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Sumário Executivo. Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas

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Academic year: 2021

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(1)

As companhias

brasileiras são

socialmente

sustentáveis?

Apoio para divulgação:

Escola de Direito de São Paulo

da Fundação Getulio Vargas

Grupo de Pesquisas em Direito, Gênero e Identidade

Rua Rocha, 220, cj 33 Bela Vista - São Paulo - SP Tel: 11 37992185

(2)

Apresentação

pesquisa e metodologia

As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? SUMÁRIO EXECUTIVO

• Iniciativas de inclusão em prol da diversidade: 36% das companhias possuem política de diversidade HSRVVXHPSRO¯WLFDGHHTXLGDGHGHJ¬QHUR

• As companhias mistas possuem liderança tanto na adoção de políticas de equidade de gênero quanto de diversidade, seguidas das empresas privatizadas.

• Iniciativas de capacitação e ascensão em prol da diversidade: 12% das companhias possuem SURJUDPDGHLQFHQWLYRDOLGHUDQ©DVIHPLQLQDVSRVVXHPPHWDVSDUDLQFOXLUPXOKHUHVHPFDUJRV GHJHVW¥RSRVVXHPD©·HVDĆUPDWLYDVSRUJ¬QHURHPSURJUDPDVGHDVFHQV¥RSRVVXHPPHWDV SDUDLQFOXLUSHVVRDVQHJUDVHPFDUJRVGHJHVW¥RHSRVVXHPD©·HVDĆUPDWLYDVSRUFRUUD©DHP programas de ascensão. • $VFRPSDQKLDVPLVWDVDGRWDPFRPSDUDWLYDPHQWH¢VRXWUDVHPSUHVDVPDLVD©·HVDĆUPDWLYDV SRUJ¬QHURHSRUFRUUD©DHPSURJUDPDVGHDVFHQV¥RHPHWDVSDUDLQFOXLUPXOKHUHVHPFDUJRV de gestão. No entanto, metas para incluir pessoas negras em cargos de gestão são unicamente adotadas por companhias privadas, e programas de incentivo a lideranças femininas são mais adotados por companhias privatizadas.

• &RQVWDWRXVHFRUUHOD©¥RSRVLWLYDHQWUHDDGR©¥RGHPHWDVSDUDDLQFOXV¥RGHPXOKHUHVQDJHVW¥R e maior representatividade feminina na gestão das companhias.

Responsável

Ligia Paula Pires Pinto

Equipe Heloísa Bianquini André Terreri

Diagramação VMC Comunicação Visual

(3)

Para tentar responder à questão “As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis?” a pesquisa faz um levantamento sobre as iniciativas de sustentabilidade adotadas pelas companhias que compõem o Ibovespa, com foco na sustentabilidade social e na promoção da diversidade. Seu objetivo é apresentar um panorama da adoção dessas iniciativas no ambiente corporativo brasileiro e, a partir dele, realizar uma análise crítica da atuação empresarial na temática. As fontes de pesquisa utilizadas foram os relatórios anuais e de sustentabilidade das companhias publicados desde 2012.

A metodologia empregada para coleta e sistematização dos dados foi a teorização fundamentada em dados (TFD). Os UHODWµULRVDQXDLVIRUDPOLGRVHUHOLGRVFRPRREMHWLYRGHFRGLĆFDU e categorizar suas informações em uma matriz de dados que computou a presença de iniciativas de sustentabilidade em cada documento. Este cômputo tornou possível atribuir às companhias pontuações relativas à adoção de iniciativas de sustentabilidade H HVSHFLĆFDPHQWH GH VXVWHQWDELOLGDGH VRFLDO $ FDWHJRUL]D©¥R SHUPLWLX YHULĆFDU WDPE«P R GHVHPSHQKR GDV HPSUHVDV HP VHWRUHVHIUHQWHVGHDWXD©¥RHVSHF¯ĆFDVGHQWURGDWHP£WLFDGD sustentabilidade.

