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OER Nova Alvorada Energia S.A. Balanço patrimonial Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

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Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 1 de 22

Ativ o 2015 2014 Passiv o e patrim ônio líquido (passiv o a descoberto) 2015 2014

Circulante Circulante

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 1.530 32.123 Fornecedores (Nota 11) 15.648 32 Contas a receber (Nota 7 ) 47 .922 42.045 Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 5.822 5.7 34 Impostos a recuperar 2.539 2.7 64 Debêntures (Nota 13) 51.7 23 85.544 Outros ativ os 330 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 8.026

51.991

7 7 .262 Impostos, taxas e contribuições 1.098 47 7 Outros passiv os 2.907

82.317

94.694

Não circulante Não circulante

Realizáv el a longo prazo Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 129.37 3 132.515 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 25.7 65 1.283 Inv estimentos a pagar (Nota 14) 363.97 4 322.680

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 645 493.992

455.195 Imobilizado (Nota 9) 198.653 208.519

Intangív el (Nota 10) 264.216 268.116 Patrimônio líquido (passiv o a descoberto) (Nota 15) 488.634 47 7 .918 Capital social 1 1 Reserv a de lucros 5.290 Prejuízos acumulados (35.685) (35.684) 5.291

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Demonstração do resultado

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 2 de 22

Não houve outros elementos componentes de resultado abrangentes além do lucro (prejuízo) líquido nos períodos apresentados, razão pela qual não foi apresentada a demonstração do resultado abrangente.

2015 2014

Operações continuadas

Receita líquida de v endas (Nota 16) 83.698 88.525 Custos dos produtos v endidos (Nota 17 ) (59.7 88) (33.088)

Lucro bruto 23.910 55.437

Despesas e receitas operacionais

Gerais e administrativ as (Nota 18) (1.830) (1.37 1) Outras receitas e despesas operacionais, líquidas (Nota 19) 1.033 226

Lucro operacional 23.113 54.292 Resultado financeiro, líquido (Nota 20) (64.088) (45.008)

Lucro (prejuízo) do exercício antes do im posto de renda

e da contribuição social (40.97 5) 9.284 Imposto de renda e contribuição social (2.689)

Lucro (prejuízo) líquido do exerício (40.97 5) 6.595 Lucro (prejuízo) por ação das operações continuadas atribuív el

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Demonstração das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto)

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 3 de 22

Capital social Reserv a especial

Reserv a para realização de inv estim entos

Lucros (prejuízos) acum ulados T otal do patrim ônio líquido Em 1º de janeiro de 2014 1 (1.305) (1.304) Lucro líquido do exercício 6.595 6.595 Destinação do lucro líquido do exercício:

Constituição de reserv as (Nota 15 (b)) 1.323 3.967 (5.290) Em 31 de dezem bro de 2014 1 1.323 3.967 5.291

Prejuízo do exercício (40.97 5) (40.97 5)

Compensação de prejuízo (Nota 15 (b)) (1.323) (3.967 ) 5.290 Em 31 de dezem bro de 2015 1 (35.685) (35.684)

(7)

Demonstração dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 4 de 22

2015 2014

Fluxos de caixa das ativ idades operacionais

(Prejuízo) lucro do exercício antes do imposto de renda e dacontribuição social (40.97 5) 9.284 Ajustes para reconciliação do (prejuízo) lucro do exercício

Depreciação e amortização 13.7 66 15.37 5

Juros e v ariações monetárias, líquidos (Nota 20) 65.511 44.802

Caixa gerado antes das v ariações do capital circulante operacional 38.302 69.461 Variação nos ativ os e passiv os:

Contas a receber (5.87 7 ) (22.609)

Impostos a recuperar 225 (102)

Outros ativ os 330 (330)

Fornecedores 15.616 32

Sociedades da Organização Odebrecht (8.487 ) 482

Imposto, taxas e contribuições 621 47 7 Outros passiv os (2.907 ) 2.907 Caixa gerado nas operações 37 .823 50.318 Juros pagos sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (Notas 12 e 13) (30.800) (7 .57 8) Impostos pagos (5.351) Caixa líquido gerado pelas ativ idade operacionais 7 .023 42.7 40 Fluxos de caixa das ativ idades de inv estim entos Juros recebidos de mútuos 11

