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856mil. Com TV, vôlei reviverá duelos em estádio de futebol

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A iniciativa de realizar dois amistosos após a conquista do ouro olímpico no vôlei já rendeu mais interesse do que o esperado pelos organizadores. Os amistosos entre Brasil e Portugal se-rão em estádios de futebol, lembrando iniciativa dos anos 80, quando houve a primeira massificação do vôlei no país.

O primeiro jogo será na Arena da Baixada, em Curitiba, no sábado (dia 3

de setembro), e o segundo no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no do-mingo. Os dois jogos, que marcam a despedida do líbero Serginho da sele-ção, terão transmissão do SporTV.

Na capital paranaense, o Atlético an-tecipou a venda nas bilheterias em um dia diante da enorme procura. Até do-mingo, já haviam sido comercializadas 9.000 entradas das 42.000 disponíveis.

Com TV, vôlei reviverá

duelos em estádio de futebol

POR ADALBERTO LEISTER FILHO B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 581 SEGUNDA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2016

O líbero bicampeão

olímpico Serginho

celebra ponto em

jogo no Rio 2016;

jogador fará as duas

últimas partidas pela

seleção masculina na

Arena da Baixada e

no Mané Garrincha,

no próximo final de

semana, em jogos

que marcam a volta

do vôlei a estádios

de futebol no Brasil

O F E R E C I M E N T O

856mil

ingressos dos Jogos

Paralímpicos foram

vendidos até domingo;

natação e atletismo são

os eventos de maior

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F L U AT I VA S E U S

S Ó C I O S N O D F

O Fluminense usou o jogo contra o Palmeiras, em Brasília, para ativar os sócios-torcedores da capital. No domingo, antes da partida, o clube celebrou 15 anos da abertura da primeira loja fora do Rio. No evento houve o lançamento do livro “O Fluminense somos todos nós”, de Dhaniel Cohen e Heitor D’Alincourt e o pré-lançamento do CD da banda Nelson & Os Rodrigues, que tem o repertório ligado ao tricolor carioca.

P B R V I R A S É R I E

N O N E T F L I X

A Profesional Bull Riders (PBR) fez série sobre montaria de touros para ser exibida no Netflix. Com o nome de “Fearless” (“Destemidos”), a série tem seis episódios e é centrada nos brasileiros que disputam a liga americana de montaria em touros.

A produção da série é do próprio Netflix. Para o PBR, o documentário ajuda a humanizar o esporte e, ainda, promover mais os brasileiros, que são os maiores vencedores da liga.

F L A C E L E B R A 6

M I L E M C A S A

O Flamengo fez um balanço das ações na casa montada na Gávea durante os Jogos Olímpicos. Foram 6 mil pessoas que passaram pelo espaço, fechado a convidados, em 19 dias de atuação durante o Rio 2016.

Segundo cálculos do clube, 1.400 dos presentes eram sócios-torcedores, que foram ao espaço ver jogos do time de futebol e conhecer jogadores, como o meia Diego, que esteve na inauguração do espaço.

A escolha das duas cidades teve uma razão comercial e outra técnica. No Rio chegou-se à conclusão de que o evento não iria atrair público por acontecer entre a Olimpíada e a Paralimpíada. Já a Arena da Baixada conta com teto retrátil, estando imune aos

perigos climáticos. Brasília, por sua vez, está no período de seca, sendo improvável que aconteça chuva para impedir o evento.

Em 26 de julho de 1983, Brasil e União Soviética jogaram no estádio do Maracanã diante de 95.887 pessoas, um recorde para uma partida de vôlei até hoje. O time soviético era o atual cam-peão olímpico e mundial. Já a seleção brasileira despontava a futura geração de prata, que seria vice-campeã olímpica em Los Angeles, um ano depois. Mesmo com chuva, o jogo aconteceu e o Brasil venceu por 3 sets a 1 (14/16, 16/14, 15/7 e 15/10).

“Foi uma experiência única ter disputado uma partida de vôlei em um estádio de futebol lotado. A atmosfera era contagiante e esse jogo ajudou muito no crescimento do vôlei. Lembro que no intervalo os soviéticos ajudaram a secar a quadra e acabamos vencendo o jogo. Posso dizer que foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida”, lembra Renan, um dos destaques daquela equipe e hoje diretor de seleções da CBV, que aprovei-ta para explicar o porquê de os jogos de agora serem atrativos.

