• Nenhum resultado encontrado

fotos capa/contracapa/ folha de rosto: Sagrilo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "fotos capa/contracapa/ folha de rosto: Sagrilo"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)
(4)

São famosos os ditos, tão populares, que afirmam a Moqueca como um prato tipicamente capixaba. Aparentemente simples, ela produz cores vibrantes e sabores intensos: os que dela se fartam não cansam de repetir – “Moqueca é capixaba, o resto é peixada!”

Bairrismos à parte, são poucos os que não se rendem a fruto de nossa herança indígena; peixe, urucum, muito tempero verde e fartura de azeite doce,

mesclando-se no calor inconfundível das panelas de barro desde os imemoriais tempos da Capitania Hereditária.

Moqueca Capixaba

1,5 kg de peixe (badejo, dentão, robalo, papa-terra, dourado, namorado ou xerne) 3 maços de coentro

3 maços de cebolinha verde 1 cebola média 3 dentes de alho 4 tomates pimenta malagueta azeite de oliva urucum óleo de soja

Modo de Preparar

Escame bem o peixe, tire as vísceras e corte-o em postas de 5 cm de largura. Lave bem com limão e deixe descansando em um prato com água de sal fraca. Soque o alho, três rodelas de cebola, um maço de coentro picado, um maço de cebolinha verde e sal. Esfregue no fundo da panela de barro um pouco de óleo de soja (duas colheres) e azeite de oliva (uma colher). Adicione à panela a massa obtida no socador, passando-a no seu fundo.

Retire as postas de peixe do prato com água e sal. Vire as postas de um lado para o outro nos temperos da panela. Arrume-as de modo que não fiquem umas por cima das outras.

Corte o resto do coentro, da cebolinha verde, do tomate e da cebola e coloque nesta ordem por cima das postas de peixe que estão na panela. Regue com um pouco de azeite e suco de limão. Deixe tudo descansando por 20 a 60 minutos. Derreta em um pouco de óleo três colheres de urucum. Na hora de levar ao fogo para cozinhar, despeje um pouco deste caldo por cima da moqueca. Quando começar a abrir fervura, verifique o sal. Não ponha água, não vire as postas e cozinhe com a panela aberta. Vá verificando o paladar do sal e do limão. Deixe no fogo forte por 20 a 25 minutos. Balance de vez em quando a panela com o auxílio de um pedaço de pano grosso, para que as postas de peixe não agarrem no fundo.

Vai bem com arroz branco, um belo pirão e um belo molho. Rendimento: para seis pessoas.

(5)

3 A cultura equivale a um ativo que, em sua dimensão simbólica e também como fato econômico, deve ser potencializado e incorporado pelo Estado e pela sociedade à noção de bem-estar social e desenvolvimento sustentável.

A atividade Cultural intercambia valores e modos de ser (criatividade energia, visões de mundo etc.), e seus produtos geram trabalho e renda, despertando o interesse e curiosidade de muitos povos. É nesse sentido que a Secretaria de Estado da Cultura e o SEBRAE inserem o design no artesanato capixaba,

otimizando a qualidade do produto sem perda do seu caráter cultural, incentivando a cadeia produtiva da cultura, promovendo e integrando com as formas tradicionais de manifestações populares, capazes de ingressar num mercado competitivo mais amplo sem perder a dimensão local e contribuindo para a formação de uma imagem cultural própria do Espírito Santo.