As companhias também foram categorizadas por tipo de controle (misto, privado ou privatizado) e setor de atividade econômica. Isto permitiu, por exemplo, a comparação do desempenho na adoção de iniciativas por parte de companhias mistas e privadas. 3RUĆPDLQGDIRUDPIHLWRVWHVWHVGHSRVV¯YHLVFRUUHOD©·HVHQWUH a performance da empresa em sustentabilidade e algumas métricas relacionadas a ela (variáveis independentes), como reputação de mercado e número de mulheres na gestão.

Gestão da diversidade nas companhias

Nesta seção são apresentados alguns resultados relativos à gestão de diversidade das companhias brasileiras a partir dos dados de adoção de iniciativas pertencentes à temática. Foram selecionadas, de IRUPDH[HPSOLĆFDWLYDDOJXPDVGDVSRO¯WLFDVHSU£WLFDVHPSUROGDGLYHUVLGDGHHQFRQWUDGDVDRORQJRGD pesquisa.

• Comitês não vinculados ao Conselho de Administração:  GDV FRPSDQKLDV SRVVXHP FRPLW¬ GH VXVWHQWDELOLGDGH  SRVVXHP FRPLW¬ GH JHVW¥R GH SHVVRDV  SRVVXHP FRPLW¬ GH UHVSRQVDELOLGDGHVRFLDOHSRVVXHPFRPLW¬GHHTXLGDGHGHJ¬QHURRXGHGLYHUVLGDGH

• Os comitês de responsabilidade social e de equidade de gênero ou diversidade são muito mais adotados por companhias de capital misto do que por suas contrapartes privadas e privatizadas.

• Iniciativas de aculturamento interno em prol da sustentabilidade social: 60% possuem menção GHWHPDVGHGLVFULPLQD©¥RHGLUHLWRVKXPDQRVQRFµGLJRGHFRQGXWDSRVVXHPWUHLQDPHQWRSDUD WHPDVGHGLUHLWRVKXPDQRVHGLYHUVLGDGHID]HPSURPR©¥RGHHVSD©RVHHYHQWRVVREUHHTXLGDGH GHJ¬QHURHGLYHUVLGDGHHSRVVXHPµUJ¥RHVSHF¯ĆFRSDUDDYDOLDUGLVFULPLQD©¥RGHJ¬QHUR

• Todas essas iniciativas são comparativamente mais adotadas por companhias de capital misto.

• Iniciativas em prol do equilíbrio trabalho-vida pessoal dos colaboradores: GDVFRPSDQKLDV RIHUHFHPDX[¯OLRFUHFKHRXFUHFKHSDUDĆOKRVGHFRODERUDGRUHVRIHUHFHPH[WHQV¥RGDOLFHQ©D PDWHUQLGDGH  SRVVXHP SURJUDPD GH KRU£ULR ćH[¯YHO  RIHUHFHP H[WHQV¥R GD OLFHQ©D SDWHUQLGDGHSRVVXHPSURJUDPDGHWHOHWUDEDOKRRIHUHFHPOLFHQ©DSDUDFXLGDUGHSDUHQWH HQIHUPRRIHUHFHPOLFHQ©DDGR©¥RGLVSRQLELOL]DPUHGX©¥RWHPSRU£ULDGHMRUQDGDRXDERQR SDUDODFWDQWHVHRIHUHFHPOLFHQ©DSDUDDFRPSDQKDURĆOKRHPYLVLWDDRP«GLFR

• Todas essas iniciativas são comparativamente mais adotadas por companhias de capital misto.

Colocação no ranking

Companhia

1 Itaú Unibanco 2 Banco do Brasil 3 Eletrobras  BM&F Bovespa 5 Banco Bradesco 5 BRF 6 Natura 7 Petrobrás  Vale  Oi 10 Banco Santander

(4)

