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AVANÇOS E DESAFIOS DA AGENDA SOCIAL DO MERCOSUL: ASPECTO INSTITUCIONAL

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II CONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013

AVANÇOS E DESAFIOS DA AGENDA SOCIAL DO MERCOSUL:

ASPECTO INSTITUCIONAL

OLIVEIRA, GISELI A. (1); COSTA, LUCIA C. (2)

1. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas. gigi84olive@hotmail.com

2. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas. cortesluci@gmail.com

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar a agenda social do Mercosul a partir dos principais avanços institucionais na área social, também apresentar as instituições criadas a partir desta agenda. Com a integração regional questiona-se sobre a capacidade de integrar as políticas sociais e reduzir as assimetrias entre os diferentes países do Mercosul. Como metodologia, será utilizada a pesquisa qualitativa para embasar e compreender a realidade a ser estudada. No que tange aos procedimentos metodológicos, será aplicado os seguintes: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental. a pesquisa documental envolve a investigação com base em documentos oficiais do Mercosul, documentos das Reunião de Ministros da área Social – RMADS, ISM – Instituto Social do Mercosul que se referem à agenda social, FOCEM – Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul. A pesquisa apresenta resultados parciais a cerca do projeto de mestrado no Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, em que propõe apresentar as reflexões, os avanços acerca do problema de pesquisa, bem como apresentar a sua relevância no campo acadêmico e social.

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I.

INTRODUÇÃO

O fenômeno da globalização alterou as relações entre Estados e juntamente os seus cidadãos, trouxe consigo diversas consequências, dentre elas as associações entre os conjuntos de Estados que buscaram maneiras de se unir buscando vantagens, sobretudo no âmbito econômico, político, social e cultural, essa iniciativa parte do entendimento da integração regional.

Segundo Habermas (1995, p.15) ―a globalização significa transgressão, remoção de fronteiras e, portanto, representa uma ameaça para aquele Estado-Nação que vigia quase neuroticamente suas fronteiras‖.

Não nos resta dúvidas que a globalização acarreta várias transformações bem como consequências tais como problemas sociais, políticos e institucionais, em que esta nova realidade tende a levar que os Estados busquem alternativas para solucionar e superar essas questões, um dos caminhos e respostas passa a ser a integração regional.

Como menciona Guimarães (2007, p.01) ―Em bloco, os países buscam superar conflitos, aumentar a segurança, aproveitar vantagens geográficas e de infra-estrutura regionais para obter ganhos de escala, melhorar a eficiência e alcançar benefícios coletivos‖.

Dessa forma, os Estados buscaram se proteger e se unir, dando origem a processos regionais e também na ratificação e deliberação de acordos comerciais. Junto com essas ações surgem novas esferas de poder, seja com atuação no âmbito local quanto global, instaurando leis e acordos, gerando assim impactos sobre os interesses dos cidadãos.

A integração regional podemos citar as iniciativas com o surgimento da União Europeia partindo das Comunidades Europeias, na América do Norte, com o Nafta, na América do Sul sendo o Mercosul, na Asia com a ASEAN e a SAARC.

Podemos destacar que sem dúvida os acordos de integração regional surgem inicialmente pelo o plano econômico, como menciona Ferreira Filho (2003, p. 11) ―sem dúvida este reagrupamento começa pelo plano econômico em nome de interesse comuns, mas – o exemplo europeu é significativo – logo se torna imperioso que estenda ao plano político‖.

A integração não pode ser entendida apenas no plano internacional como desdobramento de economia de mercado, segundo Costa (2006), a integração só será possível se os caminhos forem abertos também para as questões sociais, sendo que as políticas sociais configura-se como uma condição para o avanço da integração regional num sentido progressista que supere o caráter meramente comercial.

No Mercosul, destacamos que foi ao longo dos anos 90 que a questão social da integração ampliou-se e ganhou centralidade na agenda do Mercosul, e para o exercício da democracia, é fundamental garantir e acessar os direitos sociais, que devem atender a todos os cidadãos seja ele de uma nação e de um processo de integração regional.

