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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

MAPEAMENTO DE RISCO AMBIENTAL DO PAVILHÃO DE

LABORATÓRIOS DE ENGENHARIAS DO CETEC DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA - UFRB - CAMPUS CRUZ

DAS ALMAS

EMANUELY NASCIMENTO SMARSSARO

CRUZ DAS ALMAS 2016

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EMANUELY NASCIMENTO SMARSSARO

MAPEAMENTO DE RISCO AMBIENTAL DO PAVILHÃO DE

LABORATÓRIOS DE ENGENHARIAS DO CETEC DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA - UFRB - CAMPUS CRUZ

DAS ALMAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência para obtenção do grau de Bacharelado em Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Orientador: Prof. René Medeiros de Souza

CRUZ DAS ALMAS 2016

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EMANUELY NASCIMENTO SMARSSARO

MAPEAMENTO DE RISCO AMBIENTAL DO PAVILHÃO DE

LABORATÓRIOS DE ENGENHARIAS DO CETEC DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA - UFRB - CAMPUS CRUZ

DAS ALMAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Ciências Exatas e

Tecnológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Exatas e

Tecnológicas. Aprovado em: __/__/__ Banca Examinadora:

_______________________________________________________________________

Orientador: Prof. Dsc. René Medeiros de Souza

________________________________________________________________________

Examinador 1: Prof. Dsc. José Humberto Teixeira Santos

________________________________________________________________________

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RESUMO

No ensino das Engenharias é imprescindível para o desenvolvimento do estudante a correlação entre a teoria dada em sala de aula e a prática em laboratório, objetivando assim, melhor prepara-lo para o exercício da sua profissão, além de contribuir diretamente para avanço das novas descobertas tecnológicas que são tão essenciais no mundo atual. Nesse sentido, nota-se a importância dos laboratórios que visa atender ao ensino, pesquisa e extensão, e também da valorização do ser humano, que é um elemento fundamental neste contexto. Sabe-se, no entanto, que esses ambientes são repletos de equipamentos, máquinas, produtos químicos e aparelhos que podem gerar situações que coloquem em risco a vida e a saúde de quem ali estuda ou trabalha. De maneira geral o presente trabalho se propõe a mapear os riscos ambientais do pavilhão de engenharias do CETEC da Universidade Federal do recôncavo da Bahia (UFRB), no campus de Cruz das Almas – BA. O Mapa de risco ambiental é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, que acarretam prejuízo à saúde das pessoas. Este mapeamento proporciona aos docentes, discentes e técnicos um alerta para os perigos identificados nos ambientes de trabalho e estudo. Para a elaboração do mapa de risco ambiental utilizou-se como principais procedimentos a análise crítica dos laboratórios, as entrevistas com os professores além da leitura e interpretação de dados e documentos já existentes. Por fim, temos o mapeamento dos riscos sobre o esboço do pavilhão em estudo, sendo os laboratórios organizados por alas, já que existem 4 (A, B, C e D). Como tem-se diversas áreas da engenharia misturadas neste mesmo pavilhão, encontrou-se diversos tipos de riscos para cada seção em função das atividades ali praticadas bem como dos instrumentos, ferramentas e substâncias presentes em cada um.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Ex. de uma postura correta de trabalho em frente ao computador 16

Figura 2. Pavilhão de Engenharias do CETEC 20

Figura 3. Mapeamento de risco ALA A 21

Figura 4. Mapeamento de risco ALA B 23

Figura 5. Mapeamento de risco ALA C 26

Figura 6. Mapeamento de risco ALA D 28

Figura 7. Mapeamento de risco pavimento térreo 30

Figura 8. Mapeamento de risco pavimento superior 31

LISTA DE QUADROS Quadro 1. Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais 17

Quadro 2. Gravidade dos Risco 18

Quadro 3. Parâmetros 19

LISTA DE SIGLAS

CETEC: Centro de Ciências exatas e tecnológicas UFRB: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia EPI’s: Equipamentos de proteção individual

CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR: Normas regulamentadoras

SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7 1.1 Justificativa ... 7 1.2 Objetivos ... 7 1.2.1 Objetivo Geral... 7 1.2.2 Objetivos Específicos ... 8 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 8 2.1 Segurança do trabalho ... 8

2.1.2 Mapa de Riscos: Conceito e Etapas para elaboração ... 9

2.1.2 Legislação Brasileira ... 10 2.2 Mapa de Riscos ... 11 2.2.1 Mapeamento de Riscos ... 11 2.3 Riscos ... 12 2.3.1. Riscos Físicos ... 12 2.3.2 Riscos Químicos ... 13 2.3.3 Riscos Biológicos ... 13 2.3.4 Riscos Ergonômicos ... 13 2.3.5. Riscos de Acidentes ... 14

