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Basidiomycetes macroscopicos de manguezais de Bragan~a, Para, Brasil

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Basidiomycetes macroscopicos de manguezais de

Bragan~a,

Para, Brasil

Helen Maria Pontes Sotaol,3,Ezequias Lopes de Campos2, Solange do Perpetuo Socorro Evangelista Costa2,

adair de Almeida Melol e Jose Carlos Azeved02 Recebido: 15.10.200 I; aceito: 16.07.2002

ABSTRACT - (Macroscopic Basidiomycetes of mangroves from Braganc;:a, Para, Brazil). A survey of macroscopic species of fungi (Basidiomycetes) was performed in mangroves from Braganc;:a, northeast of Para, Brazil. The studied material was collected in the period 1995 to 1997, and deposited in the herbarium of the Museu Paraense Emilio Goeldi (MG). One hundred thirty five specimens were identified in 17 species classified in three orders, seven families and14genera: Auricularia, Coriolopsis, Hexagonia, Ganodenl/a, GloeophyllulII, JUI/ghuhl/ia, Lenrinlts, Phellinus, pYCI/OPOrtlS, SchizophyllulII, SrerewII, Tralll.eres, Trichaprllll/, Tyrolllyces.The most frequent species was Srereulll cinerascens (Schw.) Mass. The species Jllnghuhnia crtlslacea(Jungh.) Ryv. and SrereulIl bic%r (Pers. ex Fr.) Fr. are new records for mangroves ecosystem in Brazil. The substratum of larger occurrence was Rhizophora sp. in decomposition.

Key words: Agaricales, Aphyllophorales, Auriculariales, mangrove fungi

RESUMO - (Basidiomycetes macrosc6picos de manguezais de Braganc;:a, Para, Brasil). Foi realizado um levantamento das especies de fungos macrosc6picos (Basidiomycetes) que ocorrem em manguezais de Braganc;:a, nordeste do Para, Brasil. 0 material estudado foi coletado no perfodo de 1995 a 1997 e esta depositado no herbario do Museu Paraense Emflio Goeldi (MG). Foram analisados 135 especimes num total de 17 especies, classificadas em tres ordens, sete famflias e 14 generos: Auricularia, Cori%psis, Hexagonia, Ganoderma, Gloeophy/lltfll, Junglwhnia, LeI/linus, Phellinlls, Pycnoporlls, Schizophy/llllll, Stereltlll, Trameles, Trichapllllll, Tyromyces. A especie mais frequente foi SlereuJll cillerascens (Schw.) Mass. JUllglwhnia cruslacea (Jungh.) Ryv. e Slereltlll bicolor (Pers. ex Fr.) Fr. sao referidas pela primeira vez para 0 ecossistema de manguezais no Brasil. 0 substrato de maior ocorrencia foi Rhizophora sp. em decompo ic;:ao.

Palavras-chaves: Agaricales, Aphyllophorales, AuriculariaJes, fungos de mangue

Introdu9io

as fungos da Classe Basidiomycetes possuem ayao lignolfticae/oucelulolftica, sendo 0 maior grupo de organismos responsavel pela decomposiyao de madeiras e importantes agentes na reciclagem do ecossistema manguezal (Hudson 1986).

a conhecimento da diversidade biologica que forma urn ecossistema e de grande relevancia para se entender a dinamica de cadeias envolvidas nos mesmos. Porem, a diversidade de especies de fungos macroscopicos em manguezais tern sido pouco estudada.

Citron & Schaeffer-Novelli (1983), citam as bacterias e os fungos como importantes componentes dos manguezais, on de exercem destacado papel, atuando como agentes decompositores da materia

organica produzida por todo0conjunto de produtores primarios.

As primeiras referencias de fungos em manguezais no Brasil foram de Batista et al. (1955a, b) que descreveram especies de Ascomycetes e Deuteromycetes, coletados de folhas de Rhizophora mangleL. em Pernambuco. as trabalhos que citam Basidiomycetes macroscopicos, estao restritos aos estados de Sao Paulo (Bononi 1984, Almeida Filho et al. 1993, Gugliotta& Capelari 1995, Gugliotta& Bononi 1999), Para ( Campos & Cavalcanti2000) e Amapa (Sotao et al. 1991).

Em nfvel mundial, alguns trabalhos citam fungos macroscopicos sobre especies vegetais tfpicas de manguezais para 0 Taiti, Estados Unidos e Somalia (Kohlmeyer 1969), Japao (Imazeki 1941), Estados Unidos (Lee & Baker 1973), Australia (George &

I. Museu Paraense Emilio Goeldi. Coordena<;iio de Botiiniea, Caixa Po tal 399. 66000-000 Belem, PA, Brasil. 2. Universidade Federal do Para, Departamento de Patologia, Av. Augusto COITI3a 0 1,66075-110 Belem, PA, Brasil. 3. Autor para eorrespondeneia: helen@muscu-goeldi.br

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Kenneally 1975); locais nao especificados em revisao do generoSchizophyllum (Cooke 1961) e em estudo da especie Phellinus pachyphloeus (Pat.) Pat. (Fidalgo 1968).

