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ATENDIMENTO ESCOLAR HOSPITALAR: PERPECTIVAS HISTÓRICAS PARA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO

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HISTÓRICAS PARA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO

MENEZES, Cinthya Vernizi Adachi de1 - FAE SANTOS, Michele de Oliveira dos2 - FAE Grupo de Trabalho - Pedagogia Hospitalar Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar os resultados preliminares do projeto em andamento intitulado A organização do trabalho pedagógico em ambientes hospitalares: um estudo de caso com educadores do serviço de atendimento à rede de escolarização hospitalar – Sareh do Hospital do Trabalhador, aprovado no Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC 2012/2013, promovido pela FAE Centro Universitário, entendendo que o desenvolvimento de atividades de inciação científica é de fundamental importância para a formação acadêmica na busca da construção do conhecimento. A discussão dos referidos resultados explicitam a construção histórica das iniciativas que retratam as práticas pedagógicas realizadas em ambiente hospitalar. Neste sentido, promover estudos sobre as formas de organização do trabalho pedagógico para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem específico visa estabelecer rotinas, processos e encaminhamentos que buscam orientar as atividades desenvolvidas pelos professores que atuam em hospitais. Apesar de tratar-se de uma área de conhecimento já consolidada, a prática pedagógica realizada nas instituições de saúde deve estar de acordo com as características e limitações do espaço e tempo, considerando também as especificidades dos educandos internados. Assim, este texto busca apresentar os resultados da pesquisa de iniciação científica, e aborda os seguintes assuntos: a apresentação do objeto do projeto de pesquisa citado; a relevância das experiências educacionais em instituições de saúde e a listagem das legislações que amparam esta situação educacional. Essa investigação busca contribuir com pesquisas e ações voltadas à prática pedagógica realizada em ambiente hospitalar na perspectiva da inclusão educacional, pois compreende-se que a situação de internamento não pode se configurar como impeditivo do acesso à educação, que é direito constitucional e fundamental de todo cidadão.

1 Mestre em Mídia e Conhecimento pela UFSC, Especialista em Organização do Trabalho Pedagógico pela

UFPR e Administração Escolar pela FAE, Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Paraná, Professora da FAE Centro Universitário. Responsável pela concepção e implantação do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH na Secretaria de Estado da Educação do Paraná. E-mail: cinthyavam@gmail.com.

2 Acadêmica do 4o. Ano do Curso de Pedagogia da FAE Centro Universitário. Bolsista do Programa de Apoio à

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Palavras-chave: Atendimento escolar hospitalar, histórico, direito à educação, pedagogia hospitalar.

Introdução

Educação e saúde são direitos de todos os cidadãos, garantidos por meio de políticas públicas que promovam a redução da doença e a igualdade de oportunidades para acesso e permanência na escola.

Nessa perspectiva, foi implantado, em 2007, o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar - SAREH, que se fundamenta nas pesquisas de MENEZES (2004), estabelecendo o direito ao atendimento pedagógico hospitalar proposto pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED e cujo objetivo é atender educandos que se encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de internamento hospitalar ou sob outras formas de tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, contribuindo para seu retorno e reintegração na escola de origem e até mesmo a inserção daqueles não matriculados no sistema educacional.

Tendo em vista que desde sua implantação, até o final de 2012, os dados apresentados pela SEED3 apontam um crescimento da oferta do referido atendimento, destacando que 21.374 alunos foram atendidos em 17 hospitais, proporcionando um total de 97.264 atendimentos pedagógicos, realizados por 56 educadores. Destarte, entende-se que são necessárias intervenções pedagógicas adequadas, relacionadas a um contexto de atividades que promovam os saberes escolares. Assim, a existência de um Serviço dessa natureza suscita o seguinte questionamento (objeto de pesquisa em andamento do PAIC2012/20134): qual é a perspectiva didático-metodológica da organização do trabalho pedagógico desenvolvido por pedagogos em ambientes hospitalares, respeitando a diversidade desse campo educacional e considerando o educando como sujeito do processo educativo?

