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BENEFICIAMENTO DE SEMENTES DE MILHO COLHIDAS MECANICAMENTE EM ESPIGAS: EFEITOS SOBRE DANOS MECÂNICOS E QUALIDADE FISIOLÓGICA 1

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Academic year: 2021

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MECANICAMENTE EM ESPIGAS: EFEITOS SOBRE DANOS

MECÂNICOS E QUALIDADE FISIOLÓGICA

1

LÁZARO EURÍPEDES PAIVA

2

SEBASTIÃO MEDEIROS FILHO

3

ANTÔNIO CARLOS FRAGA

4

RESUMO - Com o presente trabalho objetivou-se estu-dar o efeito das operações de beneficiamento na qualidade física e fisiológica de sementes de milho colhidas mecani-camente em espigas. Foi conduzido na Unidade de Produ-ção de Sementes da Empresa Agroceres S/A, em Patos de Minas-MG e no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Agricultura/Universidade Federal de La-vras, Lavras-MG. Foram utilizadas sementes do híbrido Ag-122, produzidas de fevereiro a julho/94, colhidas me-canicamente em espigas (com despalha e debulha mecâni-ca), tendo como testemunha sementes colhidas e debu-lhadas manualmente. A pesquisa foi dividida em dois experimentos. O primeiro constou de seis tratamentos: as sementes foram coletadas após passarem pelo seca-dor, debulhaseca-dor, pela densimétrica circular, expurgo,

elevador e a testemunha. No segundo, utilizaram-se sementes redondas, achatadas 20 médias e achatadas 22 longas, coletadas após passar pelo classificador, pela mesa de gravidade e após o tratamento químico, totali-zando, incluindo a testemunha, dez tratamentos. Os danos mecânicos nas sementes foram avaliados pelo teste com solução de amaranthus a 0,1%. A qualidade fisiológica foi avaliada pelos testes de germinação, enve-lhecimento acelerado, condutividade elétrica e teste de frio. Concluiu-se que: a) o beneficiamento reduziu o vigor, po-rém, não afetou a germinação das sementes colhidas me-canicamente em espigas; b) com exceção do secador, tanto a primeira como a segunda fase do beneficiamento propor-cionaram danos físicos nas sementes; c) a forma das se-mentes não causou danos físicos.

TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Milho, semente, dano mecânico, colheita.

PROCESSING CORN SEEDS FROM MECHANICALLY

HARVEST COBS: MECHANICAL DAMAGE AND

PHYSIOLOGICAL QUALITY

ABSTRACT- To study the processing operation effects on physical and physiological qualities of corn seeds mechanically harvested, this work was conducted at Seed Production Unit of the Agroceres S/A in Patos de Minas and at UFLA Seed Lab in Lavras, MG. Ag 122 hybrid corn seeds were harvested and threshed mechanically, from February to July, 1994. As control there were used seeds harvested and threshed by hand. The research was composed of two experiments. In the first one there

were six treatments: seed collected after the drying process, after threshing, after passing through the circular gravity table, after expurgation, after passing through the elevator and the check. In the second experiment there were ten treatments: combination of three seed shapes (round, flattened-screen sizes 20 and 22) with seed collected after classification, after passing through the gravity table, and after chemical treatment, plus the check. The mechanical damages on the seeds were evaluated

1. Parte da tese apresenta à UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA), pelo primeiro autor, para obtenção do grau e título de Doutor em Agronomia, área de concentração em Fitotecnia

2. Engenheiro Agrônomo, D.Sc., EMBRAPA/SPSB – Petrolina, PE

3. Engenheiro Agrônomo, D.Sc., Professor do Departamento de Fitotecnia/CCA-UFC, 60.356-001, Fortaleza, CE 4. Engenheiro Agrônomo, Professor do Departamento de Agricultura/UFLA, Caixa Postal 37, 37.200-000 – Lavras,

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through amaranthus 1% solution test, and classified according to damage size by grading from mechanically harvested seeds; b) despite drying

process, both processing phases, first and second, caused physical damage to the seeds; c) the seed shape did not cause mechanical injury.