Caixa líquido gerado nas ativ idades de inv estim entos 11

Fluxos de caixa das ativ idades de financiam entos Dív ida de curto prazo, líquidas: Captação de debêntures (Nota 13) 7 7 .210 Emissão de debênturesCustos de transação de debêntures (Nota 13) (2.17 8) Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (Notas 12 e 13) (27 .422) (81.008) Partes relacionadas: Recursos env iados (15.350) (1.668) Mútuos (Nota 8) 7 .324 Caixa líquido aplicado nas ativ idades de financiam entos (37 .626) (5.466) (Redução) aum ento de caixa e equiv alentes de caixa, líquidos (30.592) 37 .27 4 Caixa e equiv alentes de caixa no início do exercício 32.123 200 Caixa e equiv alentes de caixa no final do exercício 1.530 32.123

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Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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1 Contexto operacional

A OER Nova Alvorada Energia S.A. (“OER Nova Alvorada”, “Companhia” ou “UTE”), é uma sociedade por ações com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, constituída em 09 de setembro de 2013, a Companhia tem como objeto social receber outorga para geração de energia elétrica,

desenvolver estudos, projetar, implantar, construir, operar, manter e explorar o empreendimento de geração de energia elétrica, incluindo a comercialização da energia gerada.

A Companhia é parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), sendo controlada diretamente pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”) e controlada indiretamente em conjunto pela Odebrecht Energia S.A. (“OE”) e Fundo de investimento em Participações Montreal (“Fundo”).

Em 16 de dezembro de 2013, a Companhia adquiriu ativos imobilizados, intangíveis e contas a receber de venda de energia junto à Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), uma empresa da Organização, com o objetivo de gerar energia termoelétrica a partir da queima de bagaço de cana de açúcar ou outras biomassas alternativas.

Com a aquisição dos ativos pela Companhia, foi adotado em conjunto com a USL, modelo de negócio baseado em um consórcio onde a USL fornece biomassa e em troca recebe da Companhia energia elétrica gerada e vapor, necessários para a produção de açúcar e etanol. A partilha de contribuição ao consórcio é de 66,7% pela OER Nova Alvorada e de 33,3% pela USL. O volume de energia não consumido pela USL é comercializada pela Companhia.

O processo de aquisição dos ativos incluiu (i) a transferência parcial de autorização, outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) e Ministério de Minas e Energia (“MME”), para que a OER Nova Alvorada figure como produtor independente de energia (“Outorga”) e (ii) a alocação integral da Garantia Física dos ativos para a OER Nova Alvorada. A transferência da Outorga e a alocação da Garantia Física se deram em duas etapas: (i) em 5 de novembro de 2013, conforme Resolução ANEEL 4413/2013 foi transferida parcela da Outorga para a OER Nova Alvorada; e (ii) em 16 de dezembro de 2014, conforme Despacho 4836/2014 foi aprovada a alocação integral da

Garantia Física e a cessão dos contratos resultantes da comercialização de energia para a OER Nova Alvorada.

Em 16 de dezembro de 2013, a OER Nova Alvorada e a USL assinaram um Contrato de Operação e Manutenção (“O&M”) dos ativos adquiridos pela OER Nova Alvorada que está previsto, entre outros, a execução pela USL da operação, manutenção programada e manutenção não programada dos equipamentos da UTE. Além disso, é responsabilidade da USL contratar e manter em vigor apólices de seguro necessárias e suficientes para a consecução de cada obrigação do O&M, sob sua

responsabilidade.

No primeiro semestre de 2014, a Companhia deu início às suas atividades operacionais. Entre abril e dezembro de 2015, os ativos adquiridos geraram aproximadamente 353.266 MWh (2014 - 280.000 MWh). Tendo em vista que a Garantia Física integral foi aprovada apenas em 16 de dezembro 2014, o faturamento da energia exportada, o recebimento dos valores decorrentes dessas vendas e a

liquidação dos valores dos encargos de transmissão e distribuição, relacionados com a sua comercialização, entre outros, foram conduzidas pela USL em benefício da OER Nova Alvorada, suportados por contrato próprio, prevendo as regras de condução dessas atividades durante o período de transição, que se encerrou em fevereiro de 2015. Em linha com este contrato: (i) a OER Nova Alvorada reconheceu em seu resultado todas as receitas e despesas relacionadas com as atividades dos ativos adquiridos; (ii) a USL repassou todos os valores recebidos em nome da OER Nova Alvorada; e (iii) a OER Alvorada reembolsou a USL por todas as despesas assumidas provisoriamente por essa empresa, também em benefício da OER Nova Alvorada.

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Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Em fevereiro de 2015, a OER Nova Alvorada foi reconhecida, perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”), como titular responsável pelos direitos e obrigações da USL. Deste modo, a partir deste período, a USL deixou de conduzir os direitos e obrigações em benefício da OER Nova Alvorada.