2.4 Elaboração do Mapa de Risco... 15

2.4.1 Classificação dos Riscos ... 15

2.5 PARÂMETROS ... 18

3 METODOLOGIA ... 19

3.1 Local e época do estudo ... 19

3.2 Classificação do estudo ... 19

3.3 Estrutura da pesquisa ... 20

3.3.1 Procedimento de coleta e interpretação dos dados... 20

RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 21

CONCLUSÃO ... 33

REFERÊNCIAS ... 34

ANEXOS ... 36

Grupo 1 – Riscos Físicos ... 36

Grupo 2 – Riscos Químicos ... 38

Grupo 3 – Riscos Biológicos - ... 40

Grupo 4 – Riscos Ergonômicos -... 42

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

Por ser o local de trabalho o ambiente onde o homem concentra uma considerável parte do tempo vivido, 8 horas ou mais por dia, as condições de trabalho passam a ser fundamentais para o bem-estar físico e mental do profissional (WHO, 1993). Ao mesmo tempo em que se observou a relação entre saúde e trabalho como sendo fundamental para avida e para o desenvolvimento social, verificou-se, por outro lado, que o trabalho sempre representou um risco para a saúde (Costa, 2000). Estes riscos tornam-se evidenciáveis quando não são realizadas medidas corretas de segurança, tanto para o trabalhador como para a comunidade em geral (MASTROENI, 2001)

Dentre os diferentes ambientes de trabalho, destaca-se os laboratórios de pesquisa. Segundo Costa(2000), neste ambiente convivem equipamentos, reagentes, soluções, microrganismos, pessoas, papéis, amostras, entre outros. Essa miscelânea de agentes de risco necessita de uma organização para que os resultados obtidos sejam confiáveis. As causas de acidentes em um laboratório de pesquisa têm motivos variados. A manipulação de certos materiais sem a observância das normas de segurança é uma das causas que contribui efetivamente para a ocorrência de acidentes (CARVALHO, 2000).

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo geral mapear os risco ambientais do pavilhão de laboratórios de engenharias do CETEC.

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1.2.2 Objetivos Específicos

 Visitar os ambientes em estudo

 Aplicar o questionário sobre os riscos ambientais aos professores responsáveis por cada laboratório

 Distinguir o grau de gravidade de cada local de acordo com o tipo de risco que o ambiente apresenta

 Verificar e aplicar a simbologia das cores de acordo com o tipo de risco que o local representa

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Segurança do trabalho

A segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como para proteger a integridade e a capacidade de trabalho do servidor (PROGEP-UFRB, 2012).

A Segurança do Trabalho é definida por Normas e Leis, sendo que no Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho, Portaria 3.214/78, compõe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras Leis complementares, Portarias, Decretos e, também, as convenções da Organização Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil (PROGEPUFRB, 2012).

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No Brasil, um dos instrumentos de gestão da segurança e da medicina do trabalho é o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).

Este serviço está previsto na legislação trabalhista brasileira sendo regulamentado em uma Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, por intermédio da Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) (Brasil, 1978a).

Uma das medidas utilizadas para reduzir os acidentes em ambientes laborais é a elaboração do Mapa de risco ambiental do local.

2.1.2 Mapa de Riscos: Conceito e Etapas para elaboração

Implantado pela Portaria nº5 de 17 de agosto de 1992 do Ministério do Trabalho, o mapa de risco ambiental é obrigatório nas empresas com grau de risco e número de empregados que exijam a constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

O mapa de riscos de acordo com Mattos e Freitas (1994) “é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos servidores: acidentes e doenças do trabalho”.

Esses fatores têm origem nos diferentes elementos do processo de trabalho, como por exemplo: materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho e também na forma que o arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc., são organizados (MATTOS e FREITAS, 1994).

Elaborar o mapa de riscos é uma das atribuições da CIPA, prevista na NR5 e pode contribuir para a identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles (RIBEIRO NETO e TAVARES, 2008). De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011, NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, um dos objetivos CIPA é o de “identificar os

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riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria” do – SESMT.

Segundo Ministério do Trabalho e Emprego, Portaria N.º 25, de 29 de Dezembro de 1994, NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o mapa de riscos tem por alguns objetivos:

 Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa;

 Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

O Mapa de riscos deve ser elaborado segundo a recomendações da Portaria nº5, pela CIPA, ouvindo os colaboradores envolvidos no processo produtivo e com a orientação do SESMT da empresa, quando houver.

É considerada indispensável, portanto, a participação das pessoas expostas ao risco no dia-a-dia na construção do mapa de riscos.

O Mapeamento dos riscos ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por parte dos professores, alunos e técnicos diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados.

2.1.2 Legislação Brasileira

Com redação dada pela Portaria nº 25 de 29/12/1994, incluiu se na NR5, item 5.16, alínea o, “elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a colaboração do SESMT, quando houver, o MAPA DE RISCOS, com base nas orientações constantes do anexo IV devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da CIPA”.

