• Nenhum resultado encontrado

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE E DOS CONSUMIDORES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE E DOS CONSUMIDORES"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

COMISSÃO EUROPEIA

DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE E DOS CONSUMIDORES

Direção F - Serviço Alimentar e Veterinário

DG(SANCO) 2013-6810 - MR FINAL

RELATÓRIO FINAL DE UMA AUDITORIA REALIZADA EM

PORTUGAL

DE 15 A 25 DE OUTUBRO DE 2013

A FIM DE AVALIAR AS MEDIDAS DE CONTROLO APLICADAS AO EPITRIX

Em resposta às informações prestadas pela Autoridade Competente, todos os erros factuais do projeto de relatório foram corrigidos; todos os esclarecimentos são apresentados sob a forma de

nota de rodapé

Apenas faz fé o texto em língua inglesa.

(2)

Resumo

O presente relatório descreve os resultados de uma auditoria realizada pelo Serviço Alimentar e Veterinário (SAV) em Portugal, de 15 a 25 de outubro de 2013. O objetivo da auditoria consistia em avaliar o sistema oficial de controlo em vigor contra o Epitrix da batateira.

Salvo raras exceções, os controlos fitossanitários contra o Epitrix realizados em Portugal são satisfatórios e a Decisão 2012/270/UE é aplicada de forma adequada. A vigilância é efetuada de acordo com um protocolo de prospeção pormenorizado e fornece informações suficientes sobre a distribuição atual da praga. A maioria das zonas de produção de batata em Portugal foi afetada pelo Epitrix. Quando se confirma a presença do Epitrix, definem-se zonas demarcadas que são notificadas aos produtores e armazéns de batata. A demarcação não inclui uma zona-tampão distinta. No entanto, o sistema implementado oferece garantias equivalentes às exigidas pela decisão. As medidas de contenção implementadas dentro das zonas demarcadas incidem sobre o controlo da circulação das batatas e a aplicação de tratamentos com pesticidas e visam eliminar as populações de Epitrix. Todavia, a vigilância da circulação das batatas para fora das zonas demarcadas não é realizada de forma sistemática.

No presente relatório, são formuladas recomendações para a resolução das deficiências identificadas durante a auditoria do SAV.

(3)

III

Índice

1 INTRODUÇÃO...1 2 OBJETIVOS...1 3 BASE JURÍDICA...1 3.1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL... 1 3.2 NORMAS RELEVANTES: ... 2 4 CONTEXTO...2

4.1 AUDITORIAS RELEVANTES REALIZADAS ANTERIORMENTE E PERFIL DO PAÍS... 2

4.2 PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE BATATAS EM PORTUGAL... 2

4.3 AS PRAGAS... 4

5 CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES...4

5.1 ORGANIZAÇÃO GERAL E DE RECURSOS HUMANOS... 4

5.1.1 DESIGNAÇÃO DAS AUTORIDADES COMPETENTES... 5

5.1.2 LEGISLAÇÃO NACIONAL, ORIENTAÇÕES E FORMAÇÃO... 6

5.1.3 COMUNICAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS... 6

5.1.4 REGISTO/APROVAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS... 7

5.1.5 LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO E INVESTIGAÇÃO... 7

5.2 ESTRATÉGIA DE PROSPEÇÃO DO EPITRIX E RESPETIVOS RESULTADOS/AMOSTRAGEM E ENSAIOS8 5.3 MEDIDAS DE CONTROLO ONDE É CONFIRMADA A PRESENÇA DO EPITRIX... 10

5.3.1 DEMARCAÇÃO DE ZONAS INFESTADAS PELO EPITRIX... 10

5.3.2 MEDIDAS APLICADAS NAS ZONAS DEMARCADAS... 12

5.3.3 RETIRADA DA DEMARCAÇÃO DE PARCELAS DE TERRENO INFESTADAS PELO EPITRIX... 13

5.3.4 CIRCULAÇÃO DE BATATAS PARA FORA DA ZONA DEMARCADA... 13

6 CONCLUSÕES GERAIS...16

7 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO...17

8 RECOMENDAÇÕES...17

ANEXO 1–REFERÊNCIAS JURÍDICAS………...18

(4)

ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES UTILIZADAS NO PRESENTE RELATÓRIO

Abreviatura Explicação Zona

demarcada

Zona demarcada em conformidade com o artigo 5.º da Decisão 2012/270/UE da Comissão que inclui tanto a zona infestada como a zona tampão circundante DGAV Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária

DRAP Direções Regionais de Agricultura e Pescas

DRADR Direções Regionais de Agricultura e Desenvolvimento Rural DRAPAL Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo DRAPALG Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve DRAPC Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

DRAPLVT Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo DRAPN Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte

CE Comunidade Europeia

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organisation (Organização

Europeia e Mediterrânica para a Proteção das Plantas)

UE União Europeia

SAV Serviço Alimentar e Veterinário ha hectares

INIAV Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. O INIAV é o laboratório oficial nacional para a fitossanidade.

INRB Instituto Nacional de Recursos Biológicos (agora INIAV) CFI Convenção Fitossanitária Internacional

ISPM International Standard for Phytosanitary Measures (Norma Internacional das

Medidas Fitossanitárias)

MAM Ministério da Agricultura e do Mar

Concelho Unidade administrativa em Portugal para a qual se realiza a demarcação das zonas

Epitrix Epitrix da batateira

ARF Análise do Risco Fitossanitário

AU Autoridade Única, Ministério da Agricultura t toneladas

(5)

1 INTRODUÇÃO

A auditoria foi realizada em Portugal de 15 a 25 de outubro de 2013, em paralelo com a auditoria DG(SANCO) 2013-68091, como parte do programa de auditoria previsto do Serviço Alimentar e Veterinário (SAV). A equipa do SAV, que incluía dois funcionários do SAV e um perito nacional de um Estado-Membro, foi acompanhada durante toda a auditoria por representantes do Ministério da Agricultura.

A reunião de abertura teve lugar em 15 de outubro de 2013, na sede da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em Lisboa. A equipa do SAV confirmou os objetivos, o âmbito e o itinerário da auditoria e solicitou informações adicionais que permitissem concluir com êxito a auditoria.

2 OBJETIVOS

O objetivo da auditoria consistia em avaliar as medidas de controlo aplicadas contra o Epitrix. O quadro que se segue mostra os locais visitados e as reuniões realizadas, a fim de atingir os referidos objetivos:

Reuniões/ visitas N.º Observações

Autoridade competente

Autoridade Única 1 DGAV

Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP)

3 Região Centro (DRAPC), Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), Alentejo (DRAPAL)

Visitas a laboratórios

Laboratório de Entomologia 1 Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)

Locais de controlo fitossanitário Locais de produção de batata de consumo

5 DRAPC, DRAPLVT, DRAPAL

Centrais de embalamento/expedição de batata

2 DRAPC, DRAPAL

3 BASE JURÍDICA

A auditoria foi realizada ao abrigo do mandato previsto no artigo 21.º e no artigo 27.º-A da Diretiva 2000/29/CE do Conselho.

