UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA
ADOLESCÊNCIA A PARTIR DAS VIVÊNCIAS EM UMA
INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA
MERIELI DE FÁTIMA STAHELIN
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MERIELI DE FÁTIMA STAHELIN
CONTEXTUALIZAÇÃO
DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
NA
ADOLESCÊNCIA A PARTIR DAS VIVÊNCIAS EM UMA
INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a obtenção do titulo de Assistente Social.
Orientadora: Pro? Krystyna Matys Costa
BANCA EXAMINADORA
Presidente da banca
Professora - Krystyna Matys Costa
examinadora
Professora - Regina Célia Tamaso Mioto
2' examinadora
AGRADECIMENTOS
A Deus, por sempre estar comigo.
A minha família que com toda paciência e carinho suportou os momentos dificeis, me garantindo um porto seguro. Em especial ao meu noivo, Elcio Omar Deucher, companheiro inseparável diante de toda
e
qualquer situação.Aos professores e demais profissionais da Universidade Federal de Santa Catarina, cujo trabalho propiciou meu desenvolvimento intelectual e crescimento profissional. Em especial às professoras Regina Célia Tamaso Mioto e Krystyna Matys Costa pela orientação deste trabalho.
Aos profissionais do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina que prontamente me auxiliaram no período do estágio. Em especial A. supervisora de campo, Salete Coelho da Silva, que orientou meus passos na instituição.
Aos colegas de turma que sempre estenderam as mãos nos momentos de fraqueza e deslize.
Aos amigos do meu local de trabalho, que sempre incentivaram a continuar a caminhada.
"E' dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar (A criança e ao adolescente), com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde,
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização,
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária".
s
um2imo
LISTA DE TABELAS 7
INTRODUÇÃO 8
1 SITUANDO A DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA SAÚDE MENTAL 10
1.1 ASPECTOS RELEVANTES DO HISTÓRICO PROCESSO DE
RECONHECIMENTO E ATENDIMENTO AS DOENÇAS MENTAIS 1 1
1.2 OS PARADIGMAS DA DOENÇA MENTAL A PARTIR DE VISÕES
SOCIALS PUBLICADAS NA ÚLTIMA DÉCADA I 3
1.3 RESGATE HISTÓRICO-POLÍTICO DA PSIQUIATRIA NO BRASIL 15
1.3.1 A
psiquiatria em Santa Catarina
1.3.1.1 0
Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina
(IPQ)
302 RECONHECIMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA COMO DOENÇA 34
2.1 DETERMINANTES AO CONSUMO DE DROGAS 16
2.2 A INSTALAÇÃO DA DEPENDÊNCIA 41
2.3 TRATAMENTO 45
2.3.1 A
Unidade de
Dependência Química47
6
3.1 REVISÃO DAS PARTICULARIDADES BIOLÓGICAS E SOCIAIS DA
ADOLESCÊNCIA
3.2 INTERNAÇÕES DOS ADOLESCENTES NA IJDQ
CONSIDERAÇÕES FINAIS 69
FONTES BIBLIOGRÁFICAS 71
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 — Panorama de internações de adolescentes na UDQ em 2000 56
TABELA 2 — Idade com que iniciou o uso X Drogas já utilizadas 59
TABELA 3— Escolaridade 60
TABELA 4— Atos infracionais/ Com quem reside 61
TABELA 5— Registros que caracterizam motivo da internação 64
Unidade de Dependência
nto de pesquisa para
do e terceiro capitulo, como uma doença associada INTRODUÇÃO
registros dos prontuários, documento utilizado como primeiro in
substâncias psicoativas. Diante disso, foi apresentada a Instituição, onde este trabalho foi iniciado, bem como os campos multiprofissionais da mesma, dentre os quais o Serviço Social.
de tal ação, pela carência de programas que absorvam essa demanda.
psiquiatria devido as alterações que ocorrem no sistema nervoso central pelo uso de Assistente Social.
base ern autores que abordaram a Saúde Mental considerando os reflexos dos aspectos sociais
mental e das ideologias pol íticas acerca da mesma, já que, oficialmente considera-se a
Assim, no primeiro capitulo, foi realizado um resgate histórico da teoria sobre saúde necessidade de abordar essa temática após a verificação de internações de adolescentes na A escolha do tema se deu a partir do estágio curricular obrigatório, na Unidade de
ação judicial, sendo que a própria Instituição entende a inviabilidade
Ainda referente ao primeiro capitulo, é necessário esclarecer que foi desenvolvido com
dependência química, abordada no s
Considerou-se que a falta de vivência nas demais Unidades dificultaria a compreensão dos
Dependência Química (UDQ) do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (IPQ). Percebi a
internação dos adolescentes em todas as Unidades do IPQ no ano de 2000, Este trabalho foi desenvolvido, visando atender as exigências para conclusão do Curso
políticas de saúde mental voltada ao atendimento dos entanto, este estudo foi
realizando, dessa forma, urna leitura
de Serviço Social, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e obtenção do título de
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dos trabalhos realizados pelo Serviço Social.
