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Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Biodiversidade no ensino de Geografia. Autora. Sandra Kelly de Araújo.

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Academic year: 2021

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(1)

Sandra Kelly de Araújo

Instrumentação para o Ensino de Geografi a II

Biodiversidade no ensino de Geografi a

Autora

aula

11

D I S C I P L I N A

(2)

Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da publicação na Fonte. Biblioteca Central Zila Mamede – UFRN

Coordenadora da Produção dos Materiais

Vera Lucia do Amaral

Coordenador de Edição

Ary Sergio Braga Olinisky

Coordenadora da Revisão

Giovana Paiva de Oliveira

Projeto Gráfi co

Ivana Lima

Revisores de Estrutura e Linguagem

Janio Gustavo Barbosa Eugenio Tavares Borges Thalyta Mabel Nobre Barbosa

Revisora das Normas da ABNT

Verônica Pinheiro da Silva

Revisores de Língua Portuguesa

Cristinara Ferreira dos Santos Emanuelle Pereira de Lima Diniz Janaina Tomaz Capistrano Kaline Sampaio de Araújo

Revisoras Tipográfi cas

Adriana Rodrigues Gomes Margareth Pereira Dias Nouraide Queiroz Arte e Ilustração Adauto Harley Carolina Costa Heinkel Hugenin Leonardo Feitoza Diagramadores

Elizabeth da Silva Ferreira Ivana Lima

Johann Jean Evangelista de Melo José Antonio Bezerra Junior Mariana Araújo de Brito Priscilla Xavier

Governo Federal

Presidente da República

Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Educação

Fernando Haddad

Secretário de Educação a Distância

Carlos Eduardo Bielschowsky

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Reitor

José Ivonildo do Rêgo

Vice-Reitora

Ângela Maria Paiva Cruz

Secretária de Educação a Distância

Vera Lucia do Amaral

Universidade Estadual da Paraíba

Reitora

Marlene Alves Sousa Luna

Vice-Reitor

Aldo Bezerra Maciel

Coordenadora Institucional de Programas Especiais

Eliane de Moura Silva

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Aula 11 Instrumentação para o Ensino de Geografi a II

1

2

1

Apresentação

H

á tempos a Ciência tem demonstrado os efeitos já mensuráveis acerca de problemas

ambientais que afl igem a humanidade em escala planetária: aquecimento global e perda da biodiversidade, por exemplo. A despeito disso, nesta aula não acresceremos outros argumentos sobre os problemas ambientais. Nosso propósito é apontar algumas estratégias para tornar conhecidos tais argumentos: como identifi car fontes confi áveis, como realizar um seminário, um debate ou mesmo como organizar uma recepção assistida de conteúdos midiáticos.

Fazendo isso, acreditamos contribuir para autonomia dos alunos em suas tomadas de decisões fundamentadas no conhecimento científi co sobre essa ou aquela prática. Educar é impregnar de sentido a vida cotidiana, já dizia Francisco Gutierréz.

Desejamos a todos bons estudos e afi nco na resolução das atividades propostas.

Objetivos

Identifi car critérios orientadores de pesquisa na internet.

Utilizar seminários, debates e recepção orientada como estratégias para o ensino de Geografi a.

(4)

Geografi a em tempos de novas

tecnologias de informação

e comunicação

2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. É também uma época de tomada de decisões para diminuir os índices de lançamento de gás carbônico na atmosfera por atividades industriais, reduzir índices de desmatamento, desenvolver tecnologias para diminuição da poluição e para adoção de práticas ao desenvolvimento sustentável. São compromissos assumidos formalmente pelas nações do mundo que se encontram às voltas com problemas ambientais em dimensões mundiais, como é o caso do aquecimento global.

A Ciência apontou os indicadores da crise ambiental mundial alertando o mundo sobre os efeitos do crescimento econômico a qualquer custo. Nós promovemos a Ciência em nossas salas de aula. Na atividade docente, recontamos ou refazemos os caminhos da Ciência de modo a partilhar com nossos alunos as descobertas, os problemas e as esperanças que fundamentarão suas decisões cotidianas.