Neste trabalho sao apresentados os fungos macrosc6picos da Classe Basidiomycetes, de ocorrencia em substratos vegetais de manguezais localizados no municfpio de Bragan<;a, sendo este, tambem 0 primeiro registro em literatura, de Basidiomycetes no Municfpio de Bragan<;a, estado do Para.

Material e metodos

o

municfpio de Bragan<;a, localiza-se no estado do Para, na planfcie costeira Bragantina, (00°46'00"-01°00'00"S e 46°36'00"-46°44'00"W). 0 clima da regiao e do tipo Amw (classifica<;ao de Koppen), caracterizado por ser quente e umido, com esta<;ao seca prolongando-se de junho a novembro, e um perfodo umido bem acentuado, com fortes chuvas nos demais perfodos do ano, atingindo em media 2.500 mm anuais. A varia<;ao anual media de temperatura situa-se entre 23 e 32°C. A umidade relativa do ar osciJa entre 85 e 95%. A vegeta<;ao da regiao e constitufda de restingas, manguezais e campos naturais (Goes et al. 1973).

Segundo Behling et al. (2001), a maior parte da planfcie Bragantina e recoberta por vegeta<;ao de manguezais bern desenvolvidos, com arvores altas, cerca de 10-25 malt., e as especies predominantes sao Rhizophora mangle L., Avicennia germinans (L.) L. e LaguncuLaria racemosa (L.) c.F. Gaertn. Nas areas relativamente elevadas na parte central da planfce A. germinares e predominante. Nas areas intermediarias as especies de R. mangle e A. germinales ocorrem conjuntas, enquanto que em areas baixas, incluindo as margens dos rios, igarapes e canais, R. mangle e dominante. 0 autor relata urn grande impacto do ecossistema de manguezal observado na area de estudo, que esta relacionado a constru<;ao de uma rodovia de 35 km, que liga a cidade de Bragan<;a a vila de pescadores na praia de Ajuruteua, a qual atravessa a planfcie costeira Bragantina, seccionando a rede de drenagem estuarina no sentido SE-NW. Como conseqiiencia, varias areas de manguezais do lado esquerdo da estrada, que deixaram de ser drenadas, sofreram um fOlte impacto, resultando na morte da vegeta<;ao.

Os especimes estudados neste trabalho foram depositados no Herbario Joao Mur<;a Pires (MG), do

Museu Paraense Emflio Goeldi. Foram coletados em seis excurs6es durante0 perfodo de 1995 a 1997 (abri I de 1995 - perfodo chuvoso; dezembro de 1995 - final do perfodo seco e infcio do perfodo chuvoso; maio de 1996 - perfodo chuvoso; outubro de 1996 - perfodo seco; mar<;o de 1997 - perfodo chuvoso;junho de 1997 - perfodo seco), em pontos de manguezais selecionados de acordo com as facilidades de acesso.

A coleta, preserva<;ao e herboriza<;ao do material estudado, seguiram as recomenda<;6es de Fidalgo & Bononi (1984).

Para a identifica<;ao das especies foram utilizadas bibliografias especializadas como Bononi (1979a, b), Cooke (1961), Gilbertson& Ryvarden (1986, 1987), Gugliotta & Capelari (1995), Gugliotta & Bononi (1999), Larsen & Cobb-Poulle (1990) Fidalgo (1968), Lentz (1955), Lowy (1952), Ryvarden (1991), Ryvarden & Gilbertson (1993, 1994), Ryvarden & Johansen (1980), Sousa (1980) e Teixeira (1945, 1993, 1994). Para confirma<;ao das identifica<;6es foram feitas compara<;6es com especimes depositados nos herbarios MG, SP e HAMAB.

Resultados e Discussao

Foram identificados 17 taxons de Basidiomycetes macrosc6picos de manguezais do municfpio de Bragan<;a, pertencentes as ordens Agaricales (1), Aphyllophorales (15) e Auriculariales (1). Na tabela 1, estao listadas as especies classificadas em ordens e famflias, com os numeros de especimes coletados e substratos registrados.

