• Nenhum resultado encontrado

TRANSHOMENS NO CIBERESPAÇO ARTICULAÇÃO E VISIBILIDADE 1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TRANSHOMENS NO CIBERESPAÇO ARTICULAÇÃO E VISIBILIDADE 1"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

TRANSHOMENS NO CIBERESPAÇO – ARTICULAÇÃO E VISIBILIDADE1

João W. Nery2 Icaro Bonamigo Gaspodini3

RESUMO

O presente recorte temático resume as principais pesquisas feitas por Nery, as quais têm sido publicadas em artigos sequenciais, em diferentes periódicos e eventos, sendo este texto o primeiro a propor uma reunião dos principais aspectos levantados, justificando assim, a brevidade pela qual serão abordados. Trata-se de uma cartografia baseada numa etnografia digital contínua, visando à abertura de novos espaços de narrativas dos assim declarados transhomens, com perspectivas e microconcepções diversas.

O fato de João W. Nery ter sido tornado uma referência nacional (ÁVILA, 2011), seu pioneirismo em aparições na mídia, o lançamento de sua autobiografia Viagem Solitária – Memórias de um transexual 30 anos depois (2011) e seu ativismo pelos Direitos Humanos, são aspectos que permitiram que Nery pudesse observar e colher material, atendendo aos muitos pedidos de ajuda, indicando profissionais e catalogando por estado o número de transhomens que moram no Brasil. Até janeiro de 2014, Nery reunia em seu Facebook o número de 448 autodeclarados transhomens (homens trans, transmasculinos, transgêneros masculinos, transexuais masculinos, ou FtMs – do inglês female to male). Este parece ser o primeiro levantamento de tal segmento populacional. Nesta pesquisa em contínua construção, a metodologia adotada para levantar dados sobre os transhomens brasileiros é a observação participante em fóruns, grupos do Facebook, mensagens e e-mails recebidos por Nery e Gaspodini. A média de idade dos interlocutores varia de 16 a 45 anos. Seus nomes reais foram substituídos por fictícios.

1 Relato de Experiência enviado para o VII Congresso Internacional de Estudos sobre a Diversidade Sexual

e de Gênero Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH). Aguardando aprovação.

2 Graduado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),

professor universitário, psicoterapeuta e pesquisador em gênero, especializado em Sexologia pelo Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), ex-mestrando em Psicologia da Educação pela Universidade Gama Filho (UGF). Após a publicação de Viagem Solitária: memórias de um transexual

trinta anos depois e depoimentos na mídia, tornou-se referência nacional como ativista por direitos

LGBTTTI. E-mail: joaownery1@gmail.com.

3 Acadêmico de Psicologia da Faculdade Meridional – IMED, Passo Fundo. Pesquisador independente em

Gênero e Sexualidade. Ativista de direitos humanos pelo Plural – Coletivo Sexodiverso, de Passo Fundo. E-mail: icaroicaro@gmail.com.

(2)

Historicamente, a transexualidade é abordada pelas ciências sob vieses patologizantes e psiquiatrizantes, contribuindo para afastar compreensões integrais das transexperiências como subjetividades legítimas e absolutamente possíveis. Haja visto que, até hoje, a Medicina ainda trata os transhomens como transexuais femininos, claramente evidenciando características biológicas e genitais.

Estudos sobre o tema são recentes e escassos, bem com as organizações políticas deste grupo identitário; visando à formação política, incentivo à militância e despatologização dos transgêneros, a Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT) foi oficialmente inaugurada em 30 de junho de 2012, e o Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (IBRAT) foi fundado em meados de 2013, com ênfase nas pesquisas e discussões sobre transmasculinidades.

Trataremos sobre os processos micropolíticos de resistência na infância e na adolescência, a documentação e registro, as relações afetivo-sexuais, a masturbação, a hormonioterapia, as órteses, as cirurgias, a paternidade e a gravidez nos transhomens.

Segundo Halberstam (2012), o transhomem invade o território tão protegido da masculinidade, reservada a homens cisgêneros, o que aumenta sua invisibilidade. Ele tem buscado sua articulação, a partir do contato possibilitado pelo ciberespaço, encontrando e fortalecendo laços identitários que sustentem sua experiência, até então vivida em silêncio, como possível e legítima. No site oficial da ABHT4, a aba “Onde estão os

homens trans?” sugere blogs, canais e sites que funcionam como pontos de articulação entre essa população.

