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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

ANDRÉA MORAIS PEREIRA CARDOSO

Efeito agudo da crioterapia na propriocepção dos músculos do

assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de

esforço.

SANTA CRUZ – RN

2017

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ANDRÉA MORAIS PEREIRA CARDOSO

Efeito agudo da crioterapia na propriocepção dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço

SANTA CRUZ – RN 2017

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Grasiéla Nascimento Correia

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ANDRÉA MORAIS PEREIRA CARDOSO

Efeito agudo da crioterapia na propriocepção dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Aprovado em: ____ de _____________ de ________.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________, Nota: _______. Profª.Drª. Grasiéla Nascimento Correia – Orientadora

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________, Nota: _______. Profº.Dr.Diego de Sousa Dantas– Membro da Banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________, Nota: _______. Profª. Drª. Adriana Gomes Magalhães – Membro da Banca

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AGRADECIMENTOS

Em todas as nossas batalhas diárias, nunca estamos sozinhos. A vida é como uma colcha de retalhos, onde a soma do que cada um oferece forma algo maior e mais bonito. Diante disso, gostaria de agradecer a cada pessoa que contribuiu para a realização deste trabalho, direta ou indiretamente.

Primeiro, agradeço a Deus por nunca soltar minha mão e por guiar todos os meus passos. Obrigada Deus, por mais essa vitória, pois sem a Tua ajuda e o Teu apoio jamais a teria alcançado. Salmo 138:3 –“Quando te chamei, tu me respondeste e com o teu poder, aumentaste as minhas forças”.

Agradeço a toda minha família, mas principalmente a minha mãe (Vanda) que sempre fez e faz de tudo para me ajudar a alcançar meus objetivos. Ao meu pai (Emídio), que já não está aqui na terra, mas que com certeza acompanha meus passos do céu e vibra com cada vitória. Ao meu esposo (Joman), sua família e ao meu filho (Miguel) por toda ajuda, paciência e afago nos momentos de desespero e de ausência para que este trabalho pudesse ser concluído com sucesso. Vocês são meu alicerce e isso tudo é por nós, obrigada.

Meus sinceros agradecimentos, a minha orientadora Grasiéla Nascimento Correia, por toda a dedicação a esse projeto e principalmente pela paciência comigo nos momentos difíceis. À equipe que se formou para a condução desse trabalho (Joyce, Jaine e Luciana), muito obrigada por todas as contribuições, principalmente durante a coleta de dados. Vocês foram de extrema importância.

Agradeço também a Joyanne, bibliotecária da Facisa, pelas dicas com a normatização do trabalho e a Amanda, recepcionista da Clínica escola da Facisa, por todo o apoio na reserva de sala para coleta dos dados deste trabalho. Vocês também foram muito importantes nessa vitória.

Finalizo dizendo que acreditar na nossa capacidade de superar os obstáculos, é o primeiro passo para conseguir vencer na vida, então muito obrigada a todos por me ajudarem nesse primeiro passo.

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Efeito agudo da crioterapia na propriocepção dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço

Andréa Morais Pereira Cardoso1

Resumo

Objetivo: Investigar o efeito agudo da crioterapia na propriocepção dos músculos do assoalho pélvico (MAP) de mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Metodologia: Estudo longitudinal com 14 mulheres apresentando IUE, com 35 anos ou mais. Foram dois dias de avaliação: no primeiro realizou-se anamnese, teste do absorvente de uma hora, avaliação funcional dos MAP realizada pelo método PERFECT, utilizando a Escala Modificada de Oxford, perineômetro (Perina –