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O tema dos direitos sociais no Mercosul, foi inserido através do Acordo Multilateral de Seguridade Social (1997) e pela Declaração Sociolaboral (1998). Do ponto de vista ao avanço institucional com a criação do FOCEM – Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul, e ISM – Instituto Social do Mercosul que representam um esforço para financiar ações voltadas para redução de assimetrias entre os parceiros do bloco. (COSTA, 2006).

A questão que orienta a reflexão é que no processo de integração regional com proposta de mercado comum, exija a efetivação das políticas sociais na região, tal tarefa exige fundos específicos voltados para o investimento na área social que promova o desenvolvimento regional junto a essas instituições especificamente aqui elencadas sendo o FOCEM e o ISM.

Este é um dos assuntos de interesse uma vez que estamos desenvolvendo a dissertação de mestrado que tem por temática: A Institucionalidade da Agenda Social do Mercosul: perspectivas e desafios, relacionada a área de concentração: Cidadania e Políticas Públicas e compõe a linha de pesquisa Estado, Direitos e Políticas Públicas do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Por ora, neste artigo faremos apenas alguns apontamentos encontrados em análise teórica e documental sobre o assunto.

O artigo a seguir está organizado em duas seções, a primeira analisa a integração regional entre os países do Mercosul e a segunda, apresenta brevemente sobre algumas considerações sobre os objetivos e estrutura organizacional do FOCEM e ISM. Ao final colocam-se algumas considerações sobre a agenda social do Mercosul e integração regional.

II. INTEGRAÇÃO REGIONAL DO MERCOSUL

Segundo Bedim (2000), as iniciativas de regionalização surgem como uma resposta ao fenômeno da globalização com o objetivo de reduzir as diferenças entre as comunidades e Estados em uma integração e lhes permita ingressar no sistema comercial mundial.

Para Monteiro (2000) a concepção de integração regional;

[...] os processos de integração regional surgem como instrumentos de defesa, implementados pelos governos estatais, destinados a promover a centralização e a concentração econômica, sobre a base de inovações tecnológicas que garantem o aumento da produção, a redução de custos, e como consequência, a competitividade dos produtos regionais no mercado internacional. Essa tendência dupla à globalização das relações entre Estados e à transformação e diversificação no mercado internacional, deu origem à integração regional (MONTEIRO, 2000, p.57).

A integração segundo Oliveira (2002), é uma maneira de se evitar o conflito, por meio da superação de diferenças e tensões existentes nas relações entre as unidades que compõem o processo de integração.

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No Brasil a Constituição Federal de 1988, já previa a integração, em seu artigo 4° ―a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações‖.

A ideia da integração no América Latina tem suas origens a partir da formação da CEPAL – Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe, que segundo, Jaeger Junior (1999, p.10), é um organismo das Nações Unidas, com sede em Santiago do Chile, criado pelo Conselho Econômico e Social da ONU em 1948.

Em seguida a ALALC – Associação Latino-Americana de Livre Comércio em 1960, que foi a principal expressão de esquemas de integração da América, com o estabelecimento de uma união aduaneira e de um mercado comum para o futuro; todavia, com seu enfoque inadequado à realidade latino-americana, houve sua substituição pela Associação Latino-Americana de Integração - ALADI. (JAEGER JUNIOR, 1999).

A ALADI em 1981, com o objetivo de longo prazo o estabelecimento de um mercado comum latino-americano, através de uma área de preferência econômica, e tinha como objetivos a total liberalização do comércio entre os onze países membros. (JAEGER JUNIOR, 1999).

A ALADI tinha como objetivo de estabelecer um mercado comum latino-americano, por meio de três mecanismos sendo eles:

- A determinação de uma tarifa alfandegária que vai ser aplicada a produtos originários dos países membros em contraposição aos tributos vigentes para terceiros.