A emissão das presentes demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria da Companhia em 24 de maio de 2016.

(a) Capital circulante líquido negativo

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresentava excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, no montante de R$ 30.326 (2014 - R$ 17.432), principalmente em virtude das

debêntures emitidas em março de 2014 (Nota 13). Em 15 de janeiro de 2016, a Companhia prorrogou a data de vencimento das debêntures, no montante de R$ 51.723, de 10 de setembro de 2016 para 15 de agosto de 2017 (Nota 22), fato que reverteu a situação de capital circulante líquido negativa. (b) Operação lava jato

Como é de conhecimento público, desde 2014 encontram-se em andamento investigações e outros procedimentos legais conduzidos pelo Ministério Público Federal e outras autoridades públicas, no contexto da chamada Operação Lava Jato, que investiga, principalmente, práticas relacionadas a corrupção e lavagem de dinheiro, e que envolvem empresas, ex-executivos e executivos do Grupo Odebrecht, do qual a Companhia faz parte. No contexto dessas investigações, foram executados mandados de busca e apreensão nas dependências dessas empresas do Grupo Odebrecht, incluindo a acionista indireta Odebrecht S.A. Embora a Companhia não tenha sido objeto de busca e apreensão, e não haja como determinar se a Companhia será afetada pelos resultados das referidas investigações e por quaisquer de seus desdobramentos e suas consequências futuras, a administração neste

momento entende que tais efeitos, se existentes, não deverão afetar significativamente a Companhia.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de

aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as

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Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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2.2 Ativos financeiros 2.2.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes”. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.

2.2.2 Impairment de ativos financeiros

A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidências objetivas de que o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável (impairment). O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. Nesse cenário, o valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado.

2.2.3 Impairment de ativos não financeiros

Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela Administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor pelo qual o saldo contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não possui evidências de ativos cujo valor recuperável fosse inferior aos montantes registrados contabilmente.

2.3 Contas a receber

As contas a receber têm origem nos valores de venda de energia decorrentes das seguintes operações:

 Vendas de energia em Leilão de Energia de Reserva (“LER”): valores faturados dentro da

quota de energia leiloada pela ANEEL em operações destinadas à contratação de energia de reserva, via Contratos de Energia Renovável (“CER”), liquidadas no mercado de curto prazo. Nesses leilões, a geradora de energia se compromete a gerar a energia e destinar aos usuários conforme estabelecido no Edital do Leilão. Esses valores são contrapostos a adiantamentos recebidos da CCEE em base a 1/12 dos valores estimados a serem faturados durante o ano;

 Vendas de energia no mercado livre (Preço de Liquidação de Diferenças (“PLD”)): valores

faturados em ambiente de contração livre, sendo a energia destinada ao mercado de curto prazo. Esses valores são recebidos em média 45 dias após o mês de faturamento;

 Venda de energia em Ambiente de Comercialização Livre (“ACL”): valores faturados de

forma direta aos clientes. Nesta modalidade há regulação da CCEE, porém as investidas tem autonomia pelas operações realizadas;

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Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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 Venda de energia por Cessões Internas: valores faturados em ACL referente a venda de

energia entre as empresas do grupo; e

 Revenda de energia para a USL: valores faturados para o consumo operacional da Usina.

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, deduzida das perdas ou impairment.

Conforme mencionado na Nota 1, os valores decorrentes dessas operações foram faturados e recebidos pela USL até fevereiro de 2015, que os repassou para a OER Nova Alvorada assim que recebidos dos clientes ou da CCEE. A partir de março de 2015, a OER Nova Alvorada passou a gerir suas operações de comercialização de energia sem intermediação da USL.

2.4 Imobilizado

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico deduzida da depreciação acumulada. O custo histórico inclui gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 3.1 (a).

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado pelo seu valor de custo, líquido da depreciação acumulada até a data. Os gastos com reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os valores residuais e a vida útil são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado ao seu valor recuperável, quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado.

O valor contábil de um ativo será imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil for maior que seu valor recuperável estimado.

2.5 Intangível

Referem-se às Outorgas adquiridas e contabilizadas na data de aquisição ao valor de custo e posteriormente contabilizadas pelo seu valor de custo deduzidas da amortização acumulada.

