• Nenhum resultado encontrado

MÉTODOS E TÉCNICAS E PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "MÉTODOS E TÉCNICAS E PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

PLANO DE CURSO

MÉTODOS E TÉCNICAS

E PESQUISA EM

ARQUITETURA E URBANISMO

Código: 155519

Horário: Terças e Quintas, das 16:00 às 18:00 Local: Ateliê Superior da FAUUnB

Professor: Frederico Flósculo Pinheiro Barreto (e-mail: flosculo@gmail.com)

1. Apresentação

O domínio de métodos e técnicas elementares de pesquisa é uma necessidade na educação universitária. A área de arquitetura e urbanismo ainda carece de disciplinas que trabalhem não somente os métodos e técnicas mais aceitos nas ciências (sobretudo as ciências sociais), mas também que ofereçam um maior número de alternativas de orientação metodológica (em módulos mais avançados, sobretudo na pós-graduação). É necessária a instrução do arquiteto e urbanista quanto a determinadas características das pesquisas em arquitetura e urbanismo, seja nos aspectos da história, da tecnologia, da plástica, das conjunções multidisciplinares com as ciências sociais, com as ciências naturais, com as ciências da saúde, entre tantas outras interfaces.

(2)

2. Ementa

Apresentação do campo de conhecimentos da Arquitetura e Urbanismo: principais questões e linhas de pesquisa da atualidade. Quadro de métodos e técnicas utilizados nas pesquisas contemporâneas em Arquitetura e Urbanismo: heranças, concordâncias e diferenças com as Ciências Sociais, Processo Geral de Pesquisa: Explorando o Mundo: Preliminares da Pesquisa Empírica e da Pesquisa Teórica; Definição do Problema; Análise da Estrutura do Problema; Definição dos Objetivos da Pesquisa; Quadros de Variáveis e inter-relações; Formulações de Hipóteses e Cenários, de Objetivos e Desempenhos; Pesquisa Empírica e Pesquisa Experimental: técnicas básicas. Técnicas de Registro e Processamento de Dados (abordagem quantitativa). Análise dos Dados: estabelecendo relações, corroborando ou negando hipóteses, criticando cenários, reformulando objetivos, redefinindo desempenhos. Escrevendo Relatórios de Pesquisa e Artigos de Divulgação. Criação e participação em Eventos de divulgação.

3. Programa

1. Apresentação do campo de conhecimentos da Arquitetura e Urbanismo: principais questões e linhas de pesquisa da atualidade.

2. Quadro de métodos e técnicas utilizados nas pesquisas contemporâneas em Arquitetura e Urbanismo: heranças, concordâncias e diferenças com as Ciências Sociais.

3. Processo Geral de Pesquisa: Explorando o Mundo:

4. Preliminares da Pesquisa Empírica e da Pesquisa Teórica; 5. Definição do Problema;

6. Análise da Estrutura do Problema; 7. Definição dos Objetivos da Pesquisa; 8. Quadros de Variáveis e inter-relações;

9. Formulações de Hipóteses e Cenários, de Objetivos e Desempenhos; 10. Pesquisa Empírica e Pesquisa Experimental: técnicas básicas.

11. Técnicas de Registro e Processamento de Dados (abordagem quantitativa). 12. Análise dos Dados: estabelecendo relações,corroborando ou negando hipóteses, criticando cenários, reformulando objetivos, redefinindo desempenhos.

13. Escrevendo Relatórios de Pesquisa e Artigos de Divulgação. Criação e participação em Eventos de divulgação.

O curso será centrado na obra de Paul Cozby, intitulada “Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento” (ver bibliografia). A compra do livro é OBRIGATÓRIA. Não será tolerada a sua cópia, pois existe edição nacional recente e acessível.

(3)

DATA DS CONTEÚDO PREVISTO

1) 17/03 Ter Apresentação 2) 19/03 Qui Apresentação

3) 24/03 Ter Temas e Problemas em Arquitetura e Urbanismo 4) 26/03 Qui Temas e Problemas em Arquitetura e Urbanismo

5) 31/03 Ter Linhas de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Brasil) 6) 02/04 Qui Linhas de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Brasil) 7) 07/04 Ter Linhas de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Mundo) 8) 09/04 Qui Linhas de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Mundo) 9) 14/04 Ter Estruturas Típicas de Pesquisas – Quantitativas

10) 16/04 Qui Estruturas Típicas de Pesquisas - Qualitativas 11) 21/04 Ter FERIADO - TIRADENTES

12) 23/04 Qui Análise de Dissertações – Roteiro Geral 13) 28/04 Ter Delineamento de Objetivos (dissertação) 14) 30/04 Qui Delineamento de Objetivos (dissertação)

