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CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE DE ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES

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CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE

MESTRE DE ENGENHARIA DE REDES DE

COMUNICAÇÕES

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Índice

1 INTRODUÇÃO ...4

2 A FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES E A SUA

ADEQUAÇÃO AO PROCESSO DE BOLONHA ...6

2.1 génese e historial da engenharia de redes de comunicações no ist...6

2.2 adequação da formação em engenharia de redes de comunicações ao processo de

bolonha ...6

3 OBJECTIVOS VISADOS PELO CICLO DE ESTUDOS...9

3.1 2º Ciclo em Engenharia de Redes de Comunicações ...9

4 FUNDAMENTAÇÃO DO NÚMERO DE CRÉDITOS ...11

4.1 Número total de créditos e duração do 2º ciclo de estudos em engenharia de redes de

comunicações...11

4.2 Número de créditos de cada unidade curricular ...11

5 ORGANIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS E METODOLOGIAS DE ENSINO...16

5.1 Competências, métodos pedagógicos e sistema de avaliação ...16

5.1.1 Métodos

pedagógicos...16

5.1.2 Modelos

de

avaliação ...19

5.2 Competências dos alunos que ingressam no segundo ciclo de engenharia de redes de

comunicações do IST...21

5.3 Organização Base do Currículo do 2º Ciclo ...22

5.3.1 Área de Especialização Principal ...23

5.3.2 Áreas de Especialização Complementares...23

5.3.3 Áreas

Aplicacionais...24

5.3.4 Unidade Curricular de Opção...24

5.3.5 Competências

Transversais ...25

5.3.6 Dissertação/Projecto

em

Engenharia de Redes de Comunicações...25

5.4 Adequação do 2º ciclo ...25

5.4.1 AEP em Redes de Comunicações ...25

5.4.2 AEC em Sistemas Embebidos ...27

5.4.3 AEC de Programação em Redes...28

5.4.4 AEC em Sistemas de Informação Empresariais ...29

5.4.5 AEC em Arquitectura e Gestão de Redes...31

5.4.6 AA de Arquitectura de Comunicações e Serviços ...32

5.4.7 AA de Modelação de Redes ...33

5.4.8 Competências

Transversais ...34

5.4.9 Dissertação ...35

5.4.10 Plano curricular do 2º ciclo ...36

6 ANÁLISE DE RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS E DE CURRÍCULOS...37

6.1 A análise dos Currículos do ACM e do Career Space...37

6.1.1 Análise das recomendações currículares de ACM ...37

6.1.2 A visão do Consórcio Career Space...38

6.1.3 A análise de currículos de Universidades Europeias ...39

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(4)

1 INTRODUÇÃO

A Engenharia de Redes de Comunicações tem como objectivo formar profissionais capazes de conceberem, especificarem, projectarem, desenvolverem e gerirem redes de comunicações, assim como aplicações e serviços nelas suportados, tendo por base uma sólida formação teórica, prática e experimental e condicionantes sociais, culturais, económicas e éticas. A formação dum engenheiro de redes é uma formação com um forte cariz inter-disciplinar, que se situa na charneira entre a Engenharia Informática (EI) e a Engenharia Electrotecnica (EE), abrangendo vastas áreas de conhecimento e permitindo a formação de profissionais polivantes, com capacidade de actuação em sectores diversificados, como sejam a indústria, os serviços ou a administração pública.

O mercado de trabalho nesta área é extremamente diversificado, existindo grandes empregadores nestes domínios com actividade significativa sediada em Portugal, merecendo especial destaque: os operadores de telecomunicações, as empresas de desenvolvimento de software, as empresas de serviços, a indústria, as empresas que desenvolvem actividades técnico-comerciais e de consultoria, bem como os centros de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e as pequenas empresas, emergentes, essencialmente, na área do desenvolvimento de aplicações e serviços para comunicações móveis.

A variedade de funções profissionais que é possível desempenhar neste domínio permitem que, licenciados em engenharia de redes de comunicações, quando devidamente enquadrados em equipas, sejam capazes de desempenhar funções de suporte, gestão de e programação de redes. Porém, a actividade de concepção e projecto carece duma preparação mais sólida, que só é viável de concretizar em 5 anos.

Sendo uma actividade de engenharia que surgiu num passado recente, e cuja importância crescente é sentida pelo mercado, as formações académicas neste domínio também são recentes, encontrando-se ainda em fase de regulamentação pela Ordem dos Engenheiros. O enquadramento legal que regulamenta a implementação do Processo de Bolonha associado às exigências que são impostas para o acesso ao exercício da actividade profissional e à história, missão e prestígio nacional e internacional do Instituto Superior Técnico (IST), determinam que a formação superior ministrada pelo IST no domínio da engenharia de redes de comunicações seja organizada, à semelhança do que acontece na generalidade das instituições de referência do espaço Europeu, em 10 semestre curriculares de trabalho, organizados em dois ciclos.

O modelo de organização da formação superior em engenharia de redes de comunicações do IST assenta no desenvolvimento de um conjunto muito diversificado de competências, que permitem assegurar aos estudantes e profissionais de engenharia condições de integração profissional num leque relativamente vasto de saídas profissionais e em circunstâncias similares às que são proporcionadas pelas instituições de referência de ensino universitário do espaço Europeu.

No decorrer da sua existência no IST, os departamentos directamente envolvidos na engenharia de redes de comunicações – o Departamento de Engenharia Informática (DEI) e o Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) - têm-se empenhado nas actividades de ensino e I&D. A diversidade de competências intrínsecas a um corpo docente próprio qualificado e constituído quase integralmente por titulares do grau de doutor, associadas à qualidade e variedade dos equipamentos experimentais que se encontram instalados nos seus laboratórios, nomeadamente no campus do IST no

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Taguspark, onde a formação em redes é leccionada, conferem ao IST a excelência indispensável a um ensino de elevada qualidade neste domínio.

Em face do exposto o IST decidiu organizar a formação superior em engenharia de redes de comunicações num modelo de 2 ciclos, o primeiro conducente ao grau de licenciado e o segundo, conducente ao grau de mestre. O presente relatório foi elaborado nos termos do artigo 63º do Decreto-Lei de Graus Académicos e Diplomas do Ensino Superior e serve de suporte ao processo de registo da adequação do segundo ciclo de estudos junto da Direcção-Geral do Ensino Superior.

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2

A FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES E A SUA

ADEQUAÇÃO AO PROCESSO DE BOLONHA

2.1 GÉNESE E HISTORIAL DA ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES NO IST

Hoje em dia, as redes assumem uma importância vital para a sociedade contemporânea, quer pelo papel que desempenham como meio de comunicação e fonte de informação e conhecimento, quer ainda pela sua função de suporte às organizações actuais.

Na actual situação de evolução tecnológica da área de redes, os aspectos clássicos das telecomunicações, centrados na propagação, nos sistemas de transmissão e nas arquitecturas protocolares, fundem-se com a visão da informática, na qual os sistemas de suporte às comunicações, aos serviços e às aplicações assumem uma importância fulcral, dando origem à área das Redes de Comunicações, que se situa na charneira entre a Engenharia Informática (EI) e a Engenharia Electrotécnica (EE).

Cientes desta realidade, o DEI e o DEEC, do IST, em 2001, iniciaram uma estratégia de colaboração nesta área que se traduziu na criação duma nova licenciatura, de cariz interdisciplinar: a Licenciatura em Engenharia de Redes de Comunicação e Informação (LERCI). Com a sua criação, os dois departamentos, pretenderam responder às solicitações que a sociedade coloca a uma Escola como o IST, iniciando um processo de formação de profissionais numa área em que são reconhecidas lacunas de formação pelos empregadores das áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e por organismos internacionais de reconhecido prestígio, que produzem recomendações curriculares nestes domínios: o Career Space e o ACM/IEEE,.

Actualmente, a LERCI tem um tronco comum nos primeiros anos, que se divide em duas áreas de especialização a partir do 3º ano: Arquitectura e Gestão de Redes (AGR) e Aplicações e Serviços (AS).

