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PROJETO DE EXTENSÃO. Curso de Nutrição PROGRAMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL INFANTIL (PVANI)

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Academic year: 2021

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PROJETO DE EXTENSÃO

Curso de Nutrição

PROGRAMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL INFANTIL (PVANI)

Dezembro, 2006 Belo Horizonte

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Sumário I-Identificação do Projeto 3 Professores Responsáveis 3 Disponibilidade 3 Docente 3 Discente 3 Área Temática 3 Público Alvo 3

II- Descrição do Projeto 4

Local do Estudo 4 Justificativa 4 Introdução 5 Objetivos 7 Geral 7 Específicos 7 Metodologia 7

III- Cronograma de Execução 10

IV- Orçamento 10

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I – IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título

PROGRAMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL INFANTIL (PVANI)

Professores responsáveis:

Luciane Daniele Cardoso

Nutricionista, Mestre em Biologia Molecular - Universidade Federal de Ouro Preto

Professora Tempo Integral do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

Isabela Campelo de Queiroz

Nutricionista, Mestre em Ciência da Nutrição - Universidade Federal de Viçosa Professora Tempo Integral do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

Disponibilidade Docente

Dez horas semanais para cada coordenador

Discente 20 horas semanais Área temática Saúde Pública Subárea Saúde da criança

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II – DESCRIÇÃO DO PROJETO

LOCAL DO ESTUDO E PÚBLICO ALVO

Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIS) e Centros de Saúde do Bairro São Gabriel e seu entorno

JUSTIFICATIVA:

Há mais de vinte anos o Brasil assinou, ao lado de mais de 160 países, a Declaração Mundial sobre a Sobrevivência, a Proteção e o Desenvolvimento da Criança", durante o Encontro Mundial de Cúpula pela Criança realizado na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no dia 30 de setembro de 1990. Nessa reunião, os líderes mundiais se comprometeram a trabalhar em favor da saúde e dos direitos das crianças e das mães, a combater a desnutrição e o analfabetismo e a erradicar as doenças que têm causado a morte de milhões de crianças a cada ano, declarando assim, assumir um "compromisso conjunto

e fazer um veemente apelo universal: dar a cada criança um futuro melhor".

No Brasil, nestes últimos anos, muitos esforços tem sido empreendidos para melhorar a saúde infantil, resultando em sensível diminuição, tanto das taxas de mortalidade infantil, quanto das de desnutrição.

A alimentação e nutrição adequadas são requisitos essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança, mais do que isso, são direitos humanos fundamentais, pois representam a base da própria vida.

Dentre as populações de risco, as crianças em idade pré-escolar constituem um grupo altamente vulnerável às carências nutricionais, o que suscita grande preocupação na área de saúde pública em razão dos prejuízos que acarreta ao desenvolvimento da criança.

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Portanto torna-se indiscutível a importância de se avaliar o estado de saúde infantil, do ponto de vista nutricional, identificando possíveis distúrbios alimentares, dentre eles, aqueles prioritários de intervenção, de forma a assegurar crescimento e desenvolvimento satisfatórios.

INTRODUÇÃO

O Ministério da Saúde (MS), vem apoiando o desenvolvimento de estratégias para a efetiva e gradual redução da mortalidade infantil, contando, principalmente, com a pactuação entre estados e municípios e com o compromisso dos gestores em adotar uma agenda voltada para a sobrevivência infantil. Como reforço às ações, o MS tem promovido a capacitação de profissionais multidisciplinares, da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), nos níveis de atendimento da assistência básica e da média e alta complexidades, sempre priorizando a humanização da atenção, além de estabelecer importantes parcerias com diversos organismos nacionais – governamentais e não-governamentais - instituições de ensino e a sociedade civil organizada.

Para fazer frente ao problema da morbi-mortalidade infantil, novas políticas públicas tem sido formuladas e os investimentos ampliados para promover

estratégias prioritárias capazes de resgatar o vínculo de co-responsabilidade entre os serviços e a população, favorecendo não só a cura e a prevenção de doenças, mas também, a valorização do papel das pessoas, das famílias e da comunidade na melhoria de suas condições de saúde e de vida, na perspectiva da promoção da saúde.

O Ministério da Saúde, desde 1984, vem priorizando ações básicas de saúde que possuem comprovada eficácia na redução da morbimortalidade infantil: a atenção ao recém-nascido, a promoção do aleitamento materno, o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança, as

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imunizações e a prevenção e o controle das doenças diarréicas e das infecções respiratórias agudas, visando incrementar a capacidade resolutiva dos serviços na atenção à criança.

