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ESTUDO DA DROGADIÇÃO ENTRE ADOLESCENTES DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)

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ESTUDO DA DROGADIÇÃO ENTRE ADOLESCENTES DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)

Torquato Ferreira Pinheiro

1

, Ingrid Ribeiro da Gama Rangel

2

, Rodrigo Maciel Lima

3 1

Instituto Federal Fluminense (IFF) /Departamento de Ciências da Natureza – habilitação em Química, Rua Dr. Siqueira, 273 – Parque Dom Bosco, Campos dos Goytacazes, RJ, torquatofpq@hotmail.com

2

Instituto Federal Fluminense (IFF) / Direção das Licenciaturas, Rua Dr. Siqueira, 273 – Parque Dom Bosco, Campos dos Goytacazes, RJ, ingridribeirog@gmail.com

3

Instituto Federal Fluminese (IFF) / Direção das Licenciaturas, Rua Dr. Siqueira, 273 – Parque Dom Bosco, Campos dos Goytacazes, RJ, rmaciel@iff.edu.br

Resumo- A “drogadição” entre os adolescentes é compreendido, segundo a Organização Mundial da

Saúde (OMS), como um dos mais sérios problemas de saúde pública do mundo. Diante de toda a problemática relacionada ao consumo de drogas, o presente trabalho objetivou estudar o uso dessas substâncias por adolescentes matriculados no Ensino Médio, de escolas públicas de Campos dos Goytacazes/RJ. A fim de compreender essa temática na maior cidade do interior fluminense, fizeram-se necessárias entrevistas junto a instituições que prestam trabalhos de prevenção, conscientização e internação de usuário de drogas, e uma pesquisa na área educacional a respeito do tema. Os resultados obtidos com o estudo serviram como base para o planejamento de uma ação educativa nas escolas da região.

Palavras-chave:Escolas Públicas, Adolescentes, Drogadição, Prevenção.

Área do Conhecimento: Ciências da Saúde Introdução

A problemática envolvendo o uso e abuso de drogas, nas últimas décadas, em função de seu elevado consumo e frequência, transformou-se em um problema mundial de saúde pública (TAVARES; BÉRIA; LIMA, 2004, p.01).

A escola vem ampliando seu papel enquanto mecanismo de inclusão social. Uma questão que vem assumindo grande importância na dinâmica escolar é referente aos problemas das drogas. Esse ambiente tem sido apontado como local de primeiro contato com as substâncias psicoativas (SPA), principalmente por adolescentes (SILVA et

al. 2008, p.01).

Estudo associados à adolescência caracterizam essa fase como sendo de extremas “mudanças orgânicas, cognitivas, sociais e afetivas que interferem largamente no relacionamento interpessoal, de ordem familiar, escolar ou social” (SOUZA, 2006, p.17). O mesmo autor define que a adolescência é um período compreendido como de inseguranças, dúvidas, medos e ansiedades. O jovem busca, geralmente nesta fase, conhecer-se e afirmar-se nos mais diferentes meios sociais por ele vividos.

Na construção da identidade do sujeito surge a vontade da experimentação e de conhecer coisas novas. Partindo da análise deste contexto, Silva (2008, p.01) considera que “o adolescente com condição emocional instável e/ou psicológica

conturbada vê-se impulsionado a buscar algum "refúgio" nas drogas e/ou violência”. Essa fase conturbada pode vir a levar os adolescentes a integrarem-se em grupos sociais de diversos perfis, inclusive em grupos compostos por usuários de drogas.

O presente estudo objetivou trabalhar a temática nas escolas, com ações que possam informar e sensibilizar o alunado a respeito da problemática. Baseou-se em duas pesquisas: uma realizada nas Instituições especializadas no tratamento ao uso de drogas e a outra no ambiente escolar, ambas no município de Campos dos Goytacazes/RJ.