A entrada em funcionamento, em 2006/2007 do 5º ano da licenciatura vai desencadear o processo de acreditação da mesma.

2.2 ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES AO PROCESSO DE BOLONHA

O IST decidiu estruturar a formação superior em Engenharia de Redes de Comunicações num modelo de 2 ciclos, conforme o artigo 19º do Decreto-Lei de Graus Académicos e Diplomas do Ensino Superior.

A definição pelo IST dos modelos curriculares a optar no âmbito da declaração de Bolonha veio despoletar a necessidade de reestruturar a LERCI. Estando a licenciatura actualmente estruturada em duas áreas de especialização divergentes a partir do 3º ano, a transição para Bolonha introduz mudanças significativas no modelo global da formação, para além de ajuste curriculares pontuais, que decorrem da rápida evolução do conhecimento científico e da actualização tecnológica no domínio das TIC.

O processo de Bolonha tende a uniformizar as formações de nível superior no espaço Europeu, através da adopção dum modelo de ensino baseado no desenvolvimento das competências e regulamentado por um sistema de créditos que facilita a mobilidade estudantil entre diferentes Universidades, dentro de áreas de formação afins. Este fenómeno, associado à redução do número de candidatos que pretendem ingressar em cursos da área das TIC, representa um desafio muito grande, ao qual só é possível responder com cursos de grande qualidade e atractividade, devendo o IST competir com as melhores Escolas Europeias na captação dos melhores alunos. Neste contexto, no processo de re-estruturação foi fundamental a análise das recomendações curriculares

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produzidas pelo ACM e pelo Consórcio Career Space e a análise de currículos de Universidades Europeias prestigiadas que oferecem formação em Redes de Comunicações. A dimensão Europeia do processo de recrutamento de candidatos ao ensino superior é um processo que exige uma profunda reflexão da Escola, representando um risco, mas simultaneamente uma excelente oportunidade do IST se consolidar como Escola de prestígio. A utilização de designações usualmente utilizadas em formações afins é fundamental para a clarificação da área de intervenção dos cursos do IST, podendo ter significado no entendimento das suas formações perante a sociedade em geral e os futuros alunos ou empregadores. Se nas formações clásssicas de Engenharia que já se encontram consolidadas, a sua identificação é maioritariamente clara, nas formações emergentes, resultantes de áreas de charneira, esta situação nem sempre se verifica. Para fazer face a esta situação, entenderam o DEI e o DEEC ser necessário simplicar a designação da LERCI, pela designação mais consensual a nível Europeu, substituindo a expressão “Redes de Comunicação e Informação” por Redes de Comunicações.

No caso Português, verifica-se também um atraso significativo no desenvolvimento do tecido empresarial nacional, traduzido por um deficiente nível de formação tecnológica, que só poderá ser colmatado com a adopção duma estratégia de formação contínua dos profissionais. A possilidade de aprendizagem ao longo da vida deve ser concretizada através das competências que os alunos adquirem durante a sua formação académica. No entando, a Escola tem um papel fundamental a desempenhar neste domínio, devendo realizar Cursos de Formação Profissional Pós-Graduada, que permitam aos profissionais que estão no mercado uma actualização tecnológica consistente, de forma a fazer face à constante evolução a que se assiste na área das redes de comunicações e a aumentar a competitividade do tecido económico nacional.

Neste contexto, foi definido um modelo de formação na área de redes de comunicações, que contempla as diferentes vertentes anteriormente descritas, e que se ilustra na Figura 1. Erro!

Figura 1: Modelo global da formação em Redes de Comunicações

Aos alunos que tenham concluído o 1º ciclo, completando assim os 180 créditos ECTS correspondentes, ser-lhes-á atribuído o grau de Licenciado em Ciências da Engenharia de Redes de Comunicações. Este grau não possibilita o acesso directo ao exercício da profissão de engenheiro, tendo por principal finalidade permitir a mobilidade dos estudantes

EI EE Outras Formações

1º Ciclo

Redes de

Comunicações

2º Ciclo

Redes de Comunicações

Bridging Program (interno) Bridging Program

Formação

Profissional

Pós-Graduada

Mercado de

Trabalho

Mercado de

Trabalho

3º Ciclo

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e reconhecer um determinado nível de competências que, embora não sejam profissionalizantes, podem ter algum valor para o mercado.

Aos alunos que tenham concluído o 2º ciclo, completando assim os 120 créditos ECTS correspondentes, ser-lhes-á atribuído o grau de Mestre em Engenharia de Redes de Comunicações. Este grau possibilita o acesso directo ao exercício da profissão de engenheiro, representando o diploma final, com valor profissional, que permite a entrada no mercado de trabalho ou a continuação de estudos com vista à realização do doutoramento em áreas afins (Engenharia Informática ou Engenharia Electrotécnica). Os dois ciclos de formação propostos derivam da actual LERCI.

O ingresso no 2º ciclo em Engenharia de Redes de Comunicações é possível para alunos provenientes de diversas formações de 1º ciclo, podendo ser necessário a realização de programas de adaptação (Bridging Program), que não são objecto de especificação no presente relatório.

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3

OBJECTIVOS VISADOS PELO CICLO DE ESTUDOS

3.1 2º CICLO EM ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES

Para o 2º ciclo de Engenharia de Redes de Comunicações considerou-se que o grau de mestre deve ser atribuído aos alunos que demonstrem ter adquirido as competências nucleares que definem um Engenheiro de Concepção de Redes de Comunicações, sendo identificados para o efeito os seguintes objectivos globais.

1. Conhecer e compreender:

• os princípios, modelos e paradigmas fundamentais da engenharia de Redes de Comunicações, sustentando-se nos conhecimentos obtidos no 1º ciclo, desenvolvidos e aprofundados e apoiando-se na utilização de materiais de ensino de nível avançado;

• as tendências de evolução e os paradigmas emergentes da engenharia de Redes de Comunicações, que sirvam de base ao desenvolvimento de soluções originais, em muitos casos a conceber no contexto de actividades de I&D;

• as responsabilidades éticas e profissionais associadas ao exercício da profissão de engenheiro, num contexto global e social.

2. Aplicar o conhecimento e a compreensão:

• à concepção, ao projecto e à realização de redes de comunicações complexas, em ambientes fixos e móveis;

• à concepção, ao projecto e à realização de serviços em redes de comunicações complexas, em ambientes fixos e móveis;

• à concepção, ao projecto e à realização da gestão segura das infra-estruturas de redes de comunicações;

• à concepção, ao projecto e à realização de aplicações em ambientes fixos e móveis. tendo por base os conhecimentos adquiridos, e sua capacidade adquirida de resolução e de compreensão de problemas em novas situações, em contextos alargados e multi-disciplinares relacionados com as redes de comunicações.

3. Formular juízos e propôr soluções para:

• auditoría de infra-estruturas de redes de comunicações;

• auditoría de gestão de infra-estruturas de redes de comunicações • auditoría de segurança de infra-estruturas de comunicações;

• avaliação de aplicações de software distribuídas, de elevada complexidade, em ambientes multi-disciplinares e heterógeneos, quer nos aspectos arquitecturais, quer nos aspectos de usabilidade, qualidade e manutenação,

em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções ou esses juízos.

4. Ser capaz de comunicar

• de forma sucinta, com tempo limitado, os resultados essenciais de uma pesquisa individual;

• por escrito, ou oralmente, as especificações de uma infra-estrutura de comunicações e o respectivo software aplicacional, de forma completa e sem ambiguidades

tanto a públicos constituídos por especialista, como por não especialistas. 5. Ter a capacidade de aprender

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• teorias, modelos e paradigmas que não constam do programa das unidades curriculares frequentadas, designadamente na fronteira do conhecimento;

• os fundamentos de outras áreas do conhecimento, incorporando-os no desenvolvimento de projectos da especialidade

que permitam realizar uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-organizado e autónomo.