- Acordo de abrangência regional (comuns à totalidade dos países membros). - Acordos de abrangência parcial, com a participação de dois ou mais países da área. (CEFIR, 2010).

Ambas as associações, tanto a ALADI como ALALC, tinham como característica a preferência econômica, mas que carecia de objetivos além do econômico, frente às dificuldades sucederam-se o fracasso das duas associações. (JAEGER JUNIOR, 1999).

O Pacto Andino foi criado por um tratado o Acordo de Cartagena em 28 de maio de 1979, e foi o único processo integracionista da América Latina a prever a criação de um mercado supranacional, um mercado comum pleno, o único com a existência de vários organismos com competências em matéria social. Mas também não atingiu a fase de mercado comum. (JAEGER JUNIOR, 1999).

Em 1986 ocorre a assinatura da ata para a integração Brasil e Argentina que iniciou as primeiras possibilidades de integração bilateral. Segundo Jaeger Junior (1999, p. 30) ―nascia nesse momento o embrião do bloco regional do Cone Sul‖.

Em 1988, é assinado o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento entre Brasil e Argentina, que se deve ao fato de buscar um espaço econômico comum a ser

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concretizado, na eliminação de todas as restrições tarifárias e não-tarifárias ao comércio de bens e serviços.

Nesse sentido Almeida (1999 apud Jaeger Junior, 1999, p. 31) afirma que

A integração econômica, em especial no caso do Brasil e da Argentina, não é uma alternativa ao sistema internacional de comércio, mas constitui tão simplesmente uma estratégia política fundamental para aumentar o poder de barganha nas negociações multilaterais de natureza econômica, ademais de ser altamente instrumental aos processos de racionalização produtiva e de modernização tecnológica e que a integração não é uma simples „alternativa‟ de ordem econômica; ela já é uma opção estratégica fundamental do ponto de vista da diplomacia, uma realidade de política externa global que vai definir o formato e o perfil da presença internacional do Brasil (assim como a de seus parceiros) no mundo do século XXI.

Em 26 de março de 1991, os presidentes da Argentina, Brasil, Paraguai e do Uruguai firmaram o Tratado de Assunção, com o objetivo de criar um mercado comum entre os países acordados formando o MERCOSUL – Mercado Comum do Sul, como forma de acelerar seus processos de desenvolvimento econômico, tendo como objetivo central a construção de um mercado comum. (JAEGER JUNIOR, 1999). Diante disso o Mercosul passa a ganhar iniciativas e espaços de discussões em seus trabalhos e ações.

Conforme o artigo 1º do Tratado de Assunção, que estabelece a criação de um Mercado Comum:

A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente;

O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum e relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais;

A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes – de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de outras que se acordem, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes, e

O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.

(Tratado de Assunção, 1991).

Para Jaeger Junior (1999), existem dois tipos de integração na economia: a integração internacional e a integração regional. O primeiro serve para descrever as tendências da economia global, impulsionada pela integração e pela interdependência. A integração regional surge como resultado de acordos políticos entre países geograficamente próximos como é o caso do Mercosul.

Nesse sentido, Stuart (2007, p.107) aponta que o ―regionalismo é entendido como uma construção de uma nova dimensão política, econômica e social, na qual se processam a transformação do Estado-nação, em especial seus atributos de autonomia e soberania‖, em que a integração regional passa a ser vista como uma passagem para uma nova estrutura

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organizacional dos Estados-nações, com novas formas de relacionamentos internos e externos.

O Mercosul atualmente é formado pelos seguintes países: Paraguai, Uruguai, Argentina, Brasil e também recente incorporação da Venezuela.

A integração regional pode apresentar-se sob diferentes fases, como: a zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica e monetária e integração econômica total.

