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A MORTE E OS PROCESSOS DE LUTO NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO¹

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A MORTE E OS PROCESSOS DE LUTO NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO¹

BARCELLOS, Roberta²; STAEVIE, Maria Eduarda²; KUHN, Karolina²; LOVATO, Miriane²; CASSALES, Lisiane²; SMEHA, Luciane³.

¹ Trabalho Avaliativo Parcial da Disciplina Psicologia da Vida Adulta e Velhice - UNIFRA ² Acadêmicas do Curso de Psicologia (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil.

³ Professora adjunta do Curso de Psicologia (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. Orientadora do trabalho. RESUMO

O presente artigo teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre processos de perda, morte e luto durante o desenvolvimento humano, dando ênfase ao envelhecimento. Por meio da revisão bibliográfica, foi possível constatar que o envelhecimento, e principalmente a morte e os processos de luto ainda são considerados tabus difíceis de serem falados. Sendo assim, em nossa cultura, as vivencias de perda são mais doloridas e há mais dificuldades na elaboração dos processos de luto. Por esta razão, é necessário que estudos e pesquisas sejam efetuados acerca destes temas, para que a sociedade tome conhecimento de como enfrentar e, principalmente, verbalizar sentimentos que envolvem o luto. Aos profissionais da psicologia cabe ainda função de ajudar na elaboração das perdas simbólicas e imaginárias.

Palavras-chave: Morte; Processos de luto; Desenvolvimento humano.

1. INTRODUÇÃO

O homem passa, durante o ciclo vital, por diversos processos de perdas e lutos que podem ser reais, simbólicos ou simplesmente imaginários. Ainda quando muito pequena, a criança passa pelo primeiro processo de luto em decorrência da ausência da mãe. Na adolescência, como é vivida com muita intensidade, vários são os motivos possíveis para desenvolver esse processo de luto. Na fase adulta, bem como na velhice, normalmente a elaboração do luto é por motivos mais reais relacionados à perda física de alguém. Ainda na velhice fatos como, a aposentadoria e a sensação de não serventia para a sociedade podem ser vivenciadas como uma morte simbólica e consequentemente luto.

O modo com que as pessoas lidam com tais perdas, e principalmente a perda física, é muitas vezes decorrente da educação e cultura, favorável ou não para enfrentar um momento difícil e doloroso como a morte. Considerando tais aspectos, o presente trabalho teve como objetivo refletir sobre o processo de envelhecimento, morte e luto, além de,compreender como esses temas são vivenciados e abordados nas fases que constituem o desenvolvimento humano.

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2. DESENVOLVIMENTO

O envelhecimento humano é, antes de tudo, um processo biológico, logo, natural e universal. O homem, ao longo da sua existência, passa por um contínuo processo de desenvolvimento que o leva necessariamente à velhice e à morte (SANTOS, 1994). Messy (1999) traz o envelhecimento como um processo que se inscreve na temporalidade do indivíduo, do começo ao fim da vida e que consequentemente acaba por ocasionar uma série de mudanças no ser humano tanto na sua imagem externa quanto no seu comportamento e ainda no seu mundo interno.

Assim como a morte, segundo Santos (1994), a velhice é um processo sócio-cultural, ou seja, é representada e vivenciada de modos diversos nas diferentes culturas. Em países africanos e asiáticos a própria cultura prepara a sociedade para o envelhecimento e também para a morte. Nessas localidades os idosos têm papel de prestígio diante da sociedade, como cuidar da herança e ainda ter certa autonomia para resolver problemas familiares. No Brasil, encontra-se ainda uma grande ambivalência com relação aos velhos, pois por um lado é evidenciada a valorização pelo respeito, a experiência e a sabedoria, porém na realidade a juventude, a força física e a boa saúde é que tem a valorização social. Por esse motivo, tanto no Brasil como em outros países, o processo de envelhecimento e a morte vêm sendo por várias gerações um tabu muito difícil de ser falado e problematizado. Elias (2001) acentua a necessidade da sociedade contemporânea tomar distância de suas fantasias e seus tabus, ao se acercar de fenômenos como o envelhecimento e a morte.

