindo um avental de chumbo, o resultado sera uma imagem radiopaca unilateral ou bilateral do avental próximo ao meio no limite inferior do filme.

Constatou-se, portanto, que ainda que os erros técnicos ocorram porque o paciente está

posicionado impropriamente, muitos desses erros estão dentro do controle dos operadores e

(26)

25

4. DISCUSSÃO

A definição de uma radiografia tecnicamente correta é aquela que reproduza com maior fidelidade as estruturas radiografadas e que tenha a densidade ótica ideal para a sua interpretação, isto 6, o grau médio de densidade e contraste.

A maioria dos autores afirmaram que grande parte do erros que diminuem a qualidade da radiografia panorâmica são de ordem técnica. São erros operacionais decorrentes da postura paciente/aparelho, e que podem ser facilmente solucionados se atendidos os princípios inclusos na rotina operacional ( SCHIFF etal., 1986; PASLER; VISSER, 1991; WHAITES, 1996).

Embora a causa mais comum das alterações na imagem das estruturas radiografadas seja as diversas distorções provocadas pelo indevido posicionamento do paciente em relação ao aparelho, outros fatores podem, também, em menor escala, contribuir para o aparecimento das distorções. Entre eles, Chomenko (198-?) ressalta as variações anatômicas do paciente, representadas pela disposição de seus arcos dentais, pelos tamanhos dos dentes, pela assimetria

da maxila e mandíbula, situações que tornam variável a distancia objeto/filme.

A ocorrência de distorção de qualquer natureza representa ponderável elemento na análise incorreta das imagens obtidas, podendo provocar interpretações errôneas na complementação do diagnóstico definitivo.

A eliminação ou, pelo menos, a minimização dos diferentes itens que podem provocar distorção encontram, normalmente, solução fácil na observância das recomendações técnicas por parte do operador. A operacionalidade e a simplicidade no uso do aparelho panorâmico permitem o treinamento eficiente do pessoal técnico, muito mais fácil que nas técnicas intrabucais.

Em contrapartida, a interpretação das imagens obtidas na radiografia panorâmica exige do

radiologista alguns elementos indispensáveis fulcrados no sólido conhecimento da anatomia

(27)

0 conhecimento da anatomia deve-se, principalmente, ao grande número de estruturas anatõmicas que deverão aparecer na radiografia com imagens superpostas, dificultando a sua

decomposição. Somam-se a estas as patologias ósseas( PASLER; VISSER, 1991).

Hushton, Honer e Worthington (1999), analisando os fatores que levam os dentistas a realizarem a radiografia panorâmica, fez um paralelo entre o que é requisitado pelos dentistas e as suas

indicações. Conclui que cuidados devem ser tomados para não ultrapassar os limites das

indicações da radiografia panorâmica, devendo utilizá-las com cautela na investigação de lesões

de cárie e para diagnóstico periodontal. Porém, tal técnica esta bem indicada na detecção e

(28)

27

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelo que se pode constatar nesta revisão literária, deve-se frisar que a apresentação de uma ampla area examinada, padronização e simplicidade de execução e pouca dose de radiação, ocorrendo maior proteção ao paciente e ao profissional, são pontos importantes que podem fazer a radiografia panorâmica ser mais utilizada.

Ao se utilizar a radiografia panorâmica, os pacientes podem observar melhor suas necessidades odontológicas e ainda é uma ótima opção para aqueles que não permitem o tratamento.

Ainda pode-se concluir que:

São de responsabilidade do operador a maioria dos erros encontrados, bem como soluciond-lose entre eles um dos erros mais comuns detectados é o fato do paciente não manter a lingua elevada durante a exposição.

A obtenção de uma radiografia panorâmica é mais rápida que um levantamento intrabucal;

Deve-se fazer necessário treinamento para a manipulação ideal do equipamento, bem como controlar a qualidade de produção do filme para corrigir os erros feitos regularmente, pois procedimentos de garantia de qualidade são efetivos e necessários sempre que são feitas radiografias;

Os erros encontrados nas radiografias panorâmicas são, na sua maioria, de ordem de posicionamento e podem ser resolvidos pela observância correta das técnicas indicadas e das recomendações dos fabricantes de aparelhos;

(29)

Portanto, partindo do pressuposto que a radiografia a ser interpretada apresenta as condições

ideais de exame, isto 6, a reprodução mais fiel possível das estruturas radiografadas e a densidade

ótica adequada, o radiologista deve atender ao protocolo recomendado para a interpretação.

(30)

29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AKESSOON, L.; ROBLIN, M.; HAKANSSON, J. Marginal bone in periodontal disease; an evolution of image quality in panoramic and intra-oral radiography. Dentomaxillofac. Radiol.,

Stoneham, v. 18, p. 105-112, 1989.