Durante a infância, os transmeninos já expressam manifestações de resistência. As primeiras respostas às pedagogias de gênero incutidas pela sociedade costumam se traduzir na agressividade dirigida a brinquedos, considerados tipicamente do universo feminino, como bonecas, as quais têm os cabelos cortados e os seios mutilados. É comum beijarem suas bonecas, confirmando suas construções iniciais de masculinidade a partir do que a sociedade entende como lógica: homens beijam mulheres. O constrangimento vivenciado ao serem forçados a adotar a aparência feminina (vestidos, saias, cabelos compridos) também costuma ser alvo de ataque. Raramente recebem os presentes que pedem. Conforme Gaspodini (no prelo), poucos estudos têm identificado vivências subjetivas de transcrianças. O autor ressalta que o sofrimento destas advém do fato de se perceberem não-cisgêneras, intensificado a partir das ações dos adultos, que guiados por

(3)

um sistema de crenças sexistas e de heteronormas, “acabam por negar à criança a autonomia de sua construção identitária” (p. 343).

Os transadolescentes enfrentam a fase mais difícil: a negação contundente de suas masculinidades com o desenvolvimento dos caracteres secundários (principalmente a menstruação e o crescimento das mamas), literalmente à frente de si mesmos, gerando isolamento, impotência e depressão. A não-mudança da voz também contribui para que muitos transrapazes silenciem por acanhamento. Transhomens preferem ser confundidos com travestis, moleques imberbes ou gays do que com sapatões. Thiago é um dos que “passam” como uma figura masculina e achou incrível quando a mãe veio lhe perguntar: “Mas se ele é gay, como que dá em cima de você?”.

O apoio familiar é considerado raro, seja por desconhecimento, religiosidade ou invisibilidade da transexperiência masculina. Os pais preferem achar que é uma fase homossexual. Há a vergonha de andar com o filho na rua, a dificuldade de usar os pronomes masculinos requisitados, incluindo algumas vezes, por parte dos parentes, violência física e/ou sexual, como o “estupro corretivo”.

A documentação, a falta de uma legislação de reconhecimento, protetora dos seus direitos civis, e as melhorias nas técnicas cirúrgicas são consideradas as principais reivindicações dos transhomens. O nome social é considerado por muitos uma “gambiarra” que privilegia o nome e o sexo de registro, pautados em características genitais. Não vigora na maioria dos estados brasileiros e não é cumprido como deveria. Ademais, as diversas normas que dispõem sobre o uso do nome social são setorizadas e restritas a estabelecimentos da esfera pública. Assim, a legislação atual do Brasil não contempla, especificamente, as demandas do segmento das pessoas transexuais. Esses anseios necessitam ser agenciados através de ações judiciais, para que venha a ocorrer a adequação do nome ao gênero (VIEIRA, 2012).

Para preencher essa lacuna, os Deputados Federais Jean Wyllys e Érika Kokay protocolaram na Câmara, em 20 de fevereiro de 2013, o Projeto de Lei nº 5002/13, com o nome de Lei João W. Nery – Lei de Identidade de Gênero (BRASÍLIA, 2013). O projeto garante o direito do reconhecimento à identidade de gênero de todas as pessoas trans no Brasil, sem necessidade de autorização judicial, laudos médicos ou psicológicos, cirurgias ou hormonioterapias. Preserva todo o histórico, assegura o acesso à saúde no processo transexualizador, despatologiza as transidentidades para a assistência à saúde e preserva o direito à família frente às mudanças registrais. Propõe, assim, que a psicoterapia só seja realizada caso o interessado assim o desejar. O projeto foi feito com base na experiência

(4)

da Lei de Identidade de Gênero argentina, com o incentivo, trabalho e engajamento de vários ativistas e, sobretudo, com as demandas levadas pela ABHT. (NERY E MARANHÃO FILHO, no prelo).

No âmbito da saúde, segurança e trabalho, os depoimentos denunciam o despreparo dos profissionais para receberem esta população até então “inexistente”.

Em suas relações afetivo-sexuais, muitos transhomens expressam inseguranças, especialmente por não saberem como se apresentar às parceiras e/ou aos parceiros que ainda não conhecem suas histórias. O segredo é frequentemente mantido até que a chance da conquista tenha sido garantida, embora alguns escolham abrir o jogo de imediato. Contar às mães e pais das namoradas ou namorados também causa confusão e estranhamento. Relações sexuais não são frequentes no primeiro encontro e muitos se sentem desconfortáveis nas relações sexuais com namoradas ou namorados.

