ACAROFAUNA DO ABACAXIZEIRO NA BAHIA
N.F. SANCHES1 C.H.W. FLECHTMANN2
ABSTRACT
The Mites of Pineapple in the State of Bahia, Brazil Brazil is one of the greatest pineapple producers in the world. ln some producing regions mi tes present economic importance. This work was carried out in order to study the pineapple mites in Bahia. Planting material and inflorescences of pineapple plants from "Coração de Maria", Bahia, Brazil, were analized. After cap turing and appropriate mounting of the mi tes, the preparations were studied under a phase constrast microscope. Six species of mites were verified: Dolichotetranychus floridanus (Banks, 1900), Rhino seius braziUensis (Baker & Yunker, 1964), As.ca pineta De Leon, 1967-; Hemicheyletia bakeri (Ehara, 1962), Chelacheles sp. and Tyrophagus putrescentiae (Schrank, 1781). It seems that those species are of secondary importance in the pineapple crop in Bahia.
INTRODUÇÃO
Segundo a FA0 (1978), o Brazil é o 49 produtor mundial de abacaxi, tendo como os principais produtores a Paraíba, Minas Ge rais e Bahia. Atualmente a Bahia, de acordo com NEIVA & REINHARDT (1980), é o segundo produtor nacional, sendo a região de Coração de Maria responsâvel por cerca de 70% da produção deste Estado.
Ao contrário do que acontece em outros países, a acarofauna do abacaxizeiro no Brasil não é totalmente conhecida. BAKER & PRIT CHARD (1956) estudaram espécimes de Dolichotetranychus floridanis (Banks, 1900) oriundos de abacaxizais da FlÕrida, Cuba, Porto Rico, Panamâ, Honduras, México, Havai, Filipinas, Java e Japão. ARRUDA & Recebido em 22/09/81.
1EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura, 44.380, Cruz das Almas, Bahia.
2
Departamento de Zoologia, E.S.A. "Luiz de Queiroz" - USP, 13.400, Piracicaba, são Paulo.
SANCHES & FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11(1) :147-155, 1982 FLECHTMANN (1967) constataram em abacaxizais no município de També, Pernambuco, plantas murchas e com ãreas necrÕticas na base de suas folhas, atribuindo a sua causa
ã
presença de grandes populações de D. floridanus. SANCHES & ZEM (1978) verificaram a presença do ãcaro D. f7.oridanus em abacaxizeiros das cultivares Pérola e Smooth Cayen ne em municípios produtores baianos. Estes mesmos autores verifica ram que 80% das mudas observadas da região de Coração de Maria-BA-;-apresentavam colônias deste acaro; com relaçãoã
sua distribuição no interior das mudas, os autores observaram que ia da líl até a 19sl folha, com maior concentração da 5ªã
10ª e decrescendo sensivel mente a partir da 12íl folha. MEYER (1979) estudou espécimes do ãca ro D. f7.oridanus encontrados em abacaxizeiros das províncias sul=-africana9 de Natal, Zululândia, Suazilândia e Cabo. A autora cita também que este ãcaro foi encontrado no Egito (segundo Wafa et alii, 1968/69), em bambÚ(Arundo
donax).EWING (1935), revisando acaros da subfamília Tarsoneminae da América do Norte, Indias Ocidentais e ilhas Havaianas, cita o ácaro tarsonemÍdeo do abacaxi Tarsonemus ananas Tryon, 1898. Este ãcaro é relatado como problema em material de plantio e fruto. PETTY (1977) comenta que hã formação de "bolsas coriáceas" ("leathery-po cket") no fruto do abacaxizeiro, em decorrência do hábito alimentar do ãcaro tarsonemÍdeo S. ananas.
Um outro ãcaro tarsonemÍdeo, Steneotarsonemus perezi, foi descrito por CROWROY (1958), coletado de abacaxizeiro da cv. 'Red Spanish' em Manati, Porto Rico.
