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ESCALA WECHSLER DE INTELIGÊNCIA PARA CRIANÇAS 3ª ED. - WISC III (WECHSLER INTELLIGENCE SCALE FOR CHILDREN 3RD. EDITION)

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ESCALA WECHSLER DE INTELIGÊNCIA PARA CRIANÇAS – 3ª ED. - WISC – III

(WECHSLER INTELLIGENCE SCALE FOR CHILDREN – 3RD. EDITION)

CARACTERIZAÇÃO – ADMINISTRAÇÃO – INTERPRETAÇÃO (RESUMO) REFERÊNCIA

CUNHA, J. A. e cols., Psicodiagnóstico – V. 5 ed. Porto Alegre, Artmed, 2000. (Capítulos 36 e 37) WECHSLER, D. Escala de Inteligência Wechsler para crianças ─ WISC-III. 3ed. Trad. Vera Lucia

Marques de Figueiredo. Casa do Psicólogo. São Paulo, 2002. (Manual incluído no Teste).

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE WISC-III

WISC-III: É um instrumento que contribui para a compreensão das capacidades cognitivas e que possibilita investigar o potencial intelectual da criança ou adolescente, indicando também o quociente de inteligência (QI). Determinados subtestes dessa escala pode exigir uma área de funcionamento ou uma capacidade cognitiva mais ampla e mais complexa do que outra. Como exemplo: abstração verbal no subteste Semelhanças; habilidade para cálculo no subteste Aritmética. A Escala WISC III é aplicada complementarmente a outras técnicas, em processo psicodiagnóstico.

Quociente de inteligência (QI): Considerado uma estimativa do funcionamento intelectual atual,

medido através de tarefas constituintes de uma bateria de testes. Essa estimativa não é fixa ou imutável uma vez que pode variar de acordo com: ambiente, quadro psicopatológico, situações que afetam as funções cognitivas, motivação, compreensão da instrução e estados emocionais. Portanto, o QI corresponde ao desempenho intelectual atual. As informações adquiridas a partir de uma avaliação de QI podem oferecer subsídios para o levantamento de hipóteses em relação a um desempenho escolar ou clínico e, seu prognóstico.

O WISC-III é um teste complexo e bastante completo, com fidedignidade e validação consistentes em uma amostra significativa (n = 2.200), popularizado em nosso meio. Possibilita ao psicólogo quantificar o QI, sua faixa correspondente e também verificar as habilidades verbais (QI Verbal - QIV) e as motoras (QI de Execução - QIE), ou seja, verificar aspectos cognitivos verbais e executivos. Sua análise também pode ser refinada através dos Índices Fatoriais (IF), isto é, índices que apresentam os níveis de Compreensão Verbal (CV), a Organização Perceptual (OP), Resistência a Distratibilidade Auditiva (RD) e a Velocidade de Processamento Motor (VP). [Esses fatores serão explicados adiante.]

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CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DA WISC-III

População: crianças e adolescentes entre 6 anos, 0 meses e 1 dia – 16 anos, 11 meses e 30 dias.

Material: cronômetro / folha de resposta / peças dos subtestes / folhas adicionais de registro / caneta

esferográfica. Sala apropriada (arejada, silenciosa e bem iluminada).

Instruções: orientar adequadamente o sujeito (instrução geral e a cada novo subteste; grau de dificuldade das tarefas é crescente; interrupções podem ser feitas pelo psicólogo; registros são efetuados ao longo da aplicação).

Ter familiaridade com as normas de aplicação e pontuação (saber quando interromper, realizar perguntas adicionais para obtenção de respostas, pontuar posteriormente).

Aplicação do teste e dos subtestes: a proposta do WISC-III é de que a aplicação se dê em uma única sessão. Intercalar os subtestes verbais e os de execução. Tal medida tem o objetivo de não sobrecarregar a área cognitiva mais dificultosa para o paciente (caso assim o seja), além de dinamizar a aplicação ao alternar as vias áudio-verbais e as perceptivo-motoras.

Anotação (literal): das respostas do sujeito, dos tempos demandados, conforme o subteste, das perguntas feitas pelo aplicador, de todos os comportamentos verbais e não verbais do sujeito.

Inquérito : não aceitar imediatamente respostas do tipo: “Não sei”. As mesmas podem ser reativas diante se sentimentos de insegurança, ansiedade ou temor pelo fracasso. É fundamental incentivar para que haja respostas.

O desempenho pode oscilar em função de dificuldade de atenção e concentração, desmotivação ou ansiedade, por exemplo.

O rigor no manejo dos subtestes (de acordo com o manual de aplicação) é necessário para a obtenção dos resultados. Uma vez que o psicólogo tenha garantido a aplicação adequada é possível utilizar alguns procedimentos associados para obtenção de mais dados qualitativos para análise. Por exemplo, manter a pontuação com base no tempo-limite, mas não interromper a efetuação da tarefa, mesmo após o ‘tempo-limite’. Neste caso:

Se o examinando pretende continuar o item: pode-se prosseguir além do tempo, a fim de não promover frustração no paciente ao ser interrompido à revelia.