3.1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Toda a legislação da UE aplicável para esta auditoria encontra-se enumerada no anexo 1. Os atos

1 Auditoria DG (SANCO) 2013-6809, a fim de avaliar a situação e os controlos oficiais de Pseudomonas syringae pv.

(6)

jurídicos citados referem-se, se for o caso, à última versão alterada.

3.2 NORMAS RELEVANTES:

As normas internacionais relativas às medidas fitossanitárias (ISPM) são emitidas pela Convenção Fitossanitária Internacional (CFI) a que pertencem os Estados-Membros da UE. Aquelas de relevância para a presente auditoria encontram-se enumeradas no anexo 2.

4 CONTEXTO

4.1 AUDITORIAS RELEVANTES REALIZADAS ANTERIORMENTE E PERFIL DO PAÍS

Até ao momento, o SAV realizou uma missão em Portugal com relevância para a batata (DG(SANCO) 2002-8501) e uma sobre a aplicação do sistema de passaporte fitossanitário (DG(SANCO) 2004-7361). Estas deram origem a recomendações de melhorias dirigidas às autoridades portuguesas. Realizou-se em Portugal uma auditoria mais recente (DG(SANCO) 2013-6798) ao controlo do nemátodo do pinheiro. Os relatórios estão disponíveis em

http://ec.europa.eu/food/fvo/ir_search_en.cfm bem como os comentários da Autoridade Única sobre os relatórios e a sua resposta às recomendações. Um panorama da forma como se encontram organizados os sistemas de controlo em Portugal está disponível no perfil do país no seguinte sítio web: (http://ec.europa.eu/food/fvo/controlsystems_en.cfm?co_id=PT). Salvo indicação em contrário, os dados estatísticos apresentados neste capítulo e nos capítulos seguintes foram fornecidos pelas autoridades portuguesas.

4.2 PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE BATATAS EM PORTUGAL

A produção de batata de consumo em Portugal, incluindo a Madeira e os Açores, ocupa uma superfície de 25 500 ha, dos quais cerca de 20 000 ha são irrigados. De um modo geral, a produção intensiva de batata de consumo concentra-se sobretudo no norte (cerca de 10 000 ha) e no centro (cerca de 6 800 ha) do país, bem como na região do Vale do Tejo (cerca de 6 000 ha). Ao todo existem cerca de 305 270 explorações envolvidas na produção agrícola. No entanto, não se sabe qual é o número exato de produtores de batata uma vez que a produção é fragmentada e a grande maioria dos pequenos produtores de batata apenas estão registados através de cooperativas agrícolas ou armazéns de batata. Existem atualmente em Portugal 102 armazéns de batata/centrais de embalamento registados e 20 unidades de transformação de batata que produzem batatas fritas ou congeladas. Em muitos casos, as centrais de embalamento de batata colaboram com cooperativas agrícolas com base num contrato; também comercializam sementes de batata importadas de outros Estados-Membros. A figura 1 abaixo apresenta uma panorâmica das zonas de cultivo de batata.

(7)

Figura 1. Distribuição das zonas de produção de batata de consumo em Portugal (Fonte: DGAV)

A produção de batata de consumo assenta na importação de sementes certificadas, maioritariamente provenientes da Holanda, Bélgica, França e Dinamarca. Não são produzidas internamente sementes certificadas. De um modo geral, os produtores comerciais de batata de consumo utilizam sementes certificadas para a produção de batata de consumo. Os pequenos produtores de batatas multiplicam-nas para a produção de sementes produzidas na própria exploração, que são utilizadas para a produção de batatas para consumo doméstico. Atualmente, não se importam sementes certificadas provenientes do Canadá. A produção comercial anual de batatas para consumo em Portugal é de cerca de 445 650 t, com um rendimento médio de 17,8 t/ ha, sobretudo em cultura de regadio (cerca de 70% da superfície total). As batatas de consumo são plantadas «precocemente», de novembro até março, para serem comercializadas de abril a junho, ou «tardiamente», de abril até maio, para serem comercializadas a partir do final de agosto. As batatas primor (plantadas precocemente) são comercializadas principalmente para Espanha, Alemanha, França e Holanda. As batatas tardias destinam-se sobretudo ao mercado interno de Portugal. De um modo geral, recomenda-se um sistema de rotação de culturas com uma cultura de batata de consumo de dois em dois anos (com cereais, cenouras, couves e outros vegetais). O quadro 1 representa uma análise desagregada das zonas e quantidades de batata de consumo produzida em Portugal durante 2012.

Quadro 1. Repartição da produção de batatas de consumo em Portugal (Dados de 2012, Fonte: DGAV)

Direção Região Superfície

(ha) Batata (t) Unidades de transformaçã o Armazéns/ centrais de embalamento Entre Douro e Minho 3 621 54 359 3 23 DRAPN

Trás-os-Montes 6 187 72 714 3 23 Beira Litoral 4 566 80 211 6 10 DRAPC

Beira Interior 2 006 21 289 6 10 DRAPLVT Ribatejo e Oeste 6 040 154 802 8 55

DRAPAL Alentejo 173 2 627 1

DRAPALG Algarve 336 5 059 2 1

DRADR Açores 584 8 685 9

DRADR Madeira 1 539 45 954 1 3

(8)

4.3 AS PRAGAS

A presença de E. similaris e E. cucumeris em Portugal foi notificada em dezembro de 2008. Observam-se danos nos tubérculos em campos de cultivo de batata desde 2004. Estas espécies, em conjunto com E. tuberis e E. subcrinita, foram regulamentadas nos termos da Decisão de Execução 2012/270/UE da Comissão e apresentam várias características comuns. São coleópteros polífagos da família Chrysomelidae e, ao que tudo indica, alimentam-se não apenas de vegetais (batata, tomate, beringela, tabaco, Capsicum) e infestantes (Datura stramonium, Solanum nigrum) da família das solanáceas, como também de vegetais e infestantes de outras famílias (Cucurbitaceae,

Fabaceae, Brassicaceae e Chenopodiaceae).

Os Epitrix similaris adultos passam o inverno no solo e nos resíduos de culturas e podem voar ativamente durante a primavera para encontrar campos de batata ou outros hospedeiros adequados. Alimentam-se da superfície superior e inferior das folhas. Os ovos são postos no solo perto da base das batateiras. As larvas só se desenvolvem nos tubérculos, onde geralmente escavam túneis sinuosos superficiais ou galerias sob a superfície dos mesmos. A conclusão do ciclo de vida do E.

similaris e do E. cucumeris também foi documentada para outras espécies de plantas hospedeiras.

Todavia, o E. similaris não causa perdas de rendimento significativas. Portugal participou no projeto de análise do risco fitossanitário (ARF)2 organizado para o Epitrix pela Organização Europeia e Mediterrânica para a Proteção de Plantas (EPPO). A ARF revelou que a forma mais provável de propagação internacional seria a presença de Epitrix adultos na terra aderente aos tubérculos provenientes de zonas infestadas. Os ovos, larvas ou pupas não parecem desempenhar um papel importante na propagação do Epitrix. Até à data, o Epitrix não causou danos graves, mas tem afetado a qualidade e o valor das batatas destinadas a comercialização.

