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IDAAP. Dia Internacional da Mulher. Sindifisco homenageia filiadas pelo EDIÇÃO. vida de aposentado

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IDAAP

EDIÇÃO

pág. 5

em destaque

e mais ainda nesta edição

vida de aposentado

Justiça determina que tempo como aluno-aprendiz do

Se-nai seja considerado para aposentadoria.

Entidades de defesa de aposentados se articulam em favor

da aprovação da PEC 555.

DEN se reúne com presidente do INSS, Valdir Simão, para

tratar da transferência das pastas funcionais.

Idaap entrevista a diretora de Aposentados e Pensionistas

da DS/Goiânia, Nélia Cruvinel, um exemplo de luta.

Conheça as causas e os principais sintomas da catarata, um

mal que não se pode previnir, de acordo com os médicos.

Cuidar de cães e gatos abandonados foi a missão que a Auditora-Fiscal Leda Leal Leite escolheu. Atualmente, ela abriga 200 cachorros e 20 gatos, em seu sítio no Rio de Janeiro, e gasta cerca de R$ 4 mil só com a alimentação dos bichos.

O Sindifisco Nacional tem atual-mente em sua base 3.604 Auditoras-Fiscais ativas e 3.166 aposentadas. Muitas delas já tiveram suas histórias contadas no Idaap. Algumas merece-ram o destaque por sua atuação na luta sindical, outras por

desenvolve-rem atividades na área social ou ainda por se aventurarem pelo mundo das artes. Cada uma delas é especial a sua maneira. Mas todas têm algo em comum: até aquelas cujas histórias não conhecemos, são guerreiras por natureza. Por isso, o Sindifisco

Nacional aproveita a celebração do Dia Internacional da Mulher para ho-menagear suas filiadas, incluindo as pensionistas que também são “en-grenagens” vitais para o sucesso da luta da Classe. Parabéns a todas!

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Ano 1 - Edição nº 16 - 10 de Março de 2010

16

Sindifisco homenageia filiadas pelo

(2)

editorial

Expediente

Hora de união

A campanha salarial 2010 foi um dos temas debatidos durante a reunião extraordinária do CDS (Conselho de Delegados Sindi-cais), realizado entre os dias 3 e 5 de março, em Brasília. O re-sultado da discussão será apre-sentado aos Auditores-Fiscais fi-liados ao Sindifisco Nacional nas próximas Assembleias que serão realizadas pelas DS (Delegacias Sindicais).

É muito importante que a Classe participe ativamente des-se debate. Não des-se pode esque-cer que 2010 é um ano eleitoral. A tendência é de que no segun-do semestre as atividades tanto no Executivo quanto no Legisla-tivo estejam esvaziadas. Diante disso, é natural que o governo queira se omitir desse debate.

Por outro lado, indepen-dente de qualquer negociação que ainda vá acontecer, os Au-ditores-Fiscais têm garantida a terceira parcela do reajuste acordado durante a campanha salarial 2008, que deverá ser paga no próximo mês de julho. A garantia foi resultado da mo -bilização da Classe. Mesmo as-sim, a DEN (Diretoria Executiva Nacional) não irá se furtar da missão de buscar junto ao go -verno o atendimento dos pleitos dos Auditores, conforme a deli-beração do CDS e definição da Classe em Assembleias .

Idaap

Esta edição do Idaap inau-gura o novo projeto gráfico e o novo formato do informativo da DEN voltado aos aposentados e pensionistas. Como já havíamos antecipado, o Idaap agora tem oito páginas e será publicado duas vezes por mês.

O objetivo da mudança é manter o Sindicato cada vez mais próximo da base, trazen-do informação de interesse trazen-dos aposentados e pensionistas, de maneira clara e transparente. Esperamos que vocês aprovem as mudanças.

conta tempo para aposentadoria

STJ entende que ensino técnico pelo Senai

Resolução

Nota de falecimento

A Quinta Turma do STJ (Supe-rior Tribunal de Justiça) decidiu recentemente que o tempo gasto pelo aluno-aprendiz em cursos téc-nicos do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), assim como ocorre com os ministrados pelas escolas técnicas federais, deve ser computado como tempo de ser-viço para aposentadoria.