O estado nutricional exerce influência decisiva nos riscos de morbi-mortalidade e no crescimento e desenvolvimento infantil, o que torna importante a avaliação nutricional desta população mediante procedimentos diagnósticos que possibilitem precisar a magnitude, o comportamento e os determinantes dos agravos nutricionais, assim como identificar os grupos de risco e as intervenções adequadas (RIBAS et al., 1999).

A fase pré-escolar (0 a 6 anos) caracteriza-se por menor ritmo de crescimento e constitui uma faixa populacional de grande importância, devido ao processo de maturação biológica por que passam, durante o qual a alimentação desempenha papel decisivo. A saúde na fase pré-escolar se refletirá na adolescência e na vida adulta, sendo extremamente importante que as necessidades nutricionais sejam atendidas, pois é nessa fase que poderão surgir as doenças de origem alimentar como a desnutrição e a obesidade, acarretando alterações físicas, funcionais e anatômicas, repercutindo assim, no processo de crescimento e desenvolvimento (SCHIMITZ et al., 1998).

As creches são consideradas como uma das estratégias dos países subdesenvolvidos para aprimorar o crescimento e desenvolvimento de crianças pertencentes aos estratos sociais menos favorecidos (BUENO et al, 2003; HOLLAND, 1999). Alguns estudos têm chamado a atenção para as vantagens da análise do estado nutricional de crianças a partir do espaço/instituição que elas freqüentam como creches e escolas (BARROS et al, 1990; ANTONIO et al, 1996; AMARAL, 1996).

É importante conhecer a magnitude dos problemas nutricionais, avaliando o espaço/instituição que as crianças freqüentam, possibilitando, assim, identificar os agravos nutricionais presentes, monitorar desigualdades sociais em saúde possibilitando a identificação de necessidades de implementação de ações específicas e diferenciadas de nutrição e saúde para que se possa atuar de

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maneira efetiva na promoção da saúde infantil (GUIMARÃES & BARROS, 2001; CINTRA, 1997).

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Monitorar o perfil nutricional de pré-escolares das Unidades Municipais de Educação Infantil do bairro São Gabriel e seu entorno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Identificar o perfil antropométrico de pré-escolares;

2) Analisar a adequação do consumo alimentar em relação às necessidades nutricionais;

3) Analisar o hábito alimentar das crianças; 4) Promover práticas alimentares saudáveis; 5) Estimular o aleitamento materno;

6) Subsidiar os profissionais da área de educação no repasse de mensagens adequadas sobre alimentação e nutrição.

METODOLOGIA

Com base na implantação do programa de vigilância alimentar e nutricional desenvolvidas as seguintes atividades:

Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento infantil

A medida do Crescimento e Desenvolvimento será o eixo central do atendimento à criança por contempla-la no seu processo de crescimento e desenvolvimento. Essa atividade garante a qualidade de vida da criança, permitindo evidenciar precocemente transtornos que afetem sua saúde, nutrição, capacidade mental e social, possibilitando a visão global da criança,

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inserida no contexto em que vive, permitindo a humanização do atendimento na medida em que a conhece mais e melhor, inclusive nas suas relações no ambiente familiar.

Promoção do Aleitamento Materno

A atuação de parcerias e da sociedade constitui um fator muito importante para o sucesso da promoção do aleitamento materno. A soma de esforços de profissionais da saúde, da educação, da sociedade, dentre outros, resulta em soluções criativas, eficientes e capazes de aumentar os índices de aleitamento materno. Dentre eles:

• Capacitação de líderes comunitários e carteiros como agentes multiplicadores de campanhas educativas de incentivo ao aleitamento materno;

• Estimulo ao cadastro de doadoras de leite na Rede Nacional de Bancos de Leite Humano;

• Aumento dos estoques do Banco de Leite Humano na capital por meio de coleta domiciliar e em Centros de Saúde;

• Estimulo a Atenção Humanizada.

Avaliação do Consumo Alimentar

As mudanças ocorridas nos padrões do consumo alimentar tem indicado a necessidade de intervenções imediatas nesse quadro. Para obter-se um melhor conhecimento dos problemas nutricionais, em complementação ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, serão consideradas outras metodologias como os inquéritos dietéticos, importantes instrumentos para avaliação do consumo alimentar, permitindo a identificação de deficiências e excesso de macro e micronutrientes, assim como o conhecimento dos hábitos alimentares infantis de forma a subsidiar o planejamento de estratégias plausíveis de intervenção.