Metodologia

TIPO, LOCAL E POPULAÇÃO EM ESTUDO. O estudo, que foi realizado durante os períodos semestrais de 2011 e nos três primeiros meses de 2012, baseou-se em métodos qualitativos e quantitativos. A pesquisa de campo dividiu-se em dois momentos, a primeira parte da pesquisa buscou aprofundar o estudo do tema com as instituições que trabalham com dependentes Químicos (DQ).

Após o levantamento de dados junto a essas instituições de saúde, foram selecionadas três escolas da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, para que se compreendesse a problemática no

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âmbito escolar. O público alvo foi constituído por adolescentes de Instituições públicas de ensino. PRIMEIRA PARTE DA PESQUISA DE CAMPO

A fim de compreender a temática na maior cidade do interior fluminense, fizeram-se necessárias entrevistas junto aos profissionais que trabalham no tratamento de (DQ) em Associações, Hospitais particulares e outras Instituições do Governo, para uma melhor compreensão dessa doença.

Foram pesquisadas três instituições que prestam esse tipo de serviço à população, que aqui serão tratadas como: instituição X, Y e Z. Nelas foram realizadas 15 entrevistas que seguiram a um mesmo roteiro e que foram gravadas MP3. A pesquisa inicial foi exploratória, descritiva e com abordagem qualitativa.

SEGUNDA PARTE DA PESQUISA DE CAMPO Para a definição da amostra foram selecionadas três instituições, uma delas foi à escola A, instituição estadual da rede de ensino, localizada na periferia do município de Campos dos Goytacazes/RJ, onde foi realizado um estudo piloto do projeto. Nesta escola foram aplicados 30 questionários aos estudantes e 25 aos professores. O instrumento de coleta de dados foi um roteiro para entrevista semi-estruturada.

As outras duas instituições selecionadas foram os dois polos dos institutos Federais que se encontram localizados na zona urbana da mesma cidade, em ambas as instituições foram aplicados 100 questionários aos alunos e 25 aos professores, seguindo o mesmo método de pesquisa.

Essa parte do estudo buscou colher dados que viabilizassem análises de como as escolas trabalham o tema drogas com os alunos, o que os alunos entendem da temática e os projetos desenvolvidos por cada uma dessas instituições.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

A participação dos envolvidos na pesquisa foi voluntária, posto que os mesmos poderiam se recusar a participar. Foi assegurado aos participantes que não ocorreria nenhuma retaliação advinda por parte das Instituições onde se aplicou o estudo.

Em relação ao estudante, este deveria estar regularmente matriculado no Ensino Médio e as respostas do questionário deveriam ser coerentes e claras, ou seja, o aluno não poderia marcar mais de uma questão e o questionário não deveria conter nenhum tipo de rasura.

APLICAÇÃO DO PROJETO EM SALA DE AULA Com a conclusão das etapas envolvendo as pesquisas de campo, partiu-se para a fase final do estudo. Foi trabalhado com os adolescentes a respeito dos principais tipos de drogas - lícitas e ilícitas, seus modos de ação, efeitos agudos e crônicos e os riscos relacionados ao uso e a dependência.

Resultados

INSTITUIÇÕES DE CAMPOS DOS

GOYTACAZES, RJ, ESPECIALIZADAS NO

TRATAMENTO AO USO/ABUSO DE DROGAS Devido ao avanço do uso de drogas, instituições especializadas sugiram para tratar dessa doença, elas buscam a inserção desses indivíduos a sociedade, muitos deles adolescentes marginalizados. Uma vez que o presente trabalho busca trabalhar com essa faixa etária, pesquisaram-se essas instituições.

Verificou-se que as instituições de saúde pesquisadas mantêm métodos distintos: discussões de grupo, atendimentos especializados ou internações. O mais frequente é o trabalho em equipe no processo de tratamento do (DQ).