ALVARES, L. C.; TAVANO, O. Curso de Radiologia em Odontologia. 4`t ed. Sao Paulo: 1998.

BARRETT, A. P.; WATERS, B. E.; GRIFFITHS, C. J. Critical evaluation of panoramic

radiograph as a screening procedure in dental practice. Oral Surg., St. Louis, v. 57, p.673-677, 1984.

BREZDEN, N. A.; BROOKS, S. L. Evolution of panoramic dental radiographs taken in private practice. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol., St. Louis, v.63, p.617-621, 1987.

CAPELI, J. et al. Avaliação de interesse clinico entre a radiografia panorâmica e o conjunto periapical aplicado à clinica odontológica. Rev. Ins. Cienc. Saúde, São Paulo, v.9 n. 2 p. 59 — 68 jul./dez. 1991.

CHOMENKO, A. G. Atlas Interpretativo De La Pantomografia Maxilofacial. Nova Iorque:

198-?

FREITAS, L.de; CESTARI, S.H. Radiologia Bucal Técnicas e Interpretação. São Paulo:

Pancast, 1992.

FREITAS, A. de; ROSA, J.E.; SOUZA, J. F. e. Radiologia Odontológica. 5.ed. São Paulo: artes

médicas, 2000.

HELMINEN, S. E. et al. Quality evaluation of young adults radiographs in Finnish public oral

(31)

HORING, J. T.; LIND, L. J. Radiographic Interpretation for the Dental Hygienist. Philadelphia: Saunders, 1993.

LANGLAND, O. E.; LANGLAIS, R. P.Principles and practice of. Panoramic radiology. Philadelphia: Saunders, 1997a. p. 84-156.

LANGLAND, O. E.; LANGLAIS, R. P. Principles of Dental Imaging. Philadelphia: Williams e

Wilkins, 1997b. p.225-264.

MAURIELLO, S. M.; OVERMAN, V. P.; PLATIN, E. Radiographic Imaging for the Dental

Jean. Chicago: Lippincott, 1995.

MOLANDER, B.; AHLOWIST, M.; GRONDAHL, H. G. Dentomaxillofac. Radiol.,

Stonehan,v.24, p.17-22„ Feb.1995

MONSOUR, P. A.; MENDOZA, A. R. Panoramic ghost images as an aid in the localization of soft tissue calcifications. Oral Sorg. Oral Med. Oral Pathol., St Louis, v. 69, n. 6, p. 748-756,

June 1990.

PASLER, F. A.; VISSER, H. Radiologia Odontológica. Sao Paulo: 2.ed. Editora Artmed. 1991.

PHILLIPS, J. D.; SHUWKAT, A. H. A study of the radiographic appearance of osseous defects on panoramic and conventional films. Oral Surg., St. Louis, v.36, n.5, p. 745-749, nov.1973.

RAZMUS, T. F.; VAN DIS, M. L.; WILLIAMSON, G.F. Assessment of the Knowledge og

graduating American Dental Students about the panoramic image. Oral Surg. Oral Med. Oral

(32)

31

RUSHTON, V. E.; HORNER, K.; WORTHINGTON H. V. Factors influencing the selection of panoramic radiography in general dental practice. J.Dent., Guildford, v.27, n.8, p.565-571, Nov.1999.

SCHIFF, T. et al. Common positioning and technical errors in panoramic radiography.

J.Am.Dent. Assoc., Chicago, v.113, p.422-426, Sept.1986

Referências

Documentos relacionados

A democratização do acesso às tecnologias digitais permitiu uma significativa expansão na educação no Brasil, acontecimento decisivo no percurso de uma nação em

A ideia da pesquisa, de início, era montar um site para a 54ª região da Raça Rubro Negra (Paraíba), mas em conversa com o professor de Projeto de Pesquisa,

4 Este processo foi discutido de maneira mais detalhada no subtópico 4.2.2... o desvio estequiométrico de lítio provoca mudanças na intensidade, assim como, um pequeno deslocamento

São eles, Alexandrino Garcia (futuro empreendedor do Grupo Algar – nome dado em sua homenagem) com sete anos, Palmira com cinco anos, Georgina com três e José Maria com três meses.

Após extração do óleo da polpa, foram avaliados alguns dos principais parâmetros de qualidade utilizados para o azeite de oliva: índice de acidez e de peróxidos, além

No primeiro livro, o público infantojuvenil é rapidamente cativado pela história de um jovem brux- inho que teve seus pais terrivelmente executados pelo personagem antagonista,

Como parte de uma composição musi- cal integral, o recorte pode ser feito de modo a ser reconheci- do como parte da composição (por exemplo, quando a trilha apresenta um intérprete

Finally,  we  can  conclude  several  findings  from  our  research.  First,  productivity  is  the  most  important  determinant  for  internationalization  that