A amortização é calculada de forma linear pelo prazo de 65 (sessenta e cinco) anos (Nota 3.1(b)). 2.6 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,

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Notas explicativas da administração às demonstrações

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2.7 Empréstimos, financiamentos e debêntures

Os empréstimos, financiamentos e debêntures são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e, subsequentemente, pelo custo amortizado. Quaisquer diferenças entre os valores captados e o valor de liquidação são reconhecidas na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos, financiamentos e debêntures estiverem em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

2.8 Investimentos a pagar

Investimentos a pagar são obrigações assumidas pela aquisição dos ativos imobilizado e intangível adquiridos da USL e financiadas pela própria vendedora. São inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros.

2.9 Reconhecimento de receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação a receber ou recebida pela venda de energia gerada no curso normal das atividades da Companhia. As receitas são apresentadas líquidas dos impostos, abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros serão apurados e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir:

(a) Receitas de venda de energia

As receitas são representadas pelas comercializações de energia elétrica via LER, PLD, ACL cessões e para consumo da USL, liquidadas no mercado de curto prazo, conforme especificado na Nota 2.3. São reconhecidas conforme a energia é entregue na linha de transmissão.

(b) Receita financeira

A Companhia apresenta receita de caráter financeiro referente a rendimento de aplicações financeiras, correção monetária de créditos tributários e recebimento de clientes.

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.

2.10 Imposto de renda (“IR”) e contribuição social (“CS”) corrente

As despesas de IR e CS do período compreendem os impostos correntes. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço do país em que Companhia atua e gera lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações, e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

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Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

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O IR e a CS corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.

(a) Avaliação da vida útil de ativos

A Companhia reconhece a depreciação de seus ativos de longa duração com base na estimativa da vida útil dos bens considerando recomendações de peritos independentes e referendadas pelos técnicos da Companhia, considerando a experiência desses profissionais na gestão das plantas da Companhia.

As vidas úteis estabelecidas são revisadas a cada exercício pelos técnicos da Companhia para verificar a necessidade de alteração das mesmas.

Os principais fatores que são levados em conta na definição da vida útil dos bens que compõem as plantas industriais da Companhia são as informações dos fabricantes das máquinas e equipamentos, o volume de operação das plantas, a qualidade da manutenção preventiva e corretiva e as

perspectivas de desatualização tecnológica dos bens.

A Administração da Companhia considerou em sua avaliação que a depreciação deve cobrir o valor total dos bens, tendo em vista que os equipamentos e instalações, quando retirados de operação, são vendidos por valores imateriais.

As avaliações das vidas úteis aplicadas aos bens determinaram as seguintes taxas médias anuais de depreciação e amortização:

O imobilizado compreende edificações, instalações, máquinas e equipamentos industriais e agrícolas e é mensurado ao custo de aquisição dos bens adquiridos. O valor dos ativos adquiridos pela

Companhia foi registrado com base em seus valores justos relativos considerando o custo total da transação. Os gastos para a produção da energia elétrica são captados a valor de custo de aquisição. (b) Determinação dos ativos intangíveis

Os ativos intangíveis adquiridos pela Companhia da USL representam os direitos da OER Nova Alvorada de participar do mercado de energia elétrica e estão classificados como “Outorga” (Nota 10).

2015

Edificações e benfeitorias de 2% a 3%

Máquinas, equipamentos e instalações de 3% a 20%

Móv eis e utensílios de 4% a 20%

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A amortização do ativo intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros sejam consumidos, ou o prazo final do contrato, o que ocorrer primeiro. O prazo original é de 35 anos, renovável por igual período. A Administração da Companhia analisou esta situação e, em seu julgamento, considera que a amortização total da outorga considera pelo menos mais um período de renovação.

Desta forma, a Companhia registra o efeito de amortização dos ativos intangíveis, pelo período esperado de manutenção das outorgas adquiridas, ou seja 65 (sessenta e cinco) anos, período em que estima que estará autorizada a produzir e comercializar energia elétrica como produtor

independente.

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos a pagar, empréstimos, financiamentos e debêntures, com o objetivo de administrar a disponibilidade financeira de suas operações.

(a) Exposição a taxas de juros

O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras dos empréstimos, financiamentos e debêntures.

(b) Risco de liquidez

É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de finanças, que monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.

(c) Risco de crédito

As operações que sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito residem, principalmente, nas contas correntes bancárias, onde a Companhia fica exposta ao risco da instituição financeira envolvida. Visando gerenciar este risco, a Companhia mantém contas correntes bancárias com instituições financeiras consideradas pela Administração como de primeira linha.