Conforme Jaeger Junior (2003, p.356), o Mercosul constitui-se como União Aduaneira ainda imperfeita, pois apresenta assimetrias entre os Estados membros, mas a proposta é avançar no processo de integração para o mercado comum, o que implica na presença de liberdades básicas, em harmonização das legislações, padronização na formação profissional pois um dos fatores neste processo é a livre circulação de trabalhadores.

Para se constituir como um mercado comum Costa (2007), afirma que é preciso que se estabeleçam a harmonização da legislação em diferentes áreas, entre elas a legislação trabalhista e a regulamentação profissional, e criar mecanismos efetivos de aplicação de direitos sociais, os direitos trabalhistas e previdenciários.

Podemos destacar que esses direitos sociais são garantidos por meio de políticas públicas voltadas à proteção das condições de vida dos cidadãos.

Como afirma Costa (2006, p.23)

A integração regional não pode limitar-se às questões comerciais sob pena de afetar a legitimidade das decisões dos governos e suscitar críticas e resistências sociais. O conceito de democracia passou a incluir os direitos sociais, o que exige uma atuação do Estado através de políticas públicas voltadas para melhoria das condições de vida da população trabalhadora. Em 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os direitos sociais foram reconhecidos junto com os direitos civis e os políticos, sendo eles: o direito ao trabalho, à educação, dentre outros. (MARSHALL, 1967).

Nesse contexto que se intensificam as propostas e estratégias no processo de integração regional no Mercosul e faz necessário afirmar que a agenda social é uma proposta de articular as políticas sociais no Mercosul e faz parte do processo de legitimação política do bloco, diante disso no tópico a seguir a agenda social será melhor detalhada.

III. AGENDA SOCIAL DO MERCOSUL

Segundo COSTA (2011, p. 03) o debate da agenda social se aprofundou ―no ano de 2000 surge a Carta Social do Mercosul e em 2003 o Programa de fortalecimento do Mercosul Social e a Reunião de Córdoba em 2006 com a Agenda Social‖.

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De acordo com Costa (2011), a agenda social pode ser compreendida como um conjunto de ações, programas e instituições que se constituem no âmbito da integração regional com o objetivo de redução das assimetrias e das desigualdades sociais nos países do bloco.

Draibe (2007, p. 178), também destaca que a criação do Mercosul Social criou-se objetivos para a sua institucionalidade quando ela afirma que

Para sua viabilização institucional, concebida como condição prévia da ainda indefinida Agenda Social, propôs-se a elaboração de uma Agenda

Institucional do MERCOSUL, visando aos seguintes objetivos: (i) explicitar a

visão e os objetivos gerais e específicos do MERCOSUL Social, no contexto do processo de integração regional;(ii) estabelecer o marco no qual se desenvolverá o Programa de Fortalecimento do MERCOSUL Social. Afirmava-se ao mesmo tempo a necessidade de criação de um Fundo MERCOSUL Social.

Para Draibe (2007, p. 180), o desafio institucional é enorme, quando ela destaca que ―supõe instituições supranacionais fortes e ao mesmo tempo ―construtivas‖, tendo em vista que segundo Melo (2007) apud Prates (2000), as instituições são como mecanismos simbólicos que interferem no contexto organizacional, dotando de significado as ações evocadas pelos atores individuais. Podemos destacar a grande importância da criação de instituições para o processo de fortalecimento e também de mecanismos para a inserção na área social.

Diante disso, segundo Bouzid Izerrougene (PROLAM v. 1 – 2009), podemos destacar que os principais marcos legais e institucionais do período de 1995 a 2008 relacionados à integração social no Mercosul são:

 1995 - Fórum Consultivo Econômico e Social (FCES);

 1995 - SGT-10 — Assuntos Trabalhistas, Emprego e Seguridade Social;

 1995 - Rede Mercocidades;  1996 - SGT-11 — Saúde;

 1996 - Sistema de Informação em Educação;  1997 - Tratado Multilateral de Seguridade Social;  1997 - Observatório do Mercado de Trabalho;  1998 - Declaração Sócio-Laboral do MS;  1999 - Comissão Sócio-Laboral;