INDEX TERMS: Corn, mechanical damages, seed.

INTRODUÇÃO

No mercado brasileiro, apesar da disponibilidade de inúmeras cultivares de milho com alto potencial produtivo, ainda existem pontos de estrangulamento no processo de produção de sementes com alto padrão de qualidade, em razão, principalmente, da ocorrência de danos mecânicos, apontados como um dos problemas mais sérios que ocorre na produção de sementes.

Segundo Silva (1983), Rocha et al. (1984), Car-valho e Nakagawa (1988), Mantovani e Fontes (1989), os danos mecânicos podem destruir estruturas essenci-ais das sementes, aumentar a suscetibilidade a micror-ganismos e a sensibilidade a fungicidas, além de redu-zir a germinação, vigor, potencial de armazenamento e o desempenho em campo.

Helm e Zuber (1969), estudando o efeito de da-nos mecânicos sobre a camada protetora de semente de milho, verificaram que a função reguladora do pericar-po foi afetada, absorvendo água rapidamente (em ambi-ente úmido) ou perdendo (em ambiambi-ente seco), além de facilitar a invasão de microrganismos, causando deteri-oração da semente.

Carvalho e Nakagawa (1988) enfatizam que a colheita mecânica e o beneficiamento são as principais fontes de danos mecânicos em sementes, e que, na co-lheita, a semente fica particularmente susceptível ao dano latente.

Bunch (1960) verificou que a colheita de milho com 17% de umidade por meio de uma máquina com-binada, causou mais danificações do que a debulha no processo em que o milho é colhido e seco em espigas e depois debulhado com 12% de umidade. Afirmou, tam-bém, que a colheita e debulha por combinadas mostra-ram efeitos negativos sobre o vigor.

Pesquisas realizadas por Peplinski, Anderson e Brekke (1982); Leford e Russel (1985) demonstraram que os menores percentuais de danos mecânicos du-rante a colheita ocorreram quando as sementes apre-sentavam umidade na faixa de 20 a 25%. Entretanto, na prática, quando se usam as colhedoras combinadas, a umidade recomendada é de 15 a 20% (Fagundes, Camargo e Vechi, 1972; Gerage, Carvalho e Silva, 1982).

Nesse contexto, Finch, Coelho e Brandini (1980) concluíram que a colheita manual ou mecânica de es-

pi-gas com grau de umidade das sementes entre 20 e 25% e, posteriormente, secas até 15 a 18% e, em seguida, trilhadas com trilhadeira própria para sementes, apre-sentou qualidade física superior ao método de colheita e trilha com colhedoras combinadas.

Silveira (1974) considera que a intensidade e gravidade dos danos mecânicos causados às sementes na operação de beneficiamento dependem do tipo de operação e da velocidade do equipamento utilizado, en-quanto Bunch (1960) destaca como fator importante o grau de umidade com que as sementes são manuseadas.

Considerando-se a importância das injúrias me-cânicas e sua freqüente ocorrência no processo de pro-dução de sementes, objetivou-se com este trabalho veri-ficar o efeito das fases de beneficiamento na qualidade física e fisiológica de sementes de milho colhidas me-canicamente em espiga.

MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho foi conduzido na Unidade de Sementes da Empresa Agroceres, localizada em Patos de Minas-MG e no Laboratório de Análises de Semen-tes, do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras-MG, de julho/94 a julho/95.

