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ANÁLISE DA CARGA DAS MOCHILAS ESCOLARES UTILIZADAS POR ALUNOS DO 5º ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO ESTADO DE GOIÁS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA ESPECIALIZAÇÃO EM ERGONOMIA, SAÚDE E TRABALHO.

DANIELLA SARDINHA SILVA

ANÁLISE DA CARGA DAS MOCHILAS ESCOLARES UTILIZADAS

POR ALUNOS DO 5º ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO ESTADO

DE GOIÁS

Goiânia 2014

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DANIELLA SARDINHA SILVA

ANÁLISE DA CARGA DAS MOCHILAS ESCOLARES UTILIZADAS

POR ALUNOS DO 5º ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO ESTADO

DE GOIÁS

Artigo apresentado ao curso de Especialização em Ergonomia, Saúde e Trabalho do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Orientadora: Profª. Ms. Isabelle Rocha Arão

Goiânia 2014

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ANÁLISE DA CARGA DAS MOCHILAS ESCOLARES UTILIZADAS

POR ALUNOS DO 5º ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO ESTADO

DE GOIÁS

Daniella Sardinha Silva¹

Fisioterapeuta daniellafisioterapia@hotmail.com

Isabelle Rocha Arão²

Orientadora do Curso de Especialização em Ergonomia, Saúde e Trabalho do CEAFI.

isaarao@hotmail.com

RESUMO

Análise da carga das mochilas escolares utilizadas por alunos do 5º ano de uma escola pública no estado de Goiás

Daniella Sardinha Silva, Isabelle Rocha Arão.

Introdução: As alterações posturais e dores na coluna vertebral em crianças são apontadas

como multicausais. Um dos fatores mais destacados em relatos científicos refere-se aos hábitos relacionados às atividades escolares¹. Objetivo: quantificar a carga das mochilas dos estudantes da 5° ano do ensino fundamental da cidade de Palminópolis-Goiás e verificar se esta de acordo com os valores preconizados pela literatura. Metodologia: A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de natureza de coorte transversal. Como participantes do estudo foram definidos alunos do 5º ano do ensino fundamental da escola Gumercindo Vicente Santana, residentes da cidade de Palminópolis-Goiás. Foi feito um levantamento das cargas das mochilas e posterior confecção da média aritmética dos valores encontrados. Resultados: Apenas 2 alunos do sexo masculino da Escola Gumercindo Vicente Santana obteve o item ADEQUADO, ou seja com 10% do peso transportado. No item ACEITÁVEL 3 do sexo feminino e 3 do sexo masculino obtiveram 15% do peso transportado. E por fim no item INADEQUADO 4 do sexo masculino e 2 do sexo feminino alcançaram acima de 15%. Conclusão: Foi concluído que o peso das

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mochilas excede o valor permitido que é 10% ou até 15% do seu peso corporal. Palavras-chave: aluno, escola, mochila, peso.

ABSTRACT

Analysis of the burden of school bags used by first-form pupils of a public

school in the State of Goiás

Introduction: postural changes and pains in spine in children are identified as

multicausais. One of the most prominent factors in scientific reports refers to habits related to school activities ¹. Objective: to quantify the burden of the students ' backpacks 5° year of elementary school in the city of Palminópolis-Goiás and verify that this is in accordance with the values recommended by the literature. Methodology: the present research is characterized as a transversal cohort in nature study. As participants of the study were defined first-form pupils of the elementary school Edward Vicente Santana, residents of the town of Palminópolis-Goiás. Was made a lifting of loads of backpacks and subsequent preparation of the arithmetic mean of the values found. Results: Only 2 male students from school Edward Vincent Santana has obtained the APPROPRIATE item, i.e. with 10% of the transported weight. The item ACCEPTABLE 3 female and 3 male obtained 15% of the transported weight. And finally in INAPPROPRIATE item 4 males and 2 females achieved above 15%. Conclusion: it was concluded that the weight of the bags exceeds the allowed value that is 10% or even 15% of your body weight.

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INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a saúde escolar tem sido motivo de atenção entre a comunidade científica, principalmente no que diz respeito a alterações posturais e dores na região da coluna vertebral em crianças e adolescentes. Em consequência do grande número de adultos acometidos de doenças da coluna vertebral, os pesquisadores investigam na infância e adolescência possíveis causas para esses acometimentos1.

As alterações posturais e dores na coluna vertebral em crianças são apontadas como multicausais. Um dos fatores mais destacados em relatos científicos refere-se aos hábitos relacionados às atividades escolares1.

Posturais incorretas adotadas desde o ensino fundamental podem gerar alterações irreversíveis nas crianças, considerando que as estruturas que compõem a unidade vertebral (ligamentos e discos) sofrem um processo de degeneração ao longo da vida e não apresentam mecanismos de regeneração².

