1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ AES TIETÊ S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

(1)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Divulgação Externa

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

4 - NIRE

Data-Base - 31/12/2005

270.967.698-20 00471-5 Aurivaldo Coimbra de Oliveira

ERNEST & YOUNG Auditores Independentes S.S.

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

Britaldo Pedrosa Soares

Rua Lourenço Marques, 158 2º andar

04547-100 São Paulo SP Vila Olímpia 011 2195-2300 - - 011 2195-2538 - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO 1 - Último 2 - Penúltimo 3 - Antepenúltimo 01/01/2005 01/01/2004 01/01/2003 31/12/2005 31/12/2004 31/12/2003 1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Rua Lourenço Marques, 158 1º andar Vila Olímpia

04547-100 São Paulo 011 2195-2300 - - - - 2195-2538 011 SP britaldo.soares@aes.com 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

britaldo.soares@aes.com

16 - E-MAIL

1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM

6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 1

(2)

01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Número de Ações (Mil) 1 31/12/2005 2 31/12/2004 3 31/12/2003 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 93.698.262 45.156.610 48.541.652 48.541.652 45.156.610 93.698.262

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

49.365.303 45.948.070 95.313.373 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1120 - Energia Elétrica 4 - CÓDIGO ATIVIDADE

(3)

Legislação Societária

01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2005 4 - 31/12/2004 5 - 31/12/2003 Data-Base - 31/12/2005

1 Ativo Total 2.548.012 2.333.753 2.236.912 1.01 Ativo Circulante 1.029.607 743.056 568.272 1.01.01 Disponibilidades 794.944 489.419 266.183 1.01.01.01 Caixa e bancos 385 453 559 1.01.01.02 Aplicações financeiras 794.559 488.966 265.624 1.01.02 Créditos 208.683 166.977 200.337 1.01.02.01 Revendedores 67.530 70.848 105.420

1.01.02.02 Contas a Receber de Partes Relacionadas 141.153 96.129 94.917

1.01.03 Estoques 1.169 1.185 957

1.01.03.01 Almoxarifado 1.169 1.185 957

1.01.04 Outros 24.811 85.475 100.795

1.01.04.01 Tributos e Contrib. Sociais diferidos 2.849 65.506 62.588

1.01.04.02 Tributos a Recuperar 12.290 11.427 29.922

1.01.04.03 Outros Créditos 7.606 6.219 6.776

1.01.04.04 Despesas Pagas Antecipadamente 2.066 2.323 1.509

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 246.987 281.492 317.526

1.02.01 Créditos Diversos 214.792 244.979 293.831

1.02.01.01 Tributos e Contrib.Sociais Diferidos 38.857 4.724 53.843

1.02.01.03 Revendedores 26.287 78.317 86.617

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 4.535 11.360 19.132

1.02.02.01 Com Coligadas 4.535 11.360 19.132

1.02.02.02 Com Controladas 0 0 0

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.03 Outros 27.660 25.153 4.563

1.02.03.01 Cauções e Depósitos Vinculados 27.640 7.868 3.985

1.02.03.02 Outros Créditos 20 17.285 578 1.03 Ativo Permanente 1.271.418 1.309.205 1.351.114 1.03.01 Investimentos 9.353 8.088 8.199 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 0 1.03.01.03 Outros Investimentos 9.353 8.088 8.199 1.03.01.03.01 Outros 9.353 8.088 8.199 1.03.02 Imobilizado 1.240.116 1.277.997 1.323.352 1.03.02.01 Imobilizado em Serviço 1.214.763 1.250.942 1.308.523 1.03.02.02 Imobilizado em Curso 25.353 27.055 14.829 1.03.03 Diferido 21.949 23.120 19.563 05/04/2010 21:02:02 Pág: 3

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02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2005 4 - 31/12/2004 5 - 31/12/2003

2 Passivo Total 2.548.012 2.333.753 2.236.912 2.01 Passivo Circulante 673.480 347.518 280.670 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 144.958 129.552 105.854 2.01.01.01 Empréstimos e Financiamentos 138.863 123.481 99.774 2.01.01.02 Encargos de Dívidas 6.095 6.071 6.080 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 56.966 47.409 45.830

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 143.067 47.986 5.291

2.01.05 Dividendos a Pagar 295.799 77.945 87.668

2.01.06 Provisões 24.212 30.845 24.421

2.01.06.01 Folha de Pagamento 943 1.105 391

2.01.06.02 Obrigações Estimadas 8.466 10.817 4.752

2.01.06.03 Provisões para litígios e contingências 14.803 18.923 19.278

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0

2.01.08 Outros 8.478 13.781 11.606

2.01.08.01 Obrigações com a Fundação Cesp 1.426 6.241 5.230

2.01.08.02 Encargos do Consumidor a Recolher 7.052 7.540 6.376 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.399.113 1.527.915 1.512.500 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.325.333 1.449.930 1.408.758 2.02.01.01 Obrigações com a Fundação Cesp 15.774 18.914 25.850 2.02.01.02 Empréstimos e Financiamentos 1.309.559 1.431.016 1.382.908

2.02.02 Debêntures 0 0 0

2.02.03 Provisões 34.826 16.193 14.423

2.02.03.01 Provisões para Contingências 34.826 16.193 12.829

2.02.03.02 Obrigações Estimadas 0 0 1.594

2.02.05 Outros 38.954 61.792 89.319

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02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2005 4 -31/12/2004 5 -31/12/2003 Data-Base - 31/12/2005

2.05.04.01 Legal 0 0 0

2.05.04.02 Estatutária 0 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0

(6)

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03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2005 a 31/12/20054 - 01/01/2004 a 31/12/20045 - 01/01/2003 a 31/12/2003

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.343.414 1.050.231 815.309 3.01.01 Suprimento e transporte de energia 1.331.078 1.048.231 813.673

3.01.02 Outras receitas 12.336 2.000 1.636

3.02 Deduções da Receita Bruta (124.470) (69.457) (36.467)

3.02.01 Outros (124.470) (69.457) (36.467)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.218.944 980.774 778.842 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (311.624) (238.825) (202.583)

3.04.01 Energia Comprada para Repasse - Itaipu 0 0 0

3.04.02 Pessoal (18.065) (15.814) (13.518)

3.04.03 Material (2.274) (1.847) (2.144)

3.04.04 Serviços de Terceiros (13.128) (11.551) (8.224)

3.04.05 Compensação Financ.p/Utiliz.Rec.Hídricos (45.563) (35.535) (32.438) 3.04.06 Energia Elétrica Comprada para Revenda (80.059) (78.068) (58.124)