a
dependênciaquímica,
enquanto doença,LJDQ
no ano de
2000.é muito vasto e
que,hoje, se admite como
desencadeadoresde muitas doenças os aspectos
biológica,
mas sim, socializar essa abordagem, compreendendo que o campo de
SaúdeMental
trabalhando-se os aspectos
queinfluenciam ao uso das drogas, a instalação da doença, o
0
terceiro e
últimocapitulo trata, especificamente, do atendimento aos
adolescentestratamento, e, dentro deste, apresenta-se a
UDQe o Programa Sócio-Terapêutico
oferecidoinstituição
psiq uiátrica.
monografias de colegas
quetambém realizaram seus trabalhos de
conclusãode curso na área
A
tituloilustrativo, no que se refere
aosindices apresentados em todos os
capitu los,inseridos nesses processos. Foram trabalhados
osaspectos
específicosdessa fase inerente ao
pela mesma, bem como alguns
segundo
capitulo,no processo
saúde/doença.Porém, a
pretensãonão é a de
aboliroutras vertentes, corno a
pela Enfermagem.
especificamente
este assunto, foram
utilizadosos Trabalhos de Conclusão de Curso
(TCC 's),bio-psico-sócio-culturais
do contexto em que vivemos. Além desses
autores,foram utilizadas
e, por
fim,a apresentação e
discussãodo levantamento
realizadoatravés dos
prontuáriosda
ser humano, os reflexos dos diferentes
compreensõese abordagens direc ionadas aos mesmos
da Sande Mental e materiais (livros e
orientaçõestécnicas, projeto terapêutico) voltados
foram utilizadas
informaçõescontidas em diferentes
ediçõesdo
Alman
aqueAbril.
desenvolvidos
pelo Serviço Social nesta
área,e trabalhos de pós-graduação desenvolvidos
Oficialmente, os critérios diagnósticos das doenças, bem como Lesões e Causas de
1 SITUANDO A DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA SAÚDE MENTAL
A classificação de transtornos mentais c de comportamento do CID- 10 traz o conceito representada pelo CID F, que engloba os transtornos mentais e comportamentais, ou seja, as (CID- 10), elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Neste, a doença mental esta
doenças psiq uiátricas, dentre as quais a dependência
da dependênc ia química como sendo
a substância psicoativa, acodependência, que deve ser tratada bem-estar ou executar suas tarefas cotidianas sem o auxilio de al
De acordo com as Normas e procedimento na abordagem do abuso de drogas ( 1 991,p.7-
todas estas considerações teóricas, a dependência química está inserida no contexto 9), distribuídas pelo Ministério da Sande,
tal fato caracteriza uma drogadiçã'o, toxicomania ou E
como doença". São entendidas como drogas psicoativas ou psicotrópicas as "substâncias
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Mas essa visão, bem como toda a atual estrutura, é resultado de uma história de
ifica é possível perceber que a identificação dos
que objetivava a exclusão de leprosos, a caça As bruxas e aos feiticeiros e a Como exemplo de ação oficial, há sécu los atrás, podemos citar a lei de 1656, ordenada Após uma breve revisão biblio
o
a síntese de ambos os domínios do conhec imento é
Segundo LouzA Neto ( 1995, p.7), "a prática clinica da Psiquiatria demonstra que somente com das Neurociências em particular. No entanto, atualmente, considera-se que a compreensão dos
1. 1 ASPECTOS RELEVANTES DO HISTÓRICO PROCESSO DE RECONHECIMENTO E
fenômenos mentais também exige o embasamento teórico das Ciências Humanas e Sociais.
escala menor, até os dias a Contemporânea.
encarceração de pessoas com comportamento socialmente perturbado. Diante disso, os
transformação social e cientifica, que teve Os principais marcos somente a partir da Idade
paciente psiquiátrico",
toda a Europa, foi a escola francesa de Pinel e Esquirol, que predominou no cenário
com a obra Psiquiatria Básica, observa-se que, embora os hospitais tenham sido fundados em humanos ( Igualdade, Liberdade e Fraternida de). Por influência desses aspectos, de acordo
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psiquiátrico
até
o inicio de século XX. Pinel instituiu regras de funcionamento hospitalar, enfatizando o cuidado aos doentes porprincípios humanitários.