Quark, Brasil) e os questionários King’s Health Questionaire (KHQ) e Incontinence Severity Index Questionaire (ISI-Q). No segundo dia, realizou-se aplicação de

crioterapia endovaginal com gelo no formato cilíndrico por 40 segundos, seguida de nova avaliação funcional dos MAP e perineometria. Os dados foram analisados com o programa Statistical software 7.0. O Teste de Shapiro–Wilk foi usado para avaliar a distribuição normal e o teste não paramétrico de Wilcoxon para análise intragrupo. Um valor de p ≤0,05 foi considerado como significativo. Resultado: Verificou-se que a média de idade das participantes foi 53,92±8,53 anos, 92,14% delas relataram ter um parceiro e a severidade da IUE no ISI-Q teve como média 4,07±1,89. Após a aplicação da crioterapia houve o aumento na pressão de contração dos MAP (p=0,026) e na avaliação funcional ocorreu aumento no tempo de contração dos MAP (endurance p=0,004) e na repetição das contrações (repetitions p=0,007). Conclusão: A crioterapia provavelmente teve efeito proprioceptivo neste estudo, pois melhorou a pressão, o tempo e o número de repetição das contrações dos MAP.

Palavras-Chaves: Incontinência Urinária por Esforço. Qualidade de vida. Crioterapia. Assoalho pélvico.

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Acute effect of cryotherapy on the proprioception of pelvic floor muscles in women with stress urinary incontinence

Andréa Morais Pereira Cardoso2

Abstract

Objective: To investigate the acute effects of cryotherapy on the proprioception of the pelvic floor muscles (PFM) of women with stress urinary incontinence (SUI). Methodology: Longitudinal study with 14 women presenting SUI, aged 35 years or older. There were two days of evaluation: the firs day was anamnesis, one hour absorbent test, functional assessment performed by the PERFECT, using the Oxford Modified Scale, perineometer (Perina-Quark, Brazil), the King's Health Questionnaire (KHQ) and Incontinence Severity Index Questionnaire (ISI-Q). On the second day, endovaginal cryotherapy with ice in the cylindrical format was performed for 40 seconds, followed by a new functional evaluation of the PFM and manometry. The data were analyzed with the program Statistical software 7.0. The Shapiro-Wilk test was used to evaluate the normal distribution and the nonparametric Wilcoxon test for intragroup analysis. When p-value ≤0.05 was considered significant. Results: The mean age of participants was 53.92 ± 8.53 years, 92.14% of they reported having a partner and the severity of the SUI in ISI-Q had a mean of 4.07 ± 1.89. After the application of cryotherapy, there was an increase in the contraction pressure of the PFM (p = 0.026) and in the functional evaluation there was an increase in the contraction time of the PFM (endurance p = 0.004) and in the repetition of contractions (repetitions p = 0.007). Conclusion: The application of cryotherapy probably had a proprioceptive effect in this study, since it improved the pressure, the time and the number of repetitions of the contractions of the PFM.

Key words: Stress urinary incontinence. Quality of life. Cryotherapy. Pelvic floor.

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 7 2. METODOLOGIA ... 9 3. RESULTADOS ... 12 4. DISCUSSÃO ... 15 5. CONCLUSÃO ... 17 REFERÊNCIAS ... 18

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1. INTRODUÇÃO

A prevalência da incontinência urinária (IU) em mulheres no Brasil, variou entre 5,8% e 72%1 enquanto a prevalência mundial está entre 30 a 60%2. Isso

demonstra que esta disfunção constitui um importante problema de saúde e afeta cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo3.

Entre os fatores predisponentes da IU em mulheres, encontram-se aqueles relacionados ao processo de envelhecimento, como o hipoestrogenismo e a diminuição do diâmetro das fibras musculares do assoalho pélvico4,5, porém, apesar

da alta prevalência da IU em idosas, esta não pode ser considerada como um problema natural do envelhecimento, devendo ser encarada como uma séria patologia que se agrava com o avançar da idade6. Há ainda outros fatores

envolvidos, dentre eles, a paridade, tipo de parto, peso do recém-nascido, menopausa e cirurgias ginecológicas4,5.