Segundo o relator do proces-so, ministro Arnaldo Esteves Lima, “entendimento contrário implicaria injustificada discriminação, privile-giando-se com o benefício da

con-O Auditor-Fiscal aposentado Paulo Affonso da Camara Ribeiro, 73, faleceu no último dia 22 de fe-vereiro. Ele era ligado a DS (Dele-gacia Sindical) Campinas (SP).

Faleceu, no dia 18 de fevereiro, o Auditor-Fiscal aposentado Daniel Almeida Guimarães, que era filiado à DS/Recife.

O Auditor-Fiscal aposentado

tagem apenas os alunos de escolas técnicas federais que exerceram atividades de ensino remuneradas nos mesmos moldes que os alunos do Senai”.

O ministro negou provimen-to a agravo regimental em recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra decisão unipessoal anterior, de sua autoria. O relator se baseou em precedente da Sexta Turma, no qual a relatora do recurso (REsp 507440), ministra Maria Thereza de Assis Moura, concluiu que o re-conhecimento do período de ensi-no ministrado pelo Senai, para fins previdenciários, tem por finalidade assegurar o aproveitamento dos períodos não exclusivos de estu-dos, combatendo-se a prestação de serviços sob regras de cunho tra-balhista, sem a garantia de direitos futuros.

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional

dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; Diretor de Comunicação Social: Kurt Theodor

Krause; 1ª Diretora-Adjunta de Comunicação Social: Cristina Barreto Taveira; 2º

Diretor-Adjunto de Comunicação Social: Rafael Pillar Junior; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Clotilde Guimarães; Diretora-Adjunta de Assuntos de Aposentadoria e Pensões:

Aparecida Bernadete Donadon Faria.

Departamento de Jornalismo

Gerente: Tarciano Ricarto – 4766/14/78DF; Editora: Aline Matheus – 2862/PE; Jornalistas: Ana

Flávia Câmara, Dorivândia Ribeiro, Kelyany Dayse Nunes de Lima, Rodrigo Oliveira; Projeto

Gráfico: Núcleo Cinco Comunicação Integrada; Diagramação: Washington Ribeiro – 4613/DF;

Tiragem: 9.700 Exemplares; Impressão: DRQ Gráfica e Editora.

Sede do Sindifisco Nacional

SDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201

Site: www.sindifisconacional.org.br E-mail: den@sindifisconacional.org.br

João Edvar Rodrigues, 78, que era vinculado a DS/Ceará, faleceu no último dia 15 de fevereiro.

No dia 13 de fevereiro, faleceu o Auditor-Fiscal aposentado Mario Peixoto Costa que era filiado da DS/ Alagoas.

A DEN (Diretoria Executiva Nacional) e as DS manifestam soli-dariedade às famílias.

(3)

em favor da PEC 555

Como parte da estratégia pela instalação da Comissão, as entida-des obtiveram a assinatura dos de-putados indicados para a Comissão Especial em requerimento no qual solicitam ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB/SP), a instala-ção da comissão.

Entidades se unem

Estratégia

O Sindifisco Nacional e outras entidades de defesa dos direitos dos aposentados estão reforçando a articulação em favor da aprova-ção da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 555/06, que extin-gue a contribuição previdenciária sobre aposentadorias e pensões dos servidores públicos. Com esse objetivo foi realizada uma reunião no último dia 25 de fevereiro na sede da Anfip (Associação Nacio-nal dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Na ocasião, foi definida uma agenda de atividades que inclui uma visita ao Congresso Nacional para fazer contatos com os parlamenta-res e uma audiência com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT/SP).

“É importante que to-dos contribuam, pois esta será uma batalha difícil, com o objetivo de deso-nerar nossos aposentados dessa contribuição”, avalia o diretor de Assuntos Par-lamentares do Sindifisco, João Santos, que partici-pou da reunião na Anfip.

Histórico

A PEC foi aprovada na CCJC (Comissão de Constituição, Justi-ça e Cidadania) e os membros da Comissão Especial já foram indica-dos, mas é preciso que ela seja ins-talada, o que só pode ser feito por ato da presidência da Câmara dos Deputados. FOT OS: ARQUIVO SINDIFISCO

Grandes histórias

seguem

adiante.