 2000 - Carta Social do MS;

 2000 - Proposição da elaboração da agenda social da integração;  2001 - Sistema Estatístico de Indicadores Sociais (SEIS);

 2002 - Grupo ad hoc de Integração Fronteiriça;  2004 - Primeira Conferência Regional de Emprego;  2004 - Fundo de Convergência Estrutural - FOCEM;  2005 - Fundo Social Especial;

 2005 - Programa ―Somos Mercosul‖;  2006 - Primeira Cúpula Social;

 2006 - Primeiro Encontro Mercosul Social e Produtivo;  2006 – Plano Estratégico de Ação Social – PEAS;

 2006 – Reunião de Ministros e do Desenvolvimento Social do Mercosul  2007 - Primeiro Fórum Social.

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2007 - Instituto Social Do Mercosul;

 2008 - Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Sociais do Mercosul.

Para Draibe (2007) algumas áreas avançam mais que outras como no caso da Saúde, e do Trabalho que possui uma representação através dos sindicatos organizados do Cone Sul.

No âmbito social para se ter ideia dos principais avanços institucionais do Mercosul na área social nesta última década, optou-se em descrever as ações das principais instituições sendo elas: ISM – Instituto Social do Mercosul e o FOCEM – Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul.

ISM - INSTITUTO SOCIAL DO MERCOSUL

O Instituto Social do Mercosul (ISM) foi estabelecido em 18 de janeiro de 2007 (CMC / DEC N º 03/07), que foi resultado da iniciativa da Reunião de Ministros e do Desenvolvimento Social do Mercosul – RMADS.

O Instituto tem como objetivo desenvolver investigações no campo das políticas sociais e implementação de estratégias, a fim de contribuir para o reforço da dimensão social no processo de integração do Mercosul, bem como une os esforços de consolidação do processo de integração, através de iniciativas que contribuam para a redução das desigualdades sociais entre os Estados Partes e de promoção do desenvolvimento humano integral. (INSTITUTO SOCIAL DO MERCOSUL, 2013, s/p.).

O ISM tem sua sede na cidade de Assunção, capital do Paraguai, e foi inaugurada durante o Pro Tempore presidente do Paraguai, em julho de 20091. Desde 1 de Fevereiro de 2011, possui um corpo técnico de funcionários, composta por representantes de cada Estados Partes.

Conforme informações no site oficial do Instituto podemos destacar os seus profissionais sendo eles:

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Equipe Técnica – Instituto Social do Mercosul

Função Responsável Formação

Diretor Executivo Christian Mag Adel Mirza

- Assistente Social pela Universidade da República Oriental do Uruguai.

- Mestre em Ciência Política da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da República

Chefe do departamento de administração e finanças

Celeste Azevedo - Mestrado em Administração de Empresas, Universidade Católica Nossa Senhora da Assunção (Paraguai). - Faculdade e pós-graduação da Universidade Nacional de Assunção (Paraguai).

Chefe do departamento de comunicação

Carla Mag Aragão - Jornalista, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA);

- Pós-graduação em Jornalismo e Direitos Humanos na Faculdade Jorge Amado.

- Mestre por Mestrado Multidisciplinar e Desenvolvimento Profissional e Gestão Social da Universidade Federal da Bahia.

Chefe do departamento de pesquisa e gestão de informação

Marcelo Mandelli - Mestrado em Relações Internacionais (Universidade de Dublin, Irlanda); - Graduação na Universidade de Lincoln (Hull, no Reino Unido), com estudos e publicações sobre regionalismo no MERCOSUL.

Departamento de Pesquisa e Gestão da Informação

Maria del Carmen Garcia

- Assistente Social, graduado pela Universidade Nacional de Assunção; - Mestrado in International Migration Policy, da Universidade de Buenos Aires. Faculdade de Serviço Social da Universidade Nacional de Carreira de Assunção.