A incontinência urinária de esforço (IUE) é considerada o tipo de IU mais frequente7, sendo conceituada pela Associação Internacional de Uroginecologia

(IUGA) e a Sociedade Internacional de Continência (ICS) como aperda involuntária de urina durante atividades como tosse, espirros, o ato de levantar, riso ou exercícios2. Nestas situações, a pressão intra vesical excede a pressão intra uretral

máxima, causando perda involuntária da urina8,9. A IUE é dividida em duas

categorias: hipermobilidade do colo vesical e insuficiência esfincteriana intrínseca. Na primeira, ocorrem alterações no mecanismo uretral extrínseco, secundário a mudança da posição do colo vesical e da uretra proximal sendo associada a lesões dos componentes do assoalho pélvico8. Já a segunda, refere-se à inabilidade do

mecanismo esfincteriano uretral, sendo tidas como causas, as cirurgias vaginais prévias e o hipoestrogenismo8.

A IUE pode causar um isolamento no ciclo social, devido a vergonha e medo de que as perdas urinárias aconteçam na presença de outras pessoas durante a tosse, espirros, levantar algo pesado, risadas e que elas fiquem com o odor da urina10. A Fisioterapia tem várias possibilidades de tratamento para IU sendo o

método conservador considerado como primeira opção de intervenção2. Um estudo

mostra que a taxa de sucesso do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) para IUE varia entre 60% e 75% quando realizado em ambiente ambulatorial sob a supervisão de um fisioterapeuta11. Porém, outro estudo12relata que 30% das

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mulheres têm dificuldade em contrair os MAP corretamente, comprometendo a qualidade dos resultados do tratamento fisioterapêutico. Nestes casos é indicado o uso de equipamentos/tratamentos que melhoram a propriocepção dos MAP, como palpação vaginal, perineômetro e eletroestimulação12.

A técnica de palpação vaginal é recomendada para compreender, ensinar e dar feedback aos pacientes sobre a contração dos MAP12. Em relação ao

perineômetro, um estudo relata que avaliar a pressão da contração vaginal é difícil e depende das habilidades clínicas do avaliador para a obtenção de resultados válidos12. Em outro estudo13 que reabilitou mulheres incontinentes por meio de um

protocolo com palpação vaginal e exercícios associados ao perineômetro verificou-se que elas apreverificou-sentaram melhora da qualidade de vida, com redução na percepção da quantidade de perdas urinárias14.

Recentes estudos15,16 têm utilizado a crioterapia na região perineal após o

parto vaginal com o objetivo de reduzir inflamação, dor, hipoxia secundária, edema e hematoma, porém, sabe-se que o gelo é capaz de provocar sensação de frio em um período de um a três minutos17 e que este resfriamento causa arrepios/tremores e

contrações musculares involuntárias18. Desta forma, a suposição do presente estudo

é que o uso da crioterapia na região endovaginal, causaria contrações musculares involuntárias dos MAP devido ao efeito do resfriamento local, provocando um estímulo proprioceptivo que auxiliaria a paciente no aprendizado da contração desses músculos. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi verificar se a aplicação da crioterapia endovaginal em mulheres com IUE tem efeito na propriocepção desse grupo muscular.

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2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo longitudinal, que foi realizado na Clínica Escola da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, no ano de 2015 a 2017. Considerando o fato de não haver estudos anteriores para ter como base e realizar o cálculo do tamanho amostral, foi estimada uma amostra de 14 mulheres.

Os critérios de inclusão foram: aceitar participar da pesquisa e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, mulheres com mais de 35 anos, com queixas de IUE e que não realizaram tratamento fisioterapêutico prévio para IU. Foram excluídas do estudo: mulheres com alergia a látex e/ou ao gelo, infecção urinária ou vaginal; prolapso de órgãos pélvicos maior que grau II19; desordens

cognitivas e neurológicas que impeçam a voluntária de responder as perguntas da pesquisa; hipertensão arterial descontrolada; terapia de reposição hormonal20,21,22,23.

Duas perguntas foram utilizadas para determinar as pacientes incluídas no estudo. Primeira pergunta: “durante o mês passado você teve perda involuntária de urina ao realizar algum esforço físico, como por exemplo: tossir, levantar, espirrar ou rir?”; Segunda pergunta: “durante o último mês você teve uma forte vontade de urinar que era impossível chegar a tempo no banheiro?”. As mulheres que responderam “sim” apenas para a primeira questão foram incluídas no estudo. A sensibilidade/especificidade foi 0.85/0.91 e 0.90/0.90 para a primeira e segunda questão respectivamente24.