Na ordem Aphyllophorales foi registrado 0 maior numero de especies identificadas, classificadas em cinco famflias: Ganodermataceae (1), Hymenochaetaceae (1), Polyporaceae (8), Schizophyllaceae (2) e Stereaceae (3). A ordem Agaricales esta representada pela famfl ia Tricholomataceae e a ordem Auriculariales pela famflia Auriculariaceae. A familia Polyporaceae apresentou 0 maior numero de especies.

o

substrato de maior ocorrencia foi Rhizophora em decomposi<;ao (53%), seguido por tronco em decomposi<;ao nao identificado (28%),Avicennia em decomposi<;ao (17%) e Rhizophora viva (2%). A princfpio, os dados de maior ocorrencia em Rhizophora em decomposi<;ao, esta sendo atribufdo ao fato do genero ser predominante na maioria dos pontos de coletas, os quais estao localizados em margens de rios, igarapes e areas baixas onde, este predomina, segundo Behling (2001).

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Tabela I.Dislribui~1io dos fungos da Classe Basidiomycetes nos diferentcs substratos dos manguezais de Bragan~a, Pa (RD

=

Rhizophora

emdecomposi~1io;AD=Avicellllia em decomposit;:1io; TDNI=arvore em decomposit;:1io nao identificada; RV=Rhizophora viva).

Substratos Numero

Ordem / Familia / Especie RD AD TDNI RV de coletas

Agaricales

Tricholomataceae

LelllillUS crillilus(L.ex. Fr.) Fr. 3

A phyllophorales Ganodermataceae

Galloderllla applallalulIl (Pers.) Pat.

Hymenochaetaceae

Phellillus gilvus (Schw.) Pat.

Polyporaceae

Coriolopsis rigida (Berk. & Mont.) Murr. I I

Gloeophyllum Slrialulll (Sw.: Fr.) Murr. 19 6 25

Hexagollia hydlloides (Fr.) K. Fidalgo 2 1 3

Junghuhllia cruslacea (Jungh.) Ryv. I 1

Pycnoporus sallguineus(L.ex. Fr.) Murr. I I

Trameles elegans (Spreng.: Fr.) Fr. I I

Trichap/l/l11 byssogellus (Jungh.) Ryv. 2 2 I 5

Tyrolllyces chioneus (Fr.) Karst. 16 3 5 24

Schyzophyllaceae

Schizophyllulll brasiliellse W.B. Cooke I I

Schyzophyllulll COllllllime Fr. ex Fr. 7 9 3 19

Stereaceae

Slereulll bicolor (Pers. ex Fr.) Fr. 1 I

SlereulIl cillerascells (Schw.) Mass. 15 12 2 30

SlereulIl hirsululIl (Willd.: Fr.) Fr. 2 I 3

Auricularialcs Auriculariaceae

Auricularia polylricha (Mont.) Sacco 3 6 6 15

Total 72 23 38 2 135

A especie mais freqUente, considerando-se 0 numero de coletas, foiStereum einerascens (30), com ocorrencia nos quatro tipos de substratos registrados e duas outras especies deStereum foram as unicas a serem encontradas emRhizophora viva, seguida por Gloeophyllunl striatum (25), Tyromyees ehioneus (24), Sehizophyllum eomlJlune (19) e Auricularia polytrieha (15). As demais especies tiveram men os de cinco coletas, sendo que oito especies foram coletadas apenas uma vez.

Todos os especimes de Tyromyces ehioneus coletados, encontravam-se em substratos localizados na regiao entremares dos manguezais, ou seja desenvolveram-se nos substratos que sao diariamente submersos no perfodo de mare alta, resistindo a influencia da mare. Gloeophyllum striatum, Lentinus erinitus, Sehizophyllum eoml71uneeStereulll hieolor, embora ten ham side coletados em sua maioria em

regiao supralitoral, tambem foram coletados na regiao entremares. As demais especies foram coletadas na zona supralitoriinea.

Das seis coletas realizadas, verificou-se que ap6s a terceira, em termos de diversidade de especies, foram observadas poucas ocorrencias novas para a area de estudo em rela<;ao as primeiras coletas.

Segundo Capelari et al. (1998) e Goh & Yipp (1996) 0 baixo fndice de ocorrencia de fungos em manguezais deve-se a pouca di versidade de substratos, a regularidade com que estes sao cobertos pelas mares e as condiq6es de salinidade, que devem influenciar na distribuiqao de especies.

Nenhuma das especies identificadas tern ocorrencia restrita ao ecossistema manguezal. No Brasil, as especies Junghunia erustaeeae e Tyromyees ehioneus, ate 0 momento, estao listadas somente para areas de manguezais, as quais segundo

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Ryvarden& Johansen (l980) e Gilbertson&Ryvarden (1987), tem distribuir;ao conhecida em pafses com outros ecossistemas, como na Indonesia e Estados Unidos, respectivamente.