Se o examinando consegue completar a tarefa após o tempo: tem a capacidade cognitiva relacionada ao teste aplicado, mas apresenta lentidão no desempenho.

Se o examinando não consegue continuar o item: apresenta dificuldade específica e, desse modo, continuar além do dobro do tempo-limite pode sobrecarregar o examinando e delongar a sessão de teste.

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• Muitas vezes também podemos não interromper após a quantidade de erros indicada. Às vezes, o sujeito erra, em um determinado subtestes, mais do que nos outros subtestes já aplicados e, assim, convém observar se consegue executar itens mais difíceis (mas não pontuar).

• Sempre registrar os procedimentos extras na folha de respostas.

• Reteste : Pode ser efetuado após seis meses da primeira aplicação, a fim de evitar respostas aprendidas, como pode haver no caso de retestagens com intervalo de um mês ou menos.

CORREÇÃO

Para uma correta correlação do desempenho da criança / adolescente com um índice específico (QI’s ou IF’s), devemos sempre seguir os passos indicados abaixo:

1. Corrigir os subtestes, pontuando como indicado na “Apostila de Instruções para Aplicação e Avaliação do Teste” e obtendo-se, assim, o Escore Bruto.

2. Utilizar a tabela – por idade – para transformar o Escore Bruto em Escore Ponderado.

3. Somar os Escores Ponderados obtidos nos subtestes que compõem o cálculo dos quocientes de inteligência: QIT, QIV e QIE.

4. Somar os escores ponderados para obtenção dos IF – índices fatoriais: CV, OP, RD e VP.

NÍVEIS DE INTERPRETAÇÃO OBTIDOS

1. Cálculo dos QI’s com os respectivos Intervalos de Confiança. Análise das discrepâncias e das conseqüentes implicações.

2. Cálculo dos Índices Fatoriais com os respectivos Intervalos de Confiança. Análise das discrepâncias e das conseqüentes implicações.

3. Identificação de dispersão entre os subtestes e interpretação das habilidades que se apresentam discrepantes da média.

4.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Conforme mencionado anteriormente, podemos verificar os quocientes intelectuais (QIT, QIV e QIE), os índices fatoriais específicos (CV, OP, RD e VP), e também o desempenho em cada subteste que possibilita reconhecimento de aspectos cognitivos.

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QUOCIENTE INTELECTUAL TOTAL – QIT

O QIT é a medida de nível intelectual, com coeficiente de fidedignidade de 0,96 e um erro padrão de medida (EPM) de 3,20, exceto quando há discrepância entre as escalas Verbal e de Execução (11 pontos ou mais), entre os Índices Fatoriais ou entre os subtestes, ou quando o sujeito apresenta problemas de ordem física, sócio-cultural ou psicológica.

QUOCIENTE INTELECTUAL VERBAL – QIV

• Envolve: capacidade de lidar com símbolos abstratos; qualidade da educação formal e estimulação do ambiente; compreensão, memória e fluência verbal.

• O desempenho nos subtestes verbais da WISC-III está sujeito à influência de variáveis socioculturais.

• Fornece informações sobre processamento da linguagem, raciocínio, atenção, aprendizagem verbal e memória, aspectos associados à compreensão verbal.

• Esta escala enfatiza a inteligência auditiva e verbal, avaliando a facilidade de expressão verbal e percepção de diferenças sutis diante de conceitos verbais.

• Quando o desempenho de uma pessoa apresenta discrepância entre os subtestes da Escala Verbal, a análise do Índice Fatorial “Compreensão Verbal” (CV) pode propiciar compreensão mais apurada.

• Subtestes da ESCALA VERBAL (os números entre parênteses indicam a ordem de aplicação dos subtestes verbais, que são intercalados com os de execução):

→ Informação (2°)

→ Semelhanças (4°)

→ Aritmética (6°)

→ Vocabulário (8°)

→ Compreensão (10°)

→ Dígitos (12°) – Subteste suplementar*

QUOCIENTE INTELECTUAL EXECUÇÃO – QIE

• Envolve: grau e qualidade do contato não-verbal com o ambiente; capacidade de integrar estímulos perceptuais e respostas motoras pertinentes; capacidade de trabalhar em situações concretas; capacidade de trabalhar rapidamente; capacidade de avaliar informações visoespaciais. Menos influenciada pela educação formal.

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• Avalia o processamento visual, capacidade de planejamento, aprendizagem não-verbal e habilidades para pensar e manipular estímulos visuais com rapidez de velocidade.

• Enfatiza a habilidade visuomotora, exigindo rapidez no desempenho da tarefa.

• Quando o desempenho de uma pessoa apresenta discrepância entre os subtestes da Escala de Execução, a análise do Índice Fatorial “Organização Perceptual” (OP) pode propiciar compreensão mais apurada.