Foram utilizadas sementes de milho híbrido du-plo precoce e de endosperma semiduro, Ag-122, produ-zidas pela empresa Sementes Agroceres S/A entre os meses de fevereiro e julho de 1994, sob regime de irri-gação (pivô central) em Paracatu-MG, em uma área com aproximadamente dois hectares, colhidas por meio de dois métodos de colheita: o mecânico em espigas e o manual (considerado como o tratamento testemunha)

A colheita mecânica em espigas, foi feita com as sementes a 27 % de umidade, pela moto espigadora marca Cobra adaptada com plataforma de corte marca Ideal. Após serem colhidas, as espigas foram despalha-das pela despalhadeira estacionária de rolo de borracha marca CWA, secas em secador estacionário de alvena-ria, com fluxo contínuo a ± 40°C, até atingir 12 % de

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umidade e, em seguida, debulhadas pelo debulhador estacionário, marca CWA, a 620 rpm.

Na colheita manual, colheram-se 4 linhas de 6 metros lineares, tomados de 100 em 100 metros, ao longo dos 2 hectares. As espigas foram despalhadas manualmente, acondicionadas em sacos de aniagem e secas em secador estacionário de fluxo contínuo a

± 40ºC, até atingir 12 % de umidade. Em seguida, foram debulhadas manualmente e as sementes sepa-radas em peneiras, tomando-se como amostra para as análises (da testemunha) a mistura das semen-tes redondas do tamanho um (R1) e achatadas

dos tamanhos vinte médio (20M) e vinte e dois lon-go (22L).

As sementes procedentes da colheita mecânica em espigas foram submetidas ao beneficiamento seguindo a mesma linha de beneficamento de milho colhido em espigas, adotada usualmente na unidade beneficiadora da Agroceres de Patos de Minas (Figura 1).

Para efeito das avaliações, o beneficiamento foi dividido em duas fases, tendo cada uma diferentes lo-cais de coleta (amostragem). A primeira fase constou de cinco locais e a segunda de três, conforme está especifi-cado no esquema a seguir.

Coletas

1a fase do beneficiamento 2a fase do beneficiamento

•Após secador •Após classificador

•Após debulha •Após mesa de gravidade

•Após densimétrica circular •Após tratador

•Após expurgo

•Após elevador (antes da classificação)

FIGURA 1 - Fluxograma da Unidade de Beneficiamento de Sementes (recepção em espigas) da Empresa de Se-mentes Agroceres de Patos de Minas-MG.

Recepção

Pré-limpeza

Classificação

Despalha Seleção das espigas

Secador Debulhador

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Durante o beneficiamento, em cada um desses locais, foram coletadas em intervalos de três em três minutos pequenas amostras de sementes (amostras simples). Terminado o beneficiamento, as amostras simples referentes a cada local foram misturadas e clas-sificadas utilizando-se peneiras, selecionando-se três tipos: sementes redondas do tamanho um (R1), achatadas do ta-manho vinte médio (20M) e vinte e dois longo (22L).

Para a realização das análises da primeira fase do beneficiamento, as sementes dos três tipos (R1, 20M e 22L) foram misturadas e homogeneizadas, formando uma só porção por local; entretanto, para a segunda fase, não se procedeu à mistura, ou seja, as sementes fo-ram analisadas individualmente por tamanho. Dessa forma, o presente trabalho constou de seis tratamentos na primeira fase e dez na segunda, conforme está espe-cificado na Figura 2.

Para ambas as fases do beneficiamento, utili-zou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, totalizando seis tratamentos na pri-meira fase e dez na segunda. Os dados dos tratamentos foram analisados aplicando-se o teste F e as médias comparadas entre si pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os dados correspondentes às

porcenta-gens de germinação, envelhecimento acelerado, teste frio e danos mecânicos foram transformados em arco seno da X/100.

Após o tratamento, com uma solução de Captan com 20 % de princípio ativo (0,16 % na mistura), Del-tametrina com 2 % de princípio ativo (0,004 % na mistura), Pirimiphos-metil com 50% de princípio ativo (0,006 % na mistura), as sementes foram transportadas para o Laboratório de Análises de Sementes do Depar-tamento de Agricultura da UFLA e armazenadas em câmara com temperatura controlada a ±10 °C.

O grau de umidade das sementes foi determi-nado pelo método de estufa a 105 ºC, de acordo com as Regras para Análise de Sementes (Brasil, 1992).

