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Saldos migratórios, 2000-2017

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ObservatóriodaEmigração

Saldos migratórios, 2000-2017

Rui Pena Pires e Inês Vidigal

Iscte – Instituto Universitário de Lisboa,

Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte), Lisboa, Portugal

OEm Fact Sheets 10 março de 2020

Entre 2000 e 2017, o saldo migratório em Portugal registou grandes oscilações, passando de mais 67 mil indivíduos em 2000, a seis anos de saldos negativos, entre 2011 e 2016, e voltando a ser positivo (+4,886) em 2017. Segundo os dados do Eurostat sobre as migrações nos países da UE e EFTA no triénio 2015-17, Portugal integra o grupo de países europeus com saldos migratórios mais negativos, tanto em termos absolutos como relativos.

Quando se retiram os efeitos dos fluxos de retorno e de re-emigração, Portugal tem valores ainda mais negativos, sendo apenas ultrapassado pela Lituânia, Roménia, Croácia e Letónia.

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Abstract From 2000 to 2017, net migration in Portugal fluctuated from a surplus

of 67 thousand individuals, in 2000, to six years of negative balances (2011 to 2016)

and returning to positive balances in 2017 (+4.886). According to Eurostat data on migration in EU and EFTA countries, Portugal is part of the group of European countries with the most negative migration balances both in absolute and relative terms. When the effects of return and re-emigration flows are removed, Portugal has even more negative figures,

being exceeded only by Lithuania, Romania, Croatia and Latvia (average 2015-2017).

Palavras-chave Saldo migratório, Portugal, União Europeia Keywords Net migration, Portugal, European Union.

Nas publicações do OEm usa-se a formatação anglo-saxónica dos números: os milhares são separados por vírgulas e as casas decimais por pontos.

Observatório da Emigração

Av. das Forças Armadas, ISCTE-IUL, 1649-026 Lisboa, Portugal Tel. (CIES-IUL): + 351 210464018

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Índice

Índice de gráficos e quadros ... 4

1 Evolução dos saldos, 2000-2017 ... 5

2 Comparação no espaço europeu (média 2015-2017) ... 9

Nota sobre os dados... 25

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Índice de gráficos e quadros

Gráficos

Gráfico 1 Migrações internacionais de e para Portugal, 2000-2017 ... 6

Gráfico 2 Migrantes entrados em Portugal segundo a nacionalidade, 2008-2017 ... 7

Gráfico 3 Saldo migratório, total e sem retornos, Portugal, 2008-2017 ... 8

Gráfico 4 Taxas de imigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 14

Gráfico 5 Taxas de emigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 15

Gráfico 6 Taxas de emigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 16

Gráfico 7 Migrações internacionais de e para os países da UE e EFTA, segundo a nacionalidade, média 2015-2017 ... 17

Gráfico 8 Saldo migratório relativo, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 18

Gráfico 9 Taxas de imigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 19

Gráfico 10 Taxas de emigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 20

Gráfico 11 Taxas de imigração e de emigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 21

Gráfico 12 Saldo migratório relativo sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 22

Gráfico 13 Taxas de imigração e de emigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 23

Gráfico 14 Percentagem de imigrantes nos países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 24

Quadros

Quadro 1 Saldo migratório relativo, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 12

Quadro 2 Saldo migratório relativo sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017 ... 13

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1

Evolução dos saldos, 2000-2017

De acordo com dados do Eurostat, entre 2000 e 2017, o saldo migratório em Portugal teve grandes oscilações, passando de mais 67 mil indivíduos, em 2000, para seis anos de saldos negativos, entre 2011 e 2016, e voltando a ser positivo (+4,886) em 2017. Para isso concorreu, simultaneamente, a diminuição da imigração e o crescimento da emigração. Em 2011, o número de saídas ultrapassou pela primeira vez o das entradas, no período em análise. Analisa-se, em seguida, a evolução dos saldos migratórios e da sua composição, usando para o efeito os dados publicados pelo Eurostat, os únicos que permitem uma comparação

internacional, no quadro europeu, com um mínimo de fiabilidade.