Coriolopsis rigida, Junghunia crustaceae, Trametes elegans, Schizophyllum brasiliense, Stereum bicolor e Tyromyces chioneus sao novas ocorrencias para 0 estado do Para.

Na tabela 2 sao listadas as 43 especies de Basidiomycetes macrosc6picos, conhecidas para manguezais do Brasil, com dados do estado do Amapa (Sotao et at. 1991), Sao Paulo (Bononi 1984, Almeida-Filho et al. 1993, Gugliotta& Capelari 1995) e os apresentados neste trabalho.

Os manguezais da Ilha de Maraca, no estado do Amapa, apresentam 0 maior numero de especies de fungos macrosc6picos conhecidos para esse ecossistema, com 29 especies, seguido pelos manguezais de Braganr;a, estado do Para, com 17 especies e Sao Paulo com 11 especies. Das especies listadas para Braganr;a, 41 % (7) sao comuns com as de ocorrencia na Ilha de Maraca, 30% (5) sao comuns com as de ocorrencia no estado de Sao Paulo e somente Phellinus gilvus e Pycnoporus sanguineus (12%), sao comuns as tres areas citadas e representam 5% do total das especies Iistadas na tabela 2. Quatro especies sao de ocorrencia comuns as areas do Amapa e Sao Paulo.

Das especies conhecidas para manguezais do Brasil, tres ocorrem em manguezais de outros pafses, que sao Phellinus gilvus citado por George &

Kenneally (l975) para 0 Canada e por Kohlmeyer (l969) para0 Hawar;Schizophyllum commune citado por Cooke (l961) sem relato de pars e Phellinus mangrovicus(lmaz.) Imaz., citada por Imazeki (l941) para0Japao e que foi referida como nova ocorrencia para0 Brasil por Campos& Cavalcanti (2000), para manguezais de Algodoal no estado do Para, porem nao coletada na area de estudo.

Os dados quantitativos apresentados neste trabalho, ainda nao sao satisfat6rios para avaliar a abundancia de especies na area de estudo, por estarem baseados apenas em um numero limitado de col etas feitas aleatoriamente. Para conclus6es mais definitivas ha necessidade de se realizar coletas e planejamento especffico.

Auricularia polytricha (Mont.) Sacc., Atti 1st. Veneto Sci. 3: 722. 1885.

Descrir;ao em Lowy 1952, p. 672-673.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganr;a, margem esquerda da estrada Braganr;a-Ajuruteua, a 30 km da sede do municfpio, sobre Avicennia em decomposir;ao, 1O-XII-1995, H. Sotao et al. 95-448 (MG); a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre tronco em decomposir;ao nao identificado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-33 (MG); sobre tronco em decomposir;ao nao identificado, 16-V-1996, H. Sotao et at. 96-58 (MG); sobre Avicennia em decomposir;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-119 (MG); 17-III-1997, H. Sotao et al. 97-248, (MG). Margem direita da estrada Braganr;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Braganr;a-Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre tronco em decomposir;ao nao identificado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-43 (MG);sobreAvicennia em decomposir;ao, 26-X-1996,H.Sotao et al. 96-141 (MG); sobre tronco em decomposir;ao nao identificado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-50 (MG); 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-51 (MG); sobre Rhizophora em decomposir;ao, 22-VI-1997, H. Sotao et al. 97-527 (MG). Margem esquerda da estrada Braganr;a-Ajuruteua a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre tronco em decomposir;ao nao identificado, 17-V-1996, H. Sotao et al. 96-67 (MG 1). Margem direita da estrada Braganr;a-Ajuruteua a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre Avicennia em decomposir;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-160 (MG). Rio Ajuruteua, mangue do Por;o Fundo, sobre Rhizophora em decomposir;ao, 27-X-1996, H. Sotao et at. 96-171 (MG). Rio Ajuruteua, mangue da Ponta do Guara, sobre Avicennia em decomposir;ao, 27-X-1996, H. Sotao et at. 96-190, (MG); sobre Rhizophora em decomposir;ao, 15-III-1997 H. Sotao et al. 97-208 (MG).

Coriolopsis rigida (Berk. & Mont.) Murr., North American Flora 9: 75. 1908.

Descrir;ao em Almeida Filho et at. 1993, p. 89, Gilbertson& Ryvarden 1986, p. 218.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganr;a, margem esquerda da estrada Braganr;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre Rhizophora em decomposir;ao, 21-IV-1995, H. Sotao et al. 95-105 (MG).

Ganoderma applanatu111 (Pers.) Pat., Bull. Soc. Mycol. Fr., 5: 67.1889.

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Tabela 2. Espccies de Basidiomycetes ocorrentes em manguezais do Brasil (* Sotao ct al. 1991, ** Bononi 1984, Almeida-Filho et al. 1993, Gugliotta& Capclari 1995).