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Sindifisco participa de reunião com

presidente do INSS

Pastas funcionais

No dia 3 de março, o vice-presidente do Sindifisco Nacional, Lupércio Machado Montenegro, e a diretora-adjunta de Assuntos de Aposentadoria e

Pen-sões, Bernadete Dona-don, reuniram-se com o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Auditor Fiscal Valdir Simão, para tratar de assuntos rela-cionados à transferência das pastas funcionais dos Auditores-Fiscais apo-sentados da Secretaria da Receita

Previdenciá-ria para o Ministério da Fazenda. “Desde a fusão das secretarias das Receitas Previdenciária e Fe-deral, que ocorreu há mais de dois

anos, ainda não obtivemos essa transferência e, por conta disso, vários transtornos estão sendo cau-sados aos aposentados e pensionis-tas”, explicou Lupércio.

O presidente do INSS convidou o diretor de RH (Recursos Hu-manos) do INSS, José Nunes Filho, para escla-recer o assunto. Segun-do o diretor, deverá ser elaborado um cronogra-ma para que seja efeti-vada a transferência dos dados para o MF.

Para Valdir Simão, é importante que o MF tenha este acervo cadastral dos aposentados e pensionistas. “Mesmo que os dados não estejam totalmente atualizados,

agilizaremos a transferência daque-les que já estiverem atualizados”, disse o presidente.

Retrospectiva

Em dezembro de 2009, foi rea-lizada uma reunião com a coorde-nadora-geral de RH do Ministério da Fazenda, Cristina Calvet Guima-rães, para tratar do mesmo assunto. Porém, na ocasião, ela lembrou que deveriam ser verificadas informa-ções como a legalidade das aposen-tadorias e concessões de pensão, junto ao TCU (Tribunal de contas da União). A coordenadora ressaltou, ainda, que seria feito um check-list nas unidades pagadoras e que possi-velmente nesse primeiro semestre de 2010 as transferências seriam processadas.

DEN cobra de Valdir Simão transferência das pastas funcionais

no contracheque de fevereiro

Desconto de recomposição do fundo começou

28,86%

A DEN (Diretoria Executiva Na-cional) informa que no contrache-que de fevereiro, o CPD (Centro de Processamento de Dados) do Sindi-fisco Nacional esta descontando a primeira parcela anual de R$ 50,00 dos filiados que são exequentes na

ação dos 28,86%.

Mais duas parcelas serão debi-tadas nos contracheques de março e abril. O valor tem como objetivo recompor o Fundo dos 28,86%, uti-lizado para o custeio das despesas administrativas e judiciais, incluindo

custas e honorários profissionais, usados na execução judicial.

Vale destacar que, no caso dos filiados que requereram apenas a implementação do reajuste em fo-lha de pagamento, serão cobradas três parcelas de R$ 25,00.

FOT

OS: +IMAGEM / JÚLIO GOMES

“Desde a fusão

das secretarias

das Receitas

Previdenciária

e Federal, que

ocorreu há

mais de dois

anos, ainda não

obtivemos essa

transferência”

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Filiadas do Sindifisco dão

exemplo de luta

Dia da Mulher

Há mais de 150 anos, no dia 8 de março, é celebrado o Dia Inter-nacional da Mulher. A data relembra a luta das operárias de Nova Iorque que morreram durante um incêndio quando reivindicavam a redução da carga horária, à época de 14 horas diárias.

Mais de um século se passou, muitos avanços foram alcançados, mas a necessidade de lutar para garantir que as mulheres sejam res-peitadas e tratadas com igualdade persiste. Nesse quesito, as mulhe-res filiadas ao Sindifisco Nacional dão exemplo, em especial as apo-sentadas. Basta lembrar as inúme-ras Auditoinúme-ras-Fiscais e as pensionis-tas que tiveram suas vidas contadas na seção “Vida de Aposentado” do Idaap, por suas histórias de vida e seus trabalhos na área social.

Uma dessas mulheres é a Au-ditora-Fiscal aposentada Helena Bressan, uma das fundadoras do Observatório Social de Maringá (PR), criado em 2006, com o obje-tivo de fiscalizar as contas públicas do município. De forma voluntária, Helena decidiu fiscalizar as licita-ções feitas pela prefeitura. A expe-riência mudou a forma de realizar licitações na cidade e representou uma economia milionária. O proje-to pioneiro foi recentemente pre-miado pela Cepal, a Comissão Eco-nômica da ONU (Organização das Nações Unidas) para a América La-tina e o Caribe. Além disso, Helena fundou há 23 anos a ONG chamada “Lar Preservação da Vida” que tem como objetivo evitar o aborto. Na ONG, Helena acolhe e cuida de gestantes carentes, vítimas de vio-lência ou simplesmente aquelas que não desejam a gravidez.