5 CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES

5.1 ORGANIZAÇÃO GERAL E DE RECURSOS HUMANOS

Requisitos legais

O artigo 1.º, n.º 4, da Diretiva 2000/29/CE estabelece que os Estados-Membros devem assegurar uma cooperação estreita, rápida, direta e eficaz entre si próprios e a Comissão, em relação às questões abrangidas pela referida diretiva e que, para esse efeito, cada Estado-Membro deve criar ou designar uma autoridade única responsável, pelo menos, pela coordenação e pelos contactos respeitantes a essas questões.

O artigo 2.º, n.º 1, alínea g), da mesma diretiva exige que os organismos oficiais responsáveis num Estado-Membro sejam quer a organização oficial de proteção fitossanitária criada ao abrigo da CFI, quer outra autoridade pública criada a nível nacional ou a nível regional, sob o controlo das autoridades nacionais.

O artigo 2.º, n.º 1, alínea i), da mesma diretiva exige que os Estados-Membros assegurem que os seus funcionários e agentes qualificados possuem as qualificações necessárias à aplicação correta da diretiva.

O artigo 12.º, n.º 2, da mesma diretiva estabelece que os inspetores devem ter acesso aos vegetais, produtos vegetais ou outros materiais em todas as fases da produção e da comercialização e que

2 Fonte: Ficha de dados da EPPO publicada no sítio web da EPPO em:

(9)

podem proceder às investigações necessárias aos controlos oficiais em causa, incluindo as que se relacionem com passaportes fitossanitários e registos.

Os artigos 6.º, n.º 5, 6.º, n.º 6, e13.º-C, n.º 1, alínea b), da Diretiva 2000/29/CE exige que, sob reserva de determinadas isenções, os produtores, os armazéns coletivos, os centros de expedição e os importadores de determinados vegetais e produtos vegetais estejam inscritos num registo oficial de um Estado-Membro sob um número de registo oficial. A Diretiva 92/90/CEE estabelece as obrigações para os produtores e importadores de certos vegetais e produtos vegetais bem como as normas a seguir no respetivo registo.

O artigo 1.º da Diretiva 93/50/CEE estabelece que os produtores ou os armazéns coletivos e centros de expedição situados nas zonas de produção batatas que não batatas de semente sejam inscritos num registo oficial local, regional ou nacional.

Constatações

5.1.1 Designação das Autoridades Competentes

Desde a última auditoria do SAV (DG(SANCO) 2013-6798), não se verificaram alterações organizacionais no Ministério da Agricultura e do Mar (MAM). A DGAV é a Autoridade Única (AU) fitossanitária, conforme previsto no artigo 1.º, n.º 4, da Diretiva 2000/29/CE do Conselho. É responsável pelas políticas e pela transposição da legislação comunitária e representa Portugal a nível internacional. A DGAV é responsável pela organização, planeamento e coordenação da prospeção e dos controlos em relação ao Epitrix.

A nível regional, as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) e as Direções Regionais de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DRADR) são os organismos oficiais responsáveis pela realização da prospeção e dos controlos do Epitrix. Existem cinco DRAP em Portugal Continental e dois DRADR nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A nível regional, cada direção tem uma unidade responsável pela aplicação da legislação fitossanitária. Globalmente, 65 funcionários têm competências fitossanitárias a nível central e regional, no que respeita ao registo das partes interessadas/operadores, inspeções das importações e da circulação de materiais suscetíveis, prospeções gerais e específicas e medidas de controlo a aplicar contra os organismos prejudiciais regulamentados. A figura 2 apresenta uma panorâmica gráfica de todas as instituições em Portugal e da distribuição do pessoal envolvido nos controlos fitossanitários e na certificação da produção agrícola.

(10)

Figura 2. Panorâmica do sistema fitossanitário português na produção agrícola (Fonte: DGAV).

• A equipa do SAV observou que de um modo geral existe uma boa cooperação entre a DGAV e as DRAP no que diz respeito à troca de informações sobre a situação do Epitrix. Foram entregues informações relevantes aos inspetores fitossanitários. Todos os funcionários da DRAP presentes durante a auditoria pareciam conhecer as disposições da Decisão 2012/270/UE.

5.1.2 Legislação nacional, orientações e formação

A legislação geral fitossanitária é transposta para o direito nacional e aplicada pelo Decreto-Lei n.º 154/2005 alterado pelo Decreto-Lei n.º 243/2009. A Decisão de Execução 2012/270/UE da Comissão é diretamente aplicável em Portugal.

Foi dada formação ao pessoal envolvido na execução do plano para a contenção do Epitrix.

• A equipa do SAV observou que todos os funcionários presentes durante a auditoria estavam familiarizados com o organismo prejudicial e tinham orientações e procedimentos específicos a seguir.

Uma série de folhetos informativos e fichas técnicas dirigidas aos inspetores fitossanitários foram emitidas pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), anteriormente conhecido como Instituto Nacional de Recursos Biológicos (INRB). Estes contêm informações sobre a morfologia e a biologia da praga, incluindo orientações e instruções em matéria de inspeção para a contenção e eliminação do Epitrix. A DGAV produziu um protocolo de vigilância para a deteção do Epitrix. O protocolo prevê, designadamente, informações sobre os hospedeiros principais e secundários do Epitrix e instruções para a inspeção e amostragem em zonas onde o

Epitrix foi detetado.

5.1.3 Comunicação com as partes interessadas

As DRAP mantêm um estreito contacto com organizações profissionais de produtores de batata, cooperativas agrícolas e outras partes interessadas. São fornecidas informações técnicas sobre os requisitos legais mais recentes relativos ao Epitrix, através da organização de reuniões e seminários de formação dirigidos a cooperativas agrícolas e a produtores individuais registados. Além disso, a

(11)

DGAV elaborou um documento com as medidas de emergência a aplicar no controlo do Epitrix. As condições para a circulação de batatas fora das zonas infestadas foram definidas e transmitidas aos produtores de batata. Além disso, a DGAV disponibiliza informações técnicas sob a forma de circulares publicadas ou fornecendo ligações científicas e técnicas no sítio web:

http://www.dgv.min-agricultura.pt/portal/page/portal/DGV

Em 2008/ 2009, o INRB organizou apresentações dirigidas aos produtores de batata e ao pessoal técnico. Além disso, numerosos artigos científicos, cartazes e folhetos informativos têm por objetivo sensibilizar o público para o Epitrix, ver:

http://www.inrb.pt/fotos/editor2/inia/informacao_tecnica/bt_04.pdf e

http://www.inrb.pt/fotos/editor2/inia/informacao_tecnica/fd_01.pdf .