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Especie

AlIlauroderllla brittonniiMurr.

Antrodia serialis(Fr.) Donk

Anlrodia sillllosa(Fr.) Karst.

Auriclilaria polylricha(Mont.) Sacco

Coriolopsis rigida(Berk. & Mont.) Murr.

CYlIlalodulIla delldri/iclIlllPers.

Earliel/a scabrosa(Pers.) Gilbn. & Ryv.

Ganoderllla applanatlllll(Pers.) Pat.

Galloderllla lucidlllll(W. Curl.: Fr.) Karst.

Gloeophylllllll lIleXiCanulll(Mont.) Ryv.

Gloeoplzyllllln s/riallllll(Sw.: Fr.) Murr.

J-Iexagonia hydnoides(Sw.: Fr.) K. Fidalgo

Hypholollla sllbviride(Berk. & Curt.) Dennis

Junghuhnia cruslacea(Jungh.) Ryv.

Jllnghuhnia lIlicrosporaRajch.

Lenlinlls c1adopusLev.

Lenlinus crinitus(L.:Fr.) Fr.

Nigroporus vinosus(Berk.) Murr.

Phel/inlls gilvlIs(Schw.) Pat.

Phel/inlls punctallis(Fr.) Pilat

Phel/inus rillloslis(Berk.) Pilat

Pistil/aria lerlllissillla(Curl.) Corn.

Pleliro/lIsj7abel/alus(Berk.& Br.) Sacco

Pieliro/lis oplln/iae(Dur.& Lev.) Sacco

Pleuro/us ostreatoroseusSing.

Pycnoporus sangllinells(L.: Fr.) Murr.

Rigidoporus linea/lis(Pers.) Ryv.

Schizophylllllli brasilienseW.B. Cooke

Schizophyl/lIl1l cOlllllluneFr. ex Fr.

Scytillostrollla por/ell/oslllli(Berk.& Curt.) Donk

Steccherillulll subochraceulll(Bon.& Hjor.) Hjort.

S/ereulII bicolor(Pers. ex Fr.) Fr.

S/ereulll cillerascens(Schw.) Mass.

S/erellll1 hirsu/ulIl(Willd.: Fr.) Fr.

Trallle/es conchifer(Schw.: Fr.) Pil.

Trallle/es elegans(Spreng.: Fr.) Fr.

Trallletes lIlaxillla(Mont.) David& Rajch.

Trallletes lIlelllbranaceae(Scwh.: Fr.) Kreisel

Trallle/es vil/osa(Fr.) Kreisel

Trichap/ulIl byssogelllls(Jungh.) Ryv.

Trichaptlllli sector(Ehren.: Fr.) Kreisel

Trichap/lIIl1triclzolllal/lIl1l(Berk. & Monl.) Murr.

Tyrolllyces chioneus(Fr.) Karsten

Amapa*

x

x

X X X X X X X Sao Paulo**

x

X X X Para (Braganc;;a) X X X X X X X X X X X

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Ryvarden& Gilbertson 1993, p. 209.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem esquerda da estradaBragan~a-Ajuruteua,a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre tronco em decomposi~aonao identificado, 17-V-1996, H. Sotao et al. 96-61 (MG).

GloeophyLlum striatum (Sw.: Fr.) Murr., Bull. Torrey bot. Club 32: 370. 1905.

Descric;ao em Gugliotta & Bononi 1999, p. 25, Ryvarden&Johansen 1980, p. 349-351, Gilbertson&

Ryvarden 1986, p. 323-324.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 21-IV-1995, H. Sotao et al. 95-102 (MG); 8-XII-1995, H. Sotao et al. 95-402, (MG); 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-27 (MG); sobre Rhizophora em decomposic;ao, 8-XII-1995, H. Sotao et al. 95-403 (MG); 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-113 (MG); H. Sotao et al. 96-114 (MG); 17-III-1997, H. Sotao et al. 97-268 (MG); H. Sotao et al. 97-275 (MG); 22-VI-1997, H. Sotao et al. 97-524 (MG). Margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,a 20 km da praia de Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-148 (MG). Margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 200 m da praia de Ajuruteua, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 22-IV-1995, H. Sotao et al. 95-115 (MG). Margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 200 m da praia de Braganc;a-Ajuruteua, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 22-IV-1995, H. Sotao et al. 95-136 (MG). Margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 10-XII-1995, H. Sotao et al. 95-444 (MG). Margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-161 (MG). Rio Ajuruteua, mangue do Poc;o Fundo, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 9-XII-1995, H. Sotao et al. 95-431 (MG); 27-X-1996, H. Sotao et al. 96-173 (MG); H. Sotao et al. 96-182 (MG); 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-513 (MG); sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 21-VI-1997,H.Sotao et al. 97-521 (MG). Rio Ajuruteua, mangue da Ponta do Guara, sobre Rhizophora em decomposic;ao,