A incidência de danos mecânicos foi obtida após a homogeneização das amostras, tomando-se 4 repetições de 100 sementes (400 semen-tes/tratamento), que foram imersas em solução de amaranthus a 0,1 % por 2 minutos, sendo, em se-guida, lavadas em água corrente; as sementes foram classificadas em quatro níveis de danos, mediante notas de zero a três (Figura 3), conforme metodolo-gia de Carvalho et al. (1994).

Tratamentos 1a fase do beneficiamento 2a fase do beneficiamento

1 Após secador Após classificação (R1)

2 Após debulha Após classificação (20M)

3 Após densimétrica circular Após classificação (22L)

4 Após expurgo Após mesa de gravidade (R1)

5 Após elevador (antes da classificação) Após mesa de gravidade (20M) 6 Testemunha (colheita manual) Após mesa de gravidade (22L)

7 — Após tratador (R1)

8 — Após tratador (20M)

9 — Após tratador (22L)

10 — Testemunha (colheita manual)

FIGURA 2 - Esquema de tratamentos obtidos na primeira e segunda fases da linha de beneficiamento em espigas da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Agroceres de Patos de Minas-MG.

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Nota 0

Sementes visualmente sem danos.

Nota 1 Sementes com danos superficiais, distantes do eixo embrionário e/ou próximos ao ponto de

in-serção do sabugo, desde que em área inferior a 10 %.

Nota 2 Sementes apresentando danos severos em qualquer ponto, exceto no eixo embrionário, desde que numa área entre 10 a 40 % da semente.

Nota 3 Sementes apresentando danos intensos no endosperma, com área superior a 40 % e/ou diretamente associados ao embrião.

FIGURA 3 - Metodologia utilizada para avaliação de danos mecânicos em sementes de milho.

A capacidade de germinação foi avaliada utili-zando-se 200 sementes, semeadas em rolo de papel-toalha marca Germitest e colocadas em germinador re-gulado para manter temperatura constante de 25°C. A contagem foi efetuada 5 dias após a instalação do teste, seguindo as recomendações das Regras para Análise de Sementes (Brasil, 1992).

Para o teste de condutividade elétrica, foram utilizadas 200 sementes distribuídas em 4 repetições de 50 sementes que, após pesadas em balança analítica de precisão, foram colocadas em copos plásticos contendo 250 ml de água destilada e acondicionadas a 25 °C, por 24 horas. Após esse período, as soluções (com as se-mentes submersas) foram levemente agitadas e a con-dutividade medida pelo aparelho condutivímetro, marca Digimed, modelo CD-20, sendo os resultados expressos em µ mhos/grama de sementes, conforme metodologia descrita por Marcos Filho, Cicero e Toledo (1985).

No teste de envelhecimento acelerado, foram utilizadas 200 sementes por tratamento, distribuídas em quatro repetições de 50 sementes e acondicionadas so-bre a tela dentro de caixa plástica tipo gerbox, contendo 40 ml de água destilada. Após tampadas, as caixas fo-ram colocadas em estufa incubadora, tipo BOD, à tem-peratura de 42°C por 96 horas, conforme metodologia descrita por Marcos Filho, Cicero e Toledo (1985). Após o envelhecimento, as sementes foram colocadas para germinar, seguindo a mesma metodologia adotada no teste de germinação.

Para a realização do teste de frio, foram feitas semeaduras em bandejas com substrato composto por 2/3 de areia e 1/3 de terra, proveniente de área

cultiva-da com milho. A umicultiva-dade do substrato foi ajustacultiva-da para 60% da capacidade de retenção, segundo Popinigis (1985). Utilizaram-se quatro repetições de 50 sementes, totalizando 200 sementes por amostra, distribuídas em duas bandejas de plástico com dimensões de 60 x 30 x 10 cm, tendo cada bandeja duas repetições de 50 se-mentes. Após a semeadura, as bandejas foram coloca-das em câmara fria a ±10°C e cobertas com lona de plástico preto por 7 dias, conforme recomendado por Marcos Filho, Cicero e Toledo (1985). Após esse perío-do, as bandejas foram retiradas e levadas para a sala de germinação com temperatura de 25°C. Decorridos 7 di-as, foram anotados os números de plântulas normais emergidas que apresentavam altura mínima de 7 cm e com duas ou mais folhas abertas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Avaliações realizadas na primeira fase do be-neficiamento.