O medo é a resposta psicológica mais comum diante da morte. O medo de morrer é universal e atinge todos os seres humanos independente da idade, sexo nível socioeconômico e religião. Além disso, apresenta-se por diversas facetas e é composto por várias dimensões. Porém, há duas concepções centrais: a morte do outro, composta pelo abandono, envolvendo a consciência da ausência e da separação, também como uma vivência de morte em vida. Conforme indicado por Kovács (1992), é a possibilidade de experiência da morte que não é a própria, mas é vivida como se uma parte nossa morresse, uma parte ligada ao outro pelos vínculos estabelecidos e; a própria morte, a consciência da própria finitude, a fantasia de como será o fim e quando ocorrerá.

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A morte faz parte do desenvolvimento humano, uma vez que, desde a sua mais tenra idade, nos primeiros meses de vida, a criança vive a ausência da mãe, sentindo que esta não é onipresente. Para Kovács (1992), estas primeiras ausências são vividas como mortes, pois a criança se percebe só e desamparada. E, por sua vez, esta primeira impressão marca uma das representações mais fortes de todos os tempos, que é a morte como ausência, perda, separação, e a consequente aniquilação e desamparo.

Uma das razões pela qual é necessário estudar a maneira como a criança vivencia o luto é porque apenas assim se terá certeza do conhecimento de que numa determinada idade a criança ainda não é capaz de reconhecer seus objetos de amor como sendo separados dela. Assim sendo, na eventualidade da perda ou separação dos pais, avós ou responsáveis, ela sente que perdeu uma parte de si própria e então não pode sentir pesar e enlutar-se pelo objeto amado perdido.

O fato citado acima é de nosso conhecimento, pois conforme Franco e Mazorra (2007) acredita-se que em função da maior dificuldade cognitiva e emocional para significar a perda, a elaboração do luto pela criança é processado ao longo de sua estruturação psíquica e em diferentes momentos de sua vida. Inclusive, esse luto que pode ser reativado não pode ser compreendido como uma patologia, mas sim como uma elaboração e evolução, isto é, o luto da criança não é uma variante deficitária do luto do adulto, já que ambas possuem as mesmas características específicas, tendo em vista que a criança está em processo de estruturação de sua personalidade.

As proposições citadas acima estão de acordo com as contribuições de Klein (1970) e Winnicott (2000), quando ambos mencionaram que entre os quatro e sete meses de idade a criança é capaz de sentir pesar e ficar enlutada na ocasião de uma perda ou separação de uma figura significativa. Mesmo que sua capacidade simbólica seja limitada, é evidente que já haveria um desenvolvimento primitivo dos processos psíquicos de elaboração. Por sua vez, Bowlby (1993) considera que somente a partir de dezesseis meses de idade, a criança teria mais recursos cognitivos e emocionais para elaborar o luto como o adulto.

Do ponto de vista cognitivo da criança Torres (1999), tendo em vista os estudos de Piaget, relatou a existência de alguns estágios a serem adquiridos no decorrer do crescimento e desenvolvimento da criança. De tal modo, apenas no estágio onde o pensamento atinge o nível Operatório Concreto - por volta dos sete anos de idade - é que a criança terá capacidade de compreender a irreversibilidade da morte. Assim, quanto maior

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for a dificuldade de compreender a irreversibilidade da morte, mais difícil será o processo de elaboração dessa perda. Contudo, é evidente que toda criança tem dificuldade de elaborar a perda de um objeto amado, principalmente de um do qual dependa, isto porque o seu psiquismo ainda está em desenvolvimento, e é de sua necessidade estar no meio de pessoas que garantam sua sobrevivência física além de desenvolvimento emocional. Portanto a maneira como ela irá elaborá-lo depende tanto de fatores psíquicos como de fatores externos (como, por exemplo, as relações interpessoais).