27-X-1996, H. Sotao et al. 96-194 (MG). Margem esquerda da estradaBragan~a-Ajuruteua,mangue do Furo do Meio, sobreRhizophora emdecomposi~ao,

14-III-1997,H.Sotao et al. 97-180 (MG); sobre tronco em decomposi~aonao identi ficado, 19-VI-1997, H. Sotao et al. 97-474 (MG). Bafa de Caete, mangue da praia do Cunha, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 20-VI-1997, H. Sotao et al. 97-484 (MG). Bafa do Caete, ponta de Ajuruteua-Mirim, mangue da Camboa, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 20-VI-1997, H. Sotao et al. 97-489 (MG); sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 20-VI-1997, H. Sotao et al. 97-492 (MG).

Hexagonia hydnoides (Fr.) K. Fidalgo., Mem. N. Y. bot. Gdn. 17(2): 69-71. 1968.

Descri~aoem Gugliotta & Bononi 1999, p. 27-28, Ryvarden & Johansen 1980, p. 372, Gilbertson & Ryvarden 1986, p. 347.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 22-VI-1997, H. Sotao et al. 97-523 (MG). Margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-142 (MG). Margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 14-III-1997, H. Sotao et al. 97-176 (MG).

Junghuhnia crustacea (Jungh.) Ryv., Persoonia 7: 18.1972.

Descric;ao em Ryvarden & Johansen 1980, p. 387-388.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 100 m da ponte do Furo Grande, em Rhizophora em decomposic;ao, 28-X-1996, H. Sotaoetal. 96-200 (MG). Lentinus crinitus (L. ex Fr.) Fr., Syst. Orb. Veg. 77.

1825.

Descric;ao em Fidalgo 1968, p.178-179.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem esquerda da estrada Bragan~a-Ajuruteua,

a

20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue

(7)

impactada, sobre Avicennia em decomposi~ao, 8-XII-1995, H. Sotao et al. 95-408 (MG); sobre Rhizophora emdecomposi~ao,22-VI-1997,H. Sotao et al. 97-525 (MG). Margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,a 20kmda praia de Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre tronco emdecomposi~aonao identificado, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-139 (MG).

PheLLinus gilvus (Schw.) Pat., Essai Taxon. Hymenon., 97.1900.

Descri~aoem Bononi 1979a. p. 90-91.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, em tronco em decomposic;ao nao identificado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-32 (MG). Pycnoporus sanguineus (L. ex Fr.) Murr., Bull. Torrey bot. Club. 31: 421. 1904.

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Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-117 (MG).

Schizophyllum brasiliense W. B. Cooke, Mycologia 53: 593.1961.

Descric;ao em Cooke 1961, p. 593-594.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 200 m da praia de Ajuruteua, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 8-XIl-1995, H. Sotao et al. 95-420 (MG).

Schizophyllum commune Fr. ex Fr., Syst. Mycol. 1: 330.1831.

Descric;ao em: Cooke 1961, p. 580-589.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre tronco em decomposic;ao nao

identificado, 17-III-1997, H. Sotao et al. 97-253 (MG). Margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre Avicennia em decomposic;ao, 22-VI-1997, H. Sotao et al. 97-529 (MG). Margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, mangue do Furo do Meio, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 14-III-1997,H.Sotao etal. 97-181 (MG); 19-VI-1997,H. Sotaoetal. 97-477 (MG). Rio Ajuruteua, mangue da Ponta do Guara, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 9-XII-1995, H. Sotao et al. 95-423 (MG); 27-X-1996, H. Sotao et al. 96-187 (MG); 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-499 (MG); H. Sotao et al. 97-506 (MG); em Avicennia em decomposic;ao, 9-XII-1995, H. Sotao et al. 95-426 (MG); 27-X-1996, H. Sotao et al. 96-184 (MG); 15-III-1997, H. Sotao et al. 97-209 (MG); 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-497 (MG); H. Sotao et al. 97-498 (MG); H. Sotao et al. 97-500, (MG); sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-501 (MG). Rio Ajuruteua, mangue do Poc;o Fundo, sobre tronco em decomposic;ao, 15-III-1997, H. Sotao et al. 97-191 (MG); sobre Avicennia em decomposic;ao, 15-III-1997, H. Sotao et al. 97-195 (MG). Praia de Ajuruteua, mangue da Ponta do FaroI, sobre Avicennia em decomposic;ao, 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-508 (MG); sobreRhizophora em decomposic;ao, 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-509 (MG).

