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O Digital e a Universidade: uma reflexão para um tempo novo

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Academic year: 2021

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O Digital e a Universidade

uma reflexão para um tempo novo

Luis Borges Gouveia

lmbg@ufp.edu.pt, Universidade Fernando Pessoa

Aula de Abertura do Mestrado em Comunicação Digital

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Sinopse

• Somos confrontados com um contexto de complexidade crescente

que impõe novos desafios, também eles, complexos.

• Parte das transformações que ocorrem e que tem provocado

alterações significativas no modo como nos organizamos, nos

divertimos e aprendemos resultam de um ambiente onde o digital

impera. E a Universidade, enquanto casa do conhecimento, como

tem lidado com estes desafios do digital?

• É proposta uma reflexão que considere o digital como ponto de

partida para alterações mais radicais na forma como organizamos a

atividade na Universidade e que permita responder a novos desafios,

mantendo parte do seu papel, mas repensando as práticas.

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A crítica mais comum: depósito de pessoas

(destruição de diversidade…)

(4)

Contexto: digital, redes, distribuído, global, complexo

Ultrapassa a escala humana e torna a emoção mais relevante

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Desafios

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Desafios

(rumo a um ecossistema digital)

• O mundo é um local que está a tornar-se:

• Rápido • Global • Diverso • Complexo

• Com múltipla sabedoria (várias verdades alternativas) • Consciente do dados (e do seu valor)

• Com excesso de informação (disponível) • Caro e pouco sustentável

• Menos estável (requer governança do social, do económico e do ambiente)

• Mais pessoas que contam, menos tempo para impor diferenças e

altamente interligado, sem uma voz (liderança) clara e distinta, para seguir

• Orientado à tomada de risco, em que o erro necessita de ser evitado (função da experiência)

Luis Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

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Ensino Superior

(perspetiva do

conhecimento)

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Ensino Superior

Com base numa perspetiva do conhecimento

• A casa do conhecimento (podemos associar a gestão do conhecimento?)

• Organizar o conhecimento existente • Comunicar e partilhar conhecimento • Armazenar e preservar conhecimento • Utilizar e disseminar conhecimento • Validar e avaliar conhecimento

• Criar novo conhecimento

• Quem é responsável por manter o conhecimento a fluir? (ainda é uma

missão?)

• Estado? Sociedade? Grupo de pessoas? Organização? Outros?

• Tipos de conhecimento:

• Explícito e implícito: o conhecimento a transmitir e ensinar • Tácito: o conhecimento a transferir pela experiência

• Cultura: o conhecimento a transferir pela vivência

Luis Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

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Aspetos

e

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Aspetos e limitações

• Quanto melhor o (seu) ensino superior, melhor o potencial do território:

• Para fazer, desenvolver e reagir

• Para entender e equilibrar as suas respostas

• Para raciocinar e produzir as melhores soluções (possíveis)

• Para escolher a sua verdade e sentir único, diferenciador no contexto global (autenticidade)

• Limitações: utilização instrumental

• A ideia que o conhecimento é um equivalente à liberdade • A ideia que o conhecimento é um equivalente à soberania

• A ideia que o conhecimento é um equivalente à melhoria da condição humana • A ideia que o conhecimento é um equivalente ao poder

Luis Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

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Reinventar

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A ideia de reinventar o ensino superior

• Resultado de uma economia global e da competição à escala mundial em

complemento com quantidades massivas de informação acessível e em

formato digital

• ... (e conhecimento) que leva a um “mercado” de ensino superior mais

competitivo e global (possuir estratégia própria, torna-se crítico)

• Podemos sempre ter as grandes marcas junto a nós (ou ser uma delas) • Podemos contratar as melhores pessoas ou as mais adequadas

• Podemos potenciar e associar o talento local e aproveitar os 10% de população que é educada e competitiva local e globalmente

• Podemos correr riscos e inovar como ensino superior, explorando o digital sem amarras a um espaço físico (ou em mistura físico e virtual)

• Algumas das propostas estão relacionadas com aspetos como as redes, o ágil, o foco no essencial e são de natureza multidisciplinar

• Plataformas digitais, inteligência artificial para relacionamentos massivos e um a um, entre aluno(s) e conteúdo (s)

Luis Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

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Algumas ideias

para lá da inovação e de outras “modas”

• A sala de aula como um local de identidade

• Projetos em vez de disciplinas

• Escala humana para o espaço e tempo, como o novo luxo

• A queda do tempo como a divisão de trabalho principal no ensino superior

• A queda dos assuntos, como a organização principal da aprendizagem

• O novo jogo é atribuir marcas a tudo (existente, memória e o produzido)

• A quebra da cadeia de abastecimento das atividades principais de uma escola

• Aprender e Ensinar • Avaliar e Qualificar • Certificar e Homologar

• Criação de conteúdos pedagógicos

• Investigação e Desenvolvimento (criação de conhecimento) • Gestão de projetos e atividades

Luis Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt

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Criar um espaço aberto e plural de criação de conhecimento, que

permita a construção de identidades e a formação de valor(es)

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Nota biográfica

http://homepage.ufp.pt/lmbg/

• Luis Borges Gouveia

• Professor Catedrático da Universidade Fernando Pessoa.

• Coordenador do Programa de Doutoramento em Ciências da Informação, ramo

Sistemas, Tecnologias e Gestão da Informação, também na Universidade

Fernando Pessoa.

• Agregado em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade de Aveiro,

Doutorado em Ciências da Computação pela Universidade de Lancaster, Reino

Unido e Mestre em Engenharia Electrónica e de Computadores, pela Faculdade

de Engenharia da Universidade do Porto.

• Tem desenvolvido trabalho no impacto que o digital, as redes e os computadores

imprimem à atividade humana, em particular no contexto do e-government e do

e-learning.

• Autor de 16 livros de natureza técnica e de cerca de três centenas de publicações

científicas na sua área de especialidade.

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