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Ecoturismo como estratégia metodológica para o ensino fundamental de Ciências Naturais

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Ecoturismo como estratégia metodológica para o

ensino fundamental de Ciências Naturais

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Jeanne Teodoro Martins

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Ecoturismo como estratégia metodológica para o

ensino fundamental de Ciências Naturais

Trabalho de conclusão de curso apresentado junto ao Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, como requisito para obtenção do título de licenciado no curso de Ciências Biológicas. Orientador: Denílson Diniz

Belo Horizonte – MG 2010

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Jeanne Teodoro Martins

Ecoturismo como estratégia metodológica para o

ensino fundamental de Ciências Naturais

Trabalho de conclusão de Curso para obtenção do grau de Licenciatura em

Ciências Biológicas , aprovado pelo Centro Universitário Metodista Izabela

Hendrix de Belo Horizonte, em _________ 2010 em banca examinadora

constituída pelos (as) professores (as).

______________________________

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Centro Universitário Metodista Izabea Hendrix

Denilson Diniz¹

Jeanne Teodoro Martins² Resumo: Este trabalho consistiu na elaboração de uma pesquisa descritiva de revisão bibliográfica utilizando artigos científicos publicados no período de 2000 a 2010, de forma a verificar a viabilidade da utilização do Ecoturismo como estratégia metodológica de ensino para a disciplina de Ciências Naturais. O Ecoturismo é hoje um método muito estudado e discutido na área educacional, pois integra a vivencialidade prática da disciplina de Ciências com os conceitos da Educação Ambiental, sendo a escola um espaço onde os alunos são estimulados a aprender questões de caráter social, por isso, o emprego do Ecoturismo. Neste contexto, a Educação Ambiental, fomenta a possibilidade de tornar o estudante um ser conscientizado para as questões ambientais e auxilia no aprendizado da disciplina ministrada em sala de aula. De acordo com a revisão bibliográfica em diversos artigos científicos, vários autores atestam algumas vantagens no Ecoturismo como ferramenta estratégica metodológica para o ensino fundamental de Ciências Naturais. É preciso uma constante revisão bibliográfica e pesquisas científicas que visem a implementação de novos conceitos acadêmicos que sejam sustentadas para a inovação e o aprendizado das instituições de ensino.

Palavras-chave: Ecoturismo, Educação Ambiental, Práticas de Ensino, Ciências Naturais.

Abstract: This work consisted of developing a descriptive literature review using scientific articles published between 2000 to 2010 in order to verify the feasibility of using ecotourism as a methodological strategy for teaching the discipline of Natural Sciences. Ecotourism is now a widely studied and discussed in the educational field, because it integrates the experiential practice of the discipline of science with the concepts of environmental education, and schools as a place where students are encouraged to learn in social issues, so employment of Ecotourism. In this context, Environmental Education, fosters the possibility of making a student be made aware of environmental issues and aids learning the discipline taught in the classroom. According to the literature review in several scientific papers, many authors attest to some advantages in ecotourism as a strategic tool for the teaching of fundamental natural sciences. It requires a constant review and scientific research aimed at implementing new academic concepts that are sustained for innovation and learning in educational institutions. Key Word: Ecotourism, Environmental Education, Practical Teaching, Natural Sciences.

¹ Mestre em Educação e em Ensino de Ciências na Amazônia. Especialista em Psicopedagogia

Gestão Escolar. Pedagogo e Biólogo.

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01 – Introdução

Ecoturismo é o deslocamento responsável a áreas naturais, visando a preservação do meio ambiente e promover o bem estar da população local (Diretrizes para uma política nacional de Ecoturismo, MICT/MMA, 1995).

Segundo Tiradentes (2005), o Ecoturismo surgiu influenciado pelas transformações do século XX levando uma maior interação entre o homem e o meio natural. Este conceito é adotado para focalizar a natureza como meio de educação que contribui para uma maior preservação e conservação das áreas atuadas.

De acordo com Ruschmann (2000), o Ecoturismo traz efeitos benéficos e conservação aos meios visitados aliado a uma educação ambiental para os visitantes, onde estes, serão capazes de se conscientizarem da necessidade e importância da preservação ambiental.

Na proposta para a elaboração deste trabalho, foi realizada a revisão bibliográfica onde foram levantadas informações consideradas relevantes ao projeto, que consiste em analisar a utilização do Ecoturismo como prática de ensino para a disciplina de Ciências Naturais, onde foi avaliada a importância do emprego desta estratégia metodológica de ensino, como instrumento para auxiliar o aprendizado do conteúdo teórico da disciplina.

