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Regulamento de Concurso Internacional Excerto relativo aos Ajudantes (outrora designados por Homens de Ataque ou Figurantes)

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Regulamento de Concurso Internacional

Excerto relativo aos Ajudantes

(outrora designados por Homens de Ataque ou Figurantes)

Em vigor em Janeiro de 2003

Particularidades do Ajudante

A) - Condições para a acção dos ajudantes na disciplina “C”.

1) - Há que ter em conta as condições relativas à actividade dos ajudantes. 2) - O ajudante é o assistente do Juiz na disciplina “C”.

3) - Para sua própria segurança assim como por razões de segurança legal, o ajudante deve levar

vestido nos treinos , nas provas e nos concursos o seu material de protecção (calças, casaco e manga).

4) - O calçado do ajudante deve adaptar-se às circunstâncias (terreno, tempo).

5) - Antes de começar a disciplina “C”, o ajudante recebe as instruções do Juiz e deve

respeita-las obrigatoriamente.

6) - Na fase do desarme/revista, o ajudante deve executar as instruções do condutor. Deve dar a

possibilidade ao condutor de permitir que o seu cão se coloque na posição base antes da condução lateral ou da condução de costas.

7) - As provas podem ter apenas um ajudante. A partir de 6 seis cães no mesmo nível são

necessários 2 ajudantes. Nos concursos regionais e nos campeonatos são necessários pelo menos 2 ajudantes.

B) - Princípios sobre a conduta do ajudante em provas e concursos. 1. Generalidades

No decorrer de uma prova, o treino e possivelmente a qualidade dos cães apresentados (p. ex. a presença de instintos, a capacidade de pressionar, a segurança em si mesmo e a facilidade com que se deixa conduzir) são avaliados pelo Juiz. O Juiz deve julgar de uma maneira objectiva aquilo que vê no decorrer da prova.

Este aspecto e sobretudo o aspecto desportivo das provas ( quer dizer, as mesmas condições para todos os participantes) exige que o trabalho do ajudante ofereça uma ampla imagem ao Juiz.

Não se deve deixar ao critério do ajudante a forma como se desenrola a disciplina “C”. Por isso o ajudante deve respeitar uma série de regras.

O Juiz deve julgar nas provas as qualidades importantes de cada parte do exercício. Estas são a tenacidade, a segurança em si mesmo, a presença de instintos e a docilidade ou capacidade com que se deixar conduzir. Portanto se deve julgar a qualidade da mordida dos cães participantes, é normal que quando se julgue a mordida, se dê ao cão a possibilidade de realizar uma “Boa mordida”, e para julgar a resistência que o ajudante exerça uma ameaça real sobre o cão. O importante é que o ajudante actue da mesma maneira com todos os cães e assim dê a possibilidade do juiz levar a cabo um juízo justo do trabalho dos mesmos.

2. Enfrentamento e ladrido (classe I – III)

O ajudante permanece imóvel com o braço (da manga) ligeiramente angulado e sem adoptar uma posição corporal ameaçadora no abrigo. A manga serve como protector do corpo. No enfrentamento e ladrido o cão está debaixo de observação do ajudante. Não é permitido qualquer estimulo adicional ou

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ajuda corporal. O bastão mantém-se ao longo da perna. Se o cão empurrar ou morde a manga, o ajudante não pode responder com um movimento de defesa.

Tentativa de fuga do ajudante (I – III)

Depois do exercício de “enfrentamento e ladrido”, o ajudante sai do abrigo, em passo normal, seguindo as instruções do guia e coloca-se no lugar escolhido previamente pelo juiz (posição de fuga marcada). A posição do ajudante deve possibilitar ao guia que o seu cão fique a uma distância de 5 passos do lado da manga. Para o guia deve ser perceptível a direcção da fuga.

O ajudante, após a ordem do juiz, empreende uma rápida intenção de fuga em linha recta, sem executá-la de maneira incontroexecutá-lada ou exagerada. A manga não deve mover-se excessivamente e o cão deve ter uma óptima oportunidade de apanhá-la. Durante a fuga o ajudante não se pode virar para o cão, mas pode olhar para ele. O ajudante não pode esconder a manga. Quando o cão morde a manga, o ajudante deve continuar a fuga em linha recta e colocar a manga em movimento contra o seu corpo.

O Juiz estabelece a distância da fuga. Quando o Juiz indicar, o ajudante cessa a fuga. Quando a fuga foi levada a cabo com o dinamismo necessário, o Juiz pode dar um juízo favorável. Está proibido qualquer tipo de ajuda por parte do ajudante, como por exemplo mostrar exageradamente a manga, chamar a atenção ou bater com o bastão nas calças antes ou durante a fuga, manter a manga se tensão depois da mordida, diminuir o dinamismo, cessar a fuga, etc.