O valor mais elevado das entradas (imigração) ocorreu em 2000 (77.8 mil indivíduos) e o mais baixo em 2012 (14.6 mil). Do lado das saídas (emigração), o valor mais elevado observado foi o do ano de 2013 (53.8 mil indivíduos) e o mais baixo o de 2001 (5.4 mil). A maior diminuição da imigração deu-se entre 2003 e 2006, e a maior subida da emigração a partir de 2009, com um pico entre 2010 e 2011, quando a emigração permanente quase duplicou, passando de 23.7 mil indivíduos para 43.9 mil. O saldo migratório positivo mais elevado ocorreu em 2000 (+67 mil indivíduos) e o saldo mais negativo em 2012 (-37.4 mil). A redução do saldo, a partir de 2013, resultou não só de uma retoma da imigração, mas de algum decréscimo da emigração. Durante o período de crise económica e das políticas de ajustamento o aumento da imigração deveu-se, no essencial, a um maior retorno de nacionais. Esta evolução ocorreu na sequência da transformação radical da estrutura dos fluxos de entrada em Portugal desde 2008, ano a partir do qual são publicados, pelo Eurostat, dados sobre a imigração por nacionalidade. Naquele ano, os estrangeiros representavam 68% da imigração e o retorno de nacionais 32%. Em 2010, observa-se uma completa inversão: 70% das pessoas que entraram em Portugal eram portuguesas. A partir de 2014, mantém-se a tendência e entram no país mais nacionais do que estrangeiros, embora em valores mais baixos, já perto dos 50%. Do lado da emigração, a tendência observada foi a

manutenção de fluxos de saída maioritariamente de nacionais, da ordem dos 90% naquele mesmo período. Em 2017, os nacionais representaram 98% das saídas de Portugal, o que significa que eram pouco significativas as saídas por retorno ou re-emigração.

A imigração em Portugal era, ainda em 2017, uma imigração em que predominavam os

movimentos de retorno de nacionais. Naquele ano, o saldo migratório positivo passaria a negativo se descontássemos o efeito dos fluxos de retorno e de re-emigração, tanto nas entradas como nas saídas. Neste caso, o saldo migratório, de +4,886 indivíduos, passaria para -14,782 indivíduos.

(6)

Gráfico 1 Migrações internacionais de e para Portugal, 2000-2017

Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop). 0 20,000 40,000 60,000 80,000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Imigração Emigração

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Gráfico 2 Migrantes entrados em Portugal segundo a nacionalidade, 2008-2017

Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop). 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Nacionais Estrangeiros (*)

(8)

Gráfico 3 Saldo migratório, total e sem retornos, Portugal, 2008-2017

Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop). -60,000 -40,000 -20,000 0 20,000 40,000 60,000 80,000 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

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2

Comparação no espaço europeu

(média 2015-2017)

Portugal integra o grupo de países europeus com saldos migratórios mais negativos tanto em termos absolutos como relativos, segundo os dados do Eurostat sobre as migrações nos países da UE e EFTA (média 2015-2017). Quando se retiram os efeitos dos fluxos de retorno e re-emigração, Portugal tem ainda valores mais negativos, sendo apenas ultrapassado pela Lituânia, Roménia, Croácia e Letónia. Em menor grau, mas ainda com valores negativos, encontram-se também neste grupo a Polónia, Bulgária, Estónia, França e Hungria. A principal caraterística deste conjunto de países (com exceção da França) é a sua fraca atração

migratória. Ou seja, atraem poucos imigrantes, sobretudo imigrantes estrangeiros, e estão na origem de fluxos de emigração de amplitude média ou elevada, maioritariamente compostos por nacionais.

De acordo com os dados do Eurostat, Portugal está, surpreendentemente, entre os países europeus com menores fluxos relativos de emigração, tanto em termos absolutos como relativos (saídas ponderadas pela população residente). No triénio 2015-2017, Portugal foi, em termos absolutos, o 20.º país com mais emigração na União Europeia (UE) e EFTA, e, em termos relativos, o 23º. Apenas a Finlândia, a República Checa, a Itália e a Eslováquia tinham taxas de emigração inferiores. A Noruega, país com metade da população de Portugal e com uma economia mais rica, teve um número de saídas praticamente igual ao observado para Portugal. E países de maior dimensão, como o Reino Unido e a Alemanha, registaram uma emigração dez a quinze vezes superior. Em termos relativos, o número de emigrantes

portugueses representou 0.4% da população do país, valor ligeiramente inferior ao observado para o Reino Unido e França, e metade do de Espanha. Em parte, estes dados surpreendentes poderão resultar de problemas metodológicos presentes na sua produção pelos organismos nacionais de estatística da UE e EFTA (ver nota sobre os dados no final desta factsheet). Apesar da baixa emigração estimada em termos comparados, quando se analisam os valores do saldo migratório em termos relativos, isto é, em percentagem da população de cada país, Portugal está entre os oito estados-membros com valores mais negativos: só Polónia, Grécia, Bulgária, Roménia, Letónia, Croácia e Lituânia tinham saldos mais negativos no período 2015-17. A primeira razão por que o saldo migratório em Portugal é tão negativo deve-se, acima de tudo, ao facto de uma emigração comparativamente baixa não ter qualquer compensação na imigração. De facto, no quadro europeu, Portugal tem valores de imigração ainda mais baixos do que os da emigração, desde logo em termos absolutos: por exemplo, o número de