O trabalho oferece uma contribuição ao aprimoramento da gestão corporativa da sustentabilidade social no Brasil. O levantamento serve como ferramenta de benchmarking de gestão de sustentabilidade social e diversidade. A comparação e análise de iniciativas empreendidas pelas companhias de maior relevância do espaço corporativo brasileiro podem também ser úteis e didáticas para melhor compreender o ambiente corporativo nacional e para fundamentar a implantação de novas políticas empresariais ou o aprimoramento das já existentes. O estudo também visa, por meio do panorama apresentado, fornecer subsídio para a melhora dos modelos regulatórios de temas relativos à sustentabilidade social. Normas podem incentivar a adoção de iniciativas privadas em sustentabilidade social, assim como padrões privados podem ser traduzidos posteriormente em norma jurídica. A mudança dos padrões atuais de atuação das companhias tem se mostrado cada vez mais relevante à luz do crescimento do exercício de poder delas perante a sociedade e o mercado, pelas suas novas frentes de atuação nas áreas da tecnologia e informação e a partir das demandas de qualidade de vida e respeito ao cidadão que estão sendo feitas pelas novas gerações. Os controles internos, contratos e a moldura regulatória precisam acompanhar essa realidade .

3RUĆPHVSHUDVHTXHTXHRVGDGRVHDVGLVFXVV·HVSUHVHQWHVQHVWH WUDEDOKR VLJQLĆTXHP R HQJUDQGHFLPHQWR H D TXDOLĆFD©¥R GD DJHQGD de pesquisa no tema e da elaboração de políticas públicas e privadas que visem a equiparar a gestão de sustentabilidade social no Brasil aos melhores padrões internacionais, tornando as companhias brasileiras mais competitivas e contribuindo para o desenvolvimento nacional.

POR QUE DEVEMOS

OLHAR PARA ISSO?

As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? SUMÁRIO EXECUTIVO

CORRELAÇÃO ENTRE PONTUAÇÃO EM REPUTAÇÃO E

PONTUAÇÃO EM INICIATIVAS EM SUSTENTABILIDADE

SOCIAL EM 2016

y = 67.887x + 2452.4 R² = 0.4471 y = 59.36x + 4624.4 R² = 0.4107 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 0 10 20 30 40 50 60 70 pontuação em reputação WŽŶƚƵĂĐĂŽWŽůŝƟĐĂƐĚĞ^ƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ^ŽĐŝĂů

mistas + privadas privadas linear (mistas + privadas) linear (privadas)

1R HQWDQWR FRQVWDWRXVH TXH FRPSDQKLDV PLVWDV têm uma pior reputação do que privadas para a mesma quantidade de iniciativas de sustentabilida de social. Mais uma vez, provavelmente isto ocorre por conta dos escândalos de corrupção no cenário nacional que diminuem como um todo a reputação das estatais.

Dentre as dez iniciativas de sustentabilidade mais empregadas pelas companhias, seis delas são de FXQKR ĆODQWUµSLFR UHODWLYDV DR LQYHVWLPHQWR HP projetos sociais.

Das quatro restantes, três são relativas a moni WRUDPHQWR H ĆVFDOL]D©¥R FHQVR GH FRODERUDGR UHV SRU J¬QHUR ĆVFDOL]D©¥R GH IRUQHFHGRUHV HP WHPDVGHGLUHLWRVKXPDQRVHPRQLWRUDPHQWRGD SDUWLFLSD©¥RSRUJ¬QHURQRVTXDGURVGHFKHĆD H

uma é relativa à concessão de benefícios (acom panhamento médico ou plano de saúde).

Ou seja: a atuação das empresas em sustentabili dade social possui um caráter predominantemente ĆODQWUµSLFR&RPSDUDWLYDPHQWHK£PHQRUDGR©¥R de iniciativas voltadas à garantia de direitos huma nos ao longo da cadeia de fornecedores e de inicia tivas de promoção da diversidade.

A promoção da diversidade é muito focada na equidade de gênero, negligenciando outros grupos VRFLDLVVXEUHSUHVHQWDGRV SHVVRDVQHJUDV/*%7V HSHVVRDVFRPGHĆFL¬QFLD 2UDQNLQJGDVGH]FRP panhias com melhores desempenhos na adoção de iniciativas de sustentabilidade social possui seus dois primeiros lugares ocupados por instituições ĆQDQFHLUDV

(5)

são de controle privado e

55

7

7

são de controle misto

Dentre as companhias de controle privado, 7 passaram por processo

de privatização.

15% são do setor primário; 51% são do setor secundário; e 34%

são do setor terciário.