15) 05/05 Ter Delineamentos Metodológicos – Análise do Problema 16) 07/05 Qui Delineamentos Metodológicos – Análise do Problema 17) 12/05 Ter Delineamentos Metodológicos – Análise do Problema 18) 14/05 Qui Delineamentos Metodológicos – Análise do Problema

19) 19/05 Ter Delineamentos Metodológicos – Dados: Coleta e Tratamento 20) 21/05 Qui Delineamentos Metodológicos – Dados: Coleta e Tratamento 21) 26/05 Ter Delineamentos Metodológicos – Dados: Coleta e Tratamento 22) 28/05 Qui Delineamentos Metodológicos – Dados: Coleta e Tratamento 23) 02/06 Ter Seminário 1: entrevistas com orientandos e orientadores 24) 04/06 Qui Seminário 1: entrevistas com orientandos e orientadores 25) 09/06 Ter Delineamentos Metodológicos – Discussão e Resultados 26) 11/06 Qui FERIADO – CORPUS CHRISTI

27) 16/06 Ter Delineamentos Metodológicos – Discussão e Resultados 28) 18/06 Qui Delineamentos Metodológicos – Discussão e Resultados 29) 23/06 Ter Seminário 2: programas de pós-graduação (Brasil & Mundo) 30) 25/06 Qui Seminário 2: programas de pós-graduação (Brasil & Mundo) 31) 30/06 Ter Seminário final: Análise de Dissertação

32) 02/07 Qui Seminário final: Análise de Dissertação 33) 07/07 Ter Seminário final: Análise de Dissertação 34) 09/07 Qui Seminário final: Análise de Dissertação 35) 10/07 Sex Último dia de aulas

5 – Avaliação, Participação e Presença.

Na Universidade de Brasília, o aluno que registrar 25% (vinte e cinco por cento) ou mais de faltas (e não há diferença entre faltas “justificadas” ou não), está automaticamente reprovado – a partir de 8 faltas. A freqüência dos estudantes será considerada na sua menção final. Cada falta retirará 0,2 (zero vírgula dois) ponto de sua menção final.

(4)

([NR1 + NR2 + NR3 + NR4 + NR5 + 5 X NR6] / 10) – 0,20 X Nº FALTAS Cada Trabalho Programado será explicado em separado (inclusive sua avaliação), ao longo do curso, em apostila própria. Observe o “peso 5” aplicado ao último Trabalho (Relatório de Análise de Dissertação de Mestrado).

A Participação envolve aspectos subjetivos: o aluno tem que abrir a boca em sala de aula, questionar, perguntar, exigir esclarecimentos. O professor agradece e não esquece. Aluno calado e obediente vai virar urbanista do GDF, ou coisa assemelhada.

A Participação tem também aspectos objetivos: entregar TODOS os trabalhos (corretos, consistentes, coerentes, bem apresentados) envolve uma sobre-avaliação representada pelo “arredondamento” da nota até a menção superior à obtida pela soma fria dos números.

6 - Trabalhos Programados:

a) Relatório de Entrevista com Pesquisador(a) (PESO 1)

b) Relatório de Entrevista com Aluno(a) da Pós-Graduação (Mestrado) (PESO 1)

c) Relatório de Entrevista com Aluno da Pós-Graduação (Doutorado) (PESO 1)

d) Relatório de Caracterização de Programa de Pós-Graduação no País (PESO 1)

e) Relatório de Caracterização de Programa de Pós-Graduação no Exterior (PESO 1)

f) Relatório de Análise de Dissertação de Mestrado (PESO 5)

7. Breve História da Experiência Didática na Disciplina

(5)

A primeira turma de disciplina teve apenas 2 (duas) alunas, que freqüentarem o curso com estimulante dedicação, e que me permitiram fazer vários ajustes importantes em sua primeira versão. Assim, agradeço às estudantes “pioneiras” Letícia Duarte e Stephane Saito por seu inestimável apoio. A versão inicial da disciplina adotou a obra de Paul Cozby (“Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento”), dado que estou em programa de pós-graduação no Instituto de Psicologia da UnB, e a minha orientação se volta para as abordagens das Ciências Comportamentais quanto a determinadas questões colocadas pela prática da Arquitetura e do Urbanismo. Foi, no entanto, enormemente oportuna a tradução e o lançamento da obra Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, do professor da

Universidade de São Paulo, Geral Serra (2006).