3.04.07 Depreciação (63.489) (63.176) (63.877) 3.04.08 Provisões Operacionais (76.557) (4.109) (7) 3.04.11 Seguros (7.447) (5.834) (3.142) 3.04.12 Outras Despesas (5.042) (22.891) (21.109) 3.05 Resultado Bruto 907.320 741.949 576.259 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (96.511) (322.203) (279.849) 3.06.01 Com Vendas 0 0 0 3.06.02 Gerais e Administrativas (26.978) (22.362) (22.966) 3.06.03 Financeiras (64.270) (293.216) (251.161) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 101.989 35.178 16.032 3.06.03.02 Despesas Financeiras (166.259) (328.394) (267.193) 3.06.03.02.01 Despesas Financeiras (160.180) (157.585) (142.188) 3.06.03.02.02 Variações Monetárias/Cambiais - líquidas (6.079) (170.809) (125.005)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0

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03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -01/01/2005 a 31/12/2005 4 -01/01/2004 a 31/12/2004 5 -01/01/2003 a 31/12/2003 Data-Base - 31/12/2005

3.12.01 Participações 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 556.052 291.512 195.371

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,00583 0,00311 0,00209 95.313.373 93.698.262 93.698.262

Pág: 7

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04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

4.01 Origens 703.943 587.294 698.176

4.01.01 Das Operações 658.937 553.647 421.457

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 556.052 291.512 195.371 4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 102.885 262.135 226.086 4.01.01.02.01 Depreciação e amortização 63.830 63.449 64.117 4.01.01.02.02 Variação monetária/cambial - longo prazo (4.039) 159.769 109.386 4.01.01.02.03 Provisão para litígios e contingências (887) 3.364 2.631

4.01.01.02.04 Desativação de bens e direitos 646 74 23.583

4.01.01.02.05 Tributos e contrib.sociais diferidos (32.735) 30.249 25.859 4.01.01.02.06 Resultado de Equivalência Patrimonial (487) 1.121 510 4.01.01.02.07 Provisão de realização de ativos 18.268 4.109 0 4.01.01.02.08 Provisão de realiz. de ativos - en.livre 58.289 0 0

4.01.01.02.09 Outras 0 0 0

4.01.02 Dos Acionistas 0 0 0

4.01.03 De Terceiros 45.006 33.647 276.719

4.01.03.01 Transf.circulante p/exigível longo prazo 0 0 89.319 4.01.03.02 Transf. realizável longo pr.p/circulante 45.006 10.987 151.078

4.01.03.03 Aumento de Obrigações Estimadas 0 0 1.594

4.01.03.04 Recto. de ctas. receber partes relac-liq 0 22.660 34.300

4.01.03.05 Recução em outros créditos 0 0 428

4.02 Aplicações 743.354 479.358 314.297

4.02.01 Aumentos ctas. a rec. L.P. revendedores 0 0 0

4.02.02 Partes relacionadas 0 0 3.006

4.02.03 Depósitos judiciais 252 3.883 1.621

4.02.04 Aumento em outros creditos 18 16.707 0

4.02.05 Aumento em investimentos 0 1.010 273

4.02.06 Aquisição de bens do imobilizado 25.185 17.668 8.923

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04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 673.480 347.518 280.670

Pág: 9

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01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO

REAVALIAÇÃO

CAPITAL LUCRO ACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL

LÍQUIDO 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

5.01 Saldo Inicial 147.416 286.557 0 24.347 0 458.320

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0

5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 556.052 556.052

5.07 Destinações 59.811 (59.811) 0 17.099 (556.052) (538.953)

5.07.01 Constituição de reservas legal 0 0 0 17.099 (17.099) 0

5.07.02 Aumento de capital 59.811 (59.811) 0 0 0 0

5.07.03 Distribuição de dividendos RCA 9/8/05 0 0 0 0 (199.831) (199.831)

5.07.04 Juros sobre capital próprio RCA 7/12/05 0 0 0 0 (44.000) (44.000)

5.07.05 Dividendos Propostos pela Administração 0 0 0 0 (295.122) (295.122)

(11)

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REAVALIAÇÃO

3 - CAPITAL SOCIAL

Data-Base - 31/12/2005

5.01 Saldo Inicial 147.416 286.557 0 9.769 0 443.742

5.07 Destinações 0 0 0 14.578 (291.512) (276.934)

5.07.01 Constituição de Reserva Legal 0 0 0 14.578 (14.578) 0

5.07.02 Distribuição de Dividendos RCA 19/07/04 0 0 0 0 (66.625) (66.625)

5.07.04 Juros S/ Capital Próprio RCA 10/11/04 0 0 0 0 (43.000) (43.000)

5.08 Outros 0 0 0 0 0 0

5.09 Saldo Final 147.416 286.557 0 24.347 0 458.320

11 Pág: 05/04/2010 21:02:02

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REAVALIAÇÃO

3 - CAPITAL SOCIAL

5.01 Saldo Inicial 147.416 286.557 0 0 0 433.973

5.07 Destinações 0 0 0 9.769 (195.371) (185.602)

5.07.01 Constituição de Reserva Legal 0 0 0 9.769 (9.769) 0

5.07.04 Juros Sobre o Capital Próprio RCA 28/11/ 0 0 0 0 (45.500) (45.500)

(13)

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07.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2005 4 - 31/12/2004 5 - 31/12/2003 Data-Base - 31/12/2005

1 Ativo Total 2.548.340 2.333.895 2.236.971 1.01 Ativo Circulante 1.030.541 743.198 568.487 1.01.01 Disponibilidades 795.246 489.463 266.305 1.01.01.01 Caixa e bancos 687 497 560 1.01.01.02 Aplicações financeiras 794.559 488.966 265.745 1.01.02 Créditos 208.683 166.977 200.337 1.01.02.01 Revendedores 67.530 70.848 105.420