Para mais informação sobre a imobilização ver o ponto 8 (válido para todos os exercícios).

Defesa do cão durante a fase da vigilância (classe I – III)

Depois da fase de vigilância e após a ordem do juiz, o ajudante empreende um ataque ao cão. Agita o bastão por cima da manga para ameaçar o cão sem lhe tocar. No mesmo momento e sem mover a manga lateralmente, o ajudante faz um movimento frontal de ataque ao cão mantendo a manga encostada ao corpo. Quando o cão morde, o ajudante deve deslocar-se lateralmente e começar a fase da ameaça na mesma direcção. Por conseguinte, o Juiz deve colocar-se de maneira a que possa avaliar o ataque, a captura, a qualidade da mordida e a vigilância. Não está permitido um trajecto em direcção ao guia.

As bastonadas devem dar-se na região dos ombros e da cruz. Todas as bastonadas devem ser dadas com a mesma intensidade. A primeira bastonada deve dar-se depois de uns 4-5 passos e a segunda depois de outros 4-5 passos. Depois da segunda bastonada o ajudante deve continuar com o ataque mas sem dar mais bastonadas.

O juiz decide a duração da fase da ameaça. O ajudante cessa a dita fase quando o Juiz lhe ordena. Se se levar a cabo um ataque com o dinamismo requerido, então o Juiz tem a oportunidade de avaliar o trabalho do cão de maneira justa. Estão proibidas formas de ajuda tais como: mostrar a manga, chamar a atenção ou bater nas calças com o bastão antes do ataque, manter a manga sem tensão no momento da ameaça, diferente intensidade da ameaça na fase da carga ao cão e das bastonadas e parar se o cão não resistir à ameaça.

Para mais informação sobre a imobilização ver o ponto 8 (válido para todos os exercícios).

5. Condução de costas. (classe II – III)

Após as indicações do guia, o ajudante efectua uma condução de costas em passo normal durante uma distancia de cerca de 30 passos. O Juiz decide a execução do transporte. Durante o transporte o

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ajudante não pode realizar nenhum movimento de arranque. O bastão e a manga devem-se levar de forma a que não constituam nenhum estimulo adicional para o cão, especialmente o bastão que deve transportar oculto do cão. O ajudante deve caminhar à mesma velocidade com todos os cães.

6. Ataque contra o cão durante a condução de costas. (classe II – III)

O ataque durante a condução de costas é efectuado em movimento e seguindo as ordens do juiz. O ajudante inicia o ataque com uma meia volta dinâmica para a direita ou para a esquerda em direcção ao cão. O bastão ostenta-se no ar, de forma ameaçadora, por cima da manga. A manga é colocada de maneira frontal no sentido da corrida e contra o corpo. Há que evitar movimentos bruscos com a manga. No caso do cão morder, o ajudante deve trabalhar com o cão lateralmente e começar a fase de ameaça em linha recta. O ajudante deve trabalhar com todos os cães na mesma direcção. Por conseguinte o Juiz deve colocar-se de maneira a poder avaliar a conduta do ataque, a captura, a qualidade da mordida e a vigilância. Não é permitido ao ajudante transportar o cão em direcção ao guia.

O Juiz decide a duração da fase de ameaça. O ajudante cessa a dita fase quando o Juiz lhe ordenar. Se se leva a cabo um ataque com o dinamismo requerido, então o Juiz tem a oportunidade de avaliar o trabalho do cão de maneira justa. Estão proibidas formas de ajuda tais como mostrar a manga, chamar a atenção ou bater com o bastão nas calças, mesmo antes do ataque, manter a manga sem tensão no momento da ameaça, diferente intensidade da ameaça na fase de carga ao cão ou das bastonadas e parar o ataque se o cão não resiste à ameaça.

Para mais informação sobre a imobilização ver o ponto 8 (válido para todos os exercícios).

Ataque frontal do ajudante à distância. (classe I – III)

Quando o Juiz ordene, o ajudante sairá do abrigo que lhe foi indicado previamente e atravessa o terreno até à linha média, em passo normal para a classe I e a passo de corrida para as classes II e III. O guia grita ao ajudante que pare. O ajudante ignora os seus gritos e

Quando está sobre a linha média, passa de passo normal a passo de corrida e ataca o cão frontalmente ameaçando-o verbalmente e executando gestos ameaçadores com o bastão. (Classe I)

Sem interromper o passo de corrida, ataca o cão frontalmente ameaçando-o verbalmente e executando gestos ameaçadores com o bastão. (Classes II e III)

O ajudante deve receber o cão sem parar e apresentando bem a manga. Se for necessário, no momento da recepção o ajudante pode realizar uma volta com o corpo para amortizar o impulso do cão. Em nenhum caso, deve o ajudante fugir ao cão. Quando o cão tiver mordido, o ajudante deve trabalhar com o cão lateralmente e começar a fase de ameaça em linha recta. Em nenhum caso o ajudante pode evitar o cão. O ajudante deve transportar todos os cães na mesma direcção. Por conseguinte, o Juiz deve colocar-se de maneira a puder avaliar em todos os cães a conduta de ataque, a recepção, a qualidade da mordida e a vigilância. Não é permitido o transporte ao guia.

