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CONSELHO TUTELAR. Criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente artigos 131 a 140

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(1)

CONSELHO TUTELAR

Criado pelo Estatuto da Criança e do

Adolescente – artigos 131 a 140

Missão de zelar

pelo cumprimento

de todos os

direitos garantidos

a esses indivíduos

em formação”

(2)

CONSELHO TUTELAR

 Orgão municipal, permanente e

autônomo, não jurisdicional.

Encarregado pela sociedade de zelar

pelo cumprimento dos direitos da

criança e do adolescente, definidos na

Lei Federal 8.069 de 13 de julho de

(3)

CONSELHO TUTELAR

AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO

 Atender crianças e adolescentes quando

ameaçadas e violadas em seus direitos e

aplicar medidas de proteção.

 Atender e aconselhar os pais ou

responsável, nos casos em que crianças e

adolescentes são ameaçados ou violados

em seus direitos e aplicar aos pais

(4)

CONSELHO TUTELAR

 AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO

 Promover a execução de suas decisões,

podendo requisitar serviços públicos(àreas da

saúde, educação, serviço social, previdência,

trabalho e segurança) e entrar na justiça

quando alguém, injustificadamente,

descumprir suas decisões.

 Levar ao conhecimento do Ministério Público

fatos que o Estatuto tenha como infração

administrativa ou penal.

(5)

CONSELHO TUTELAR

AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO

 Encaminhar à autoridade judiciária os

casos de sua competência.

 Tomar providências para que sejam

cumpridas as medidas de proteção

aplicadas pela justiça a adolescentes

infratores.

(6)

CONSELHO TUTELAR

 Três são os Poderes da

República:Executivo, Judiciário e Legislativo

 Executivo:

O poder público municipal deverá

prover os recursos necessários, assim

como dotação orçamentária e estrutura

adequada para o funcionamento do

(7)

CONSELHO TUTELAR

O Legislativo

 No âmbito de suas decisões, o

Conselho Tutelar não se subordina a

ninguém se não ao texto da lei (do

Estatuto) que é a fonte de sua

autoridade pública.

(8)

Conselho Tutelar

O Judiciário

 Se alguém se sentir prejudicado por

ação desse Conselho, recorre à Justiça

da Infância e da juventude que, quando

provocada, é competente para rever as

decisões do Conselho Tutelar

(9)

CONSELHO TUTELAR

O conselheiro é escolhido pela

comunidade local, em processo

definido por Lei Municipal.

A coordenação das eleições ficará ao

encargo do Conselho Municipal de

Direitos da Criança e do Adolescente

(CMDCA).

(10)

CONSELHO TUTELAR

 Para se candidatar a conselheiro

tutelar, o ECA estabelece três

pré-requisitos mínimos:

o candidato terá que ter reconhecida

idoneidade moral.

 idade superior a vinte e um anos e

deverá residir no município.

(11)

CONSELHO TUTELAR

 No mínimo, um Conselho Tutelar a

cada 100 mil habitantes, composto de

cinco membros, escolhidos pela

comunidade local para mandato de

quatro anos, permitida uma

recondução.

 No caso de Barretos, somos em 5

mulheres – mandato de 4 anos

(12)

CONSELHO TUTELAR

 MEDIDAS DE PROTEÇÃO:

 Ouvir queixas e reclamações sobre

situação de crianças (pessoa até doze

anos incompletos) e de adolescentes

(pessoa de doze a dezoito anos) cujos

direitos, reconhecidos no ECA, forem

ameaçados ou violados.

(13)

CONSELHO TUTELAR

 MEDIDAS DE PROTEÇÃO

 Um direito é ameaçado quando uma

pessoa está na iminência de ser

privada de bens (materiais ou

imateriais) ou interesses que são

protegidos por Lei (ameaça a

(14)

CONSELHO TUTELAR

 MEDIDAS DE PROTEÇÃO

 Está violado um direito quando essa privação se

concretiza.No caso da criança e do adolescente,

o Estatuto prevê que essa ameaça ou privação

gera um direito especial de proteção quando

essa ameaça ou privação ocorrerem (art. 98 do

ECA):

a - por ação ou omissão da sociedade ou do

Estado;

b - por falta, omissão ou abuso dos pais ou

responsável;

c - em razão da conduta da própria criança ou

adolescente.