Crianças e adolescentes possuem hábito de transporte do material escolar, que compreende as fases do ensino fundamental e médio. A fase do ensino fundamental corresponde à idade entre sete (07) e quatorze (14) anos, sendo que as meninas apresentam “pico de crescimento” na idade média de doze (12) anos e os meninos, aproximadamente os quatorzes (14) anos3, 4. Porem segundo outros autores a adolescência compreende a faixa etária situada entre os dez e vinte anos incompletos. Durante esse período, a coluna vertebral torna-se mais suscetível às influências externas, especialmente às cargas a ela impostas, podendo sofrer desvios laterais e Antero-posteriores5. Cuidados com a carga e a maneira como é sustentada são fundamentais nessa faixa etária6, 7.

A puberdade é caracterizada pelas mudanças biológicas que se manifestam na adolescência, e representam, para o ser humano, o início da capacidade reprodutiva8.

Na adolescência, observa-se um intenso crescimento do esqueleto. Nessa fase da vida, o adolescente apresenta grande alcance pôndero-estatural, ganhando cerca de 50% do seu peso adulto e 20% de sua estatura final9.

O crescimento esquelético ocorre com velocidades variáveis de acordo com a fase da vida considerada, e suscetíveis a influências externas como: oferta alimentar, aspectos psicossociais e ambientais, bem como à ação hormonal predominante em cada fase9.

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A literatura aponta uma discussão sobre o limite de carga nas mochilas entre 10 e 15% da massa corporal. Entretanto, não existe a determinação de um valor específico que não ofereça risco às estruturas músculo esqueléticas10 e que tenha sido cientificamente justificado. Alguns autores sugerem que cargas até 10% da massa corporal possivelmente não ofereçam risco, mas afirmam que outras pesquisas precisam ser realizadas para abranger todas as variáveis envolvidas11, 12,13. Alguns pesquisadores sugerem o limite máximo de até 15% da massa corporal. Porém outro pesquisador diz que o peso dessas mochilas não deve ultrapassar os 10% do peso da criança. Ou seja, um aluno de 40 kg deve levar uma mala de, no máximo, 4 kg¹4.

Hábitos posturais incorretos adotados desde o ensino fundamental podem gerar alterações irreversíveis nas crianças, considerando que as estruturas que compõem a unidade vertebral (ligamentos e discos) sofrem um processo de degeneração ao longo da vida e não apresentam mecanismos de regeneração15.

Atualmente, uma maneira muito utilizada para o transporte de cargas é o uso de mochila presa à região posterior do tronco. Nestas situações ocorre um ajuste biomecânico de todo sistema locomotor para melhor distribuir a carga16

.

Atualmente, crianças acabam carregando um número cada vez maior de material escolar, além de outras coisas como lanche, brinquedos e roupas, o que leva a um aumento significativo do peso da mochila, ultrapassando o peso máximo recomendado que é de 10% do peso corporal17.

O fisioterapeuta, no exercício de suas atividades, vem se deparando com essa problemática crescente. A atuação da Fisioterapia na saúde escolar ainda é pouco explorada e a atenção profissional do fisioterapeuta deve estar voltada a aspectos preventivos que envolvam cuidados com a postura durante as atividades escolares. Quando não detectado o adulto

normalmente irá apresentar algum problema na coluna, esse trabalho vem para trazer uma preocupação maior para prevenir esses alunos e tornar a vida deles futuramente mais saudável.

Diante desde contexto acima relatado é que este estudo tem sua importância, pois considerando que crianças e adolescentes permaneçam por um período de 8 horas na instituição escolar, e que o transporte de materiais escolares nem sempre são realizados de

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forma adequada, torna-se importante discutir e alertar para alguns dos problemas encontrados neste ambiente.

Portanto, o presente estudo tem como objetivo quantificar a carga das mochilas dos estudantes da 5° ano do ensino fundamental da cidade de Palminópolis - Goiás e verificar se está de acordo com os valores preconizados pela literatura.

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METODOLOGIA

A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de natureza de coorte transversal.

Área de abrangência

O estudo foi realizado na escola Gumercindo Vicente Santana em Palminópolis - Goiás, situada na rua D setor Jardim das Oliveiras.

Participantes

Como participantes do estudo foram definidos alunos do 5º ano do ensino fundamental da escola Gumercindo Vicente Santana, residentes da cidade de Palminópolis - Goiás.

O número total de participantes foi de quatorze (14) alunos, sendo 05 do sexo feminino e 09 do sexo masculino, com idade entre 12 e 14 anos.