A análise de variância dos dados referentes aos tipos de danos mecânicos revelou valores de F signifi-cativos para efeitos dos tratamentos.

No Quadro 1 encontram-se as médias dos tipos de danos mecânicos obtidas nos diferentes pontos da primeira fase do beneficiamento, com seus respectivos coeficientes de variação. Para os tipos de danos “sem danos”, danos do tipos 1 (um) e 3 (três), os tratamentos testemunha e após secador foram iguais entre si e dife-riram dos tratamentos após debulha, após densimétrica,

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após expurgo e após elevador que, por sua vez, foram esta-tisticamente iguais entre si. No tipo de dano 02 (dois) não houve diferenças significativas entre os tratamentos.

As sementes colhidas, despalhadas e debulhadas manualmente (testemunha) e as coletadas após o secador foram menos danificadas do que as coletadas após debulha, após densimétrica, após expurgo e após elevador.

Houve uma predominância dos tipos de danos 1 (um) e 3 (três) nas sementes coletadas após debulha, densimétrica, expurgo e elevador, em relação às coleta-das após o secador e a testemunha.

Esses resultados indicam que a colheita, despa-lha e debudespa-lha manual e o secador proporcionaram re-duzido número de danos mecânicos nas sementes. Por outro lado, observa-se que a debulha mecânica, na linha de beneficiamento, foi responsável por um significativo aumento dos danos mecânicos.

É importante ressaltar o dano tipo 3 (três), uma vez que o mesmo reduz significativamente o vigor das sementes de milho, principalmente quando essas são armazenadas por um período prolongado.

A explicação para o fato de não ter ocorrido di-ferenças significativas nos danos do tipo 2 (dois) está provavelmente na dificuldade de identificação e leitura desse tipo de dano, já que o mesmo se situa numa fase intermediária entre o dano 1 (um) e o dano 3 (três).

As médias dos tratamentos referentes aos resul-tados dos testes de germinação, de frio, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado, com seus respecti-vos coeficientes de variação, obtidos na primeira fase do beneficiamento, encontram-se no Quadro 2.

Dos quatro testes realizados, dois não apre-sentaram diferenças significativas entre os tratamentos, ou seja, o teste de germinação e de frio. Houve diferenças si-gnificativas entre os tratamentos nos resultados dos testes de condutividade elétrica e envelhecimento acelerado.

O fato de a germinação das sementes não ter sido afetada nas diferentes fases do beneficiamento, provavelmente foi em virtude de a germinação ser a úl-tima característica de viabilidade da semente a expres-sar seus sintomas de deterioração.

Ao analisar os dados do teste de condutividade elétrica, pode-se constatar que o vigor das sementes colhidas manualmente (testemunha) e das coletadas após o secador (5,23 e 5,59 µmhos/g, respectivamente) foram superiores ao vigor dos demais tratamentos. Es-ses resultados indicam que na linha de beneficiamento utilizada, com base na operação de debulha, as semen-tes colhidas em espigas começaram a expressar os efeitos maléficos dos danos físicos, por meio da maior lixiviação de exsudatos (detectada pelo teste de condu-tividade), facilitada pela ruptura do pericarpo.

QUADRO 1 - Resultados médios de tipos de danos mecânicos em sementes de milho colhidas mecanicamente em espigas, obtidos em cinco pontos da primeira fase do beneficiamento.