Foi junto à praia,combinando alimentos do mar e da terra, que a culinária capixaba formou sua moqueca de coloração avermelhada dada pela tintura sedutora do urucum, preparada e servida em Panela de Barro, Patrimônio Imaterial inscrito no livro do Registro dos Saberes, volume primeiro, do Instituto do Patrimônico Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com o objetivo de salvaguardá-la como patrimônio cultural brasileiro. É feita pelas tradicionais paneleiras de Goiabeiras, que com suas mãos hábeis esculpem com preciosismo o barro. Segundo os etimólogos, seu processo de confecção remonta a mais de 500 a.c, tendo passado dos índios UNA aos escravos africanos chegando até os nossos dias, à torta capixaba que adquire um caráter sagrado, ligado aos preceitos religiosos de abstinência de carne na Semana Santa, dando uma feição toda especial à culinária capixaba. Assim, o oficio de fabricar as Panelas de Barro de Goiabeiras continua até hoje com o mesmo esmero e, na celebração de seus 400 anos, ganham um invólucro de PVC transparente, inflável, feito com tecnologia de ponta. Esta nova embalagem hi tech permitirá que a panela de barro possa percorrer terras longínquas, sem se quebrar, marcando um encontro estético, entre a tradição e a contemporaneidade. Cecília Nascif antropóloga, historiadora, designer e curadora desses artefatos, pesquisou, apurou e selecionou, durante um ano, objetos com o propósito de transformar a criatividade do fazeres manuais do Estado do Espírito Santo em marca, como estrutura de promoção, distribuição, comercialização e marketing. Objetos de fibras vegetais, feitas pelos Índios de Aracruz, escamas de peixe pelo núcleo de Vitória, fios e linhas da região dos municípios de Santa Tereza, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Cariacica, Vitória, Serra, Iúna, Guarapari, Domingos Martins, conchas do núcleo de Piúma, bolsas de madeira, objetos em marchetaria, caixinhas de casca de laranjas, e bagaço de cana do município de Conceição da Barra revelam-se numa matéria modelável e servem de inspiração aos artífices. A manualidade permeia todas as peças, tornando possível construir fruteiras, pratos, cestas, tupiaras, saboneteiras, colares, brincos, pulseiras, porta-

guardanapos, colheres e broches. Tanto na fusão de massa do bagaço de cana quanto nas peças de conchas, linhas, madeiras, casca de laranja, argila e fibras vegetais, demonstra que é possível haver integração e harmonia entre patrimônio natural e design. Segundo Bakhtin, “a verdadeira noção central da pesquisa estética não deve ser o material, mas a arquitetônica, ou a construção, ou a estrutura da obra entendida como um ponto de encontro e de interação entre material, forma e conteúdo”.

Esse é o nosso Estado do Espírito Santo, oficialmente fundado em 23 de maio de 1535, balizando encontros, similaridades e diversidades entre as culturas a partir de suas colonizações. Situado na região Sudeste, é localizado em uma região

geográfica privilegiada, repleta de mares, montanhas, mangues e praias, matas e rios, e sua missão é desenhar um projeto de desenvolvimento sócio-econômico e cultural em posição de destaque no cenário nacional.

Neusa Mendes Secretária de Estado da Cultura

t a o fo o: S gril

(6)

4

(7)

Usar as próprias mãos para transformar matérias-primas, produzindo peças utilitárias e decorativas é perpetuar a cultura através de gerações. O artesanato é a mais pura manifestação artística e cultural do nosso povo.

O Programa Sebrae de Artesanato tem apoiado estes artesãos que até então produziam suas peças em “fundo de quintal”, estimulando a cultura da cooperação, o resgate da identidade cultural com a “Cara Brasileira”.

A geração de renda, proporcionada pelo acesso ao mercado, impulsiona a

criatividade e competitividade, melhorando a qualidade de vida e resgatando a auto estima dos nossos artesãos.

Resíduos sólidos e materiais simples em abundância na natureza, são transformados pelas mãos destes artistas. Da palha de milho nascem bonequinhas, das escamas de peixes as flores, das fibras de bananeira, taboa e bagaço de cana surgem peças utilitárias e decorativas, das conchas as biojóias, do mármore e granito os símbolos da fauna da região serrana e do jornal velho as travessas decorativas.

A cultura Indígena representada pelas tribos de Guaranis e Tupiniquins, não poderia estar ausente neste trabalho, sendo feito o resgate cultural, pelo estímulo à produção do artesanato, sem interferência de produtos industrializados.

A produção de casacas e tambores, também são incentivados pelo Sebrae, consolidando nossa cultura com a inclusão destes instrumentos em outros ritmos musicais brasileiros.

E o barro, o mais simples dos materiais, transformados em “Panelas de Barro” é um artesanato que passa de geração em geração e tem sido orgulho para todos nós, com a consolidação e o registro como “Artesanato Cultural”.

Desenvolvidas ergonomicamente, com design diferenciado, a embalagem das “Panelas de Barro”, tem como estratégia o aumento das vendas, consolidando o apoio e incentivo que o Programa Sebrae tem dado ao Artesanato Capixaba.

Diretoria Executiva do SEBRAE-ES Diretor Superintendente

João Felício Scárdua

Diretor de Atendimento

Carlos Bressan

Diretor Técnico e de Produtos

Evandro Barreira Millet

(8)

A tradicional panela de barro é confeccionada há mais de 400 anos. O segredo dessa arte foi passado de geração em geração e perdura até hoje em grupos de produção coletiva, as famosas “paneleiras”, num processo que passou dos índios Una para os escravos africanos e seus descendentes.