Passou anos realizandoobservações
nos hospitais e cuidando dosdoentes,
paralelamente ao trabalho dedocência.
Com isso, a
identificação
das doenças mentais obteve um grande aprimoramento.Esquirol,
al
uno e herdeiro disciplinar de
Pinel,
continuou o trabalho do mestre.,
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de idéias baseadas no romantismo
alemão,
queenfatizava
o aspectoirracional,
o sentimentode contato com a natureza e os
valores indiv iduais
foi suplantando,gradativamente,
aescola
empirista
eracionalista
da Psiquiatria Francesa. Nesseperiodo,
foi criado o termo psicose.Tam bém se passou a aceitar as doenças
somáticas (não
necessariamente envolvendo oc6re bro) associadas
à
loucura.A partir de
1890,
Sigmund Freud(1 856-1 939)
começou adesenvolver
a teoria doinconsciente. A psicanálise surgiu a partir dos
questionamentos
exigidos dos fatos observadosna abordagem clinica. Em
1900,
publicou o livro intitulado A interpretação dos Sonhos, quete no
modo
de entender a mentehumana.
representou uma ruptura impo
Desde o final do século XIX, a escola
sociológica
americana realizou pesquisassobre
aorganização
da personalidade nocontexto
social. Dentro dessa perspectiva, cresceram osestudos relacionados
ao meio familiar e àteoria sistêmica
napatologia. Foi
criado omovimento da
antipsiquiatria,
sustentando aesquizofrenia
comofenômeno
socialinteligível
enão como resultante de uma disfunção
fisiológica.
"Aoriginalidade
destaconcepção
residia em questionar as estruturashospitalares psiquiátricas,
que,(...), reproduziam
umasituação
em" (LOUZA
NETO,MOTTA,
WANG,1995, p.20).
Naq ue
o pacientenão
podia seexpri
Itália,
FrancoBasaglia questionava radicalmente
essasinstituições
hospitalares psiquiátricas,culminando com
asupressão
das mesmas no pais.Chagas
(2000, p.25)
refere que "a psiquiatria enquantoinstituição
social, apareceapós
aproblema filosófico".
Eobserva que
"a psiquiatria é um saber medicamente instituído a partirdo momento
em
que a loucura vira objeto para o conhecimento humano eadquire, então,
oestatuto de doença mental". (SILVA FILHO
apud
CHAGAS,2000, p.25).
A PARTIR DE VI SÕES SOCIAIS serão apresentados alguns aspectos sobre a doença mental a partir
Segundo Brum, May, Puel ( 1997, p.( 5), "os teóricos da doença mental apresentam considerações de autores da corrente de pensamento sociológica.
PUBLICADAS NA ÚLTIMA DÉCADA
sociológica (trata dos aspectos sociais e politicos, especialmente da origem e desenvolvimento das sociedades humanas).
No entanto, as autoras consideram, também, que "são cada vez mais numerosos o
pesq uisadores que consideram que a loucura não existe numa pessoa, mas num sistema de relações. Ela é resultado de certas estruturas sociais alienantes" (p.72).
Para Perusi ( 1995), as doenças mentai.,, podem ser consideradas desvios As normas, As
específicos, relacionados construída por
de é visto como indivíduo que se encontra fora das regras pré-estabelecidas pela soc
alguém diferente, fora do normal, um desviante, criando-se a necessidade do afastamento e do
isolamento com a finalidade de manter a ordem vigente. A relação do indivíduo com o social, quando mareada por excessivas atribulações, desamparo, medo,
enfim, a conduta humana frente a essas situações pode ser compreendida como doença.
Brun], May, Puel ( 1997, p.32) cogitam o conceito de anomalia atrelado ao de doença mental, referindo que "se o normal corresponde as expectativas sociais e estas são variáveis de acordo com cada sociedade, época e circunstâncias, os conceitos e noções acerca do bém o são". Diante desta compreensão referem, ainda, que "o que é adoecimento psiqui
sadio, normal para uma comun idade pode não ser para outra, e qualquer conduta fora do
padrão ou distúrbio mental basta para estigmatizar o que é diferente". As autoras lembram
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capitulodestinado a tratar sobre
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doençamental, Holmes
( 1997)assevera
que, geralmente, as pessoas se referem a
comportamentoanormal como reflexo da
supostadoença
mental
eque
o conceito desta implicahaver algo
errado com o indivíduo,de modo
que ele precisa ser tratado. Argumenta seu pensamento através de alguns mitos
frentedoença
mental:
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anormal
ésimplesmente um
comportamentodiferente;
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indivíduopode ter urna
crença incomum0
autor chama
atenção,ainda, para os riscos
que o rótulode comportamento anormal
b) Aliviar
da responsabilidade pelo comportamento;
ento desviante
à
doença, podemos ignorar e não tra balhar sobrefatores sociais, como pobreza
eestresse, de quem
pode apresentar comportamento anormal.
ento.