No presente estudo foram realizados dois dias de avaliação, sendo que no primeiro dia foi preenchida a anamnese composta de informações do histórico ginecológico, obstétrico e urológico da paciente, bem como, foi empregado o teste do absorvente de uma hora, a avaliação funcional dos MAP realizada pelo método

PERFECT e utilizando a Escala Modificada de Oxford25, perineometria e os

questionários King’s Health Questionaire (KHQ)26 e o Incontinence Severity Index

Questionaire (ISI-Q)27. No segundo dia de avaliação as voluntárias foram

submetidas à aplicação de crioterapia por 40 segundos e em seguida realizaram novamente a avaliação funcional dos MAP e perineometria. Todas as avaliações foram realizadas por um único fisioterapeuta experiente nessa modalidade de avaliação.

O teste do absorvente de uma hora foi realizado com o objetivo de avaliar a perda urinária e de acordo com o protocolo proposto por Abrams e colaboradores28.

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Um absorvente pesado previamente na balança de precisão (Bel Engineering S202, precisão de 0,01à 2200g, Itália) foi entregue as voluntárias do estudo, que foram instruídas a colocá-lo e depois a beberem 500 ml de água. Passados 30 minutos, as voluntárias realizaram uma série de exercícios provocativos e após uma hora os absorventes foram retirados e a perda urinária foi calculada pela diferença entre os pesos dos absorventes.

Para avaliação funcional dos MAP foi utilizada a palpação bidigital com o esquema PERFECT29. Foi solicitado às voluntárias que se posicionassem em supino

com 45º de flexão de quadril e joelho, neste posicionamento a avaliadora introduziu dois dedos até um terço do canal vaginal e instruiu as voluntárias a contraírem os MAP o mais forte possível, sendo essa força mensurada pela Escala Modificada de

Oxford com graduação de 0 a 5 pontos25.

Com relação à avaliação da pressão de contração dos MAP, utilizou-se o perineômetro (Quark - Perina Biofeedback, com graduação de 0-48 cmH²O, Piracicaba - Brasil). As participantes ficaram em posição supina com flexão de quadril e joelhos. O probe do perineômetro foi recoberto com um preservativo masculino e introduzido 3,5 cm no interior da cavidade vaginal, sendo o equipamento calibrado em seguida. Posteriormente, as participantes foram orientadas e motivadas verbalmente a realizarem três contrações dos MAP por três segundos, com o máximo de força que conseguissem. As participantes também receberam instruções para evitar a contração abdominal, glútea e de adutores de quadril durante a contração dos MAP, para que fosse possível isolar e verificar somente a pressão de contração dessa musculatura. O pico de pressão das três contrações foi usado na análise deste estudo.Tanto a palpação vaginal quanto a perineometria, são métodos válidos e confiáveis de medida da função e pressão dos MAP, respectivamente30.

O KHQ foi utilizado para avaliação da qualidade de vida das participantes, esse questionário foi desenvolvido em inglês26 e posteriormente traduzido e validado

para o português se mostrando um instrumento específico, confiável e válido para avaliar a qualidade de vida de mulheres com IU31. O instrumento contém

30questões, sendo dividido em nove domínios: percepção geral da saúde, impacto da IU, limitação de atividades diária, físicas e sociais, relacionamento pessoal, emoções, sono/disposição e medida de gravidade26, 31. O seu escore final varia de 0

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a 100, onde quanto mais próximo de 0 melhor a qualidade de vida e quanto mais próximo de 100 pior ela é31.

