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Pedagógico para o efeito, também os seus membros se mostraram contrários à realização de um projecto de TEIP3 na Escola, por uma ampla maioria dos

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Conselho Geral Acta

Aos trinta dias do mês de Outubro de dois mil e doze, reuniu o Conselho Geral da Escola Secundária de Odivelas, em sessão ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um: Período de Antes da Ordem do dia (AOD);

Ponto dois: Informações;

Ponto três: Documento enviado ao Presidente do Conselho Geral pelo professor desta escola João Manuel Alves Lima;

Ponto quatro: Aprovação de alterações ao Regulamento Interno da Escola; Ponto cinco: Apreciação do Projecto TEIP3;

Ponto seis: Período de Depois da Ordem do Dia (DOD).

Estiveram presentes os conselheiros que constam da lista de presenças. A reunião deste Conselho iniciou-se com a leitura e aprovação da acta do Conselho Geral anterior que foi aprovada com cinco votos a favor e seis abstenções de membros que tinham estado ausentes da sessão.

No ponto AOD foi dada a conhecer pelo Presidente do Conselho Geral a solicitação do Director para que fosse aprovada a inclusão dos “Critérios para a Elaboração de Horários” no Projecto Educativo da Escola, a qual foi sugerida pelo corpo de Inspecção que visitou a Escola durante o mês de Outubro. Tal procedimento foi aprovado pelo Conselho Geral por unanimidade.

A conselheira Célia Croca, representante da autarquia local, deu a conhecer a atribuição do prémio “Rainha Santa Isabel”, instituído pelo Município de Odivelas, à aluna desta Escola Patrícia Gomes, no âmbito da disciplina de Português. O prémio será entregue no Centro Cultural Malaposta, no próximo dia de dezanove de Novembro, em cerimónia pública comemorativa do décimo quarto aniversário do Município de Odivelas, pelo que a conselheira convidou os membros da Escola a estarem presentes. No ponto dois da Ordem de Trabalhos, o Presidente deu as seguintes informações: i) no decorrer desta sessão será necessário proceder à criação de várias comissões eventuais de trabalho para dar resposta às actividades do Conselho Geral durante este ano lectivo, de que destacou as “Propostas para as linhas gerais do Orçamento do próximo ano”, a recondução ou eleição de um novo Director e a eleição de um novo Conselho Geral; ii) por indicação do órgão da tutela, a escola procedeu e vai ainda proceder a diversas alterações no que diz respeito aos horários de funcionamento e dieta alimentar dos bares de alunos e professores, bem como ao acesso às máquinas de venda de produtos alimentares, de modo a restringi-lo, já que até agora tem sido universal. Tais procedimentos serão dados a conhecer a toda a comunidade escolar; iii) por imperativo de resposta em tempo útil, o Presidente deu a conhecer a sua decisão de autorizar a alteração das férias do Director, por solicitação do mesmo Director, e colocou à discussão do Conselho Geral a ratificação da sua decisão. O Conselho foi do parecer, através de proposta da conselheira Carla Ganhão que, não havendo uma comissão eventual eleita para o efeito, deveria o Presidente, em casos urgentes, proceder do modo como procedeu, submetendo depois a sua decisão à ratificação de todos os conselheiros;

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iiii) o Director informou o Conselho sobre os resultados da Inspecção Escolar que decorreu na Escola durante o mês de Outubro. Foram solicitadas respostas da Escola a vinte e seis questões levantadas, muitas das quais já se encontram resolvidas, prevendo-se a resolução de outras resolvidas durante o mês de Novembro. Realçou o problema da atribuição de seis segmentos na disciplina de Espanhol, em vez de sete, problema que já se encontra resolvido.

No ponto três da ordem de trabalhos, o Presidente deu a conhecer um documento recebido através de correio electrónico, no dia dezasseis de Setembro, enviado pelo professor desta Escola João Manuel Alves Lima. Informou também que deu resposta a esse documento, a qual foi enviada ao referido professor no dia dezassete por correio electrónico, e posteriormente por correio oficial. Os dois documentos foram ainda enviados aos conselheiros, para que todos tomassem conhecimento e para que sobre eles fosse feita uma análise demorada no Conselho Geral ordinário mais próximo das datas acimas referidas. Considerou que não tinha convocado uma reunião extraordinária do Conselho Geral, como era solicitado pelo professor João Manuel Alves Lima, por lhe parecer que o documento não configurava um recurso, conforme o previsto no artigo 13º do Despacho número 75/2008. Decidiu depois solicitar ao Director da Escola informações sobre a eleição dos Coordenadores de Departamento e bem assim sobre toda a documentação que se lhe referisse, designadamente em forma de actas ou outros. Em consequência, foram-lhe enviadas as actas, ainda não aprovadas, das reuniões em que decorreram as eleições de Coordenadores de Departamento e, ao mesmo tempo, uma contestação dirigida pelo professor João Manuel Alves Lima ao Director Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Informou ainda o Presidente que, da consulta das actas, verificou que em nenhum Departamento se referia qualquer anomalia na eleição dos respectivos Coordenadores, com excepção do Departamento de Matemática e Ciências Exactas, onde o professor João Manuel Alves Lima se considerava desvinculado de qualquer compromisso para a sua eleição como Coordenador, embora tivesse sido nomeado pelo Director para o efeito, de acordo com a legislação em vigor. Por fim, o Presidente, considerou ainda que no documento que lhe foi dirigido pelo professor João Manuel Alves Lima não são apresentadas as razões da sua contestação, ficando a matéria referenciada pela expressão “factos ocorridos”, o que não configura qualquer anomalia no processo de eleição dos Coordenadores de Departamento. Estes factos são bem explicitados na contestação que o professor João Manuel Alves Lima dirigiu ao Director Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Porém, tal contestação decorre os seus trâmites legais e administrativos, não podendo nem devendo o Presidente ou o Conselho Geral pronunciar-se sobre ela.