Compreendendo o papel da família no tratamento da pessoa dependente, levantou-se tal temática junto às clínicas. Entre os entrevistados, 86,67% relatam que a família contribui na recuperação do DQ e apenas 13,33% afirmaram que a família não afeta os resultados do tratamento Figura 1.

Figura 1: A contribuição da Família na recuperação do DQ, segundo os entrevistados de instituições de tratamento ao DQ na cidade de Campos dos Goytacazes/RJ.

Os entrevistados foram indagados a respeito das principais barreiras e problemas enfrentados e

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esses profissionais expuseram que a não aceitação da dependência como uma doença é frequente entre os pacientes, como também o pouco apoio da família do DQ e uma das instituições relatou a falta de recurso disponibilizado pelo governo.

Mediante as dificuldades, foi relatado, por todas as instituições, que não há um trabalho preventivo fora das instituições pesquisadas devido à falta de recursos humanos e materiais.

Quando levantada a questão sobre o papel da escola na prevenção ao uso de drogas, os profissionais denunciaram a falta de ações mais efetivas associadas a trabalhos de prevenção e conscientização dos educandos.

Esses profissionais expressaram críticas referentes ao empenho das instituições escolares: “só recebemos encaminhamentos da escola quando a criança já está comprometida com um histórico de drogas psicoativas” – afirma o funcionário da instituição X. Na instituição Y, os profissionais alegaram que: “A escola entra em contato e convida um profissional só para dar uma palestra”. Já na Associação Z, um profissional explicou que “as escolas deveriam ter um programa interno de palestra, sendo desenvolvidos todos os dias para tratar de temas envolvendo drogas, sexualidade e violência. Hoje, os adolescentes estão perdendo sua essência. Com internet e a desvalorização da vida, estão esquecendo-se de serem apenas adolescentes e por isso recorrem às drogas”.

RESULTADOS DAS ESCOLAS PESQUISADAS

NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS

GOYTACAZES/RJ

Diante do cenário estabelecido pelos resultados anteriores, a presente pesquisa evidenciou a necessidade de estudar a forma como o tema drogas é desenvolvido nas escolas da região de Campos dos Goytacazes/RJ. Foram levantados aspectos pertinentes ao uso indevido dessas drogas, independente delas serem lícitas ou ilícitas, na intenção de construir uma estratégia de promoção da saúde e prevenção ao uso de drogas no âmbito escolar.

Partindo desse aspecto, os profissionais que trabalham nas instituições de ensino, foram indagados a respeito da posição das escolas em relação ao uso de drogas, os maiores percentuais da pesquisa apontaram para o fato do ambiente escolar combater, conscientizar e adotar medidas de ações preventivas. Um percentual de 38% da escola C, afirmou que a instituição em que atua se mantém apática e ignora o assunto. Convém destacar que na categoria “outros”, cuja porcentagem verificada foi de 20% dessa mesma

instituição, discorreram de uma opinião variada relatando que: a escola promove projetos esporádicos, com conversas particulares e outros que preferiram não opinar Figura 2.

Figura 2: Opinião dos funcionários em relação a posição da escola sobre o uso de drogas.

Compreendendo a importância da família na vida escolar dos seus filhos, os funcionários das escolas entrevistadas foram questionados se a mesmas contribuem na luta contra as drogas. Para 52% dos funcionários da escola A, 84% dos funcionários da escola B e 60% dos funcionários da escola C, a família contribui pouco Figura 3.

Figura 3: Contribuição da família na luta contra as drogas nas escolas, segundo a opinião dos funcionários das escolas A, B e C de Campos dos Goytacazes/RJ.

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Questionados sobre a segurança e o preparo para trabalhar o assunto, 48%, 84% e 70% dos funcionários das escolas A, B e C, respectivamente relataram que sim, no entanto, 52% dos funcionários da escola A relataram despreparo para lidar com o assunto Figura 4.

