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De gado a café: as estradas de ferro no Sul de Minas Gerais ( )

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Academic year: 2021

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Marcel Pereira da Silva1 Resumo

O presente trabalho tem como objetivo estudar três companhias férreas sul mineiras: E.F. Minas e Rio, Cia. Viação Férrea Sapucahy e Cia. E.F. Muzambinho. Essas empresas serviram a maior parte do chamado Sul de Minas, uma região que possuía um quadro produtivo bastante diversificado em nosso recorte cronológico. Os fluxos demonstravam uma forte tendência dos produtos sul mineiros ao comércio interprovincial/interestadual. As atividades relacionadas a agricultura e pecuária voltadas para o abastecimento predominavam quando os trilhos são inaugurados, e a produção cafeeira ainda era bem incipiente. Contudo, não obstante o forte aumento da exportação de gado, o café caminha para se tornar o principal produto agrícola sul mineiro. Porém, os tradicionais produtos exportados continuam com forte presença até 1910, ano em que as três companhias são aglutinadas na Rede Sul Mineira. Palavras-chave: estradas de ferro no Sul de Minas, economia de abastecimento, café.

Abstract

This paper have like objective to study three south of Minas Gerais railroads companies: E.F. Minas e Rio, Cia. Viação Férrea Sapucahy e Cia. E.F. Muzambinho. This enterprises serves the most of de south of Minas Gerais state, a region what had a very diversified agricultural production and animals criaton, cow mainly. The outflow prove the strong tendence of Minas Gerais south products to the interprovincial trade. The activities relacioned to agriculture and cattle for the internal supply economy prevailed when the rails are inaugurated, and the coffee production were in the start only. Nonetheless, despite the great growing of cattle exportations, the coffee walk for to turn the main agricultural good of south of Minas Gerais. However, the tradctionals goods exported by Sul de Minas continues strong until 1910, when the three companies are joined in Rede Sul Mineira.

Keywords: Sul de Minas railroads, supply economy, coffee.

Por vários estudos (PRADO JR, 2008; LENHARO, 1993; RESTITUTTI, 2006; ANDRADE, 2010) e pelas fontes pesquisadas (VEIGA, 1874 e 1884; SENNA, 1907 e 1909), entendemos o Sul de Minas como uma região que preservou da primeira para a segunda metade do século XIX grande parte de seu aspecto produtivo, que se tratava da produção de gêneros para consumo interno, como milho, fumo e a pecuária e seus derivados, como queijos, toucinho e gado bovino. A principal alteração, verificada principalmente a partir do

1 TAE da Universidade Federal de Alfenas – Campus Varginha. Mestrando em História Econômica pela USP e membro do Grupo de Pesquisa em História Econômica do Sul de Minas da UNIFAL-MG.

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último quartel, ficou por conta da introdução e principalmente expansão do café, que foi lenta e gradual, a exceção de alguns lugares sob influência da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, como Guaxupé. Dessa forma, acreditamos que a chegada dos trilhos em nossa região estava ligada primeiramente ao perfil acima descrito, e em segundo lugar o transporte de passageiros com fins turísticos para as estâncias hidrominerais sul mineiras como Cambuquira, Lambari e São Lourenço. Essa foi uma segunda alteração importante na região, que teve uma outra face expressa na exportação de água mineral por empresas particulares.

Para a Minas e Rio, a maior parte da fontes são os relatórios da própria companhia, contidos nos Relatórios do Ministério da Agricultura. Já para a Muzambinho e a Sapucaí, a principal fonte é a obra de Rodolpho Jacob intitulada Minas Geraes no XXº Século, publicada em 1911. Abaixo o movimento de mercadorias nos primeiros anos na Minas e Rio.