O Juiz decide a duração da fase de ameaça. O ajudante cessa esta fase quando o Juiz lho ordene. Se se leva a cabo um ataque com o dinamismo requerido, então o Juiz tem a oportunidade de avaliar o trabalho do cão de maneira justa. Estão proibidas as formas de ajuda tais como a redução da velocidade de ataque, a recepção do cão em posição estática, o exagero do movimento lateral do ajudante antes que o cão lhe apanhe a manga, fazer círculos com o cão, oferecer a manga antes que o cão a apanhe, manter a manga sem tensão no momento da ameaça, modificar a intensidade do ataque na fase de ameaça, etc.

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Imobilização do ajudante (válido para todos os exercícios)

Deve-se realizar a orientação em todos os exercícios de defesa, para que o Juiz possa observar a mordida, como solta e a fase de vigilância do cão (não se deve orientar de costas para o Juiz, mantendo sempre o contacto visual). Depois da orientação num exercício de defesa há que reduzir a resistência do cão. O ajudante tem que orientar o movimento, sem relaxar a manga. Não se deve levar a manga alta, senão deixá-la na posição na qual se deveria manter durante o exercício anterior. O bastão mantém-se lateralmente encostado ao corpo sem que seja visível ao cão. O ajudante não pode oferecer nenhuma ajuda no momento de saída. Depois da saída o ajudante mantém o contacto visual com o cão como estimulo adicional no entanto não se autoriza nenhuma atitude de ajuda em nenhuma categoria. Para manter o cão à vista, o ajudante pode durante a fase de enfrentamento dar uma volta devagar, sem movimentos bruscos, uma vez que o cão realiza movimentos giratórios.

Insegurança e fracasso do cão

O ajudante deve continuar com as ameaças se se trata de um cão que não morde nos exercícios de defesa ou que solta a presa e a deixa escapar, até que o Juiz interrompa o exercício. O ajudante não pode, em nenhum caso, ajudar o cão numa situação semelhante, nem organizar o exercício por sua conta. Os cães que durante a fase de enfrentamento tendem a abandonar o guia, não podem ser ajudados pelo ajudante. O ajudante deve comportar-se de maneira neutral durante cada exercício. Se o cão toca ou morde durante a fase de enfrentamento, o ajudante deve evitar fazer gestos de defesa.

Avaliação do TSB (disposição do instinto, segurança e resistência)

A avaliação do TSB deve mostrar o carácter do cão com vista à reprodução. A avaliação do TSB não tem influência sobre o resultado dos concursos, nem sobre a classificação. Para receber uma avaliação do TSB, o cão deve terminar a disciplina C (defesa).

Apreciam-se as seguintes características com as menções “pronunciado” (Ausgeprägt) (a), “existente” (vorhanden) (vh) e “insuficiente” (nicht genügend) (ng): disposição impulsiva, segurança em si mesmo e capacidade de carga.

O TSB “Pronunciado” é para o cão:

Por grande predisposição para o trabalho, conduta impulsiva, execução consequente dos exercícios, comportamento seguro em si mesmo, grande atenção e uma extraordinária resistência.

O TSB “existente” é para o cão:

Por limitação da predisposição para o trabalho, por conduta impulsiva, por segurança em si mesmo, por atenção e por capacidade de carga.

O TSB “insuficiente” é para o cão:

Por faltas na predisposição para o trabalho, por disposição impulsiva escassa, carente segurança em si mesmo e capacidade de carga insuficiente.

Disposições particulares

As OCN (Organizações Caninas Nacionais) têm competência para tirar ou adaptar as disposições próprias ao seu território, p. ex. as condições de admissão, os requisitos veterinários, a obrigação pela protecção dos animais, condições sanitárias ou por motivo dos regulamentos territoriais. Os sinais acústicos podem dar-se na língua materna.

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Campeonato do Mundo

Admitem-se as disposições dos cadernos de obrigações para a execução dos diversos campeonatos do mundo da F.C.I. As publicações e modificações dos cadernos de obrigações são competência da Comissão para Cães de Utilidade.

Referências

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