4.2 Gestão de capital

A Companhia segue as políticas financeiras da Organização que definem as diretrizes para o gerenciamento de riscos e os consequentes impactos na estrutura de capital. Nos termos dessas políticas, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Essas políticas proíbem a utilização de instrumentos derivativos com o propósito de negociações especulativas.

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Notas explicativas da administração às demonstrações

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5 Instrumentos financeiros por categoria

6 Caixa e equivalentes de caixa

(i) As aplicações financeiras referem-se a operações com vencimentos originais em prazos inferiores à

90 dias, sendo utilizados (a) fundos de investimentos com remuneração baseada nas variações monetárias de suas quotas, com liquidez diária e (b) renda fixa em moeda nacional com remuneração entre 90% e 102% da variação dos Certificados de Depósito Interbancário (“CDI”). No exercício de 2015, os recursos para aplicações financeiras foram enviados via caixa único para a Controladora da Companhia, que passou a gerir as aplicações financeiras de forma centralizada.

2015 2014

Total de empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 12 e 13) 186.918 223.7 93 Menos: caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) (1.530) (32.123) Dív ida líquida 185.388 191.67 0 Total do patrimônio líquido (passiv o a descoberto) (35.684) 5.291 Total do capital 149.7 04 196.961 Índice de alav ancagem financeira - % 124 97

2015 2014

Ativos, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 1.530 32.123 Contas a receber (Nota 7 ) 47 .922 42.045 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 25.7 65 1.283

7 5.217

7 5.451

2015 2014

Passivos, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 135.195 138.249 Debêntures (Nota 13) 51.7 23 85.544 Fornecedores, investimentos a pagar e demais passivos 37 9.622 322.7 12 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 8.67 1

57 5.211

546.505 Em préstim os e recebív eis

Outros passiv os financeiros

2015 2014

Depósitos bancários em contas correntes 1.530 102 Aplicações financeiras (i) 32.021

1.530

(16)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

13 de 22

7 Contas a receber

(i) Referem-se aos faturamentos de energia vendida em leilão da ANEEL (LER) e de mercado livre

(PLD) (Nota 2.3). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 serão, substancialmente, realizados entre os meses de janeiro e março de 2016;

(ii) Referem-se a valores faturados diretamente para partes relacionadas (Nota 2.3); e

(iii) Refere-se a valores faturados diretamente para o cliente (Nota 2.3).

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não possuía contas a receber vencidas ou expectativa de não recebimento dos saldos registrados, razão pela qual, não foi constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD”).

8 Sociedades da Organização Odebrecht

(i) Inclui o valor de R$ 15.350, referente a posição da Companhia em relação ao instrumento particular

de contratos de contas-correntes e do caixa único (“Instrumento”) celebrado com a OER em 31 de março de 2014. Conforme previsto nesse mesmo Instrumento, a Companhia reconheceu durante o exercício de 2015, os rendimentos das aplicações financeiras geridas pela OER, permanecendo um valor a receber no montante de R$ 690.

A Companhia apresentou contas a pagar no montante de R$ 645, referente ao contrato de compartilhamento de despesas firmado com a OER em 2 de janeiro de 2014.

2015 2014

Contas a receber no LER (i) 28.697 20.87 9 Contas a receber no PLD (i) 8.7 10 21.166 Contas a receber por cessões de energia (ii) 9.248

Contas a receber no ACL (iii) 1.000

Outras 267

47 .922

42.045

2014 Ativ o Passiv o Ativ o

OER (i) 16.040 645 1.283 Odebrecht S.A. ("ODB") (ii) 8.026

OER Teodoro Sampaio Energia S.A. ("OER Teodoro Sampaio") (iii) 9.7 25 25.7 65

8.67 1 1.283

(17)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

14 de 22

As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

(ii) Em 2 de julho de 2015, a Companhia firmou contrato de mútuo com a ODB no montante de R$

7.324, com vencimento em 10 setembro de 2016. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo a pagar é de R$ 8.026.

Em 30 de setembro de2015, a Companhia firmou contrato de mútuo no montante de R$ 7.618 com a ODB, sendo liquidado em 2 de outubro de 2015.