Os setores de atividade econômica mais presentes são:

energia elétrica (9 companhias); LQVWLWXL©·HVĆQDQFHLras (6);

e construção civil e infraestrutura (6).

A MAIORIA DAS COMPANHIAS

está na faixa mais baixa de capitalização de mercado,

de R$ 1 a 10 bilhões.

está na faixa mediana de número de funcionários,

de 10000 a 25000.

está na faixa mais baixa de idade (até 25 anos), embora e[LVWDSUHVHQ©DVLJQLĆFDWLYDGH companhias de 51 a 75 anos de

idade (16 companhias).

O TRABALHO TEVE COMO OBJETO

62 DAS 66 COMPANHIAS QUE COMPÕEM

NO IBOVESPA

1

. DELAS:

1 Foram excluídas do recorte de pesquisa as companhias Itaúsa e Metalúrgica Gerdau por serem controladoras de empresas que já constavam do recorte (Banco

Itaú Unibanco e Gerdau), sendo as informações relatadas as mesmas. Também foi excluída a empresa BB Seguridade que era parte do Banco do Brasil, mas teve o seu capital aberto, pois os relatórios de ambas também eram os mesmos. Optou-se por excluir a Bradespar por ser uma gestora das participações acionárias do

PONTUAÇÕES MÉDIAS EM INICIATIVAS DE

SUSTENTABILIDADE SOCIAL POR SETOR DE

ATIVIDADE ECONÔMICA

PONTUAÇÕES MÉDIAS EM INICIATIVAS DE

SUSTENTABILIDADE SOCIAL POR CAPITALIZAÇÃO

DE MERCADO

0 10 20 30 40 50 Água e saneamento Mineração ,QVWLWXL©·HVĆQDQFHLUDV 0DWHULDLVGHFRQVWUX©¥RHGHFRUD©¥R (QHUJLDHO«WULFD 7HOHFRPXQLFD©·HV 9H¯FXORVHSH©DV 4X¯PLFDHSHWURTX¯PLFD $OLPHQWRVHSURGX©¥RDJU¯FROD 7UDQVSRUWHVHORJ¯VWLFDV )DUPDF¬XWLFDHFXLGDGRVSHVVRDLV Outros &RP«UFLRYDUHMLVWD (OHWURHOHWU¶QLFD Bebidas e fumo &RQVWUX©¥RFLYLOHLQIUDHVWUXWXUD 7¬[WLOFRXURHYHVWX£ULR 3DSHOHFHOXORVH 6HUYL©RVHVSHFLDOL]DGRV Siderurgia ƐĞŵƉƌĞƐĂƐƋƵĞƉŽƐƐƵĞŵŵĂŝŽƌĐĂƉŝƚĂůŝnjĂĕĆŽĚĞŵĞƌĐĂĚŽĂĚŽƚĂŵŵĂŝƐŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞƐŽĐŝĂů͘ 0 10 20 30 40 50 60 70 até 10 bi de 10 a 25 bi acima de 25 bi

(6)

As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? SUMÁRIO EXECUTIVO

PRINCIPAIS RESULTADOS

Contexto de sustentabilidade das companhias

Nesta seção, é traçado um panorama da gestão da sustentabilidade das companhias brasileiras, a partir dos dados sobre adoção de iniciativas pertencentes à temática.

• 1¥RKRXYHDXPHQWRVLJQLĆFDWLYRTXDQWR¢DGR ção de iniciativas de sustentabilidade entre 2012 e 2016.

• O desempenho em adoção de iniciativas de

sustentabilidade das companhias mistas é 36% melhor do que o das companhias privadas.

• O desempenho em adoção de

iniciativas de sustentabilidade de companhias que foram pri vatizadas é 15% melhor do que as companhias que sempre ti veram controle privado.

• O setor terciário possui a me lhor média de pontuação em sustentabilidade (61 pontos).

Em seguida vem o setor secundário (56) e, com pior desempenho, o primário (51).

• ,VWR VLJQLĆFD TXH R VHWRU WHUFL£ULR PDLV EHP colocado) possui desempenho 16% melhor do que o setor primário (mais mal colocado) na adoção de iniciativas de sustentabilidade.