FLECHTMANN & JOHNSTON (1978) observaram Rhinozeius brazi tiensis (Baker
&
Yunker, 1964) e descreveram o macho de material oriundo de flores de abacaxizeiros coletados em Cruz das Almas, 8_!: hia.KEIFER (1966) descreveu o eriofiideo Phyl.loaoptruta sakimu rae, coletado em sulcos do fruto do abacaxizeiro, em Oahu, Havaí.-Segundo JEPPSON et alii (1975) os eriofiÍdeos deste gênero são bastante específicos em relação aos seus hospedeiros, portanto esta espécie deve ser originária da América do Sul.
SAKIMURA (1966) citou alguns ácaros associados ao abacaxi zeiro no Havaí, considerando-os pragas de pouco interesse economi co: P. sakimurae (fruto), S. ananas (fruto e folhas), Ta:rsonemus sp. (fruto) e D. floridanus (folhas e fruto).
GARRETT & HARAMOTO (1967) citaram algumas espécies de ãca ros encontrados em abacaxizeiros, nas ilhas Havaianas: D. florida nus, S. ananas, Tyroglyphus sp. e Rhizoglyphus echinopus (Fumouz'e & Robin, 1868).
ROSSETTO & GIACOMELLI ( 196 7) citam D. fl,.oridanus, S. ananas e Brevipalpus obovatus como ácaros constatados em várias regiões abacaxícolas do Estado de São Paulo, entretanto a ocorrencia do Último é considerada esporádica em abacaxizeiros. PASCHOAL (1971) comenta além destes ácaros, Tarsonemus sp. como associado
ã
aquelaSANCHES & FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11 (1): 147-155, 1982 fruteira no Brasil.
ZULUAGA (1971) presenciou, na Colômbia, o ãcaro Proctotae 7,a.ps sp. em flores e fruto do abacaxizeiro.
Segundo PETTY (1978), são encontradas diferentes espec1es de ãcaros em abacaxizeiros na Ãfrica do Sul, as quais foram dividi das em 3 grupos de acordo com o hâbito alimentar: a) espécies fitÕ fagas: D. floridanus e
s
.
ananas; b) espécies predadoras: Proctolaelaps sp., Lasioseius spp., Amblyseius spp., Triophtydeus spp., Cunaxoideos spp. e Anystis baccaI'W71 (L.) e c) espécies saprofíti cas: OribatÍdeos e Tyr.ophagus putrescentiae (Schrank, 1781). Este mesmo autor (1979) cita que, das vãrias espécies de ãcaros associa das ao abacaxizeiro naquele país, apenas duas são de importância econômica: o "ácaro da bolsa coriácea" S. ananas e o acaro plano da base das folhas D. floridanus,
O presente trabalho tem como objetivo verificar a acarofau na do abacaxizeiro, na região produtora do município de Coração de Maria, Bahia, Brasil.
MATERIAL E Mf:TODOS
Foram coletadas 110 inflorescências da cultivar 'Pérola' em diversos estãgios de desenvolvimento: com as flores ainda fecha das, com flores abertas e com as flores já fechadas. As amostras foram coletadas procurando-se representar a região de Coração de Maria como um todo. As coletas foram efetuadas em: 03 e 11 de ja neiro, 15 de março e 15 de abril de 1980. Mudas do tipo "filhotelT desta mesma cultivar, de vários tamanhos, foram também coletadas desta região, nas datas de 20 de janeiro de 1979 e demais citadas acima. A observação do material foi realizada por meio de microscõ pio estereoscÕpico, de 30 aumentos. Para a captura dos ãcaros foram utilizados pinceis e agulhas apropriada~.
Para a clarificação dos espécimes mais esclerosados (famí lia Ascidae) utilizou-se o líquido de VITZTHUM; eram colocados em uma lâmina escavada e coberta com uma lamínula; em seguida coloca da em estufa
ã
50-60ºc, atê a diafanização devida. Foi utilizado o meio de HOYER'S para a montagem do ácaro em lâmina. ApÕs a coloca ção da lamínula, eram secadas em estufaã
50-60°c por um período de 24-72 horas. Para a "lutagem" das lamínulas usou-se o meio de ZUT. As lâminas preparadas foram estudadas em microscÕpio sob con traste de fase.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Posi~ão sistemã!ica dos ãcaros encontrados em abacaxizei ros, na regiao de Coraçao de Maria - Bahia.