Chefe do Departamento de Promoção e Política da troca social regional

Mariano Nascone - Assistente Social pela Universidade de Buenos Aires.

- Mestrado em Política Pública e Gestão do Desenvolvimento em UNSAM. Pessoal de Apoio Stephanie Vizioli - - Graduação em Ciência Política da

Universidade de Buenos Aires.

- Pós-graduação em ensino universitário.

Inocente Orlando Aguirre Martinez -

- Graduação em Sociologia da Universidade Católica "Nuestra Señora de la Asunción".

- Assistente de Pesquisa do Centro de Políticas Públicas da Universidade Católica "Nuestra Señora de la Asunción" até 2010.

Quadro 01 – Equipe Técnica

Fonte: Sistematizada pela autora conforme informações disponíveis pelo site do Instituto Social do Mercosul 2013.

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Segundo informações do ISM, atualmente, a direção está sob a responsabilidade do Sr. Christian Adel Mirz que é atualmente o nomeado pelo Governo do Uruguai, e que vai continuar no cargo até julho de 2013. O primeiro exercício da Diretoria Executiva ficou a cargo do sociólogo paraguaio Dr. Magdalena Rivarola.

Cada departamento responsável citado com seus respectivos responsável tem sua função, sendo que:

- O Departamento de Pesquisa e Gestão de Informação, tem a responsabilidade pela a pesquisa e estudos comparativos, indicadores sociais regionais.

- Departamento de Promoção e Política da troca social regional, é responsável por contribuir para a geração de técnicas de instâncias de diálogo e desenvolvimento de projetos na política social regional, na troca de oportunidades socialmente relevantes e identificação de cooperação horizontal.

- Departamento de Comunicação, é responsável pela concepção e implementação da estratégia de comunicação pública e ISM institucional, do

- Departamento de Administração e Finanças, é responsável por auxiliar o executivo em todas as atividades relacionadas com as exigências administrativas, financeiras e de recursos humanos. (INSTITUTO SOCIAL DO MERCOSUL, 2013, s/p).

O Instituto Social do Mercosul tem como objetivo:

 Coordenar a concepção, acompanhamento, avaliação e disseminação de projetos sociais regionais.

 Promover e desenvolver pesquisas para apoiar a tomada de decisões na concepção, implementação e avaliação dos impactos das políticas sociais.  Promover oportunidades de reflexão, análise e divulgação dos temas emergentes na agenda social do Mercosul.

 Recolher, trocar e divulgar as melhores práticas e experiências sociais a nível regional e inter-regional. (INSTITUTO SOCIAL DO MERCOSUL, 2013, s/p).

O ISM teve seu primeiro orçamento em 2010, o montante financeiro do seu primeiro e segundo (para 2011) orçamento foi de US$ 455.940, foi o Brasil contribuiu com a maior parte, US$ 177.952.26.

O ISM tem projetos na área de Política Social sendo eles:

 Economia Social e Solidária: O projeto como objetivo a inclusão social das famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, sua empregabilidade, as atividades produtivas que as sustentam e os grupos associativos que trabalham nas áreas da fronteira estabelecidas. Com o objetivo de contribuir para a redução das fortes assimetrias sociais, econômicas, produtivas e comerciais, entre os dois lados das fronteiras, conter o êxodo rural (em especial dos jovens), moderar o contrabando e a exploração laboral através de ações integrais executadas entre os atores locais, referentes estatais e os governos nacionais em conjunto.