Um outro bom exemplo é o da Auditora-Fiscal Celina Coelho. Além de ter forte atuação na luta

presidência e em praticamente to-das as Diretorias Executivas as mu-lheres marcam presença. Essa par-ticipação tem sido uma realidade nos últimos 20 anos, desde o início da representação sindical dos Audi-tores-Fiscais. A Auditora-Fiscal Ma-ria Izabel Augusta Figueiredo Mota de Almeida ocupou a presidência do primeiro sindicato nacional da categoria, o Sindifisco, entre os anos de 1989 e 1993. Depois dela, uma outra mulher ocupou o cargo, já no Unafisco Sindical, a Auditora-Fiscal Maria Lúcia Fatorelli (2003 e 2005). Na história da Fenafisp, três Auditoras ocuparam a presidência: Guilhermina Ferreira de Oliveira (1993-1995), Juliana de Araújo Mart Alves (1995-1997) e Rosane Raquel Compagnoni Lubini.

É por essas e outras que a DEN quer dizer a essas mulheres “muito obrigado por vocês existirem”! sindical, Celina participa

de um grupo de econo-mia solidária em Belo Horizonte (MG), cha-mado “Mulher da Vila”. Neste tra-balho, ela ajuda mulheres carentes a produzir roupas, bol-sa e bijuterias e vender es-ses produtos. Sem falar que ela também atua como doula voluntária (acompanhante de parto) nas maternidades da ca-pital mineira. Também mere-ce ser lembrada a história da Audito-ra-Fiscal aposentada Elizabeth Pereira Gomes que além

de atuar no conselho fiscal da ONG Nasa (Núcleo de Ação

Solidária à AIDS), ensina a téc-nica do mosaico para que as famí-lias de portadores do HIV possam reforçar a renda familiar. Como se não bastasse, Elizabeth adotou três irmãs órfãs: Adrieli, 8, Amanda, 11 e Patrícia, 15 anos. A atitude foi uma admirável demonstração de amor e solidariedade, principalmente por ir de encontro ao convencional em casos de adoção, já que geralmente as pessoas dispostas a adotar prefe-rem bebês.

Na luta sindical também não é diferente. As mulheres a cada dia ocupam mais esse espaço e lutam de forma ativa pelos seus direitos. Só na atual DEN (Diretoria Execu-tiva Nacional), sete pastas são ocu-padas por mulheres. A Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pen-sões é comandada por duas Audi-toras aposentadas: Clotilde Guima-rães e Bernadete Donadon.

Nas DS (Delegacias Sindicais), foram eleitas quatro Auditoras para

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IDAAP entrevista

Nélia Cruvinel

uma vida dedicada à luta pela Classe

Desde que ingressou na RFB (Re-ceita Federal do Brasil), Nélia Cru-vinel Resende participou ativamente dos movimentos em prol de melhores condições de trabalho para a Classe. Natural de Goiânia, a Auditora é for-mada em Ciências Sociais e em conta-bilidade. Em 1984, entrou para a RFB, atuando na fiscalização e na coordena-ção da ESAF (Escola Superior de Ad-ministração Fazendária), no núcleo de Goiás. Aposentou-se em 1996, con-tudo nunca se afastou da vida sindical. Atualmente, ela é diretora de Aposen-tados e Pensionistas da DS (Delega-cia Sindical) Goiânia. No mês em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, Nélia reforça a necessida-de necessida-de a mulher conquistar um espaço cada vez maior na luta pelas questões trabalhistas.

Idaap - O que a motivou a par-ticipar da vida sindical?

NC – Uma vez aprovada no con-curso para a Receita Federal, em 1980, corri o risco de, como milhares de concursados, não assumir. Juntamente com outros aprovados de Goiânia, co-mecei um movimento para que todos fossem aproveitados. De uma ideia local, o movimento se expandiu para todo o Brasil, o que resultou na fun-dação da “Associação dos Aprovados e não Convocados”, com forte atuação no Congresso Nacional. A partir daí, conseguimos a aprovação de uma lei que prorrogou a validade do concur-so e assim, todos os aprovados foram gradativamente sendo chamados.