Alguns transhomens, sobretudo depois da hormonização, quando sua figura está mais masculina, passam a se relacionar com travestis, gays, transmulheres e mesmo com outros transhomens. Devido à histórica confusão entre identidade de gênero e orientação sexual, esses enfrentam um duplo preconceito por suas experiências. O depoimento de Breno exemplifica uma das mais comuns negações de reconhecimento: “Mas se vc5 gosta

de homem, pra que deixou de ser mulher???”, sendo que tais questionamentos partem de todos os grupos, inclusive dos LGBTs. Grande parte dos transhomens (assim como as demais pessoas) associa a noção de ser ativo com a penetração, embora muitos também gostem de ser penetrados, sem que se sintam ameaçados em sua masculinidade. Em relação a este aspecto, parecem ser mais maleáveis do que os homens “biológicos”. Outro ponto polêmico que acaba por evidenciar a falência de sistemas estáticos de classificação da sexualidade, apontando para sua transitoriedade, é levantada por um dos trans: ele se questiona sobre a orientação afetivo-sexual de namoradas de transhomens, que acompanham ou acompanharam seu processo de transição, perguntando se a orientação de sua namorada seria modificada de lésbica para hétero ou bi.

Em sua maioria, os transhomens se reconhecem, inicialmente, como lésbicas masculinizadas. Seja por não conhecerem outros transhomens, ou por medo de assustar a família, acabam por se descobrir a partir da mídia, descobrindo as tecnologias possíveis e iniciando seus processos de transição. A importância da autoimagem na transexperiência masculina para a construção dos corpos é evidenciada pela apropriação

5 Em todas as pesquisas, Nery opta por utilizar os depoimentos exatamente da forma como foram digitados,

respeitando a linguagem típica do ciberespaço, com abreviações e símbolos, com o objetivo de manter a fidelidade do conteúdo.

(5)

de diversas tecnologias disponíveis, desde os primeiros “volumes” e faixas compressoras engendrados pelos pioneiros da época de João W. Nery até as modernas técnicas de construção de neofalos. Geralmente, as primeiras mudanças se dão com o corte do cabelo e alteração no vestuário, depois o acesso ao tratamento hormonioterápico com a testosterona. Por necessitarem de receita, e muitos endocrinologistas exigirem o laudo psiquiátrico atestando a transexualidade, muitos aderem ao mercado informal para conseguir o hormônio.

Formal ou informalmente adquirida, a testosterona suscita preocupações em comum: Como contar à família? Como adquirir a receita médica para a compra? Quais dosagens e quais métodos de aplicação? Quais são os efeitos colaterais? E como será a aceitação no trabalho ou faculdade? Os resultados da intervenção com testosterona podem ser lentos e variar para cada sujeito, portanto, concomitantemente, procuram por produtos que aumentem seus músculos e/ou aderem à musculação. Também trocam informações sobre exercícios para masculinizar a voz. Recentemente, descobriram o Propilenoglicol, conhecido como “gel da barba” e o óleo de rícino, que contribuem para o nascimento de pelos nas áreas falhas.

À medida que os hormônios vão fazendo efeito e a figura ambígua começa a se delinear no gênero binário preferido, a satisfação com o reconhecimento é notória, conforme expressa Gil, durante uma consulta médica: “No fim da consulta, o médico disse ‘Melhoras ai, GAROTÃO!’ Ele pediu mil desculpas, mas eu fikei mega feliz!! Kkk! Ps: não uso cinta nos invasores, eles são gigantescos e zero de hormônios!”. Configura-se como uma conquista definitiva o reconhecimento dos familiares, principalmente dos pais, para quem essas questões culturais são historicamente menos maleáveis do que para mães. O reconhecimento pode começar na forma de presentes tipicamente masculinos (perfumes, roupas, etc.), mas talvez a palavra mais desejada de ser ouvida pelos transhomens seja “filho”. Quando a família consegue superar a troca de gênero de suas próprias linguagens e concepções, os transhomens sentem-se muito mais seguros para lutar contra as adversidades de relações pautadas em noções essencialistas e estanques de gênero.