Partindo do pressuposto de que o educando em situação de internamento se vê inserido em um espaço diferente da sua rotina diária, torna-se necessária a ressignificação deste espaço, oportunizando ao educando experienciar novas relações sociais, emocionais, culturais e educacionais que possibilitem a criação de vínculos durante o período que se encontra afastado das suas atividades regulares. Assim, o objetivo geral deste projeto de iniciação científica é analisar a prática pedagógica dos educadores que atuam no SAREH, junto ao

3Disponível em: <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 30. Abr. 2013.

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Hospital do Trabalhador, em Curitiba, com vistas a sistematizar a organização do trabalho pedagógico em ambiente hospitalar. Para atingir o objetivo principal do estudo, serão desenvolvidos os seguintes objetivos específicos: a) realizar um levantamento legal e histórico sobre o atendimento educacional hospitalar; b) situar o processo de humanização nos hospitais e a inserção do pedagogo em ambiente hospitalar; c) identificar as atribuições do pedagogo do SAREH no Hospital do Trabalhador, em Curitiba; d) verificar os procedimentos didático-metodológicos utilizados pelos profissionais da educação para a efetivação do processo de escolarização dos educandos hospitalizados; e) analisar os elementos que compõem a Proposta Político-Pedagógica Hospitalar e as relações estabelecidas na organização do trabalho pedagógico e a prática docente. Este artigo, parte integrante do referido projeto, tem como objetivo, por meio de um levantamento bibliográfico, apresentar um histórico da criação de classes hospitalares em nível mundial e nacional, destacando-se ações desenvolvidas no Estado do Paraná.

Pesquisadores da área, tais como Vasconcelos (2008), Matos e Mugiatti (2012), Menezes (2009), Ceccim (1997), Fonseca (2003), Calegari (2003), Kudo (2009), Porto (2008), Arosa e Schilke (2007), Paula (2005) e Barros (2009) apontam a necessidade de se garantir o atendimento pedagógico educacional em ambiente hospitalar com vistas à continuidade do processo de escolarização dos educandos hospitalizados. Dessa forma, entende-se que situar historicamente as iniciativas sobre a prática pedagógica realizada em ambiente hospitalar é primordial para contextualizar e alavancar os estudos na continuidade da pesquisa proposta.

Experiências educativas em ambiente hospitalar: Um breve histórico em nível mundial

As experiências educacionais realizadas em ambiente hospitalar se apresentam como processo educativo não escolar, trazendo inúmeros desafios a serem vencidos, seja para educandos que se encontram em fase de hospitalização ou para educadores que realizaram todo o processo de desenvolvimento do trabalho pedagógico hospitalar, além disso, requer a construção de novos conhecimentos e a quebra de paradigmas didáticos.

Esse campo da pedagogia exige de seus profissionais, conhecimentos prévios do estado de saúde do educando, sejam eles de cunho médico, físico ou mesmo psicológico, além de trazer o enfoque instrutivo, formativo e psicopedagógico, destacando ainda que o professor

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hospitalar tenha a sensibilidade para respeitar estas diferentes dimensões quando da efetivação do trabalho pedagógico.

[...] O objetivo é claro e definido, isto é, manter e potencializar os hábitos próprios da educação intelectual e da aprendizagem de que necessitam as crianças/adolescentes em idade escolar, mediante atividades desenvolvidas por pedagogos em função docente. (MATOS; MUGIATTI, 2012, p. 66).

Historicamente, de acordo com Paula (2004, apud REINER5, 2003), a primeira escola no hospital foi implantada no ano de 1929, por Marie Louise Imbert; no que diz respeito ao surgimento da classe hospitalar, a primeira foi criada por Henri Sellier e surgiu no ano de 1935 em Paris, em consequência da segunda guerra mundial. Nesta época, muitas crianças e adolescentes em fase escolar foram mutiladas e/ou feridas, acarretando um aumento de permanência nos hospitais por períodos mais duradouros e, no intuito de minimizar o impacto causado pela guerra, foi que Sellier tomou a iniciativa de criar uma forma de “sistema educativo hospitalar”.

