Grandes linhas de orientação para a
revisão dos Planos Nacionais de Ação para:
• Eficiência Energética (PNAEE)
• Energias Renováveis (PNAER)
Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do
Conselho relativa à eficiência energética, que
revoga as Diretivas 2004/8/CE e 2006/32/CE
Papel exemplar
dos edifícios
públicos
Principais desafios da nova diretiva para 2020
A partir de 1 de janeiro de 2014, assegurar uma renovação anual de uma
taxa de 3% da área construída total dos edifícios aquecidos e/ou
refrigerados que sejam propriedade das respetivas administrações
centrais e por elas ocupados, a fim de cumprir, pelo menos, os requisitos
mínimos de desempenho energético (diretiva EPBD)
Regimes de
obrigação de
eficiência
energética
Assegurar que os distribuidores e/ou comercializadores de energia atinjam
um objetivo cumulativo de poupança final de energia, equivalente, no
mínimo, à realização anual, a partir de 1 de janeiro de 2014, de novas
poupanças que ascendam a 1,5% em volume, das vendas anuais de
energia aos consumidores finais.
Alcançar os objetivos de Eficiência
Energética;
Cumprir metas europeias para
2020;
Reduzir a dependência energética
sem comprometer a segurança de
abastecimento;
Potenciar mercados energéticos
liberalizados, competitivos e
sustentáveis.
COMPETITIVIDADE
SEGURANÇA DE
ABASTECIMENTO
SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL
Principais linhas orientadoras da
política energética
Atuais orientações da politica energética
Garantir formas de energia final a preços competitivos
Melhorar substancialmente a eficiência energética do País (redução em 25% do
consumo até 2020)
Direcionar consumos para as fontes de energia que façam mais sentido para Portugal
Garantir um modelo energético de racionalidade económica, adotando uma trajetória
de redução dos défices tarifários, visando no médio prazo a sua progressiva eliminação
Reforçar a diversificação das fontes primárias de energia
Redução das emissões de gases com efeito de estufa
Reduzir a dependência petrolífera do País
Promover a competitividade, a transparência dos preços, o bom funcionamento e a
efetiva liberalização de todos os mercados energéticos
Necessidade de revisitar o PNAEE e o PNAER no horizonte de 2020, considerando:
•
Contexto macroeconómico (redução do consumo,
excesso de oferta e restrições de financiamento).
•
Crítico o cumprimento dos objetivos assumidos por
Portugal em matéria de energia e clima.
•
A evolução da capacidade do sistema elecroprodutor
comprometida e anunciada pelos operadores.
•
As novas orientações de politica energética
Na ultima década o PIB de Portugal cresceu com uma tcma
(*)de 3,1%
Nota: (*) tcma = taxa média de crescimento anual Fonte: INE (PIB a preços correntes)
127 134 140 143 149 154 160 169 172 169 173 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Evolução do PIB nacional (000M€
2006
)
O peso da energia na balança comercial tem vindo a agravar-se na última década,
registando um aumento de 4,5% em 2010 face a 2000
Peso da Energia na balança de mercadorias FOB (%)
Fonte: DGEG (Fatura Energética)
10.7%
89.3%
15.2%
84.8%
2000
2010
Produtos Energéticos Outras Mercadorias
O saldo importador, altamente volátil ao preço do barril de petróleo, registou uma
tcma de 4,1% na última década
Evolução do Saldo Importador (M€) vs. Preço do barril de brent (USD/barril)
Fonte: DGEG (Fatura Energética)
28.5 24.4 25.0 28.8 38.2 54.4 65.1 72.5 96.4 61.5 79.6 3,724 3,369 3,041 3,108 3,799 5,514 5,901 6,460 8,252 4,888 5,561 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Brent (USD/barril) Saldo Importador (M€) USD/barril M€ 8
O consumo de Energia Primária registou uma tcma de -1% no período 2000-2010,
justificada pela redução do consumo a partir de 2005
25.3 25.2 26.3 25.7 26.4 27.1 26.0 25.3 24.2 24.1 22.9 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Evolução do consumo total de Energia Primária em Portugal (Mtep)