Outras tecnologias oferecem aumento da autoestima e maior segurança e mobilidade em espaços públicos, como o uso de algumas órteses: binders (coletes compressores), faixas torácicas, fitas adesivas e esparadrapos, todos com a função de esconder as mamas; packers flácidos (em formato de pênis, que servem para dar volume) e rijos (conhecidos como plays, com fins sexuais); pumps, que são bombas de sucção para

(6)

aumentar o clitóris e os STPs (do inglês stand to pee), que são dispositivos para urinar em pé. Entretanto, não protegem contra o embaraço em locais como praias ou piscinas, onde não podem tirar a camisa. O uso contínuo de binders, faixas ou fitas para comprimir os invasores6 pode causar falta de ar (alguns apresentam problemas pulmonares), calor intenso, assaduras e, em casos extremos, mamas escareadas ou quase necrosadas.

Outra questão abordada é a que se refere ao prazer advindo da masturbação e sua interferência após o uso da testosterona. O interesse de Nery por imagens masturbatórias enquanto parâmetros de avaliação da sexualidade, datam de suas experiências na clínica psicológica. Com o uso da testosterona a libido cresce e o clitóris aumenta em tamanho, ficando mais sensível ao mínimo toque. A contínua fricção contra os packers contribui para o aumento da excitação. Essas são algumas razões pelas quais se evidencia alta frequência de masturbação em transhomens. Embora não haja um padrão comportamental, muitos tratam a genitália como se fosse um pênis, conforme a declaração de Gui, para quem a masturbação é um “troço complicado”. Ele expressa: “Nunca fiz sexo e nunca toco na minha genitália. Me dá angústia e costuma cortar todo meu tesão. Eu bato uma ‘punheta imaginária’, normalmente friccionado a área lá com uma toalha e fazendo de conta que ela é tipo um pinto, hehehe”. Nery percebeu que o prazer sexual dos transhomens, seja com mulheres, transmulheres, travestis, homens, outros transhomens, está geralmente ligado ao fato de se sentirem masculinos durante as relações.

Embora as cirurgias tenham deixado de ser condição determinante do que seria um transhomem ou uma transmulher, pois a “construção do gênero ou os processos identificatórios são muito mais complexos do que a cirurgia” (ÁRAN, 2010, p. 276), elas pertencem a decisões pessoais e precisam ser garantidas pelo sistema de saúde integral. Intervenções cirúrgicas fornecem soluções definitivas para alguns problemas de urgência, como a “mamoplastia masculinizadora”, termo mais apropriado em substituição a “mastectomia bilateral”, pois não se trata de remover totalmente as mamas, mas de readequar uma mama feminina para uma masculina. A segunda cirurgia é a histerectomia total. A maioria para nesta fase, pois a neofaloplastia7 ainda é considerada uma cirurgia experimental (só no Brasil e só para os transhomens). Preferencialmente optam pela metoidioplastia8. O Sistema Único de Saúde – SUS, após reivindicações do movimento

6 Termo êmico que se refere aos seios.

7 Construção de um pênis a partir do enxerto de pele de outras partes do corpo.

8 O clitóris crescido devido ao uso da testosterona e bombas de sucção é “solto” de sua posição original e

(7)

transmasculino, está apto a realizar mamoplastias masculinizadoras, histerectomias, metoidioplastias, bem como hormonioterapias. Por enquanto, São Paulo é o único Estado que tem permissão do Ministério da Saúde para realizar cirurgias aos 18 anos, hormonização aos 16 e bloqueadores no início da adolescência. Outras intervenções possíveis são a vaginectomia ou colpectomia (retirada total ou parcial da vagina) e a escrotoplastia (criação de testículos com silicone).

Finalizando, as questões mais polêmicas envolvem os tabus da paternidade, gravidez e aleitamento nos transhomens. No Brasil, há vários indivíduos que tiveram seus filhos biológicos ou adotados antes da transição/adaptação, quando ainda não se declaravam trans, e que hoje são tratados na intimidade como pais e/ou mães. Outros estão na fila de adoção ou querem tê-los, através de inseminação artificial em suas companheiras. Há os que de forma alguma se conceberiam grávidos, como também os que esperam pela evolução das pesquisas, para que possam fecundar seus filhos biológicos. A maioria dos transhomens tem vontade de ser pai, seja engravidando, ou de preferência, que a companheira engravide, embora haja alguns que não suportam sequer a ideia de engravidar. Uma das demandas de transhomens neste sentido – e também de transmulheres – é a de um programa de fertilização assistida para as pessoas que queiram fazer a histerectomia total, como o que já existe para a vasectomia.