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2.2 Mapa de Riscos

2.2.1 Mapeamento de Riscos

Para que se consiga fazer o mapeamento de riscos de um ambiente de trabalho, tem-se vários passos a serem seguidos, uma das etapas mais importantes é a definição dos tipos de riscos, onde destaca-se: químico, físico, biológico, ergonômico e de acidentes. Os agentes ocupacionais são considerados riscos apenas quando causam danos à saúde do trabalhador, e se subdividem em agentes ambientais e agentes de segurança. Os agentes ambientais se encadeiam sobre forma de energia, na forma de matéria ou na forma de microrganismos. Dependendo da natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, os agentes ambientais (físicos, químicos e biológicos) são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Já os agentes de segurança, subdividem-se em agentes mecânicos e agentes ergonômicos, que são estáticos ou decorrentes da inadequação do ambiente ao homem. (SILVA, 2009).

É importante ter uma planta do local, mas se for inacessível, isto não deverá ser um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um esquema ou croqui do local. Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos. O tamanho do círculo representa o grau do risco de acordo com a portaria ministerial, o risco pequeno é representado menor, o médio por um círculo médio e o grande, por um círculo maior, as cores correspondem pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. (HORNER, 2009)

Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.

Segundo Sivieri (1996), o registro dos fatores de risco no desenho deve ser feito da forma mais clara e simples possível, para que seja facilmente interpretada por todos aqueles que o consultarem. Os riscos e fatores de risco podem ser

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registrados através de figuras, cores, ou outros símbolos que os trabalhadores considerarem a forma mais fácil de ser entendida. A representação adotada deve ser compreendida e usada por todos, de forma a tornar homogêneo os registros e as análises.

Segundo Sivieri (1996), Criar o Mapa de Riscos objetiva reunir as informações necessárias para estabelecer a análise da situação da segurança e saúde no trabalho na empresa, possibilitando desta forma com a sua elaboração, a permuta e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

2.3 Riscos

Riscos são as diversas situações ou condições capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

A classificação dos riscos no ambiente de trabalho é definida pela portaria 3.2141/78 do Ministério do Trabalho e Normas Regulamentados de Medicina e Segurança do Trabalho e segue abaixo:

2.3.1. Riscos Físicos

São efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do trabalhador. A caracterização dos riscos físicos é feito através das avaliações ambientais quantitativas.

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2.3.2 Riscos Químicos

É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde. O dano físico relacionado à exposição química inclui, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão. A caracterização dos riscos químicos é feito através das avaliações ambientais quantitativas e qualitativas.

2.3.3 Riscos Biológicos

Vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos.

Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas incluem-se a tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microrganismos.

2.3.4 Riscos Ergonômicos

Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem estar físico e psicológico, relaciona-se ao esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada e repetitiva, ao qual podem gerar

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distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade e saúde (HORNER, 2009).

A figura a seguir exemplifica qual a postura adequada ao usar o computador.

Figura 1. Exemplo de uma postura correta de trabalho em frente ao computador

Fonte: Embraergo-Ergosports, 2011

2.3.5. Riscos de Acidentes

Os riscos de acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; iluminação inadequada; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado (FIOCRUZ 2012).

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2.4 Elaboração do Mapa de Risco

2.4.1 Classificação dos Riscos

A classificação dos Riscos Ambientais é definida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Portaria N.º 25, de 29 de Dezembro de 1994, NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. São cinco os principais riscos, como se pode observar no Quadro I:

Quadro 1. Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais

Fonte :Ministério do Trabalho e Emprego, Portaria N.º 25, de 29 de Dezembro de 1994, NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Grupos Riscos Exemplos

Verde Físicos

Ruídos, Vibrações, Radiações Ionizantes, Radiações não Ionizantes, Frio, Calor, Pressões Anormais e Umidade.

Vermelho Químicos

Poeiras, Fumos, Névoa, Neblinas, Gases, Vapores, Substâncias compostas ou produtos químicos em geral.

Marrom Biológicos Vírus, Bactérias, Protozoários, Fungos, Parasitas e Bacilos.

Amarelo Ergonômicos

Esforço físico intenso, Levantamento e transporte manual de peso, Exigência de postura inadequada, Controle rígido de produtividade, Imposição de ritmos excessivos, Trabalho em turno e noturno, Jornadas de trabalhos prolongadas, Monotonia e repetitividade, Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.

Azul Acidentes

Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem proteção, Ferramentas inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, Eletricidade, Probabilidade de incêndio ou explosão, Armazenamento inadequado, Animais peçonhentos e Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.

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A base para a construção do Mapa de riscos segundo UNESP (2012) é a planta baixa ou esboço do local de trabalho, e os riscos são definidos pelos diâmetros dos círculos, que representa o tamanho do risco, ou seja, a sua gravidade, como apresenta o Quadro 2.

Quadro 2. Gravidade do risco

Fonte: UNESP (2012)

Símbolo Proporção Tipo de Risco

4 Grande 2 Médio 1 Pequeno

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2.5 PARÂMETROS

Segundo o autor Siveri, existem algumas definições que descrevem parâmetros de forma coerente, conforme o quadro a seguir.