Quanto a isto, refere que os autores
queexplicação
tão popular para
o compoapontam
para
omito alegam que esse fato se dá porque
éuma maneira conveniente de lidar
com pessoas
quenos perturbam.
Colocá-loslonge da nossa visão e,
conseqüentemente,fora
o
se tem por objetivo evitar a
responsabilidadede nossos pensamentos se
torna viável quanda
dificiltarefa de mudar a sociedade.
Por
outro lado,
omesmo autor acredita que esse ponto de vista (da
doençamental) tem
ento
que resultam de
seus
méritos.Refere que existem algumas formas sérias de
compocomo
exemplo, o transtorno psicóticobreve envolvendo
fatores ambientais.
alucinações, delírios e
uma ruptura dos processos de pensamento. Em muitos casos,
otranstorno
éconsiderado urna
reaçãoa um estresse avassalador
eos
sintomasse dissiparão
quando o
estresse for reduzido, independentemente de
o indivíduoreceber
ounão tratamento.
Quanto
a
compreensãopredominante
sobredoença mental,
após realizaçãode pesquisas,
Brum, May,
Puelconcluem que a mesma
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(II •
Vejamos, agora, os reflexos destas correntes de pensamento
easpectos históricos
construção
políticado pais. Com isto, visa-se
contribuir para a
compreensãodos atuais direcionamentos dados à saúde mental e, dentro
desta, A. dependência
química,que sera abordada especificamente no capitulo 1
(ainda que com certo retardo),
sendo estes apresentados entre aspas, para enfatizar a
No período imperial, os escravos, representantes da maior parte da população,
edentre
compreensão ou tratamento dado à mesma na respectiva
época.As informações ou reflexões expostas por diferentes fontes estarão sendo citadas, conforme
psiquiatria brasileira, bem como o
poder
psiquiátricoque se acentuou dentro desse processo.
normas. Faz-se
necessárioressaltar, também, que historicamente, a doença mental veio
recebendo diferentes nomes,
especificamente, no capitulo que trata dos momentos
etendências vividos na história da
uma perturbação da
definido,
mieireligiosas. Nessas, os enclausurados
mesmo ano, tivemos a criação do
HospícioPedro
Hno Rio de Jane iro,
4
considerado por alguns autores
omarco institucional
da
assistênciapsiquiátrica brasileira.
Esse modelo continuou sob os cuidados administrativos das limas da Caridade, com infra-
entregues aos guardas
ecarcereiros, à fome, ao frio, à sujeira
eas correntes.
estrutura muito parecida com a das
prisões.No entanto, começou a haver, também, visitas
decretos
eresoluções), tivemos
oque Foucault denominou de
"ogrande enclausuramento",
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c.)
Nacional eram diagnosticados
eamento. O primeiro, representado por Oswaldo Cruz, propunha o combate Ls doenças infecto-contagiosas, através da vacinação obrigatória em todo vez uniram-se, agora, em nome do
Em 1903, quando passávamos pelo período higienista, Estado e psiquiatria mais uma
sobre o foco da desordem, de forma que os sem trabalho, maltrapilhos, que se aglomeravam o território nacional. 0 segundo, representado por Juliano Moreira, ficou encarregado de agir
dos casos "degenerados atípicos".
çao, consolidamos um
os hospícios em estabelecimentos médicos, assegurando-lhes um local Cabe lembrar, aqui, que já nessa época, os pertencentes à classe privilegiada, definidos
Após essa data histórica, referida anteriormente, foram criados mais hospícios, seguindo
Com a Abolição da Escravatura, em 1 888, e abertura para imi
Após a Proclamação da República, em 1889, que teve como uma das conseqüências a Em 1881, foi criada a primeira cadeira de Clinica Psiquiátrica da Faculdade de Medicina
teórica e cientifica da psiquiatria francesa foi muito criticada por alguns profissionais ao ter trânsito livre e que precisa ser tratado por especialista por ser um "doente"). Essa base separação entre igreja e Estado, a classe médica acabou tornando-se porta-voz legitimo do
Estado e a especialidade psiquiátrica passou
a
assumir a direção das instituições psiquiátricas.Nesse novo momento, aumentou o número de médicos, voltando a especialização para a do Rio de Janeiro, ministrada por Nuno de Andrade, e, em pouco tempo, a psiquiatria firmou-
focos de "alienados".