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imigrantes entrados em Portugal representou apenas 22% do número dos que entraram na Suécia no mesmo ano, embora os dois países tenham populações de dimensão semelhante. Porém, é sobretudo em termos relativos que a imigração em Portugal é reduzida: as entradas de imigrantes no país representaram apenas 0.3% da população residente. Valor mais baixo apenas foi observado para a Eslováquia (0.1%). No Reino Unido, país com uma taxa de

emigração semelhante à portuguesa, o número de entradas de imigrantes representou 0.95% da população residente, três vezes o valor observado para Portugal.

Para se compreender melhor a razão por que a emigração tem em Portugal um efeito

particularmente recessivo, importa ainda analisar, em termos comparados, a composição dos fluxos de entrada e saída. Os dados sobre a emigração incluem os movimentos de retorno e de re-emigração. Ou seja, e exemplificando com o caso de Portugal, estão contabilizadas na emigração tanto as saídas de portugueses como a de estrangeiros que re-emigraram para outro país ou, provavelmente em maior número, retornaram aos seus países de origem. Das 36,801 pessoas que, em média, emigraram anualmente de Portugal no triénio 2015-2017, 98% tinham nacionalidade portuguesa e apenas 2% eram estrangeiros. Da mesma forma, os dados brutos sobre a imigração incluem quer as entradas de estrangeiros em Portugal, quer as entradas de portugueses que regressam ao país. Assim, dos 32,153 imigrantes entrados em Portugal, 48% eram estrangeiros e 52% eram nacionais que, na sua maioria, regressavam ao país. Verifica-se pois que os fluxos de retorno são residuais na emigração de Portugal (apenas 2%) mas maioritários na imigração (52%).

A maioria dos países europeus tem fluxos de saída e de entrada de emigrantes em que é muito variável o efeito dos movimentos de retorno. Comparando Portugal com Espanha, essas diferenças, e os seus efeitos, são muito claros. No caso português, 98% dos mais de 36 mil emigrantes eram cidadãos nacionais (média 2015-2017). Portugal foi mesmo o segundo país europeu com maior peso dos nacionais na emigração, apenas atrás da Eslováquia. No caso de Espanha, só 26% dos mais de 300 mil emigrantes tinham nacionalidade espanhola. Ou seja, embora a Espanha tivesse, em termos absolutos, uma emigração maior do que a portuguesa, esta era maioritariamente composta por imigrantes recentes que regressavam aos seus países de origem (ou re-emigravam). No plano da imigração, encontramos uma simetria perfeita. Portugal não só atrai poucos imigrantes (cerca de 32 mil), como mais de metade dos que atrai (52%) são portugueses, ou seja, em geral emigrantes portugueses retornados. No caso de Espanha, dos mais de 420 mil imigrantes, 85% eram imigrantes estrangeiros.

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Concluindo: se descontarmos os efeitos do retorno, Portugal consolida a sua posição como um dos países com saldo migratório relativo mais negativos da Europa (-0,2%). A Espanha, pelo contrário, passa de um saldo positivo de +0,2% para um dos maiores saldos migratórios positivos em termos relativos (+0,6%), em linha com os de outros grandes países europeus, com valores semelhantes ao do Reino Unido (+0,6%) mas ainda atrás da Alemanha e Suíça (+1,1%) e da Áustria, com um saldo migratório relativo sem retornos de +1.3%.

Quando se analisa a percentagem de imigrantes no stock dos países da UE e da EFTA (ou seja, o número de nascidos num país que residem noutro país), chegamos à mesma conclusão: Portugal é um dos países com menor percentagem de imigrantes a residirem no país. Em 2015-2017, apenas 8.4% da população que residia em Portugal não tinha nascido no país, enquanto, por exemplo, na Áustria e na Suécia, com populações da mesma ordem de

grandeza, os valores eram duas vezes superiores. Em Espanha, a percentagem de nascidos no estrangeiro é 50% superior à de Portugal. Apenas oito países da UE e da EFTA tinham, em 2015-2017, menores percentagens de imigrantes do que Portugal, ou seja, de residentes nascidos no estrangeiro.