tcma 1,4%
tcma -3,3%
Nota: tcma (Taxa de Crescimento Média Anual) Fonte: DGEG (Balanços Energéticos)
Índice de Produtibilidade
Hídrico mais baixo da
década (IPH = 0,41)
Em termos de oferta, Portugal assistiu desde 2000 a uma evolução considerável no
sector da geração de eletricidade por via de fontes renováveis
Evolução da PRE FER
Capacidade Instalada (MW)
Produção de eletricidade (GWh)
(1) Inclui Cogeração Fonte: DGEG 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Biomassa PCH Eólica Fotovoltaica Geotérmica
0 2500 5000 7500 10000 12500 15000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Biomassa PCH Eólica Fotovoltaica Geotérmica
(1) (1)
tcma 20,4%
tcma 19,0%
Apesar de se verificar uma redução do consumo total de energia final a partir de
2005, o consumo de eletricidade registou uma tendência inversa
Evolução do consumo total de Energia Final em Portugal (Mtep)
Fonte: DGEG (Balanços Energéticos)
3.3 3.4 3.6 3.7 3.8 3.9 4.1 4.2 4.2 4.1 4.3 18.1 18.7 19. 19.1 19.5 19.6 19.3 18.9 18.4 18.1 17.7 0 1 2 3 4 5 6 7 5 10 15 20 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Consumo de Electricidade Consumo Total de Energia Final
Mtep Mtep
10
+1,9% -2,0%
A elevada dependência energética de Portugal é sensível à variação do regime
hidrológico
85.7% 85.6% 84.6% 85.9% 84.1% 88.8% 83.9% 82.5% 83.3% 81.2% 76.7% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010Índice de Produtibilidade
Hídrico mais baixo da
década (IPH = 0,41)
Elevado Índice de
Produtibilidade
Hídrico (IPH = 1,30)
Evolução da Dependência Energética nacional
Compromissos assumidos por Portugal
Compromissos assumidos
Meta
Objetivo
(Mtep)
Consumo de energia primária (Meta UE)(1)
Nota: Cumprimento da penetração FER calculado com base no consumo final bruto de energia, segundo Directiva 2009/28/CE. Para efeitos do presente documento o cumprimento dos objectivos de +1% de emissões de CO2 em 2020 face a 2005 para as instalações não abrangidas pelo CELE, não está desenquadrado das metas
(1) Redução vs. projecções de consumo de energia primária (Baseline 2007, PRIMES) sem usos não energéticos ; (2) Até 2016
Redução em 20%
Consumo de energia primária (Meta do Governo)(1)
Fontes de energia renovável no consumo final bruto de energia total Fontes de energia renovável no consumo
final de energia em Transportes
Dependência energética do exterior (Meta do Governo) Redução em 25% 31% 10,0% 74% 24,0 22,5 n.a. n.a. n.a. Redução do Consumo de
Energia Final (Meta UE 2016) Redução em 9%(2) 1,7
Foram assumidos um conjunto de pressupostos em linha com as melhores previsões
atuais
Fonte Und. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 tcma
PIB Min. Fin. Var -1,7% -3,3% 0,7% 2,5% 2,2% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 1,3%
Petróleo(2) REN USD/bbl 112 107 101 99 98 100 103 106 109 112 0%
Gás Natural(3) REN USD/Mbtu 9,2 10,7 10,4 10,2 10,1 10,1 10,3 10,5 10,8 11,0 2,0%
Carvão(4) REN USD/ton 119 113 107 105 104 105 107 109 111 113 -0,6%
Licenças CO2 REN €/ton 13 9,0 9,0 9,0 9,0 22 22 22 22 22 6,0%
Potência total DGEG MW 19.627 20.093 19.057 19.476 20.594 21.233 23.717 23.882 24.037 24.208 2,4% PRO total DGEG MW 12.590 12.846 11.643 11.720 12.627 13.085 15.429 15.429 15.429 15.429 2,3% PRE total DGEG MW 7.037 7.247 7.414 7.756 7.972 8.143 8.288 8.453 8.608 8.779 2,5% FER total DGEG MW 10.606 11.046 11.213 11.602 12.715 13.354 15.331 15.486 15.631 15.782 5,6%
Veículos
elétricos INESC Milhares 0,2 0,32 0,57 1,1 2,0 3,6 6,3 10,6 17,1 26,2 72%
Evolução Macroeconómica (1) Evolução do preço das commodities Evolução da capacidade do sistema electroprodutor Evolução do carro elétrico(5)