modelo agro-exportador, formando concomitantemente grandes núcleos urbanos e novos melhor, a apresentar-se de forma menos turva, os interesses comuns entre médicos (queriam economicamente eram entregues aos asilos de loucos ou hospícios.
neuropsiquiatria, com base na escola francesa (louco visto como "anti-social" que não pode criando uma nova categoria social, a do "alienado". Nesse momento, começaram a surgir, ou o mesmo modelo, o que acabou dando à loucura um tipo de atendimento mais espec i fico e médicas ( irregulares e não especificamente psiquiátricas) e presença de enfermeiros leigos,
estudo) e Estado (mais uma vez aparece, visando a garantia da ordem pública).
primeiro concurso para professor de Clinica Psiquiátrica, tendo como vencedor Teixeira
ou rotulados como "loucos", eram vigiados pela própria família. Os não privilegiados dando aspecto de hospital.
diretamente na
), quando, segundo TOS, 1994, p.36). Outro nome
Em 1923, foi fundada a Liga Brasileira de 1-ligiene Mental (LB
o
deplorável, coisa de escravo. Essa nova lógica,m
psicanalítica,
tendo como marcoutilização do trabalho como forma de tra
da raça brasileira. Ou seja, nessa ótica,
o
mentalmente são seriao indivíduo
branco, rac ista,registros, ocorreu
o
primeiro projeto de gestlio social da loucura no Brasil. Em um primeiro Até 19 19, a prática psiquiátrica brasileira era baseada nas concepções organicista ouxenófobo, puritano, chauvinista
e
anti-liberal.Medicina de Sao Paulo.
O
discurso intitulado DoDelírio
em Geral "resgata os estudosde 1924, tomou-se, poucos anos depois, o primeiro psicanalista autodidata de São Paulo. De
Mesmo diante dessa lógica, nada eficaz, aumentou
o
número de hospícios, bem comoo
Nesse momento,
o
trabalho já havia sofrido uma reconceituação baseada na ideologiaAssim,
o
mesmo deixou de ser considneuropsiquiatras, a
psicanálise
encontrou um campo bastante fértil na psiquiatria".psicológicos dos sonhos de Stekel em que reúne
o
poeta,o
neuróticoe o
criminoso por algunsdestacado nesse processo foi
o
de Durval Marcondes. Formado na referida Faculdade, no anorurais. Enquanto ação
terapêutica
que objetivava a reinserção social, esse tipo de trabalho caiabiológica. A partir dai foi introduzida,
traços fundamentais, instintivos, que lhes são comuns" (S
o
discurso de Franco da Rocha na abertura do curso de Clinica Psiquiátrica na Faculdade denúmero de "doentes"
e
as queixas médicas quanto à superlotaçãoe
falta de verbas.burguesa européia em que
o
lema vigente erao
de que"o
trabalho enobreceo
homem".recuperados, ajustados
e
devolvidos à sociedade.acordo com Santos ( 1994, p.38), "embora houvesse resistência por parte de a lguns
onde se buscava a auto-sustentação dos "doentes", através, principalm en te, dos trabalhos
passaram a ser construidos os
hospícios-colônias
em locais afastados dos centros urbanos,associada à necessidade de reintegração dos "anti-sociais" ao mercado de trabalho,
e
anos focos de infecção (cortiços, favelas) eram recolhidos com a finalidade de serem
O autor continua relatando que, das
propostas
dessas medidas, asúnicas que
chegaram as Anti-Alcoólicas,
de forma que a receber algum tipo de apoio foram as ligadas As camrecebia da policia listas com nomes
e
endereços dossuspeitos ébrios
paraque
os focosfossem
trabalhados (dentro dos moldes daépoca,
conforme visto até aqui).1930,
iniciou-seo governo provisório
deGetúlio
Vargas. Uma de u41 g co)a)
O
g
O
primeiras
ações
foi acriação
doMinistério
daEducação e Saúde pública,
quepassou
ato, considera-se que uma das controlar a Assistência a Psicopatas do Distrito Federal. No en
suas
principais ações,
nesseperíodo,
no campo dadoença
mental, foi acriação
doEm
1936,
houve aseparação
do curso deClinica Psiquiátrica
de Neurologia e, em1 938,
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implantado vários hospícios-colônias
(dentre os quaiso
deSant'Aria),
criado algunsnos
hospícios,
passou para ascátedras
universitárias.