• Subtestes da ESCALA DE EXECUÇÃO (os números entre parênteses indicam a ordem de aplicação dos subtestes de execução, que são intercalados com os verbais):

→ Completar Figuras (1°)

→ Código (3°)

→ Arranjo de Figuras (5°)

→ Cubos (7°)

→ Armar Objetos (9°)

→ Procurar Símbolos (11°) – Subteste suplementar*

→ Labirintos – Subteste suplementar*

DISCREPÂNCIAS ENTRE QIV E QIE: quando há diferença de 11 pontos ou mais entre o resultado dos QIs.

Neste caso, pode-se cogitar que “o indivíduo não pensa, raciocina ou se expressa num nível equivalente, através da modalidade verbal de linguagem e através de métodos mais concretos, não-verbais” (Kaufman & Reynolds, 1983, p.123). Nesse trabalho de Kaufman & Reynolds (1983), citado por Cunha (in Cunha e Col., 2000, p. 552), levantam-se algumas hipóteses para este tipo de discrepância:

→ Déficits sensoriais;

→ Diferenças na inteligência verbal e não-verbal;

Diferenças na inteligência fluida versus inteligência cristalizada;

→ Deficiências psicolingüísticas;

→ Bilingüismo;

→ Problemas de coordenação motora;

→ Reação à pressão do tempo na escala de execução;

→ Diferenças na dependência-independência de campo;

→ Influências socioeconômicas.

Observação: Verificar a discrepância não apenas em termos da dicotomia verbal x não-verbal, mas considerando o perfil de forças e fraquezas da pessoa a fim de se observar habilidades e dificuldades específicas. Os Índices Fatores (IF) podem auxiliar nesta compreensão.

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• Surgem como tentativa de realizar análises fatoriais das escalas para isolar fatores que melhor explicariam o desempenho.

• Servem como auxiliares na compreensão do desempenho do sujeito, à medida que se refere a determinados aspectos da habilidade cognitiva.

• Sua análise é considerada por Wechsler (1991) como mais fidedigna do que a interpretação individual dos subtestes, uma vez que engloba mais do que um subteste e pode fornecer informações de interesse clínico e educacional.

• Podem ser utilizados quando as discrepâncias entre os subtestes de uma determinada escala são significativos. Nestes casos, para a Escala Verbal podemos verificar a Compreensão Verbal e, para a Escala de Execução, a Organização Perceptual.

Compreensão verbal – CV

→ Índice mais fidedigno para avaliar as habilidades verbais dos sujeitos, já que indica facilidade de expressão verbal e percepção de diferenças sutis diante de conceitos verbais, independente da distratibilidade (se QIV > QIE e CV > OP).

→ Este índice envolve capacidade de abstração verbal (Semelhanças), compreensão verbal, memória e atenção (Compreensão), conhecimento semântico (Vocabulário) e a extensão do conhecimento adquirido (Informação).

→ Os subtestes utilizados para avaliar este índice são: Informação / Semelhanças / Vocabulário / Compreensão

Organização perceptual – OP

→ Índice mais fidedigno para avaliar as habilidades perceptivo-motoras, uma vez que indica facilidade visuomotora e capacidade de avaliar informações visoespaciais, independente da rapidez de raciocínio (se QIE > QIV e OP > CV).

→ Subtestes para avaliar OP: Completar Figuras / Arranjo de Figuras / Cubos / Armar Objetos Resistência a distratibilidade – RD

→ Construto mais complexo e controvertido (Groth-Marnat, 1999), por estar dentro do domínio verbal e depender de memória auditiva e processamento seqüencial.

→ Apresenta grande correlação com habilidade matemática (Aritmética) e, além de atenção, avalia concentração e memória imediata (Dígitos). Para Roid e colegas (1993), o mais correto é chamar de Memória de Trabalho (Working Memory).

→ Pode receber influência negativa de ansiedade, carência de estratégias mentais e pobreza de automonitorização.

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→ Composto pelos seguintes subtestes: Aritmética e Dígitos

Velocidade de processamento – VP

→ Avalia a velocidade psicomotora (Código) e a velocidade mental (Procurar Símbolos) para resolver problemas não-verbais. Avalia a capacidade de planejar, organizar e desenvolver estratégias.

→ Processamento implica cognição e velocidade e tem componentes comportamentais e cognitivos.

→ Escores baixos em VP indicam pobreza no controle motor, falta de reflexão ou compulsividade.

→ Subtestes avaliados: Código e Procurar Símbolos. Não interpretar se a diferença entre os escores for de quatro ou mais pontos.

Discrepâncias entre Índices Fatoriais

• Do mesmo modo que uma discrepância entre o QI Verbal e o QI de Execução indica que o QI Total “torna-se inadequado como sumário estatístico que represente o nível geral de capacidade do indivíduo” (Kaufman & Reynolds, 1983, p.123), ocorre o mesmo fenômeno quando verificamos discrepâncias entre os Índices Fatoriais ou entre os subtestes de uma escala.

• As flutuações nos escores dos subtestes que se desviam da média dos escores das escalas total, verbal e/ou de execução devem ser analisados a fim de se identificar as habilidades e dificuldades específicas do funcionamento intelectual do sujeito.

• Não apenas dificuldades ou habilidades cognitivas interferem na variabilidade dos resultados entre os testes, mas também aspectos afetivo-emocionais do indivíduo.