Stereum bicolor (Pers. ex Fr.) Fr., Epicr. 549. 1838. Descric;ao em Lentz 1955, p. 19-20.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 26-X-1996, H. Sotao et al. 96-137 (MG).

Stereum cinerascens (Schw.) Mass., Linn. Soc. London, Joum. Bot. 27: 179. 1890.

Descric;ao em Bononi 1979b, p. 115-116, Lentz 1955, p.43-45.

Material examinado: BRASIL. PARA: Braganc;a, margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua, a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impactada, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 21-IV-1995, H. Sotao et al. 95-108 (MG);

(8)

222 Hoehnea 29(3), 2002

H. Sotao et al. 95-109 (MG); 16-V-1996,H. Sotao et al. 96-37 (MG); 26-X-1996,H.Sotao et al. 96-127 (MG)' 22-VI-1997 H. Sotao et al. 97-522 (MG); sobre Rhizophora emdecomposi~ao,H. Sotao et al. 95-405 (MG); sobreAvicennia emdecomposi~ao,26-X-1996, H. Sotao et al. 96-121 (MG). Margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,a 20 km da praia de Ajuruteua, lade oposto da area de mangue impactada, sobre troneo emdeeomposi~aonao identifieado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-41 (MG); sobre Rhizophora emdecomposi~ao,26-X-1996, H. Sotao et al. 96-143 (MG); H. SoUio et al. 96-153 (MG). Margem esquerda da estradaBragan~a-Ajuruteua,a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre troneo em decomposi~aonao identificado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-48 (MG); H. Sotao et al. 96-53 (MG); sobre Rhizophora emdeeomposi~ao,26-X-1996,H. Sotao et al. 96-162 (MG); 1O-Xll-1995,H.Sotao et al. 95-443 (MG). Margem direita da estradaBragan~a-Ajuruteua a 100 m da ponte do Furo Grande, sobreRhizophora emdecomposi~ao,H. Sotao et al. 95-447 (MG); sobre tronco emdecomposi~aonao identifieado, 17-V-1996, H. Sotao et al. 96-70 (MG); 26-X-1996,H.Sotao et al. 96-165 (MG). Margem direita da estradaBragan~a­ Ajuruteua, a 200 m da praia de Ajuruteua, sobre Rhizophora emdecomposi~ao,22-IV -1995, H. Sotao et al. 95-132 (MG); H. Sotao et al. 95-134 (MG). Margem esquerda da estrada Bragan~a-Ajuruteua, mangue do Furo do Meio, sobre troneo em decomposi~aonao identificado. 19-VI-1997,H.Sotao et al. 97-476 (MG). Rio Ajuruteua, mangue doPo~o Fundo, sobre Rhizophora em decomposi~ao, 9-XII-1995, H. Sotao et al. 95-433 (MG); 27-X-1996, H. Sotao et al. 96-177 (MG); 21-VI-1997, H. Sotao et al. 97-514 (MG); H. Sotao et al. 97-516 (MG); sobre Rhizophora viva, 27-X-1996, H. Sotao et al. 96-177A (MG). Rio Ajuruteua, mangue da Ponta do Guara, sobre Rhizophora em decomposi~ao,27-X-1996, H. Sotao et al. 96-183 (MG); H. Sotao et al. 96-185 (MG); H. Sotao et al. 96-189 (MG); emRhizophora viva, 27-X-1996, H. Sotao et al. 96-195 (MG). Bafa do Caete, Ponta de Ajuruteua-Mirim, mangue da Camboa, sobre tronco em deeomposi~aonao identificado, 20-VI-1997,H.Sotao et al. 97-494 (MG). Stereum hirsutum (Willd.:Fr.) Fr., Epier. 549. 1838.

Descri~aoem Lentz 1955, p. 53-57.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,a

200 m da praia de Ajuruteua, sobre Rhizophora em

deeomposi~ao,22-IV-1995, H. Sotao et al. 95-135 (MG). Margem esquerda da estrada Bragan~a­ Ajuruteua a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre troneo emdecomposi~aonao identifieado, 16-V-1996, H. Sotao et al. 96-47 (MG). Margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre Rhizophora em decomposi~ao, 28-X-1996, H. Sotao et al. 96-198 (MG).

Trametes elegans (Spreng.: Fr.) Fr., Epier. Syst. Mycol. p. 492. 1838.

Deseri~ao em Gugliotta & Bononi 1999, p. 63-64, Gilbertson& Ryvarden 1987, p. 743-745.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem esquerda da estrada Bragan~a-Ajuruteuaa 100 m da ponte do Furo Grande, sobreAvicennia em

deeomposi~ao,1O-XII-1995, H. Sotao et al. 95-439 (MG).