As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

(iii) Cessões de direitos a receber junto à USL, repassados para a OER Teodoro Sampaio Energia S.A. As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

Ativ o Passiv o

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 1.283 Recursos env iados v ia caixa único 66.136 (-) Recursos recebidos v ia caixa único (51.97 2) Contas a receber sobre receitas financeiras 593

Contas a pagar sobre reembolso de despesas 1.342 (-) Pagamento de reembolso de despesas (697 ) Saldo em 31 de dezem bro de 2015 16.040 645

Ativ o Passiv o

Concessão/captação de mútuos 7 .618 7 .324 Juros sobre mútuos 11 7 02 (-) Recebimento de mútuos (7 .618)

(-) Recebimento de juros sobre mútuos (11)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 8.026

Ativ o

Contas a receber referente v enda de energia (LER e PLD) 31.161 Reequilíbrio a pagar (21.436)

(18)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

15 de 22

9 Imobilizado

10 Intangível

O saldo inclui, substancialmente, o valor pago pela Outorga para exploração da usina termoelétrica adquirida pela Companhia.

Edificações e benfeitorias Máquinas, equipam entos e instalações Móv eis e utensílios T otal Saldo em 1º de janeiro de 2014 16.342 191.306 11.7 58 219.406 Depreciação (660) (8.962) (1.265) (10.887 ) Saldo contábil 15.682 182.344 10.493 208.519 Custo 16.342 191.306 11.7 58 219.406 Depreciação acumulada (660) (8.962) (1.265) (10.887 )

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 15.682 182.344 10.493 208.519 Depreciação (611) (8.086) (1.169) (9.866) Saldo contábil 15.07 1 17 4.258 9.324 198.653

Custo 16.342 191.306 11.7 58 219.406

Depreciação acumulada (1.27 1) (17 .048) (2.434) (20.7 53)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 15.07 1 17 4.258 9.324 198.653

T axas anuais de depreciação - % 2 a 3 3 a 20 4 a 20

Direito de outorga e contratos Saldo em 1º de janeiro de 2014 27 2.604 Amortização (4.488) Saldo contábil 268.116 Custo 27 2.604 Amortização acumulada (4.488)

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 268.116

Amortização (3.900)

Saldo contábil 264.216

Custo 268.116

Amortização acumulada (3.900)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 264.216 T axa anual de am ortização - % 2

(19)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

16 de 22

11 Fornecedores

(i) Valores a pagar para a consorciada USL decorrentes das contribuições desproporcionais no consórcio

de produção de energia (Nota 1);

(ii) Contas a pagar para USL referente cessão de direitos a receber a maior para a OER Teodoro

Sampaio;

(iii) Contas a pagar pelo uso do sistema de transmissão e distribuição, cobrado pelos agentes do setor por meio da contratação de demanda elétrica pela Companhia, na posição de Gerador, para injeção de energia na rede, ou na posição de Consumidor, para importação de energia da rede; e

(iv) Contas a pagar referente à execução pela USL da operação, manutenção programada e manutenção não programada dos equipamentos da usina, conforme contrato O&M (Nota 1).

12 Empréstimos e financiamentos

(i) Refere-se ao contrato de financiamento celebrado entre a USL e o BNDES em 16 de abril de 2010.

Em 23 de dezembro de 2013, foi assinado o aditivo nº 3 deste contrato, no qual o BNDES concorda expressamente com a alienação dos ativos da USL para a Companhia e com a assunção parcial de sua dívida, no montante original de R$ 144.270.

Em 10 de julho de 2014, o BNDES e a OER Nova Alvorada celebraram Contrato de Confissão de Dívida onde a OER Nova Alvorada assumiu formalmente parcela da dívida devida pela USL ao BNDES, como parte do pagamento da compra dos ativos de energia.

Em 2 de setembro de 2015, o BNDES e OER Nova Alvorada celebraram Aditivo nº 1 ao Contrato de Confissão de Dívida que formalizou a alteração da taxa de juros contratual e do esquema de

amortização de parte do Contrato assumido.

2015 2014

Reequilíbrio a pagar (i) 5.7 08 Reembolso para USL (ii) 4.628 Encargos setoriais (iii) 3.361

O&M (iv ) 1.404 Cessões de energia 388 Outros 159 32 15.648 32 2015 2014 Moeda nacional

Banco Nacional de Desenv olv imento e Econômico e Social ("BNDES") (i) 135.195 138.249 Passiv o circulante 5.822 5.7 34 Passiv o não circulante 129.37 3 132.515 135.195 138.249

(20)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

17 de 22

As movimentações dos empréstimos e financiamentos durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

a) Prazo de vencimento

O montante a longo prazo tem a seguinte composição consolidada, por ano de vencimento:

b) Garantias

A Companhia concede garantias sobre Contrato de Assunção de Dívida firmado com o BNDES por meio de propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos adquiridos.