1.01.02.02 Contas a Receber de Partes Relacionadas 141.153 96.129 94.917

1.01.03 Estoques 1.169 1.185 957

1.01.03.01 Almoxarifado 1.169 1.185 957

1.01.04 Outros 25.443 85.573 100.888

1.01.04.01 Tributos e Contrib. Sociais Diferidos 2.849 65.512 62.592

1.01.04.02 Tributos a recuperar 12.290 11.427 29.922

1.01.04.03 Outros Créditos 8.238 6.311 6.865

1.01.04.04 Despesas pagas antecipadamente 2.066 2.323 1.509

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 247.790 282.295 318.140

1.02.01 Créditos Diversos 214.792 244.979 293.831

1.02.01.01 Tributos e Contrib. Sociais Diferidos 38.857 4.724 53.843

1.02.01.03 Revendedores 26.287 78.317 86.617

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 4.535 11.360 19.132

1.02.02.01 Com Coligadas 4.535 11.360 19.132

1.02.02.02 Com Controladas 0 0 0

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.03 Outros 28.463 25.956 5.177

1.02.03.01 Cauções e Depósitos Vinculados 27.640 7.868 3.985

1.02.03.02 Outros Créditos 823 18.088 1.192 1.03 Ativo Permanente 1.270.009 1.308.402 1.350.344 1.03.01 Investimentos 2.099 1.520 1.520 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 0 1.03.01.03 Outros Investimentos 2.099 1.520 1.520 1.03.02 Imobilizado 1.244.928 1.282.729 1.328.031 1.03.02.01 Imobilizado em Serviço 1.219.575 1.255.609 1.313.202 1.03.02.02 Imobilizado em Curso 25.353 27.120 14.829 1.03.03 Diferido 22.982 24.153 20.793 05/04/2010 21:02:03 Pág: 13

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07.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2005 4 - 31/12/2004 5 - 31/12/2003

2 Passivo Total 2.548.340 2.333.895 2.236.971 2.01 Passivo Circulante 673.808 347.585 280.729 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 144.958 129.552 105.854 2.01.01.01 Emprestimos e Financiamentos 138.863 123.481 99.774 2.01.01.02 Encargos de Dividas 6.095 6.071 6.080 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 56.999 47.413 45.837

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 143.215 47.986 5.293

2.01.05 Dividendos a Pagar 295.799 77.945 87.668

2.01.06 Provisões 24.359 30.908 24.471

2.01.06.01 Folha de Pagamento 957 1.115 400

2.01.06.02 Obrigações Estimadas 8.466 10.817 4.793

2.01.06.03 Provisões para Litigios e Contingências 14.936 18.976 19.278

2.01.08 Outros 8.478 13.781 11.606

2.01.08.01 Obrigações com a Fundação Cesp 1.426 6.241 5.230

2.01.08.02 Encargos do Consumidor a Recolher 7.052 7.540 6.376 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.399.113 1.527.990 1.512.500 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.325.333 1.449.930 1.408.758 2.02.01.01 Obrigações com a Fundação Cesp 15.774 18.914 25.850 2.02.01.02 Empréstimos e Financiamentos 1.309.559 1.431.016 1.382.908

2.02.02 Debêntures 0 0 0

2.02.03 Provisões 34.826 16.268 14.423

2.02.03.01 Provisões para Contingências 34.826 16.193 12.829

2.02.03.02 Obrigações Estimadas 0 75 1.594

2.02.05 Outros 38.954 61.792 89.319

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07.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2005 4 -31/12/2004 5 -31/12/2003 Data-Base - 31/12/2005

2.05.04.01 Legal 41.446 24.347 9.769

2.05.04.02 Estatutária 0 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0

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08.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.345.002 1.050.304 815.486 3.01.01 Suprimento e Transporte de Energia 1.332.666 1.048.304 813.850

3.01.02 Outras Receitas 12.336 2.000 1.636

3.02 Deduções da Receita Bruta (124.929) (69.490) (36.494)

3.02.01 Quota para Reserva Global de Reversão 0 0 0

3.02.02 Energia Comprada para Repasse - Itaipu 0 0 0

3.02.03 Outros (124.929) (69.490) (36.494)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.220.073 980.814 778.992 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (311.975) (239.364) (203.082)

3.04.02 Pessoal (18.575) (16.187) (13.875)

3.04.03 Material (2.311) (1.899) (2.166)

3.04.04 Serviços de Terceiros (13.199) (11.717) (8.406)

3.04.05 Compensação Financ.p/Utiliz.Rec.Hídricos (45.563) (35.535) (32.438) 3.04.06 Energia Elétrica Comprada para Revenda (79.439) (77.752) (57.951)

3.04.07 Depreciação (63.589) (63.300) (63.949) 3.04.08 Provisões Operacionais (76.557) (4.109) (7) 3.04.11 Seguros (7.447) (5.834) (3.142) 3.04.12 Outras Despesas (5.295) (23.031) (21.148) 3.05 Resultado Bruto 908.098 741.450 575.910 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (97.167) (321.704) (279.500) 3.06.01 Com Vendas 0 0 0 3.06.02 Gerais e Administrativas (27.196) (22.953) (23.124) 3.06.03 Financeiras (64.219) (293.214) (251.155) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 102.040 35.199 16.048 3.06.03.02 Despesas Financeiras (166.259) (328.413) (267.203) 3.06.03.02.01 Despesas Financeiras (160.191) (157.604) (142.198) 3.06.03.02.02 Variações Monetárias/Cambiais - Liquidas (6.068) (170.809) (125.005)

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08.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0

3.14 Participações Minoritárias 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 556.052 291.512 195.371

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,00583 0,00311 0,00209 95.313.373 93.698.262 93.698.262

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09.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil)

4.01 Origens 704.730 586.205 697.940

4.01.01 Das Operações 659.524 560.676 421.023

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 556.052 291.512 195.371 4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 103.472 269.164 225.652 4.01.01.02.01 Depreciação e Amortização 63.930 63.574 64.193 4.01.01.02.02 Variação Monetária/Cambial - Longo Prazo (4.039) 167.252 109.386 4.01.01.02.03 Provisão para Litígios e Contingências (887) 3.696 2.631 4.01.01.02.04 Desativações de Bens e Direitos 646 284 23.583 4.01.01.02.05 Tributos e Contgrib. Sociais Diferidos (32.735) 30.249 25.859

4.01.01.02.06 Resultado de equivalência patrimonial 0 0 0

4.01.01.02.07 Provisão de realização de ativos 18.268 4.109 0 4.01.01.02.08 Provisão de realiz. de ativos - en.livre 58.289 0 0

4.01.02 Dos Acionistas 0 0 0

4.01.03 De Terceiros 45.206 25.529 276.917

4.01.03.01 Transf.Circulante p/Exigível Longo Prazo 0 0 89.319 4.01.03.02 Transf. Realizável L.P. p/ Circulante 45.206 3.134 151.276

4.01.03.03 Aumento em Emprestimo e Financiamento 0 2 0

4.01.03.04 Aumento de Obrigações Estimadas 0 743 1.594

4.01.03.05 Recto. Ctas Receber Partes Relac. Liq 0 21.650 34.300

4.01.03.06 Redução em Outros Créditos 0 0 428

4.02 Aplicações 743.610 478.350 314.060

4.02.01 Aumento ctas. a.Rec. L. P. Revendedores 0 0 0

4.02.02 Partes Relacionadas 0 0 3.006

4.02.03 Depósitos Judiciais 252 3.883 1.621

4.02.04 Aumentos em Outros Créditos 18 16.896 0

4.02.05 Aumentos em Investimentos 0 0 0

4.02.06 Aquisição de Bens do Imobilizado 25.365 17.844 8.923

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09.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil)

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 673.808 347.585 280.729

Pág: 19 05/04/2010 21:02:03

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12.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas da

AES Tietê S.A.

