O Estado do Rio
de Janeiro:
Relevo
Principais problemas ambientais
enfrentados pela Baía de Guanabara
Esgoto doméstico
Despejos industriais
Petróleo
Resíduos sólidos urbanos
Assoreamento
Restingas e sistema lagunar
fluminense
Restingas e sistema lagunar
fluminense
Manguezais
Mangue, Baía de Guanabara
Mangues ajudam a reter
sedimentos e são áreas
de reprodução de
espécies marinhas.
Problemas que afetam o relevo
fluminense
Desmatamento de encostas: deslizamentos
Assoreamento de rios e lagoas: enchentes
Rios do Estado
Rios pouco propícios à navegação
Apresentam pouco volume de água
*
Os sistemas Guandu, Ribeirão das Lajes e Acari abastecem o
município do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense
O maior problema é a falta de saneamento
O maior rio é o Paraíba do Sul que nasce em São Paulo e
deságua no Pontal de Atafona.
Estado do Rio de Janeiro
Área: 43.777 km
2
População: 16 milhões
Expectativa de vida: 74 anos
Municípios: 92
Mesorregiões: 8
Bom Jesus do Itabapoana
Italva
Itaperuna
Laje do Muriaé
Natividade
Porciúncula
Varre-Sai
Aperibé
Cambuci
Itaocara
Miracema
Santo Antônio de Pádua
São José de Ubá
• Região mais pobre do Estado
• Concentração de renda
• Padrões de consumo típicos de áreas rurais das
regiões mais pobres do Norte e Nordeste
• “Boias-frias”
• Década de 90 é criado um polo de fruticultura
irrigada
• Principal atividade econômica: agropecuária
• Atividade industrial ligada ao setor alimentício
Campos dos Goytacazes
Conceição de Macabu
Carapebus
Cardoso Moreira
Macaé
Quissamã
São Fidélis
São Francisco de Itabapuana
São João da Barra
• Meados do século XVIII foi criada a “Zona Nova do
Açúcar”
• Em 1933 foi criado o Instituto do Açúcar e do Álcool
(IAA)
• A atividade canavieira pouco se modernizou
• Economia canavieira X Participação do petróleo na
economia (Bacia de Campos-1986)
Bom Jardim
Petrópolis
Teresópolis
Nova Friburgo
Carmo
Cordeiro
Sumidouro
Cantagalo
São Sebastião do Alto
Santa Maria Madalena
Trajano de Morais
São José do Vale do Rio Preto
Duas Barras
Macuco
• Espaço agrário = hortifrutigranjeiros (cinturão verde
da cidade do Rio de Janeiro), produção leiteira e café
• Atividades industriais = polo cimenteiro (Cantagalo e
Macuco) e têxtil (Nova Friburgo)
A indústria de moda íntima é considerada a mais
expressiva da América Latina
• Função turística bem desenvolvida = Nova Friburgo,
Petrópolis e Teresópolis (clima ameno)
Paraty
Mangaratiba
Angra dos Reis
• Durante anos esteve abandonada pela falta de
transporte adequado
• Na década de 70 o Governo investe no acesso à área
para facilitar o transporte às usinas de Angra (BR–101)
• Construção de condomínios luxuosos,
empreendimentos turísticos e consequente especulação
imobiliária
Casimiro de Abreu
Arraial do Cabo
Cabo Frio
Armação de Búzios
São Pedro da Aldeia
Rio das Ostras
Saquarema
Araruama
Silva Jardim
Iguaba Grande
• Até a década de 60, a atividade de exploração de sal
teve importante papel na região, incluindo-se a
pecuária, a pesca e a produção de laranja.
• A economia do sal na década de 70 entrou em
declínio devido à criação do Polo de extração de sal
de Mossoró
• O governo federal visava a transformação da área em
importante região turística
Barra do Piraí
Barra Mansa
Itatiaia
Pinheiral
Piraí
Porto Real
Quatis
Resende
Rio Claro
Rio das Flores
Valença
Volta Redonda
• Século XVIII = grande marco da ocupação do Medio Paraíba
(instalação da lavoura cafeeira)
• Atinge o auge por volta de 1830 = surgimento de uma elite regional
altamente influente
• Decadência a partir de 1870. Motivos:
Esgotamento dos solos+abolição da escravatura+pressão da
burguesia industrial
• Municípios mais industrializados: Volta Redonda, Barra Mansa e
Resende
• Agropecuária = produção leiteira
Em 1988, a siderúrgica enfrentou
a sua maior greve, que culminou
na morte de dois metalúrgicos em
confronto com o Exército.