SANCHES & FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11(1) :147-155, 1982 Filo Arthropoda von Siebold & Stannius, 1845;
Subfilo Chelicerata Heymons, 1901; Classe Arachnida Lamark, 1802; Subclasse Acari Leach, 1817; Ordem Parasitiformes;
Subordem Mesostigmata;
Família Ascidae: Rhinoseius b'l'aziZiensis (Baker & Yunker, 1964); Asca pineta De Leon, 1967;
Ordem Acariformes;
Subordem Prostigmata;
Família Tenuipalpidae: Doliahotet'l'anyahus flo'l'idanus (Banks, 1900);
Família Cheyletidae: Hemiaheyletia bakeri (Ehara, 1962);
Chelaaheles sp.;
Subordem Astigmata;
Família Acaridae: Tyrophagus putresaentiae (Schrank, 1781).
Observações referentes aos ácaros encontrados:
Rhinozeius braziliensis (Baker & Yunker, 1964);
Tropiaoseius braziliensis Baker & Yunker, 1974:107;
Rhinoseius braziliensis Fain, Hyland & Aitken, 1977:137;
mann & Johnston, 1978:165-166.
Flecht
Observou-se que 737. das inflorescências estavam, ao menos, com algumas de suas flores abertas e aproximadamente 507. destas in
florescências apresentavam o ácaro R. braziliensis na cavidade flo
ral, variando de 1-a 55 indivíduos encontrados por flor. Não foi
observado nenhum ácaro nas flores já fechadas, supondo-se que o
mesmo permanece no interior das flores no mâximo um dia. Convém aqui esclarecer que a abertura das flores da inflorescência do abacaxi zeiro é no sentido ascendente e que são abertas em média de 7 a 12 flores por dia, por um período de 18 a 25 dias. Abrem-se bem cedo, permanecendo abertas por todo o dia e, na manhã seguinte, se encon tram murchas e já praticamente fechadas.
Esta espécie de ácaro foi descrita originalmente de brome liáceas originárias do Brasil e interceptadas em Miami, EUA, pelo
serviço de quarentena. Esta espécie foi incluída em um grupo de áca
ros foréticos na cavidade nasal de beija-flores por FAIN et ali"l
(1977).
O comprimento deste ácaro (não incluindo o gnatossorna) está
em torno de 733 µ e sua coloração é brancacenta; possui movimentos rápidos, podendo-se comprovar ao mexer numa flor de abacaxizeiro que por acaso esteja por ele habitada. Foram presenciadas grandes populações deste acarino saindo da flor, ao ser tocada levemente.
SANCHES &FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11(1) :147-155, 1982 zeiros cujas flores estavam amplamente habitadas por este ácaro, le vando a crer em um possível transporte dos mesmos, na cavidade na sal desta ave, conforme observado por FAIN et alii (1977).
Asca pineta De Leon, 1967. Asca pineta De Leon, 1967:64.
Esta espécie foi descrita de Digitaria decwnbens e Coix
ia
cxyma-jobi na Guiana.Este ácaro, de coloração castanha e de movimentos rápidos, possui um comprimento ao redor de 533 µ e 195 µ de largura. Admi te-se que os ácaros deste gênero sejam predadores, contudo\ não se conseguiu constatar a sua presa no material examinado, ou seja, na base das flores de mudas tipo "filhote".
Dolichotetranychus florida.nus (Banks, 1900) Stigrnaeus florida.nus Banks, 1900:77,
Pseudoleptus florida.nus; Oudemans, 1927:179 Dolichotetranychus florida.nus; Sayed, 1938:606 Trichadenus florida.nus, McGregor, 1949:30
Esta espécie foi descrita originalmente de abacaxizeiros, na FlÕrida, EUA, mas já foi encontrada em orquídeas (FULLAWAI, 1938 - Teste: GARRETT & HARAMOTO, 1967), nas gramíneas Sporobolus Cl'Y/2_ tariiiiuii e Bouteloa gracilis (BAKER & PRITCHARD, 1956) e em bambu
(Arundo donax) segundo Wafa et alii (1968-69) citado por MEYER (1979).