Quadro 3. Parâmetros

Fonte: Siveri, 1996. AGENTES DE

RISCOS

PEQUENO MÉDIO GRANDE

Físicos, Químicos e Biológicos

Quando os agentes existem no ambiente, mas de concentração ou intensidade tal que a capacidade de agressão às pessoas possa ser considerada desprezível. Quando as condições agressivas dos agentes estiverem abaixo dos limites toleráveis para as pessoas, mas ainda causam desconforto - com ou sem proteção

individual ou coletiva.

Quando a concentração,

intensidade, tempo de exposição etc. estejam acima dos limites considerados toleráveis pelo organismo humano e não há proteção individual ou coletiva eficiente.

Quando não existem dados precisos sobre concentração, intensidade, tempo de exposição etc., e, comprovadamente, os agentes estejam afetando a saúde do trabalhador, mesmo que existam meios de proteção individual e coletiva. Ergonômicos Podem ser

considerados trabalhos que cansam, com pouca probabilidade de afetar a pessoa.

Podem ser consideradas as situações citadas no item seguinte, quando ocasionais.

Quando for flagrante: trabalho permanente e excessivamente pesado;

Postura totalmente em desacordo com a posição e movimentos normais do corpo, em longos períodos;

Jornada de trabalho com muitas horas extras;

Serviços com movimentos rápidos e repetitivos por longos períodos. De Acidentes

(mecânicos)

Podem ser considerados os trabalhos que não se aproximam os trabalhadores de pontos agressivos, como, por exemplo, em máquinas automáticas.

Podem ser consideradas as características dos meios e dos processos e trabalho que expõem as pessoas em perigo, com pouca probabilidade de lesões sérias.

Quando forem evidentes casos que podem causar lesões sérias como:

máquinas, equipamentos, plataformas, escadas etc, que estiverem

desprovidos dos meios de segurança; Arranjo físico for ou estiver de tal forma a comprometer seriamente a segurança das pessoas;

Ferramentas manuais forem ou estiverem visivelmente

comprometendo a segurança dos usuários;

O armazenamento ou transporte de materiais forem desordenados e visivelmente inseguros.

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3 METODOLOGIA

3.1 Local e época do estudo

O trabalho foi realizado no Pavilhão de Engenharias do CETEC localizado na Universidade Federal Do Recôncavo da Bahia (UFRB), situada no Município de Cruz das Almas, Bahia.

O estudo dos riscos por meio do levantamento das informações foi realizado no período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016.

Figura 2. Pavilhão de Engenharias do CETEC

Fonte: Autora, 2016

3.2 Classificação do estudo

O método de abordagem utilizado para a coleta e explicação da pesquisa foi o qualitativo. O trabalho se classifica quanto aos fins como exploratório, descritivo, e explicativo e quanto aos meios como pesquisa de campo, bibliográfico e estudo de caso. A pesquisa foi realizada no Pavilhão de Engenharias do CETEC.

Para as técnicas de coleta de dados utilizou-se de observação direta e a aplicação do questionário sobre riscos ambientais para os professores responsáveis por cada laboratório do pavilhão.

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3.3 Estrutura da pesquisa

3.3.1 Procedimento de coleta e interpretação dos dados

Inicialmente realizou-se entrevista com os técnicos e professores, para a descrição das atividades e identificação dos riscos, além de fazer registros fotográficos do ambiente. Após foi realizada pesquisa bibliográfica e comparação com as descrições dos colaboradores.

Para análise dos riscos ocupacionais, tomou-se como base a Norma Regulamentadora 5 (NR 5) (Brasil, 1978b) anexo IV, do Ministério do Trabalho e Emprego.

O questionário utilizado neste trabalho foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora e segue em anexo.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

MAPEAMENTO DE RISCOS ALA A

Figura 3. Mapeamento de riscos ALA A

Fonte: Autora, 2016.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I: Há ruído proveniente do ar condicionado. Sala com cadeiras desconfortáveis.

SISTEMAS CONSTRUTIVOS: Neste ambiente há um ruído constante devido aos equipamentos utilizados.

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PAVIMENTAÇÃO: Há ruído intermitente na seção devido aos ensaios de compactação e extração de betume (Rotarex), não incomoda muito. Os equipamentos mais ruidosos são o rotarex, utilização dos soquetes de compactação e agitador de peneiras. Há calor excessivo no ambiente, uma vez que o local não apresenta ventilação adequada e os aparelhos de ar condicionado não estão em pleno funcionamento. Existem dispositivos contra incêndio (extintor) e aspersor de água. É necessário a implantação de equipamentos de proteção individual e coletiva. Há uso de produtos químicos como solventes diversos que podem respingar e trazer danos. Os trabalhos realizados exigem esforço físico pesado na realização dos ensaios, principalmente ao se trabalhar com solos. O trabalho é exercido com postura incorreta, como elevar o material do piso à bancada, exercido frequentemente. O local do botijão de gás do aparelho soxlet não possui sinalização quanto ao uso obrigatório de equipamentos de proteção individual.