Gráfico 1 - Mercadorias transportadas pela E. F. Minas e Rio, por quilos (1884-1888) Fonte: Relatór ios do Minist ério da Agricu ltura. P

arece não nos restar dúvidas sobre a não relação da instalação da Minas e Rio com a exportação de café. Os produtos destacados no gráfico revelam um suposto quadro produtivo muito semelhante ao indicado para a região no momento anterior a chegada da ferrovia. Para a segunda década, temos o seguinte quadro:

Gráfico 2 - Mercadorias transportadas pela E. F. Minas e Rio, por quilos (1893-1897)

Fonte: 1884 1885 1886 1887 1888 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 8000000 9000000 Sal Toucinho Fumo Café Queijos Diversos 1893 1894 1895 1896 1897 0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000 12000000 14000000 Sal Toucinho Fumo Café Queijos Cereais

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Relatórios do Ministério da Agricultura

Pode ser esse o início do período a que chamamos de transição, ou seja, em termos proporcionais o café lentamente toma espaço dos demais itens. Entretanto, quanto a receita gerada para a companhia, o gado ainda é determinante.

Gráfico 3 – Receita de mercadorias e animais da E. F. Minas e Rio (1893-1897)2

Fonte: Relatórios do Ministério da Agricultura.

Para melhor percepção quanto as mercadorias transportadas, deixemos claro que a Minas Rio considera em seus relatórios tudo aquilo que corre em trânsito por ela. Ou seja, o que provém da Muzambinho e Sapucaí está contabilizado no transporte dos produtos e na formação da receita da companhia. Isso também explica, em parte, o fato do café dobrar de 1896 para 1897 a quantidade em quilos. Passa de 5 mil toneladas a quase 12 mil. Justamente entre esses dois anos são inauguradas na Sapucaí as estações de Ouro Fino, Caneleiras e Silviano Brandão, sendo as duas primeiras no município de Ouro Fino e a segunda no de Jacutinga. Ambos já possuíam nesse período grande produção cafeeira para exportação. Para 1907, Silviano Brandão e Ouro Fino são as que registram maior embarque de café na Sapucaí, sendo 1.589.582 e 1.688.748 respectivamente (JACOB, 1911: p. 58).

2 Foram omitidos alguns itens do relatório para esse período como queijos, água mineral, alcoólicos. Alguns são itens de importação e outros têm receita de pouquíssimo peso na relação total se analisados individualmente, embora seja um bom medidor da perene diversidade produtiva da região, inclusive com receita semelhante a do café se analisados em conjunto. 1893 1894 1895 1896 1897 0 100000000 200000000 300000000 400000000 500000000 600000000 Sal Toucinho Fumo Café Açúcar Cereais Animais

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No caso do gado bovino, a grande receita proporcionada pela sua exportação tinha um fator importante: a Feira de Gado de Três Corações, umas das três autorizadas pelo poder público. Embora já organizada antes de 1900, é somente em 1902 que passa ser regulada oficialmente.

Tabela 1 – Volume de negócios – Feira Três Corações

Ano Cabeças Ano cabeças ano cabeças

1902 75.503 1909 101.589 1915 127.041 1903 78.873 1910 116.030 1916 156.332 1904 86.056* 1911 125.206 1917 126.937 1905 99.963* 1912 137.188 1918 116.186 1906 99.681* 1913 136325 1919 93.928* 1908 102.885 1914 132.997 1922 81867

Fonte: (ROSA e SAES, 2010). Os anos com * correspondem a estimativas baseadas no total negociado em todas as Feiras, retirando-se o percentual médio das negociações em Três Corações. Os demais anos não constam.