1. Examinamos os balanços patrimoniais, individuais e consolidados, da AES Tietê S.A. e empresa controlada, levantados em 31 de dezembro de 2005 e 2004, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia e sua controlada; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e sua controlada, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições patrimoniais e financeiras da AES Tietê S.A. e sua controlada (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2005 e 2004, os respectivos resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido (controladora) e as origens e aplicações de seus recursos, referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 31/12/2005

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12.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA

05/04/2010 21:02:08 Pág: 21 4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstrações

contábeis referidas no primeiro parágrafo. As demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado (controladora), preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estão sendo apresentadas para propiciar informações adicionais sobre a Companhia, apesar de não serem requeridas como parte das demonstrações contábeis. Essas demonstrações suplementares foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo segundo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

São Paulo, 02 de fevereiro de 2006 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S.

CRC-2SP015199/O-6

Aurivaldo Coimbra de Oliveira Contador CRC-1PE009428/O-4-S-SP

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13.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

AES TIETÊ S.A.

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas,

A Administração da AES Tietê S.A. (“AES Tietê”), em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à sua apreciação as Demonstrações Financeiras do exercício social de 2005, juntamente com o parecer dos Auditores Independentes, assim como um sumário das principais atividades da Companhia ao longo do ano.

AMBIENTE ECONÔMICO Indicadores 2005 2004 Selic1 18,00 17,75 Taxa de Câmbio1 2,34 2,65 Valorização Cambial1 11,82% 8,13% IPCA2 5,69% 7,60% IGP-M2 _1,20% _12,42% 1- Fim do período 2- Acumulado do período

Em 2005, o PIB do Brasil teve crescimento de 2,6%, segundo projeções do Banco Central. A taxa de desemprego apresentou leve recuo, cedendo de 10,2% em janeiro/05 para 9,6% em dezembro/05, conforme dados do IBGE. O consumo de energia apresentou um crescimento de 4,6% em relação a 2004, impulsionado pelo setor comercial, que apresentou aumento de consumo de 7,2%. Desde 2001, época do racionamento de energia, a população brasileira nas regiões afetadas habituou-se a um consumo energético mais eficiente. Somente em 2005, o consumo de energia elétrica retomou os patamares de antes do racionamento.

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05/04/2010 21:02:09 Pág: 23 Consumo de Energia Elétrica - GWh

Jan/79 a Nov/05 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 jan/7 9 jan/8 0 jan/8 1 jan/8 2 jan/8 3 jan/8 4 jan/8 5 jan/8 6 jan/8 7 jan/8 8 jan/8 9 jan/9 0 jan/9 1 jan/9 2 jan/9 3 jan/9 4 jan/9 5 jan/9 6 jan/9 7 jan/9 8 jan/9 9 jan/0 0 jan/0 1 jan/0 2 jan/0 3 jan/0 4 jan/0 5 Brasil Região SE Março/01 - Início do racionamento Fonte: Eletrob rás Junho/01 – Início do racionamento

Consumo de Energia Elétrica - GWh

Jan/79 a Nov/05 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 jan/7 9 jan/8 0 jan/8 1 jan/8 2 jan/8 3 jan/8 4 jan/8 5 jan/8 6 jan/8 7 jan/8 8 jan/8 9 jan/9 0 jan/9 1 jan/9 2 jan/9 3 jan/9 4 jan/9 5 jan/9 6 jan/9 7 jan/9 8 jan/9 9 jan/0 0 jan/0 1 jan/0 2 jan/0 3 jan/0 4 jan/0 5 Brasil Região SE Março/01 - Início do racionamento Fonte: Eletrob rás Junho/01 – Início do racionamento

O IGP-M e o IPCA, que fazem parte do cálculo do reajuste dos contratos de energia elétrica, encerraram 2005 com taxas acumuladas de 1,21% (menor taxa anual em toda a série histórica, iniciada em 1989) e de 5,69%, respectivamente. A AES Tietê é, no entanto, somente influenciada pelo IGP-M, uma vez que tanto o preço de venda de sua energia quanto seus compromissos financeiros são reajustados por esse índice.

A Selic, taxa básica de juros da economia, encerrou o ano em 18,0% a.a.. A cotação do dólar, que em 3 de janeiro de 2005 atingiu a marca de R$ 2,67, chegou ao final do ano em R$ 2,34. No acumulado de 2005, a valorização do real foi de 11,8%. O desempenho do dólar e da Selic foi marcado por uma combinação de fatores, destacando-se as taxas de juros reais praticadas no País, baixos juros reais no mercado externo, forte liquidez internacional, consecutivos recordes na balança comercial brasileira e grande volume de captações externas por empresas públicas e privadas.

No setor elétrico, o ano de 2005 foi marcado pela aplicação das novas regras introduzidas pela Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, conhecida como “Lei do Novo Modelo”. As iniciativas mais visíveis foram a realização de leilões de energia existente e do primeiro leilão de energia nova, ocorrido no mês de dezembro.

A AES Tietê possui todo o volume de sua energia assegurada contratada no longo prazo. Isto faz com que as alterações trazidas pelo novo modelo setorial tenham pequena influência sobre o desempenho da Companhia.

A venda de toda a produção por meio de contratos de longo prazo também fez com que a Companhia não necessitasse participar dos leilões de energia, realizados a partir de dezembro de 2004.

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DESEMPENHO COMERCIAL

Durante o ano de 2005, a AES Tietê comercializou 11,1 mil GWh de energia, por meio de contratos iniciais e/ou bilateral com empresas distribuidoras do Estado de São Paulo. Em 2005, 75% da energia assegurada da Companhia estava atrelada ao contrato bilateral com a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (“AES Eletropaulo”). Os demais 25% foram vendidos para as principais empresas de distribuição de energia elétrica do Estado, entre elas também a AES Eletropaulo, por meio de contratos iniciais herdados da privatização.