Trichaptum byssogenus (Jungh.) Ryv., Norw. J. Bot. 19: 237. 1972.

Deseri~ao em Gilbertson & Ryvarden 1987, p.772-773.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem esquerda da estradaBragan~a-Ajuruteua,a 20 km da praia de Ajuruteua, area de mangue impaetada, sobre Rhizophora em deeomposi~ao, 17-111-1997, H. Sotao et al. 97-260 (MG); sobre Avicennia em deeomposi~ao,17-III-1997, H. Sotao et al. 97-264 (MG). Margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,mangue do Furo do Meio, sobre Avicennia em decomposi~ao,19-VI-1997, H. Sotao et al. 97-472 (MG); sobre troneo emdeeomposi~ao nao identifieado, 19-VI-1997,H.Sotao et al. 97-473 (MG). Rio Ajuruteua, mangue doPo~oFundo, sobre Rhizophora emdeeomposi~ao,15-III-1997,H.Sotao et al. 97-193 (MG).

Tyromyces chioneus (Fr.) Karst., Rev. Mycol. 3: 17. 1881.

Deseri~ao em Gilbertson & Ryvarden 1987, p.785-787.

Material examinado: BRASIL. PARA: Bragan~a, margem direita da estrada Bragan~a-Ajuruteua,a 20 km da praia de Ajuruteua, lado oposto da area de mangue impactada, sobre Rhizophora em

(9)

decomposi<;ao, 21-IV-1995, H. Sotao et aI. 95-100 (MG); 8-XII-1995, H. Sotao et aI. 95-410 (MG); 17-III-1997, H. Sotao et aI. 97-263 (MG); sobre Avicennia em decomposi<;ao, 8-XII-1995, H.Sotao et aI. 95-406 (MG); 16-V-1996,H.Sotao et aI. 96-26 (MG). Margem esquerda da estrada Bragan<;a-Ajuruteua, a 200 m da praia de Bragan<;a-Ajuruteua, sobre Rhizophora em decomposi<;ao, 22-IV-1995,H.Sotao et aI. 95-114 (MG); H. Sotao et aI. 95-131 (MG). Margem esquerda da estrada Braganc;a-Ajuruteua a 100 m da ponte do Furo Grande, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 1O-XII-1997,H.Sotao et al. 95-442 (MG). Margem direita da estrada Braganc;a-Ajuruteua a 100 m da ponte do Furo Grande, sobreRhizophora em decomposic;ao, 25-X-1996,H.Sotao et al. 96-169 (MG). Margem esquerda da estrada Bragan<;a-Ajuruteua, mangue do Furo do Meio, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 14-III-1997,H.Sotao et al. 97-177, (MG); sobre Rhizophora em decomposic;ao, 19-VI-1997, H. Sotao et aI. 97-469 (MG). Rio Ajuruteua, mangue da Ponta do Guani, sobre Avicennia em decomposic;ao, 9-XII-1995, H. Sotao et al. 95-424 (MG). Rio Ajuruteua, mangue do Poc;o Fundo, sobreRhizophora em decomposic;ao, 9-XII-1995,H.Sotao et al. 95-430 (MG); 27-X-1996, H.Sotao et aI. 96-172 (MG); H. Sotao et aI. 96-179, (MG); 15-III-1997,H.Sotao et al. 97-190 (MG); sobre tronco em decomposi<;ao nao identificado, 9-XII-1995, H. Sotao et aI. 95-427 (MG); 9-XII-1995, H. Sotao et al. 95-434 (MG). Bafa de Caete, mangue da praia do Cunha, sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 20-VI-1997,H.Sotao et al. 97-478 (MG); sobreRhizophora em decomposic;ao, 20-VI-1997,H. Sotao et al. 97-481 (MG);H.Sotao et al. 97-482 (MG); H. Sotao et al. 97-483 (MG). Bafa do Caete, Ponta de Ajuruteua-Mirim, mangue da Camboa, sobre Rhizophora em decomposic;ao, 20-VI-1997,H.Sotao et al. 97-490 (MG); sobre tronco em decomposic;ao nao identificado, 20-VI-1997, H. Sotao et al. 97-491 (MG).

Agradecimentos

Os autores agradecem ao Museu Paraense Emilio Goeldi e a Universidade Federal do Para pelo apoio financeiro e logfstico, aos moradores da vila de Ajuruteua, especial mente ao Sr. Venario Melo pelos servic;os prestados em campo e

a

Ora. Adriana de Mello Gugliotta, do Instituto de Botanica, Sao Paulo,

os autores agradecem pete treinamento dos estagiarios do projeto para identificac;ao de especies.

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