Idaap - Como aposentada, qual sua contribuição para essa luta?

NC – Logo que assumi minhas funções na RFB iniciei também meu trabalho participativo na Unafisco Na-cional. Em 1985, já trabalhava na re-gional em Goiás. Atuei no Congresso

Nacional desde a Constituinte buscan-do, juntamente com outros colegas, melhorias para a Classe. Quando me aposentei era diretora de Assuntos Parlamentares da DEN (Diretoria Exe-cutiva Nacional). Cargo que exerci por dois mandatos. Sempre fiz o trabalho parlamentar tanto na base como no Congresso. Como Diretora de Apo-sentados e Pensionistas da DS/Goiânia, participo de todas a atividades sindi-cais, mantendo contato com os cole-gas e com os pensionistas, servindo de ligação entre eles, a DS e DEN.

Idaap - Como a senhora avalia a participação dos outros aposen-tados nas lutas sindicais?

NC – É extremamente gratificante ter muitos colegas aposentados tra-balhando no Sindicato e na Unafisco Associação com importante atuação, no mesmo nível dos ativos. Trata-se de uma “mão de obra” qualificada em que alia-se a experiência de vida com uma visão de realidade e maturidade bastante útil em qualquer movimento da categoria.

Idaap - E das mulheres de uma forma geral?

NC – A presença masculina nos cargos da DEN e das DS é superior à feminina. Mas, nem por isso menos importante. Cabe a nós, mulheres, conquistarmos um espaço maior por nossos próprios méritos e capacida-de e, capacida-demonstrar que essa capacidacapacida-de não tem sexo.

Idaap - A que a senhora atribui o fato de as mulheres serem mino-ria no sindicalismo?

NC – Quando no início de carrei-ra, as mulheres estão igualmente no início de formação da família, muitas com filhos pequenos e, por causa da dupla jornada de trabalho, nem sem-pre têm condições de participar ativa-mente dos trabalhos sindicais.

Idaap - Acabamos de passar por uma unificação. Como a se-nhora vê a realidade do Sindicato Nacional a partir da agora?

NC – A unificação fez com que o Sindicato esteja cada vez mais forte. Sem dúvida alguma, o ingresso dos colegas oriundos da Previdência veio agregar valores para tornar o Sindicato cada vez melhor e atuante na defesa dos interesses de toda a categoria.

FOT

OS: ARQUIVO

(7)

IDAAP cuida

a catarata

do cristalino por microfragmen-tação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsifi-cação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.

A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura, possibilitan-do assim, que o paciente seja sub-metido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxer-gando, com uma visão bem próxi-ma da visão norpróxi-mal, a qual costu-ma ocorrer cerca de 1 mês após a cirurgia.

Fonte: www.welligtonsantos.com.br http://pt.wikipedia.org/

Não há como previnir

Visão

A catarata é uma patalogia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadea-da por vários fatores, como trau-matismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos, en-tre outros. Tipicamente apresen-ta-se como embaçamento visual progressivo.

De acordo com o of-tamologista Wellington Santos, “é inevitável que, com o correr dos anos, o ser humano venha a ter ca-tarata. Em geral, ela come-ça a aparecer depois dos sessenta anos, porém esse

processo pode ter início mais cedo. O envelhecimento natural das célu-las do cristalino é a causa mais co-mum da catarata”, explica.

Não há nenhum método capaz de evitar ou prevenir a catarata. O único tratamento eficaz conhecido até hoje é a intervenção cirúrgica. “O seu aparecimento não

pressu-põe a necessidade imediata de cirurgia. Algumas catara-tas são lencatara-tas e outras pro-gridem com maior rapidez”, completa.

Atualmente, a técni-ca cirúrgitécni-ca mais moderna para o tratamento da cata-rata, consiste da remoção

“É inevitável

que, com o

correr dos

anos, o ser

humano

venha a ter

catarata”

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Vida de Aposentado

Auditora abriga em sua casa

Aos 66 anos, a Auditora-Fiscal aposentada Leda Leite Leal dedica seu tempo e energia a uma causa a que poucas pessoas se disporiam: cuidar de 200 cães e 20 gatos abandonados. Para isso ela utiliza o seu próprio sítio no Rio de Janeiro.