Em 16 de março de 2016 foi assinado Aditivo ao Contrato de Assunção de Dívida onde os ativos da Companhia e seus contratos CER garantem, através de cessão fiduciária compartilhada, contratos de financiamento entre as empresas OER Caçu Energia S.A. (“OER Caçu”), OER Mirante Energia S.A. (“OER Mirante”) e o BNDES e, também, contratos de financiamento entre Usinas da Odebrecht Agroindustrial S.A. (“OAI”) (controlada indireta da ODB) e o BNDES (Nota 22).

(c) Compromissos

Os financiamentos contratados pela Companhia, mencionados anteriormente, possuem cláusulas específicas e com obrigações diversas, as quais vêm sendo adequadamente cumpridas para a data base de 31 de dezembro de 2015.

Saldo em 1º de janeiro de 2014 215.929

Encargos financeiros 10.906

(-) Juros pagos (7 .57 8)

(-) Amortização (81.008)

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 138.249

Encargos financeiros 11.7 28

(-) Juros pagos (11.828)

(-) Amortização (2.954)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 135.195

2015 2014 2016 3.156 2017 10.263 10.267 2018 15.322 15.326 2019 15.904 15.835 2020 15.561 15.492 2021 14.7 84 14.7 84 2022 14.7 84 14.7 84 2023 14.7 84 14.7 84 2024 14.7 84 14.7 84 2025 13.152 12.7 43 2026 35 560 129.37 3 132.515

(21)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

18 de 22

13 Debêntures

Em 10 de fevereiro de 2014, a Companhia emitiu 7.210 debêntures, com valor nominal de R$ 10 e não conversíveis em ações.

As movimentações das debêntures durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

(i) Em 9 de março de 2015, a Companhia obteve junto aos debenturistas a aprovação para prorrogação

do vencimento da operação, de 10 de março de 2015 para 10 de setembro de 2016. Esta operação incidiu custo de transação no valor de R$ 2.178.

Em 15 de janeiro de 2016, a OER Nova Alvorada assinou com os Debenturistas, aditivo que prorroga o prazo de vencimento das debêntures, de 10 de setembro de 2016 para 10 de agosto de 2017 (Nota 22).

14 Investimentos a pagar

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possui o montante de R$ 363.974 (2014 – R$ 322.680), referente às obrigações com a USL oriundas da aquisição dos ativos para exploração e venda de energia pela Companhia com vencimentos entre abril de 2017 e abril de 2030, cujo o saldo em aberto é corrigido pela variação mensal do IPCA acrescido de 2% a.a.

A composição desse saldo, por ano de vencimento, é a seguinte:

Emissão Valor unitário Vencimento Principal Encargos 2015 2014

10 de fevereiro de 2014 R$ 10.000,00 10 de setembro de 2016 47 .632 4.091 51.7 23 85.544

Captações 7 7 .210

Encargos financeiros 8.334

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 85.544

Encargos financeiros 11.7 97

(-) Custo de transação (i) (2.17 8)

(-) Juros pagos (18.97 2)

(-) Amortização (24.468)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 51.7 23

2015 2014 2017 3.601 3.192 2019 4.610 4.087 2022 35.938 31.861 2025 33.97 6 30.121 2030 285.849 253.419 363.97 4 322.680

(22)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

19 de 22

As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

15 Patrimônio líquido (passivo a descoberto)

(a) Capital social

Em 31 de dezembro de 2015, o capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado pela acionista OER, é representado por 1.000 ações ordinárias, nominativas se sem valor nominal, no valor de R$ 1,00 (um real) cada totalizando R$ 1.

(b) Apropriações do lucro

Em 2014, de acordo com o Estatuto Social, após a compensação dos prejuízos acumulados, as importâncias apropriadas de reserva especial e reserva de realização de investimentos foram determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos, foi deliberado em Assembleia Geral dos Acionistas.

(i) Reserva especial

Em 31 de dezembro de 2014, de acordo com o Estatuto Social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos obrigatórios equivalentes a 25% do lucro líquido, ajustado em consonância com a legislação em vigor. Entretanto, e na prerrogativa do artigo 176 parágrafo 3, conforme orçamento da Companhia, a Administração propôs a retenção dos dividendos mínimos obrigatórios relativos a lucros realizados no montante de R$ 1.323, em reserva especial. Para o exercício de 2015, o saldo da reserva especial foi utilizado para compensar o prejuízo do exercício.