A DGAV organiza, desde 2011, reuniões com as partes interessadas e atualiza regularmente um mapa das zonas demarcadas em Portugal. As DRAP também tomaram iniciativas na produção de folhetos e na realização de campanhas de informação para o público. O Epitrix foi incluído no sistema de alerta para pragas e doenças agrícolas. As estações de avisos agrícolas das DRAP emitem avisos dirigidos a produtores individuais e a cooperativas agrícolas no período em que os tratamentos de proteção das culturas devem ser aplicados. Sempre que possível, os avisos também são publicados em sítios web relevantes.

• A maioria das partes interessadas visitadas pela equipa auditora parecia estar familiarizada com as medidas a aplicar nas zonas demarcadas para o controlo do Epitrix.

5.1.4 Registo/aprovação de estabelecimentos

A DGAV é responsável pela coordenação do registo dos operadores. Os comerciantes, embaladores, transformadores e grossistas de batata de consumo têm de estar registados nas DRAP. Muitos produtores não estão registados; estão incluídos nas bases de dados de cooperativas agrícolas ou de armazéns de batata e centrais de embalamento. Na maioria dos casos trabalham com base num contrato e são convidados a fornecer informações sobre as variedades de batata que cultivam, a origem da semente e os tratamentos de proteção das culturas aplicados durante o período de cultivo.

5.1.5 Laboratórios de diagnóstico e investigação

O INIAV é o organismo oficial que realiza a análise das amostras no âmbito do programa nacional de prospeção e controlo do Epitrix, que é organizado pela DGAV. Foi criado em março de 2012 e assumiu a maior parte das competências do INRB, que foi o primeiro organismo a notificar a presença de E. cucumeris e E. similaris em Portugal. O INIAV está incumbido da realização de projetos de investigação aplicada e o seu laboratório nacional de referência para a área da sanidade vegetal presta serviços de apoio ao diagnóstico para a vigilância e o controlo dos organismos prejudiciais regulamentados na agricultura e na silvicultura. Atualmente, o INIAV tem cerca de 700 funcionários em quatro unidades de investigação e 15 centros de investigação e explorações experimentais. O laboratório de entomologia do INIAV realiza a identificação a nível da espécie, de acordo com o método de identificação do Epitrix descrito no protocolo de diagnóstico relevante da EPPO, e o exame das características morfológicas. Realiza esporadicamente a identificação de larvas e adultos através da reação de polimerização em cadeia; ainda é necessário validar a exatidão deste método por comparação com a identificação morfológica usual do Epitrix e desenvolver iniciadores (primers) específicos das espécies para diferentes genótipos do Epitrix.

(12)

participou em muitos projetos de investigação nacionais e internacionais, publicou numerosos artigos em revistas científicas e colaborou com outras instituições de investigação europeias. Atualmente, os projetos de investigação realizados pelo laboratório de entomologia do INIAV investigam, designadamente, o padrão dos danos causados pelo Epitrix e as diferenças nos ataques das larvas nas batatas, a adequação de plantas hospedeiras potenciais para a reprodução do Epitrix, a sua suscetibilidade aos nemátodos entomopatogénicos e o uso de plantas-armadilha para a deteção do Epitrix. A equipa do SAV observou o seguinte:

• O pessoal com quem esteve no laboratório de entomologia estava muito motivado e era competente para desempenhar as suas funções;

• A deteção de E. similaris ou E. cucumeris é realizada de forma sistemática no âmbito da vigilância anual ou em caso de suspeita em amostras enviadas pelos produtores;

• Todos os casos de deteção de Epitrix são notificados à DGAV. Conclusões

Verifica-se, de um modo geral, uma boa organização dos controlos no setor da batata em Portugal e estrutura e repartição das responsabilidades são claras e estão em conformidade com a legislação da UE. O registo dos produtores comerciais de batata para fins de rastreabilidade é realizado principalmente através de cooperativas agrícolas e armazéns e centrais de embalamento de batatas. Existe uma boa cooperação e comunicação entre as DRAP e as principais partes interessadas. Verifica-se a existência de um bom apoio laboratorial e de boas instalações para a deteção e identificação do Epitrix.

5.2 ESTRATÉGIA DE PROSPEÇÃO DO EPITRIX E RESPETIVOS RESULTADOS/AMOSTRAGEM E

ENSAIOS

Requisitos legais

O artigo 4.º da Decisão 2012/270/UE prevê que os Estados-Membros devem realizar anualmente investigações oficiais para detetar a presença de Epitrix em tubérculos de batata e, quando necessário, noutros vegetais hospedeiros, incluindo em campos em que estejam plantados tubérculos de batata; qualquer presença ou ocorrência suspeitada de Epitrix deve ser notificada de imediato aos organismos oficiais responsáveis.

Constatações

A DGAV é o organismo responsável pela coordenação geral dos projetos de vigilância da batata. As prospeções oficiais sistemáticas sobre a presença do Epitrix tiveram início em Portugal em 2012. A seleção dos campos a inspecionar é direcionada para os campos onde não são aplicados tratamentos com pesticidas, algumas zonas em pousio (uma vez que os Epitrix adultos podem encontrar abrigo noutras plantas hospedeiras, como solanáceas infestantes e resíduos de culturas), e campos na proximidade de armazéns e centrais de embalamento de batata.

A nível regional, a organização e a execução da vigilância do Epitrix continua a ser da responsabilidade dos serviços fitossanitários das DRAP. O número de locais de vigilância e o número de amostras a colher anualmente são definidos em consulta com as DRAP, durante uma reunião anual realizada para esse fim. A seleção dos campos a observar é realizada pelas DRAP tendo em conta o risco fitossanitário associado e a probabilidade de deteção do Epitrix. Em qualquer caso, é dada prioridade à inspeção nos concelhos que fazem fronteira com a zona demarcada. Quando as prospeções são realizadas nos campos de batata, examinam-se os sintomas do Epitrix nas folhas e tubérculos.

(13)

2012 e 2013 (notificados provisoriamente aquando da realização da auditoria) realizados na zona demarcada, mas também em zonas que ainda não foram infestadas pela praga. A vigilância realizada em 2012 confirmou a presença do Epitrix nos concelhos que tinham sido demarcados provisoriamente pela DGAV e revelou a sua presença em zonas que não tinham sido inicialmente demarcadas (ver também secção 5.3.1). Em 2013, as DRAP redirecionaram a sua ação para zonas limítrofes da zona demarcada, a fim de confirmar a ausência de Epitrix ou para detetar a sua propagação. A presença de E. similaris e E. cucumeris foi confirmada em várias zonas de produção de batata de consumo em Portugal e afetou cerca de 30 % dos concelhos.