Em 2003, teve início a redução gradual dos contratos iniciais, prevista no processo de desregulamentação do setor de energia elétrica, na proporção de 25% ao ano. Antecipando-se a este processo, em dezembro de 2000 a Companhia havia celebrado um contrato bilateral de compra e venda de energia elétrica com a AES Eletropaulo, com duração de 15 anos, que absorve os montantes liberados anualmente pelos contratos iniciais. Esse contrato foi homologado pela Aneel quando de sua assinatura. Dessa forma, a partir de 2006, 100% da energia assegurada da AES Tietê será fornecida para a AES Eletropaulo, em atendimento a esse contrato, válido até dezembro de 2015.

Caconde 403,0 Euclides 536,8 Limoeiro 155,9 Ibitinga 692,9 Bariri 607,8 Barra Bonita 544,2 Água Vermelha 7.428,6 Promissão 1.031,9 Nova Avanhandava 1.414,9 Mogi Guaçu Bandeirante 300,0 Piratininga 291,3 Nacional 98,6 Bragantina 146,7 Elektro 501,5 Eletropaulo - CI 922,0 CPFL 578,2 Eletropaulo - Bilateral 8.304,5 MRE / CCEE

Geração Bruta x Energia Faturada em GWh TOTAL 12.851,8 FATURADA 11.142,7 1,3% 4,5% 5,2% 2,7% 0.9% 2,6% 8,3% 74,5% 57,8% 1,2% 3,1% 4,2% 4,2% 4,7% 5,4% 8,0% 11,0% 0,3% 1.709,1*

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DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Receita

A AES Tietê apresentou desempenho recorde no exercício de 2005. Com plena estabilidade operacional e a totalidade de sua energia assegurada já contratada, a receita operacional bruta consolidada atingiu R$ 1,3 bilhão, montante 28,1% superior ao obtido em 2004. Ao longo de 2005, o contrato bilateral respondeu por 74,5% do volume de vendas e 81% da receita bruta da Companhia.

A receita líquida do exercício superou, pela primeira vez, a marca de R$ 1 bilhão, chegando a R$ 1,2 bilhão no ano, desempenho que representou uma elevação de 24,4% em relação a 2004. No entanto, essa performance foi inferior ao percentual de alta da receita bruta, em razão do aumento nas deduções, que passaram de R$ 69,5 milhões, em 2004, para R$ 124,9 milhões, em 2005, reflexo do aumento nas alíquotas de PIS e Cofins. As novas alíquotas entraram em vigor nas datas dos reajustes das tarifas dos contratos iniciais e bilateral ocorridos ao longo de 2004.

A evolução positiva da receita decorre, basicamente, de três fatores:

reajustes anuais dos contratos iniciais e bilateral de venda de energia, de 7,5% em

média, que ocorreram ao longo do ano;

descontratação de 25% do volume de energia que constava dos contratos iniciais e

passaram a ser comercializados de acordo com o contrato bilateral firmado com a AES Eletropaulo, a uma tarifa maior que as praticadas nos antigos contratos; e

a reversão da provisão de R$ 43,7 milhões, registrada no mês de setembro e

referente à majoração das alíquotas de PIS e Cofins aplicadas sobre o contrato bilateral com a AES Eletropaulo.

Custos Operacionais

Os custos operacionais totalizaram R$ 312,0 milhões em 2005, o que representou aumento de 30,3% em relação a 2004. As principais alterações aconteceram em decorrência de:

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos: aumento de 28,2% (R$ 10,0 milhões), resultado da elevação da tarifa de referência em 19,2% (de R$ 44,20 o MWh para R$ 52,67 o MWh) e do maior volume de energia gerada (7,6% acima do montante registrado no ano anterior).

Energia Comprada para Revenda: crescimento de 2,2% (R$ 1,7 milhão), reflexo, principalmente, do aumento dos gastos com transmissão e conexão. Essa expansão é decorrente do maior volume de energia vendido através do contrato bilateral já que, de acordo com esse documento, a AES Tietê assume uma parcela maior dos custos de transmissão do que nos contratos iniciais. Parte do aumento dos custos de transmissão foi parcialmente compensado pela compra de menor volume de energia, com o fim da obrigatoriedade de repasse da energia de Itaipu a partir de janeiro de 2005.

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Provisões Operacionais: R$ 76,6 millhões, como se segue:

(i) registro de possíveis perdas de ativos aplicados no Banco Santos, no valor de R$ 16,4 milhões, saldo que complementa o total de R$ 35,5 milhões investidos no banco;

(ii) provisão de R$ 58,3 milhões, referentes à possível perda de créditos relacionados à Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE). Esse montante é composto por: - R$14,1 milhões, decorrentes da correção monetária de 100% do saldo a receber das distribuidoras de energia na data-base de 31 de dezembro de 2002, conforme o novo entendimento da Aneel publicado no Ofício Circular no_074/2006 SFF/SRE/Aneel de 23 de janeiro de 2006 que alterou a Resolução Aneel no_{36 de} 29 de janeiro de 2002. Considerando a perspectiva de realização desse valor, a Companhia realizou provisão desse mesmo montante.

- R$16,9 milhões referentes à provisão de valor equivalente à correção monetária dos créditos a receber das distribuidoras de energia, que tem sido registrada desde abril de 2005 em virtude da possibilidade do recebimento desses créditos não ser efetivado dentro do prazo pertinente.

- R$ 27,3 milhões referentes a um estudo feito pela Administração da AES Tietê com o intuito de verificar a capacidade das distribuidoras de faturar a RTE em tempo hábil de repassá-la às geradoras no prazo previsto pelo Acordo Geral do Setor Elétrico. A Aneel realizará uma Audiência Pública sobre a possibilidade de as distribuidoras recuperarem a RTE de clientes cativos que se tornaram livres, o que poderia melhorar a arrecadação dessa tarifa. A Companhia acompanhará o andamento desse caso e revisará seus cálculos, se necessário.

(iii) provisão de R$ 1,9 milhão, referente a possível perda na renegociação de um contrato de fornecimento de equipamentos para o qual havia sido feito um adiantamento;

Pessoal: crescimento de 14,8% (R$ 2,4 milhões) em relação ao ano anterior, em função do aumento de 7,5% no número de colaboradores e do reajuste salarial de 8,3%, conforme dissídio coletivo, aplicado a partir de julho de 2005.