Figura 4: Preparo, instrução e segurança ao falar sobre as drogas, pelos profissionais questionados das escolas A, B e C na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

PESQUISA COM OS ADOLESCENTES: USO E A FREQUÊNCIA DE DROGAS

Perfil dos adolescentes

A população alvo do presente estudo foi composta de adolescentes entre 15 e 20 anos que estavam cursando o Ensino Médio, nas escolas públicas da rede de ensino, do município de Campos dos Goytacazes/RJ. Em função do número elevado de adolescentes com o perfil estabelecido, foi selecionada uma amostra dessa população. Para a seleção, adotou-se o estudo de três escolas, em diferentes regiões da cidade, definidas por certas características socioeconômicas heterogêneas, dentro das quais estavam localizadas as escolas A, B e C. A partir dessa seleção, participaram do estudo 230 adolescentes, de ambos os sexos, de diferentes níveis escolares, Tabela 1, que estavam cursando o ensino médio em turmas previamente sorteadas, devidamente autorizados pelos pais e/ou responsáveis legais para participarem da pesquisa.

Tabela 1: Caracterização da amostra de adolescentes, segundo as variáveis: sexo, idade, escolaridade e período em que estudam, (n=230).

Uso e frequência de drogas entre os adolescentes A presente pesquisa, por meio de um padrão de uso, buscou estabelecer um percentual do consumo de drogas entre os adolescentes como também sua frequência Quadro 1:

Quadro 1: Uso e frequência de drogas entre os adolescentes

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APLICAÇÃO DO PROJETO EM SALA DE AULA Criou-se um projeto nas instituições pesquisadas intitulado: “Sensibilização do uso de drogas por adolescentes”. Para promoção do mesmo, as atividades foram realizadas ao decorrer do período em sala de aula, por meio de pesquisa e análise de dados até a sua aplicação.

A proposta foi informar e transmitir o conhecimento a cerca do assunto. Dessa forma, na sala, estabeleceu-se um “gancho” entre a realidade do aluno e a matéria de Química, fazendo uso de disciplina do curso e rompendo com a barreira entre o conhecimento científico e a vida do alunado.

Procurou-se professores da área de Química para apresentar o projeto em suas aulas, mas em alguns casos não foi possível. Em algumas aplicações, foi trabalhado o tema junto a professores da área de Sociologia.

O projeto foi aplicado junto ao público adolescente e, por esta razão, buscou-se uma abordagem dinâmica, contextualizada e interdisciplinar, associada a uma linguagem simples. Foram feitas apresentações interativas, relacionando o tema ao cotidiano, com participação dos alunos por meio de perguntas e questionamentos.

Em algumas das instituições foram trabalhados debates, e em outras, palestras. Em comum era a apresentação de vídeos que propiciava o levantamento de questões referentes ao tema, sendo possível assim a explicação mais detalhada sobre o assunto decorrente.

Discussão

Ao confrontar os dados das instituições de tratamento de DQ e das escolas em relação ao apoio da família, constatou-se que a mesma contribui na recuperação dos DQ quando internado em alguma instituição Figura 1. No entanto, quando associados ao ambiente escolar, esse apoio não é satisfatório, pois os maiores percentuais apontam pouca contribuição por parte da família quando o assunto é drogas no ambiente escolar Figura 3.

A literatura aponta o apoio desse núcleo como fundamental, exemplo disso, são os estudos de Rocha; Macêdo (2002, p.17), onde eles definem que é ao lado da família, que a escola caracteriza-se como espaço de formação que deve. Nescaracteriza-se sentido, os autores explicam que a família tem que pensar na escola como uma instituição agregadora de conhecimento e cultura, que junto aos seus ensinamentos vão conseguir formar um

cidadão bem informado, capaz de renunciar o uso de drogas.

Durante o período de estudo, foi possível observar o interesse das instituições em promover projetos que pudessem incentivar a prevenção de drogas no ambiente, podendo constatar uma preocupação com a temática por todas as escolas onde a pesquisa foi realizada.