2.2 O ADOLESCENTE, A MORTE E OS PROCESSOS DE LUTO

O adolescente pode viver várias mortes concretas, com a perda e amigos, em acidentes, overdoses e assassinatos. Porém ele se tem como o verdadeiro herói, ou seja, imortal. Para Kovács (1992) isto é o que anuncia o desejo pela imortalidade do ser humano, o seu desejo de ser herói, forte, belo e onipotente, pois este mesmo herói não conhece o medo nem a derrota, e se ele sente, é escondido, explicando o processo de aquisição da identidade. Nesta etapa há uma grande procura por esportes radicais desafiando o limite físico e trazendo consigo o perigo da morte, pois o grande prazer encontra-se efetivamente em desafiá-la. Isso porque no discurso jovem a morte só ocorre com o outro.

Walsh e McGoldrick (1998) referem a perspectiva sobre a perda dos avós, onde a morte de um dos avós é muitas vezes um precipitante oculto, quando os pais buscam tratamento para o comportamento problemático de seus adolescentes. O adolescente é com frequência, o barômetro dos sentimentos familiares, aquele que expressa o inexprimível e chama a atenção necessária para os problemas familiares.

Portanto, a adolescência é um período do desenvolvimento em que a vida e a morte encontram o seu auge. A vida pela sua possibilidade de desenvolvimento pleno, e a morte como um rompimento desta plenitude, embora o adolescente dê a impressão, na maior parte do seu tempo, de que para ele a morte não existe.

2.3 O ADULTO VIVENCIANDO A MORTE E OS PROCESSOS DE LUTO

A fase adulta é, muitas vezes, indefinida. Não há idade exata para seu início e término. Porém, aparentemente se inicia com o fim da adolescência e termina com o início da velhice, para isso, vale ressaltar que as exigências externas são as que constituem um estado íntimo que nos faz sentir adultos (KOVÁCS, 1992).

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Sentimentos ambivalentes nesse momento são presentes. Recordações do passado, medo de briga na família por herança, receio da reação dos outros integrantes da família ao saber da notícia. É normal e totalmente aceitável encontrar a família triste e de luto, vivenciando a dor de uma perda (ZIMERMAN, 2000).

A tristeza pode vir sem, necessariamente, a presença do choro. A raiva pode se apresentar por meio de duas origens principais, sendo uma relacionada com o sentimento de frustração de não ter conseguido fazer nada para evitar a perda da pessoa amada, a outra origem de sentimento de raiva está relacionada à vivência regressiva, fazendo com que a pessoa enlutada se sinta desamparada. Também é comum o sentimento de culpa e a auto-recriminação, geralmente associados aos momentos que antecederam a morte, mas que, na maioria das vezes, são sentimentos irracionais. A ansiedade aparece como uma forma de expressar a dificuldade de não ser capaz de dar conta de si mesmo e também com relação ao sentimento de consciência da sua própria mortalidade. São comuns relatos de solidão, principalmente pelas pessoas enlutadas que perderam um cônjuge oualguém do convívio diário. O desajustamento social pode ser intenso, quando se perde uma pessoa importante. Esses sentimentos são tão profundos que afetam as emoções, o corpo e a vida como um todo, por um longo período de tempo (PARKES, 1998).

Quando as famílias podem se reunir e compartilhar essa experiência de sofrimento, mudanças muito positivas costumam acompanhar o luto, fortalecendo a unidade familiar e todos os seus membros. A morte trás a consciência de que o tempo é limitado e precioso, e pode ser o ímpeto para a reconciliação e a reparação de antigos conflitos. De tal modo, as famílias podem desenvolver um sentido mais claro das prioridades da vida, uma maior valorização das relações e uma capacidade aumentada de intimidade e empatia (WALSH; MCGOLDRICK, 1998).

2.4 VIVÊNCIAS DO IDOSO NA MORTE E NOS PROCESSOS DE LUTO

Com o aumento da expectativa de vida, as famílias de quatro ou cinco gerações estão se tornando mais comuns, e casais já aposentados, com recursos diminuídos, estão sendo cada vez mais requisitados a cuidar de seus pais muito idosos. A tarefa central do ciclo de vida na velhice, que é a de aceitar a própria mortalidade, torna-se bastante real à medida que os irmãos, cônjuges e pares vão morrendo. Sobreviver à morte de um filho adulto pode ser especialmente doloroso. Múltiplas perdas coincidentes, embora comuns

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nessa fase, são um choque. Em reação, algumas pessoas se retraem da proximidade e da dependência em relação a outros idosos, para não terem que experimentar ainda mais perdas (WALSH; MCGOLDRICK, 1998).