O amor incondicional pelos ani-mais começou na infância. “Meu avô já recolhia os bichos nas ruas e levava para casa, cresci com coelhos, cachor-ros e gatos, o gostar de animais está no sangue”, explica a Auditora.

Em 1980, ao assistir a chamada “farra do boi” ficou indignada e passou a ver de maneira mais crítica a forma com que o homem trata os animais. A partir daí, decidiu se juntar a uma ONG (Organização Não Governamental) de proteção aos animais.

Já em 1997, decidiu fundar sua pró-pria ONG, mas por falta de recursos acabou tendo que fechar. “No caso de uma instituição que abriga animais, ela precisa estar sempre de portas abertas. Jamais poderá recusar um animal ne-cessitando de cuidados. Porém, a ins-tituição também tem que ter infraes-trutura para mantê-los com dignidade no ambiente em que estão vivendo”, avalia Leda.

A partir daí, resolveu levar alguns animais para sua própria casa, começou com um gato e dois cachorros. Depois a quantidade só foi aumentando. “As pessoas sabem que amo os animais e que não consigo vê-los em uma situ-ação difícil sem socorrê-los. Então, às vezes, deixam na porta da minha casa e vão embora”, lamenta a aposentada.

Sejam abandonados ou feridos com gravidade, vira-latas ou cães de raça, filhotes ou adultos, não importa: lá está Leda para acolhê-los. Os bichos circulam livremente pelo terreno de 2.400 m2. “Agora estou evitando pegar

os bichinhos, pois não tenho mais con-dições e nem espaço para recebê-los”,

justifica.

Apesar da quantidade de animais e da dificuldade financeira para cuidar de todos eles, a Auditora adota uma série de cuidados para manter o local em boas condições de higiene e os cães bem alimentados. “Odeio canil. Para que as grades? Eles não cometeram ne-nhum crime”, defende Leda.

Só para se ter uma ideia, os animais consomem uma tonelada e meia de ração por mês, com um custo mensal de R$ 4.000,00. Sem falar das despesas com veterinários e material de limpeza. Atualmente, a Auditora conta apenas com a ajuda de um funcionário, que já trabalha com ela há 10 anos. “Somos apenas duas pessoas para cuidar de 200 cachorros, alimentá-los, cuidar da higiene, manter a casa organizada e transmitir muito carinho a eles”, desa-bafa a Auditora.

200 cães abandonados

Algumas famílias já procuraram Leda querendo adotar animais. Mas a experiência não foi muito boa. De acordo com a Auditora, na maioria das vezes, as pessoas vão lá, escolhem o animal e depois voltam a abandoná-los.

Para ela a origem do problema está na falta de uma legislação rígi-da que proteja os animais e impeça o abandono. “Frequentemente, através de denúncias de pessoas, pedidos de ajuda, notícias de jornal, verifica-se que o apoio legal aos animais e às pessoas que deles cuidam é quase inexistente. A legislação específica é praticamente desconhecida, inclusive pelas autorida-des responsáveis pela sua aplicação”, afirma.

Apesar de todas as dificuldades, a Auditora sente-se muito feliz por estar ajudando esses animais. “Cada um tem a sua missão. Cuidar dos cães é a minha e eu a aceito com amor”, afirma.

Segundo a Lei 9.605, art. 32, maus tratos contra animais domésticos é cri-me, e sua pena varia de três meses a um ano de prisão. São considerados maus tratos a prática de abuso, ferir ou mutilar animais, e também praticar experiên-cia dolorosa ou cruel em animais vivos, mesmo esta sendo para descobrimen-tos científicos.

Mas para a Auditora existem muitas outras formas de maus tratos, como deixar o animal doente em casa e demorar a tratar, não dar comida ao animal, negar carinho e atenção, entre outros. Leda orienta que casos como esses, podem ser denunciados diretamente à Delegacia de Polícia, a qual tomará as devidas providências.

Maus tratos é crime

Auditora Leda cercada por alguns dos cães que abriga

FOT

OS: ARQUIVO

Referências

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