(1) Em termos reais em Dez 2011 (2) Preços constantes 2011. Preço do Brent. Entre 2012 e 2015 cenário do Ministério das Finanças (NYMEX). De 2015 em diante aplicação das taxas de crescimento do cenário "New Policies" da AIE publicadas no WEO2011; (3) À entrada da RNTIAT. GN com PCI = 9169 kcal/m3N e GNL com PCI = 9367 kcal/m3N; (4) Carvão com PCI = 6 000 kcal/Kg; 1%; (5) estimativa revista pelo INESC Porto em 2012. A alteração do quadro regulamentar que afeta a mobilidade elétrica pode afetar as perspetivas futuras
Fonte: Ministério da Economia e Emprego; Ministério das Finanças; AIE 2010; DGEG; REN; INESC
Pressupostos
Indicador
As projeções de evolução do PIB assumidas implicam um PIB
20208% menor que o
assumido no PNAER em 2010
Fonte: PNAER; Banco de Portugal; Ministério das Finanças; INE
Evolução do PIB em termos reais (000M€
2010
)
-8%
16 165.6 167.1 169.3 172.1 175.9 180.6 185.9 191.4 197.0 202.8 208.7 172.7 169.8 164.2 165.4 169.5 173.2 176.6 180.2 183.8 187.4 191.2 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020Cenário Base PNAER 2010
Na evolução da capacidade do sistema electroprodutor assumiram-se pressupostos de
entradas e saídas de capacidade até 2020, de acordo com as previsões dos operadores
Pressupostos
PRO Térmica
Central a gasóleo de Tunes será encerrada em 2012 Descomissionamento da central a fuel de Setúbal na
data prevista (2012)
Entrada das CCGT de Sines e Lavos no SEP em 2017 Central de carvão de Sines é retirada do SEP em 2017,
enquanto o Pego só deverá ser desclassificado no final de 2021
Programado
Redução do mix na produção fóssil de eletricidade
De acordo com os prazos previstos no licenciamento
PRO Térmica no Continente fica quase exclusivamente dependente de GN
Tipo de Produção Racional Observações
PRO Hídrica
Serão executados, até 2020, 6 empreendimentos previstos no PNBEPH (Foz-tua, Fridão, Gouvães, Daivões, Alto Tâmega e Girabolhos)
Foram igualmente considerados 3 reforços de potência e 3 novos aproveitamentos
Foi suspenso o aproveitamento do Alvito, previsto no PNBEPH
PRE
Apenas considerada a capacidade em construção, licenciadas, pontos de recepção atribuídos e outros compromissos (ex.: NER300)
A capacidade das tecnologias
emergentes: Ondas e Solar Térmico, é reduzida
A capacidade de PV e Geotermia são reduzidas, relativamente ao PNAER atual
7,037 7,037 7,247 7,414 7,756 7,967 8,148 8,288 8,453 8,608 210 167 342 211 181 140 165 155 171 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Ao nível da PRE, e até 2020, está previsto o comissionamento de 1.742 MW
totalizando 8.779 MW de potência instalada
Estimativa de evolução da PRE (MW)
Fonte: DGEG
tcma 2,5%
22 Eólica 60.4% Cogeração 23.0% Solar 6.3% PCH 5.7% Biomassa 4.2% Geotermia 0.3% Ondas 0.1% 2020Compromissos assumidos por Portugal
Compromisso
Meta
Objetivo
(Mtep)
Previsão
Consumo de energia primária (Meta UE)(1)
Nota: Cumprimento da penetração FER calculado com base no consumo final bruto de energia, segundo Directiva 2009/28/CE
(1) Redução vs. projecções de consumo de energia primária (Baseline 2007, PRIMES) sem usos não energéticos ; (2) Até 2016 ; (3) Previsões de consumo com base no Modelo MARKAL ; (4) Meta vinculativa
Redução em 20%
Consumo de energia primária (Meta do Governo)(1)
Fontes de energia renovável no consumo final bruto de energia total Fontes de energia renovável no consumo
final de energia em Transportes
Dependência energética do exterior (Meta do Governo) Redução em 25% 31% (4) 10,0% (4) 74% 24,0 22,5 n.a. n.a. n.a. 23,6 Mtep (3) (-0,4 Mtep) 23,6 Mtep (3) (+1,1 Mtep) 73% (3)
O cumprimento dos objetivos assumidos em 2020 pode não estar garantido
Cumprimento
31%
10% Redução do Consumo de
Energia Final (Meta UE 2016) Redução em 9%(2) 1,7 --
Com a revisão pretende –se garantir a eficiência técnico-económica do setor no
horizonte 2020
Plano Nacional de Ação
para as Energias
Renováveis (PNAER)
Plano Nacional de Ação
para a Eficiência
Energética (PNAEE)