ESTRUTURAS: Neste ambiente utiliza-se produtos químicos como cimento, cal, argamassa industrializada e aditivos que são manipulados com uso de ferramentas como espátulas, colher de pedreiro, enxada e pá. São utilizados equipamentos de proteção individual como luvas e calçados de segurança. Há possibilidade de respingo de substâncias químicas durante a manipulação, pesagem, mistura e ensaios. Há perigo de contaminação durante o descarte, pois não há local adequado. Há riscos de corte com ferramentas e risco de material pulverizar nos olhos. Os trabalhos realizados neste laboratório exigem carregamento de peso com baixa frequência. Os alunos ficam com a parte da manipulação das amostras e os estagiários com a organização e separação das amostras. A área de manipulação dos materiais e ferramentas apresentam obstáculos, os materiais ao lado das passagens não estão convenientemente arrumados.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II: Há ruídos periódicos neste ambiente, devido a serra mármore, serra elétrica, betoneira e

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argamassadeira. Existe calor excessivo. É necessário o exaustão para o capeamento dos corpos de prova, que não se faz presente no laboratório. Existe emanação de gases devido ao capeamento com enxofre. Não existe equipamentos de proteção individual nem coletiva. Há riscos de corte e ruído. Há instalações elétricas provisórias na seção.

MAPEAMENTO DE RISCOS ALA B

Figura 4. Mapeamento de riscos ALA B

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TOXICOLOGIA AMBIENTAL: Este laboratório possui equipamentos de proteção de uso individual e coletivo, como luvas e chuveiro lava – olhos. Há risco de contaminações na manipulação de amostras. Trabalho exercido em postura incorreta, devido ao processo de contagem e separação de organismos. Não existe sinalização quanto ao uso obrigatório dos EPIs.

REAGENTES ESA: Existe ruído constante nesse ambiente, devido ao exaustor. Todos os reagente químicos são armazenados nessa sala. Existe emanação de gases e/ou vapores e respingos provenientes de reagentes voláteis. Há risco de contaminação, se colocado um reagente com outro que não for compatível. Usa-se solventes como o clorofórmio e o metano. Há o perigo também de explosões. Para evitar problemas no manuseio, os reagentes devem estar bem fechados. Sinalização quanto ao uso obrigatório dos EPIs insuficiente.

HIDROBIOLOGIA E BACTERIOLOGIA: Existe ruído constante nessa seção, devido ao autoclave, que é um recipiente hermético destinado ao aquecimento de líquidos e à indução de reações químicas sob pressão, utilizando temperaturas elevadas, podendo existir emanações de gases dela. Há também ruído intermitente, proveniente da centrífuga. Há o risco de contaminação através de microrganismos patogênicos. O trabalho é exercido em postura incorreta, por casa do manuseio do autoclave e por permanecer muito tempo sentado, devido também ao uso do microscópio. Existe possibilidade de contaminação por vírus, bactérias e fungos do tipo bactérias enteropatogênicas, escherichia, salmonela, vibrio, helminthosporium spp. Aspegillusspp, hepatite A,B,C. Ao realizar a atividade de inoculação de meio, o trabalho torna-se bastante monótono. Falta vidrarias adequadas e o autoclave está num local inadequado (dentro do laboratório) onde existe circulação de pessoas.

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QUALIDADE DA ÁGUA: Há ruído constante nesta seção devido a uma estufa de secagem e calor excessivo proveniente da estufa, mufla e chapa aquecedor. Manuseio com produtos químicos como reagentes, ácido, base e soluções que podem emanar gases e também respingar. Há risco de contaminação, devido aos resíduos líquidos gerados em cada amostra, porém estes são coletados e armazenados em recipientes apropriados. Neste ambiente pode ocorrer também cortes com vidros quebrados. O trabalho é exercido em postura incorreta devido a realização de análises laboratoriais. Existe risco de contaminação por vírus, bactérias e fungos. Não existe sinalização quanto ao uso obrigatório dos EPIs. Há problema de aparecimento de pragas como escorpião.

ANÁLISES DE ÁGUA: Este laboratório ainda não está em funcionamento.

HIDRÁULICA: Neste laboratório detectou-se a presença de ruídos ao se utilizar o kit para escoamento de fluídos e bombas, que ocorre com baixa frequência. Não existe extintores no local, o que é recomendado. Ao manipular quaisquer substâncias químicas que possa vir a causar danos ao usuário, usa-se luvas. Exige-se esforço físico pesado raramente, já que a alocação dos kits de bomba é manual. Devido a inexistência de manutenção adequada, os kits de hidráulica ficam com limo, o que favorece a proliferação de fungos. As tomadas não estão devidamente identificadas com relação a voltagem de trabalho. A Edificação está com estrutura metálica oxidada. A distribuição de luminárias por interruptor é inadequada embora em quantidade seja suficiente.

TOPOGRAFIA: Neste laboratório há calor excessivo devido ao aparelho de ar refrigerado não funcionar, incomodando bastante.