Quadro 2. Prospeção do Epitrix nas culturas de batata de 2012/2013* (entre parênteses) (Fonte: DGAV)

Região N.o de concelhos N.o de concelhos inspecionados N.o de concelhos positivos monitorizados N.º de locais inspecionados N.o de amostras colhidas N.o de amostras positivas DRAPN 86 39 / (6) 35 / (1) 107 / (40) 13 / (0) 13 / (0) DRAPC 77 19 / (21) 12 / (9) 50 / (61) 0 / (0) 0 / (0) DRAPLVT 52 24 / (11) 10 / (3) 114 / (47) 30 / (10) 16 / (6) DRAPAL 47 2 / (5) 0 / (0) 3 / (13) 0 / (0) 0 / (0) DRAPALG 16 6 / (6) 0 / (0) 13 / (10) 0 / (0) 0 / (0) Madeira 11 5 / (5) 0 / (0) 10 / (11) 0 / (0) 0 / (0) Açores 19 0 / (10) 0 / (10) 0 / (89) 0 / (0) 0 / (0) Total 308 95 / (64) 57 / (23) 297 / (271) 43 / (10) 29 / (6) *resultados provisórios no momento da auditoria

A equipa do SAV, durante as visitas realizadas nas várias DRAP, encontrou-se com inspetores fitossanitários e discutiu pormenores da vigilância do Epitrix. Os inspetores organizam o trabalho segundo orientações de vigilância que preveem, designadamente, inspeções visuais para a deteção de sintomas suspeitos de Epitrix nas folhas, a captura de tantos Epitrix adultos quanto possível e o seu envio para o INIAV para identificação em laboratório. Após cada visita, é emitido um documento de inspeção que é assinado pelo inspetor fitossanitário e pelo produtor de batata. Os inspetores nas DRAP visitadas pela equipa auditora também declararam o seguinte:

• Durante a vigilância não se limitam a inspecionar a cultura da batata e os tubérculos, mas também examinam as folhas de outros hospedeiros do Epitrix, incluindo infestantes ou resíduos vegetais;

• A existência de sintomas de Epitrix em zonas que não estavam anteriormente afetadas é comunicada de imediato à DGAV e a vigilância é intensificada para a deteção de adultos. Em Portugal, também são realizadas algumas inspeções visuais aleatórias em armazéns de batata para a deteção de sintomas suspeitos em tubérculos. Na maioria dos casos, são realizadas antes da calibragem da batata e do seu embalamento e são combinadas com amostragens efetuadas para a deteção de bactérias de quarentena da batata. Os tubérculos rejeitados não fazem parte da amostra. O pessoal responsável pelo controlo de qualidade dos armazéns e da indústria de transformação de batata recebeu instruções para notificar os inspetores fitossanitários no caso de detetarem sintomas de Epitrix durante a calibragem e embalamento das batatas.

Conclusões

Foram elaboradas orientações adequadas para a inspeção e uma estratégia de vigilância pormenorizada para a deteção e identificação do Epitrix. A presença incidental ou a suspeita de ocorrência do Epitrix implica uma ação de prospeção mais direcionada no caso de se suspeitar ou de

(14)

ter sido identificada a presença do Epitrix. A percentagem de campos infestados encontrados evidencia uma elevada propagação do Epitrix em Portugal. A metodologia de vigilância implementada proporciona informações suficientes sobre a distribuição atual ou a presença real do

Epitrix, em conformidade com o artigo 4.º da Decisão 2012/270/UE.

5.3 MEDIDAS DE CONTROLO ONDE É CONFIRMADA A PRESENÇA DO EPITRIX

5.3.1 Demarcação de zonas infestadas pelo Epitrix Requisitos legais

A ISPM n.º 5 define como «campo» uma parcela de terreno com limites definidos dentro de um local de produção onde um produto é cultivado. Salvo indicação específica em contrário no texto, a palavra «campo» tem este significado.

O artigo 5.º da Decisão 2012/270/UE estipula que quando há confirmação ou outros indícios da presença de Epitrix, os Estados-Membros devem, sem demora, definir uma zona demarcada constituída por uma zona infestada e uma zona-tampão, tal como determinado no anexo II, secção 1, da mesma decisão. Os Estados-Membros devem comunicar imediatamente a lista de zonas demarcadas.

Constatações

Após a publicação da Decisão 2012/270/UE, a DGAV estabeleceu duas grandes zonas demarcadas: uma nos Açores e uma em Portugal continental. A última foi estabelecida a título provisório e incluiu todos os concelhos onde a presença do Epitrix já tinha sido confirmada ou onde havia indícios da sua presença. Em todos os casos de zonas que foram demarcadas provisoriamente, foram realizadas prospeções de acompanhamento da delimitação que confirmaram a presença do

Epitrix. As prospeções realizadas em 2012 revelaram zonas infestadas adicionais. Nestes casos, a

DGAV emitiu uma circular que alargava os limites da zona demarcada. As circulares foram enviadas às DRAP regionais que, por sua vez, as notificou às associações registadas de produtores de batata e às partes interessadas. Os armazéns que operam dentro e fora das zonas demarcadas foram notificados com os mapas dos concelhos afetados pelo Epitrix. A figura 3 que se segue indica a incidência do Epitrix em Portugal.

(15)

Figura 3. Incidência do Epitrix em Portugal nos concelhos afetados provisoriamente (16/7/2012 à esquerda, a verde) e recentemente (6/9/2013 à direita, a amarelo) (Fonte: DGAV)

A equipa do SAV visitou os escritórios regionais da DRAPC e da DRAPLVT e parcelas de terreno dentro das zonas demarcadas. A equipa auditora analisou a documentação relevante, juntamente com os mapas das zonas demarcadas e observou o seguinte:

• A demarcação é realizada sistematicamente considerando o concelho como a unidade mais pequena, tendo a zona uma dimensão superior à das parcelas infestadas;

• A zona-tampão não está estabelecida; em vez disso encontra-se estabelecida uma única zona infestada. Aquando da demarcação, também é tido em conta o potencial de o Epitrix avançar para culturas de batata ou infestantes situados nas proximidades.

A DGAV afirmou que a demarcação de concelhos inteiros em vez de campos infestados isolados permite uma melhor afetação de recursos e uma melhor gestão do risco fitossanitário associado. Ao demarcar concelhos inteiros em vez de parcelas isoladas consideram-se elementos importantes, como a presença de outros hospedeiros do Epitrix entre duas ou mais zonas demarcadas e a capacidade da praga para se propagar de forma natural.

• No entanto, a equipa do SAV também observou que, num caso, a demarcação de uma zona infestada pelo Epitrix e a notificação posterior aos operadores tiveram um atraso de cerca de dois meses após a comunicação dos resultados das análises laboratoriais. Neste caso em particular, o risco fitossanitário foi atenuado uma vez que o estabelecimento da zona demarcada ocorreu antes da data da colheita e de expedição das batatas e tinham sido aplicados tratamentos fitossanitários intensivos contra o Epitrix.

Conclusões

O estabelecimento de zonas demarcadas não está plenamente em conformidade com os requisitos do artigo 5.º, n.º 1, da Decisão 2012/270/UE. A demarcação das zonas é realizada sem delimitar uma zona-tampão separada. No entanto, o sistema implementado oferece garantias equivalentes às exigidas pela decisão. A dimensão da zona infestada é avaliada com o objetivo de prevenção da

(16)

propagação do Epitrix. Os produtores que detêm parcelas de terreno que se encontram dentro das zonas demarcadas são informados sobre as suas obrigações legais através de circulares enviadas às cooperativas de produtores. Os armazéns que operam fora das zonas demarcadas foram notificados com os mapas dos concelhos afetados pelo Epitrix. No entanto, num caso, a demarcação de uma zona infestada e a subsequente notificação foram realizadas com um atraso substancial, o que não é conforme aos requisitos do artigo 5.º da Decisão 2012/270/UE.