A fabricação de panelas de barro possui poucas etapas: começa com a coleta do barro, no Vale do Mulembá, que fornece um barro arenoso e de boa liga. Depois da etapa de limpeza, o barro é modelado manualmente até dar forma à panela. Uma vez secas, as peças seguem para a queima em fogueiras. Em seguida, é empregada uma tinta especial extraída da casca de troncos de mangue, o que lhes dá uma típica e elegante coloração negra.

A Panela de Barro foi o primeiro Patrimônio Imaterial inscrito no Livro de Registro dos Saberes - IPHAN, o Ofício das Paneleiras de Goiabeiras foi declarado Patrimônio Cultural do Brasil em 21 de novembro de 2002.

O telefone da Associação das Paneleiras de Goiabeiras, em Vitória- ES, é (27) 3327 0519.

Panela de Barro

(9)
(10)
(11)

? HISTÓRICO

O artesanato capixaba reflete um conjunto de tradições que emerge de nosso passado colonial para dar voz cada vez mais contemporânea ao povo que representa. Mesmo que não perceba de forma clara, o artesão deixa as marcas da sua cultura nos objetos que executa. O trabalho manual produz uma das representações mais características do Estado do Espírito Santo e forma uma herança de várias gerações, compondo um mosaico de várias culturas.

A seleção dos objetos deste catálogo abrange as oito Regiões Culturais do Espírito Santo e varia conforme a representatividade de cada uma delas. Além de seu interesse como manifestação cultural, a atividade artesanal vem ganhando um surpreendente espaço também como forma de produção econômica, geralmente desenvolvida em ambiente doméstico e na maioria das vezes envolvendo membros da mesma família.

O artesanato tradicional é, quase sempre, identificado como uma prática das populações à margem das zonas urbanas. Nas últimas décadas, contudo, os representantes dessas culturas trouxeram para as cidades algumas destas manifestações.

As técnicas artesanais ajudam a retratar a vida cultural de um povo. Sua evolução, antes praticamente imperceptível, sofre os efeitos da massificação cultural e da despersonalização. Por isso, as manifestações artesanais contemporâneas tendem a não se identificar com as culturas regionais; trata-se de um aprendizado pedagógico que não tem obrigatoriamente a função de preservar as características das tradições locais. O artesanato capixaba compreende a cultura indígena, a negra, a portuguesa e, mais tarde, a partir do século XIX, a dos imigrantes europeus, principalmente alemães, italianos

poloneses, pomeranos e sírio-libaneses: essa miríade de etnias não pode ser confundida com a mera reprodução mecânica.

Identidade e Universalidade

Artefato é um elemento de cultura material que concentra e sintetiza a representação de um sistema cultural. Ele é histórico, na medida em que registra um momento específico da técnica empregada por uma comunidade para a manipulação de matérias-primas; por outro lado, torna-se trans-histórico quando ultrapassa seus condicionamentos materiais e permite a formação de novos sentidos na ação produtiva.

foto: Humbeto Capai

9

(12)
(13)

A fonte mais básica do artesanato do Espírito Santo é sem dúvida aquela que deriva da expressão indígena; ainda hoje seus traços são encontrados na cerâmica de uso doméstico, nas cestarias, nas esteiras de taboa, em utensílios de caça e pesca, em instrumentos musicais e em mais uma infinidade de objetos que, de alguma forma, deixaram suas marcas na cultura do povo capixaba. Esse artesanato nativo do Espírito Santo remonta a 500 a.C. e, segundo a maior parte dos etnólogos, suas técnicas originaram-se principalmente de três tribos: os Tupi-Guarani, os Aratu e os Una. Em Vitória, ainda hoje, é possível encontrar a cerâmica utilitária das mais representativas da cultura capixaba, de origem Una: as famosas panelas de barro de Goiabeiras. A técnica de elaboração dessas panelas é das mais primitivas e faz parte do dia-a-dia da cozinha de todos os capixabas. É a marca cultural do

artesanato capixaba mais difundida no Brasil. O processo de confecção passou dos índios para os escravos africanos, trazendo até nossos dias um colorido e uma feição toda especial à culinária capixaba.

“Diz um ditado que o primeiro artesão foi Deus, que fez o homem do barro. As paneleiras de Goiabeiras, bairro de Vitória E.S., mantêm viva essa linha de produção derivada das mãos divinas” (Mão e Obra: Artesanato no Espírito Santo, Renato Pacheco, Luiz Guilherme Santo Neves e Humberto Capai. Vitória: SEBRAE E.S. 2001).