A escolha do tema foi baseada em projetar uma pesquisa na área de Educação ou na área de Meio Ambiente. O foco do trabalho tem como ênfase o Ecoturismo, sendo esta temática uma proposta como a finalidade de relacionar Meio Ambiente e Educação de forma a unir os conhecimentos nestas áreas. O Ecoturismo apresenta características que envolvem mecanismos de ensino importantes para o desenvolvimento da aprendizagem.

Tiradentes (2005) sugere que o aluno é intrigante e curioso para novas descobertas, e a interação com o meio externo ao âmbito escolar torna possível questionamentos os quais não seriam comuns apenas com a disciplina teórica apresentada em sala de aula. O contato com o meio ambiente e com as descobertas possíveis em um cenário inovador pode levar o aluno a experiências práticas não possíveis apenas em sala de aula.

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As práticas de ensino em biologia referem-se, comumente, às ações pedagógicas desenvolvidas nas escolas, aos trabalhos com os conhecimentos biológicos e, portanto, aos processos relativos ao ensino e à aprendizagem desses conhecimentos.

As práticas de ensino possibilitam o discente uma interação com meio ambiente, tornando mais perceptível e atrativo o conteúdo da disciplina de Ciências. A utilização do Ecoturismo como técnica de ensino possibilita a interdisciplinaridade, pois engloba vários campos de conhecimento tais como geografia, matemática, química, física, entre outros. A interação dos conhecimentos possibilita ao estudante uma visão mais abrangente do ambiente natural.

Assim a proposta deste trabalho, foi integrar essa nova tendência de preservação e interesse social para as questões ambientais com novas práticas de ensino. A introdução de um método diferenciado para a ampliação da aprendizagem da disciplina de Ciências, como a Educação Ambiental proposta pelo Ecoturismo, propicia ao aluno uma análise do conteúdo teórico ministrado e a interação com o meio ambiente e suas aplicações.

Portanto, o objetivo desta revisão foi identificar o Ecoturismo como uma estratégia metodológica para a Educação, seus pontos positivos como instrumento auxiliar para o ensino e verificar a viabilidade do emprego do Ecoturismo, como estratégia metodológica para o ensino fundamental na disciplina de Ciências Naturais.

02– Fundamentação Teórica

Segundo Rushmann (2000) o Brasil é um país conhecido mundialmente por sua grande biodiversidade, o que tem feito seus governantes viabilizar possibilidades de investimento na área ambiental. Dentre estas crescentes áreas pode-se destacar o Ecoturismo que além do caráter financeiro tem como objetivo a Educação Ambiental.

O emprego do Ecoturismo pode trazer para o ensino de Ciências o despertar do interesse dos alunos, ampliando a motivação pelo conteúdo da disciplina, bem como, serem capazes de refletir e analisar problemas sociais e ambientais integrados nessa prática. Sabe-se que o desafio de se desenvolver práticas de ensino de qualidade, é alvo de estudos de educadores ao longo dos anos. Conciliar técnicas já existentes integradas ao Ecoturismo, afim avaliar a possibilidade de se aplicar uma nova técnica, moderna,

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atrativa e que explore o potencial de aprendizagem dos estudantes, sendo que o ambiente natural é propício e estimulador dos interesses pela disciplina de Ciências.

Diante disso, segundo Dias (2001) a Educação Ambiental nas atividades ecoturísticas tem o potencial de contribuir para que as pessoas compreendam melhor as questões ambientais, ampliando a conscientização desses problemas, fazendo que as pessoas tenham um contato mais próximo com o meio ambiente natural. Esse contato eleva a consciência do valor da natureza e faz com que adotem comportamentos e atitudes ambientalmente conscientes para preservar o meio ambiente e assim minimizar os impactos negativos que os próprios causam.

De acordo com Ribeiro e Barros (2001), esta prática possibilita a interação homem-natureza como forma de preservação, sustentabilidade, conscientização ambiental, ou seja, é um meio de relacionar ações político-ambientais com propostas de valorização dos recursos naturais do país.

Segundo o Grupo de Trabalho Interministerial em Ecoturismo:

Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas (Diretrizes para uma política Nacional de Ecoturismo. MICT/MMA, 1995).

Neste contexto, o Ecoturismo é uma estratégia de incentivar a preservação ambiental, em outras palavras, envolve tanto um sério compromisso natureza como responsabilidade social. Essa responsabilidade deve ser assumida também pelo viajante. A expressão viagem responsável, outra designação para ecoturismo, envolve objetivos semelhantes. The Ecotourism Society oferece uma definição um pouco mais completa: Ecoturismo é a viagem responsável a áreas naturais, visando preservar o meio ambiente e promover o bem estar da população local (WESTERN, 1995, p. 17).

A nova tendência mundial voltada para as questões ambientais, pode permitir que a sociedade desenvolva interesses em favor do Ecoturismo. Por isso, é importante buscar meios que proporcionem um contato mais próximo com os mais diferentes ambientes naturais.