(ii) Reserva de realização de investimentos

A Administração da Companhia seguindo orientações do acionista, aprovou a constituição dessa reserva no montante de R$ 3.967, excedente da destinação do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, após a constituição da reserva especial em função do artigo 199 da Lei nº 11.638/07, que determina que o saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. A proposta dessa reserva é de aumentar o capital social para se compatibilizar com o volume de negócio e investimentos previstos para a Companhia nos próximos anos. Para o exercício de 2015, o saldo da reserva de realização de investimentos foi utilizado para compensar o prejuízo do exercício.

Saldo em 1º de janeiro de 2014 297 .021

Encargos financeiros 25.659

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 322.680

Encargos financeiros 41.294

(23)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

20 de 22

16 Receita líquida de vendas

17 Custos dos produtos vendidos

(i) Custo de energia produzida pelo consórcio conforme o Acordo Operacional de Consórcio entre a

Companhia e a USL (Nota 1). Contempla as contribuições das consorciadas com depreciação e amortização, matéria-prima e gastos com manutenção.

(ii) Energia adquirida para venda.

(iii) Refere-se ao pagamento pelo uso do sistema de transmissão e/ou distribuição, cobrado pelos agentes do setor por meio da contratação de demanda elétrica pela Companhia, na posição de Gerador, para injeção de energia na rede, ou na posição de Consumidor, para importação de energia da rede.

18 Despesas gerais e administrativas

2015 2014

Receita com v enda de energia LER 51.981 41.47 1 Receita com v enda de energia PLD 28.660 56.07 7 Receita com v enda de energia cessões internas 9.248

Receita com v enda de energia ACL 1.67 1

Receita com rev enda de energia 264

Receita bruta de v endas 91.824 97 .548 (-) Impostos sobre v endas (8.126) (9.023) Receita líquida de v endas 83.698 88.525 2015 2014 Custos com produção de energia (i) (47 .47 7 ) (21.57 2) Custos com cessões de energia (ii) (388)

Encargos setoriais (iii) (11.413) (11.285) Outros custos (510) (231)

(59.7 88) (33.088) 2015 2014 Auditoria, consultorias e assessorias (433) (283)

Serv iços de terceiros (1.065) (931)

Taxas e tributos (17 3) (157 )

Outros (159)

(24)

Notas explicativas da administração às demonstrações

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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

21 de 22

19 Outras receitas e despesas operacionais, líquidas

(i) Referente recebimentos complementares de receitas oriundos de atualizações de receitas, por parte

da CCEE, reconhecidas em períodos anteriores.

(ii) Referente a despesas com multas da CCEE, decorrentes de frustrações de energia contratada, no

montante de R$ 525, e reversão de valores a receber junto a USL, no montante de R$ 568.

20 Resultado financeiro, líquido

21 Lucro (prejuízo) por ação

O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro (prejuízo) atribuível ao acionista da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício.

22 Eventos subsequentes

Em 15 de janeiro de 2016, a Companhia aprovou as seguintes alterações em relação às debêntures: (i) prorrogação de data de vencimento, de 10 de setembro de 2016 para 15 de agosto de 2017; (ii) nova taxa de juros remuneratórios; e (iii) alteração do cronograma de amortização do valor nominal unitário das debêntures, que passa a ser em 19 parcelas mensais e consecutivas a partir de fevereiro de 2016. As debêntures contam com garantias reais complementares.

2015 2014

Outras receitas operacionais líquidas (i) 2.126 226 Outras despesas operacionais (ii) (1.093)

1.033 226

2015 2014

Receitas financeiras

Juros de aplicações financeiras 981 853 Outras receitas financeiras 1.396

2.37 7

853

Despesas financeiras

Juros e v ariações monetárias (65.511) (44.899) Tributos sobre operações financeiras (153) (1) Outras despesas financeiras (801) (961)

(66.465)

(45.861) Resultado financeiro líquido (64.088) (45.008)

2015 2014

Lucro (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia (40.97 5) 6.595 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação (milhares) 1 1 Lucro (prejuízo) por ação - R$ (40.97 5) 6.595

(25)

Notas explicativas da administração às demonstrações

financeiras em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Conforme mencionado na Nota 12 (b), em 16 de março de 2016 foi assinado Aditivo ao Contrato de Assunção de Dívida onde os ativos da Companhia e seus contratos CER garantem, através de cessão fiduciária compartilhada, contratos de financiamento entre as empresas OER Caçu, OER Mirante e o BNDES e, também, contratos de financiamento entre Usinas da OAI (controlada indireta da ODB) e o BNDES.

Nos meses de janeiro a março de 2016, a Companhia liquidou o montante de R$ 11.021, referente às debêntures, sendo R$ 9.164 de principal e R$ 1.857 de juros.

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