Pois bem, vamos começar nossa aula falando um pouco sobre tecnologia e o ensino. Acompanhar o volume de informações de interesse para o ensino de Geografi a não tem sido tarefa fácil para o professor. Todos os dias, novos estudos são publicados, novas resoluções são tomadas, novas estratégias são sugeridas, especialmente sobre temas ambientais. Frente a essa profusão de dados e informações, o professor pode indicar atividades de pesquisa bibliográfi ca (sejam em revistas, sítios na internet, relatórios, jornais ou livros, por exemplo) e partilhar com seus alunos a tarefa de promover a atualização do conhecimento nessa área. No âmbito de novas tecnologias de informação e comunicação, a internet é, de longe, a maior fonte de informações disponível. Entretanto, navegar pela rede exige cuidados para que não tomemos como certas informações equivocadas ou sem embasamento científi co. A par disso, nesta aula, vamos apresentar alguns critérios para seleção de fontes na internet que podemos lançar mão para ensinar/estudar Geografi a e formas de apresentação dos resultados das pesquisas realizadas. Vamos lá?

As fontes

O termo “Era de informação” ou “Era de conhecimento” é, comumente, utilizado para caracterizar o momento histórico atual. Sem dúvida, vivemos um momento sem precedentes quando nos referimos à disponibilidade e acesso de informações. A internet é o melhor exemplo disso são milhares de provedores de conteúdo e milhões de usuários conectados à rede mundial de computadores.

(5)

Aula 11 Instrumentação para o Ensino de Geografi a II 3 Entretanto, há um aspecto que precisa ser considerado: como escolher as fontes que

utilizaremos em sala de aula para promoção do ensino? Quais fontes são confi áveis? Quais critérios para avaliá-las?

Para responder a essas perguntas, vamos recorrer à fi cha de critérios para avaliação de sítios na internet criada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), publicada no livro Ensinar com a internet.

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Google

Para saber mais, acesse: <http://www.google.tl/

advanced_search? hl=pt-PT>.

Por fi m, apresentamos alguns comandos básicos que nos auxiliam na realização de pesquisas na internet através de buscadores, como o Google.

 [OR] Uma coisa OU outra (palavra1 OR palavra2)

Exemplo: Queimadas ou desmatamento

A lista de ocorrências apresentará uma ou outra opção.

 [ “ ” ] Aspas para buscar frases e sequências de palavras (“palavra1 palavra2, palavra3...”). O Google busca a frase ou a palavra que contenha exatamente o que está entre as aspas

Exemplo: “Ano internacional da biodiversidade”

 [*] O asterisco é uma alternativa nos casos em que você não lembra o nome completo de uma pessoa ou se quer buscar palavras próximas (palavra1 * palavra2):

Exemplo: * de Kyoto

Exemplo: Universidade * semi-árido

No primeiro exemplo, a intenção é localizar ocorrências sobre o Protocolo de Kyoto e, no segundo, a Universidade Federal do Semi-Árido.

 [-] Excluindo palavras da busca (-palavra): Se quiser tirar uma palavra e evitar resultados indesejados, basta colocar o símbolo “menos” (-) antes da palavra, sem espaço.

Exemplo: Desertifi cação

Brasil

Nesse caso, a intenção é encontrar ocorrências sobre desertifi cação executando a palavra Brasil.

 [+] Incluindo na busca palavras ignoradas (+palavra): Você pode também incluir as palavras que o Google normalmente ignora colocando o símbolo “mais” (+) antes da palavra, sem espaço.

Exemplo: Plantas medicinais +Seridó

Nesse caso, a busca será por plantas medicinais incluindo o Seridó. Ainda há os recursos de pesquisa por certos parâmetros preferenciais, a chamada “pesquisa avançada” que, entre outras facilidades, realiza pesquisa exclusivamente em determinadas línguas, datas ou domínios, como: .gov.br ou .org.br.

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Aula 11 Instrumentação para o Ensino de Geografi a II

Atividade 1

5

Faça alguns testes de busca na internet usando e ignorando os parâmetros e exemplos sugeridos anteriormente. Avalie a efi ciência de sua pesquisa nos dois casos.

Seminário

A fi nalidade principal de um seminário é o aprofundamento de um dado tema de interesse comum entre os participantes. Portanto, é a convergência de ideias entre os expositores ou os grupos de expositores que marcam os objetivos de um seminário.

A seguir, apresentamos algumas orientações metodológicas para realização de um seminário:

1)

defi na o tema e os subtemas que serão tratados no seminário;

2)

forme os grupos de alunos e distribua entre eles;

3)

indique as fontes de pesquisa a que poderão recorrer ou oriente sobre a seleção de fontes, conforme exposto anteriormente;

4)

defi na o tempo de exposição de cada grupo;

(8)

Debate

O

debate se caracteriza pela divergência entre exposições. É, portanto, adequado para conhecer os confl itos ou as diferenças entre as respostas ou conceitos. Alguns temas abordados no ensino de Geografi a Física são polêmicos e merecem a realização de debates para melhor conhecê-los.