Oshospícios tornaram-se
locais defuncionar os
primeiros ambulatórios psiquiátricos
mantidos pelo Instituto dePrevidência e
insulinoterapia, eletroconvulsoterapia,
entre outros. Nesse mesmo ano( 1 938),
começaram aO
Serviço
Nacional deDoenças
Mentais(SNDM)
foi criado em1941,
passando a gerir3, em alguns Estados,
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Serviço deAssistência
aambulatórios
de Higiene Mentale
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Estado.
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ampliação da assistência
psiquiátrica,previstos no decreto 8.550, de 03/01 /1946, houve um
dos acordos com os Estados para a construção de hospitais
eCom a efetivação
Na
décadade 50, a Organização Mundial
de
novo surto de edificações destinadas à psiquiatria em todo o pais.
membros, principalmente aos
paísesem desenvolvimento, que
termo doença mental por saúde mental.
enfatizar que, logo após a Segunda Guerra Mundial, a OMS passou a
0 mesmo autor, baseado em Cerqueira, entende que
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saúdecomo bem estar fisico, mental
e social, ao mesmo tempo em que substituiu oCC
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Em 1953, foi criado
oMinistério da
Saúdee, conseqüentemente,
oSNDM passou a
internaç'ões, não só em hospitais psiquiátricos públicos, mas, também, em
Nesse momento, setores da psiquiatria
passarama
adotar odiscurso de medicina
preventiva, passando a atuar, tanto fora quanto dentro dos
hospícios, epuderam passar a
dos
Comerciários(IAPC)
e oInstituto de Aposentadorias
ePensões dos Industriários (IAN)
hospitais particulares.
fazer
parte do mesmo.
Nessemesmo ano, os beneficiários da Previdência Social pass
como 'camisa de força química'. O autor citado acima considera que, a partir desse momento,
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uma rede ambulatorial e pela implementação de várias medidas, tais como a criação de
hospital-dia, unidades psiquiátricas em hospitais gerais, centro de recuperação" (SANTOS,
et*
O
mesmo autor considera que o remanejamento da assistência médica, conforme a revisão e recomendação da OMS, referidas anteriormente, propiciou mudanças na teoria e na pratica psiquiátrica. Refere que as mudanç as ocorreram principalmente na Europa e nos Estados Unidos.
De acordo com Chagas (2000) e Santos ( 1994), no inicio dos anos 60, discute-se, em
século passado). Para esses, o modelo manicomial e asilar era
Surge, então, o movimento da antipsiquiatria, e o da psiquiatria democrática, liderada por Franco Basaglia, na Itália. Assim, 1 960 foi consagrado como o "Ano Internacional da Saúde
O
autor observa, também, que os movimentos que influenciaram a psiquiatria brasileira foram os mais voltados à psiquiatria preventiva e comunitária. Cita o lançamento do Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos como fato que auxiliou na incorporação desses discursos no Brasil.
Santos ( 1 994) refere que essas propostas chegaram no Brasil praticamente juntas, sendo assumidas por alguns psiquiatras e negadas por outros. Como política oficial, essa proposta foi absorvida pelo SNDM, em 1961, quando a direção foi assumida pelo psiquiatra Edmundo
Porém, Santos ( 1 994, p.55) cita que a prática efetiva do discurso oficial tornou uni "construção de mais hospitais psiquiátricos e na sua
sentindo oposto, redundando o
Previdência Social". Alega que, "embora o discurso
O
partidos politicos. Nesse período, foi divulgado o lema "segurança e desenvolvimento". Para
tal, foram trabalhadas a reconcentração da renda, a expansão do sistema de crédito, a abertura
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bulatórios existentes no pais. Segundo o estudo
Já em 1966, o Serviço Nacional de Doença Mental (SNDM), que mantinha o discurso da
Outro dado que nos auxil ia na verificação da situação caótica desse período, constatado
a população geral aumentou em 82%, enquanto que a população
de Santos, com base nos Arquivos de Higiene da época, nesses 39 ambulatórios, cerca de por CERQUEIRA ( 1984), e resgatado no estudo de DIAS (1997), 6 o de que em 20 anos (50 a
14.884 casos eram neuróticos, 8.632 eram epiléticos, 7.490 eram psicóticos não determ inados, prevenção, intervia em apenas 3 9 dos 64
que não foi ao acaso que, nesse período,
psiquiátricos, apesar do advento dos psicotrópicos, aumentou em 231 %.