Segundo Amorim (2011, apud ESTEVES6, 2008), Henri contou com o apoio de médicos, religiosos e voluntários para que seu projeto funcionasse, e foi a partir disto que as classes hospitalares foram ganhando espaços no meio social, atingindo outros países, como Alemanha e Estados Unidos. Nesses países, a classe hospitalar atendia crianças com tuberculose, as quais ficavam afastadas do meio social e, consequentemente, não frequentavam a escola.

De acordo com Vasconcelos (2008), o primeiro Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptada (C.N.E.F.E. I), foi criado na França no ano de 1939, com o objetivo de realizar a formação de professores. A duração do curso previa o período de 2 anos para formar profissionais capacitados ao atendimento educacional em institutos especiais e em hospitais, surgindo então o cargo de professor hospitalar, junto ao Ministério da Educação na França. Segundo a autora, desde 1939, o C.N.E.F.E.I já formou mais de 1.000 professores para as classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada turma. A cada ano ingressam 15 novos professores no centro, o que propicia que os hospitais públicos na França tenham em seu quadro quatro professores, sendo dois de ensino fundamental e dois de ensino

5 REINER, Sylvie Rosenberg. O papel das associações para crianças hospitalizadas na França e na Europa. In:

GILLE, Marluce Leitgel (org.). Boi da cara preta: crianças no hospital. Salvador: EDUFBA, 2003. P. 16 – 45.

6 ESTEVES, Cláudia Regina. Pedagogia hospitalar: um breve histórico. Salvador: 2008. Disponível em:

<http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-educacao-saude/classes-hospitalares/WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar....pdf>. Acesso em: 28 mar. 2013.

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médio. Cada dupla trabalha em expedientes diferentes de segunda a sexta-feira. Esta iniciativa marca a exigência de uma formação diferenciada da pedagogia para atuação em ambientes escolares.

Assim,

[...] verificada a necessidade da existência de uma práxis e uma técnica pedagógica nos hospitais, confirma-se a existência de um saber voltado a criança/adolescente num contexto hospitalar envolvido no processo ensino-aprendizagem, instaurando-se aí um corpo de conhecimentos de apoio que justifica a chamada Pedagogia Hospitalar. (MATOS; MUGGIATI, 2012, p. 49).

No que diz respeito ao contexto histórico, têm-se segundo Paula (2010), na década de 1940, a criação da Animation, Loisirs à I’Hôpital (Animação, Lazer no Hospital) e, em 1960, a Associação para a melhoria das condições de hospitalização das crianças (APACHE) , vinculada à European Association for Children in Hospital (Associação Européia para as crianças em Hospital – EACH).

Conforme Fonseca e Ceccim (1999), foi a partir da segunda metade do século XX que se observou na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, que os orfanatos, asilos e instituições que prestavam assistência a crianças, não respeitavam algumas condições básicas do seu desenvolvimento emocional, por falta de um atendimento mais integral. A conclusão a qual se chegou, é que essas lacunas no atendimento infantil trariam riscos e sequelas que, na idade adulta, poderiam evoluir para doenças psiquiátricas. Surgiu então a iniciativa de implementar experiências educativas para as crianças e jovens internados em instituições hospitalares. Com o passar do tempo, essa iniciativa também foi replicada em hospitais brasileiros, com o mesmo objetivo.

Portugal e Espanha também não demoraram na inserção de profissionais de educação em ambiente hospitalar, Portugal entendeu que a criança, mesmo que em fase de hospitalização e impossibilitada de frequentar a escola, deveria continuar inserida no processo de escolarização, sendo estimulada na área educativa para retornar com sucesso à educação formal e regular, ou seja, sem que tivesse prejuízos, tanto no que diz respeito a conteúdos quanto ao desenvolvimento de seu cognitivo. Ressalta-se que a Espanha, desde a década de 1980, continua a expandir o atendimento educacional em hospitais. Dentre os países citados, muitos outros já perceberam a importância e a necessidade de professores e pedagogos em ambientes hospitalares, bem como os benefícios que estes profissionais têm trazido às crianças e adolescentes hospitalizados em fase escolar.