O ISI-Q é um instrumento sucinto, desenvolvido em 199327 traduzido e

validado para o português em 201232. Este questionário é composto por duas

questões a respeito da frequência e quantidade da perda urinária27,33. A primeira

pergunta é “Com qual frequência você apresenta perda de urina?” e a pontuação da resposta varia de 1 a 4. A segunda questão é “Qual quantidade de urina você perde cada vez?” e a pontuação varia de 1 a 3. O escore final deste questionário é obtido a partir da multiplicação dos escores da frequência pela quantidade da perda urinária, isso possibilita que a severidade da IU seja classificada em leve (escore final 1-2), moderada (escore final 3-6), grave (escore final 8-9) ou muito grave (escore final 10-12)32.

A aplicação da crioterapia foi realizada no segundo dia de avaliação. Sendo introduzido no canal vaginal, aproximadamente 5 centímetros do gelo no formato cilíndrico, com perímetro de 10 centímetros, diâmetro de 3,18 centímetros e altura de 15 centímetros, envolto por uma gaze e um preservativo masculino (Gozzi,

Kankook Latex Gongup CO. LTD). O tempo de permanência do gelo no canal

vaginal foi calculado a partir de estudos17,18 onde verificou-se que em até três

minutos de aplicação, ocorrem arrepios/tremores e contrações musculares involuntárias. Entretanto, por uma questão de segurança, a crioterapia foi aplicada no canal vaginal das voluntárias por 40 segundos e em seguida realizou-se novamente a avaliação funcional e a perineometria dos MAP.

Todas as análises estatísticas foram realizadas com o programa Statistical

software 7.0 (Stat Soft Inc., Tulsa, United States). O Teste de Shapiro–Wilk foi usado

para avaliar a distribuição normal, eo teste não paramétrico de Wilcoxon para a análise intragrupo. O nível de significância estatística que será utilizado é de p≤0,05.

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3. RESULTADOS

Participaram deste estudo 14 mulheres com média de idade 53,92±8,53 anos e o Índice de Massa Corporal (IMC) de 29,34±4,58 kg/m2. Dessas voluntárias,

42,84% tinham ensino médio completo, 92,14% relataram ter vida conjugal, 78,58% se declararam ativas sexualmente e 64,28% disseram que o parceiro tem conhecimento de sua perda urinária. Em relação ao histórico obstétrico, as voluntárias tiveram em média 2,21±1,42 partos, sendo que dessas mulheres 64,28% relataram ter apenas partos vaginais e 14,28% alegaram sofrer de IU no período da gestação (Tabela 1).

Tabela 1.Características da amostra

Legenda: Dados apresentados em média ± DP(desvio padrão) ou porcentagem. IMC (Índice de Massa Corporal), IU (Incontinência Urinaria).

A média de perda urinária avaliada por meio do teste do absorvente de uma hora foi 0,57±0,35 grama e o escore total do questionário ISI-Q foi de 4,07±1,89, demonstrando que as voluntárias do estudo tinham uma IU moderada. Ao avaliar a qualidade de vida com o KHQ foi verificado que as mulheres apresentaram pior escorenos domínios: impacto da IU (50,00±34,00), percepção geral da saúde

Variáveis Total (n=14)

Média±DP ou

porcentagem

Idade das participantes IMC

Ensino médio completo

53,92±8,53 anos 29,34±4,58 kg/m2

42,84% Com vida conjugal

Ativas sexualmente

Parceiros que sabem da perda urinária Número de partos

Tiveram partos vaginais

92,14% 78,58% 64,28% 2,21±1,42 64,28% Com IU na gestação 14,28%

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(46,42±22,00) e medidas de gravidade (39,52±20,00), causando possível redução de sua qualidade de vida (Tabela 2).

Tabela 2. Valores dos domínios do King’s Health Questionaire (KHQ)

Domínios Média±DP

Percepção geral da saúde 46,42±22,00 Impacto da incontinência 50,00±34,00 Limitações de atividades diárias 22,61±17,00

Limitações físicas 22,62±20,00 Limitações sociais 11,11±12,00 Relações pessoais Emoções Sono e disposição Medidas de gravidade 21,43±22,00 17,46±14,00 8,33±19,00 39,52±20,00

Legenda: Dados apresentados em média ± DP (desvio padrão).