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Quadro 1 Saldo migratório relativo, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

País Taxa de imigração Taxa de emigração Saldo relativo

Alemanha 1,42 0,59 0,83 Áustria 1,56 0,72 0,85 Bélgica 1,17 0,80 0,37 Bulgária 0,34 0,43 -0,09 Croácia 0,33 0,90 -0,57 Dinamarca 1,29 0,90 0,40 Eslováquia 0,13 0,07 0,07 Eslovénia 0,82 0,78 0,05 Espanha 0,92 0,75 0,18 Estónia 1,21 0,99 0,22 Finlândia 0,58 0,31 0,27 França 0,56 0,48 0,08 Grécia 0,91 0,98 -0,08 Holanda 1,07 0,65 0,42 Hungria 0,61 0,42 0,19 Irlanda 1,72 1,36 0,36 Itália 0,51 0,25 0,26 Letónia 0,47 0,99 -0,52 Lituânia 0,72 1,65 -0,93 Noruega 1,12 0,61 0,51 Polónia 0,56 0,63 -0,07 Portugal 0,31 0,36 -0,04 Reino Unido 0,95 0,51 0,44 Rep. Checa 0,46 0,29 0,17 Roménia 0,76 1,09 -0,33 Suécia 1,49 0,50 0,99 Suíça 1,79 1,45 0,34

Nota Saldo migratório em percentagem da população residente. Só países com mais de um milhão de habitantes.

Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

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Quadro 2 Saldo migratório relativo sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

País Taxa de imigração Taxa de emigração Saldo relativo

Alemanha 1,29 0,22 1,07 Áustria 1,45 0,17 1,28 Bélgica 1,01 0,27 0,74 Bulgária 0,18 0,36 -0,18 Croácia 0,15 0,86 -0,71 Dinamarca 0,95 0,26 0,69 Eslováquia 0,06 0,07 0,00 Eslovénia 0,68 0,44 0,24 Espanha 0,79 0,19 0,59 Estónia 0,61 0,66 -0,05 Finlândia 0,44 0,18 0,26 França 0,36 0,40 -0,04 Grécia 0,62 0,51 0,11 Holanda 0,82 0,32 0,51 Hungria 0,29 0,30 -0,01 Irlanda 1,14 0,72 0,42 Itália 0,45 0,18 0,27 Letónia 0,22 0,81 -0,59 Lituânia 0,23 1,48 -1,25 Noruega 0,99 0,16 0,83 Polónia 0,27 0,47 -0,20 Portugal 0,15 0,35 -0,20 Reino Unido 0,83 0,20 0,63 Rep. Checa 0,42 0,06 0,36 Roménia 0,11 1,04 -0,93 Suécia 1,29 0,23 1,06 Suíça 1,49 0,37 1,12

Nota Saldo migratório em percentagem da população residente. Só países com mais de um milhão de habitantes.

Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

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Gráfico 4 Taxas de imigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 Suíça Irlanda Áustria Suécia Alemanha Dinamarca Estónia Bélgica Noruega Holanda Reino Unido Espanha Grécia Eslovénia Roménia Lituânia Hungria Finlândia Polónia França Itália Letónia Rep. Checa Bulgária Croácia Portugal Eslováquia

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Gráfico 5 Taxas de emigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 Lituânia Suíça Irlanda Roménia Estónia Letónia Grécia Croácia Dinamarca Bélgica Eslovénia Espanha Áustria Holanda Polónia Noruega Alemanha Reino Unido Suécia França Bulgária Hungria Portugal Finlândia Rep. Checa Itália Eslováquia

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Gráfico 6 Taxas de emigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

Áustria Bélgica Bulgária Croácia Rep. Checa Dinamarca Estónia Finlândia França Alemanha Grécia Hungria Irlanda Itália Letónia Lituânia Holanda Noruega Polónia Portugal Roménia Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Suíça Reino Unido 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 Ta xa de e m ig raçã o Taxa de imigração

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Gráfico 7 Migrações internacionais de e para os países da UE e EFTA, segundo a nacionalidade, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