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O ensino de Ciências Naturais, nos anos 60 e 70 do século XX, foi impregnado por modos de pensamento empirismo-lógico acreditando que no conhecimento científico seria o único meio capaz de afirmar as verdades do mundo (Effting, 2007).

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para Ciências Naturais (BRASIL,1997) conhecido como PCN, o objetivo fundamental do ensino de Ciências passou a ser o de dar condições para o aluno identificar problemas a partir de observações sobre um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar conclusões sozinho. O aluno deveria ser capaz de “redescobrir” o já conhecido pela ciência, apropriando-se da sua forma de trabalho, compreendida então com o “o método científico”: um a seqüência rígida de etapas preestabelecidas. É com essa perspectiva que se buscava, naquela ocasião, a democratização do conhecimento científico, reconhecendo-se a importância da vivência científica não apenas para eventuais futuros cientistas, mas também para o cidadão comum.

O PCN define quatro blocos temáticos propostos para o ensino fundamental: Ambiente; Ser humano e saúde; Recursos tecnológicos; e Terra e Universo. Os três primeiros blocos se desenvolvem ao longo de todo o ensino fundamental, apresentando alcances diferentes nos diferentes ciclos. O tema transversal Meio Ambiente traz a discussão a respeito da relação entre os problemas ambientais e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos. São problemas que acarretam discussões sobre responsabilidades humanas voltadas ao bem-estar comum e ao desenvolvimento sustentado, na perspectiva da reversão da crise socioambiental planetária. Sua discussão completa demanda fundamentação em diferentes campos de conhecimento. Assim, tanto as ciências humanas quanto as ciências naturais contribuem para a construção de seus conteúdos.

No primeiro ciclo do Ensino Fundamental, os conteúdos pretendem uma primeira aproximação da noção do ambiente como resultado das interações entre seus componentes — seres vivos, ar, água, solo, luz e calor — e da compreensão de que, embora constituídos pelos mesmos elementos, os diversos ambientes diferenciam-se pelos tipos de seres vivos, pela disponibilidade dos demais componentes e pelo modo como se dá a presença do ser humano. A observação direta ou indireta de diferentes ambientes, a identificação de seus componentes e de algumas relações entre eles, bem como a investigação de como o homem se relaciona com tais ambientes, permite aos alunos uma primeira noção e a diferenciação de ambiente natural e ambiente construído.

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Observações diretas interessantes para o bloco temático “Ambiente” segundo o PCN, podem ser realizadas mediante estudos do meio, que ocorrem nas proximidades da própria escola ou em seus arredores: parque, jardim, represa, capão de mata, plantações, áreas em construção, ou outros ambientes cuja visitação seja possível.

A busca de informações em fontes variadas é um procedimento importante para o ensino e aprendizagem de Ciências. Além de permitir ao aluno obter informações para a elaboração de suas idéias e atitudes, contribui para o desenvolvimento de autonomia com relação à obtenção do conhecimento. São modalidades desse procedimento: observação, experimentação, leitura, entrevista, excursão ou estudo do meio (BRASIL,1997).

Neste contexto, novas práticas de ensino de Ciências estão sendo alvo de vários estudiosos a fim de consolidar uma nova tendência na área educacional. Torna-se necessário criar várias formas para a transmissão do conhecimento consolidado, romper a forma ultrapassada de dono do saber imposto pelo cargo de professor transformando-o como um provocador dinâmico e instigador das dúvidas sobre conhecimento existente.

A utilização de uma abordagem prática para o ensino de conteúdos de ciências traz a busca vivencial de observação fora do ambiente escolar.

Uma prática proposta por Perinotto (2008) que engloba o Ecoturismo é o turismo pedagógico, uma ferramenta de educação ambiental que, na prática, demonstra a teoria das salas de aula. Pode ser vivenciado junto à natureza e ao campo, onde os alunos entram em contato com a comunidade local, sentem as dificuldades do cotidiano da localidade e adquirem novos conhecimentos e informações sobre o espaço rural, interagindo com os atrativos / recursos turísticos visitados.

O emprego do Ecoturismo permite uma experiência em um ambiente natural, que possibilita ao aluno uma interação através das informações obtidas na prática, provocando sensações e percepções no contato com a natureza. A importância das trilhas ecológicas está na possibilidade de interagir, observar e na vivência com o ambiente propício e estimulador.

De acordo com Irving (2003), a diversidade biológica não se limita ao mundo das Ciências Naturais do estudo teórico das plantas e animais, inclui também a diversidade social, política e cultural humana. A diversidade de culturas se manifesta em diferentes línguas, tipos de manejo da terra, estruturas sociais, dieta e seleção de

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presentes num espaço aberto estimulam a interação do aluno com o ambiente e proporciona a Educação Ambiental.