Tradições populares

(14)
(15)

As Paneleiras são, segundo elas próprias, a cara do Espírito Santo. Um dos principais símbolos da cultura e identidade capixaba, elas doam beleza ao barro retirado da jazida do Vale do Mulembá, situada no bairro Joana D'Arc.

Ofício legado pelas culturas indígenas e atividade eminentemente feminina, tradicionalmente repassada pelas Paneleiras às suas filhas, netas, sobrinhas e vizinhas, no convívio doméstico e comunitário. No exercício cotidiano dessa atividade coletiva, elas dão forma ao barro que é desbastado com instrumentos rudimentares, como a cuia, passando depois para um período de secagem ao sol, numa espécie de cama de madeira onde as panelas são finalmente queimadas. No manguezal que margeia a localidade de Goiabeiras, se extrai a casca da Rhizophora mangle, popurlamente denominada “mangue vermelho”, com que é feita uma tintura impermeabilizante de tanino com que se pintam as panelas quando quentes, usando a chamada “vassourinha de muxinga”.

A atividade compreende diversas etapas e envolve diferentes executantes, ficando o trabalho de coleta e transporte das matérias-primas mais freqüentemente a cargo dos homens.

As paneleiras de Goiabeiras são artesãs engajadas, que se orgulham de seu trabalho e lutam pela perpetuação de seu fazer, principalmente a partir da década de 1980. Sua luta resultou, por exemplo, na fundação da Associação das Paneleiras e no selo de autencidade.

Em 20 de dezembro de 2002 foi-lhes conferido um título inédito. Seu ofício foi inscrito no Livro do Registro dos Saberes, volume primeiro, do Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Hoje, sua técnica é reconhecida nacionalmente como um Bem Cultural de Natureza Imaterial titulado como Patrimônio Cultural Brasileiro, através do Decreto 3551/2000, que instituiu o Registro dos bens culturais de natureza imaterial.

Essa iniciativa demonstra um desejo oficial de perpetuar a produção de panelas de barro e torná-la valorizada e reconhecida nacionalmente. Segundo o IPHAN, o Registro do Ofício das Paneleiras de Goiabeiras tornou-se realidade por ser uma prática que tem características únicas no país, o que a difere de eventuais práticas semelhantes e confere relevância cultural em âmbito nacional.

As panelas de barro de Goiabeiras são um dos elementos essenciais das

moquecas de peixe, de diversos frutos do mar e da torta capixaba. Esses pratos de culinária regional são reconhecidos pela literatura gastronômica como a mais brasileira das cozinhas, por reunir e mesclar elementos das culturas indígena, africana e portuguesa.

A arte das panelas de barro:

um patrimônio

cultural

brasileiro

foto: Gibran Chequer 13

Lucy Karla Mizael e Sônia Mazzoco

(16)

1. Extração de argila - A argila é extraída do barreiro do Vale do

Mulembá, no bairro Joana D'arc, município de Vitória. Os homens extraem a argila, retiram as impurezas visíveis e as transformam em bolas que são repassadas às artesãs.

2. Modelagem - As artesãs retiram uma quantidade de barro suficiente

para a confecção de uma peça. A seguir, amassam a argila hidratando-a com água. Com a ajuda do cuité (cuia, cabaça) a panela vai tomando forma.

3. Primeira secagem - Após a modelagem, as panelas passam pela

primeira secagem, para “enxugar” o barro.

fotos: Cristina Oliveira

(17)

4. Raspagem - Após a primeira secagem, as artesãs, com a ajuda de uma faca,

de uma pedra e de um arco retiram as impurezas que ainda ficaram no barro, como cascas e pedaços de galho, madeira ou folhas. Nesta fase elas “arredondam” o fundo da panela.

5. Polimento e secagem final - Com pedra de rio, as artesãs dão polimento às

panelas, “lisando” até que fiquem uniformes e brilhantes. Depois, deixam as peças ao ar livre para secar e eliminar o máximo de água da argila.

fotos: Cristina Oliveira

(18)

6. Queima - Todo processo de queima se dá ao ar livre. Prepara-se uma “cama” de

madeira com superfície plana onde são colocadas as peças. Todas são

cuidadosamente cobertas por pedaços de lenha geralmente leves e bem secos, até que adquiram um tom avermelhado, quando são retiradas com auxílio de uma vara.