(11)

4

FUNDAMENTAÇÃO DO NÚMERO DE CRÉDITOS

4.1 NÚMERO TOTAL DE CRÉDITOS E DURAÇÃO DO 2º CICLO DE ESTUDOS EM ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES

De acordo com o disposto no artigo 18º do Decreto-Lei de Graus Académicos e Diplomas do Ensino Superior, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Engenharia de Redes de Comunicações tem 120 créditos ECTS e uma duração normal de 4 semestres curriculares de trabalho.

4.2 NÚMERO DE CRÉDITOS DE CADA UNIDADE CURRICULAR

A legislação1,2 que regula a organização dos curricula resultantes da implementação do processo de Bolonha, impõe que esta organização deverá ter como base o número de horas de trabalho do estudante (HT) medidas através do sistema de créditos ECTS.

Assim, de acordo com o artigo 5º do DL 42/2005:

• O trabalho de um ano curricular, a tempo inteiro é fixado entre 1500 HT e 1680 HT e é cumprido num período de 36 a 40 semanas.

• O número de horas de trabalho do estudante (HT) a considerar inclui todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação;

• O número de créditos correspondente ao trabalho de um ano curricular realizado a tempo inteiro é de 60 ECTS.

Com base nestes parâmetros e adoptando para o curso de engenharia de redes de comunicações do IST um trabalho correspondente a 1680 horas por ano curricular, poder-se-á considerar que:

1 ECTS ↔ 28 HT

Para além da relação entre o número de horas e o número de créditos, foram igualmente estabelecidas opções em termos das cargas horárias. Assim, considerou-se como base de trabalho que as cargas horárias possam variar, ao longo dos anos curriculares, de forma a adaptar os modelos de ensino à maturidade dos alunos. Se nos primeiros anos se poderá justificar um maior número de horas de contacto em detrimento das horas destinadas ao trabalho autónomo, nos anos mais avançados justifica-se um menor número de horas de

1

Decreto-Lei n.º42/2005 de 22 de Fevereiro de 2005 – Princípios reguladores de instrumentos para

a criação do espaço europeu de ensino superior.

2

Despacho n.º 10 543/2005 (2ª série) de 11 de Maio de 2005 – Normas técnicas para a apresentação das estruturas curriculares e dos planos de estudos dos cursos superiores e sua publicação.

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contacto e um maior espaço para o desenvolvimento autónomo. Assim, considerou-se uma distribuição do tipo que a seguir se indica:

Ciclo de formação Ano Nº máximo de horas de contacto

1 22.5 2

2 22.5

Uma terceira vertente que foi considerada na organização do plano curricular é a que diz respeito ao regime de funcionamento que se admitiu ser semestral, à semelhança da generalidade dos cursos de engenharia de redes de comunicações das universidades Europeias, com as quais o IST promove intercâmbio de alunos.

No regime semestral considera-se que cada semestre terá uma duração de 14 semanas lectivas e será seguido de um período de avaliação com uma duração de 5 semanas. Este regime corresponde ao que se encontra actualmente em vigor no IST, ao qual corresponde em termos gerais:

• 1º semestre – Período lectivo: 2ª quinzena de Setembro a terceira semana de Dezembro; avaliações: Janeiro e 1ª semana de Fevereiro.

• 2º semestre – Período lectivo: 2ª quinzena de Fevereiro a 1ª semana de Junho, com interrupção de uma semana na Páscoa; avaliações: entre a 2ª semana de Junho e a 3ª semana de Julho.

Neste regime, cada semestre corresponderá a 30 ECTS. Analogamente ao que sucede actualmente no IST, prevê-se a possibilidade de existência de 4 a 6 unidades curriculares a funcionar simultaneamente em cada semestre, correspondendo a uma média de 7,5 a 5 ECTS por unidade curricular, no caso de distribuição uniforme de créditos.

Contudo, a organização adoptada contemplou soluções em que coexistam unidades curriculares com diferentes exigências em termos de volume de trabalho. Assim, como forma de facilitar a partilha de unidades curriculares por diferentes planos de estudo, e de acordo com as recomendações constantes do ECTS USERS’ GUIDE3, considerou-se a hipótese de modelação das unidades curriculares nas seguintes tipologias:

• UC5 – 7,5 ECTS – 210 HT • UC4 – 6,0 ECTS – 168 HT • UC3 – 4,5 ECTS – 126 HT • UC2 – 3,0 ECTS – 84 HT

3

ECTS USERS’ GUIDE, Directorate-General for Education and Culture, EU, Brussels, 2005

http://europa.eu.int/comm/education/programmes/socrates/ects/guide_en.pdf.

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• UC1 – 1,5 ECTS – 42 HT

Paralelamente com a adopção de uma métrica ECTS para cada unidade curricular previu-se a forma como estas unidades curriculares se poderão associar para dar origem às organizações curriculares de cada semestre.

A organização dos planos curriculares de cada um dos ciclos de estudos em engenharia de redes de comunicações foi efectuada tendo como base duas métricas independentes: carga horária presencial e número de créditos ECTS. A distribuição de carga horária presencial e de créditos ECTS respeitou os limites adoptados para cada uma destas grandezas para cada semestre lectivo. Embora se devam evitar adoptar regras monolíticas de correspondência directa entre cargas horárias e créditos ECTS, na fase actual de preparação dos currículos, não existindo ainda valores medidos para o número de horas de trabalho dispendido pelos alunos, será aconselhável definir algumas correspondências entre créditos ECTS e número de horas presenciais em unidades curriculares da mesma natureza. Nestas condições, procurou-se, para alguns tipos de aulas e de unidades curriculares, tipificar a seguinte relação possível entre carga horária e créditos4.

Aula teórica

Neste tipo de aula considera-se que são abordados temas numa perspectiva eminentemente teórica e de natureza formativa. As matérias tratadas necessitarão de aprofundamento, desenvolvimento e prática a ser realizado pelo aluno de forma autónoma. Para este tipo de aula poderá considerar-se que por cada hora de contacto será necessário o aluno investir duas horas de trabalho extra aula.

Horas de contacto semanais Horas de contacto Horas de trabalho extra aula Horas de trabalho ECTS 1 14 28 42 1,5 Aula de seminário

Aula de natureza teórica mas com carácter mais informativo. As matérias tratadas não necessitarão de aprofundamento por parte do aluno mas apenas de integração com outros conhecimentos já adquiridos. Para este tipo de aula será razoável considerar que por cada hora de contacto será necessário o aluno investir meia hora de trabalho extra aula.

Horas de contacto semanais Horas de contacto Horas de trabalho extra aula Horas de trabalho ECTS 1 14 7 21 0,75

4

Esta tipificação encontra fundamento nos cursos que são actualmente leccionados no IST.

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Aula de problemas

Aula onde são apresentadas aplicações de conceitos já tratados de um ponto de vista teórico. Estas aulas consistem essencialmente na apresentação de técnicas ou algoritmos para resolução de problemas de natureza física, numérica, gráfica ou de programação. Neste caso considera-se que por cada hora de contacto será necessário o aluno investir uma hora de trabalho extra aula.

Horas de contacto semanais Horas de contacto Horas de trabalho extra aula Horas de trabalho ECTS 1 14 14 28 1,0 Aula de laboratório

Aulas onde através de experiência ou simulação se comprovam ou testam conceitos já desenvolvidos. Neste tipo de aulas é executada a componente de experimentação, em horas de trabalho extra o aluno deverá preparar os trabalhos a executar e eventualmente completar os relatórios, caso não o faça no decorrer das sessões presenciais. Para este tipo de aula estima-se que por cada hora de contacto será necessário o aluno investir uma hora de trabalho extra aula.

Horas de contacto semanais Horas de contacto Horas de trabalho extra aula Horas de trabalho ECTS 1 14 14 28 1,0 Aula de projecto

Aulas onde se apresentam conceitos e técnicas de resolução de problemas ligados a concepção e projecto. Estas aulas pressupõem que os alunos possam desenvolver autonomamente soluções próprias no âmbito da concepção e projecto. Para este tipo de aula estima-se que por cada hora de contacto será necessário o aluno investir duas horas de trabalho extra aula.