 Segurança Alimentar e Nutricional: ―(…) que a Segurança Alimentar e Nutricional não se refere só à disponibilidade de alimentos, mas também ao fato de que todas as pessoas tenham (…) em todo momento acesso físico e econômico a suficientes alimentos inócuos e nutritivos para satisfazer

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necessidades alimentares. A Soberania Alimentar é o direito de cada povo a definir suas próprias políticas agropecuárias e em matéria de alimentação, de proteger e regulamentar a produção agropecuária nacional e o mercado doméstico, a fim de alcançar metas de desenvolvimento sustentável;

 Erradicação de Extrema Pobreza: Tem como objetivo desenvolver um projeto de investigação comparada sobre os desafios em matéria de políticas sociais de erradicação de extrema pobreza na região, e em seguida utilizar esses insumos teóricos para o desenho e a implementação de um projeto regional orientado ao fortalecimento das capacidades necessárias em cada um dos países do Mercosul na matéria.

 SIMPIS: O Sistema de Informação do Mercosul sobre Políticas e Indicadores Sociais (SIMPIS) é uma iniciativa que o Instituto Social do Mercosul propôs como uma ferramenta superadora em matéria de indicadores e políticas sociais no Mercosul. Trata-se de uma iniciativa que surge diante da necessidade indicada pelos Ministros de Desenvolvimento Social dos países da região, que reconhecem e destacam ―a semelhança dos planos e políticas sociais que estão sendo desenvolvidos nos países, com as particularidades geopolítico-demográficas correspondentes e a necessidade de articulação das políticas e de cooperação em aspectos técnicos, em capacitação e troca de experiências‖. (INSTITUTO SOCIAL DO MERCOSUL, 2013, s/p.).

FOCEM

– FUNDO DE CONVERGÊNCIA ESTRUTURAL DO

MERCOSUL

O Focem foi criado na XVVI Reunião do Conselho do Mercado Comum, no dia 16 de dezembro de 2004, na cidade de Belo Horizonte, pela Decisão CMC no 45/04 em que está destinado a financiar programas para promover a convergência estrutural; desenvolver a competitividade; promover a coesão social, em particular das economias menores e regiões menos desenvolvidas, e apoiar o funcionamento da estrutura institucional e o fortalecimento do processo de integração.

Segundo o decreto nº 5.969 de 21 de novembro de 2006, com o FOCEM serão desenvolvidos os seguintes programas:

I. Programa de Convergência Estrutural;

II. Programa de Desenvolvimento da Competitividade; III. Programa de Coesão Social;

IV. Programa de Fortalecimento da Estrutura Institucional e do Processo de Integração. (Decreto no 5.969, 2006, s/p.)

Segundo o decreto os projetos do programa de ―Convergência Estrutural‖ deverão contribuir para o desenvolvimento e ajuste estrutural das economias menores e regiões menos desenvolvidas, incluindo a melhora dos sistemas de integração fronteiriça e dos sistemas de comunicação em geral.

Os projetos do programa ―Desenvolvimento da Competitividade‖ deverão contribuir à competitividade no âmbito do Mercosul, incluindo processos de reorganização produtiva e trabalhista que facilitem a criação de comércio intra-Mercosul e projetos de integração de cadeias produtivas e de fortalecimento da institucionalidade pública e privada nos aspectos

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vinculados à qualidade da produção (padrões técnicos, certificação, avaliação da conformidade, sanidade animal e vegetal, etc.), assim como a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos produtivos. (DECRETO, NO 5.969).

Os projetos do programa ―Coesão Social‖ deverão contribuir ao desenvolvimento social, em particular nas zonas de fronteira, e poderão incluir projetos de interesse comunitário em áreas da saúde humana, da redução da pobreza e do desemprego. (DECRETO, NO 5.969).

Os projetos do programa ―Fortalecimento da Estrutura Institucional e do processo de integração‖ deverão visar à melhora da estrutura institucional do Mercosul e a seu eventual desenvolvimento. Uma vez cumpridos os objetivos dos projetos, as estruturas e atividades que venham a resultar serão financiadas em partes iguais pelos Estados Partes. (DECRETO, NO 5.969).