Depois de muitos protestos, a
CSN foi privatizada, no governo de
Areal
Comendador Levy Gasparian
Engenheiro Paulo de Frontin
Mendes
Miguel Pereira
Paraíba do Sul
Paty do Alferes
Sapucaia
Três Rios
Vassouras
Sapucaia
• Decadência cafeeira X pecuária
• Turismo = hotéis fazendas
• O setor terciário é o principal gerador de emprego e
renda da região
• Vassouras e Três Rios são as cidades mais
importantes
Japeri
Mesquita
Queimados
Rio de Janeiro
Niterói
São Gonçalo
Itaboraí
Magé
Duque de Caxias
Nilópolis
Cachoeiras de Macacu
Maricá
Rio Bonito
São João de Meriti
Nova Iguaçu
Paracambi
Guapimirim
Seropédica
Tanguá
Belford Roxo
Itaguaí
São Gonçalo
• Concentração de capital, infraestrutura e força
de trabalho
• Crescimento econômico X falta de
necessidades básicas da população
• Estrutura espacial estratificada:
Núcleo hipertrofiado X Periferia
Área comercial e financeira
central + Zona Sul + bairros
da Tijuca, Vila Isabel, São
Cristóvão e Caju + Zona Sul
de Niterói + Barra da Tijuca*
Todas as demais áreas da
RMRJ
• Transporte: Problemas e migração pendular
• PDBG
• Ocupação irregular de encostas
• Poluição (Ex. CENTRES)
Rede urbana fluminense
• O estado tem um dos mais altos índices de população
urbana do país;
• Primazia da capital (macrocefalia urbana):
Separação política que ocorreu quando era capital do
país
Debilidade da agropecuária fluminense
Infraestrutura aquém do necessário para estimular a
descentralização de atividades metropolitanas para as
proximidades da RM
Rede urbana fluminense
• A atividade econômica da metrópole carioca
está baseada no setor terciário
• A Região das Baixadas Litorâneas é a que mais
vem se urbanizando no estado.
As redes técnicas
Rodovias
As redes técnicas
Rodovias
Empresa peruana lança linha
Lima/Rio de Janeiro com parada
em Porto Velho
Sábado, 23 de janeiro de 2016
A empresa peruana de ônibus Ormeño
anunciou nesta quinta-feira uma nova
rota rodoviária que ligará Lima e Rio de
Janeiro com um percurso de quase 6
mil quilômetros e que deve ser
completado em torno de cinco dias.
O trajeto será realizado pela Estrada
Interoceânica do Sul, que liga a costa
peruana do oceano Pacífico ao litoral
As redes técnicas
As redes técnicas
As redes técnicas
Rodovias: Arco Metropolitano (BR-109)
VANTAGENS
Turismo e entretenimento
Serviços qualificados
Integração entre os municípios
DESVANTAGENS
Degradação ambiental
Especulação imobiliária
Motoristas evitam Arco Metropolitano,
no RJ, por sensação de insegurança
G1 03/09/2015
O Arco Metropolitano, que liga
Duque de Caxias a Itaguaí, na
Baixada Fluminense, tem
problemas de estrutura.
A estrada não tem posto de
gasolina e, apesar de ter sido
construída para desafogar o
trânsito, quase não passam
carros por ela.
O principal motivo é a
sensação de insegurança.
A rodovia foi inaugurada em
2014 como opção à Avenida
Brasil. No trecho mais
movimentado, entre Duque de
Caxias e Nova Iguaçu, passam
cerca de 15 carros por minuto
atualmente. Já na Av. Brasil,
são 190.
O Departamento Estadual de
Estradas de Rodagem é o
responsável pela estrada, mas
o único posto do órgão na
rodovia está abandonado.
As redes técnicas
Ferrovias
Problemas:
• Diferenças de bitolas entre as linhas
• Má conservação
• Trajetos inadequados para os principais fluxos
de mercadorias
Linhas privatizadas
As redes técnicas
Ferrovias
Ferrovia que vai ligar o Rio de
Janeiro ao Espírito Santo
A EF-118 terá 577,8 km de extensão, sendo 169,2 Km
no Espírito Santo e 404,6 Km no Rio de Janeiro, e
interligará os complexos portuários dos dois estados.
A EF-118 interligará a Região Metropolitana do Rio com
Vila Velha, na grande Vitória e se articulará com a
futura estrada de Ferro Transcontinental a partir de
As redes técnicas
Ferrovias
As redes técnicas
Portos
Os principais portos do estado estão localizados em São João da Barra,
Rio de Janeiro, Itaguaí (Sepetiba), Niterói, Arraial do Cabo, Angra dos
Reis e Mangaratiba.
• Porto de Sepetiba: disponibilidade de área retroportuária;
profundidade do canal marítimo de acesso; hub port.