Tratamentos Sem danos (%) Dano 1(%) Dano 2 (%) Dano 3 (%)

Testemunha 99,75 a 0,25 b 0,00 a 0,00 b Apó secador 97,06 a 2,26 b 0,00 a 0,25 b Após debulha 68,28 b 18,58 a 0,25 a 10,36 a Após densimétrica 54,08 b 25,65 a 2,26 a 16,28 a Após expurgo 65,56 b 23,70 a 0,00 a 11,40 a Após elevador 54,02 b 31,86 a 0,25 a 12,95 a CV (%) 11,1 28,8 169,7 33,3

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QUADRO 2 - Resultados dos testes de germinação, de frio, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado de sementes de milho colhidas mecanicamente em espigas, obtidos em cinco pontos da primeira fase do beneficia-mento. Tratamentos Germinação (%) Frio (%) Condutividade (µmhos/g) Envelhecimento. acelera-do (%) Testemunha 100 a 100 a 5,23 a 100 a Após secador 100 a 99 a 5,59 a 96 ab Após debulha 99 a 99 a 8,56 b 87 bc Após densimétrica 99 a 98 a 7,16 b 78 c Após expurgo 97 a 99 a 8,07 b 87 bc Após elevador 97 a 99 a 7,26 b 84 c CV (%) 5,9 5,5 4,6 7,6

Médias com a mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Com base nos dados do envelhecimento acele-rado, observa-se que as sementes procedentes da colheita/debulha manual (testemunha) apresentaram o nível de vigor no mesmo padrão das sementes co-letadas após o secador (100 e 96%, respectivamen-te); porém, foram superiores às coletadas após de-bulha (87%), densimétrica (78%), expurgo (87%) e após o elevador (84%), tendo sido, nesse caso, a operação da mesa densimétrica a que mostrou mai-or tendência a afetar negativamente o potencial de armazenamento de sementes colhidas em espigas mecanicamente.

Verifica-se, dessa forma, semelhança nos resul-tados dos testes de condutividade elétrica e envelheci-mento acelerado, expressando valores superiores de vi-gor para as sementes colhidas manualmente (testemu-nha) e para as submetidas à operação de secagem em relação aos demais pontos do beneficiamento. Compa-rando-se esses dados com os do tipo de danos mecâni-cos (Quadro 2), constata-se que houve uma relação di-reta entre a maior incidência de danos com a redu-ção dos níveis de vigor das sementes.

Tais resultados concordam com as observações de Borba et al. (1994), de que o vigor das sementes de

milho é sensivelmente reduzido à medida que há in-cremento de danos mecânicos.

Avaliações realizadas na segunda fase do be-neficiamento

A análise de variância dos dados referentes ao tipos de danos mecânicos nas sementes revelou valores de F significativos para os efeitos dos tratamentos.

Os tratamentos diferiram significativamente em relação aos tipos de danos: sem danos, danos do tipo 1(um) e danos do tipo 3 (três), não havendo, portanto, diferença estatística somente para os tratamentos avaliados pelo da-nos do tipo 2 (dois). Esses resultados são semelhantes aos encontrados na primeira fase do beneficiamento.

No Quadro 3 encontram-se as médias dos tipos de danos mecânicos (com seus respectivos coeficientes de variação), constatadas nas sementes redondas e achatadas do tamanho 20 médias 22 longas, analisadas após a classificação em peneiras, separação na mesa de gravidade e após o tratamento químico. As sementes com danos dos tipos 1 (um) e 3 (três) apresentaram re-sultados semelhantes, observando-se diferença signifi-cativa entre os tratamentos, com a testemunha diferindo dos demais tratamentos, que não diferiram entre si.

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As sementes colhidas e debulhadas manual-mente não sofreram danos mecânicos. No entanto, as sementes procedentes da colheita mecânica em espigas, independente da classificação, ou seja, tanto as redon-das como as achataredon-das, apresentaram elevados níveis de danos dos tipos 1(um) e 3(três) após todos os três pon-tos do beneficiamento, demonstrando, assim, que se-mentes de milho independentemente de seu tamanho e forma, tornam-se susceptíveis às injúrias físicas quando submetidas ao beneficiamento.