Para a última década de nossa análise, o perfil comercial sul mineiro caminha em sua “transição”, embora lenta. Fica claro como permanecem o itens tradicionais, da mesma forma como o café assume a liderança das mercadorias

Gráfico 5 – Principais mercadorias transportadas na Minas e Rio (1900-1908)

Fonte: Relatórios do Ministério da Agricultur a. Tr ês itens merecem destaque nesse gráfico: açúcar, água mineral e cereais. O Açúcar era nessa época um dos principais itens de importação sul mineiros, juntamente com o sal. A água mineral, na maior parte dessa década, havia uma única empresa que explorava as águas minerais de Caxambu, Cambuquira e Lambari (SENNA, 1909:370) três das cidades estâncias hidrominerais no Sul de Minas, sendo as

1900 1901 1903 1904 1905 1907 1908 0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000 12000000 14000000 16000000 18000000 20000000 Sal Toucinho Fumo Café Açúcar A. Mineral Cereais

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duas últimas no Ramal de Campanha da Muzambinho. Entretanto, havia ainda Araxá, Contendas (povoado e hoje distrito de Conceição de Rio Verde) Poços de Caldas e São Lourenço (SENNA, 1906: 107). As três últimas no Sul de Minas, sendo Poços servida pela Mogiana e Contendas e São Lourenço servidas pela Minas e Rio desde 1884. Entretanto, para as companhias, em termos gerais na formação das receitas, pouco representava para sua formação. No ano de pico na receita gerada pela exportação de água, 1907, sua contribuição era de apenas 1,67%. E na receita geral da Minas e Rio era apenas a sétima mercadoria, e a quinta de exportação. O afluxo de passageiros com fins turísticos às estâncias hidrominerais constituía outra face dessa fonte de rendas.

Quanto aos cereais, que em quilos transportados chegam a ultrapassar o café em 1908, estão constituídos pelos quatro elementos de produção significativa no Sul de Minas: milho, feijão, arroz e, a novidade, batatas. Segundo Vasco de Castro e Lima, em 1898 “Maria da Fé começou a cultura de batatas, de cujo produto passou a fazer grande exportação” (LIMA, 1934: 47). Segundo os relatórios da Minas e Rio a batata, embora com receita menor que a da exportação de água mineral, em quilos figurava em terceiro, sendo algumas vezes em segundo ou até mesmo em primeiro entre os produtos transportados (gráfico 5), atrás apenas do café entre os itens de exportação3.

Gráfico 6 – Exportação de batatas em Minas, Minas e Rio e Maria da Fé

Fonte: Para Minas, Relatório do Presidente de Província de Minas Gerais. Para a Minas e Rio, Relatórios do Ministério da Agricultura. Para Maria da Fé, SENNA, 1907

Na evolução das mercadoria transportadas pela Minas e Rio, o fumo e o toucinho permanecem com relevância na pauta exportadora, mas cada vez mais com peso menor no conjunto das mercadorias. O Toucinho tem maior perda relativa no conjunto da receita, apresentando oscilações em sua exportação. Já o fumo apresenta pequeno, mas progressivo aumento na quantidade, e ultrapassa o toucinho no peso relativo na formação das receitas, sendo esse 3% em alguns anos e aquele 5%.

3 Relatório da Estrada de Ferro Minas e Rio, divulgado nos Relatórios do Ministério da Agricultura para os anos de 1907 e 1908, p.450. Disponíveis em: www.crl.edu/brazil

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Gráfico 7 – Exportações de toucinho em Minas e na Minas e Rio (1903-1907)

Fonte: Para Minas Gerais, Relatórios do Presidente de Província. Para Minas e Rio, Relatórios do Ministério da Agricultura. Para 1906, estimativa a partir da receita.

Gráfico 8 – Exportações de fumo em Minas Gerais e nas ferrovias mineiras (1902-1907)

Fonte: Para Minas Gerais, Relatórios do Presidente de Província. Para as companhias, JACOB, 1911. Para visualizarmos de maneira mais clara como o café, dentre as mercadorias transportadas, passou a influenciar decisivamente nas receita gerada pelas ferrovias sul mineiras, apresentamos dados da Minas e Rio.