• Outros fatores a serem considerados nesta situação são: condição sociocultural (privação ou alto nível cultural) e fatores situacionais (situação física / psicológica do sujeito durante o teste: sempre verificar se a pessoa dormiu bem, se alimentou ou se está com algum problema físico ou passando por algum problema específico).

• Antes de levantar hipóteses interpretativas, o psicólogo deve se basear em diferenças reais e não em função de erros na administração ou na pontuação ou, ainda, em virtude de análise baseada no “efeito de halo” (supervalorização dos acertos e menosprezo dos erros).

• “As escalas Wechsler são instrumentos extremamente valiosos do ponto de vista clínico, mas devem ser utilizados com propriedade científica” (Cunha et al, 2000, p.563).

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• Os subtestes suplementares (Dígitos, Procurar Símbolos e Labirinto) são utilizados se houver disponibilidade de tempo, para obter informações subsidiárias ou para os cálculos dos QIs específicos (verbal e executivo) na impossibilidade de aplicação do Código (no caso da escala executiva) e de algum dos subtestes verbais.

• O subteste Labirinto não foi padronizado para nossa população, portanto não pode ser utilizado para os cálculos e substituições.

Observação:

quando apenas quatro subtestes forem aplicados em alguma das escalas de QI, verificar no Manual a tabela A.8 para efetuar as equivalências proporcionais .

CARACTERÍSTICAS DOS SUBTESTES E FUNÇÕES QUE AVALIAM

COMPLETAR FIGURAS

Características: Conjunto de figuras coloridas, de objetos e cenas comuns, faltando uma parte importante em cada uma, que deve ser identificada. Funções avaliadas:

→ Reconhecimento e memória visual, organização e raciocínio.

→ Interesse e atenção ao ambiente, concentração e percepção das relações todo-parte.

→ Discriminação de aspectos essenciais dos não-essenciais.

INFORMAÇÃO

Características: Perguntas apresentadas oralmente que avaliam o conhecimento da criança a respeito informações gerais aprendidas. Funções avaliadas:

→ Extensão do conhecimento adquirido

→ Qualidade da educação formal e motivação para o aproveitamento escolar → Estimulação do ambiente e/ou curiosidade intelectual

→ Interesse no meio ambiente → Memória remota

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Características: Série de formas simples ou números (de acordo com a faixa etária) correspondendo a um símbolo. A criança deve, no tempo menor possível, transpor os símbolos nos devidos espaços. Funções avaliadas:

→ Velocidade de processamento

→ Capacidade de seguir instruções sob pressão de tempo

→ Atenção seletiva, concentração (resistência a distratibilidade) e persistência motora numa tarefa seqüencial

→ Capacidade de aprender e eficiência mental → Flexibilidade mental

SEMELHANÇAS

Características: Série de palavras em pares, apresentadas oralmente, para a criança explicar as semelhanças dos objetos ou dos conceitos. Funções avaliadas:

→ Raciocínio lógico e formação conceitual verbal (pensamento abstrato)

→ Raciocínio indutivo, com identificação de aspectos essenciais dos não-essenciais → Desenvolvimento da linguagem e fluência verbal

ARRANJO DE FIGURAS

Características: Um conjunto de figuras coloridas apresentadas em ordem misturada que a criança reordena em uma história com seqüência lógica. As histórias devem ser ordenadas para que tenham começo, meio e fim. Há contagem de tempo para execução. Funções avaliadas:

→ Capacidade para organizar e integrar lógica e seqüencialmente estímulos complexos

→ Compreensão da significação de uma situação interpessoal, julgando suas implicações, determinando prioridades e antecipando suas conseqüências, num certo âmbito sociocultural → Processamento visual

→ Atenção aos detalhes

ARITMÉTICA

Características: Um conjunto de problemas aritméticos a serem resolvidos mentalmente e respondidos oralmente (itens 1 a 18: lidos em voz alta pelo aplicador; itens 19 a 24: apresentados nos cartões para a criança ler em voz alta, mas, em caso de dificuldade de leitura ou problema visual, pode-se ler para a

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criança). As soluções dos problemas envolvem situações cotidianas, que requerem utilização de operações matemáticas fundamentais, não ultrapassando o que é aprendido na escola.

Funções avaliadas:

→ Capacidade computacional e rapidez no manejo de cálculos → Memória auditiva

→ Antecedentes / oportunidades / experiências escolares

→ Concentração, resistência a distratibilidade, raciocínio lógico, abstração → Contato com a realidade

CUBOS

Características: Um conjunto de padrões geométricos, feitos com cubos tridimensionais ou impressos, que a criança reproduz usando os cubos de duas cores. Há contagem de tempo. Funções avaliadas:

→ Capacidade de análise e síntese

→ Capacidade de conceitualização visuoespacial

→ Coordenação viso-motora e espacial, organização e velocidade perceptual

→ Estratégia de solução de problemas

VOCABULÁRIO

Características: Uma série de palavras apresentadas oralmente, que a criança define também oralmente. Procurar obter o melhor desempenho do sujeito, sem fornecer respostas ou pistas. Funções avaliadas:

→ Desenvolvimento da linguagem → Conhecimento semântico → Inteligência geral (verbal)

→ Estimulação do ambiente e/ou curiosidade intelectual → Antecedentes educacionais

ARMAR OBJETOS

Características: Seis quebra-cabeças, de objetos comuns, em que a criança deve juntar as partes para formar um todo significativo. Funções avaliadas:

→ Capacidade de síntese de um conjunto integrado

→ Capacidade de reconhecer configurações familiares (formação de conceitos visuais) e de antecipar relações parte-todo (organização visuoespacial)

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→ Processamento visual, velocidade perceptual e manipulativa

COMPREENSÃO

Características: Uma série de perguntas apresentadas oralmente, que requerem resolução de problemas cotidianos ou compreensão das regras e conceitos sociais. Funções avaliadas:

→ Capacidade de senso comum, juízo social, conhecimento prático e maturidade social → Conhecimento de normas socioculturais

→ Capacidade para avaliar a experiência passada → Compreensão verbal, memória e atenção

→ Provérbios: pensamento abstrato / inteligência geral (verbal). A dificuldade na interpretação de provérbios pode aparecer nos quadros frontais ou envolvendo hemisfério direito.

PROCURAR SÍMBOLOS

Características: O examinando deve observar, dentro de um tempo limite, se o(s) símbolo(s) modelo(s) exibido(s) à esquerda da Folha de Registro encontra(m)-se ou não num outro grupo de símbolos apresentados à direita. Funções avaliadas:

→ Discriminação perceptual

→ Habilidade para explorar estímulos visuais → Velocidade e precisão

→ Atenção, concentração

→ Memória em curto prazo

DÍGITOS

Características: Uma série de seqüências numéricas, apresentadas oralmente, para a criança repetir literalmente, em ordem direta e ordem inversa, conforme indicado na Folha de Registro. Funções avaliadas:

→ Extensão da atenção

→ Retenção da memória imediata (dígitos na ordem direta)

→ Memória e capacidade de reversibilidade (dígitos na ordem inversa) → Concentração

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LABIRINTO

Características: Um conjunto de labirintos progressivamente mais difíceis, impressos em um protocolo, que a criança resolve com o lápis. A criança deve completar cada labirinto dentro de um tempo limite. Funções avaliadas:

→ Habilidade visuoespacial → Coordenação motora fina → Planejamento antecipatório → Rastreamento visual

→ Rapidez no processamento de informações

AS INSTRUÇÕES GERAIS DOS SUBTESTES INSTRUÇÃO GERAL:

“Vou apresentar alguns jogos e fazer algumas perguntas para ver o que você já aprendeu na escola. Algumas tarefas são fáceis e outras difíceis. Se não souber fazer ou responder alguma coisa não faz mal, pois é porque você ainda não aprendeu. Algumas vezes, vou usar o relógio para marcar o tempo que leva para responder e anotar as respostas para não esquecer. Podemos começar?”

1. COMPLETAR FIGURAS

Características do teste: É um conjunto de figuras coloridas, de objetos e cenas comuns, faltando uma parte importante em cada uma, que deve ser identificada pela criança.

Instrução: “Vou te mostrar algumas figuras e em cada uma está faltando uma parte importante, olhe e diga

o que está faltando.”

Início:

Para todas as idades: exemplo 6 anos: item 1

7 – 9 anos: item 3 * 10 – 16 anos: item 6 *

Se a criança obtiver 2 erros consecutivos retornar na ordem inversa até obter 2 acertos consecutivos. Interromper: após 9 erros consecutivos.

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Avaliação:

1 ponto para cada resposta correta. / Pontuação Máxima: 30 pontos.

2. INFORMAÇÃO Características:

Perguntas apresentadas oralmente que avaliam o conhecimento da criança a respeito de eventos comuns, objetos, lugares, pessoas.

Instrução: “Vou te fazer algumas perguntas e gostaria que você me respondesse.” Perguntas:

Item 1: Apontando para o nariz pergunte: “O que é isto? “ Item 2: “Quantas orelhas você tem?”

Início:

6 – 7 anos: item 1 8 – 13 anos: item 6 14 – 16 anos: item 12

Interromper: após 8 erros consecutivos.

Avaliação: 1 ponto para cada resposta correta. / Pontuação Máxima: 30 pontos.

3. CÓDIGO Características:

Uso de CRONÔMETRO: apenas após a execução do exemplo.

Uma série de formas simples (Parte A: crianças de 6 a 7 anos) e números (Parte B: crianças / adolescentes de 8 a 16 anos), correspondendo a um símbolo.

A criança deve, no tempo menor possível, transpor os símbolos nos devidos quadrados. Instrução:

Parte A:

“Veja que aqui tem uma ESTRELA, uma BOLA, um QUADRADO, um TRIÂNGULO, e outras formas. Olhe

(aponte): dentro da estrela tem um RISCO, na bola tem DOIS RISQUINHOS (apontar). Gostaria que você o

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Parte B:

“Olhe estes quadrados divididos e veja que cada um tem um NÚMERO específico e um SÍMBOLO específico (apontar). Gostaria que você colocasse nos quadrados vazios os símbolos correspondentes.” “Observe bem para não pular nenhum desenho, e a seqüência dos desenhos.”