Segundo, Fier (2009, p. 3-4),

O FOCEM é composto por contribuições, não reembolsáveis, anuais dos países do Mercosul, num total de 100 milhões de dólares por ano, divididos entre os membros do bloco, tendo por base a média histórica do Produto Interno Bruto (PIB). Por esses cálculos, a Argentina contribuirá com 27%; o Brasil, com 70%; o Paraguai, com 1%; e o Uruguai, com 2%. O objetivo do fundo é a solidariedade na correção das assimetrias, o que leva à distribuição (retirada) dos recursos na proporção inversa à contribuição: 48% serão retirados para projetos apresentados pelo Paraguai; 32% para os apresentados pelo Uruguai; 10% para os apresentados pela Argentina e pelo Brasil.

O Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul financiou e financia um total de 31 projetos divididos entre os países. Atualmente a Argentina possui 3 projetos, o Brasil 4, o Paraguai 16 e o Uruguai 8.

Segundo Vieira (2012, p.120) embora o Focem priorize a área de infra-estrutura, os governos decidiram reverter parte desses recursos para projetos de gestão social, em que segundo a autora podemos citar:

- Intervenções Múltiplas em Assentamentos, localizados em territórios de fronteira e em situação de extrema pobreza, que consiste na promoção de ações de desenvolvimento social em assentamentos no Uruguai.

- Economia Social de Fronteira, que visa gerar renda (a partir da geração de empregos) nas fronteiras uruguaias. Esse projeto, que já atende quatrocentas pessoas, é importante a partir de estudos de mercado que visem identificar as potencialidades regionais para o desenvolvimento econômico local.

- Projeto Mercosul – Habitat: Promoção Social, Fortalecimento Humano e Capital Social em Assentamentos em Condição de Pobreza. Projeto que objetiva melhorar as condições de vida nos domicílios dos assentados urbanos de periferias pobres do Paraguai.

Os projetos acima citados são apenas alguns dos quais vem sendo desenvolvidos no Focem, diante disso enfatiza-se a importância da consolidação desta organização, como uma ferramenta essencial de apoio as economias menores e a alocação de recursos com vistas a superação das assimetrias regionais.

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IV. CONCLUSÃO

Podemos observar que a formação do projeto de integração regional surge como uma estratégia defensiva da América Latina frente à economia mundial, mas o tema social é central para uma integração regional, tendo em vista a grande diferença entres os Estados-Parte, em que é necessário eu se criem mecanismos para a remoção dessas desigualdades.

Diante disso com a pesquisa pudemos verificar brevemente um dos avanço no aspecto institucional na área social junto ao Mercosul, e é possível verificar a iniciativa do FOCEM e ISM na busca de estratégias por uma integração mais próxima dos objetivos de se criar uma simetria socioeconômica entre os países.

No entanto muitas questões ainda precisa de uma melhor compreensão, tendo em vista essas iniciativas institucionais citadas devem ser melhores estudadas. É importante considerar, que para Draibe (2006), as dificuldades para a integração são: que os termos da integração não são muito claros; uma agenda social que não é claramente definida e pouco avançada; um significado de institucionalidade para a agenda social modesto; a integração e unificação de legislação, políticas e programas não é um processo simples.

Diante disso Costa (2011, p. 10), também corrobora sobre esta afirmação quando destaca que

Não se propõe uma simples padronização de projetos e ações, mas a articulação das políticas sociais a partir das especificidades de cada país, de forma coordenada. Dessa forma é preciso avançar nos mecanismos de gestão e controle das ações, construir parâmetros para avaliar as políticas sociais. Há necessidade de padronizar os dados dos indicadores sociais e pactuar sobre o modelo da proteção social, com troca de experiências e cooperação técnica entre os países.

Diante disso podemos destacar que o enfoque social conferido ao Mercosul nestes últimos anos esta em processo de fortalecendo e amadurecimento, pois pretende-se com esse estudo contribuir para o debate acadêmico, político e social, a partir da tentativa de melhor observar os rumos das ações das instituições sociais que visam garantir a construção de uma integração mais justa, entre os países.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

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