Horas de contacto semanais Horas de contacto Horas de trabalho extra aula Horas de trabalho ECTS 1 14 28 42 1,5

Paralelamente com a adopção de uma métrica ECTS para cada unidade curricular previu-se a forma como estas unidades curriculares se poderão associar para dar origem às organizações curriculares de cada semestre.

A organização dos planos curriculares de cada um dos ciclos de estudos em engenharia de redes de comunicações foi efectuada tendo como base duas métricas independentes: carga horária presencial e número de créditos ECTS. A distribuição de carga horária presencial e de créditos ECTS respeitou os limites adoptados para cada uma destas grandezas para cada semestre lectivo. Embora se devam evitar adoptar regras monolíticas de correspondência directa entre cargas horárias e créditos ECTS, na fase actual de preparação dos currículos, não existindo ainda valores medidos para o número de horas de trabalho dispendido pelos alunos, será aconselhável definir algumas correspondências entre créditos ECTS e número de horas presenciais em unidades curriculares da mesma natureza. A avaliação da carga de trabalho dos alunos em cada unidade curricular, que envolve a previsão do esforço dispendido em cada componente de avaliação (efectuada pelos

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docentes no início do semestre), e o reporte do esforço realmente dispendido (efectuado semalmente pelos alunos), é uma experiência piloto que está em curso e que passará a constar dos procedimentos de monitorização de qualidade do ensino das redes de comunicações no IST.

(16)

5

ORGANIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS E METODOLOGIAS DE ENSINO

5.1 COMPETÊNCIAS, MÉTODOS PEDAGÓGICOS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

O processo de Bolonha é uma re-estruturação profunda do sistema de formação de nível superior que consagra a transição dum sistema de ensino baseado na transmissão de conhecimentos para um sistema de ensino baseado na aquisição de competências, no qual os alunos devem ser encorajados a desenvolver uma atitude mais activa e com uma componente de trabalho autónomo mais acentuada. Esta mudança requer alterações profundas na forma de ensinar e organizar as unidades curriculares e de as alicerçar em meios de estudo adequados.

Embora assegurando uma forte componente científica, será necessário incrementar a comunicação, o trabalho em equipa, a criatividade, a experiência prática/laboratorial e o actividade de projecto dos alunos. Uma das formas de reforçar estas componentes consiste na realização de módulos de ensino integrado que relevem a integração interdisciplinar. Os alunos devem ter mais flexibilidade e mobilidade para ajustar a sua formação, antecipando as necessidades do mercado onde pretendem integrar-se.

Numa sociedade em constante mudança, onde os conhecimentos adquiridos hoje poderão ser obsoletos amanhã, os alunos devem ser estimulados a desenvolver competências que lhes permitam efectuar uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo, com o objectivo de se manterem actualizados e de conseguirem uma visão alargada sobre os diferentes domínios da engenharia de redes de comunicações.

Neste contexto, é fundamental estabelecer novas metodologias de ensino-aprendizagem e de avaliação, que permitam responder aos desafios colocados ao IST pelo processo de Bolonha.

5.1.1 Métodos pedagógicos

Na formação em engenharia de Redes de Comunicações do IST foi estabelecido o conjunto de métodos pedagógicos que a seguir se indica, tendo por base as recomendações do Conselho Pedagógico do IST 5:

5

CONSELHO PEDAGÓGICO DO IST, Os métodos pedagógicos no desenvolvimento de competências,

Fevereiro 2006

(17)

5.1.1.1 Aprendizagem presencial Aula teórica

A aula teórica contribui essencialmente para o conhecimento e compreensãodos conteúdos curriculares. Inclui a exposição da matéria, dos conceitos, da sua ilustração e/ou do seu enquadramento no exercício profissional ou no desenvolvimento técnico-científico do domínio.

Aula de problemas

Não existe apenas uma abordagem às aulas de problemas, podendo considerar-se as seguintes: (i) problemas resolvidos e explicados pelo docente; (ii) problemas resolvidos pelos alunos, tendo o docente a função de tirar dúvidas; (iii) problemas cuja resolução é explicada pelo docente, na sequência da entrega pelos alunos de uma série de problemas resolvidos.

A atitude passiva que a primeira abordagem induz leva a que este modelo não seja adequado, na medida em que não potencia o desenvolvimento das competências dos estudantes. A eficácia das restantes abordagens depende do esforço que os estudantes colocarem nas resolução dos problemas, partindo do conhecimento e compreensão adquiridos e não da aplicação de receitas baseadas no treino na resolução de problemas de anos anteriores.

Note-se que a capacidade de resolver problemas está associada ao tipo de problemas. Se, em unidades curriculares de Ciências Básicas é adequado que os problemas sejam do tipo escolar, com o avançar do curso, nas disciplinas da especialidade, a contextualização dos problemas, relativamente ao exercício profissional, torna-se essencial para desenvolver a capacidade de resolver problemas reais. O aumento da complexidade envolvida, pode não ser compatível com as características das aulas de problemas, requerendo o recurso a outras formas de ensino-aprendizagem.

Laboratório

A abordagem dos laboratórios pode ser diversa. Desde a realização de experiências previamente organizadas em que o aluno tem de repetir uma experiência, por exemplo dispondo de um formulário preparado para registo dos resultados, até trabalhos que correspondem à resolução de problemas. As competências prévias e as desenvolvidas são diferentes num e noutro caso. O primeiro caso é adequado a laboratórios introdutórios em que o objectivo principal é desenvolver competências práticas de utilização dos equipamentos e de conhecimento e compreensão dos fenómenos, enquanto que o segundo é adequado aos laboratórios mais avançados em que se pretende desenvolver a capacidade de aplicação de conhecimentos e compreensão à concretização física de soluções.

Seminário

Os seminários contribuem para o conhecimento e compreensão dos tópicos que forem apresentados. Podem ser uma oportunidade de introduzir assuntos de índole mais lata, permitindo designadamente a contextualização da área de conhecimento, tanto no que se refere ao exercício profissional, por exemplo, aspectos éticos e de responsabilidade social, como no tratamento de tópicos avançados que, não fazendo parte dos objectivos de aprendizagem, permitem abrir os horizontes do desenvolvimento técnico-científico.

Tutorial

Sob este título genérico, pode-se incluir a orientação de projectos no quadro de uma unidade curricular ou conjunto de unidades curriculares, de dissertações de mestrado ou de estágios. O contacto mais próximo com o aluno, ou pequeno grupo de alunos, faculta a oportunidade para contribuir para diversas competências, como seja a aplicação de conhecimento e

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compreensão ao objecto do projecto, dissertação ou estágio, a formulação de juízos e as competências de aprendizagem.

Visita de estudo

As visitas de estudo, facultando um contacto com o contexto do exercício profissional, permitem o desenvolvimento de conhecimento e compreensão desse contexto e, dependendo da forma como forem conduzidas, a formulação de juízos sobre a realidade observada e as competências de comunicação com os profissionais no terreno.

Sessão de dúvidas

As sessões de dúvidas, vulgo horário de dúvidas, tem características semelhantes às aulas de problemas em que os problemas são resolvidos pelos alunos, mas em contexto menos estruturado. Sendo, como é sabido, pouco frequentadas, excepto em momentos antes de provas de avaliação, tem igualmente características de tutorial, na medida em que há o contacto com pequenos grupos, mas em que não existe um trabalho sistemático com um grupo fixo

.

Módulo auxiliar

Sob a designação genérica de módulos auxiliares incluem-se momentos de contacto visando o desenvolvimento de competências que não são objecto de avaliação somativa autónoma no final do módulo. O objectivo é o desenvolvimento de competências que contribuem para unidades curriculares do curso. É o caso dos módulos de comunicação e expressão que têm sido desenvolvidos no IST, em associação com unidades curriculares em vários cursos ou portfolios, ou de módulos incluídos na aprendizagem baseada em projectos. Os objectivos de aprendizagem podem ser diversos. Por exemplo, os módulos de comunicação e expressão visam as competências de comunicação. Neste caso, a associação com unidades curriculares tem como objectivo criar uma oportunidade concreta, não artificial, de aplicação dessas competências.