Interromper: após 120 segundos. / Avaliação: 1 ponto para cada resposta correta.

Bônus para a Parte A de acordo com o tempo de execução (ver tabela na Folha de Registro) Pontuação Máxima: Parte A: 65 pontos / Parte B: 119 pontos

4. SEMELHANÇAS

Características: Série de palavras em pares, apresentadas oralmente, para a criança explicar as semelhanças dos objetos ou dos conceitos.

Instruções: “Vou dizer duas palavras e gostaria que você me dissesse no que elas se parecem, o que elas

têm em comum. Por exemplo: se eu perguntar o que o vermelho e o azul têm em comum? Você me diria que elas são.... Cores.”

Início: Item 1 (todas as idades)

Interromper: após 8 erros consecutivos

Avaliação: Itens 1 a 5 – 0 ou 1 ponto / Itens 6 e 7 – 0, 1, ou 2. Estimular para a criança produzir respostas de 2 pontos. Observações:

Pontuar como 2 pontos a resposta em que a criança descreve a classificação geral dos objetos e/ou conceitos.

O grau de abstração da resposta é um determinante importante na pontuação.

Exemplo: Cotovelo e Joelho: São articulações - 2 pontos / Podem mover – 1 ponto / Estão no braço e na perna – 0 pontos. Pontuação Máxima: 33 pontos

5. ARRANJO DE FIGURAS Características:

Uso de CRONÔMETRO.

Um conjunto de figuras coloridas apresentadas em ordem misturada que a criança reordena em uma história com seqüência lógica.

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As histórias devem ser ordenadas para que tenham começo, meio e fim.

Instrução: “Vou te mostrar uma seqüência de figuras que montariam uma história, só que essa seqüência

não está correta. Gostaria que você ordenasse as figuras para que contassem uma história com início, meio e fim.”

Início: Exemplo e item 1 (todas as idades) Interromper: após 6 erros consecutivos

Observações: Os NÚMEROS impressos no verso de cada cartão indicam a ordem em que devem ser apresentados para a criança: sempre da ESQUERDA para DIREITA.

Recolher as histórias do início para o fim, e anotar a seqüência de LETRAS. Pedir para contar a história e anotar em uma folha, para análise qualitativa.

Avaliação: Atribuir 0, 1 ou 2 de acordo com a seqüência correta e dê bônus pelo tempo de execução. Pontuação Máxima: 64 pontos

6. ARITMÉTICA Características:

Uso de CRONÔMETRO.

Um conjunto de problemas aritméticos que a criança resolve mentalmente e responde oralmente. Os itens 1 a 18 são lidos em voz alta pelo aplicador.

Os itens 19 a 24 são apresentados nos cartões para a criança ler em voz alta. Se a criança tiver dificuldade de leitura ou problema visual, pode-se ler para a criança.

Instruções:

Itens 1 a 18: “Agora vou ler uns problemas de matemática para você responder.” 1 – “Quantos pássaros tem aqui? Conte esses pássaros com o dedo e em voz alta.”

2 – “Quantas árvores tem aqui? Conte com o dedo e em voz alta?”

Itens 2 a 4: usar o mesmo cartão do Livro de Estímulo. Itens 5 a 18: ler em voz alta para a criança.

Itens 19 – 24: “Agora leia atentamente esses problemas em voz alta, resolva mentalmente e dê a resposta oralmente”. Usar o Livro de Estímulo.

Início:

6 – 7 anos: item 1 8 – 9 anos: item 8 10 – 13 anos: item 10

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14 – 16 anos: item 13

Interromper: após 3 erros consecutivos

Avaliação: 0 e 1 ponto para as questões 1 a 18. / 0, 1 ou 2 para as questões 19 a 24, e atribuir bônus em função do tempo.

7. CUBOS Características:

Uso de CRONÔMETRO.

Um conjunto de padrões geométricos bidimensionais, feitos com cubos ou impressos, que a criança reproduz usando os cubos de duas cores.

Instruções:

“Veja estes cubos, alguns dos lados são vermelhos, outros são brancos e outros são brancos e vermelhos. Vou juntá-los para fazer uma coisa com eles (junte-os formando o modelo descrito). Agora quero que você faça o mesmo com esses cubos, o mais rápido que você puder. A criança usa os cubos coloridos para reproduzir o modelo semelhante ao do examinador.”

Para construir os modelos apresentados no Livro de Estímulos, a criança usa um número específico de cubos (2, 4, 9).

Início:

Item 1 – 6 a 7 anos Item 3 – 8 a 16 anos

Observações: Se a criança de 8 a 16 anos errar o Item 3, aplicar a 2ª tentativa do Item 3 e, mesmo que a criança acerte, aplicar os Itens 1 e 2 na seqüência normal.