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Tabela 2 – Exportações de café na Minas e Rio Ano Quantidade (kg) Receita % sobre a receita das

mercadorias % sobre a quantidade das mercadorias

1885 398864 - - 3,2 1886 624153 - - 4,6 1887 1183114 - - 6,3 1888 947144 30:855$530 8 5,8 1893 3663718 108:230$460 15 8,9 1894 3437575 106:480$500 15 7,8 1895 4228079 194:221$800 19 8,2 1896 5480933 253:038$580 21 10,5 1897 11713931 493:199$230 40 22,6 1900 9922281 438:294$000 39 23,5 1901 18097262 758:553$860 53 42,6 1902 5502000 - - 32,7 1903 15853017 514:835$800 45 29,2 1904 10719154 349:961$580 40 19,8 1905 10109040 306:931$600 35 20,3 1906 19516500 553:919$500 49 27,7 1907 14079000 411:096$320 43 -

Fonte: Relatórios do Ministério da Agricultura, 1884-1908. Para 1907: Rodolpho JACOB, 1911

Como ilustração, comparemos esse valores com aqueles apresentados por ferrovias cafeeiras paulitas. Usando o mesmo intervalo de tempo, comparamos por quinquênio como Flávio Saes o fez em seus dados (SAES, 1981). Observamos que, para a Minas e Rio em 1901/1905 temos 28,9% de café para o total das mercadorias transportadas, que era praticamente a mesma proporção da Sorocabana, de 27,5%. Dentre as três “ferrovias do café”, esta é a que apresenta menores índices relativos de transporte e receita, pois não foi organizada tendo em vista o seu transporte, e sim o de algodão (SAES, 1981). Para a receita, temos o mesmo quadro para o período, embora não tenhamos os dados da receita para 1902. Se na Minas e Rio temos 43,25%, para a Sorocabana temos 42,91%, não muito longe mesmo da Mogiana, que foi 48,85%. Para a Muzambinho e Sapucaí não temos mais que dois anos para cada, não sendo possível construir uma série, embora a média fique em

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torno de 25% sobre a quantidade das mercadorias exportadas, ou seja, muito próxima da média da Minas e Rio. Contudo, quando averiguamos a procedência do café na Minas e Rio chegamos a outro ponto. O que faz com que o seu peso seja significativo é o transporte em trânsito proporcionado pela Sapucaí e Muzambinho.

Gráfico 9 – Exportação de café nas estradas de ferro mineiras, 1907

Fonte: JACOB, 1911. M ais uma vez, fica muito claro que o café no Sul de Minas está praticamente fora das localidades servidas pela Minas e Rio. A receita do café, que cada vez mais influi no seu saldo, está concentrada na Muzambinho e na Sapucaí. Minas e Rio, Muzambinho e Sapucaí juntas totalizam 9,37%. Essa provavelmente foi a média que o período da primeira década do século XX alcançou. Por outro lado, se acrescentarmos a Mogiana, visto que a quase totalidade do café nela transportado em solo mineiro está na região de Guaxupé e no Ramal de Caldas, teremos um índice de aproximadamente 19% de café exportado por localidades sul mineiras. Há ainda outras como Lavras, Perdões e Ribeirão Vermelho que são servidas pela Oeste de Minas e possuem produção significativa, em torno de 500 toneladas, e Perdões até acima disso, próximo de 1 mil toneladas. Assim, teríamos um índice em torno de 20% para a participação sul mineira nas exportações de café no conjunto das estradas de ferro mineiras. Ou seja, visivelmente nossa região ocupa uma parcela significativa na exportação de café em Minas, próxima do ano de 1890, segundo dados de Roberto e Maria do Carmo Martins (MARTINS e MARTINS, 1984). É o paradoxo sul mineiro pois, embora significativo, é algo semelhante há quase 20 anos atrás. Dessa forma a Zona da Mata ainda mantém a primazia ao concentrar algo em torno de 75% na Leopoldina e Central do Brasil. Os 5% restante ficam com a Bahia e Minas e outras cidades servidas pela Oeste de Minas que não no sul do estado.