(19)
(20)

7. Açoite (pintura) - Última fase, o açoite é feito com a chamada “vassourinha de muxinga”, arbusto natural do local. Mergulha-se a vassoura em tinta de tanino produto obtido da casca de uma árvore do mangue (Rhizophora mangle). À medida que a madeira vai sendo queimada, as panelas são retiradas para receber o tingimento de tanino, açoitando-se uma a uma.

18

(21)
(22)

F i o s e L i n h a s

Rendeiras de Guarapari; crochê de linha fina (várias regiões do estado); toalhas de prato bordadas sobre algodão; bordados em geral; objetos diversos; amarrados ou brolha; filé 20

(23)

Uma grande parcela do artesanato capixaba, entretanto, tem suas raízes

nas tradições dos portugueses colonizadores, sobretudo pela ação dos

Jesuítas, que aliaram a primeira fixação das técnicas artesanais à

sistematização do ensino regular no século XVII.

Da mesma forma, os escravos negros africanos nos legaram um forte

registro de sua cultura e, no final do século XIX, os imigrantes europeus

(principalmente italianos, alemães, poloneses e sírios libaneses) que aqui

chegaram e deixaram também suas marcas na formação da cultura do povo

do Espírito Santo. Hoje, diversos municípios estão começando a valorizar,

revitalizar, reestruturar e a reencontrar nessas manifestações artesanais

uma base de afirmação de seus sistemas de identidades culturais.

Através do inventário dos objetos artesanais mais representativos das

nossas tradições, é possível evidenciar aspectos importantes da nossa

história e identificar as nossas raízes culturais. Assim, torna-se possível o

reconhecimento e a identificação da produção dentro do contexto histórico e

étnico, ou seja, a relação entre o passado e o presente, entre a identidade

que nos forma e a universalidade que nos transforma.

(24)

F i b r a s V e g e t a i s

origem européia: cestarias, bolsas e objetos variados; origem indígena: peneiras, cestos, tapiti (ou tipiti) e apás, objetos de palha de milho, esteiras de taboa, balaios.

(25)
(26)

E s c a m a s d e P e i x e

F l o r e s e o u t r o s o b j e t o s 24

(27)
(28)
(29)

C o n c h a s

Flores; Cortinas; Caixinhas e objetos diversos; Bijuterias 27

(30)

B a g a ç o d e c a n a

núcleo de conceição da Barra - objetos diversos

C a s c a s d e l a r a n j a

v á r i o s l o c a i s d o e s t a d o

(31)

FICHA TÉCNICA

Governador do Estado do Espírito Santo: Paulo Hartung Vice-Governador do Estado do Espírito Santo: Lelo Coimbra

Secretária de Estado da Cultura: Neusa Mendes Subsecretária de Estado da Cultura: Beth Osório Diretor Superintendente do Sebrae-es: João Felício Scárdua

Diretor de Atendimento do Sebrae-es: Carlos Bressan Diretor Técnico e de Produtos do Sebrae-es: Evandro Barreira Millet

Curadoria e Coordenação: Cecilia Nascif Designer dos Objetos: Cecilia Nascif e Márcia Morais

Assessoria Técnica: Rita Sarmento Coordenação de Artes Visuais: Yvana Belchior

Projeto Gráfico: Elisa Queiroz Estagiário: Vitor Jubini

(32)

Referências

Documentos relacionados

A identificação completa e inspecção da área de intervenção (ver figura 2) foram levadas a efeito por três equipas em domínios diferentes: Arquitectura, Sociologia e

De acordo com resultados da pesquisa, para os AAGEs, a visita técnica não é realizada com a presença do AAGE. Quanto ao “ feedback ” ao AAGE sobre a visita técnica realizada

O presente questionário se configura em instrumental de pesquisa como parte de um estudo sobre a política de Educação Profissional em andamento no estado do Ceará, sob o

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Até a década de 1980, a espécie foi intensivamente estudada em habitats com baixo grau de antropização, como o Pantanal matogrossense e os Llanos venezuelanos, regiões

Consta na referida escritura que o imóvel retro descrito é objeto de caução constituída pelos outorgantes vendedores em garantia das obras de infraestrutura do Loteamento

Entre as atividades, parte dos alunos é também conduzida a concertos entoados pela Orquestra Sinfônica de Santo André e OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São

Serão contratados de imediato 7 (sete) monitores para substituição dos que se desligaram e/ou extinção do contrato por força deste Edital da Sala Pró-Aluno localizada na