Este ácaro possui uma coloração alaranjada e o corpo alon gado. O seu comprimento varia de 300 a 366 µ. A fêmea é maior e mais larga (130 µ) do que o macho (120 µ), além de apresentar uma leve constrição entre o pro e o metapodossoma. O opistossoma do ma cho termina afilado. No material examinado, o ácaro foi encontrado na base das folhas das mudas., na parte não clorofilada, vivendo em colônias, dentro e ao redor de áreas necrosadas que variavam em nú mero, tamanho e forma, levando a crer que estas lesões são devidas ao ácaro. Entretanto, não se pode afirmar que aquelas áreas necro sadas causam prejuízos ã planta, jâ que as lesões parecem ser ape nas superficiais, não impedindo a circulação da seiva no interior da folha.
Foi observado também que, quando as mudas tipo "filhote" apresentavam as suas folhas basais externas secas e amareladas, era comum a presença de colônias de D. florida.nus, entretanto, quando as referidas folhas estavam ainda verdes, como o resto da muda, era
rara a presença do mesmo.
SANCHES &FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11(1) :147-155, 1982 rem nas mudas filhote, porém não se deixou de presenciar este aca
rino nas plantas adultas.
Ao se observar uma colônia ao microscópio estereoscópico,
encontraram-se adultos, formas jovens, ovos alaranjados e exuv1as
brancas, todos agrupados, geralmente dentro das áreas necrosadas.
O movimento deste acarino é lento nas condições normais (ausência
quase total de luz); entretanto, quando a folha é destacada e colo
cada na claridade (fonte de luz de microscópio, por exemplo) eles
começam a se movimentar mais rapidamente. Bemicheyletia lxiker>i (Ehara, 1962)
Parucheyletia baker>i Ehara, 1962:109-111
Hemicheyletia lxikeri; Volgin, 1969:202-203
O comprimento deste acarino é cerca de 370 µ e a sua colo raçao
é
vermelho-alaranjada. Ele é facilmente reconhecido pelo dIlatada fêmur do palpo (SUMMERS & PRICE, 1970), conferindo um aspe~
to bem destacado ao gnatossoma.
Esta espécie é predadora; foi possível apenas constatá-la em pequeno número, não sendo possível identificar a sua presa. A sua presença foi constatada nas mudas, entre as folhas. O mesmo se
aplica para a espécie CheZacheles sp., constatada em pequeno nume
ro.
Tyrophagus putrescentiae (Schrank, 1781)
Acarus putrescentiae Schrank, 1781, Tyrophagus Zongior var. caste Zani Hirst, 1912, T. noxius Zachvatkin, 1941, T. brauni E. & F. Turk, 1957, T. putrescentiae (Schrank, 1781) (apud HUGHES, 1976).
Esta é uma espécie micófaga e foi encontrada no material
examinado, na base das mudas, entre as folhas secas, provavelmente
alimentando-se de fungos que ali ocorriam.
Estes ácaros possuem um corpo oval alongado,brancovítreo,
medindo de 300 a 400 µ e possuem uma série de setas que se projetam
caudalmente (HUGHES, 1976). Estes ácaros foram percebidos, movimen tando-se rapidamente, por entre as raízes provindas das gemas axI lares, na base das mudas.
PÔde-se constatar a presença de 6 espécies de acaros em
abacaxizeiros na Bahia. Destes, o Único considerado de importância
econômica, segundo a literatura, é o D. floridanus. De acordo com ROSSETTO & GIACOMELLI (1966), este ácaro lesando a base das folhas, poderá abrir uma via de penetração para o Fusar>iwn moni Zifom1e var. subglutinans. Entretanto, parece não ocorrer esta possibilidade.
VENTURA et alii (1980) não conseguiram, artificialmente, obter in
fecção de F. monilifom1e em áreas necróticas ocasionadas pelo aca
SANCHES&FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11(1):147-155, 1982
Seria interessante a verificação da afirmação de JEPPSON et alii (1975) quanto a origem do P. sakimuI'ae, embora este acaro não seja de importância econômica.