5.3.2 Medidas aplicadas nas zonas demarcadas Requisitos legais

O artigo 5.º da Decisão 2012/270/UE estipula que quando há confirmação ou outros indícios da presença de Epitrix, os Estados-Membros devem tomar medidas, tal como estabelecido no anexo II, secção 2. Estas dizem respeito, designadamente, pelo menos à erradicação ou contenção do Epitrix e ao acompanhamento intensivo da sua presença.

Constatações

A DGAV observou que, devido ao elevado número de hospedeiros do Epitrix, quer cultivados quer silvestres, e à capacidade de propagação natural da praga, não é viável a erradicação do Epitrix nas zonas que já foram demarcadas em Portugal Continental. Em vez disso, a estratégia mais realista aplicada é conter a praga confinada a estas zonas e evitar a sua propagação para os concelhos que ainda não foram infestados pelo Epitrix. Quando se notifica a presença do Epitrix, a DRAP da região recomenda um sistema de rotação de culturas e a aplicação de tratamentos com pesticidas. Também se recomenda a aplicação de medidas adicionais, como a destruição dos resíduos de culturas, a pulverização dos infestantes e a descontaminação das máquinas agrícolas. As batatas também devem respeitar determinadas especificações do mercado, sendo a aplicação de medidas de proteção das culturas face ao Epitrix normalmente acompanhada pelos técnicos de controlo de qualidade das cooperativas agrícolas, que trabalham em estreita colaboração com os inspetores fitossanitários das DRAP regionais.

Os tratamentos com pesticidas e a descontaminação das máquinas agrícolas são aplicados principalmente por grandes produtores comerciais de batata que implementam um sistema de proteção das culturas de rotina para outras pragas da batata não regulamentadas, como a traça da batata e o escaravelho-da-batateira. Dependendo do grau de infestação por Epitrix, aplicam dois a quatro tratamentos por ano. Aquando da realização da auditoria, os produtos fitofarmacêuticos autorizados para o Epitrix continham acetamipride, tiaclopride e bifentrina. A monitorização de acompanhamento dos concelhos demarcados é geralmente realizada através da inspeção das parcelas de terreno de batata durante o período de cultivo seguinte (ver também o quadro 2 na secção 5.2).

A DGAV também afirmou que as DRAP receberam instruções para aplicar medidas de erradicação nos casos isolados de deteção em zonas que ainda não foram infestadas pelo Epitrix. Estas medidas incluem a rotação de culturas com cereais ou o pousio obrigatório, a erradicação intensiva de solanáceas silvestres hospedeiras como Datura stramonium ou Solanum nigrum e a aplicação obrigatória de tratamentos com pesticidas. Até agora, não se verificaram casos isolados de Epitrix fora da zona demarcada.

A equipa do SAV visitou parcelas de terrenos na zona demarcada sob a responsabilidade da DRAPC e da DRAPLVT e examinou as medidas aplicadas para o controlo do Epitrix. A equipa do SAV observou o seguinte:

(17)

aplicações de pesticidas. Disseram que o seu objetivo principal é a aplicação de pesticidas na primavera após o aparecimento das primeiras folhas dos tubérculos da batateira, a fim de controlar a população de adultos que sobreviveu ao inverno;

• Os campos infestados visitados permaneceram em pousio ou foram cultivados com milho/cenoura/couve-repolho num sistema de rotação de culturas contra o Epitrix;

• Os operadores dos armazéns de batata e das centrais de embalamento pareciam estar informados sobre os riscos fitossanitários resultantes da eliminação não controlada de terra e de resíduos de culturas infestados.

Em todos os casos examinados, tinham sido dadas instruções específicas aos proprietários de máquinas agrícolas, armazéns e centrais de embalamento de batata sobre as medidas de higiene a aplicar em relação à descontaminação das máquinas e à eliminação segura da terra e dos resíduos de batata.

Conclusões

As medidas impostas para a contenção do Epitrix dentro da zona demarcada são semelhantes às medidas aplicadas contra pragas não regulamentadas que afetam a batata e visam erradicar e conter a população de Epitrix dentro da zona demarcada. A monitorização de acompanhamento é efetuada quer pelos inspetores fitossanitários das DRAP, quer pelos produtores ou outros operadores. Estão a ser aplicados tratamentos com pesticidas contra o Epitrix e está a ser realizada uma monitorização intensiva da sua presença através de inspeções adequadas.

5.3.3 Retirada da demarcação de parcelas de terreno infestadas pelo Epitrix Requisitos legais

O anexo II, secção 1, da Decisão 2012/270/UE prevê que uma zona possa deixar de estar demarcada caso o Epitrix não seja aí detetado por um período de dois anos durante as investigações oficiais efetuadas nos termos do artigo 4.º, n.º 1, da mesma decisão.

Constatações

Mantém-se o mesmo estatuto para todas as zonas demarcadas em Portugal. Conclusões

Aquando da auditoria, nenhuma zona ou parcela tinha deixado de estar demarcada.

5.3.4 Circulação de batatas para fora da zona demarcada Requisitos legais

O artigo 3.º, primeiro parágrafo, da Decisão 2012/270/UE prevê que os tubérculos de batata originários de zonas demarcadas na União apenas podem circular para zonas não demarcadas dentro da União se forem acompanhados de um passaporte fitossanitário preparado e emitido em conformidade com a Diretiva 92/105/CEE da Comissão e se tiverem sido lavados e escovados de modo a não conterem mais de 0,1% de restos de terra e embalados em material de embalagem limpo.

O artigo 5.º da Decisão 2012/270/UE estipula que quando há confirmação ou outros indícios da presença de Epitrix, os Estados-Membros devem tomar medidas, tal como estabelecido no anexo II, secção 2. Estas também dizem respeito à vigilância da circulação de tubérculos de batata para fora das zonas demarcadas.

(18)

A equipa do SAV centrou-se na circulação da batata para fora da zona demarcada. Todavia, também existem requisitos para a circulação para outros Estados-Membros a partir da zona indemne em Portugal. Assim, a DGAV afirmou que devem ser fornecidas informações às DRAP regionais no caso de os produtores de batata proveniente da zona indemne em Portugal pretenderem «exportar» batatas para outros Estados-Membros. Os campos com culturas destinadas à «exportação» devem ser declarados; a vigilância intensiva deve garantir a ausência de Epitrix no local de produção. A DGAV elaborou orientações pormenorizadas relativas aos requisitos exigidos para a circulação de batata proveniente de zona demarcada para a zona indemne de Epitrix em Portugal Continental ou para outros Estados-Membros. As batatas cultivadas em locais de produção dentro da zona demarcada não podem ser comercializadas fora desta zona a menos que cumpram determinados requisitos específicos. Para os produtores de batata que comercializam eles próprios a sua produção, os referidos requisitos incluem o seu registo, a declaração das parcelas de terreno onde as batatas são cultivadas e a emissão de um passaporte fitossanitário. Em muitos casos, os produtores comercializam as suas batatas através de cooperativas agrícolas, armazéns ou centrais de embalamento (ver também secção 5.1.4).