Após a aplicação da crioterapia nos MAP, foi possível verificar uma melhora na pressão de contração desses músculos com a perineometria (p=0,026) e aumento significativo no tempo de contração (endurance p=0,004) e na capacidade de repetição do tempo de contração (repetition p=0,007) que foram avaliados pelo método PERFECT (Tabela 3). Ao fim da aplicação, as pacientes foram estimuladas a relatarem a percepção que tiveram durante a crioterapia, e 100% das voluntárias descreveram a sensação de resfriamento e não se queixaram de desconforto.

Tabela 3. Resultados da perineometria e avaliação funcional dos MAP pelo método

PERFECT, antes e após a aplicação da crioterapia.

Antes da crioterapia Média±DP Após a crioterapia Média±DP Valor de P Perineometria 23,61±16,59 31,97±15,80 0,026*

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PERFECT

Power 3,21±1,42 3,14±1,40 1,00

Endurance 5,57±2,73 6,64±3,31 0,004*

Repetition 5,71±3,56 6,71±3,49 0,007*

Fast fibers 5,00±3,01 5,93±3,08 0,07

Legenda: Dados apresentados em média ± DP (desvio padrão) e valor dep≤0,05 estatisticamente significativo*.

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4. DISCUSSÃO

Dentre as formas de IU, a IUE é a que está mais relacionada com os efeitos adversos da idade e proximidade do período menopausal34, valores elevados de

IMC35 e um número de partos vaginais superior a dois36. Outros estudos37,38com

mulheres que têm IUE, tiveram a média de idade, número de partos e do IMC semelhantes ao deste estudo. A explicação desses achados, é que com o avançar da idade há diminuição da quantidade de receptores estrogênicos nos MAP que causam a atrofia e a fraqueza dessa musculatura, tornando-a mais delgada e menos elástica6, favorecendo as perdas de urina, principalmente durante a realização de

atividades que elevam a pressão intra-abdominal39.Sabe-se que o sobrepeso e a

obesidade aumentam em duas a três vezes mais as chances de desenvolver IUE em mulheres na faixa de 35-64 anos39.

Em nosso estudo a média da perda urinária no teste do absorvente de uma hora, pode ser considerada relativamente baixa, quando comparada com outros estudos que obtiveram médias maiores38,40,41. Algumas variáveis podem ter

interferido negativamente para isso, como a baixa hidratação das pacientes, temperatura e a umidade do ambiente da região em que vivem e foi desenvolvido o estudo, fatores que podem ter comprometido os resultados desta avaliação.

Já o escore total do questionário ISI-Q no presente estudo, teve resultado semelhante a outros estudos40,42,43 indicando uma severidade moderada para a IUE

das participantes. Os resultados obtidos no KHQ demonstram que as voluntárias tiveram piores escores nos domínios impacto da IU, percepção geral da saúde e medidas de gravidade, concordando com diversos estudos disponíveis na literatura41, 44, 45 e demonstrando que as perdas urinárias mesmo sendo de

severidade moderada podem comprometer a qualidade de vida dessas mulheres. A propriocepção compreende o sentido da posição muscular, cinestesia e sensação de força46, sendo que sua relação com a crioterapia ainda não é

totalmente compreendida47. Os resultados de alguns estudos47,48fornecem uma

visão limitada da maneira como propriocepção e crioterapia podem estar relacionadas, tendo em vista haver divergências nomodo e no tempo de aplicaçãoda técnica. Sugerindo que ainda não há consenso sobre a crioterapia ter efeitos benéficos ou prejudiciais na propriocepção.