Analisar as medidas existentes e realizar um ponto de situação sobre a sua
implementação tendo em conta o respetivo custo-benefício
Priorizar e reavaliar as medidas com maior impacto sobre o objetivo atual do
Plano e identificar novas medidas
Quantificar medidas, ações associadas, metodologias de cálculo e monitorização
de resultados
Projetar impactos para 2020 no consumo de energia primária em linha com a
nova proposta de Diretiva
Rever as questões de natureza metodológica e ajustar os indicadores de medida
de acordo com as recomendações da UE
Caracterizar as curvas de adoção e maturidade tecnológica de cada uma das FER
nas próximas décadas e concluir sobre o panorama de escalabilidade, eficiência e
atratividade económica
Rever o peso relativo objetivo de cada uma das FER no mix energético nacional a
atingir em 2020
Estimar, por tecnologia FER, as fases de adoção / promoção / entrada em
sistema
Principais conclusões da revisão do PNAEE e ações propostas a futuro
Conclusões da
revisão do
PNAEE
O conteúdo do PNAEE aproxima-se das melhores práticas europeias
A (não) entrada de potência elétrica no parque eletroprodutor altera o grau de
cumprimento dos objetivos do PNAEE e do PNAER (e vice-versa)
O pacote de medidas deve ser reforçado em algumas das medidas existentes e com
novas medidas de baixo custo mas sem impacto fiscal para atingir as metas assumidas
O método atual de monitorização deve ser complementado com o método top-down
para maior aderência à realidade e seguimento concreto do plano
A concretização do PNAEE é essencial para o cumprimento dos objetivos do PNAER
Ações
propostas para
o futuro
Desenvolver e operacionalizar o pacote de medidas revisto para 2016 (energia final) e
2020 (energia primária)
Desenvolver e medir as variáveis macro necessárias com as entidades competentes
para uma monitorização eficaz do plano (top-down)
Desenvolver um modelo de monitorização que integre o cumprimento do PNAEE e
PNAER
Monitorizar de forma coerente e de acordo com as recomendações da UE os custos e
benefícios específicos de cada medida de modo a formar uma ordem de mérito a
utilizar no futuro
Portugal apresenta um dos melhores registos no cumprimento do peso das
FER no consumo final de energia a 2020
Pol RU Irl Ita Ale Gre Esp Fra Din Por Aus Fin Sue Hol
RC Bel
Meta de peso das FER no consumo final de energia e grau de cumprimento
de países da União Europeia (%)
5% 9% 4% 9% 3% 5% 9% 10% 8% 13% 12% 20% 25% 30% 30% 47% 8% 4% 10% 6% 12% 11% 8% 8% 10% 7% 11% 10% 6% 4% 8% 2% Fonte: Eurostat
Em falta para cumprir objetivo 2020 Cumprido em 2009 % Grau de cumprimento (2009) 97% 80% 87% 79% 66% 53% 67% 46% 54% 52% 31% 19% 59% 29% 65% 35%
A revisão do PNAER requer uma redução no pacote de medidas e deve
centrar-se no ajustamento da oferta à procura
Eixos de revisão do PNAER
Meta
Transportes
Meta
Global
Desafios face ao cenário de consumo a 2020
Acções a explorar
Assegurar
o
abastecimento
de
biocombustíveis
sustentáveis
que
possam garantir o cumprimento da meta
do sector dos transportes, face a um
baixo ritmo de adopção do veículo
eléctrico
Identificar alternativas para a redução
do consumo de energia primária,
assumindo
possíveis
atrasos
na
execução do PNAEE
Promover a produção de biocombustíveis
em território nacional que utilizem
resíduos e detritos
Incentivar as culturas energéticas para a
produção
de
biocombustíveis
em
território nacional
Acompanhar a evolução do consumo de
energia
por
forma
a
poder,
atempadamente, iniciar procedimentos
de atribuição de nova capacidade FER
Potenciar novas aplicações no âmbito do
aquecimento e arrefecimento
Principais conclusões a considerar na revisão do PNAER e ações propostas a
futuro
Conclusões da
revisão do
PNAER
Portugal apresenta um dos melhores registos históricos no cumprimento do peso das FER
No cenário de consumo revisto, e assumindo a execução do PNAEE, os desafios associados ao