“Será uma oportunidade incrível para os torcedores assistirem à seleção brasileira masculina de vôlei com todos os integrantes da conquista do ouro olímpico, sem contar que serão os últimos jogos do Serginho com a camisa da seleção brasileira”, afirmou.

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Nos últimos dias li algumas

boba-gens sobre a Paralimpíada e essa

colu-na é uma espécie de desabafo e defesa

sobre a importância do evento.

Um comentarista nas redes sociais

criticou o apagamento da pira

olímpi-ca do Rio 2016. O argumento é que

ao fazer o ato, promovemos a

“invisi-bilização institucionalizada dos

para-tletas”. Para refutar isso, acho

necessá-rio retomar um pouco de história.

A Olimpíada foi criada em 1896. O

paradesporto, por sua vez, nasceu dos

esforços de reinserção social de

solda-dos ferisolda-dos na II Guerra Mundial. Em

1948, no dia da abertura da

Olimpía-da de Londres, houve o início dos

Jo-gos de Stoke Mandeville, local de um

hospital de reabilitação.

Roma 1960 foi a primeira

Olimpía-da a ter também ParalimpíaOlimpía-da. Jogos

Olímpicos e Paralímpicos são eventos

com histórias e tradições distintas

co-mandados por duas entidades,

embo-ra em colaboembo-ração há alguns anos.

Por que, então, não integrar atletas e

paratletas na mesma prova? Alguns

in-clusive romperam essa barreira, como

Oscar Pistorius e Marla Runyan.

Mas seria justo colocar paratletas

para nadar contra Michael Phelps ou

correr contra Usain Bolt?

Poderíamos defender igualdade, que

é prover oportunidade igual a todos os

atletas. Mas não promoveríamos

justi-ça, pois não é justo limitar as

possibili-dades dos paratletas só às Olimpíadas.

É possível que, no futuro, haja uma

fusão dos dois eventos. Mas isso hoje

nem é discutido por COI e CPI.

Não rebaixem a importância

dos Jogos Paralímpicos

O fim de semana foi de festa para o basquete de Brasília. Para marcar o início da temporada 2016/2017, o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília fez o Brasília Basketball Weekend, uma série de eventos entre sexta-feira e domingo.

Logo no primeiro dia, o elenco foi apresen-tado junto com o uniforme, a mascote e che-erleaders. Houve também demonstrações de basquete e interações com o público. Jogos de enterradas, basquete 3x3 e perguntas para jogadores aconteceram pelo final de semana.

O evento aconteceu dentro do estaciona-mento de um shopping de Brasília. Uma arena com capacidade para receber 500 pessoas foi montada, com entrada liberada para o público.

No local, também foi inaugurado um hall da fama, com jogadores de basquete que marca-ram a modalidade. No fim de semana, o atleta selecionado para estrear a ação foi Arthur Bel-chor, que marcou uma placa de concreto com o formato de suas mãos. Houve também um “Desafio das Estrelas”, com a presença de jo-gadores, artistas de Brasília e jornalistas.

O torneio de 3x3 contou com a presença de torcedores, e os vencedores levaram premia-ções que somavam R$ 1 mil. Por fim, quem compareceu ao evento pôde comprar a camisa do time a R$ 80, desconto de R$ 10 em relação ao preço normal. O Brasília defende o título da Liga das Américas a partir de 11 de outubro.

Brasília cria final de semana de eventos

para início de temporada do basquete

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DA REDAÇÃO

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

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A CBF anuncia nesta manhã de-talhes uma parceria com a produ-tora de jogos Konami para que o Pro Evolution Soccer 2017, game de futebol, tenha a inédita licença do Campeonato Brasileiro. O con-trato será assinado na CBF, com as presenças do presidente da entida-de, Marco Polo Del Nero, e execu-tivos da companhia japonesa.

Dessa maneira, a CBF assume o papel de “liga” na venda do Cam-peonato Brasileiro. Normalmente, as duas principais produtoras de jo-gos de futebol, a Konami, do PES, e a EA Sports, da franquia Fifa, têm que negociar individualmente para contar com o futebol brasileiro.

Na Europa, a negociação cos-tuma ser mais simples porque o

direito de imagem das equipes está atrelado à entidade que gere o campeonato. A EA Sports, por exemplo, tem contrato com a Pre-mier League e, portanto, já tem a licença dos times da competição.