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Ebitda

O Ebitda (lucro antes de despesas com juros, impostos, depreciação e amortização) acumulou R$ 939,1 milhões, com alta de 20,9% em relação ao ano anterior. Esse desempenho é resultado do aumento da receita operacional, que proporcionou ganho efetivo de geração operacional de caixa. A margem Ebitda encerrou o ano com redução de 2,2 pontos percentuais, passando de 79,2%, em 2004, para 77,0%, em 2005 como conseqüência da contabilização de provisões operacionais no montante de R$ 76,6 milhões.

EBITDA (R$ milhões) x Margem EBITDA

384,2 439,1 611,8 776,5 331,5 939,1 77,0% 76,5% 48,4% 77,0% 78,5% 79,2% 2000 2001 2002 2003 2004 2005

EBITDA Margem EBITDA

Despesas / Receitas Financeiras

As despesas financeiras foram de R$ 166,3 milhões, o que equivale a uma redução de 49,4% em relação a 2004. A principal dívida da AES Tietê – com a Eletrobrás – é corrigida pelo IGP-M, que apresentou variação de 1,2% no ano. Como reflexo, houve uma expressiva diminuição da correção monetária sobre o total da dívida: R$ 6,1 milhões no ano, valor substancialmente inferior aos R$ 170,8 milhões registrados em 2004. As despesas financeiras com juros somaram R$ 160,2 milhões, montante 1,6% maior que o apurado no ano anterior.

As receitas financeiras tiveram aumento de 189,9%, passando de R$ 35,2 milhões, em 2004, para R$ 102,0 milhões, em 2005. Esse crescimento é resultado da aplicação de maior saldo de recursos em investimentos vinculados ao CDI – Certificado de Depósito Interbancário, que teve suas taxas aumentadas quando comparadas ao ano anterior e da contabilização de R$ 31,0 milhões referentes à correção monetária do saldo a receber da RTE.

No exercício de 2005, as despesas financeiras líquidas tiveram queda de 78,1% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 64,2 milhões.

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Lucro Líquido

A AES Tietê obteve lucro líquido de R$ 556,1 milhões em 2005, o que representou crescimento 90,7% em relação aos R$ 291,5 milhões registrados no ano anterior. A margem líquida também apresentou forte evolução, ao passar de 29,7%, em 2004, para 45,6%, em 2005.

ENDIVIDAMENTO

A AES Tietê não possui contratos de financiamentos bancários. Seu maior compromisso é representado por uma confissão de dívida com a Eletrobrás, herdada no processo de cisão da Cesp, com vencimento final em 2013. Sobre essa dívida incorrem juros de 10% a.a. e correção monetária pela variação do IGP-M. Em 31 de dezembro de 2005, o saldo dessa dívida estava em R$ 1,5 bilhão, sendo que 90,0% desse montante com vencimento no longo prazo.

A Companhia possuía outros dois passivos, também herdados no processo de cisão da Cesp antes da privatização com a Fundação Cesp (instituição que administra seu plano de benefícios). O primeiro, FunCesp II, relativo à retenção de reservas – com encargos baseados na variação do custo atuarial do Plano de Suplementação de Aposentadoria e Pensão dos Empregados da Companhia ou na variação da Taxa de Referência estabelecida pelo Banco Central (“TR”), mais de 8% a.a., dos dois o maior –, foi liquidado em novembro de 2005. O segundo, FunCesp III, ainda em vigor, refere-se a um contrato de confissão de dívida para financiamento de déficit atuarial, relativo ao Benefício Suplementar Proporcional Saldado (BSPS), com vencimento em 2017. O saldo desse contrato é atualizado pela variação do custo atuarial ou pela variação do IGP-DI, acrescida de 6% a.a., dos dois o maior. Em 31 de dezembro de 2005, o saldo dessa dívida somava R$ 17,2 milhões, dos quais 91,7% com vencimento no longo prazo.

A AES Tietê encerrou o ano de 2005 com disponibilidades financeiras acumuladas de R$ 795,2 milhões, fazendo com que a dívida líquida fosse de R$ 676,5 milhões, em 31/12/2005, montante 38,3% menor que os R$ 1.096,3 milhões apurados em 31/12/2004. A relação ‘dívida líquida/EBITDA’ apresentou expressiva redução, ao ceder de 1,4x, em 2004, para 0,7x, em 2005.

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Dívida Líquida (R$ bilhão) x Dívida Líquida / EBITDA

1,1 1,4 1,1 1,1 0,7 1,3 _0,7x 3,0x 3,3x 3,2x 2,0x 1,4x 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Dívida Líquida Dívida Líquida / EBITDA

INVESTIMENTOS

Em 2005, a AES Tietê investiu R$ 27,5 milhões. Esse montante foi aplicado em:

- reformas nas suas usinas hidrelétricas, com destaque para a recapacitação e modernização da unidade geradora da usina de Bariri - R$ 16,3 milhões;

- projetos para o meio ambiente, principalmente reflorestamento - R$ 5,1 milhões; - melhorias nas eclusas da hidrovia - R$ 2,3 milhões;

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Evolução dos Investimentos (R$ milhões)

17,7 37,5 30,5 12,4 21,9 27,5 2000 2001 2002 2003 2004 2005 DESEMPENHO OPERACIONAL

As usinas da AES Tietê geraram 12,9 mil GWh ao longo de 2005, volume 7,6% maior que o obtido em 2004 e 15% superior ao volume de energia assegurada, de 11,2 mil GWh.

Energia Gerada x Assegurada

107% 109% 98% 81% 117% 115% 500 1.000 1.500 2.000 1.275

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Usina Período Sem

Acidentes (Anos) Ibitinga 17,5 Mogi Guaçu 10,9 Bariri 9,5 Nova Avanhandava 8,0 Água Vermelha 7,4 Limoeiro 5,3 Barra Bonita 5,3 Promissão 3,8 Caconde 2,7 Euclides da Cunha 2,3

*Acidentes sem afastamento. RECURSOS HUMANOS

Ao final de 2005, a AES Tietê dispunha de um quadro de 272 colaboradores, distribuídos entre dez usinas hidrelétricas e os escritórios localizados na Capital paulista e em Bauru-SP. A produtividade média desses colaboradores, calculada pelo indicador ‘receita líquida por funcionário’, apresentou crescimento de 15,5% em 2005, totalizando R$ 4,5 milhões, em virtude da elevação de 24,4% na receita líquida e do aumento no número de colaboradores.