4.020 eram oligofrenicos, 2.738 eram alcóolatras, 1.422 eram psicóticos.
previdência a estendendo-se
populacionais.
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a
hospitalização.captação e enc
Essa população passou de 14. 000 em 65, para 30.000 em 1970, enquanto a população da rede públ ica permaneceu praticamente estável. A rede ambulatorial servia basicamente para a
psiquiátricos, visando reprimir as resistências ao Golpe Militar. Santos
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bém seguiram o movimento da medicina Já em 66, foram instituidas as campanhas de Saúde Púb lica e, Em meados dos anos 60, também estavam sendo muito divulgadas as idéias de
de planejamento da saúde
Essa comissão detectou os problemas com relação b. psiquiatria e, mais uma vez, apontou a Em 1 968, foi criada pelo INPS, uma comissão permanente para assuntos de psiquiatria. públicos, nessa época, era de 302 dias e, nos particulares, 110 dias. Mesmo diante desses conforme os números j á mostrados anteriormente, cronificando os problemas que, ao menos do setor de estatística, visando criar subsídios para a ampliação das pesquisas. 0 autor refere racionalização e planejamento das atividades públicas. Logo, o SNDM propôs uma melhoria
que estavam no poder nessa época, resultaram no aumento do número de internações,
no discurso preventivista, se queria trabalhar. 0 tempo médio das internações nos hospitais
reinternações não diminuía.
Essas idéias de planejamento e racionalização, associada aos interesses dos militares,
tratamentos prolongados, com uso de medicação, com discurso preventivista, o índice de conseqüentemente, a Campanha Nacional de Saúde Mental.
saúde mental em particular. Também chama atenção para a clientela que era basicamente
0 autor enfatiza que, na década de 60, ocorreu a privatizacd'o da saúde em geral e da
de integração, regionalização, descentralização e aprimoramento de pessoal" (SANTOS, 1994, p.63).
"formada por um segmento populacional alijado do processo produtivo e que, por isso, não
clinicas de repouso, (... ) com um atendimento sofisticado,
não
emtermos
técnicos mas, em0 autor ainda menciona que os que possuíam grande poder aquisitivo "iam para as
con forto e lu xuosidade" (SANTOS, 1994, p.64).
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na metade da década de 70, as internações a se elevar. Ha exceções em alguns Estados onde foram tomadas outras psiq uiátricas vol
Essa ideologia acarretou o aumento da população dos presídios e a diminuição das
Santos ( 1994, p.6'7) considera que, nesse momento,
Nacional de Saúde Mental (DINSAM). A estrutura organizacional dessa divisão foi composta política de Saúde Mental deixou de ser o SNDM, sendo que, para tal, foi criada a Divisão
por Unidade de Planejamento, Serviço de Normas e Assistência Técnica, Coordenação de Atividades Supletivas, entre outros setores.
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Em 1974, o Ministério da Saúde, através da Portaria MS-BSB 32, passou a considerar a Por outro lado, o autor também lembra que esses profissionais tiveram uma formação
Com o objetivo de discutir os rumos da assistência médica psiquiátrica, foi realizado um
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7.)
"Acordo para a Execução de um Programa de Saúde Mental". Este último
apud SANTOS, 1994, p.69).
que "os problemas de saúde mental tendiam a aumentar devido ao aumento da expectativa de
Condenava o macro-hospital e propunha 'alternativas' à hospitalização integral" (REZENDE
"ajuste" para a classe menos favorecida e especial para os pertencentes a classe dominante.
recomendava "a diversificação da oferta de serviços, bem como a sua regionalização. procederam orientações quanto à melhoria na qualidade da prevenção primária. Também foi
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vida, ao controle cada vez maior das doenças transmissíveis, à urbanização crescente e ao encontro entre os Ministros da Saúde da América Latina, em Santiago, no Chile. Constataram
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a serem atingidas entre 1 974 e 1979. Tais metas previam a existência de
DINSAM passou a criar planos para a implantação do subsistema de saúde mental e as metas
Presidente da Associação Brasi leira de Psiq uiatria, Marcos Pacheco de Toledo, propôs aos (antigo INPS)" (SANTOS, 1 994,
s e leis, o quadro institucional psiquiátrico não se alterava. psiq uiátricos particulares conveniados com o INAMPS
da Fenomenologia Husserliana tomaram um certo espaço no interior da psiquiatria, mas não área. Santos ( 1994) refere que as abordagens da Antipsiquiatria, da Psiquiatria Democrática e essa intenção, discussões, po
p.69).