Os inspetores da DRAP efetuam controlos sobre as batatas comercializadas para fora da zona demarcada. Os produtores que comercializam as suas batatas diretamente a partir dos campos de cultivo devem ser inspecionados pelo menos uma vez durante o período de cultivo por inspetores fitossanitários regionais das DRAP. A inspeção é geralmente realizada antes da destruição das folhas da batata (caule) e da colheita das batatas. Os inspetores examinam a cultura a fim de detetar sinais suspeitos que indicam a presença do Epitrix nas folhas e tubérculos arrancados. As autorizações para a emissão de passaportes fitossanitários também são concedidas às centrais de embalamento que compram as batatas aos produtores de batata depois de uma inspeção no local efetuada pelo menos uma vez por ano.

A DGAV afirmou que as batatas não podem ser escovadas ou lavadas durante ou após a colheita, uma vez que isso reduziria significativamente o tempo de conservação dos tubérculos. Também referiu que a estrutura arenosa do solo em Portugal evita que a terra se agarre aos tubérculos. Em vez disso, a DGAV autorizou um método de vibração dos tubérculos para as linhas de calibragem, como método equivalente à escovagem ou lavagem, a fim de cumprir o requisito de uma percentagem de terra nos tubérculos inferior a 0,1%. Os produtores profissionais de batata que comercializam a sua produção diretamente a partir do campo utilizam máquinas para colheita equipadas com um aparelho de vibração semelhante que remove a terra que fica agarrada aos tubérculos. As batatas infestadas encontradas no processo de calibragem são rejeitadas como não sendo conformes com os requisitos de comercialização.

Antes da concessão de uma autorização de passaporte fitossanitário, a equivalência do método de vibração dos tubérculos ao método de escovagem ou lavagem é avaliada por inspetores da DRAP ou operadores que verificam a quantidade de terra contida em amostras de 20 kg de batatas retiradas aquando da colheita. Estes controlos também são efetuados nas centrais de embalamento de batata que operam dentro da zona demarcada. O requisito de uma percentagem de terra nos tubérculos inferior a 0,1 % aquando da colheita tem de ser respeitado por todas as declarações de batatas a «exportar» para outros Estados-Membros. Os inspetores fitossanitários das DRAP controlam cerca de 10 % dos casos para verificação. O não cumprimento deste requisito pode levar à suspensão da autorização do passaporte fitossanitário. A fim de avaliar a eficácia da remoção da terra durante a colheita, os inspetores da DRAP devem verificar de forma aleatória os produtores independentes e os armazéns de batata autorizados a emitir passaportes fitossanitários. Estas inspeções são realizadas principalmente durante o período de colheita «precoce» da batata, em abril – maio. As batatas colhidas e/ou embaladas através do método de vibração dos tubérculos são acompanhadas de passaportes fitossanitários.

(19)

A DGAV disse que, em circunstâncias excecionais, é possível autorizar a expedição de batata proveniente de zonas infestadas para centrais de embalamento em Portugal localizadas fora da zona demarcada sem passaporte fitossanitário. As condições que importa satisfazer são, designadamente, a notificação da DRAP no local de destino, a circulação dos tubérculos num contentor selado e o processamento imediato dos tubérculos após a chegada. A terra aderente deve ser retirada e descontaminada. No entanto, até à data, ainda não se verificou nenhuma circulação desta natureza. A figura 4 que se segue mostra uma representação gráfica das condições para a circulação em Portugal Continental que são descritas nas orientações pormenorizadas facultadas aos operadores de batata e aos inspetores fitossanitários das DRAP.

Figura 4. Condições para a circulação de batata em Portugal (Fonte: DGAV)

A equipa do SAV visitou duas centrais de embalamento de batata registadas (na DRAPC e na DRAPAL) e quatro produtores de batata registados dentro das zonas demarcadas (na DRAPC e na DRAPLVT) que comercializam batata de consumo para outros Estados-Membros e observou o seguinte:

• Os inspetores fitossanitários das DRAP forneceram documentação relevante sobre as inspeções efetuadas aquando da colheita ou durante a entrega das batatas aos armazéns; afirmaram que todas as batatas provenientes de campos localizados nos concelhos demarcados devem ser tratadas;

• Os produtores e operadores de armazéns/centrais de embalamento que «exportam» batatas para outros Estados-Membros tinham sido informados sobre os riscos fitossanitários decorrentes de uma possível reutilização de material de embalagem; afirmaram que as batatas destinadas à «exportação» ou a circular para zonas indemnes de Epitrix em Portugal são embaladas em materiais de embalagem limpos;

• Tinham sido emitidos passaportes fitossanitários quando os tubérculos se destinavam a ser comercializados fora da zona demarcada em Portugal ou noutros Estados-Membros. Consistiam em carimbos/rótulos autocolantes colocados nos documentos que acompanham as remessas de batata e utilizados para o comércio ou em rótulos com as informações exigidas pelo anexo da Diretiva 92/105/CEE;

• Um produtor de batata registado na DRAPC a operar dentro da zona demarcada não tinha pleno conhecimento dos requisitos para a circulação de batatas a partir da zona demarcada para o resto de Portugal;

(20)

• Em alguns casos, os passaportes fitossanitários examinados tinham nomes obsoletos de organismos oficiais responsáveis. Tinha sido previsto um prazo de transição para se alterar as siglas indicadas nos passaportes fitossanitários. Os passaportes fitossanitários examinados estavam ainda dentro do prazo;

• Em pelo menos um caso, a implementação do regime de passaporte fitossanitário foi concedida sem a verificação prévia da eficácia do tratamento de vibração aplicado como equivalente à lavagem e escovagem. Na sequência da inclusão de um concelho recentemente infestado na zona demarcada da DRAPLVT, o método aplicado para cumprir o requisito de uma percentagem de terra nos tubérculos inferior a 0,1 % não tinha sido verificado por amostragem e exame dos tubérculos. A autoridade competente afirmou que o risco fitossanitário associado tinha sido adequadamente gerido através da aplicação regular de tratamentos com pesticidas.

A vigilância sistemática da circulação de batatas para fora da zona demarcada e as verificações documentais ocasionais não são efetuadas aos produtores de batata e/ou armazéns que não comercializam ou não declararam que comercializam batatas. O mesmo se aplica às pequenas explorações de cultivo de batata em parcelas de terreno situadas nas zonas demarcadas para consumo doméstico, comércio à beira da estrada ou mercados locais.