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Receita Líquida por Funcionário (R$ milhões)

2,0 2,7 _2,5 3,2 3,9 4,5 2000 2001 2002 2003 2004 2005 GOVERNANÇA CORPORATIVA

O Conselho de Administração, composto por onze membros, conta com sete representantes do acionista controlador, um membro do BNDESPar e um representante dos funcionários, além de dois membros independentes.

O Conselho Fiscal é composto por até cinco membros – três representantes do BNDES e dois dos acionistas minoritários.

Os processos internos da Companhia estão enquadrados na lei norte-americana Sarbannes-Oxley, em cumprimento às exigências da Security Exchange Comission sobre a AES Corporation.

MERCADO ACIONÁRIO

A AES Tietê é uma companhia aberta e suas ações são negociadas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), com as denominações GETI3 (ordinárias) e GETI4 (preferenciais). A Companhia também mantém o programa de ADR nível I, com negócios

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Evolução do Volume Médio Diário (R$ mil)

968 1.630 1.738 476 2.003 2.681 450 4.419 3.634 1.443 512 2002 2003 2004 2005 Após a Oferta Secundária GETI3 GETI4

Ao longo de 2005, as cotações das ações ordinárias apresentaram elevação de 54,8%, enquanto, para as preferenciais, registraram valorização de 58,1%. No mesmo período, a vairiação do Ibovespa foi de 27,7%.

Desempenho das Ações (Base 100)

155 158 128 90 110 130 150 170

dez-04 mar-05 jun-05 set-05

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BALANÇO SOCIAL

AES TIETÊ S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL (Expresso em R$ mil)

dez/05 dez/04

1 BASE DE CÁLCULO

Receita líquida (RL) 1.202.710 980.774 Lucro operacional (LO) 920.367 713.014 Folha de pagamento bruta (FPB) 30.705 25.430

% sobre % sobre

Total FPB RL Total FPB RL 2 INDICADORES SOCIAIS INTERNOS R$ R$

Alimentaçao 1.654 5,39% 0,14% 1.250 4,91% 0,13% Encargos sociais compulsórios 6.050 19,70% 0,50% 5.601 22,03% 0,57% Entidade de previdência privada (369) -1,20% -0,03% 1.236 4,86% 0,13%

Saúde 1.359 4,43% 0,11% 1.142 4,49% 0,12%

Segurança no trabalho 549 1,79% 0,05% 362 1,42% 0,04%

Educação 457 1,49% 0,04% 379 1,49% 0,04%

Capacitação e desenvolvimento profissional 800 2,61% 0,07% 315 1,24% 0,03% Auxílio creche

Participação nos resultados 3.417 11,13% 0,28% 2.703 10,63% 0,28% Incentivos à aposentadoria e demissão voluntária

Vale-transporte 26 0,08% 0,00% 74 0,29% 0,01%

Total 13.943 45,41% 1,16% 13.063 51,37% 1,33%

Total % sobre Total % sobre

R$ LO RL R$ LO RL

3 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Doações e contribuições 17 0,00% 0,00% 167 0,02% 0,02% Total de contribuições para a sociedade 17 0,00% 0,00% 167 0,02% 0,02% Tributos - excluídos encargos sociais 124.470 13,52% 10,35% 66.957 9,39% 6,83% Total 124.486 13,53% 10,35% 67.124 9,41% 6,84%

% sobre % sobre

R$ mil LO RL R$ mil LO RL 4 INDICADORES AMBIENTAIS

Programas especiais/projetos externos 4.750 0,52% 0,39% 4.079 0,57% 0,42% 5 INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL

Empregados no final do período 272 253

Escolaridade dos empregados

Superior e extensão universitária 140 124

2º. Grau 126 124

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05/04/2010 21:02:09 Pág: 35 O valor adicionado destinado a pessoal, em 2005, somou R$ 26,9 milhões. Desse total, 12,1% destinaram-se a encargos sociais e outros 11,3% a benefícios assistenciais.

SERVIÇOS DE AUDITORIA INDEPENDENTE - ATENDIMENTO À INSTRUÇÃO CVM Nº 381/2003

Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a AES Tietê utiliza os serviços de Auditoria Independente da Ernst & Young e que em 2005 não foram contratados serviços que não os diretamente vinculados à auditoria das demonstrações financeiras.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos o apoio que recebemos de todos os nossos acionistas, instituições financeiras, fornecedores, clientes e, em especial dos nossos colaboradores, cuja confiança na qualidade da operação da AES Tietê é fundamental para garantir o sucesso da Companhia.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 de dezembro de 2005 e 2004

(Em milhares de reais)

1. Contexto Operacional

A AES Tietê S.A. (Companhia ou Tietê), companhia de capital aberto, está autorizada a operar como concessionária de uso do bem público na produção e comercialização de energia elétrica, na condição de Produtor Independente de Energia, e tem suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tendo o contrato de concessão assinado em 20 de dezembro de 1999, prazo de duração de 30 anos.

Conforme determinado no Edital de Privatização, o detentor do bloco de controle da Companhia estará obrigado solidariamente em relação à Companhia, de forma irretratável e irrevogável, a expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração, em no mínimo 15%, no período de oito anos, a partir da assinatura do Contrato de Concessão. A expansão deverá ser realizada por meio da implantação de novos empreendimentos no Estado de São Paulo, que aumentem sua capacidade instalada própria, ou da contratação de energia de terceiros proveniente de novos empreendimentos construídos no Estado de São Paulo, por prazo superior a cinco anos e respeitando as restrições regulamentares.

O início das operações da Tietê ocorreu em 1º de abril de 1999, após processo de cisão da Companhia Energética de São Paulo - Cesp.

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05/04/2010 21:02:11 Pág: 37 O parque gerador da Tietê está composto pelas seguintes usinas:

Usina

Capacidade instalada

Energia Assegurada

Ano de Quantidade MW MW médios

conclusão de turbinas (*) (*) Barra Bonita 1964 4 141 45 Bariri 1969 3 143 66 Ibitinga 1969 3 132 74 Promissão 1977 3 264 104 Nova Avanhandava 1985 3 347 139 Água Vermelha 1979 6 1.396 746 Caconde 1966 2 80 33 Euclides da Cunha 1960 4 109 49 Limoeiro 1958 2 32 15 Mogi-Guaçu 1994 2 7 4 Total 32 2.651 1.275

(*) Informações não auditadas.

2. Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis da Companhia e sua controlada foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária Brasileira, disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia elétrica estabelecidas pelo Poder Concedente.

A Companhia elabora demonstrações contábeis consolidadas, as quais incluem as demonstrações contábeis de sua controlada AES Minas PCH Ltda. Entre as principais eliminações de consolidação estão:

• Saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas controladora e controlada,

assim como as receitas e despesas das suas transações.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis a) Práticas contábeis específicas do setor

Encargos financeiros e efeitos inflacionários - de acordo com o disposto na Instrução Contábil nº 6.3.10, do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros e demais encargos financeiros, incluindo os efeitos inflacionários e cambiais, relativamente aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados nesse subgrupo como custo.

a) Práticas contábeis específicas do setor--Continuação

Custos indiretos de obras em andamento - parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente com base nos gastos diretos com pessoal e mão-de-obra de terceiros relacionados às obras em curso.

Registro das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (anteriormente Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE) (curto prazo e energia livre) - as compras e as vendas são registradas pelo regime de competência de acordo com informações divulgadas pela CCEE, entidade responsável pela apuração das transações de compra e venda realizadas no âmbito do CCEE. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil, os valores são estimados pela Administração da Companhia, utilizando as informações disponíveis no mercado.

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Provisão para créditos de liquidação duvidosa – quando aplicável, é constituída com base na estimativa das possíveis perdas que possam ocorrer na realização desses créditos.

Almoxarifado - avaliado e registrado ao custo médio de aquisição. Os materiais destinados a construção são classificados como imobilização em curso.

Investimento - o investimento em controlada é avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Os outros investimentos são avaliados ao custo, que não supera os valores de realização.

b) Práticas contábeis gerais--Continuação

Imobilizado - é registrado ao custo de aquisição ou de construção. A depreciação é calculada pelo método linear, por categoria de bem, às taxas anuais que variam entre 2,0% e 8,3% para os bens vinculados ao sistema de geração, 10% para móveis e utensílios e 20% para veículos.

Diferido – o diferido está representado principalmente por custos incorridos na construção de proteções de pilares para pontes e de canais hidroviários, decorrentes dos compromissos assumidos na aquisição da Companhia no processo de privatização. Esses valores estão sendo amortizados pelo prazo remanescente (24 anos) do contrato de concessão.

Empréstimos e financiamentos - são atualizados até a data do balanço pelo indexador determinado em cada contrato. A variação monetária, os juros e os demais encargos são apropriados em despesas financeiras.

Provisões para litígios e contingências - são constituídas com base na avaliação de risco de perda sobre as ações em processo, embasadas em relatórios preparados pelos consultores jurídicos da Companhia.

Plano de suplementação de aposentadoria e pensão - os custos, as contribuições e o passivo atuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes, seguindo os critérios estabelecidos na Deliberação CVM nº 371, aplicáveis a partir de 31 de dezembro de 2001.

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Contribuição social e imposto de renda - são calculados com base no lucro ajustado de acordo com a legislação aplicável. Para fins de determinação da exigibilidade é considerada a absorção de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável ajustado. A Companhia registra créditos fiscais sobre base negativa de contribuição social, prejuízos fiscais e provisões temporariamente não dedutíveis.

Lucro e dividendos por ação - são determinados considerando-se a quantidade de ações em circulação na data do balanço no exercício de 2004.

b) Práticas contábeis gerais--Continuação

Uso de estimativas - a preparação de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, as receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações contábeis. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas.

c) Mudança de estimativa contábil

Conforme descrito na nota explicativa nº 8, a Companhia alterou, a partir de janeiro de 2004, a curva de amortização do ágio, advindo de incorporação de controladora, adotando os percentuais estabelecidos pela ANEEL por meio dos Ofícios nºs 2.103/2003 e 87/2004.

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05/04/2010 21:02:11 Pág: 41 No exercício de 2004 foi reclassificado para outros créditos no longo prazo o montante de R$ 20.543. Esta reclassificação foi efetuada em virtude da intervenção no Banco Santos, pelo Banco Central. No primeiro trimestre de 2005, com base na expectativa de sua realização, a Administração da Companhia decidiu constituir uma provisão de 100% deste montante aplicado. A Companhia também possuía investimento no montante de R$ 15.000, referentes a CDB do Banco Santos, aplicados via um fundo de investimento financeiro exclusivo, que foi integralmente baixado no exercício de 2004.

5. Revendedores

Controladora e Consolidado

2005 2004

R$ R$

Energia contratada: (a)

Elektro Eletricidade e Serviços S.A. 4.555 6.925

Bandeirante Energia S.A. 2.854 _4.439

Companhia Piratininga de Força e Luz 11.317 _8.286

Companhia Paulista de Força e Luz 12.100 _11.460

Empresa Elétrica Bragantina S.A. 1.270 2.041

Companhia Nacional de Energia Elétrica S.A. 1.507 1.967

Subtotal 33.603 _35.118

Energia de curto prazo (b) 714 _1.083

Subtotal 714 _1.083

Energia livre - parcela de curto prazo (c) 33.213 _34.647

Total 67.530 _70.848

Energia livre - parcela de longo prazo (c) 26.287 _78.317

a) Os volumes e as tarifas de compra e venda dos Contratos Iniciais de Energia Elétrica foram determinados e homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

b) Energia de curto prazo inclui os valores a receber decorrentes das transações efetuadas no âmbito da CCEE, e será compensado com o saldo a pagar de energia de curto prazo por ocasião das liquidações mensais da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

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c) O recebimento das contas a receber de energia livre é realizado por meio de repasse de parcela da recomposição tarifária extraordinária (RTE) pelas distribuidoras, à medida que estas a recuperem. Esse repasse teve início no mês de fevereiro de 2003, tendo a Companhia recebido R$ 97.397 até 31 de dezembro de 2005 (R$ 59.502 até 31 de dezembro de 2004).

Em 31 de dezembro de 2005, a administração da Companhia, com base em estudo preparado para verificar a recuperabilidade do saldo a receber de energia livre dentro do prazo determinado pela ANEEL para as empresas de distribuição faturarem a RTE, e reembolsarem as empresas de geração, registrou provisão para realização sobre contas a receber de energia livre no montante de R$58.289. O saldo desta provisão será revisado futuramente com base no resultado da audiência pública que está sendo realizada pela ANEEL para possibilitar a recuperação da RTE de consumidores cativos à época do racionamento e que se tornaram consumidores livres.