A afirmação de que as sementes sofreram danos mecânicos nos três locais da segunda fase do benefici-amento respalda-se na comparação desses valores com os obtidos na primeira fase (Quadro 1), constatando-se percentuais de danos superiores na segunda em relação à primeira fase. Nesse caso, provavelmente pode ter ocorrido o efeito cumulativo da injúria mecânica, pois segundo Carvalho e Nakagawa (1988), a injúria mecâ-nica tem um efeito cumulativo, isto é, ao dano causado pelo impacto anterior, soma-se o de um novo impacto; conseqüentemente, a cada impacto, a semente se torna cada vez mais sensível à injúria mecânica.

Quando se comparam as médias entre os tipos de sementes, verifica-se que as sementes achatadas 22 longas apresentaram uma tendência de maior resistên-cia aos danos do tipo três (considerado o mais prejudi-cial), do que as sementes redondas e achatadas 20 mé-dias. Esses resultados são semelhantes aos obtidos por Bilanski (1966) que, trabalhando com umidade e tama-nho de sementes de milho, concluiu que as sementes de menor tamanho geralmente apresentam menores índi-ces de danos mecânicos.

Os valores de F, para efeitos dos tratamentos nas determinações de laboratório realizadas na segunda fase do beneficiamento, apresentou diferenças signifi-cativas para os testes de germinação, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado, não diferindo so-mente os resultados do teste de frio.

As médias dos tratamentos referentes aos resul-tados dos testes de germinação, de frio, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado, com seus respecti-vos coeficientes de variação, obtidos na segunda fase do beneficiamento, encontram-se no Quadro 4.

QUADRO 3 - Resultados médios, em percentagem, de tipos de danos mecânicos em sementes de milho colhidas mecanicamente em espigas, obtidos após classificação em três pontos da segunda fase do beneficiamento.

Tratamentos Sem danos (%) Dano 1 (%) Dano 2 (%) Dano 3 (%)

Testemunha 99,75 a 0,25 a 0,00 a 0,00 a R1 Classificação 44,84 bc 28,04 b 0,25 a 23,74 b R1 Mesa 37,92 bc 31,88 b 0,00 a 29,74 b R1 Tratada 36,99 bc 36,90 b 0,25 a 24,63 b 20 M Classificação 42,94 bc 28,51 b 0,00 a 27,39 b 20 M Mesa 23,80 bc 46,98 b 0,25 a 27,95 b 20 M Tratada 22,42 c 42,48 b 0,25 a 33,68 b 22 L Classificação 48,26 b 29,15 b 0,25 a 19,20 b 22 L Mesa 39,86 bc 40,94 b 0,25 a 17,65 b 22 L Tratada 47,49 bc 33,93 b 0,25 a 16,68 b CV (%) 14,8 18,0 239,0 23,8

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QUADRO 4 - Resultados médios dos testes de germinação, de frio, condutividade elétrica e envelhecimento acele-rado, de sementes de milho colhidas mecanicamente em espigas, obtidos após classificação na segunda fase do be-neficiamento. Tratamentos Germinação (%) Frio (%) Condutividade (µ mhos) Envelhecimento Acelerado (%) Testemunha 100 a 100 a 5,23 e 100 a R1 Classificação 92 b 99 a 11,70 abc 72 cd R1 Mesa 97 ab 96 a 12,95 a 72 cd R1 Tratada 96 ab 98 a 14,11 a 90 bc 20 M Classificação 98 ab 98 a 10,00 bcd 63 d 20 M Mesa 98 ab 97 a 11,66 abc 63 d 20 M Tratada 97 ab 98 a 12,19 ab 97 ab 22 L Classificação 99 ab 99 a 8,13 d 83 cd 22 L Mesa 99 ab 99 a 8,28 d 88 bc 22 L Tratada 99 ab 99 a 9,62 cd 99 ab CV (%) 6,7 6,5 4,9 8,5

Médias com a mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

De acordo com os resultados do teste de germi-nação, a testemunha só diferiu significativamente do tratamento sementes redondas coletadas após o classifi-cador, não diferindo, portanto, dos demais tratamentos que, por sua vez, não apresentaram diferenças signifi-cativas em relação a esse último.