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Entre 1908 e 1910 A Rede Sul Mineira foi criada com a junção das três companhias férreas, Estrada de Ferro Minas e Rio, a Cia. Viação Férrea Sapucaí, Estrada de Ferro Minas e Rio e a Cia. Estrada de Ferro Muzambinho, onde as duas últimas são arrendadas a primeira. O Estado procurava com isso organizar a rede férrea e desonerar-se do pagamento de garantias de juros que tanto pesavam aos cofres públicos. Por outro lado, é a partir desse momento que a atividade cafeeira no Sul de Minas refletiu de forma mais consistente no conjunto de sua economia.

Considerações finais

Parece claro que o sul de Minas, no período entre 1884 e 1910, permanece como um espaço extremamente diversificado sob o aspecto produtivo, seja a região como um todo ou a característica de pequenas localidades. E isso se reflete no perfil das ferrovias, que ao nosso ver também deixa claro outros dois aspectos.

O primeiro é a não predominância do café como artigo generalizado de exportação para a região como um todo quando inaugurados os trilhos da Minas e Rio em 1884. É possível que por volta de 1900 essa produção já seja significativa, mas ao que tudo indica é sobretudo em meados de 1910 em diante que a atividade se torna a grande marca sul mineira, levando inclusive a transbordar o seu capital para outras atividades como bancos e atividades industriais (SAES, CONSENTINO, SILVA, GAMBI, 2010). Contudo, para as estradas de ferro, é nesse momento que ele emerge com grande peso, embora com representação ainda pequena no conjunto mineiro, como vimos no gráfico 9.

Outro ponto extremamente importante é a captação da economia sul mineira por outras províncias/estados. Mesmo antes da Sapucaí se entroncar com a Mogiana em 1898, parte das cidades sul mineiras próximas já utilizavam do transporte dela. Quando ocorreu a concorrência para o arrendamento da Minas e Rio e Muzambinho em 1909, a Mogiana foi uma das empresas participantes do processo, demonstrando o interesse em ampliar a sua área de atuação no Sul de Minas. O próprio nome da Minas e Rio sugere uma expectativa quanto ao fluxo de mercadorias e passageiros. Em nosso recorte cronológico, o Sul de Minas não se conecta por vias férreas a região central ou mesmo outros pontos de Minas Gerais. Não era mera coincidência4.

Referências

Fontes primárias:

4 Nesse ponto, Maria Lúcia Prado Costa é ainda mais profunda. Segundo ela, todas as três companhias sul mineiras visavam a canalização da produção para o Rio de Janeiro. Entretanto, “este objetivo de encaminhar a produção dessas áreas para o Rio de Janeiro não veio a se concretizar”. Segundo Maria Lúcia, três foram os motivos: o potencial exportador frágil, organização estrutural das companhias, sempre dependentes de recursos públicos, e principalmente “a supremacia da Cia. Estrada de Ferro Mogiana na absorção do movimento comercial do sul de Minas” (COSTA, 1996: ).

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LIMA, Vasco de Castro. A Estrada de Ferro Sul de Minas (1884-1934) - Trabalho

historico-descritivo, organizado pelo Secretario da Estrada. São Paulo: Copag, 1934.

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VEIGA, Bernardo Saturnino da. Almanch Sul-Mineiro para 1874. Campanha: Tipographia do Monitor Sul-Mineiro, 1874.

VEIGA, Bernardo Saturnino da. Almanch Sul-Mineiro para 1884. Campanha: Tipographia do Monitor Sul-Mineiro, 1884.

Relatórios do Ministério da Agricultura, 1870-1910. Disponíveis em: www.crl.edu/brazil

Livros, teses e artigos:

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BLASEHEIN, Perter L. “As Ferrovias de Minas Gerais no século dezenove”. In: Locus: revista de

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COSTA, Maria Lúcia Prado. A Cia. Estrada de Ferro Muzambinho (1887-1910). Belo Horizonte: Fundação 18 de Março – FUNDAMAR, 1996.

GODOY, Marcelo Magalhães. Intrépidos viajantes e a construção do espaço: uma proposta de

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