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Oficinas Permanentes de Educação Nutricional

Com a finalidade de difundir conhecimentos básicos de nutrição e criar uma postura consciente para a implementação de hábitos alimentares condizentes com um bom estado nutricional; desmistificar tabus e falsos conceitos e capacitar multiplicadores de condutas adequadas de alimentação serão oficinas de educação nutricional abordando temas como:

• Desenvolvimento de atividades lúdicas abordando noções de nutrição, composição e valor nutricional dos alimentos;

• Elaboração de cardápios nutritivos bem como substituições criativas e igualmente nutritivas;

• Realização de cozinha experimental com as crianças; • Estímulo ao aproveitamento integral dos alimentos;

• Treinamento e capacitação de educadores, cantineiras e líderes comunitários no repasse de mensagens adequadas sobre alimentação e nutrição.

Treinamento em Boas Práticas de Fabricação

Com o objetivo de garantir a segurança na ingestão de alimentos, aumentar a qualidade dos produtos alimentícios, assim como reduzir os custos com perda por desperdício e deterioração serão desenvolvidos cursos e palestras abordando:

• Higiene e conservação de alimentos; • Higiene do ambiente;

• Higiene pessoal; • Controle de pragas.

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III - CRONOGRAMA Ações Fev 200 7 Mar 200 7 Abril 200 7 Mai o 200 7 Jun 200 7 Jul 200 7 Ago 200 7 Set 200 7 Out 200 7 Nov 200 7 Dez 200 7 Planejamento X X Coleta de dados X X X X X X Análise estatística X X X X Realização de Oficinas X X X X X X X X X Capacitação de educadores e líderes comunitários X X X X X X X X X Treinamentos em boa boas práticas X IV - ORÇAMENTO Material Quantidad e

Custo Unitário Custo Total Horas de orientação Docente 04 Disponível na IES, professores de dedicação 40 horas Disponível na IES, professores de dedicação 40 horas

Balança portátil, digital, capacidade de 150 Kg 02 Disponível na IES Disponível na IES Balança digital, capacidade de dois quilos. 02 Disponível na IES Disponível na IES Estadiômetro 02 Disponível na IES Disponível na IES Impressão 1000 R$ 0,20 R$ 200,00 Cópia xérox 500 R$ 0,10 R$ 50,00

Cópia xérox termo de consentimento

500 R$ 0,10 R$ 50,00

Pôster 02 R$ 80,00 R$ 160,00

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V - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AMARAL M.F.M.; MORELLI, V.; PANTONI, R.W.; ROSSETI-FERREIRA U.C. Alimentação de bebês e crianças pequenas em contextos coletivos:

mediadores, interações e programas em educação infantil. Revista

Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. 1996; 6:19-33.

2. ANTONIO M.A.M.; MORCILLO, A.M, PIEDRABUENA, A.E.; CARNIEL, E.F.

Avaliação nutricional das crianças matriculadas nas quatorze creches municipais de Paulínia - SP. Revista Paulista de Pediatria. 1996; 1:12-15.

3. BARROS, A.J.D. Child care attendance and common morbidity:

evidence of association in literature and design issues. Revista de Saúde

Publica 1999; 33(1):98–106.

4. BUENO, M.B.; MARCHIONI, D.M.L.; FISBERG, R.M. Changes in the

nutritional status of children in public day care facilities in the municipality of São Paulo, Brazil. Revista Panamericana de Salud Publica,

sep. 2003, vol.14, no.3, p.165-170.

5. CINTRA, I.P.; VON DER HEYDE, H.E..D; SCHMITZ, B.A.S.; FRANCESCHINI, S.C.C.; TADDEI, J.A.; SIGULEM, D.M. Métodos de

inquéritos dietéticos. Cadernos de Nutrição. 1997. n.13, p.11-23.

6. GUIMARAES, LENIR V.; BARROS, MARILISA B.A.. As diferenças de

estado nutricional em pré-escolares de rede pública e a transição nutricional. Jornal de Pediatra. (Rio de Janeiro). Porto Alegre, v. 77, n. 5,

2001.

7. HOLLAND, C.V. A creche e seu papel na formação de práticas

alimentares [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública,

Universidade de São Paulo; 1999.

8. RIBAS, D.L.B.; PHILLIPI, S.T.; TANAKA, A.C.D’A, Zorzatto, J.R. Saúde e

estado nutricional da população da região centro-oeste do Brasil. Revista

de Saúde Pública. 1999; n.33, v.4: 358-65.

9. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and

interpretation of anthropometry. Geneva: WHO, 1995. Technical Report

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Referências

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