Modelos 1 e 2: A criança constrói diretamente do modelo do examinador Modelos 3 a 12: A criança constrói a partir do Livro de Estímulos

Dizer sempre o número de cubos que a criança irá utilizar (2, 4, 9)

Para os modelos 1, 2, 3, aplicar 1ª e 2ª tentativa. Os demais, aplicar somente uma vez.

Interromper: após 2 erros consecutivos Avaliação:

Modelos 1 a 3: atribuir 2 pontos para a 1ª tentativa (dentro do tempo limite)

atribuir 1 ponto para a 2ª tentativa (dentro do tempo limite)

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Modelos 4 a 12: atribuir 4 pontos para a construção correta dentro do tempo limite.

De acordo com o tempo de execução, atribui-se bonificação conforme tabela. Pontuação Máxima: 69 pontos

8. VOCABULÁRIO

Características: Uma série de palavras apresentadas oralmente, que a criança define oralmente.

Instruções: “Vou dizer algumas palavras e você me diz o que elas significam. Diga-me com palavras o que

é....?” (caso perceba que a criança entendeu as instruções, pronunciar apenas a palavra solicitada)

Se a criança se engana, dizer: “Escute com atenção. O que significa...?” Caso tenha dúvidas para pontuar, solicitar à criança maiores explicações.

Auxiliar nos itens 1, 2, 3 caso a criança tenha dado uma resposta de 0 ou 1 ponto. Início: Item 1 para todas as idades

Interromper: após 6 erros consecutivos Avaliação: 0, 1 ou 2 pontos, sendo:

2 pontos para sinônimos, uso importante, classificação geral, características descritivas do objeto. 1 ponto para sinônimo vago, uso não muito elaborado, atributo correto mas não essencial.

0 pontos para respostas erradas, não compreensão do significado Pontuação Máxima: 60 pontos.

9. ARMAR OBJETOS Características:

Uso de CRONÔMETRO.

Seis quebra-cabeças, de objetos comuns, em que a criança deve juntar as partes para formar um todo significativo.

Início:

Item 1 – 6 a 16 anos Término:

Após a aplicação de todos os itens. NÃO INTERROMPER

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Observações: Estimular a criança somente no modelo e item 1. /Com o uso do anteparo, armar as figuras de acordo com o diagrama de apresentação. / Anotar o tempo de execução da figura. / Anotar o número de junções corretas completadas dentro do tempo limite.

Instruções:

Primeiro, organize as peças de acordo com o diagrama, atrás do anteparo. Retire o anteparo e diga:

“Se estas peças forem unidas elas formam uma MAÇÃ. Veja como eu faço.”

Monte as peças e deixe na frente da criança por aproximadamente 10 segundos e passe para o item 1.

“Agora vou pedir para você montar alguns quebra-cabeças. Tente juntar as peças e elas formarão um desenho. Avise-me assim que terminar.”

Caso esteja incompleto, anotar o número de junções corretas dentro do tempo limite e auxiliá-lo. Arrumar os demais itens e dizer para a criança montar o mais rápido que puder.

Avaliação:

A pontuação é dada de acordo com o número de junções corretas, dentro do tempo limite de execução. Observações:

Anotar o tempo de execução na Folha de Registro.

Anotar o número de junções corretas (X), independente de estar isolado do conjunto total. Para arranjos perfeitos dentro do tempo limite, atribui-se ponto de bônus de acordo com a tabela.

Para arranjos parciais, multiplicar o número de junções por 1 ou ½ conforme o indicado no Protocolo de Registro.

Para os itens 2 e 5 arredondar o ½ ponto para cima antes de obter a pontuação total do teste.

Item 1: Número de junções (máximo 6) Item 2: Número de junções (máximo 9) Item 3: Número de junções (máximo 5) Item 4: Número de junções (máximo 13) Item 5: Número de junções (máximo 7)

Pontuação Máxima: 45 pontos

10. COMPREENSÃO

Características: Uma série de perguntas apresentadas oralmente, que requerem que a criança resolva problemas cotidianos ou compreenda as regras e conceitos sociais.

(19)

Início: Item 1 para todas as idades. Interromper: Após 6 erros consecutivos

Instruções:“Vou lhe fazer algumas perguntas e gostaria que você me respondesse da melhor maneira que

puder.”

Repetir a questão sem abreviá-la ou alterá-la, caso a criança se esqueça ou não responda em 10 ou 15 segundos.

Auxiliar somente no item 1.

Encorajar sempre a criança a responder as questões.

Caso a resposta seja ambígua ou limítrofe - entre 0 e 1 - pedir para explicar melhor. Avaliação: 0, 1 ou 2 pontos

Atribuir 2 pontos, caso a resposta seja uma característica geral do item. Algumas questões apresentam uma categoria geral, portanto a criança, para obter 2 pontos necessita refletir sobre esse único conceito.

Outras questões (*) irão incluir duas categorias gerais, portanto para a criança obter os 2 pontos, é necessário que ela atribua dois dos conceitos gerais. Para que isso ocorra deve-se estimular o outro conceito. Ex. Diga

outra coisa que você faria ....