A Educação Ambiental pode estimular a percepção do público, permitindo a utilização de um ambiente de preservação, concretizando em atitudes comprometidas com o meio natural em questão.

Segundo Rushmann (2000), o Ecoturismo tem efeitos conservacionistas nos meios visitados, quando se inclui a educação ambiental dos visitantes, transformando-os em protetores do meio ambiente, sensível às interações com o meio natural e com as comunidades receptoras, adotar uma postura orientada para o entendimento e a compreensão dos povos e ecossistema locais.

Dentro desta questão, utilizar a Educação Ambiental aliado ao ensino de Ciências possibilita uma reflexão do conteúdo teórico administrado do modo tradicional em convergência a nova técnica de práticas inovadoras e incentivadoras, além de estimular o aluno para as questões ambientais.

03 – Metodologia

Realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando artigos científicos publicados no período de 2000 a 2010 que contemplam o objeto de estudo para avaliar a viabilidade do tema proposto diante do conhecimento obtido nos estudos realizados.

Segundo Silva e Menezes (2001), a revisão de literatura refere-se à fundamentação teórica que foi adotada para tratar o tema e o objeto da pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada elaborou-se um quadro teórico e fez-se a estruturação conceitual que deu sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. A revisão de literatura resultou do processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos.

Por outro lado Polit, Beck e Hungler (2004), afirmam que a revisão da literatura consiste num resumo crítico de pesquisa sobre tópico de interesse, geralmente preparado para colocar um problema de pesquisa num contexto, ou para identificar as falhas em estudos anteriores, de modo a justificar uma nova investigação.

Segundo Gil (1994), a pesquisa bibliográfica tem sido utilizada com grande freqüência em estudos exploratórios ou descritivos, tornando difícil a formulação de

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hipóteses precisas e operacionalizáveis. A sua indicação para esses estudos relaciona-se ao fato de a aproximação com o objeto ser dada a partir de fontes bibliográficas.

De acordo Lakatos e Marconi (1995), a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.

Por outro lado, Fachin (2001) afirma que a pesquisa bibliográfica é o conjunto de conhecimentos reunidos nas obras. Tem como base fundamental conduzir o leitor a determinado assunto e a produção, coleção, armazenamento, reprodução, utilização e comunicação das informações coletadas para o desempenho da pesquisa.

Portanto, a pesquisa bibliográfica possibilitou um amplo alcance de informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações, auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o objeto de estudo proposto.

Em todo o desenvolvimento da metodologia, o objetivo foi configurar o Ecoturismo como estratégia metodológica, onde a mediação do conhecimento precisa ir além da simples transmissão.

04- Considerações Finais

De acordo com a revisão bibliográfica em diversos artigos científicos, vários autores atestam algumas vantagens no Ecoturismo como ferramenta estratégica metodológica para o ensino fundamental de Ciências Naturais.

Segundo Fennell (2002), o ecoturismo é um turismo na natureza no qual o “viajante” é atraído a um destino por causa de seu interesse em um ou mais aspectos da história natural desse destino, combinando educação, recreação e aventura.

No ambiente escolar é fundamental associar formas de educação formal às atividades sociais, às demais atividades sociais de luta pelas questões ambientais. Nesse aspecto, Loureiro (2002, p. 93) enfatiza que: São prioritários projetos que articulem o trabalho escolar ao trabalho comunitário, buscando-se o conhecimento, a reflexão e a ação concreta sobre o ambiente em que se vive. A Educação Ambiental, por seus princípios integradores e de promoção de qualidade de vida, pode construir o elo entre o

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escola se insere e a luta dos profissionais do ensino pela democratização das relações de poder na instituição educativa.

Diante do exposto acima, pode-se verificar o Ecoturismo como uma estratégia metodológica viável para auxiliar no ensino fundamental de Ciências Naturais. O Ecoturismo pode ser utilizado como uma prática de Ensino voltada para a nova tendência de preservação e interesse social, além de levar o discente a uma interação com o meio ambiente tornando-o mais receptível e atrativo no aprendizado acadêmico. Atualmente percebemos alterações e estruturações da grade acadêmica visando um melhor aprendizado dos alunos. Neste contexto, o Ecoturismo vem ao encontro com esta premissa que é a busca da interação do aluno no ambiente externo da instituição de ensino como ferramenta de conscientização e responsabilidade ambiental.

É preciso uma constante revisão bibliográfica e pesquisas científicas que visem a implementação de novos conceitos acadêmicos que sejam sustentadas para a inovação e o aprendizado das instituições de ensino.

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05- Referências

BRASIL. Diretrizes para uma política nacional de Ecoturismo. MICT/MMA.Brasil, 1995. Disponível em:

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