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2ª.) O i e o u não recebem acento quando aparecem repetidos: xiita, vadiice, juuna (tipo de arbusto), sucuuba (tipo de árvore) etc.

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2ª.) O i e o u não recebem acento quando aparecem repetidos: xiita, vadiice, juuna (tipo de arbusto),

sucuuba (tipo de árvore) etc.

Nota: Em friíssimo há acento porque a palavra é proparoxítona.

3ª.) Hiatos formados por -ee e -oo não devem ser

acentuados: creem, deem, leem, perdoo, magoo, enjoo etc.

(2)

Acento diferencial

De acordo com a última reforma ortográfica

ratificada pela CPLP em 2008, apenas as palavras

seguintes devem receber esse acento:

a) pôde (3ª. pessoa do singular do pretérito

perfeito do indicativo do verbo poder) para

diferençar de pode (3ª. pessoa do singular do

presente do indicativo desse verbo);

(3)

b) têm/vêm (3ª. pessoa do plural do presente do

indicativo do verbo ter) e seus derivados (contêm,

intervêm etc.) para diferençar de tem/vem (3.a

pessoa do singular do presente do indicativo desses

verbos) e seus derivados. É importante lembrar que

os derivados de tem e vem apresentam acento

agudo (´) na 3.a pessoa do singular do presente do

indicativo (contém, intervém).

c) o verbo pôr para diferençar da preposição por.

(4)

OBSERVAÇÃO

O substantivo fôrma pode ser acentuado

facultativamente para diferençar de forma (3.a

pessoa do singular do presente do indicativo do

verbo formar ou substantivo).

(5)

O trema

O sinal de trema (¨) é inteiramente suprimido em

palavras da língua portuguesa. Deve, no entanto, ser empregado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: mülleriano (de Müller), hübneriano (de Hübner) etc.

Embora a letra u deva ser pronunciada, devemos grafar: aguenta, cinquenta, frequente, linguiça, linguística,

tranquilo etc.

(6)

Arguir e redarguir

Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do

indicativo dos verbos arguir e redarguir.

eu arguo tu arguis* ele argui* nós arguimos vós arguis eles arguem*

(7)

Variação de pronúncia – guar, quar, quir

Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em

guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar,

desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do

presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:

a) Se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:

Verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.

Verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

(8)

b) Se forem pronunciadas com u tônico, essas

formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal

sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada

mais fortemente que as outras):

Verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua,

enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.

Verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque,

delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira,

aquela com a e i tônicos.

(9)

ALMEIDA, Nilson Teixeira de. Gramática da Língua

Portuguesa para concursos, vestibulares, ENEM,

colégios técnicos e militares. 9.ed.rev. e atual. São

Paulo: Saraiva, 2009.

AQUINO, Renato. Português para concursos: teoria e

900 questões. 18.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

______________. Português: testes comentados. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2010.

(10)

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. ver., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 3.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1975.

ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para concursos: teoria e mais de 1.000 questões.2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2007.

(11)

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

As palavras possuem, via de regra, elementos significativos chamados MORFEMAS.

Não se pode confundir MORFEMA e SÍLABA. Morfema é um fragmento significativo da palavra. Sílaba é um

fonema ou conjunto de fonemas emitidos em um só impulso respiratório. Em suma é basicamente a

segmentação observável de um vocábulo.

(12)

Radical

E o elemento que encerra a significação básica da família de palavras. É, portanto, o que se repete nas palavras de um mesmo grupo linguístico.

Ex.: pedr a pedr eira pedr ada em pedr ar petr ificar

O elemento pedr é o radical de todas essas palavras.

Elas constituem uma família de palavras, ou palavras cognatas. Às vezes, o radical (ou outro morfema qualquer) apresenta

variantes, que recebem o nome de alomorfes. É o que ocorre na última palavra: petr, ou seja, um alomorfe do radical.

(13)

Afixos

São elementos que se unem ao radical para criar novas palavras. Podem ser:

1) Prefixos; antes do radical.

Ex.: infeliz, descrer, bisneto, refazer.

2) Sufixos; depois do radical.

Ex.: beleza, pedrada, cheiroso, casinha, laranjal, cozinheiro.

Vogal temática

É a vogal que se une ao radical, constituindo com ele o

tema da palavra. Em geral, é caracterizada como elemento que possibilita a ligação entre o radical e as desinências.

Ex.: casar

vogal temática: a tema: casa

(14)

A vogal temática pode ser:

1) Nominal; quando se liga ao nome. Há três vogais

temáticas nominais: A, E, O, quando átonas e no final da palavra.

Ex.: folha, ponte, bolo.

Obs.: Se forem tônicas, farão parte do radical; da mesma forma, se se tratar das vogais I e U.

Ex.: café, cajá, cipó, táxi, bônus. R R R R R

(15)

2) Verbal; quando se liga ao radical de um verbo.

Caracteriza as conjugações verbais. Portanto, são três: A, E, I.

Ex.: cantar, beber, partir.

Quando conjugamos o verbo, a vogal temática geralmente se mantém.

Ex.: cantamos, beberei, partiam.

Também podem conservar-se em nomes derivados de verbos. Ex.: salvação (de salvar), casamento (de casar).

(16)

Desinências

São elementos que indicam a flexão da palavra. Podem ser: l) Nominais: quando se unem aos nomes, flexionando-os em gênero e nú-mero. São as letras A (para o gênero) e S (para o número).

Ex.: menina (A – des. nominal de gênero)/ Livros (S – des. nominal de número).

Obs.: Para alguns autores, o O do substantivo ou adjetivo também é desinência de gênero, desde que haja oposição entre masculino e feminino. No entanto, há uma tendência maior, hoje em dia, a classificar aquele O como vogal

temática.

(17)

Ex: lobo-loba.

O - vogal temática (ou desinência de gênero) A - desinência de gênero.

Nota: Em palavras como mares, flores etc., a letra E pode

ser classifi-cada como vogal temática, e o S desinência de número. Para alguns, no entanto, ES é a desinência de

número.

(18)

2) Verbais: unem-se aos verbos, flexionando-os em número, pessoa, tempo e modo. Assim temos:

a) Desinências número-pessoais: as que aparecem depois das desinências modo-temporais (quando estas existem) e indicam o número e a pessoa do verbo. São as seguintes:

andas, partiste, cantares - 2ª. pessoa do singular louvamos - 1ª.pessoa do plural

vendem, compraram, gritarem, pedirão - 3ª. pessoa do plural

(19)

b) Desinências modo-temporais: as que aparecem depois da vogal temática, quando esta existe, e se repetem em todas as pessoas, salvo os casos de alomorfia.

São as seguintes:

cantávamos - Pretérito imperfeito louvaremos - Futuro do presente observarias - Futuro do pretérito

competissem - Pretérito Imperfeito do subjuntivo

(20)

Vogal e consoante de ligação

São elementos sem valor significativo que ligam dois outros morfemas, facili-tando a pronúncia.

Ex.: gasômetro, alvinegro, pontiagudo, cafezinho, paulada,

cafeteira.

Referências

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