Na sequência desta apresentação do problema, o conselheiro Álvaro Marçal foi do parecer que tinha sido feito tudo o que poderia ser feito para responder à pretensão do professor João Manuel Alves Lima, mas que considerava que deveria o Conselho comunicar ao professor que se encontrava à sua disposição para acompanhar, dentro do seu âmbito de acção, todos os ulteriores desenvolvimentos que o processo venha a apresentar. A conselheira Célia Croca considerou que lhe parecia não poder o Conselho Geral pronunciar-se sobre assuntos não explicitados no documento enviado pelo professor ao Presidente do Conselho Geral e muito menos sobre o documento que foi enviado ao Director Regional de Lisboa e Vale do Tejo. A conselheira Carla Ganhão considerou que devia o Conselho Geral pronunciar-se da forma mais isenta que lhe fosse possível, não devendo ater-se aos aspectos formais do problema. A conselheira Célia Tomás considerou que não tinham sido apresentados factos concretos na exposição apresentada ao Presidente do Conselho Geral, pelo que o documento não

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deveria merecer mais atenção do que aquela que lhe foi dispensada. A conselheira Olga Pinto fez menção de corrigir um ponto do documento da resposta enviada pelo Presidente ao professor João Manuel Alves Lima, a saber, o facto referido de as actas das reuniões de Departamento já terem sido aprovadas nos respectivos órgãos, quando na verdade tal ainda não tinha acontecido.

Na consequência destas considerações, o Conselho Geral deliberou encarregar o seu Presidente de proceder às alterações propostas e de enviar uma resposta ao professor João Manuel Alves Lima, fundada no texto que lhe havia sido enviado no dia dezassete de Setembro, com as devidas alterações. Essa resposta constará desta acta como anexo um.

No ponto quatro da Ordem de Trabalhos, o Conselho abordou os documentos enviados, com alterações propostas pelo Conselho Pedagógico, referentes à recomposição do Conselho Pedagógico, às Medidas Disciplinares Correctivas e Sancionatórias e aos Deveres dos Alunos, de acordo com as alterações introduzidas pela nova legislação m vigor. O Presidente do Conselho Geral enquadrou as novas alterações num contexto de carácter transitório, tanto mais que lhe parece ser consensual o facto de ser necessário fazer uma profunda adaptação do Regulamento Interno da Escola, tendo em vista a sua leitura mais fácil e acessível a toda a comunidade.

A conselheira Carla Ganhão fez considerações sobre a substância das novas alterações referentes à recomposição do Conselho Pedagógico, que excluíram a representação dos Pais e Encarregados de Educação e os Alunos, fazendo questão de vincar para a acta o seu desagrado pelo facto, como representante da Associação de Pais no Conselho Geral. O Director justificou a recomposição do Conselho Pedagógico a que procedeu, com base na legislação em vigor e no seu próprio juízo sobre o assunto. O conselheiro Álvaro Marçal considerou que lhe parecia que se tornava necessário, mais do que produzir alterações formais ao Regulamento Interno, conseguir formas práticas para a sua cabal consecução, quer através de uma maior divulgação quer através de uma maior participação de toda a comunidade escolar na interiorização e cumprimento das normas existentes. O conselheiro Hélder Gomes recordou que existe um conjunto importante de informação referente à Escola e disponibilizado na sua Página Intranet. O Presidente considerou que esta é uma matéria que deve exigir uma maior atenção da Direcção bem como de toda a comunidade escolar e que lhe parecia que a próxima revisão do Regulamento Interno, prevista para os tempos próximos, deveria ter todas estas recomendações em conta. Sobre as Medidas Disciplinares Correctivas e Sancionatórias, a conselheira Carla Ganhão considerou que lhe parecia que, no que toca ao previsto no ponto 3.1.3., a saber, o apoio de entidades externas na consecução de medidas correctivas, só a existência de protocolos, celebrados entre a Escola e outras entidades, poderia dar cabal solução na tal medida.

Apreciadas as alterações propostas pelo Conselho Geral, foram as mesmas aprovadas por unanimidade, com treze votos a favor.