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MAPEAMENTO DE RISCOS ALA C

Figura 5. Mapeamento de riscos ALA C

Fonte: Autora, 2016.

HIDRÁULICA: Ainda não está em funcionamento.

ANÁLISES DE PAISAGEM E GESTÃO TERRITORIAL: Há calor excessivo na seção e ruído proveniente do ar condicionado.

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GEOPROCESSAMENTO: Ainda não está em funcionamento.

SIMULAÇÃO DE SISTEMAS: VAZIO

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: VAZIO

ENGENHARIA DE SOFTWARE: VAZIO

FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS: VAZIO

ESTRUTURAS DE DADOS E PROGRAMAÇÃO: Atividades realizadas em cadeiras inadequadas, prejudicando postura.

HARDWARE DE AUTOMAÇÃO E PERIFERICOS DE

COMPUTADORES: Ruído proveniente do ar condicionado ligado que dificulta a fala, necessitando que o tom de voz seja aumentado. Emanações de gases também se fazem presentes, mesmo que raramente, devido ao fluxo de solda. As cadeiras inadequadas. Quando chove, nota-se que as paredes ficam úmidas.

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MAPEAMENTO DE RISCOS ALA D

Figura 6. Mapeamento de riscos ALA D

Fonte: Autora, 2016.

CIRCUITOS ELÉTRICOS E ELETRICIDADE: Nesta seção há o ruído intermitente devido a máquina de cortar grama. Calor excessivo devido ao ar condicionado está quebrado, tornando o ambiente insuportável em dias muito quentes. As mesas são muito baixas, causando incomodo na postura.

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PROJETO DE INSTALAÇÃO POR COMPUTADORES: Atividades realizadas em cadeiras inadequadas, causando incomodo na postura.

SISTEMAS, QUALIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA/ ELETRÔNICA E INSTRUMENTAÇÃO/ CONVERSÃO ELETROMECÂNICA E MÁQUINAS ELÉTRICAS: Nestes laboratórios percebe-se um ruído proveniente do ar condicionado ligado que dificulta a fala, necessitando que o tom de voz seja aumentado. Emanações de gases também se fazem presentes, mesmo que raramente, devido ao fluxo de solda. As cadeiras não são coerentes com as mesas (inadequadas). Quando chove, nota-se infiltrações nas paredes, elas ficam úmidas.

ELETRÔNICA DIGITAL E SISTEMAS EMBARCADOS: As cadeiras não são coerentes com as mesas (inadequadas). Há calor excessivo e falta de ventilação neste local. A posição do monitor, mesa e apoio para pés incomoda.

REDES DE COMPUTADORES E SISTEMAS DESTRIBUIDOS: Há calor excessivo e falta de ventilação neste local. A posição do monitor, mesa e apoio para pés incomoda. As tomadas e equipamentos não estão devidamente identificados com relação a voltagem de trabalho.

REDES DE ANIMAÇÃO E COMPUTAÇÃO GRÁFICA: Há calor excessivo e falta de ventilação neste local. A posição do monitor, mesa e apoio para pés incomoda. As tomadas e equipamentos não estão devidamente identificados com relação a voltagem de trabalho.

(29)

MAPEAMENTO DE RISCOS TERREO

Figura 7. Mapeamento de riscos pavimento térreo

(30)

MAPEAMENTO DE RISCOS PAVIMENTO SUPERIOR

Figura 8. Mapeamento de riscos pavimento superior

Fonte: Autora, 2016.

WC FEMININO E MASCULINO: Se os cuidados básicos de limpeza não forem tomados, o banheiro pode ser a porta de entrada para muitas doenças. Nestes ambientes os usuários estão sujeitos a riscos biológicos devido a presença de microrganismos maléficos a saúde, além de vírus intestinas, vermes e bactérias.

(31)

ESCADA: Escadas sem corrimão, colocando os usuários em risco de acidentes como quedas.

RAMPA: Riscos de acidentes como quedas e afins.

RECEPÇÃO: Funcionários permanecem por muito tempo sentados ou numa mesma posição, muitas vezes de forma incorreta, prejudicando a coluna.

SALAS DE APOIO TÉCNICO: Os técnicos trabalham numa mesma posição ou sentados durante boa parte do tempo, favorecendo o surgimento de dores, incômodos na coluna, prejudicando assim a postura.

(32)

CONCLUSÃO

Com este trabalho foram obtidos resultados com o intuito de mostrar quais os riscos os usuários do ambiente estão sujeitos ao utilizar o pavilhão de engenharias do Cetec. . Com isto elaborou-se um mapeamento de riscos do pavilhão, com o objetivo de mostrar aos usuários de forma simples a gravidade dos riscos ambientais que os mesmos podem sofrer.

(33)

REFERÊNCIAS

MATTOS, Ubirajara A. de O; FREITAS, Nilton Benedito B. Mapa de riscosss no Brasil: As Limitações da Aplicabilidade de um modelo Operário. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10 (2): 251-258, abr/jun, 1994. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/csp/v10n2/v10n2a12.pdf>. Acesso em: 09 Jan. 2016.