5.1.1.2 Aprendizagem autónoma Estudo

As competências desenvolvidas no estudo, individual ou em grupo, dependem fortemente da forma como o aluno o organizar ou orientar. Contribui para o conhecimento e compreensão e respectiva aplicação, se o aluno não se cingir a memorizar resoluções de problemas tipo, mas procurar aplicar os conhecimentos à resolução de problemas, e para as competências de aprendizagem, pela sua prática, se visar o alargamento do campo de conhecimentos. O estudo em grupo, em que exista interacção entre os elementos do grupo, promove as competências de comunicação.

Trabalho

Nos trabalhos incluem-se trabalhos de âmbito restrito, projectos, dissertações e estágios. Os trabalhos e projectos poderão ser realizados individualmente ou em grupo. As competências visadas são essencialmente a aplicação de conhecimento e compreensão e a formulação de juízos, embora, na medida em que exijam o aprofundamento de conhecimentos, possa contribuir para o conhecimento e compreensão e para as competências de aprendizagem. Os trabalhos realizados em grupo, desde que não sejam abordados como um somatório de partes realizadas por cada um, contribuem para as competências de comunicação.

Estágio

Os estágios, dependendo da sua orientação e do trabalho que for atribuído ao aluno, podem contribuir para todos os tipos de competências previstas. Para o conhecimento e compreensão, pelo menos no que se refere ao contexto profissional, para a aplicação de conhecimento e compreensão e a formulação de juízos, em função das tarefas atribuídas,

(19)

para as competências de comunicação, pelo seu exercício no contexto do estágio, e para as competências de aprendizagem, na medida em tiver de recorrer a conhecimentos que desenvolvam os que constam dos objectivos de aprendizagem.

Preparação de relatório

A preparação de relatórios, para além de contribuir para a consolidação do conhecimento e compreensão, da sua aplicação e da formulação de juízos, inerente à realização do trabalho, dissertação ou estágio, contribui para as competências de comunicação escrita.

Pesquisa documental

A pesquisa de bibliografia ou documentos relevantes, nas bibliotecas ou através da Internet, pode ser uma parte integrante do estudo ou da realização de trabalhos. No entanto, os hábitos de estudo mais correntes, a que não é alheia a carga de trabalho a que os alunos são submetidos, apontam para que os alunos se circunscrevam frequentemente a elementos disponibilizados pelo corpo docente ou ao livro recomendado. Assim, a criação de hábitos e competências de consulta mais alargada precisa de ser provocada.

A pesquisa documental, confrontando o aluno com formas diferentes de exposição de conhecimentos, desenvolve as competências de aprendizagem e contribui para o alargamento dos horizontes de conhecimento e compreensão.

E-aprendizagem

As competências desenvolvidas através de e-aprendizagem, baseada em meios informatizados estruturados para o efeito, depende do tipo de instrumento usado, podendo ser a única forma de aprendizagem ou usada em associação com outros métodos. Este método tem um interesse especial nos casos em que as necessidades de aquisição de conhecimento e compreensão por parte dos alunos são diversificadas, como é o caso quando se pretende ultrapassar défices anteriores, mas também permite desenvolver competências de aplicação de conhecimento e compreensão e formulação de juízos em problemas de maior complexidade e contextualizados, para os quais o tempo previsto para as aulas é insuficiente.

5.1.2 Modelos de avaliação

Na formação em engenharia de Redes de Comunicações do IST foi estabelecido o conjunto de métodos de avaliação que a seguir se indica, tendo por base as recomendações do Conselho Pedagógico do IST 6:

Exames (escritos ou orais)

Os exames permitem avaliar o conhecimento e compreensão, bem como a sua aplicação e a formulação de juízos, embora, por limitações do tempo, o âmbito das questões seja restrito, sobretudo em exames escritos.

6

CONSELHO PEDAGÓGICO DO IST, Os métodos pedagógicos no desenvolvimento de competências,

Fevereiro 2006

(20)

A utilização de questões ou problemas semelhantes, por exemplo, variando apenas alguns valores, permite o equívoco entre competências reais e o “treino” de problemas tipo, sem uma compreensão adequada dos conceitos subjacentes.

Os exames escritos, dependendo da sua estrutura, podem permitir avaliar competências de comunicação escrita e, os exames orais, de comunicação oral. Este tipo de avaliação tem objectivos essencialmente somativos, embora a revisão de provas permita alguns efeitos formativos, sobretudo no caso de o aluno se submeter a nova prova.

Testes

Os testes têm características idênticas às dos exames escritos. No entanto, circunscrevendo os conhecimentos que lhes estão associados, podem permitir aplicações mais complexas. Corre-se, por outro lado, o risco de compartimentação dos assuntos. A informação sobre a correcção dos testes, tendo lugar durante o decorrer da unidade curricular, tem efeitos formativos que permitem aos alunos orientar as suas aprendizagens.

Séries de problemas

As séries de problemas têm usualmente objectivos de avaliação formativa das competências de aplicação de conhecimento e compreensão, na medida em que os alunos realizem o esforço da sua resolução e lhes seja facultada a correcção do que fizeram, quer individualmente quer colectivamente. Permite igualmente uma apreciação, por parte do docente, das competências desenvolvidas pelos alunos, identificando défices de conhecimento e compreensão que podem ser posteriormente colmatados.

Não tendo características adequadas a avaliação somativa, podem ser um pré-requisito de avaliação, ou seja, ser necessária a sua apresentação para obter aprovação na unidade curricular, ou ser um elemento de valorização da classificação.

Relatórios de projectos

Dependendo do âmbito e objectivos do projecto, os relatórios podem permitir a demonstração de todo o conjunto de competências, conhecimento e compreensão, aplicação de conhecimento e compreensão, formulação de juízos, competências de comunicação escrita e competências de aprendizagem. No entanto, a validade desta afirmação pressupõe que o trabalho foi efectivamente realizado pelo aluno ou, no caso de projectos de grupo, que houve efectiva participação na sua realização. A aferição deste aspecto poderá ter lugar no quadro da sua discussão.

Relativamente a outras formas de avaliação, tal como exames e testes, permitem a abordagem de questões mais complexas e contextualizadas na profissão, sendo mais adequados à avaliação da aplicação de conhecimento e compreensão e da formulação de juízos.

Relatórios de (e desempenho em) laboratórios

A avaliação das competências adquiridas no quadro dos laboratórios pode tomar a forma de relatórios dos trabalhos realizados, mais ou menos detalhados, e/ou a apreciação pelo docente do desempenho do aluno durante a sua realização. Os relatórios podem tomar a forma de simples formulário de resultados (incluindo, por exemplo, um comentário aos resultados obtidos) ou de relatórios mais elaborados e fundamentados.

As competências demonstradas serão diferentes, consoante a natureza do relatório, envolvendo tanto conhecimento e compreensão como aplicação de conhecimento e compreensão, dependendo dos requisitos de interpretação, também formulação de juízos, e, no caso de relatórios mais elaborados, competências de comunicação escrita. A apreciação

(21)

pelo docente, realizada durante os laboratórios, pode incidir nas várias competências referidas, em que as competências de comunicação serão, neste caso, orais.

Relatórios de laboratórios/projectos integrados

O Ensino Integrado, consistindo num modelo pedagógico em que duas ou mais disciplinas convergem numa componente comum, seja através de laboratórios conjuntos, de projectos comuns ou até de experiências integradoras, tem um objectivo muito claro: criar nos alunos uma visão abrangente das matérias que estudam, combatendo activamente o conceito de curso visto como um somatório de disciplinas desligadas entre si e, consequentemente, a incapacidade de utilizarem matérias aprendidas no contexto de várias disciplinas para a resolução de um problema multidisciplinar. Constitui, assim, uma abordagem bastante mais rica do que a tradicional pois permite uma visão muito mais aproximada do mundo real. Saem reforçadas as competências de aplicação de conhecimentos e compreensão, assim como da formulação de juízos que adquirem um carácter multidimensional.