• Porto de São João da Barra (Porto do Açu): iniciou sua operação em
2014, já tendo recebido mais de 40 navios de 4 milhões de
toneladas de minério de ferro. O porto é um megacondomínio
industrial e já atraiu 14 grandes empresas, entre as já instaladas.
As redes técnicas
Portos
• Porto do Rio de Janeiro: revitalização após anos de
descaso (Porto Maravilha).
• Porto de Angra dos Reis: movimento de trigo, carvão e
produtos siderúrgicos.
As redes técnicas
Aeroportos
No município do Rio de Janeiro: Antônio Carlos Jobim;
Santos Dumont; Aeroporto de Jacarepaguá, para
aeronaves de pequeno porte.
O Estado também conta com aeroportos localizados em
outras cidades: Campos dos Goytacazes, Macaé, Angra dos
Reis, Paraty, Resende, Itaperuna, Búzios, Cabo Frio, Maricá
e Nova Iguaçu. Existem ainda as Bases Aéreas do Galeão,
As redes técnicas
Energia elétrica
Conectado ao sistema de energia elétrica de Furnas, o
fornecimento de energia é feito pelas concessionárias de
capital privado: Light e Ampla, além da Companhia de
Eletricidade de Nova Friburgo (CENF), para o município de
Nova Friburgo, na Região Serrana.
As redes técnicas
Petróleo e Gás
O Estado é também o maior produtor, com um volume
atual de mais de 1 milhão de barris de petróleo/dia, cerca
de 80% da produção nacional.
Aqui estão sediadas a Petrobras, a Agência Nacional de
Petróleo (ANP) e todas as multinacionais petrolíferas
instaladas no Brasil. Além disso, o Estado detém mais da
metade das reservas nacionais de gás.
As redes técnicas
Energia nuclear
O Rio de Janeiro é o único Estado brasileiro produtor de
energia nuclear. Além das usinas implantadas, estão
instaladas no Estado as unidades de enriquecimento de
urânio e as sedes das agências nacionais responsáveis pela
área nuclear. Com a entrada em operação da usina de
Angra 2, em julho de 2000, deu um passo importante no
caminho da auto-suficiência energética, passando a
atender 20% do atual consumo fluminense.
As redes técnicas
Telecomunicações
O Estado do Rio de Janeiro é sede das maiores empresas
de serviços de telecomunicação móvel e fixa do país: as
operadoras de longa distância - Embratel e Intelig além das
operadoras locais Oi, Vivo e Claro.
Segundo mercado de TV a cabo do país, o Rio também é
sede da Rede Globo, que é a quarta maior rede de
As redes técnicas
As redes técnicas
Estações Aduaneiras do Interior (EADI)
Terminais destinados à prestação dos serviços de
movimentação e armazenagem de mercadorias
importadas ou a exportar.
Minimizam o tempo de permanência de atracação de
navios e reduzem os custos das operações portuárias,
melhorando a competitividade do empresariado
fluminense.
Foram aprovadas três EADIs, distribuídas
estrategicamente: Resende, Nova Iguaçu e Três Rios.
1. Rodovias
Ampla malha rodoviária interliga a Cidade do Rio de Janeiro ao interior fluminense e aos demais estados da federação.O Estado foi o pioneiro nacional na privatização das operações rodoviárias e hoje colhe os benefícios de um sistema em ótimas condições de manutenção.
2. Portos
Os seis portos do estado estão localizados no Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói, Arraial do Cabo, Angra dos Reis e Mangaratiba. O Porto de Sepetiba, em funcionamento no município de Itaguaí, em razão de suas características especiais, como disponibilidade de área retroportuária e profundidade do canal marítimo de acesso, está se transformando no único porto concentrador de cargas (hub port) do continente sul-americano. Este porto opera com contêineres, carvão, carros, alumínio e minério de ferro.
A operação portuária no Rio de Janeiro é realizada pela iniciativa privada com os custos mais competitivos do país e comparáveis aos praticados nos mais importantes portos internacionais.
3. Aeroportos
No município do Rio de Janeiro localizam-se três aeroportos: o internacional, Aeroporto Antônio Carlos Jobim, com capacidade para 15 milhões de passageiros/ano e com o maior Terminal de Cargas da América Latina; o Santos Dumont, no Centro da cidade, operando com voos domésticos; e o Aeroporto de Jacarepaguá, para aeronaves de pequeno porte.
O Estado também conta com aeroportos localizados em outras cidades: Campos dos Goytacazes, Macaé, Angra dos Reis, Paraty, Resende, Itaperuna, Búzios, Cabo Frio, Maricá e Nova Iguaçu. Existem ainda as Bases Aéreas do Galeão, Santa Cruz e São Pedro d’Aldeia.