Nos últimos anos, o PES e o Fifa ficaram sem parte das imagens re-ais do futebol brasileiro. Além da dificuldade de negociação com os times, alguns jogadores pro-cessaram as produtoras pelo uso indevido de imagem, o que gerou necessidade de revisão no contrato firmado também com cada atleta.

A exceção é a Copa Bridgesto-ne Libertadores, já que o PES tem acordo único com a Conmebol. Os detalhes da negociação entre Ko-nami e CBF não foram divulgados

ainda, mas essa deverá ser a pri-meira vez que a entidade negocia um acordo de licenciamento em nome dos clubes da Série A.

Também nesta segunda-feira, em São Paulo, a Konami apresentará o PES 2017 de forma oficial. A produ-tora deverá esclarecer os contratos individuais, além do acordo com a CBF. No último ano, a companhia patrocinou Corinthians e Flamengo para ter direitos exclusivos das duas equipes. Os contratos rendiam cer-ca de R$ 600 mil a cer-cada clube.

Globalmente, a Konami tem fe-chado com diversos clubes. No úl-timo mês, a produtora acertou com Barcelona, Borussia Dortmund, Li-verpool e River Plate. Os acordos dão mais exposição aos clubes.

POR DUDA LOPES

CBF fecha parceria com Konami

por Brasileirão em videogame

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A partir de hoje, a Máquina do Esporte traz uma série de reporta-gens que vai mostrar como o fu-tebol alemão tornou-se uma refe-rência global e pode ser usado de exemplo para o esporte no Brasil.

No primeiro capítulo da série, sai-ba como a Alemanha pretende ter a liga mais globalizada do futebol.

O conteúdo produzido aqui pro-va isso. A Bundesliga convocou 35 jornalistas de vários países para vi-venciar o “Bundesliga Experience”.

No evento, profissionais da Amé-rica Latina, EUA, Ásia e ÁfAmé-rica tive-ram a chance de assistir à decisão da Supercopa da Alemanha, en-tre Bayern de Munique e Borussia Dortmund, em Dortmund. Tornar--se ainda mais globalizada é a nova obsessão da Liga, que na última década já dobrou seu faturamento.

Uma das medidas para alcançar o

objetivo estabelecido foi a criação de embaixadores da Bundesliga.

Para esta temporada, dois ex--atletas foram escolhidos para ro-dar a Ásia e a América, para pro-mover a competição alemã: Jens Lehmann e Lothar Matthäus.

Lehmann estará em Pequim e em Cingapura nesta semana, a primeira da temporada 2016/2017 da Bundesliga, para servir de co-mentarista aos parceiros de TV da liga. Além disso, serão feitas ações de relacionamento com torcedores das duas cidades. Já Matthäus es-tará em Los Angeles e em Buenos Aires, em setembro, com função parecida com a de seu colega.

Capitão alemão na Copa de 1990 e eleito melhor jogador do mundo em 91, Matthäus esteve na reunião com jornalistas. Em conversa, ele exaltou o torneio que ajuda a

di-vulgar. “Quando eu joguei na Itália, todos olhavam para lá. Depois veio a Premier League (Inglaterra). Hoje, viajo pelo mundo e todos pergun-tam pela Bundesliga”, afirmou.

Símbolo do estereótipo do fute-bol “cintura dura” da Alemanha, em que zagueiros e disciplina tá-tica predominavam sobre ataques envolventes, Matthäus comentou também o “novo” modo de o país encarar a modalidade, com um viés comercial mais apelativo para mercados emergentes do futebol: “Alemão tem que jogar para fren-te. Ninguém gosta de ver time que só joga na defesa. A seleção gosta de marcar gol, e os times da Bun-desliga jogam assim também”.

Toda a ambição internacional da liga só é possível porque, nos últi-mos anos, a distribuição do torneio foi uma das prioridades. Segundo a Bundesliga, hoje, os 211 Estados que fazem parte da Fifa têm acesso ao torneio. No Brasil, Fox Sports e ESPN transmitem a competição.

A preocupação com o exterior é tanta que a entidade até abriu um escritório em Cingapura para aten-der parceiros na Ásia e na Oceania. Além disso, nesta temporada, a entidade lançou site, conta no Twit-ter e aplicativo oficial, todos em es-panhol. O foco é a América Latina e os Estados Unidos, que abrangem universo de 300 milhões de fãs.

* Viagem a convite de Fox e Bundesliga

POR DUDA LOPES, DE DORTMUND*

Especial Alemanha: Bundesliga

quer conquistar o mundo

Referências

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