PNAER são hoje facilmente alcançáveis com medidas de menor investimento
A revisão do PNAER requer uma redução no pacote de medidas e deve centrar-se no
ajustamento da oferta à procura
A potência PRE FER atribuída e não instalada é de ~1,6 GW, sendo prioritário o seu
seguimento e garantia de entrada, não parecendo crítico licenciar potência adicional no
curto/médio prazo
Possibilidade de prever da obrigação de incorporação de biocombustíveis substitutos da
gasolina numa percentagem superior à inicialmente prevista (2,5%)
Ações
propostas para
o futuro
Linhas de ação
Rever e concretizar as medidas constantes do PNAER
Atuar junto dos promotores para garantir instalação prevista e licenciada no PNBEPH e PRE
(suspender novos licenciamentos até revisão de 2014)
Preparar potenciais atribuições de potência PRE FER (pós-2014) em caso de atraso face ao
objetivo
Potenciar novas aplicações no âmbito do aquecimento e arrefecimento
Definir marcos para a verificação do cumprimento do PNAEE e do PNAER e uma linha de Acão
em função da execução constatada
A revisão concertada do PNAEE e PNAER permitiu identificar um conjunto alargado de
ações a desenvolver no curto/médio e longo prazo
Suspender todos os novos licenciamentos da PRE até nova revisão das metas em 2014/15 Actuar junto dos promotores para garantir instalação prevista no PNBEPH e PRE
Desenvolver e operacionalizar as medidas revistas para PNAEE e PNAER Reforçar medidas de Eficiência Energética no sector público
Desenvolver as variáveis macro necessárias com as entidades competentes para uma monitorização eficaz do PNAEE (top-down)
Promover a disponibilidade de biocombustíveis sustentáveis ao menor custo possível e com maior valor acrescentado nacional
Garantir níveis de penetração do veiculo eléctrico através de programas e baixo investimento publico
Identificação das tecnologias a incentivar em função do seu grau de maturidade tecnológica, custo e beneficio para o SEP
Rever e concretizar medidas de backup para o PNAEE, para o caso de não se verificar a totalidade dos impactos estimados das medidas de investimento reduzido
Operacionalizar o Fundo de Eficiência Energética (FEE) para accionar medidas de Eficiência Energética com custos associados
Promover pellets e bombas de calor e reforçar exigência no regime de manutenções obrigatório em sistemas de A&A de consumo intensivo
Definir requisitos mínimos mais exigentes nos equipamentos eléctricos e uma tributação mais elevada de equipamentos ineficientes
Estudar potenciais atribuições de potência PRE (2015-2020) em caso de alteração dos cenários macroeconómicos Promover estudos de potencial de novas formas de energia renovável (ex.: Biometano, Geotermia e Hidrogénio)
Prioritárias
Ações a lançar no curto/médio prazoCondicionais
Ações a lançar no longo prazo 67A linha de ação futura depende do desvio verificado em 2014, devendo ser equacionada a
entrada de potência eléctrica caso seja necessário
Monitorização do cumprimento
•
Até 2014 deverá ser realizado um
controlo anual implementando /
reforçando medidas de eficiência
energética de investimento reduzido
•
Em 2015, dependendo dos valores
verificados em 2014, poderá ser
equacionada a entrada de potência
no parque electroprodutor para o
cumprimento dos objectivos
•
As medidas de eficiência energética,
enquanto economicamente viáveis,
deverão ter sempre prioridade face à
entrada de potência uma vez que
reduzem o custo para o sistema (e
para o consumidor final)
Valor esperado por objectivo vs. valor verificado (ilustrativo)
Linhas gerais de acção
%FER no A&A
2018
%FER no Consumo final
2020
%FER na Electricidade
%FER nos Transportes
2014 2010 2012 Consumo de Energia Primária 2016
Desvio verificado Desvio verificado Valor esperado por ano para cada objectivoValor verificado (real) por ano para cada objectivo