4. Energia 4.1. Energia elétrica
Conectado ao sistema de energia elétrica de Furnas, o fornecimento de energia é feito pelas concessionárias de capital privado: Light e Ampla, além da Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (Cenf), para o município de Nova Friburgo, na Região Serrana.
Os investimentos das empresas privadas em novas tecnologias, novos equipamentos e na qualificação da mão de obra garantem maior segurança na prestação destes serviços ao consumidor.
4.2. Petróleo e gás
Possuindo quase 90% das reservas comprovadas de petróleo do País, o Estado é também o seu maior produtor, com um volume atual de mais de 1 milhão de barris de petróleo/dia, cerca de 80% da produção nacional.
Aqui estão sediadas a Petrobras, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) – órgão regulador do setor – e todas as multinacionais petrolíferas instaladas no Brasil. Além disso, o Estado detém mais da metade das reservas nacionais de gás, tornando-se, assim, extremamente competitivo e atraente para novos investimentos.
Investimentos significativos da Companhia Estadual de Gás (CEG), distribuidora privada de gás no Estado, garantem a disseminação do uso do gás como combustível veicular e industrial. No Estado, circulam cerca de 5000.000 veículos tendo como combustível o gás natural.
4.3. Energia nuclear
O Rio de Janeiro é o único Estado brasileiro produtor de energia nuclear. Além das usinas implantadas, estão instaladas no Estado as unidades de enriquecimento de urânio e as sedes das agências nacionais responsáveis pela área nuclear. Com a entrada em operação da usina de Angra 2, em julho de 2000, deu um passo importante no caminho da auto-suficiência energética, passando a atender 20% do atual consumo
fluminense.
O governo Federal está concentrando esforços para viabilizar a retomada da construção da Usina Angra 3. A entrada em operação da terceira usina nuclear, sua produção, somada à das à das Usinas de Angra 1 e 2 e das termelétricas em construção, irá transformar o Estado de importador em exportador de energia.
5. Ferrovias
A ampla malha em bitola larga operada pela MRS Logística interliga o estado às principais regiões produtoras do Brasil e a de rede em bitola métrica, operada pela Ferrovia Centro Atlântica, liga a cidade do Rio de Janeiro ao Norte Fluminense, ao Espírito Santo e ao sul de Minas Gerais. Toda a rede tem operação gerenciada pela iniciativa privada, inclusive o transporte de passageiros, que opera na Região
Metropolitana. 6. Telecomunicações
Considerada a capital brasileira das telecomunicações, o Estado do Rio de Janeiro é sede das maiores empresas de serviços de
telecomunicação móvel e fixa do país: as operadoras de longa distância - Embratel (MCI WorldCom) e Intelig (National Grid, France Telecom, Sprint); além das operadoras locais Oi (antiga Telemar), Vivo (Telefónica, Portugual Telecon, Nippon Telephone, Itochu), e Claro (Grupo Algar/MG, Williams Internacional, South Korea Telecom).
Segundo mercado de TV a cabo do país, o Rio também é sede da Rede Globo, que é a quarta maior rede de televisão aberta do mundo e primeira da América Latina. Além disso, abriga o mais moderno projeto de teleporto do mundo - segundo a Associação Mundial de Teleportos.
7. Mão de obra
O Rio de Janeiro possui a população adulta com o maior nível de escolaridade e a mão de obra mais qualificada do país, graças à grande concentração de universidades, centros tecnológicos e instituições de pesquisa. Aqui estão localizados os principais centros de pós-graduação em engenharia, especialmente nas áreas de informática e de telecomunicações, e alguns dos mais importantes parques tecnológicos da América Latina.
O estado possui centros de estudos reconhecidos internacionalmente, que formam técnicos altamente capacitados. Na capacitação profissional, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferece consultoria especializada, assistência técnica e tecnológica, pesquisa, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, conforme a demanda de cada setor. Para treinamento e qualificação, existem, no Estado, 738 unidades operacionais do Senai, além de diversas escolas profissionalizantes.
8. Estações Aduaneiras do Interior (EADI)
As Estações Aduaneiras do Interior (EADI) são terminais alfandegados de uso público destinados à prestação dos serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou a exportar, sob controle fiscal. As EADIs minimizam o tempo de permanência de atracação de navios e reduzem os custos das operações portuárias, trazendo benefícios na agilização dos procedimentos de carga e descarga e melhorando a competitividade do empresariado fluminense. No Estado do Rio de Janeiro foram aprovadas três EADIs, distribuídas estrategicamente: Resende, Nova Iguaçu e Três Rios.