• 'HVFRQVLGHUDQGRVH VHWRUHV GH DWLYLGDGH

econômica que contam com apenas uma com panhia, por possuírem um universo amostral muito reduzido, os líderes em desempenho em adoção de iniciativas de sustentabilidade são: LQVWLWXL©·HVĆQDQFHLUDV SRQWRV WHOHFRPX QLFD©·HV   HQHUJLD HO«WULFD   YH¯FXORV

e peças (65) e alimentos e produção agrícola (62).

• 'HVFRQVLGHUDQGRVH VHWRUHV GH

atividade econômica que contam com apenas uma companhia, por possuí rem um universo amostral muito re duzido, os setores com as piores pon tuações em iniciativas de sustentabili dade são: serviços especializados (32 SRQWRV VLGHUXUJLD  SDSHOHFHOXORVH   FRQVWUX©¥RFLYLOHLQIUDHVWUXWXUD  HEHELGDV HIXPR  

• ,VWRVLJQLĆFDTXHRVHWRUGHLQVWLWXL©·HVĆQDQ ceiras (mais bem colocado) possui desempe nho 60% melhor do que o setor de serviços especializados (mais mal colocado).

O setor terciário

possui a melhor

média de

pontuação em

sustentabilidade,

seguido pelo setor

VHFXQG£ULRHSRUĆP

o setor primário.

companhias

mistas companhias privadas terciáriosetor secundáriosetor primáriosetor

ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽĞŵĂĚŽĕĆŽĚĞŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ

As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? SUMÁRIO EXECUTIVO

Colocação no ranking

Companhia

1 Banco do Brasil 2 Itaú Unibanco 3 Banco Bradesco  Eletrobras  BRF 5 EDP 6 BM&F Bovespa 7 CEMIG  Embraer  Duratex  CESP 10 Vale

DESEMPENHO DAS COMPANHIAS EM

SUSTENTABILIDADE SOCIAL

• 1¥RKRXYHDXPHQWRVLJQLĆFDWLYRTXDQWR¢DGR ção de iniciativas de sustentabilidade social entre 2012 e 2015. O desempenho na adoção de iniciativas de sustentabilidade social das FRPSDQKLDVPLVWDV«PHOKRUGRTXHRGDV companhias privadas.

• O desempenho na adoção de iniciativas de sus tentabilidade social de companhias que foram SULYDWL]DGDV«PHOKRUGRTXHRGDVFRP panhias que sempre tiveram controle privado.

• O setor terciário possui a melhor média de

pontuação em sustentabilidade social (31 pon WRV (PVHJXLGDYHPRVHWRUVHFXQG£ULR   e, com pior desempenho, o primário (25). Isto VLJQLĆFDTXHRVHWRUWHUFL£ULR PDLVEHPFROR FDGR SRVVXLGHVHPSHQKRPHOKRUGRTXH o setor primário (mais mal colocado).

• 'HVFRQVLGHUDQGRVHVHWRUHVGHDWLYLGDGHHFR nômica que contam com apenas uma compa nhia, por possuírem um universo amostral mui to reduzido, os setores líderes em desempenho na adoção de iniciativas de sustentabilidade VRFLDOV¥RLQVWLWXL©·HVĆQDQFHLUDV  HQHUJLD elétrica (37), telecomunicações e veículos e pe ©DV  HTX¯PLFDHSHWURTX¯PLFD  

• 'HVFRQVLGHUDQGRVHVHWRUHVGHDWLYLGDGHHFR nômica que contam com apenas uma compa nhia, por possuírem um universo amostral mui to reduzido, os setores com as piores pontua ções em iniciativas de sustentabilidade social V¥R VLGHUXUJLD H VHUYL©RV HVSHFLDOL]DGRV   SDSHOHFHOXORVH  FRQVWUX©¥RFLYLOHLQIUDHV trutura e bebidas e fumo (21).

• ,VWRVLJQLĆFDTXHRVHWRUGHLQVWLWXL©·HVĆQDQ ceiras (mais bem colocado) possui desempenho 65% melhor do que os setores de siderurgia e serviços especializados (mais mal colocados). Nesta seção é traçado um panorama da gestão da sustentabilidade social das companhias brasileiras a partir dos dados sobre adoção de iniciativas pertencentes à temática.