Relatório de (e desempenho em) estágio

A demonstração das competências adquiridas no estágio realiza-se através do respectivo relatório e dos contactos entre o aluno e quem oriente o estágio, um docente ou um elemento da organização onde seja realizado. As competências avaliadas, para além de conhecimento e compreensão, de aplicação de conhecimento e compreensão e de formulação de juízos, serão competências de comunicação, escrita no caso do relatório e oral no acompanhamento, bem como competências de aprendizagem.

Dissertação

A dissertação de mestrado permite demonstrar competências do mesmo tipo das consideradas nos relatórios de projectos, embora com um nível de aprofundamento acrescido, na medida em que pressupõe um trabalho original, e, em consequência, competências de aprendizagem. A dissertação implica obrigatoriamente a sua discussão pública por um júri, pelo que envolve de forma evidente as competências de comunicação, tal como a discussão de relatórios.

Discussão de relatórios de projectos ou de estágios

As discussões de relatórios, pressupondo uma apresentação e incidindo sobre o seu conteúdo, permitem, para além das competências referenciadas para os relatórios, a demonstração de competências de comunicação oral. Permitem, ainda, a demonstração de que o trabalho foi realizado pelo próprio ou, no caso de trabalhos de grupo, de qual o seu nível de participação, confirmando ou não a apreciação do relatório, como base para a avaliação somativa.

Apresentação de trabalhos

A apresentação de trabalhos pode ter lugar sem estar associada a relatórios escritos e ter amplitude diversa. Os alunos poderão ser solicitados a preparar um tópico que apresentam, por exemplo, para o conjunto dos colegas. A avaliação pode ser apenas formativa, através da apreciação qualitativa do docente e eventuais questões suscitadas pelos colegas, ou ser igualmente somativa, caso em que implica uma apreciação quantificada do docente. As competências são semelhantes à discussão de relatórios, mas com ênfase mais acentuado na comunicação oral.

5.2 COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS QUE INGRESSAM NO SEGUNDO CICLO DE ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES DO IST

Pode ingressar no segundo ciclo em Engenharia de Redes de Comunicações qualquer aluno que:

(22)

• Tenha concluído o primeiro ciclo em Engenharia de Redes de Comunicações, perfazendo os 180 créditos ECTS definidos pela legislação.

• Tenha concluído o primeiro ciclo em qualquer área de engenharia, perfazendo os 180 créditos ECTS defindos pela legislação, podendo ser necessário a realização de programas de adaptação, que lhe possibilitem colmatar deficiências de formação de base. Os referidos programas de adaptação não são objecto de especificação no presente relatório

.

5.3 ORGANIZAÇÃO BASE DO CURRÍCULO DO 2º CICLO

A formação de 2º ciclo em Engenharia de Redes de Comunicações está organizada de forma a que os alunos adquiram as competências necessárias ao exercício da sua actividade profissional na área das Redes de Comunicações, podendo complementar a sua formação, com outras áreas que sejam do seu interesse.

O modelo de formação adoptado está centrado em seis pilares fundamentais:

• Área de Especialização Principal (AEP), que agrega a formação de nível avançado em Engenharia de Redes de Comunicações, de frequência obrigatória. • Área de Especialização Complementar (AEC), que agrega a formação numa

outra área de conhecimento que também pode ser relevante para um Engenheiro de Redes de Comunicações, podendo o estudante seleccionar a AEC que for mais adequada às suas expectativas e dentro de cada AEC o leque de unidade curriculares que pretende frequentar.

• Áreas Aplicacionais (AA), que complementam a formação em Redes de Comunicações, oferecendo uma formação mais orientada para o mercado, ou uma formação de cariz mais científico.

• Unidades curriculares opcionais, que complementam a formação dos estudantes, dando-lhes possibilidade de seleccionar unidades curriculares de qualquer domínio da engenharia, que se considere relevante.

• Dissertação/Projecto em Engenharia de Redes de Comunicações, realizada individualmente por cada aluno sob orientação do professor, ou dum especialista reconhecido pelo orgão científico da Escola, onde os alunos desenvolvem um projecto de engenharia, projecto de investigação ou realizam um estágio de natureza profissional.

• Competências transversais (soft-skills), onde se desenvolvem as aptidões não tecnológicas, através da realização de actividades de natureza não académica. A existência deste seis pilares oferece uma formação sólida, de cariz inter-disciplinar, baseada numa componente cientifica abrangente e no desenvolvimento de actividades não académicas; no seu conjunto, permitem o desenvolvimento das competências anteriormente identificadas, tendo em consideração as envolventes científicas, tecnológicas, sociais e culturais associadas às actividade da área das TIC.

A estrutura do segundo ciclo em Engenharia de Redes de Comunicações encontra-se ilustrada na Figura 8. Os créditos ECTS indicam valores mínimos, devendo os alunos perfazer um total 30 créditos por cada semestre.

(23)

Figura 2– Organização do 2º Ciclo

5.3.1 Área de Especialização Principal

A AEP do 2º ciclo da Engenharia de Redes de Comunicações é constituída por 5 unidades curriculares, de frequência obrigatória, perfazendo 34.5 créditos ECTS.

Esta área de especialização privilegia o cariz inter-disciplinar da formação, agregando visões das redes de comunicações relevantes nos dominios da EE e da EI, garantindo assim uma formação de espectro alargado. Assim, o domínio da EE foca-se nos aspectos cientifíco/tecnológicos associados aos diferentes tipos de redes e ao suporte de aplicação multimédia; a visão da EI centra-se nos aspectos cientifíco/tecnológicos associados à segurança e à computação móvel. Esta inter-disciplinaridade é um factor diferenciador das formações em EE e em EI, correspondendo a uma necessidade identificada pelo mercado que foi objecto de recomendações internacionais do Consórcio Career Space.

5.3.2 Áreas de Especialização Complementares

Cada AEC do 2º ciclo da Engenharia de Redes de Comunicações é constituída por um conjunto de unidades curriculares, das quais o aluno tem de seleccionar 3, de forma a perfazer os 22.5 créditos ECTS (mínimo).

As AEC propostas abrangem um conjunto de temas relevantes para um Engenheiro de Comunicações, embora não se situem no fulcro da sua formação. A actual proposta engloba as seguintes AEC: Área Especialização Principal (obrigatória) 34.5 ECTS Área de Especialização Complementar (opcional) 22.5 ECTS Área Aplicacional (opcional) 10.5 ECTS Opções livres 6 ECTS Dissertação/Projecto 42 ECTS

Mestre em Engenharia de Redes de Comunicações

Soft skills 15E C T S So ft sk ills 3E C T S Licenciatura em Engenharia de Redes de Comunicações EI / EE Outras formações Bridging Program

(24)

• Sistemas Embebidos, que engloba um conjunto de unidades curriculares onde os alunos adquirem as competências necessários à concepção, projecto e realização de sistemas embebidos em rede.

• Programação em Redes, que engloba um conjunto de unidades curriculares onde os alunos adquirem as competências necessários à concepção, projecto e desenvolvimento de aplicações para redes.

• Sistemas de Informação Empresarias, que engloba um conjunto de unidades curriculares onde os alunos adquirem as competências necessárias à concepção e gestão de infra-estruturas complexas de sistemas de informação.

• Arquitectura e Gestão de Redes, funciona como bridging program interno, uma vez que engloba um conjunto de unidades curriculares onde os alunos provenientes de licenciaturas das áreas de EE e EI podem colmatar as suas lacunas de formação em redes, sendo de frequência obrigatória para os referidos alunos e não podendo ser seleccionada pelos restantes.

5.3.3 Áreas Aplicacionais

A formação dos alunos nas áreas de especialização, obtida durante o decorrer do 1º ano do segundo ciclo, será complementada pela escolha de uma área aplicacional compatível com os seus interesses profissionais.

Os grupos de disciplinas de cada área aplicacional, constituídos por duas disciplinas, num total de 10.5 créditos ECTS. Este grupo de disciplinas deverá representar uma área aplicacional de relevância para o mercado, ou para a investigação numa área relacionada com a Engenharia de Redes de Comunicações. No primeiro caso, deverão ter objectivos e programa definidos numa perspectiva de interesse para o mundo empresarial, que deverá ser envolvido na definição dos mesmos.