No ponto cinco da Ordem de Trabalhos o Presidente deu a conhecer o convite que foi feito à Escola para integrar um projecto de TEIP3, de acordo com o previsto no Despacho 20/2012 de vinte e cinco de Setembro. Deu ainda a conhecer todas as acções que foram desencadeadas na Escola para apreciar o projecto em causa, designadamente a consulta que foi feita através de uma Reunião Geral de Professores e em reuniões de todos os Departamentos. Informou ainda o Presidente que, da consulta feita aos Departamentos, resultou uma recusa generalizada dos professores consultados, tendo sido aprovada uma moção no Departamento de Ciências Sociais e Humanas que aponta para a elaboração de um plano de autonomia da Escola. Reunido o Conselho

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Pedagógico para o efeito, também os seus membros se mostraram contrários à realização de um projecto de TEIP3 na Escola, por uma ampla maioria dos seus membros.

A conselheira Carla Ganhão mostrou a sua perplexidade perante a rejeição da maioria do corpo docente da Escola, tendo o Director intervindo para esclarecer as circunstâncias em que tal proposta foi rejeitada, acrescentando ainda que lhe parecia que tinha sido elaborado um projecto por um grupo de trabalho, tendo em conta os dados estatísticos que esclarecem a situação da Escola e do seu corpo discente quanto a absentismo e abandono escolar, sucesso e indisciplina, para além de terem sido elencadas várias propostas de melhoria pedagógica.

O Presidente do Conselho Geral, tendo feito parte deste grupo de trabalho, considerou que estava em condições de avaliar esse projecto, considerando-o um estudo prévio muito incompleto que nunca deveria ser enviado ao Ministério enquanto tal, pois lhe faltava rigor estatístico e um plano financeiro e de meios humanos e materiais indispensáveis para que pudesse ser considerado como tal. Nesse sentido, o Presidente deu a conhecer o teor da proposta de contrato de autonomia, aprovada em Departamento de Ciências Sociais e Humanas, a qual lhe parece ser a que melhor pode responder à situação actual da Escola.

A conselheira Carla Ganhão reforçou a sua posição inicial, pois lhe parecia que a Escola não poderia recusar o apoio material e em infraestruturas que uma intervenção especial poderia trazer. A conselheira Paula Martins interviu para considerar que os danos materiais existentes nas instalações e equipamento são, em larga medida, da responsabilidade única dos alunos, que não mostram uma conduta responsável, nem são responsabilizados. O conselheiro João Ramalho considerou que não via como um projecto que foi massivamente recusado pelo corpo docente da Escola podia alguma vez ser implementado e ter sucesso, para além de que lhe parecia que o TEIP3 não traria assim tantos benefícios materiais para os edifícios e equipamento escolar. O conselheiro Hélder Gomes considerou que a Escola tem vivido uma situação difícil nos últimos anos, reflexo das substanciais mudanças sociais que ocorreram na comunidade envolvente, com uma faixa muito significativa da população oriunda de outros sistemas educativos e de meios sociais desfavorecidos. Daí que a leitura dos rankings devessem ter em conta esta realidade, para não resultarem em leituras demolidoras e erradas. A conselheira Sílvia Silva enfatizou a necessidade de conhecer com rigor a situação da escola, por modo a que os planos de melhoria sejam elaborados à medida das necessidades e não comprometam a Escola com objectivos inatingíveis.

Passado o período de discussão, o conselheiro Álvaro Marçal propôs que fosse solicitado ao Ministério um alargamento do prazo, de modo a que pudesse elaborar-se um plano de melhoria devidamente fundamentado a todos os níveis, ao mesmo tempo que concordava com o envio de uma proposta da Escola em que se solicitava ao Ministério da Educação a elaboração contratualizada de um projecto de autonomia que visasse dar atenção especial aos problemas já enunciados atrás, respeitando a opinião maioritária da Escola e tendo em especial atenção o interesse dos alunos. Lido o documento a apresentar ao Ministério da Educação, o qual constará como anexo dois a esta acta, foi o mesmo posto à votação e aprovado por unanimidade.

Finalmente, no ponto seis da Ordem de Trabalhos, foi decidido constituir as seguintes comissões de trabalho temporárias: para a apreciação do Relatório de Actividades da Escola referente ao ano lectivo transacto e, em simultâneo, para a apreciação do Plano Anual de Actividades para o ano lectivo corrente, as conselheiras Célia Tomás, Olga Pinto e Luísa Sousa; para a comissão temporária encarregada de propor as linhas de orçamento para o próximo ano económico o presidente do Conselho Geral e a

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conselheira Carla Ganhão; para a preparação do processo eleitoral do Director os conselheiros Hélder Gomes e João Ramalho.

Foi ainda recomendado por alguns conselheiros que fosse prevista a convocação de um Conselho Extraordinário destinado a discutir assuntos diversos que, por falta de tempo, ficam normalmente esquecidos. Finalmente, a conselheira Célia Croca solicitou o envio das actas aprovadas do Conselho Geral para o Município de Odivelas.

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião dela se tendo lavrado a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo Presidente e por mim que a secretariei.

Luís Farinha Paula Martins (Presidente) (Secretária)

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