(7)

PONTUAÇÕES MÉDIAS EM INICIATIVAS

DE SUSTENTABILIDADE POR SETOR DE

ATIVIDADE ECONÔMICA

PONTUAÇÃO TOTAL X FUNCIONÁRIOS

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Serviços especializados Siderurgia Papel e celulose Construção civil e infraestrutura Têxtil, couro e vestuário Bebidas e fumo Outros Farmacêutica e cuidados pessoais Eletroeletrônica Transportes e logísticas Comércio varejista Química e petroquímica Alimentos e produção agrícola Veículos e peças Energia elétrica Telecomunicações Água e saneamento Mineração ,QVWLWXL©·HVĆQDQFHLUDV Materiais de construção e decoração

ƐĞŵƉƌĞƐĂƐƋƵĞƉŽƐƐƵĞŵŵĂŝŽƌŶƷŵĞƌŽĚĞĐŽůĂďŽƌĂĚŽƌĞƐĂĚŽƚĂŵŵĂŝƐŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ͘ ƐĞŵƉƌĞƐĂƐƋƵĞƉŽƐƐƵĞŵŵĂŝŽƌĐĂƉŝƚĂůŝnjĂĕĆŽĚĞŵĞƌĐĂĚŽĂĚŽƚĂŵŵĂŝƐŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ 0 20 40 60 80 100 120 até 10.000 de 10.000 a 30.000 acima de 30.000

PONTUAÇÕES MÉDIAS EM INICIATIVAS DE

SUSTENTABILIDADE POR MACROCATEGORIAS

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Iniciativas de capacitação e ascensão em prol da diversidade Iniciativas de aculturamento interno em prol da sustentabilidade social Iniciativas em prol do equilíbrio trabalho-vida pessoal dos colaboradores Iniciativas de inclusão em prol da diversidade Iniciativas de investimento social privado externo em prol da diversidade Iniciativas gerais de sustentabilidade corporativa Iniciativas de comunicação e promoção da sustentabilidade social entre as partes interessadas Iniciativas de monitoramento em prol da sustentabilidade social Iniciativas de governança corporativa e combate à corrupção Iniciativas de sustentabilidade ambiental Iniciativas de comunicação e engajamento com partes interessadas Iniciativas de gestão de pessoas Iniciativas em prol da qualidade de vida e saúde dos colaboradores Iniciativas gerais de investimento social privado externo

(8)

As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? SUMÁRIO EXECUTIVO

• 1R HQWDQWR FRQVWDWRXVH TXH FRPSDQKLDV mistas têm uma pior reputação do que priva das para a mesma quantidade de iniciativas de sustentabilidade. Provavelmente isto ocor re por conta dos escândalos de

corrupção no cenário nacional que diminuem como um todo a reputação das estatais.

• Dentre as dez iniciativas de

sustentabilidade mais emprega das pelas companhias, metade

é de cunho estritamente ambiental. Das cinco UHVWDQWHV WU¬V V¥R GH FDU£WHU ĆODQWUµSLFR LQ vestimento em projetos sociais diversos), uma é relativa à sustentabilidade na governança (adoção de código de conduta) e outra, ao mo nitoramento da diversidade (censo do número de colaboradores por gênero).Dentre as 15 macrocategorias de iniciativas de sustentabi lidade presentes no estudo, as cinco nas quais as companhias tiveram melhor desempenho

foram, em ordem de maior para menor pontu ação: iniciativas gerais de investimento social SULYDGRH[WHUQRLQLFLDWLYDVHPSUROGDTXDOLGD GHGHYLGDHVD¼GHGRVFRODERUDGRUHVLQLFLDWL YDVGHJHVW¥RGHSHVVRDVLQLFLDWLYDV de comunicação e engajamento com SDUWHVLQWHUHVVDGDVHLQLFLDWLYDVGH sustentabilidade ambiental.