Para o Mestrado em Engenharia de Redes de Comunicações foram definidas duas Àreas Aplicacionais:

• Arquitectura de Comunicações e Serviços, que engloba um conjunto de unidades curriculares especialmente desenvolvidas para os alunos que pretendem ingressar no mercado de trabalho, onde são adquiridas as competências necessárias a um engenheiro de concepção que necessite de conhecer as tecnologias de ponta e a forma de gerir e organizar um negócio de telecomunicações.

• Análise e Modelação de Redes, que engloba um conjunto de unidades curriculares especialmente desenvolvidas para os alunos que pretendem ingressar no doutoramento, onde são adquiridas competências no domínio da análise e modelação de redes, quer do ponto de vista de simulação, quer do ponto de vista matemático.

5.3.4 Unidade Curricular de Opção

No segundo ano do Mestrado em Engenharia de Redes de Comunicações, o aluno deverá escolher uma unidade curricular de opção, com um mínimo de 6 créditos ECTS que poderá ser frequentada desde que satisfaçam um dos seguintes crítérios:

• Qualquer Unidade curricular do IST, com a aprovação do Coordenador do Mestrado em Engenharia de Redes de Comunicações.

• Unidade Curricular de opção explicitamente constante numa lista recomendada e elaborada anualmente pelo coordenador.

• Unidade Curricular de opção recomendada pela área aplicacional escolhida pelo aluno.

(25)

5.3.5 Competências Transversais

A aquisição de competências transversais é suportadas por um conjunto de unidades curriculares de natureza específica, sendo também fortemente encorajada a utilização de métodos de aprendizagem inovadores nas unidades curriculares tradicionais, que favoreçam o desenvolvimento de capacidades não tecnológicas.

De acordo com o estipulado pela CCCC-IST, as competências de natureza transversal devem totalizar no mínimo 15 créditos ECTS na totalidade dos dois ciclos de formação, com um número mínimo de 6 créditos em cada um. Assim, propõe-se que no segundo ciclo os alunos adquiram 7,5 créditos ECTS em competências transversais que serão obtidos através da frequência de três unidades curriculares de Portfólio Pessoal, complementadas com a componente de desenvolvimento de competências de comunicação oral e escrita potenciada pela Dissertação.

5.3.6 Dissertação/Projecto em Engenharia de Redes de Comunicações

A dissertação é uma unidade curricular anual, que corresponde a 42 créditos ECTS, que poderão ser distribuídos pelo 1º e pelo 2º semestre em conjunto com a unidade curricular de opção, tendo em consideração a obrigatoriedade de satisfazer 30 créditos ECTS por semestre. Assim, a escolha da opção no 1º ou no 2º semestre determina um dos seguintes modelos para a distribuição dos créditos 42 ECTS definidos para a dissertação:

• Modelo 1: 1º semestre – 12 créditos ECTS; 2º semestre – 30 créditos ECTS.

• Modelo 2: 1º semestre – 18 créditos ECTS; 2º semestre – 24 créditos ECTS.

Desta forma, no 1º modelo a unidade curricular de opção situar-se-á no 1º semestre, enquanto

que no 2º modelo se situará no 2º semestre.

5.4 ADEQUAÇÃO DO 2º CICLO

5.4.1 AEP em Redes de Comunicações

5.4.1.1 Competências, metodologias de ensino e sistema de avaliação

Esta área de especialização confere aos alunos uma formação avançada na área das redes de comunicações e tem como objectivo formar técnicos especialistas e investigadores com capacidade para responder às exigências do mercado actual e à natural evolução que esta área terá no futuro.

Entre as designações profissionais aplicáveis a engenheiros com esta área de especialização encontram-se as seguintes: engenheiro de estudos e de desenvolvimento (de redes ou SW), consultor especialista em redes, consultor geral, engenheiro técnico-comercial, “arquitecto” de redes, investigador, gestor de telecomunicações, empreendedor de novos negócios de telecomunicações.

Sendo uma área de especialização onde existe uma enorme carência de profissionais qualificados a nível nacional e Europeu, corresponderá previsivelmente a um perfil de engenheiros com elevada procura no mercado nacional e internacional. Todas as empresas que necessitem de desenvolver, manter e actualizar redes de comunicações, de desenvolver aplicações multimédia e de desenvolver aplicações para ambientes móveis terão interesse

(26)

em licenciados com esta especialização. Empregadores típicos serão os operadores de telecomunicações (fixas e móveis), as empresas com intervenção na área da informática, nomeadamente as que envolvem tecnologias de Internet, as empresas de serviços da área da banca, seguros, do turismo, da cultura, de desenvolvimento de software, assim como o sector industrial. Esta é ainda uma área onde o empreendedorismo poderá ter grande expressão, uma vez que existe uma enorme diversidade de oportunidades de negócio em torno das redes de comunicações.

Esta área confere aos alunos competências profissionais específicas em:

• Concepção, projecto e realização de redes de comunicações complexas em ambientes fixos e móveis,

• Concepção, projecto e realização de serviços em redes de comunicações complexas em ambientes fixos e móveis.

• Concepção, projecto e realização de gestão segura de infra-estruturas de redes de comunicações.

• Concepção, projecto e realização de aplicações em ambiente móveis.

A matriz de competências referente à AEP em Redes de Comunicações é a que a seguir se indica:

Tabela 1: Matriz de competências da AEP em Redes de Comunicações

Aprendizagem Avaliação Competências

Presencial Autónoma Formativa e somativa Conhecimento e compreensão Aula teórica Seminário Visita de estudo Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Análise e apresentação de artigos científicos. Apresentação de trabalho Séries de problemas Aplicação de conhecimento e compreensão Aulas de problemas Laboratório Trabalho Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas

Formulação de juízos Trabalho

Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Comunicação Preparação de relatórios Trabalhos de grupo Relatório de trabalho e discussão Apresentação de trabalho Aprendizagem Estudo Pesquisa documental Relatório de pesquisa e discussão Apresentação de trabalho

5.4.1.2 Áreas de desenvolvimento curricular

Foram definidas as seguintes áreas de desenvolvimento curricular, associadas à AEP em Redes de Comunicações.

(27)

Tabela 2: AEP em Redes de Comunicações

ÁREA CIENTÍFICA GRUPOS DE

DISCIPLINAS ECTS UNIDADES CURRICULARES

APLICAÇÕES E SERVIÇOS

EM REDES 7.5

SEGURANÇA INFORMATICA EM REDES E SISTEMAS

ARQUITECTURA E

SISTEMAS OPERATIVOS SISTEMAS OPERATIVOS E

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS 7.5 COMPUTAÇÃO MÓVEL COMPUTADORES REDES DE COMUNICAÇÕES

E INFORMAÇÃO 13.5

TECNOLOGIA DE REDES DE COMUNICAÇÕES

REDES DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS

TELECOMUNICAÇÕES REDES E SISTEMAS DE

TELECOMUNICAÇÕES 6 COMUNICAÇÃO DE ÁUDIO E VÍDEO

Total de Créditos ECTS = 34.5

5.4.2 AEC em Sistemas Embebidos

5.4.2.1 Competências, metodologias de ensino e sistema de avaliação

Esta área de especialização tem como objectivo formar alunos com os conhecimentos adequados à análise e concepção de sistemas embebidos em rede. Alunos com formação nesta área estarão especialmente vocacionados para o desenvolvimento de software sobre arquitecturas específicas, a integração hardware/software com aplicações dedicadas, bem como a utilização da moderna tecnologia associada às redes de sensores.

Esta área científica fornece competências específicas em:

• Concepção, projecto e realização de sistemas embebidos em rede.

A matriz de competências referente à AEC em Sistemas Embebidos é a que a seguir se indica:

Tabela 3: Matriz de competências da AEC em Sistemas Embebidos

Aprendizagem Avaliação Competências

Presencial Autónoma Formativa e somativa Conhecimento e compreensão Aula teórica Seminário Visita de estudo Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas Aplicação de conhecimento e compreensão Aulas de problemas Laboratório Trabalho Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas

Formulação de juízos Trabalho

Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Comunicação Preparação de relatórios Trabalhos de grupo Relatório de trabalho e discussão Apresentação de trabalho Aprendizagem Estudo Pesquisa documental Relatório de pesquisa e discussão Apresentação de trabalho

(28)

5.4.2.2 Áreas de desenvolvimento curricular

Foram definidas as seguintes áreas de desenvolvimento curricular, associadas à AEC em Sistemas Embebidos.