Na Figura 2 e na Figura 4, encontram-se resultados diferenciados de uma instituição para outra. A instituição A encontra-se próxima a uma comunidade carente, partes dos alunos são oriundos dessa comunidade e esse fato gera insegurança e medo ao se falar sobre o tema, pois os próprios funcionários admitem uma preocupação com o fato de ocorrerem represálias por parte de moradores do entorno da escola.

As escolas B e C possuem perfis semelhantes. As duas instituições são localizadas na zona urbana do município, os professores - em sua maioria - possuem curso de pós-graduação e para estudar em ambas os alunos devem passar por um processo de seleção. As semelhanças refletem nos resultados, pois quando indagados em relação ao preparo, instrução e segurança para falar sobre as drogas, verificam-se maiores percentuais: 84% na escola B e 70% dos alunos da escola C afirmam ter este conhecimento, como mostra a Figura 3.

A análise dos dados coletados junto aos adolescentes buscou avaliar a experimentação e a frequência de uso das drogas, independente da sua legalidade: lícitas (tabaco e bebidas alcoólicas) e ilícitas (maconha, cocaína, crack e outras). Esses dados foram lançados no Quadro 1. O álcool apresentou-se como a substância mais utilizada entre os adolescentes, com um percentual de (64,35%), seguido do tabaco de (7,825%). Esses resultados não causam surpresa, uma vez que tanto o tabaco quanto as bebidas alcoólicas, até pelo seu caráter lícito, estão mais presentes no cotidiano.

Os estudos de Almeida et al. (2007, p.04) ratificam essa afirmação quando ele expõe que desde muito cedo, as crianças convivem com o uso destas drogas em ambientes sociais, geralmente, em situações de festividade e confraternização. Dessa forma, a mensagem que vai sendo transmitida na educação destes indivíduos é a de que tais hábitos integram o conjunto dos outros hábitos que a eles foram ensinados e, portanto, fazem parte da convivência e integração social.

As outras drogas apresentaram baixa prevalência nesse estudo, talvez em virtude da faixa etária estudada, que foi de 17 anos em média, ou do medo dos estudantes em informar seu uso. Estudo semelhante realizado por Viera et

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al., (2008, p.07) já aponta que entre os

adolescentes entrevistados, 97,6% relataram nunca ter feito uso de outras drogas. Entre os 28 que experimentaram, 67,9% (19) tiveram a maconha como a droga da primeira experiência, seguidos de 10,7% (3) que utilizaram solventes, 7,1% (2) anabolizantes, 7,1% (2) cocaína, 3,6% (1) anfetaminas e 3,6% (1) crack.

Nota-se que são fundamentais as ações que possam informar e sensibilizar os jovens que tão precocemente vem fazendo uso de drogas. Estas informações podem ser dadas por meio de projetos, palestras, debates e até mesmo como tema transversal a ser tratado nas disciplinas de Ciências (Química, Biologia).

Conclusão

O presente trabalho permitiu fazer uma análise da drogadição entre uma amostral de estudantes do Ensino Médio de Instituições públicas da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ. Esse estudo servirá de fonte de consulta para outras pesquisas relacionadas ao tema.

Por meio de pesquisas foi possível identificar o uso e a frequência de drogas entre os escolares, principalmente do álcool, que – também segundo pesquisas da comunidade científica - é a droga mais consumida entre os adolescentes.

Verifica-se a importância e a necessidade de ações preventivas e informativas voltadas a esta população, envolvendo principalmente as escolas na promoção de ações e programas voltados à prevenção do uso das SPA.

Ressalta-se que as ações educativas devem ser direcionadas também às famílias, já que estas exercem importante influência no comportamento dos indivíduos adolescentes, servindo como modelo e inspiração.

Conclui-se que a prevenção e a conscientização ao uso e abuso de drogas devem ser frutos de ações integradas entre famílias, escolas e sociedade.

Referências

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