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Desde o tempo dos gregos antigos, o frio sob a forma de crioterapia tem sido usado como analgésico para reduzir inflamação após lesão musculoesquelética aguda ou trauma49, como a utilização do gelo com esse objetivo no pós-parto

vaginal, com aplicação em média por 20 minutos16,50. No presente estudo o gelo foi

aplicado por 40 segundos, pois não há trabalhos prévios que garantam a segurança da aplicação da crioterapia endovaginal por tempo prolongado. Com esse tempo de 40 segundos do resfriamento foi possível verificar melhora na pressão, no tempo de contração e na repetição do tempo de contração dos MAP. Esses dados sugerem que as voluntárias apresentaram uma melhora na propriocepção deste grupo muscular, provavelmente devido ao resfriamento e contrações involuntárias que a crioterapia provoca17,18.

Uma revisão de literatura48 corrobora com os resultados do presente estudo,

pois conclui que a percepção do sinal de força não é afetada pelo resfriamento local, mesmo utilizado diversos procedimentos de crioterapia, em diferentes partes do corpo. Além disso, relata não haver evidências de um efeito deletério pela crioterapia no sistema de propriocepção, incluindo sentido de posição articular, força e equilíbrio48. Também é importante ressaltar outro estudo51, mostrando que a

crioterapia não alterou a percepção de força. Tudo isso, reforça que os resultados apresentados neste trabalho, sobre melhora na pressão, no tempo de duração e repetição das contrações dos MAP, é possível e que essa é uma técnica promissora. Sabendo que este foi um estudo piloto, é relevante o desenvolvimento de mais trabalhos sobre essa técnica, incluindo um grupo controle, testando a segurança da aplicação da crioterapia por mais tempo na região endovaginal e com avaliação de mulheres obesas para verificar o efeito da crioterapia em indivíduos com uma espessura maior de tecido adiposo.

A limitação do estudo foi o tamanho amostral pequeno, explicado pela dificuldade de encontrar voluntárias aptas e dispostas a participar da pesquisa, pois muitas apresentaram cirurgias ginecológicas prévias e outras não se interessaram em participar do estudo. Vale ressaltar que esse estudo pioneiro, utilizou uma técnica de baixo custo, fácil acesso52 e apresentou bons resultados, entretanto é

importante a realização de novos estudos para avaliar se futuramente a crioterapia endovaginal poderá ser uma modalidade de tratamento para mulheres com dificuldade em realizar a contração dos MAP.

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5. CONCLUSÃO

Neste estudo verificou-se que a crioterapia endovaginal tem efeito proprioceptivo nos MAP, pois melhorou a resistência muscular e a pressão de contração deste grupo muscular na amostra estudada. Será possível inferir com o desenvolvimento de mais estudos que a crioterapia, técnica muito utilizada na desportiva e traumato-ortopedia, poderá também ser empregada em saúde da mulher para o tratamento fisioterapêutico da IUE.

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REFERÊNCIAS

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(26)

Forma e preparação dos manuscritos

1 – Apresentação:

O texto deve ser digitado em processador de texto Word ou compatível, em tamanho A4, com espaçamento de linhas e tamanho de letra que permitam plena legibilidade. O texto completo, incluindo páginas de rosto e de referências, tabelas e legendas de figuras, deve conter no máximo 25 mil caracteres com espaços.

2 – A página de rosto deve conter:

a) Título do trabalho (preciso e conciso) e sua versão para o inglês; b) Título condensado (máximo de 50 caracteres);

c) Nome completo dos autores, com números sobrescritos remetendo à afiliação institucional e vínculo, no número máximo de 6 (casos excepcionais onde será considerado o tipo e a complexidade do estudo, poderão ser analisados pelo Editor, quando solicitado pelo autor principal, onde deverá constar a contribuição detalhada de cada autor);

d) Instituição que sediou, ou em que foi desenvolvido o estudo (curso, laboratório, departamento, hospital, clínica, universidade, etc.), cidade, estado e país;

e) Afiliação institucional dos autores (com respectivos números sobrescritos); no caso de docência, informar título; se em instituição diferente da que sediou o estudo, fornecer informação completa, como em “d)”; no caso de não-inserção institucional atual, indicar área de formação e eventual título;

f) Endereço postal e eletrônico do autor correspondente;

g) Indicação de órgão financiador de parte ou todo o estudo se for o caso; h) Indicação de eventual apresentação em evento científico;

i) No caso de estudos com seres humanos ou animais, indicação do parecer de aprovação pelo comitê de ética; no caso de ensaio clínico, o número de registro do Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos-REBEC