Os Ministérios da Saúde e Previdência Social bai no ano de 1979, visando redefinir as bases para uma
O mesmo autor observa que essa portaria não alterou o discurso e a pratica oficial.
reunidos uma reflexão sobre a ciência que produziam frente As dificuldades existentes nessa No VI Congresso de Psiquiatria, ocorrido em Salvador no ano de 1980, o então "Desenvolvia-se uma prática que alimentava o crescente financiamento
Administração de
1 982, o Conselho Consultivo
surtiram efeito.
Previdencidria (CONASP) divulgou o Programa de Reorientação da Assistência Psiquiátrica As Diretrizes para a saúde mental, no ano de 1980, estavam voltadas à substituição do modelo assistencial custodial por um modelo mais abrangente. No entanto, também não
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O autor estudado analisa esse período da seguinte forma:
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convocou os coordenadores da No ano de 198 5 ( inicio da Nova Repub lica), a DINS
PS, as lideranças dos trabalhadores em saúde saúde metal de todo o pais, a direção do IN
mental, para elaboração e implementação de uma nova política. Na realidade, os objetivos básicos (prevenir, ampliar o atendimento a toda a população e investir na rede ambulatorial)
ação pensava-se na aplicação das finanças e recursos públicos nas instituições públicas.
Nesse momento, as orientações foram sendo lentamente efetivadas. (-) E o o
número de consultas em estabelecimentos públicos e conveniados, havendo
o
conseqüente diminuição no setor privado.
Apesar disso, o pais passava por uma crise em que as condições de vida de muitos brasileiros vinha decaindo, e consequentemen te, agravava-se a realidade da saúde em geral.
Em 1 986, foi realizada a 8a Conferencia Nacional de Saúde. Ocorreram importantes
deliberações para a saúde e recomendações para a Constituinte a ser realizada em 1 987. "Na proposta de reestruturação do Sistema Nacional de Saúde, pede-se a criação de um S istema
pelo governo. Os serviços prestados são
ente aos estados e municípios pelo Ministério da Saúde, por meio do Fundo
públicos, universitários e privados credenciados pagos mens
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Nacional
deSaúde (FNS),
queé
alimentado porverbas
doTesouro,
da Previdênciae
deconveniados
ao SUS,sendo 4.061 (62%) privados e 157 universitários.
A redeambulatorial
écomposta por
58.224
postos desaúde,
pronto-socorros, clinicaspsiquiátricas e odontológicas.
Gomes (2001)
noslembra
que, em1 987,
tivemos um marcohistórico
referentediscussão
dapsiquiatria
no Brasil,representada
pela l aConferencia
Nacionalmental, sendo esta, praticamente, um
desdobramento
da8'
Conferência Nacional daSaúde.
Conseqüentemente,
passou-se a ter uma novavisão
sobre asaúde
mental,priorizando
anecessidade
de recuperar a cidadania do portador de transtornos mentais, atéentão
amparadospela Lei
n ° 24.599,
de03
de julho de1 934.
Santos
( 1994)
considera C:r a partir de87
que se passou a ter efetivamente aincrementação
dapolítica
dedesospitalização
no Brasil. A partir dessa data,impostos, como a
Contribuição Provisória
sobreMovimentação
Financeiraexistiam
6.500
Até abril de
2001,
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Surgem
como
resposta a essasinquietações
propostascomo o
projeto lein ° 365 7
deGomes
(200 1) expõe
que, ainda em1987,
no mês de julho, um agrupamentoApós
realizar uma pesquisa, no ano de2000, em 14 países,
a OMS constatouque
a cadaDe acordo
com
dadosextraídos
do Almanaque2002,
tendo este como fonteo Ministério
manicômios e 20
mil no sistema aberto deatendimento.
1 989,
do Deputado Paulo Delgado, quepropõe o
rompimento com esse aparato institucionalinternações
via SUS. Dos100
mil leitos para doentes mentais,80
encontravam-se nosdecorrentes do uso de
álcool e outras
drogas, aesquizofrenia, o
retardo mental, adepressão,
aSaúde
Mental,radicalizando
suasposições,
através do lema: "Por uma sociedade semfechado
que, historicamente,mostrou-se
um modelo de tratamento seda
Saúde,
no ano de2000,
osdistúrbios psiquiátricos corresponderam
a1 1%
das6.777.892
quatro
pessoasque
procuram ajuda médica(clinico
geral) uma ao menos tem problemas deprofissionais
da Area investiu narealização
do II Congresso Nacional dos Trabalhadores de•
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