Foram adotados os seguintes critérios para a inclusão dos participantes na pesquisa: ter idade entre 12 e 14 anos, cursar o 5° ano do ensino fundamental, estudar na escola pública mencionada, utilizar mochilas escolares de 01 e/ou 02 alças e carregadas manualmente.

Como critérios de exclusão dos participantes na pesquisa foram adotados os seguintes critérios: não ter idade entre 12 e 14 anos, cursar outra série do ensino fundamental, estudar em outra escola e utilizar mochila com carrinho.

Os alunos permanecem na escola em um período de 8 horas dia, totalizando 40 horas semanais.

Procedimento

Todo o levantamento dos dados da pesquisa foi realizado no mês de Maio a Julho de 2013.

No primeiro momento da visita de campo foi realizado o contato com a diretora da escola com o objetivo de obter autorização para a realização da pesquisa. Em seguida foram colhidos os dados dos alunos junto à Secretaria de Educação do município, onde foi

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informado a altura, peso e idade dos alunos.

Para o estudo proposto foram utilizados os seguintes instrumentos: levantamento de dados dos alunos (peso, altura e idade) e pesagem das mochilas com uma balança antropométrica Filizola® (modelo 31); balança Toledo®(modelo 3400).

A balança antropométrica foi calibrada seguindo especificações do fabricante e os dados coletados conferidos em balança digital de mesa. A balança antropométrica foi utilizada para identificar a quantidade de carga das mochilas (kg).

Considerando dados da primeira avaliação, os alunos foram divididos em três categorias para classificação da carga transportada nas mochilas, adequado –(carga transportada na mochila igual ou menor que 10% da massa corporal do aluno); aceitável– (carga transportada na mochila acima de 10 a 15% da massa corporal do aluno); inadequado –(carga transportada na mochila superior a 15% da massa corporal do aluno)18’19.

Foram encontrados dentro das mochilsa dos alunos 3 cadernos de capa dura de 100 folhas, 1 caderno de capa dura de 200 folhas, e caderno de desenho, 1 livro atlas, 1 livro de matemática, 1 livro de português, 1 livro de história e 1 livro de geografia. Além dos materiais escolares dos alunos, existiam pertences pessoais tais como lanches, celulares, maquiagens, absorvente e roupas.

O passo seguinte consistiu no levantamento das cargas das mochilas e posterior confecção da média aritmética dos valores encontrados.

O passo constituinte da análise consistiu no cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea) dos alunos, divididos pelo gênero e posterior classificação em percentil (05, 50 e 95) Os percentil são, pois, pontos estimativos de uma distribuição de frequência que determinam uma dada porcentagem de indivíduos que se localizam abaixo ou acima deles20.

Foram criadas tabelas referentes a tais dados, mostrando os resultados encontrados na pesquisa.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

As tabelas a seguir apresentam informações referentes aos dados obtidos com a pesquisa:

TABELA 1: DADOS COLETADOS COM AMOSTRA DE 5 PARTICIPANTES MENINAS.

Nome Peso Idade Altura IMC

Peso das mochilas B. 36,8 14 1,51 16,139 5,7 E. 44,7 12 1,55 18,605 5,1 G 59 12 1,5 26,222 6,8 I. 28 14 1,34 15,593 5,8 I. 25,2 12 1,32 14,462 6,7 Média 38,74 12,8 1,444 18,204 6,02 Dp 12,23 0,98 0,09 4,23 0,64 Percentil 5 25,2 12 1,32 14,46 5,1 Percentil 95 59 14 1,55 26,22 6,8

TABELA 2: DADOS COLETADOS COM AMOSTRA DE 9 PARTICIPANTES MENINOS.

Nome Peso Altura Idade IMC

Peso das mochilas G.A. 43,9 1,48 12 20,042 7,1 G. 30,4 1,4 12 15,510 4,9 J.G. 33,2 1,43 12 16,235 7 J. R. 26,1 1,32 13 14,979 7,2 L. 44,6 1,49 13 20,089 6,8 P. H. 46,6 1,51 12 20,437 7,1 R. 33,7 1,43 13 16,480 5,6 T. 56 1,52 12 24,238 5,9 V. 35,4 1,43 12 17,311 6,2 Média 38,88 1,45 12,33 18,37 6,42 Dp 9,47 0,06 0,50 3,03 0,82 Percentil 5 26,1 1,32 12 14,97 4,9 Percentil 95 56 1,52 13 24,23 7,1

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Foi analisado o peso corporal e das mochilas e devidamente divididos assim:

TABELA 3- Categoria para adequação do peso transportado.