O âcaro S. ananas embora seja citado no fruto e folhas do
abacaxizeiro (ROSSETTO & GIACOMELLI, 1967; FLECHTMANN, 1979), nao
foi constatado no material examinado.
Os ácaros presentes na cultura do abacaxizeiro no Estado
da Bahia parecem ser de importância secundária.
LITERATURA CITADA
ARRUDA, G.P. de & FLECHTMANN, C.H.W. Murcha de abacaxizeiro causa
da por ácaros. Revta Agric., Piracicaba, 42(4):172, 1967.
BANKS, N. The red spiders of the United States (Tetranychus and
Stigmaeus). U.S. Dept. Agr. Div. Ent., 1900. p. 65-77. (Tech.
Ser. 8).
BAKER, E.W. & PRITCHARD, A.E. False spider mites of the genus DoU
chotetranychus (Acarina: Tenuipalpidae). Hilgardia,
24(13):357::-81, 1956.
-BAKER, E.W. & YUNKER, C.E. New blattisociid mites (Acarina: Mesas
tigmata) recovered from Neotropical flowers and hummingbirds 'na
res. Ann. ent. Soe. Am., 57:103-121, 1964.
-CROWROY, H.L. A preliminary survey of the plant mites of Puerto
Rico. J. Agric. Univ. P. Rico, 42(2):39-144, 1958.
DE LEON, D. Some mites of the Cariliiiean area. Lawrence, Allen
Press, 1967. 66 p.
EHARA, S. Mices of greenhouse plants in Hokkaido, with a new spe
cies of Cheyletidae. Annotationes Zool. Japonenses,
35(2):106::-111, 1962.
EWING, H.E. A revision of the mites of the suhfamily Tarsoneminae
of North America, the West Indies, and the HCJ1,Jaiian Islands.
Washington, United States Department of Agriculture, 1935, 63
p. (Technical Bulletin nQ 653).
FAIN, A.; HYLAND, K.E. & AITKEN, T.H.G. Flower mices of the family
Ascidae phoretic in nasal cavities of birds (Acarina: Mesostig
mata). Acta Zool. & Pathol. Antverp., (69):99-154, 1977.
FAO. Production yearbook. Reme, v. 32, 1978. p. 177.
FLECHTMANN, C.H.W. Ácaros de importância agri.cola. 3ª ed. são
Paulo, Nobel. 1979. 189 p.
FLECHTMANN, C.H.W. & JOHNSTON, D.E. Rediscovery and redescription
of Rhinoseius braziliensis (Acari: Ascidae). Revta bras. Ent.,
22(3/4):165-166, 1978.
GARRETT, L.E. & HARAMOTO, F.H. A catalog of Hawaiian Acarina.
Proa. HCJ1,Jaii. ent. Soe., 19(3):381-414, 1967.
SANCHES & FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11 (1) : 14 7-155, 1982 Majesty's Stationery Office, 1976. 400 p. (Technical bulletin 9) •
JEPPSON, L.R. & KEIFER, H.H. & BAKER, E.W. Mites injur-ious to eco nomic plant;s. Berkeley, University of California Press. 1975:-614 p.
KEIFER, H.H. Eriophyd Studies B-18. Sacramento, California, Dept. of Agriculture, Bureau of Entomology. 1966. 19 p.
McGREGOR, E.A. Neartic mites of the family Pseudoleptidae. Mem.
Calif. Acad. Sei., 3(2):1-45, 1949.
MEYER, M.K.P.S. The Tenuipalpidae (Acari) of Africa with keys to the world fauna. E:ntomology Mem. Dep. Agric. Un. S. Afr., (50): 99-102, 1979.
NEIVA, L.P.A. & REINHARDT, D.H.R.C. Diagnóstico
da
cult;uro do aba c=i no Estadoda
Bahia. Cruz das Almas, EMBRAPA/CNPMF, 1980-:-27 p. (CNPMF, Circular técnica, 2).OUDEMANS, A.C. Acarologische aanteekeningen, LXXXIV. Ent. Beih.