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Em 06 de novembro de 1993, a associação internacional com fins científicos e pedagógicos chamada “HOPE”7 (Organização Hospitalar de Pedagogos na Europa) é regulada pelas disposições do Título III da Lei Belga de 27 de junho de 1921, aplicadas a associação sem fins lucrativos. Seu objetivo é garantir que a criança em situação de doença receba uma educação ampla, de qualidade e que atenda as suas necessidades individuais.

Nos anos 2000, em Portugal, o Parlamento Europeu aprova a Carta da Criança Hospitalizada, trazendo 10 princípios que resumem e reafirmam os direitos das crianças hospitalizadas. Em seu sétimo princípio traz: “O Hospital deve oferecer às crianças um ambiente que corresponda às suas necessidades físicas, afetivas e educativas, quer no aspecto do equipamento, quer no do pessoal e da segurança” (CARTA DA CRIANÇA HOSPITALIZADA, 2000, p. 11).

Em 2009, o Ministério da Educação do Chile lança o documento intitulado “Pedagogia Hospitalaria”, apresentando a organização do atendimento escolar hospitalar no país. Sua capital, Santiago, também sedia a Rede Latino Americana e do Caribe8 pelo direito à educação de crianças e jovens hospitalizados ou em tratamento, uma organização sem fins lucrativos que busca a promoção e o desenvolvimento da Pedagogia Hospitalar na América Latina e no Caribe.

O surgimento das iniciativas brasileiras

Considerando o atendimento educacional específico para pessoas portadoras de deficiência, a história iniciou no Brasil, em 1600, com a criação de atendimento escolar à pessoa deficiente física, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Segundo CAIADO (2003), ao pesquisar os arquivos da instituição de saúde, encontrou relatórios anuais do movimento escolar de alunos deficientes físicos que datam 1931.

Contudo, a Classe Hospitalar9 atingiu solos nacionais a partir de 1950, iniciando seus trabalhos no Hospital Menino Jesus, na cidade do Rio de Janeiro e perdura até os dias atuais. Seu surgimento aconteceu na época em que a poliomielite era motivo do grande número de internações de crianças. O objetivo era permitir um atendimento específico para deficientes

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Sobre o assunto: http://www.hospitalteachers.eu

8 <http://www.redlaceh.org/red.php>

9 Modalidade de atendimento pedagógico – educacional, vinculada à educação de alunos portadores de

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físicos, mostrando grandes avanços no quadro de crianças e adolescentes hospitalizados, ampliando seu desenvolvimento e seu nível de abrangência.

Segundo Castro (2011, p. 232-233), este trabalho teve início com a professora Lecy Rittmeyer, a princípio realizando os atendimentos educacionais que se fizessem necessários para pacientes internados por períodos prolongados, que em função de suas enfermidades, eram prejudicados no ano letivo escolar. As aulas aconteciam de maneira individual e em enfermarias, pois o Hospital não dispunha na época de um local adequado à realização do trabalho escolar, com a criação do Ensino Especial Supletivo (atualmente denominado Educação de Jovens e Adultos), foi que se legitimou o atendimento às crianças em tratamento por meio da Lei de Diretrizes e Bases e pela Constituição do Estado de Guanabara. Nos dias atuais o atendimento pedagógico contempla crianças da educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental.

Em São Paulo, por meio da iniciativa da assistente social Silvana Mariniello, foi que em 1970 surge no Hospital de Clínicas a primeira classe hospitalar na cidade. A fim de regularizar a Classe Hospitalar, Mariniello apresentou diversos projetos ao Ministério da Educação, porém não conseguiu atingir o objetivo. Segundo Amorim (2011), foi somente em 1997, por meio de um pedido feito à Secretaria de Educação do Serviço Social de Assistência à Pacientes Internados e do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina que houve a criação do Projeto Classe Hospitalar.