Conclusões

De um modo geral, a expedição das batatas para fora da zona demarcada cumpre as condições de circulação da Decisão 2012/270/UE. Os produtores registados e as centrais de embalamento aplicam um método que tem sido avaliado como sendo equivalente à escovagem e lavagem para a remoção da terra dos tubérculos. É emitido um passaporte fitossanitário. No entanto, não está instituído nenhum mecanismo de vigilância da circulação das batatas fora das zonas demarcadas, incluindo pequenas quantidades de batata para consumo doméstico. Isto não está em conformidade com o anexo II, secção 2, ponto 3, da Decisão 2012/270/UE. Em circunstâncias excecionais, pode ser autorizada sob supervisão oficial a expedição de batatas não tratadas sem passaporte fitossanitário fora das zonas demarcadas. Apesar desta situação nunca se ter verificado, não está em consonância com o anexo I, secção 2, da Decisão 2012/270/UE. Além disso, numa zona demarcada recentemente, a emissão de alguns passaportes fitossanitários foi autorizada sem verificação prévia do método de remoção de terra aplicado. Isto não está em conformidade com o anexo I, secção 2, ponto 2, alínea b), da mesma decisão.

6 CONCLUSÕES GERAIS

Salvo raras exceções, os controlos fitossanitários contra o Epitrix realizados em Portugal são satisfatórios e a Decisão 2012/270/UE é aplicada de forma adequada. A vigilância é efetuada de acordo com um protocolo de prospeção pormenorizado e proporciona informações suficientes sobre a distribuição atual da praga. A maioria das zonas de produção de batata em Portugal foi afetada pelo Epitrix. Quando se confirma a presença do Epitrix, definem-se zonas demarcadas que são notificadas aos produtores e armazéns de batata. A demarcação não inclui uma zona-tampão distinta. No entanto, o sistema implementado oferece garantias equivalentes às exigidas pela decisão. As medidas de contenção implementadas dentro das zonas demarcadas incidem sobre o controlo da circulação das batatas e a aplicação de tratamentos com pesticidas e visam eliminar as populações de Epitrix. Todavia, a vigilância da circulação das batatas para fora das zonas demarcadas não é realizada de forma sistemática.

(21)

7 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO

Em 25 de outubro de 2013 realizou-se uma reunião de encerramento com os representantes das Autoridades Competentes. Nesta reunião, a equipa do SAV apresentou as principais constatações e as conclusões preliminares da auditoria.

8 RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se à Autoridade Única portuguesa que: N.º Recomendação

1. Assegure que, sempre que se confirmar a presença de Epitrix, seja definida uma zona demarcada, a qual deve ser comunicada imediatamente em conformidade com o disposto no artigo 5.º da Decisão 2012/270/UE.

2. Assegure que as medidas tomadas nas zonas demarcadas incluem a vigilância da circulação das batatas fora dessas zonas, em conformidade com o disposto no anexo II, secção 2, ponto 3, da Decisão 2012/270/UE. Em especial, também devem ser controlados os operadores que não declaram que comercializam batatas para fora da zona demarcada.

3. Assegure que as batatas que saem das zonas demarcadas cumprem o requisito previsto no anexo I, secção 2, ponto 1, da Decisão 2012/270/UE. Em especial, as batatas devem ser acompanhadas de um passaporte fitossanitário preparado e emitido em conformidade com a Diretiva 92/105/CEE da Comissão.

4. Assegure que as batatas que saem das zonas demarcadas cumprem os requisitos previstos no anexo I, secção 2, ponto 2, alínea b), da Decisão 2012/270/UE. Em especial, as batatas devem ser submetidas a um tratamento previamente verificado como sendo equivalente à lavagem ou escovagem.

A resposta da autoridade competente às recomendações está disponível em:

http://ec.europa.eu/food/fvo/rep_details_en.cfm?rep_inspection_ref=2013-6810

Solicita-se à Autoridade Única portuguesa que apresente um plano de ação destinado a dar resposta a todas as recomendações acima formuladas. Deve indicar pormenores das medidas tomadas e planeadas, incluindo os prazos para a sua realização, devendo ser entregue no prazo de 25 dias úteis a contar da data de receção do presente relatório.

(22)

ANEXO 1–REFERÊNCIAS JURÍDICAS

Referências jurídicas

Jornal Oficial Título

Diretiva 92/105/CEE JO L 4 de 8.1.1993, p. 22-25

Diretiva 92/105/CEE da Comissão, de 3 de dezembro de 1992, que estabelece uma determinada normalização para os passaportes fitossanitários a utilizar para a circulação de certas plantas, produtos vegetais ou outros materiais na Comunidade, os processos pormenorizados para a emissão desses passaportes e as condições e processos pormenorizados para a sua substituição Diretiva 92/90/CEE JO L 344 de

26.11.1992, p. 38-39

Diretiva 92/90/CEE da Comissão, de 3 de novembro de 1992, que estabelece as obrigações a cumprir pelos produtores e importadores de plantas, produtos vegetais ou outros materiais, bem como as normas a seguir no respetivo registo

Diretiva 93/50/CEE JO L 205 de 17.8.1993, p. 22-23

Diretiva 93/50/CEE da Comissão, de 24 de junho de 1993, que determina a inscrição dos produtores de certos produtos vegetais não enumerados no anexo V, parte A, da Diretiva 77/93/CEE do Conselho ou dos armazéns e centros de expedição estabelecidos nas zonas de produção de tais produtos num registo oficial

Decisão 2012/270/UE JO L 132 de 23.5.2012, p. 18-21

Decisão de Execução 2012/270/UE da Comissão, de 16 de maio de 2012, relativa a medidas de emergência contra a introdução e a propagação na União de Epitrix cucumeris (Harris), Epitrix

similaris (Gentner), Epitrix subcrinita (Lec.) e Epitrix tuberis (Gentner)

Diretiva 2000/29/CE JO L 169 de 10.7.2000, p. 1-112

Diretiva 2000/29/CE do Conselho, de 8 de maio de 2000, relativa às medidas de proteção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade

(23)

19 ANEXO 2–NORMAS CITADAS NO RELATÓRIO

Norma internacional Título

ISPM N.º 5 Norma Internacional das Medidas Fitossanitárias n.º 5, Glossário de Termos Fitossanitários, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, Roma, 2010

Referências

Documentos relacionados

Nevertheless, 80 % or 100 % of voltage (that will define the power) are suitable to be used to thermally activate the spring, as it gives about 30 to 60 seconds of

As folhas de mamona foram cortadas em pequenos fragmentos, e estes transferidos para placas de Petri contendo meio de cultivo Sabouraud (Merck KgaA, Germany), acrescido

O Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb), criado em 2000, em Minas Gerais, foi o primeiro programa a fornecer os subsídios necessários para que

Declaro que fiz a correção linguística de Português da dissertação de Romualdo Portella Neto, intitulada A Percepção dos Gestores sobre a Gestão de Resíduos da Suinocultura:

Os alunos que concluam com aproveitamento este curso, ficam habilitados com o 9.º ano de escolaridade e certificação profissional, podem prosseguir estudos em cursos vocacionais

Anteriormente à exposição da nossa análise sobre tão importante matéria, faz-se necessária uma contextualização sobre como o tema do projeto, também chamado

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

O que descrevemos acima como sendo  as regras da mecânica quântica pode  parecer estranho mas é assim que a