(27)

(http://www.ensaiosclinicos.gov.br) ou no ClinicalTrials(http://clinicaltrials.gov). OBS: A partir de 01/01/2014 a FISIOTERAPIA & PESQUISA adotará a política sugerida pela Sociedade Internacional de Editores de Revistas em Fisioterapia e exigirá na submissão do manuscrito o registro retrospectivo, ou seja, ensaios clínicos que iniciaram recrutamento a partir dessa data deverão registrar o estudo ANTES do recrutamento do primeiro paciente. Para os estudos que iniciaram recrutamento até 31/12/2013, a revista aceitará o seu registro ainda que de forma prospectiva.

3 – Resumo, abstract, descritores e keywords:

A segunda página deve conter os resumos em português e inglês (máximo de 250 palavras). O resumo e o abstract devem ser redigidos em um único parágrafo, buscando-se o máximo de precisão e concisão; seu conteúdo deve seguir a estrutura formal do texto, ou seja, indicar objetivo, procedimentos básicos, resultados mais importantes e principais conclusões. São seguidos, respectivamente, da lista de até cinco descritores e keywords(sugere-se a consulta aos DeCS – Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde do Lilacs (http://decs.bvs.br) e ao MeSH – Medical SubjectHeadings do Medline (http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

4 – Estrutura do texto:

a) Sugere-se que os trabalhos sejam organizados mediante a seguinte estrutura formal:Introdução – justificar a relevância do estudo frente ao estado atual em que se encontra o objeto investigado e estabelecer o objetivo do artigo;

b) Metodologia – descrever em detalhe a seleção da amostra, os procedimentos e materiais utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados, além dos métodos usados na análise estatística;

c) Resultados – sucinta exposição factual da observação, em seqüência lógica, em geral com apoio em tabelas e gráficos. Deve-se ter o cuidado para não repetir no texto todos os dados das tabelas e/ou gráficos;

d) Discussão – comentar os achados mais importantes, discutindo os resultados alcançados comparando-os com os de estudos anteriores. Quando houver, apresentar as limitações do estudo;

(28)

e) Conclusão – sumarizar as deduções lógicas e fundamentadas dos Resultados.

5 – Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas:

Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas são considerados elementos gráficos. Só serão apreciados manuscritos contendo no máximo cinco desses elementos. Recomenda-se especial cuidado em sua seleção e pertinência, bem como rigor e precisão nas legendas, as quais devem permitir o entendimento do elemento gráfico, sem a necessidade de consultar o texto. Note que os gráficos só se justificam para permitir rápida compreensão das variáveis complexas, e não para ilustrar, por exemplo, diferença entre duas variáveis. Todos devem ser fornecidos no final do texto, mantendo-se neste, marcas indicando os pontos de sua inserção ideal. As tabelas (títulos na parte superior) devem ser montadas no próprio processador de texto e numeradas (em arábicos) na ordem de menção no texto; decimais são separados por vírgula; eventuais abreviações devem ser explicitadas

por extenso na legenda.

Figuras, gráficos, fotografias e diagramas trazem os títulos na parte inferior, devendo ser igualmente numerados (em arábicos) na ordem de inserção. Abreviações e outras informações devem ser inseridas na legenda, a seguir ao título.

6 – Referências bibliográficas:

As referências bibliográficas devem ser organizadas em sequência numérica, de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE (http://www.icmje.org/index.html).

7 – Agradecimentos:

Quando pertinentes, dirigidos a pessoas ou instituições que contribuíram para a elaboração do trabalho, são apresentados ao final das referências.

O texto do manuscrito deverá ser encaminhado em dois arquivos, sendo o primeiro com todas as informações solicitadas nos itens acima e o segundo uma cópia cegada, onde todas as informações que possam identificar os autores ou o local onde a pesquisa foi realizada devem ser excluídas.

Referências

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