Em outubro de 1987, o Hospital do Câncer A.C. Camargo consegue, por meio de um convênio com a Prefeitura de São Paulo, instalar em sua pediatria a Escola Schwester Heine, uma homenagem feita à enfermeira Heine, que enfatizava a seus pacientes a importância da escolarização.

De acordo com Amorim (2011, apud FONSECA10, 1999), do ano de 1950 até 1980 existia apenas 1 classe hospitalar no Brasil. No período de 1981 a 1990, passaram a existir 8 classes, porém de 1991 a 1998, este número aumentou para 30 classes hospitalares. Atentando-se ainda aos números de classes hospitalares no Brasil, esta pesquisa foi realizada, em nível nacional, por Fonseca (1999) no período entre julho/1997 e fevereiro/1998, objetivando caracterizar os aspectos de implantação e implementação de espaço escolar para as crianças hospitalizadas. De acordo com seu estudo, apenas 4 dos estados brasileiros não se

10 FONSECA, Eneida Simões da. A situação brasileira do atendimento pedagógico-educacional hospitalar.

Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97021999000100009&script=sci_arttext>. Acesso em 23 mar. 2013.

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manifestaram com informação sobre esta temática, existiam 74 hospitais com atendimento escolar para seus pacientes, sendo que as classes hospitalares do país estavam distribuídas em 13 estados e no Distrito Federal, as atividades nesses ambientes eram desenvolvidas por um total de 140 professores que atendiam em média 2.100 crianças e jovens por mês. Segundo Fonseca (2009), houve, em 2009, um crescimento no atendimento verificando-se que 113 hospitais estavam distribuídos por dezenove estados11 e no Distrito Federal e o atendimento domiciliar12 era realizado por 14 estados.

O aumento das classes hospitalares está associado à legislação brasileira, que cada vez mais vem enfatizando o sujeito enquanto cidadão de direitos, a saber: Decreto Lei nº. 1.044/69 (Dispõe sobre tratamento excepcional para alunos portadores das afecções); Lei nº. 6.202/75 (Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei n.1044, de 1969, e dá outras providências); Constituição da República Federativa do Brasil/88; Lei nº 8.069/90 (Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente); Resolução nº. 41/95 do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Estabelece os Direitos da Criança e Adolescente Hospitalizado); Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP/1994), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96; Parecer CEB 6/98, de 07/04/98 (Entendimento a respeito da vigência do Decreto Lei n. 1044/69, que dispõe sobre o tratamento excepcional para portadores de afecções); Resolução nº. 02, de 11/09/01 (Institui as Diretrizes Nacionais de Educação Especial/CNE); Lei nº. 11.104, de 21/03/2005 (Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação); Resolução CNE/CEB nº 4, de 2/10/2009 (Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial).

Somente em 2002, o Ministério da Educação lança um documento intitulado Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações, objetivando indicar estruturas políticas de organização do sistema de atendimento educacional em ambientes hospitalares e domiciliares. Esta iniciativa marca o avanço nos estudos sobre as especificidades deste contexto educacional.

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Rio Grande do Norte, Sergipe, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Espírito Santo , Minas Gerais , Rio de Janeiro , São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Acre, Pará, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão.

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A construção de políticas de atendimento no estado do Paraná

Em 1988, quando foi assinado o primeiro convênio para escolarização de crianças hospitalizadas, entre a Secretaria de Estado da Educação e a Associação Hospitalar de Proteção à Infância Raul Carneiro – Hospital Pequeno Príncipe, houve a iniciativa inédita do Paraná de atender à criança e ao adolescente nesse espaço além da escola. A ideia surgiu da assistente social Margarida Maria Teixeira de Freitas Mugiatti.

Da mesma forma, a Secretaria Municipal de Educação do Município de Curitiba, cedia professores de seu próprio quadro funcional para atuarem em classes hospitalares por meio de convênios com as instituições hospitalares. Até o ano de 1998, os professores trabalhavam com as crianças apenas de forma recreativa e lúdica, mas com o passar dos anos a parceria foi se reestruturando e buscando objetivos novos o campo de atuação. Conforme Castro (2011, p. 233) “A partir dessa data, os professores passaram a atuar promovendo a inserção do currículo escolar no ambiente hospitalar com a proposta de permitir ao aluno o vínculo com a escola de origem durante o tratamento”.