0% 20% 40% 60% 80% 100% Áustria Alemanha Rep. Checa Noruega Itália Reino Unido Bélgica Suécia Espanha Suíça Eslovénia Holanda Finlândia Dinamarca Grécia Irlanda França Bulgária Estónia Polónia Portugal Hungria Letónia Eslováquia Croácia Lituânia Roménia Imigração Nacionais Estrangeiros 0% 20% 40% 60% 80% 100% Rep. Checa Áustria Suíça Noruega Espanha Dinamarca Bélgica Alemanha Reino Unido Suécia Holanda Grécia Irlanda Eslovénia Finlândia Estónia Itália Hungria Polónia Letónia França Bulgária Lituânia Roménia Croácia Portugal Eslováquia Emigração Nacionais Estrangeiros (*)

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Gráfico 8 Saldo migratório relativo, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

-1.00 -0.80 -0.60 -0.40 -0.20 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 Suécia Áustria Alemanha Noruega Reino Unido Holanda Dinamarca Bélgica Irlanda Suíça Finlândia Itália Estónia Hungria Espanha Rep. Checa França Eslováquia Eslovénia Portugal Polónia Grécia Bulgária Roménia Letónia Croácia Lituânia

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Gráfico 9 Taxas de imigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 Suíça Áustria Suécia Alemanha Irlanda Bélgica Noruega Dinamarca Reino Unido Holanda Espanha Eslovénia Grécia Estónia Itália Finlândia Rep. Checa França Hungria Polónia Lituânia Letónia Bulgária Croácia Portugal Roménia Eslováquia

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Gráfico 10 Taxas de emigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 Lituânia Roménia Croácia Letónia Irlanda Estónia Grécia Polónia Eslovénia França Suíça Bulgária Portugal Holanda Hungria Bélgica Dinamarca Suécia Alemanha Reino Unido Espanha Finlândia Itália Áustria Noruega Eslováquia Rep. Checa

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Gráfico 11 Taxas de imigração e de emigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

Áustria Bélgica Bulgária Croácia Rep. Checa Dinamarca Estónia Finlândia França Alemanha Grécia Hungria Irlanda Itália Letónia Lituânia Holanda Noruega Polónia Portugal Roménia Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Suíça Reino Unido 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 Ta xa de e m ig raçã o Taxa de imigração

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Gráfico 12 Saldo migratório relativo sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 Áustria Suíça Alemanha Suécia Noruega Bélgica Dinamarca Reino Unido Espanha Holanda Irlanda Rep. Checa Itália Finlândia Eslovénia Grécia Eslováquia Hungria França Estónia Bulgária Polónia Portugal Letónia Croácia Roménia Lituânia

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Gráfico 13 Taxas de imigração e de emigração sem retornos, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop). Áustria Bélgica Bulgária Croácia Rep. Checa Dinamarca Estónia Finlândia França Alemanha Grécia Hungria Irlanda Itália Letónia Lituânia Holanda Noruega Polónia Portugal Roménia Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Suíça Reino Unido 0.00 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 90.00 0.00 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 90.00 P e rce nt age m de r e tornos na e m ig raçã o

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Gráfico 14 Percentagem de imigrantes nos países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017

Nota Excluídos os países com menos de um milhão de habitantes (Chipre, Islândia, Liechtenstein, Luxemburgo e Malta). Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat, Database on Population and Social Conditions,

Demography and Migration (pop).

0 5 10 15 20 25 30 Suíça Áustria Suécia Irlanda Bélgica Noruega Estónia Alemanha Reino Unido Croácia Letónia Espanha Holanda França Eslovénia Grécia Dinamarca Itália Portugal Finlândia Hungria Lituânia República Checa Eslováquia Bulgária Roménia Polónia

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Nota sobre os dados

Uma pequena nota técnica, sobre as estimativas da emigração pelo Eurostat. Os dados

compilados e divulgados pelo Eurostat sobre emigração e imigração nos estados-membros são produzidos pelos institutos de estatística nacionais mobilizando procedimentos muito

diversos: uso de fontes administrativas (o método mais usado), inquéritos por amostragem, dados censitários, estatísticas-espelho (o método usado por menos países), modelos matemáticos de estimação ou uma combinação de várias fontes. Apesar das limitações que resultam desta diversidade de métodos, usam-se neste texto os dados do Eurostat, por duas razões: são os únicos que permitem uma comparação internacional com um mínimo de harmonização, pelo menos no plano das definições das variáveis e das populações; e são os únicos dados disponíveis sobre retornos com periodicidade anual.