BRASIL, 1992. Portaria nº 05 de 18/08/92.Dispõe sobre modificações na NR-9 (RiscosAmbientais) e a obrigatoriedade de elaboração de Mapas de Riscos pelas empresas que possuam CIPAs. Brasília: Diário Oficial da União, 20/08/92.

SIVIERI, Luiz Humberto. Saúde no Trabalho e Mapeamento dos Riscos São Paulo, 1996 Santos Cláudio F.P.dos. Apostila Mapa De Risco, 1999.

PORTO,M.F.S. Análise de risco nos locais de trabalho: conhecer para transformar. Caderno Saúd do Trabalhador. FIOCRUZ, 2000. Disponível em: http://www.medicinaetrabalho.med.br/arquivos/Analise%20de%20riscos%20nos%20l ocais% 20de%20trabalho.pdf.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO BAIANO – PROGEP. O que é

segurança do trabalho? Disponível em

http://www.ufrb.edu.br/progep/index.php/saude-eseguranca-no-trabalho/42. Acesso em: 09 de janeiro de 2016.

FIOCRUZ. Risco de Acidentes. 2012. Disponível em

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_de_acidentes.html. Acesso em: 06 de janeiro de 2016.

(34)

BRASIL. Norma Regulamentadora 17 - Ergonomia. 1978g. Disponível em http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEFBAD7064803/nr_17.pdf Acesso em: 13 de dezembro de 2015.

BRASIL. Norma Regulamentadora 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho

na Indústria da Construção. 1978h. Disponível em

http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3226A41101323B2D85655895/nr_18.pdf. Acesso em: 03 de dezembro de 2015.

BIOSSEGURANÇA EM FOCO. NR-5, CIPA’s E Mapa de Risco. 2009.Disponível em http://biossegurancaemfoco.com/2009/10/06/nr5-cipas-e-mapas-de-risco/. Acesso em: 06 de janeiro 2016.

MATTOS, U.A.O.; FREITAS, N.B.B. Mapa de risco no Brasil: as limitações da aplicabilidade de um modelo operário. Cad. Saúde Pública [online]. vol.10, n.2, pp. 251258, 1994.

PRONACI – Programa Nacional de Qualificação de Chefias Imediatas. Higiene e Segurança do Trabalho. Ficha Técnica PRONACI. Associsação Empresarial de Portugal. 44p., 2002.

UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. CIPA - Mapa de riscossss, 2012. Disponível em:<http://www.franca.unesp.br/#!/servicos/cipa/mapa-de-riscos/>. Acesso em: 19 Dez. 2015.

HORNER, Rosmari; LAVALL, MarinêsCalegari; BOFF, Everton; FARIAS, Iria Luiza Gomes; MARASCHIN, Mariane de Mello. Mapa de riscosss no Brasil: Elaboração e Implementação em uma Unidade de Serviço de Hematologia/Oncologia e Transplante de Medula Óssea em um Hospital Universitário. Saúde, Santa

Maria, vol. 35, n° 2: p 12-17, 2009. Disponível

em:<http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-

(35)

ANEXOS

QUESTIONÁRIO PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO

DEPARTAMENTO: PAVILHÃO DE LABORATORIO DO CETEC LABORATÓRIO:

NOME DO TÉCNICO: NOME DO PROFESSOR:

Objetivos:

A - O objetivo deste questionário é de reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança, e, saúde dos trabalhadores no ICB;

B – Possibilitar durante a sua elaboração, a troca e divulgação das informações entre os empregados, bem como, estimular sua participação nas atividades de prevenção.

C – Caso a pergunta não se aplique a sua situação, deixá-la em branco.

Grupo 1 – Riscos Físicos

1)Existe ruído constante na seção? Qual tipo e/ou origem? Incomoda muito?

2)Existe ruído intermitente na seção? Qual tipo e/ou origem? Incomoda muito?

(36)

4)Os empregados utilizam protetor de ouvido?

5)Existe calor excessivo na seção? Qual o tipo e/ou origem? Incomoda muito?

6)Existem problemas com o frio na seção? Qual o tipo e/ou origem? Incomoda muito?

7)Existe radiação na seção? Onde? Qual origem?

8)Existem problemas de vibrações? Onde?

9)Existe umidade excessiva na seção? Onde? Qual origem?

10)Existem Equipamentos de Proteção Coletiva na seção, como chuveiro de emergência, lava-olhos e capela de exaustão? Estão em correto funcionamento? Se não, indique as causas:

(37)

Observações complementares:

Recomendações:

Grupo 2 – Riscos Químicos

1) Existem produtos químicos no laboratório? Quais? Qual o período médio de manipulação (diário, semanal...)

2) Existem emanações de gases e/ou vapores? De onde são provenientes? Com qual freqüência há contato com os mesmos?