Uma forma de atenuar o luto é manter a sensação de que a pessoa está por perto e criar uma idealização através do reviver de lembranças felizes (OLIVEIRA; LOPES, 2008). Uma das características da velhice é a hipervalorização do passado, sendo uma possibilidade de as rememorações diminuírem o sofrimento atual, onde os idosos fazem dessa valorização um mecanismo de defesa (PATRÍCIO; HOSHINO; RIBEIRO, 2009).

A velhice é uma fase do desenvolvimento marcada por múltiplas perdas, mortes concretas e simbólicas, que demandam trabalho de luto. São perdas significativas que fazem parte dessa fase, mas não deixa de haver possibilidade de aprendizagens e crescimento pessoal, pois a vivência do envelhecer depende tanto dos recursos internos, quanto das condições de apoio oferecidas pela família e sociedade. Nesta etapa da vida deve verificar-se onde é colocada a ênfase: na vida ou na morte, esta como limite nos ajuda a crescer, mas ela vivenciada como limite também é dor, perda da função do corpo e do afeto (KOVÁCS, 1992).

Sedundo a autora referida, o luto pode ser desencadeado tanto por mortes concretas de pessoas queridas quanto por outros tipos de perdas significativas, como separações, adoecimentos ou grandes mudanças. Estas perdas ocorrem ao longo de toda a vida e faz parte do processo de desenvolvimento humano lidar com elas. No entanto, nesta etapa, é comum acontecerem múltiplas perdas profundas em curto espaço de tempo: são as perdas do cônjuge, de amigos e familiares da mesma faixa etária; as alterações no corpo, perdas fisiológicas e funcionais; a aposentadoria, as perdas financeiras e o isolamento social; o surgimento de doenças crônicas e a situação de dependência, etc.

Além das perdas naturais do envelhecimento, somam-se perdas decorrentes de uma cultura que rejeita a velhice, segundo Bossi (1994) a sociedade industrial foi constituída, de maneira geral, para ser intolerante com os membros improdutivos e os que se mostram fracos, assim não permite ao idoso cometer erros, castiga as suas menores falhas e cobra que preserve as mesmas habilidades e produtividade de quando jovem. Não obstante, do ponto de vista cultural, há um exagero de cuidados, a infantilização e o tom protetor usados com o velho são variantes desse mesmo tipo de rejeição. Na verdade, tentam disfarçar estranheza, recusa e o temor da questão da finitude humana espelhada no corpo do idoso.

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Ainda neste mesmo contexto, Mucida (2004), exemplifica a velhice como um período da vida que nos escancara o real da castração e nossa cultura ocidental tenta tamponar a velhice e os velhos, atrelando a eles significantes como: morte, improdutividade e inutilidade, na tentativa de manter o que ainda não é idoso “protegido”.

Renegar a velhice está ligado a não aceitação de corpos que evidenciam a marca dos anos, os quais são o oposto do idealizado padrão jovem no modelo social atual, talvez porque a velhice é uma fase que mais se aproxima da morte. Sua consideração leva ao reconhecimento das próprias restrições e da finitude (OLIVEIRA; LOPES, 2008). Para Ariès (1981) no ocidente criou-se uma mentalidade interdita em relação à morte e aos assuntos ligados a ela, como o luto e as perdas. Nas pesquisas das ciências humanas e psicológicas mostram as graves conseqüências psíquicas que podem decorrer desta situação, pois quando a expressão da dor é suprimida, o indivíduo fica sobrecarregado de sofrimentos que podem resultar em processos de adoecimento psíquico e físico.