Pontuação Máxima: 36 pontos

11. PROCURAR SÍMBOLOS (TESTE SUPLEMENTAR) Características:

Uso do CRONÔMETRO.

Uma série de símbolos pareados: cada par compõe um grupo-estímulo e um grupo de busca. A criança examina os 2 grupos e indica se um símbolo-estímulo aparece ou não no grupo de busca. Início: Parte A: 6 e 7 anos/ Parte B: de 8 a 16 anos

Interromper: após 120 segundos Instrução:

“Veja estas figuras. Esta figura está neste grupo de símbolos (grupo de procura). Por isso eu irei marcar um ‘SIM’ (fazer um traço na palavra ‘SIM’). Agora, olhe: esta figura não está neste grupo de símbolos, portanto eu vou marcar ‘NÃO’. Você deve marcar um ‘SIM’ se a figura for igual a qualquer uma destas figuras, e marcar ‘NÃO’ se a figura não for igual. Você entendeu?”

Alertar para executar o teste na seqüência, sem pular nenhum item, o mais rápido que puder.

(20)

Avaliação: Colocar o crivo, certificando que esteja corretamente ajustado. Marcar C (correto) ou I (incorreto). Somar os subtotais das respostas corretas e incorretas e transferir para o Protocolo de Registro. Pontuação Máxima: Parte A: 45 pontos/ Parte B: 45 pontos

12. DÍGITOS (TESTE SUPLEMENTAR) Características:

Uma série de seqüências numéricas, apresentadas oralmente, para a criança repetir literalmente, em ordem direta e ordem inversa, conforme indicado na Folha de Registro.

Início: Item 1 para todas as idades.

Interromper: Quando houver erro nas duas tentativas num mesmo item

Instrução: Aplicar as duas partes, Ordem Direta e Ordem Inversa separadamente.

ORDEM DIRETA: “Vou dizer alguns números. Escute cuidadosamente e quando eu acabar você deve repeti-los da mesma forma.”

ORDEM INVERSA: “Vou dizer alguns números. Escute cuidadosamente e quando eu acabar você deve repeti-los de trás para frente. Exemplo se eu disser 8-2, o que você diria?”

Se a criança errar, devemos auxiliar dizendo: “Se eu dissesse 8-2, você diria 2-8. Lembre-se: é para falar na

ordem contrária.”

Se a criança responder certo ou errado passar para o item 2 do exemplo: 5-6. Após os itens dos exemplos não auxiliar mais.

Avaliação:

2 pontos para duas tentativas corretas 1 ponto para acerto de uma tentativa 0 ponto para erro nas duas tentativas

Somar os pontos da Ordem Direta e Inversa separadamente, por tentativa e somar na coluna dos “pontos do item”.

O Escore Total do subteste é a somatória dos pontos da Ordem Direta e da Ordem Inversa. Pontuação máxima: 30 pontos. Ordem Direta – 16 pontos / Ordem Inversa – 14 pontos

13. LABIRINTO (SUBTESTE SUPLEMENTAR) Características:

(21)

Um conjunto de labirintos progressivamente mais difíceis, impressos em um protocolo, que a criança resolve com o lápis. A criança deve completar cada labirinto dentro de um tempo limite.

Instrução:

“Veja o garoto que está aqui no meio deve sair do Labirinto. Se ele for por este lado ele ficará preso

(mostrar na folha do exemplo); ele não consegue ultrapassar a parede, portanto ele tem que ir por esse

caminho para conseguir sair (acompanhar na folha do Protocolo). Vou pedir para você levar o garoto para fora do labirinto.”

Início: 6 a 7 anos: Exemplo e Labirinto 1 / 8 a 16 anos: Labirinto 4 (não aplicar o exemplo)

Caso a criança de 8 a 16 anos tenha errado o Labirinto 4, aplicar o exemplo e o item 1 a 3 na seqüência normal. Caso a criança de 8 a 16 anos não tenha atingido pontuação completa no item 4, aplicar os itens 1 a 3 na seqüência normal.

Interromper: após 2 erros consecutivos.

Observações: O Protocolo de Respostas do Labirinto tem uma seta e a letra E impressos no canto. A letra E deve ficar voltada para o examinador. / Dobrar o protocolo para que somente uma página fique visível para a criança. / Os avisos podem ser dados ao longo da atividade. / Lembrar que a criança não pode tirar o lápis do papel. / Anotar o número de erros no Protocolo de Registro. / Os escores possíveis de acordo com o número de erros para cada Labirinto estão na Seção de Avaliação e no Protocolo de Registro. / Mostrar que a criança deve começar do boneco no centro do Labirinto.

Lembretes:

Não pode levantar o lápis do papel. Não pode atravessar a parede.

Não pode recomeçar a atividade, deve-se continuar do ponto que terminou e achar a saída.

Avaliação:

Labirintos 1 a 6: 0 a 2 pontos (tabela) Labirinto 7: 0 a 3 pontos (tabela) Labirintos 8 e 9: 0 a 4 pontos (tabela) Labirinto 10: 0 a 5 pontos (tabela)

Referências

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