Tabela 4: AEC em Sistemas Embebidos

ÁREA CIENTÍFICA GRUPOS DE

DISCIPLINAS ECTS UNIDADES CURRICULARES

7.5 APLICAÇÕES PARA SISTEMAS

EMBEBIDOS ARQUITECTURA E SISTEMAS OPERATIVOS ARQUITECTURA DE COMPUTADORES E SISTEMAS EMBEBIDOS

7.5 ARQUITECTURAS PARA COMPUTAÇÃO

EMBEBIDA

ELECTRÓNICA ELECTRÓNICA DE COMPUTADORES 7.5 PROCESSADORES DE SINAL PARA COMUNICAÇÕES

ARQUITECTURA DE

COMPUTADORES 7.5 SISTEMAS EMBEBIDOS COMPUTADORES

REDES DE COMUNICAÇÃO E

INFORMAÇÃO 7.5 REDES DE SENSORES

Total de Créditos ECTS = 22.5

5.4.3 AEC de Programação em Redes

5.4.3.1 Competências, metodologias de ensino e sistema de avaliação

Esta área de especialização tem como objectivo formar alunos com sólidos conhecimentos das diversas vertentes da desenvolvimento de aplicações em sistemas computacionais em redes, móveis ou fixas. Alunos com formação nesta área estarão especialmente vocacionados para o desenvolvimento de software para redes, usando novos paradigmas de computação.

Esta área científica fornece competências específicas em: • Concepção, projecto e realização de aplicações em redes.

A matriz de competências referente à AEC em Sistemas Embebidos é a que a seguir se indica:

(29)

Tabela 5: Matriz de competências da AEC em Programação em Redes

Aprendizagem Avaliação Competências

Presencial Autónoma Formativa e somativa Conhecimento e compreensão Aula teórica Seminário Visita de estudo Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas Aplicação de conhecimento e compreensão Aulas de problemas Laboratório Trabalho Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas

Formulação de juízos Trabalho

Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Comunicação Preparação de relatórios Trabalhos de grupo Relatório de trabalho e discussão Apresentação de trabalho Aprendizagem Estudo Pesquisa documental Relatório de pesquisa e discussão Apresentação de trabalho

5.4.3.2 Áreas de desenvolvimento curricular

Foram definidas as seguintes áreas de desenvolvimento curricular, associadas à AEC em Programação em Redes.

Tabela 6: AEC de Programação em Redes

ÁREA CIENTÍFICA GRUPOS DE

DISCIPLINAS ECTS UNIDADES CURRICULARES

COMPUTADORES REDES DE COMUNICAÇÃO E

INFORMAÇÃO 7.5 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA REDES DE COMUNICAÇÕES ARQUITECTURA E

SISTEMAS OPERATIVOS

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES E SISTEMAS EMBEBIDOS

7.5 GESTÃO DE PROJECTOS INFORMÁTICOS

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL SISTEMAS INTELIGENTES 7.5 AGENTES AUTÓNOMOS E SISTEMAS

MULTI-AGENTE

7.5 ANÁLISE E SINTESE DE ALGORITMOS

METODOLOGIA E TECNOLOGIA DA PROGRAMAÇÃO

ALGORITMIA

7.5 PLATAFORMAS PARA APLICAÇÕES

DISTRIBUÍDAS NA INTERNET

Total de Créditos ECTS = 22.5

5.4.4 AEC em Sistemas de Informação Empresariais

5.4.4.1 Competências, metodologias de ensino e sistema de avaliação

Esta área de especialização dá aos alunos uma formação que lhes permite compreender e gerir soluções complexas de sistemas de informação. Este perfil corresponde a uma formação mais avançada nas áreas de arquitectura de sistemas de informação, planeamento estratégico de sistemas de informação, engenharia de processos de negócio e gestão da função informática dentro das organizações.

(30)

• Análise, projecto e gestão de sistemas de informação complexos e da função informática.

A matriz de competências referente à AEC em Sistemas de Informação Empresariais é a que a seguir se indica:

Tabela 7: Matriz de competências da AEC em Sistemas de Informação Empresariais

Aprendizagem Avaliação Competências

Presencial Autónoma Formativa e somativa Conhecimento e compreensão Aula teórica Seminário Visita de estudo Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas Aplicação de conhecimento e compreensão Aulas de problemas Laboratório Trabalho Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas

Formulação de juízos Trabalho

Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Comunicação Preparação de relatórios Trabalhos de grupo Relatório de trabalho e discussão Apresentação de trabalho Aprendizagem Estudo Pesquisa documental Relatório de pesquisa e discussão Apresentação de trabalho

5.4.4.2 Áreas de desenvolvimento curricular

Foram definidas as seguintes áreas de desenvolvimento curricular, associadas à AEC em Sistemas de Informação Empresariais.

Tabela 8: AEC de Sistemas de Informação Empresariais

ÁREA CIENTÍFICA GRUPOS DE

DISCIPLINAS ECTS UNIDADES CURRICULARES

7.5 ADMINISTRAÇÃO E OPTIMIZAÇÃO DE BASES DE DADOS TECNOLOGIAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7.5 SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS 7.5 ARQUITECTURA ORGANIZACIONAL

DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ARQUITECURA E GESTÃO DOS SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO 7.5 FERRAMENTAS DOS SISTEMAS DE ARQUITECTURA, PROCESSOS E

INFORMAÇÃO

INTELIGÊNCIA

ARTIFICIAL SISTEMAS INTELIGENTES 7.5 SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO

(31)

5.4.5 AEC em Arquitectura e Gestão de Redes

5.4.5.1 Competências, metodologias de ensino e sistema de avaliação

Esta área de especialização fornece aos alunos conhecimentos básicos da área de redes necessários à realização do mestrado, sendo utilizada exclusivamente por alunos provenientes do licenciaturas em EE ou EI.

Esta área confere aos alunos competências em:

• Concepção, projecto e realização de redes de comunicações simples. • Gestão de redes de comunicações

• Programação de aplicações distribuídas em redes.

A matriz de competências referente à AEC em Arquitectura e Gestão de Redes é a que a seguir se indica:

Tabela 9: Matriz de competências da AEC em Arquitectura e Gestão de Redes

Aprendizagem Avaliação Competências

Presencial Autónoma Formativa e somativa Conhecimento e compreensão Aula teórica Seminário Visita de estudo Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas Aplicação de conhecimento e compreensão Aulas de problemas Laboratório Trabalho Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Apresentação de trabalho Séries de problemas

Formulação de juízos Trabalho

Estudo E-aprendizagem Exames e testes Relatórios de projecto e discussão Comunicação Preparação de relatórios Trabalhos de grupo Relatório de trabalho e discussão Apresentação de trabalho Aprendizagem Estudo Pesquisa documental Relatório de pesquisa e discussão Apresentação de trabalho 5.4.5.2 Áreas de desenvolvimento curricular

Foram definidas as seguintes áreas de desenvolvimento curricular, associadas à AEC em Arquitectura e Gestão de Redes.

Tabela 10: AEC de Arquitectura e Gestão de Redes

ÁREA CIENTÍFICA GRUPOS DE

DISCIPLINAS ECTS UNIDADES CURRICULARES

APLICAÇÕES E SERVIÇOS

EM REDES 7.5 GESTÃO DE REDES E SERVIÇOS ARQUITECTURA E

SISTEMAS OPERATIVOS

SISTEMAS OPERATIVOS E

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS 7.5 PLATAFORMAS PARA APLICAÇÕES DISTRIBUÍDAS NA INTERNET COMPUTADORES REDES DE COMUNICAÇÃO E

INFORMAÇÃO 7.5

REDES INTEGRADAS DE COMUNICAÇÕES

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