(38)

3) Como são manipulados os produtos químicos? Há o uso correto de EPI’s e/ou EPC’s (Equipamento de Proteção Coletiva)?

4)Quais são os Equipamentos de Proteção Individual – EPIs – utilizados na seção?

5) Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais? Estão em boas condições de uso e funcionamento?

6) Os equipamentos, em geral, são eficientes? Se não forem eficientes, indique quais e as causas.

7) Existem riscos de respingos de substâncias químicas no laboratório? Por quê? Há prevenção de tal risco? Como?

(39)

09) Usam solventes? Quais? Qual o período médio de exposição?

10) Sobre os processos desenvolvidos no laboratório, existem outros riscos a considerar? Quais?

Observações complementares:

Recomendações:

Grupo 3 – Riscos Biológicos -

1) Existe problema de contaminação por vírus, bactérias, fungos e protozoários, no laboratório? Caso sim, responda a questão abaixo.

(40)

2) No seu ambiente de trabalho há manipulação com quais tipos de microrganismos? Sublinhe abaixo:

Classe Bactérias - Bacillussubtillis; B. thuringiensis; B. sphareous;

Lactobacillusspp; Bacilo CalmetteGuerin (BCG), Bactérias enteropatogênicas, Corynebacterium, Campilobacter, Escherichia, Bordetellapertussis, Mycobacterium leprae, Neisseria, Pseudomonas, Salmonella, Vibrio. Brucellasp, Mycobacterium tuberculosis, M. bovis, Yersinia;

Classe Fungos- Trichoderma, Helminthosporium spp. Aspegillusspp, Cândida,

Malassezia, Microsporumspp, Paracoccidioide. Histoplasmasp, Coccidioidisimmitis; rickéttsiasp;

Classe Vírus – adenovírus, astrovírus, citomegalovírus, dengue, enterovírus, hepatite A, B,

C, G, Pólio , raiva, HIV, Arbovírus, Ebola, Junin, Mapucho.

Classe Parasitas (protozoários) -Endotrypanumsp, Leishmaniasp, Plasmodiumsp,

Trypanosoma sp. parasita (helminto) – Ancylostoma, Ascaris, Dirofilaria, Onchocerca, Schistosoma, Trichuris, Wuchereria, Hymeolepis.

OBS: Caso ocorra demais variações de espécies vide anexo (NR 32 – p. 19 a 33) e acrescente abaixo:

(41)

Recomendações:

Grupo 4 – Riscos Ergonômicos -

1)O trabalho exige esforço físico pesado? Qual freqüência?

2)Indique as funções e o local relativos a esforços físicos.

3)O trabalho é exercido em postura incorreta? Qual freqüência?

(42)

5)O trabalho é exercido em posição incômoda? Qual freqüência?

6) Indique a função, o local e os equipamentos ou objetos relativos à posição incômoda?

7) O ritmo de trabalho é excessivo? Em que funções?

8) O trabalho é monótono? Em que funções?

9)Há excesso de responsabilidade ou acúmulo de função?

( ) sim ( ) não

10)Há problema de adaptação com EPIs? Quais?

(43)

Recomendações:

Grupo 5 – Riscos de Acidentes

1) Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e sem obstáculos? Indique os pontos onde aparecem estes problemas.

2) Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados?

3) Os produtos químicos estão convenientemente guardados de acordo com as normas de incompatibilidade?

(44)

5) O piso oferece segurança aos trabalhadores? Caso não, por quê?

6) Com relação as vidrarias, estão em bom estado de uso? Por quê?

7) As vidrarias utilizadas são adequadas? Se não, por quê?

8) As vidrarias e equipamentos estão em bom estado? Se não, indique os problemas e identifique função/local.

(45)

10) Os técnicos estão devidamente treinados e capacitados para uso correto e em segurança dos equipamentos e vidrarias do laboratório? Se não, por quê?Há alguma sugestão específica de treinamento?

11) A chave geral dos equipamentos é de fácil acesso?

12) Os equipamentos têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra estilhaços)? Indique os equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.

13) Os dispositivos de segurança dos equipamentos atendem às necessidades de segurança? Caso não, indique os casos.

14) Nas operações que oferecem perigo, os operadores usam EPIs e/ou EPCs?

15) Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem isolamento? Indique onde.

(46)

16)Os equipamentos e tomadas estão devidamente identificados com relação á sua voltagem de trabalho? Indique onde falta.

17) Existem cadeados de segurança nas estações de gás? O local da chave é de fácil acesso? Indique onde falta.

18) Há instalações elétricas provisórias no laboratório? Indique onde.

19) Indique pontos com sinalização quanto ao uso obrigatório de EPIs e medidas de segurança (risco de explosão, material quente, etc) insuficiente ou inexistente.

20) Quanto aos transportes de materiais químicos, indique o meio de transporte e aponte os riscos.

21) Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?

(47)

23) Existem problemas de aparecimento de pragas? Quais? Onde?

Observações complementares:

Recomendações:

Data _______/_______/_______

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