A disciplina tem, paulatinamente, assumido interessantes características, como a de se tornar uma espécie de laboratório para o trabalho de orientação no nível

da pós-graduação, apesar de ser uma disciplina do curso de graduação: despertou o interesse de alunos e professores da pós-graduação, e alguns problemas de orientação vividos pelos alunos de mestrado foram objeto de viva discussão em classe. A própria produção da pós-graduação começa a ser examinada pelos alunos da graduação, que passam a compreender – de forma “desinteressada” – como os graduados escolhem temas e desenvolvem pesquisas em arquitetura e urbanismo. Muitas das dissertações examinadas despertaram inegável decepção com respeito a determinados trabalhos, inconclusos e mal desenvolvidos, mas aceitos assim mesmo para a obtenção do título de Mestre. Tanto esses trabalhos, quanto os trabalhos de melhor qualidade, são exemplos de como desenvolvemos pesquisas em nossa área de arquitetura e urbanismo, das coisas que devemos superar e das que são dignas de aprimoramento e aprendizado.

(6)

experiência da pós-graduação – e estudantes do curso de mestrado a tem procurado, como ouvintes de aulas específicas, “pré-agendadas”, que funcionam como uma instância de discussão complementar de suas próprias experiências acadêmicas.

8 - Referências Bibliográficas

Abelardo, P. (2005). Lógica para principiantes. São Paulo: Unesp.

Barbetta, P. A. (2001). Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis: Editora

da UFSC.

Bervian, P. A. & Cervo, A. L. (2000). Metodologia científica. São Paulo:

Prentice-Hall.

Carvalho, A. M., Moreno, E., Bonatto, F. R., & Silva, I. P. (1999). Aprendendo metodologia científica. São Paulo: O Nome da Rosa.

Cozby, P. C. (2003). Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo:

Editora Atlas.

Dancey, C. P., Reidy, J. (2004). Estatística sem matemática para psicologia: Usando SPSS para windows. Porto Alegre: Artmed.

Del Rio, V. (2004). Arquitetura: Pesquisa & Prometo. São Paulo: ProEditores.

Demo, P. (2004). Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Editora Atlas.

Groat, L., & Wang, D. (2002). Architectural research methods. Nova York: John Wiley

and Sons.

Haight, M. (2003). A serpente e a raposa: Uma introdução à lógica. São Paulo: Edições

Loyola.

Jones, C. (1970). Design methods: Seeds of human futures. Nova York: John Wiley &

Sons Ltd.

Leong, F. T. L., & Austin, J. T. (editores) (1996). The psychology research handbook.

Thousand Oaks, California: Sage Publications.

Moore, D.S. (2007). The basic practice of statistics (Quarta Edição). Nova York: W.H.

Freeman and Freeman.

Polya, G. (1995). A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência.

Ruiz, J. A. (2004). Metodologia científica: Guia para eficiência nos estudos. São

Paulo: Editora Atlas, 5ªed.

Rumsey, D. (2003). Statistics for dummies. Hoboken: Wiley Publishing, Inc.

Salkind, N.I. (2000). Statistics for people who (think they) hate statistics.

Thousand Oaks: Sage Publications, Inc.

Serra, G. G. (2006). Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: EDUSP. Simon, J. (1969). Basic research methods in social science. Nova York: Random

House.

Snyder, J. C., & Catanese, A. J. (editores) (1979). Introduction to architecture. Nova

Iorque: McGraw-Hill.

Spector, N. (2002). Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan.

Walton, D.N. (2006). Lógica informal: Manual de argumentação crítica. São Paulo:

Martins Fontes.

Zeisel, J. (1984). Inquiry by design: Tools for environment-behavior research.

Referências

Documentos relacionados

Por meio da trajetória acadêmica e o reconhecimento institucional da Arquivística no Brasil, busca compreender a inserção da Arquivologia na pós-graduação do País, a partir

Nota --notas, dicas de uso ou informações adicionais Consulte--páginas com informações relacionadas; por exemplo: p.12 (representa "veja página 12") Seguido de--a ordem

o primeiro lote das vacinas para Profissionais de Saúde 21 de janeiro de 2021 Início da Campanha de Vacinação em Ribeirão

A avaliação incide sobre as aprendizagens e objetivos/metas definidos no Currículo Nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, considerando a concretização

Na segunda parte foram abordados estudos sobre a lingüística da Língua de Sinais e a importância da aquisição desta língua por indivíduos surdos para que se

Foi encontrado um aumento significativo nos níveis de gordura ao longo do dia, como para espécies de regiões temperadas, mas não ouve variação ao longo das estações do ano.. A

A Prática Profissional Integrada consiste em uma metodologia de ensino que visa assegurar um espaço/tempo no currículo que possibilite a articulação entre os

Cada Parte deverá assegurar que os procedimentos de avaliação previstos no Anexo I sejam aplicados ao processo de planejamento das decisões sobre qualquer atividade realizada na área