Dessa forma, constata-se que a germinação das sementes procedentes da colheita mecânica em espigas, com exceção das redondas coletadas após classificador, não foi afetada nos pontos de beneficiamento, resultado este semelhante ao observado na primeira etapa do be-neficiamento. Com isso, reforça-se mais a observação de que esses resultados provavelmente devem-se ao fato de a germinação ser a última característica a ser exter-nada no processo de deterioração da qualidade fisioló-gica da semente.

Quanto ao vigor, com exceção do teste de frio, que não apresentou diferenças entre os tratamentos, as

sementes procedentes da colheita manual mostraram-se superiores às colhidas mecanicamente em espigas e submetidas ao beneficiamento.

Analisando-se os dados de condutividade elétri-ca, constata-se que as sementes redondas e achatadas 20 médias, coletadas nos três pontos do beneficiamento, apresentaram níveis de deterioração superiores ao do-bro da deterioração sofrida pelas sementes colhidas e debulhadas manualmente. Comparando-se os resultados entre os tipos de sementes, percebe-se uma nítida ten-dência de as sementes achatadas do tamanho 22 longas apresentarem maior resistência aos efeitos das injúrias mecânicas sofridas durante o processamento. Certa-mente, esses resultados ocorreram em razão do posicio-namento do eixo embrionário, já que nas sementes do tamanho 22 longas, o embrião fica mais protegido do que as redondas e achatadas do tamanho 20 médias. Esses resultados corroboram com os obtidos por Rocha

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et al. (1984), os quais verificaram que a suscetibilidade das sementes às injúrias mecânicas variava com a espé-cie, cultivar, temperatura de secagem e posicionamento do eixo embrionário. Dessa forma, pode-se sugerir que o tamanho e forma das sementes de milho são fatores que interferem na intensidade de danos físicos das se-mentes e, conseqüentemente, no seu vigor.

Em relação à performance das sementes, após sofrerem o envelhecimento acelerado, verifica-se que as sementes colhidas e debulhadas manualmente e as achatadas 20 médias e 22 longas (ambas após o trata-mento químico) praticamente não sofreram deteriora-ção, haja vista que seus resultados de 100, 97 e 99 %, respectivamente, permaneceram, dessa forma, com alto potencial de armazenamento. Observa-se, portanto, que as sementes procedentes da colheita manual (testemu-nha) foram superiores às sementes redondas coletadas após o classificador, mesa de gravidade e tratador, e às achatadas dos tamanhos 20 médias e 22 longas, ambas coletadas após o classificador e a mesa de gravidade.

O exame das médias do teste de envelheci-mento acelerado das sementes colhidas mecanicamente em espigas e submetidas ao tratamento químico, de-monstra uma clara tendência de superioridade desse tratamento (com resultados iguais e superiores a 90 %). Dentro dessa ótica, vários pesquisadores, dentre eles Craig (1977), Gonçalves (1981) e Pereira (1986) referi-ram-se aos efeitos benéficos do tratamento químico com fungicida sobre a preservação da qualidade fisiológica de sementes de milho.

CONCLUSÕES

Nas condições em que foi conduzido o presente estudo, pode-se emitir as seguintes conclusões: a) o be-neficiamento reduziu o vigor, porém, não afetou a ger-minação das sementes colhidas mecanicamente em es-pigas; b) com exceção do secador, tanto a primeira como a segunda fase do beneficiamento proporciona-ram danos físicos nas sementes; c) a forma das semen-tes não condicionou a ocorrência de danos físicos na segunda fase do beneficiamento

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