Berl., 7:176-180, 1927.
PASCHOAL, A.D. Ãcaros de algumas plantas frutíferas no Brasil.
ln: Congresso Brasileiro de Fruticultura, 19, Campinas, Anais. 1971. p. 777-791.
PETTY, G.J. Leathery pocket in pineapples. Nelspruit, Citrus and Subtropical Fruit Research Institute, 1977. 3 p. (Pineapples H2).
PETTY, G.J. PineappZes mites. Nelspruit, Citrus and Subtropical Fruit Research Institute, 1978. 4 p. (Pineapples H16).
PETTY, G.J. Pineapple insects and mites. Information Bulletin.
Citrus and Subtropical Fruit Resea:rch Institu+-e. (80):3-4, 1979.
ROSSETTO, C.J. & GIACOMELLI, E.J. Investigações sobre a gomose do abacaxi. Agronômico, 18(9/10):5-12, 1966.
ROSSETTO, C.J. & GIACOMELLI, E.J. Complexo acaro-Fi.sariwn, prova vel problema mundial do abacaxizeiro. Agronômico,
19(11/12):1::-5, 1967.
-SAKIMURA, K. A brief enwneration of pineapple insects in Hawaii.
Honolulu. Pineapple Research Institute, 1966. 7 p. (Technical
paper n9 315).
SANCHES, N. F. A acarofauna do abacaxizeiro (Anan::2 '.lor;O,"US (L.) Merrill) na Bahia e sua Entomofauna. Piracicaba, ESALQ/USP,
1980. 99 p. (Dissertação de Mestrado).
SANCHES, N.F. & ZEM, A.C. Ação de diferentes acaricidas no contro ledo acaro DoZicho~etranychus floridanus (Banks, 1900) em mudas de abacaxizeiro "Perola". An. Soe. Entomo7,, Brasil., 7(2):155
-61, 1978.
-SAYED, M.T. Sur une nouvelle sous-famille et deux nouveaux genres de cetranyques (Acariens). Bull. Nus. Natn. Hist. Nat. Paris.,
10(6):601-10, 1938 (ser. 2).
SANCHES &FLECHTMANN ANAIS DA SEB, 11(1) :147-155, 1982
dae. Berkeley, University of California, 1970. 153 p. (Univer
sity of California Publication in Entomology, v. 61).
VENTURA, J.A. & ARLEU, R.J. & MAFFIA, L.A. & NÕBREGA, A.C. Efeito
da lesão do ácaro (Dolichotetranychus f1oridanus Banks) na in
fecção de Fusariwn monili forme var. subglutinans em folhas de
abacaxizeiro. ln: Congresso Brasileiro de Fitopatologia, 8,
Itaguaí, 1980. p. 227. Resumos.
VOLGIN, V.I. Acarina of the family Cheyletidae, world fauna. Akad.
Naul. S.S.S.R., Zool. Inst., Opredel. P. Faune SSSR n9 101, 1969. 432 p.
ZULUAGA C., I. Lista preliminar de ácaros de importância en ColÔm
bia. Acta Agronómica, 21(3):119-132, 1971.
RESUMO
O Brasil ê um dos grandes produtores mundiais de abacaxi.
Em algumas áreas produtoras determinados ácaros apresentam impor
tância econômica. Com a finalidade de se estudar a acarofauna do
abacaxizeiro na Bahia foi proposto este trabalho. Utilizou-se como
material para coleta de ácaros, mudas e inflorescências de abacaxi
zeiros da região de Coração de Maria-BA. Apôs a captura e montagem
adequada dos ácaros, as preparações foram estudadas ao microscópio
sob contraste de fase. Foram constatadas seis espécies de ácaros:
Dolichotetranychus floridanus (Banks, 1900), Rhinoseius brazilien
sis (Baker & Yunker, 1964), Asca pineta De Leon, 1967, llemicheyle
tia bakeri (Ehara, 1962), Chelacheles sp. e Tyrophagus putrescen
tiae (Schrank, 1781). Estas espécies parecem ser de importância se