Goldfarb (1998) alega que a velhice é a fase em que se enfrenta a máxima castração devido à consciência de finitude e as intensas perdas. A dor não pode ser evitada, mas a melhor forma de lidar com o envelhecimento é manter viva a possibilidade de paixão, de prazer e de investimento em objetos de amor. Portanto, entende-se o desenvolvimento humano não como um processo linear em direção ao ápice, mas sim como um processo que inclui simultaneamente avanços e retrocessos, ganhos e perdas, descontinuidade e rupturas (OLIVEIRA; REGO; AQUINO, 2006). Dentro desta perspectiva, entendemos que a velhice não é um sinônimo de decadência, mas sim uma etapa que, como as anteriores, é possível lidar com as dificuldades, aprender, ter crescimento pessoal e preservar o caráter dinâmico da subjetividade, até o final da vida, pois com o apoio social e familiar, é possível enfrentar as mudanças na velhice e de maneiras que preservem a autonomia, a integridade e a possibilidade de participação ativa no meio. Para finalizar, Kovács (1992), diz que não nos iludamos, pois o que buscamos não é a vida eterna, e sim a juventude eterna com seus prazeres, força, beleza e não a velhice eterna com as suas perdas, feiúras, dores.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O envelhecimento, e principalmentea morte e processos de luto são tabus difíceis de serem falados e problematizados ainda nos dias de hoje em nossa cultura, no entanto são vivencias de perda que acompanham todo o desenvolvimento humano. Por esse motivo é

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necessário que esses tabus sejam quebrados e o assunto possa ser tratado de forma mais natural e verídica tanto com crianças, adolescentes, adultos e velhos, pois em todas essas fases acontecem perdas sejam elas reais, simbólicas ou imaginárias.

Faz-se necessário também que estudos e pesquisas sejam efetuados acerca destes temas, para que a sociedade tome conhecimento de como enfrentar e, principalmente, verbalizar sentimentos que envolvem o luto. Por último, e não menos importante, é essencial a especialização de profissionais da saúde para auxiliar a família durante o processo de envelhecimento, morte e luto. Aos profissionais da psicologia cabe ainda função de ajudar na elaboração das perdas simbólicas e imaginárias. Por fim, cabe destacar a necessidade de falar naturalmente sobre a morte para minimizar o tabu que permeia os temas que envolvem morte e luto, desde o início da infância, ainda na educação infantil até a fase do envelhecimento.

REFERÊNCIAS

ARIÈS, P. O homem diante da morte. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1981.

BOWLBY, J. Perda tristeza e depressão. In: Apego e perda. v. 3. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

BOSSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

ELIAS, N. A solidão dos moribundos: seguido de "Envelhecer e morrer". Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

FRANCO, M. H. P; MAZORRA, L. Criança e luto: vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Campinas, SP. v. 24. Estudos de Psicologia, 2007.

GOLDFARD, D. C. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. KLEIN, M. Contribuições à psicanálise. São Paulo: Mestre Jou, 1970.

KOVÁCS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992. MESSY, J. A pessoa idosa não existe. São Paulo: Aleph, 1999.

MUCIDA, A. O sujeito não envelhece: psicanálise e velhice. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

OLIVEIRA, J. B. A.; LOPES, R. G. C. O processo de luto no idoso pela morte de cônjuge e filho. Psicol. Estud., v.13, n.2, p. 217-221, 2008.

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OLIVEIRA, M. K; REGO, T. C; AQUINO, J. G. Desenvolvimento psicológico e constituição de subjetividades: ciclos de vida, narrativas autobiográficas e tensões da

contemporaneidade. Pró-Posições, v.17, n.50, p.119-138, maio/ago. 2006.

PARKES, C.M. Luto: estudos sobre a perda na vida adulta. São Paulo: Summus, 1998. PATRICIO, K. P; HOSHINO, K; RIBEIRO, H. Ressignificação existencial do pretérito e longevidade humana. Saúde soc. , v.18, n.2, p. 273-283, 2009.

SANTOS, M. F. S. de. Velhice: uma questão psico-social. Temas psicologia, Ribeirão Preto, ago. v.2 n.2, 1994.

TORRES, W. A criança diante da morte: desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. WALSH, F.; MCGOLDRICK, M. Morte na família: sobrevivendo as perdas. Porto Alegre, RS: Artmed, 1998.

WINNICOTT, D. W. A preocupação materna primária. In: Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 2000.

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