ADEQUADO ACEITÁVEL INADEQUADO

Peso transportado menor ou igual a 10% peso corporal do sujeito

Peso transportado menor ou igual a 15% peso corporal do sujeito

Peso transportado maior que 15% peso corporal do sujeito

No gráfico a seguir serão mostrados os resultados obtidos com a pesquisa em relação ao peso das mochilas e peso corporal. Os alunos que tiverem o peso menor ou igual a 10% serão considerados ADEQUADO, o aluno que tiver o peso menor ou igual a 15% serão considerados ACEITAVEL e os alunos que tiverem o peso acima de 15% serão considerados INADEQUADO21, 22,23,24.

Com base em parâmetros fisiológicos, a carga ideal máxima das mochilas deve ser entre 10 e 20% do peso corporal, enquanto outros autores, de forma mais cautelosa, demonstram que a quantidade de carga transportada não deve exceder a 10% do peso corporal25, 26,27.

Figura 1: Resultado do número de alunos correspondente a cada categoria. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5

ADEQUADO ACEITÁVEL INADEQUADO

Meninos Meninas

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Apenas 2 alunos do sexo masculino da Escola Gumercindo Vicente Santana obteve o item ADEQUADO, ou seja com 10% do peso transportado. No item ACEITÁVEL 3 do sexo feminino e 3 do sexo masculino obtiveram 15% do peso transportado. E por fim no item INADEQUADO 4 do sexo masculino e 2 do sexo feminino alcançaram acima de 15%.

Com base em dados epidemiológicos, fisiológicos e biomecânicos o peso da mochila nunca deve ultrapassar 10 a 15% do peso da criança. Quando a carga da mochila é superior à capacidade de sustentação dos grupos musculares, ocorre sobrecarga para a coluna vertebral, podendo determinar alterações posturais, dor ou disfunção da mesma28.

Crianças de 11 a 13 anos de idade alteraram sua postura quando carregaram 17% do peso corporal, implicando que este peso representasse uma sobrecarga para esta faixa etária29.

Os alunos da Escola do sexo feminino transportam uma carga entre 5,1 a 6,8 kg. Enquanto os alunos do sexo masculino transportam uma carga entre 4,9 a 7,2 kg. Os alunos tem idade entre 12 e 14 anos.

Estudos examinaram 197 estudantes, de ambos os sexos, com idade entre oito e 14 anos e constataram que os indivíduos do sexo masculino transportavam entre 4,33 e 5,47 kg, enquanto que o sexo feminino transportava de 4,43 a 4,63 kg em suas mochilas. Tais autores encontraram como valor máximo de transporte de carga 7,60 kg na idade entre 11 e 12 anos30.

Em um estudo com 105 alunos de ambos os sexos do Colégio Militar de Curitiba egresso na 5ª do ensino fundamental no ano de 2000 evidenciou que quanto maior é o peso da mochila, maior é a possibilidade do aluno, tanto masculino quanto feminino, de desenvolverem algum tipo de desvio postural31.

Os alunos da Escola Pública permanecem na instituição 8 horas/dia, totalizando 40 horas semanais, pois se trata de uma escola de tempo integral.

Entre 7 e 12 anos, a postura da criança sofre grande transformação na busca do equilíbrio compatível com as novas proporções do seu corpo. As crianças na fase escolar podem apresentar problemas posturais, pois passam várias horas em uma posição sentada e, muitas vezes, em carteiras e cadeiras inadequadas a sua estatura32.

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Dentro da mochila dos alunos foram encontrado excesso de peso, além dos materiais escolares também foram encontrados alguns pertences pessoais.

Alguns autores descrevem ainda que o excesso de material transportado por meio de mochilas pode causar alterações na postura da criança. Deste modo, considera-se excesso, quando o peso transportado extrapola os 10% do peso corporal, o que pode provocar uma maior inclinação do tronco a fim de alcançar um melhor equilíbrio33.

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CONCLUSÃO

Por meio da análise dos dados obtidos nesta pesquisa, tem-se que a maioria dos alunos da Escola Municipal Gumercindo Vicente Santana carrega a mochila com sobrecarga, ou seja, a mochila tem um peso maior que 10% do peso dos escolares.

Para evitar o agravamento de tal problemática, bem como prevenir as futuras gerações, se faz necessária uma conscientização de pais, alunos e das próprias instituições de ensino por meio de palestras e campanhas educativas.

Na tentativa de modificar o cenário atual sugere-se a adoção de medidas como a implantação de armários nas escolas e o uso do carrinho como meio de transportar a mochila.

Dessa forma, as crianças e adolescentes serão adultos que terão seu sistema osteomuscular preservado ao menos pelo aspecto de ausência de sobrecarga provocada pelas mochilas.

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Referências

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