Pretende-se, neste pequeno recorte, abrir novos diálogos e tornar visíveis as transvivências masculinas, cientes de que tal trabalho não esgotará o assunto, pois há ainda muito para ser colocado em pauta. Algumas categorias de análise levantadas pelas observações participantes foram omitidas para que este breve relato pudesse ser produzido. O material tem sido progressivamente coletado, analisado e interpretado, permitindo que novas questões surjam, bem como formas de comunicá-las e colocá-las em discussão.

REFERÊNCIAS

ÁVILA, S. N. Sobre o autor. In: NERY, J. Viagem Solitária: memórias de um transexual trinta anos depois. São Paulo: Leya, 2011. p. 329-334.

ARÁN, M. Normas de gênero e práticas de saúde: análise dos serviços que prestam assistência interdisciplinar a transexuais no Brasil. In: ARILHA, M.; LAPA, T. de S.; PISANESCHI, T. C. (Orgs.). Transexualidade, travestilidade e direito à saúde. Coleção

(8)

Democracia, Estado Laico e Direitos Humanos. São Paulo: Oficina Editorial, 2010. p. 274-284.

BRASÍLIA (DF). Congresso Nacional. Projeto de Lei de Identidade de Gênero João W. Nery. Dispõe sobre o direito à identidade de gênero e altera o Art. 58 da Lei nº 6.015, de 1973. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/sileg/integras/1059446.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2014.

GASPODINI, I. B. Transcrianças em sofrimento dispensável. Revista História Agora, v. 16, n.2, Dossiê (In)Visibilidade Trans 2, São Paulo. No prelo.

HALBERSTAM, J. A homofobia faz parte do estado teocrático. Entrevista a Pedro Fernandes. Caderno Muito. Jornal A Tarde, Salvador, 21 ago. 2012. Disponível em: <http://www.atarde.uol.com.br/muito/materias/1447525-%22a-homofobia-faz-parte-do-estado-teocratico%22>. Acesso em 27 jan. 2014.

LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

NERY, J. De uma viagem solitária ao ativismo. Politização das subjetividades transmasculinas. In: ROCHA, M. A. Curta o Gênero. No prelo.

______. Viagem Solitária: memórias de um transexual trinta anos depois. São Paulo: Leya, 2011.

––––––. Erro de Pessoa: João ou Joana? São Paulo: Record, 1984.

NERY, J.; MARANHÃO Fº, E. M. de A. Transhomens no ciberespaço I: micropolíticas das resistências. Revista História Agora, v. 16, n.2, Dossiê (In)Visibilidade Trans 2, São Paulo. No prelo.

______. Transhomens no ciberespaço II: biopolíticas nos transhomens. Revista História Agora, v. 16, n.2, Dossiê (In)Visibilidade Trans 2, São Paulo. No prelo.

VIEIRA, T. R. Adequação de nome e sexo e a vulnerabilidade do transexual. In: Minorias Sexuais: direitos e preconceitos. Brasília: Consulex, 2012. p. 375-396.

Referências

Documentos relacionados

Identificar a produção do conhecimento em enfermagem no período pós-parto imediato período Greenberg, nos últimos 5 anos, de 2005 a 2009;Demonstrar os resultados da

Devem-se destacar os resultados obtidos na profundidade de 20-40 cm, com aumento na produção de milho a partir da redução na saturação por Al e pequeno incremento na saturação

Data foi criada para que a população pudesse refletir acerca de temas como fome, segurança alimentar e alimentação saudável..

Foi apresentada, pelo Ademar, a documentação encaminhada pelo APL ao INMETRO, o qual argumentar sobre a PORTARIA Nº 398, DE 31 DE JULHO DE 2012 E SEU REGULAMENTO TÉCNICO

Neste trabalho avaliamos as respostas de duas espécies de aranhas errantes do gênero Ctenus às pistas químicas de presas e predadores e ao tipo de solo (arenoso ou

Ligado (marca de verificação) ou desligado (sem marca de verificação); X-PAND, temperaturas, pressão, tanques, tensões, combustível, ECO, cruzeiro, navegação, registro de

É, precisamente, neste âmbito que se apresentam quatro áreas que, dada a sua forte vertente estratégica, poderão influenciar significativamente as organizações, a

This research lies on the concepts of ritual, transgression and musical narrative, as applied in a case study of a musical theatre piece – Sound Bridges, for flute, marimba and