No caso português, o INE recorre a um processo de inquirição por amostragem, associado à aplicação do Inquérito ao Emprego, para estimar a emigração total anual. A operação de inquirição é indireta, pois quem saiu não pode, por definição, ser inquirido no sítio de onde saiu. São os residentes que são interrogados sobre quem conhecem que tenha saído, bem como sobre as intenções daqueles relativamente ao tempo de permanência no exterior (em rigor, uma opinião sobre intenções de terceiros). As limitações deste processo de inquirição no domínio dos fluxos de emigração têm-se traduzido numa sistemática

subavaliação dos números da emigração permanente pelo INE (comparem-se as estimativas do INE e do Observatório no quadro E.2 disponível no site do OEm em Dados/Estimativas globais). De acordo com os dados compilados pelo Observatório da Emigração, a partir das estatísticas das entradas de portugueses nos países de destino, essa subavaliação é, em média, desde 2010, da ordem dos 40%. Porém, o mesmo não se passa no caso dos dados da imigração, mais fiáveis por duas ordens de razões: inquirição direta e possibilidade, pelo menos potencial, de acerto com recurso a fontes administrativas.

Destas breves notas resultam duas consequências. Em primeiro lugar, a surpreendente baixa taxa de emigração em termos europeus poderá, em parte, ser explicada por défices de harmonização dos procedimentos de produção dos dados poer parte dos diferentes países europeus. Em segundo lugar, a inversão do saldo migratório em 2017, que de acordo com os dados do INE/Eurostat passou a ser positivo, poderá ser menor do que o estimado por aquele organismo, ou mesmo não ter ainda acontecido, permanecendo o saldo negativo, embora em menor grau do que em anos anteriores.

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Metainformação

Imigração A ação pela qual uma pessoa estabelece a sua residência habitual no território

de um estado-membro por um período que é, ou espera que seja, de pelo menos 12 meses, tendo tido anteriormente residência habitual noutro estado-membro ou em país terceiro.

Emigração A ação pela qual uma pessoa, tendo tido anteriormente residência habitual

no território de um estado-membro, deixa de ter a sua residência habitual nesse estado-membro por um período que é, ou espera que seja, de pelo menos 12 meses.

Saldo migratório A diferença entre imigração e emigração (imigração-emigração).

População residente A população residente num estado-membro a 1 de janeiro de cada ano

há pelo menos 12 meses ou que a ele tenha chegado nos últimos 12 meses com a intenção de aí residir durante pelo menos um ano.

Unidade de medida Indivíduos.

Procedimento estatístico Os dados são compilados pelos institutos nacionais de estatística

dos estados-membros mobilizando procedimentos muito diversos: uso de fontes administrativas (o método mais usado), inquéritos por amostragem, dados censitários, estatísticas espelho (o método usado por menos países), modelos matemáticos de estimação ou uma combinação de várias fontes.

Fonte Eurostat, Database on Population and Social Conditions, Demography and Migration (pop). Link da fonte http://ec.europa.eu/eurostat/data/database.

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ObservatóriodaEmigração

O Observatório da Emigração é uma estrutura técnica e de investigação independente integrada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), do Iscte, Instituto Universitário de Lisboa, onde tem a sua sede. Funciona com base numa parceria entre o CIES-Iscte, o Centro de Estudos Geográficos (CEG), da Universidade de Lisboa, o Instituto de Sociologia (IS-UP), da Universidade do Porto, e o Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS), da Universidade de Lisboa. Tem um protocolo de cooperação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Série OEm Fact Sheets, 10

Título Saldos migratórios, 2000-2017

Autores Rui Pena Pires e Inês Vidigal

Editor Observatório da Emigração, CIES, Iscte – Instituto Universitário de Lisboa

Data Março de 2020

ISSN 2183-4385

DOI 10.15847/CIESOEMFS102020

URI

Como citar Pires, Rui Pena, e Inês Vidigal (2020), "Saldos migratórios, 2000-2017",

OEm Fact Sheets, 10, Observatório da Emigração, CIES-Iscte.

DOI: 10.15847/CIESOEMFS102020.

www.observatorioemigracao.pt

Imagem

Gráfico 1  Migrações internacionais de e para Portugal, 2000-2017
Gráfico 2  Migrantes entrados em Portugal segundo a nacionalidade, 2008-2017
Gráfico 3  Saldo migratório, total e sem retornos, Portugal, 2008-2017
Gráfico 4  Taxas de imigração, países da União Europeia e EFTA, média 2015-2017
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Referências

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