Citamos alguns exemplos: aquecimento global, preservação do meio ambiente, qualidade de vida.

Também a organização de um debate merece atenção do professor. Normalmente, o debate é feito entre dois grupos com a presença de um moderador. Nesse caso, o tempo para exposição de cada grupo deve ser defi nido previamente, bem como o tempo para formular perguntas e dar respostas.

Recepção orientada

Os fi lmes, os jornais, as séries de programa na TV são importantes fontes para o ensino de Geografi a. Entretanto, elas comunicam a perspectiva de seus produtores sobre um dado assunto, sendo, portanto, passível de contestação ou divergência.

Chamamos atenção à atividade que devemos ter quanto aos conteúdos midiáticos. O argumento “disse na televisão”não deve ser tomado como fundamento de nosso trabalho, como algo certo, livre de dúvidas. Também os canais de televisão e seus conteúdos devem ser alvo de nossa crítica, de nossa atenção. Veja o que diz o Módulo Básico de TV e Vídeo, do curso mídias em educação:

É preciso estar criticamente atento a todo e qualquer conteúdo veiculado pelos meios de comunicação de massa (MCM). Consideramos que aqui está um papel fundamental da escola em relação a esses meios de comunicação: a de formar cidadãos críticos, capazes de reelaborar o mundo de informações advindas dos MCM, aqui fi gurando principalmente a televisão.

Fonte: <http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/tv/tv_basico/p_03.htm>. Acesso em: 1 dez. 2009.

Assim, recomendamos a recepção de conteúdos da televisão, fi lmes e outros meio (conteúdos midiáticos) no contexto do planejamento de ensino: vinculada ao alcance de dados objetivos, de certas competências.

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Aula 11 Instrumentação para o Ensino de Geografi a II

Resumo

7

Leituras complementares

<Http://www.eci.ufmg.br/cendon/_backup_cendon_old_05_12_2008/disciplinas/acesso/ avaliando%20informacoes%20na%20internet.pdf>.

Sobre fontes da internet, acesso o artigo Avaliação de informação de fontes da internet.

<http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/tv/tv_basico/p_01.htm>.

Sobre a relação educação e meios de comunicação, leia o módulo TV e Vídeo do curso mídias na educação.

<http://www.educ.ufrn.br/arnon/artigos.htm>.

Também, vale a pena conhecer a produção do professor Arnon Alberto Mascarenhas de Andrade (UFRN) sobre o tema educação e comunicação.

<http://en.cop15.dk/>.

Para acompanhar resultados da Conferência de Copenhague sobre mudanças climáticas, visite o sítio ofi cial da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

<http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=146>.

No sítio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, você encontrará informações importantes para dinamizar suas aulas sobre a biodiversidade brasileira, inclusive sobre a Caatinga.

Nesta aula, você viu como realizar pesquisa na internet segundo critérios de autoria, credibilidade, conteúdo, navegabilidade e atualidade, e apresentamos alguns comandos para pesquisa em buscadores no ambiente virtual. Também abordamos o seminário e o debate como estratégias de apresentação de resultados de pesquisa. Destacamos para você a necessidade constante de atualização do professor para acompanhar a velocidade em que se processam as informações sobre os temas de interesse da Geografi a, notadamente os relativos ao meio ambiente.

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Autoavaliação

Você está atualizado para falar sobre problemas ambientais mundiais? Então, qual a evolução dos resultados alcançados desde a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (Copenhague, 07 a 09 de dezembro de 2009) e as repercussões para o Brasil?

Para isso, vamos trabalhar como os seguintes parâmetros para pesquisa na internet:

1)

Conferência de Copenhague +Brasil

2)

Ocorrências vistas no último mês (use o link “pesquisa avançada” que aparece no lado esquerdo da caixa de busca).

 E submeter os resultados da pesquisa aos critérios apontados na fi cha de avaliação de fontes da internet apresentada nesta aula.

Referências

ALVES, Glória da A.; CUSTÓDIO. Pesquisa bibliográfi ca e fonte de dados. In: Praticando

Geografi a: técnicas de campo e de laboratório. São Paulo: Ofi cina de Textos, 2005.

ANDRADE, Arnon de. Novas tecnologias? Disponível em: <http://www.educ.ufrn.br/arnon>. Acesso em: 1 dez. 2009.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: refl exões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

CENPEC. Ensinar com Internet: como enfrentar o desafi o. São Paulo: CENPEC, 2006. v 5 (Coleção EducaRede: Internet na escola, 2).

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