A autora aborda que no ano de 2003, houve a implantação dos Grupos de humanização pelo HumanizaSUS, política estabelecida pelo Ministério de Saúde, onde os hospitais passaram a discutir os programas que promovem o atendimento integral dos pacientes, incluindo as classes hospitalares. A partir disso, a Secretaria Municipal criou a Coordenação de Classes Hospitalares para a gestão desse processo. Os hospitais contemplados com os professores da rede municipal de ensino realizam seu trabalho no ambiente hospitalar, focado nas Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba. (CASTRO, 2011, p. 233-234).

Os convênios com o governo do Estado foram se extinguindo, apresentando em 2003, apenas a parceria com a Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia – APACN, em Curitiba. A partir de 2007, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, retomou o atendimento escolar hospitalar, por meio do SAREH, ampliando a oferta também para algumas cidades do interior do Paraná. O serviço está amparado legalmente13 garantindo a educação como direito fundamental do cidadão.

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Legislações específicas para o Estado do Paraná: Deliberação n. 02/03 (Institui as Normas para a Educação Especial/ Conselho Estadual de Educação do Paraná); Resolução n. 2527/07 (Institui o SAREH – SEED-PR) Instrução n. 006/2008 (Estabelece a implantação e funcionamento do SAREH) e Instrução n. 012/2012 (Estabelece a implantação e funcionamento do SAREH).

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Considerações necessárias

A prática pedagógica do SAREH, voltada para a perspectiva da educação universal inclusiva e pelo atendimento à diversidade aponta um quantitativo expressivo no período de 2007 a 2012. Apesar de não haver uma sistematização sobre as análises qualitativas e quantitativas do atendimento pedagógico, permite-se, pelo trabalho realizado, esboçar a dimensão do impacto social que o Serviço apresenta atendendo ao princípio básico de cidadania, considerando a busca por oportunidades iguais e o respeito à dignidade.

O presente artigo abordou processos históricos do atendimento escolar hospitalar que subsidiarão a continuidade da pesquisa aprovada para o PAIC 2012/2013, buscando sistematizar a organização do trabalho pedagógico realizada no Hospital do Trabalhador e contribuindo para estabelecer um processo educacional específico para um espaço diferenciado, respeitando a diferença entre o tempo de ensinar e o tempo de aprender, demonstrando as especificidades didático-metodológicas adotadas para se garantir o processo ensino-aprendizagem, pois:

O atendimento pedagógico-educacional no ambiente hospitalar deve ser entendido como uma escuta pedagógica às necessidades e interesses da criança, buscando atendê-las o mais adequadamente possível nestes aspectos e não como uma mera suplência escolar ou “massacre” concentrado no intelecto da criança. O sucesso deste trabalho depende da contínua e próxima cooperação entre professores, alunos, familiares, e os profissionais de saúde do hospital, inclusive no que diz respeito aos ajustes necessários na rotina e/ou horários quando da interferência destes no desenvolvimento do planejamento para o dia-a-dia de aulas na escola hospitalar (FONSECA, 2003, p.14).

A organização do trabalho pedagógico é de vital importância para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem, atendendo as suas necessidades diferenciadas, em um processo que permitirá a equivalência de frequência e de aproveitamento escolar. Assim, existe a possibilidade de estabelecer vínculos para auxiliar a manter a identidade do educando hospitalizado enquanto sujeito do processo educativo, uma vez que está fora de sua rotina diária.

Espera-se que os resultados da pesquisa reiterem o entendimento de que a prática pedagógica realizada deve estar de acordo com as características e limitações do ambiente e dos sujeitos que serão escolarizados, buscando contribuir para a garantia do processo de democratização e universalização do ensino, o acesso e a permanência dos educandos.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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