• Já as cinco macrocatego

rias nas quais as companhias tive ram pior desempenho foram, em ordem de menor para maior pontuação: inicia tivas de capacitação e ascensão em prol da di YHUVLGDGHLQLFLDWLYDVGHDFXOWXUDPHQWRLQWHUQR HP SURO GD VXVWHQWDELOLGDGH VRFLDO LQLFLDWLYDV HPSUROGRHTXLO¯EULRWUDEDOKRYLGDSHVVRDOGRV FRODERUDGRUHV LQLFLDWLYDV GH LQFOXV¥R HP SURO GD GLYHUVLGDGH H LQLFLDWLYDV GH LQYHVWLPHQWR social externo em prol da diversidade.

2^ĆŽĞůĂƐ͗ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĞĞŶŐĂũĂŵĞŶƚŽĐŽŵƉĂƌƚĞƐŝŶƚĞƌĞƐƐĂĚĂƐ͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐŐĞƌĂŝƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ĐŽƌƉŽƌĂƟǀĂ͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ĂŵďŝĞŶƚĂů͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞŐŽǀĞƌŶĂŶĕĂĐŽƌƉŽƌĂƟǀĂĞĐŽŵďĂƚĞăĐŽƌƌƵƉĕĆŽ͖ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐ ĚĞ ŐĞƐƚĆŽ ĚĞ ƉĞƐƐŽĂƐ͖ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ Ğ ƉƌŽŵŽĕĆŽ ĚĂ ƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ƐŽĐŝĂů ĞŶƚƌĞ ĂƐ ƉĂƌƚĞƐ ŝŶƚĞƌĞƐƐĂĚĂƐ͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐŽĐŝĂůƉƌŝǀĂĚŽĞdžƚĞƌŶŽ͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐŽĐŝĂůƉƌŝǀĂĚŽĞdžƚĞƌŶŽĞŵ ƉƌŽů ĚĂ ĚŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ͖ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐ ĚĞ ĂĐƵůƚƵƌĂŵĞŶƚŽ ŝŶƚĞƌŶŽ Ğŵ ƉƌŽů ĚĂ ƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ƐŽĐŝĂů͖ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐ Ğŵ ƉƌŽů ĚĂ ƋƵĂůŝĚĂĚĞĚĞǀŝĚĂĞƐĂƷĚĞĚŽƐĐŽůĂďŽƌĂĚŽƌĞƐ͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĞŵƉƌŽůĚŽĞƋƵŝůşďƌŝŽƚƌĂďĂůŚŽͲǀŝĚĂƉĞƐƐŽĂůĚŽƐĐŽůĂďŽƌĂĚŽƌĞƐ͖ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞŝŶĐůƵƐĆŽĞŵƉƌŽůĚĂĚŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ͖ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞĐĂƉĂĐŝƚĂĕĆŽĞĂƐĐĞŶƐĆŽĞŵƉƌŽůĚĂĚŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ͖ĞŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐ ĚĞŵŽŶŝƚŽƌĂŵĞŶƚŽĞŵƉƌŽůĚĂƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞƐŽĐŝĂů͘

metade das dez

iniciativas de

sustentabilidade mais

empregadas pelas

companhias é de

cunho estritamente

ambiental

As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? SUMÁRIO EXECUTIVO

CORRELAÇÃO ENTRE PONTUAÇÃO EM

REPUTAÇÃO E PONTUAÇÃO EM INICIATIVAS EM

SUSTENTABILIDADE EM 2016

PONTUAÇÃO TOTAL X CAPITALIZAÇÃO DE MERCADO

,ĄĐŽƌƌĞůĂĕĆŽƉŽƐŝƟǀĂĞŶƚƌĞƌĞƉƵƚĂĕĆŽĚĂĐŽŵƉĂŶŚŝĂĞĂĚŽĕĆŽĚĞŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐĚĞƐƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ͘ 0 20 40 60 80 100 120 Até 10 bi de 10 a 25 bi acima de 25 bi y = 29.574x + 3023.4 R² = 0.2638 y = 36.425x + 4232.7 R² = 0.3708 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 0 20 40 60 80 100 120 Pont uação Ranking de Reputação WŽŶƚƵĂĕĆŽWŽůşƟĐĂƐĚĞ^ƵƐƚĞŶƚĂďŝůŝĚĂĚĞ

Referências

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