(15)

CONSELHO TUTELAR

 O Conselho Tutelar tem poderes para

aplicar medidas de proteção:

1. Encaminhamento aos pais ou

responsável, mediante termo de

responsabilidade.

(16)

CONSELHO TUTELAR

2. Orientações, apoio e acompanhamento

temporários.

3. Matrícula e freqüência obrigatórias em

estabelecimento oficial de ensino

fundamental.

4. lnclusão em programa comunitário ou

oficial de auxílio à família, à criança e

adolescente.

(17)

CONSELHO TUTELAR

5. Requisição de tratamento médico

psicológico ou psiquiátrico, em regime

hospitalar ou ambulatorial.

6. Inclusão em programa oficial ou comunitário

de auxílio, orientação e tratamento a

alcoólatras o toxicômanos.

(18)

CONSELHO TUTELAR

 Requisitar certidões de nascimento e

de óbito de crianças e adolescentes,

quando necessário.

 Representar em nome da pessoa ou

família contra a violação dos direitos

infringidos por programações de rádio

e televisão, propaganda de produtos,

práticas e serviços que possam ser

nocivos à saúde e ao ambiente.

(19)

CONSELHO TUTELAR

 Representar ao Ministério Público, para

efeito das ações de perda ou

suspensão do poder familiar.

 Fiscalizar as entidades governamentais

e não-governamentais que executem

programas de proteção e medidas

sócio-educativos.

(20)

O ECA E A SAÚDE

Art. 9º O poder público, as instituições e os

empregadores propiciarão condições adequadas

ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de

mães

submetidas

a

medida

privativa

de

liberdade.

Art. 11. É assegurado atendimento integral à

saúde

da

criança

e

do

adolescente,

por

intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido

o acesso universal e igualitário às ações e serviços

para promoção, proteção e recuperação da

saúde.

(21)

O ECA E A SAÚDE

• § 1º A criança e o adolescente portadores de

deficiência receberão atendimento

especializado.

• § 2º Incumbe ao poder público fornecer

gratuitamente àqueles que necessitarem os

medicamentos, próteses e outros recursos

relativos ao tratamento, habilitação ou

(22)

O ECA E A SAÚDE

• Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento

à saúde deverão proporcionar condições

para a permanência em tempo integral de

um dos pais ou responsável, nos casos de

internação de criança ou adolescente.

(23)

O ECA E A SAÚDE

Art.

14.

O

Sistema

Único

de

Saúde

promoverá

programas

de

assistência

médica e odontológica para a prevenção

das

enfermidades

que

ordinariamente

afetam a população infantil, e campanhas

de

educação

sanitária

para

pais,

educadores e alunos.

Parágrafo único. É obrigatória a vacinação

das crianças nos casos recomendados

pelas autoridades sanitárias.

(24)

Tipos de violências mais

cometidos em Barretos

(25)

Maltrato físico

É o tipo de violência mais evidente e fácil de

detectar. Trata-se de lesões provocadas por

qualquer motivo, incluindo as reações a condutas

indesejadas pelos pais ou responsáveis pela

criança. Podem confundir-se com lesões

acidentais, porém o olho treinado de um pediatra

ou docente saberá distingüí-las.

Existem diferentes tipos: escoriações,

hematomas, luxações, fraturas, queimaduras,

feridas por objetos cortantes, desgarros, lesões

vicerais. As lesões podem ser provocadas por

impacto, penetração, calor, uso de substâncias

caústicas, substâncias químicas ou drogas.

(26)

Maltrato emocional

• É interessante destacar que é uma das formas de

maltrato infantil mais difícil de diagnosticar. Geralmente,

detecta-se quando associado a outros quadros severos

de maltrato e ainda que confirmada a suspeita, a

intervenção dos profissionais e/ou do sistema legal

ocorre de forma mais cautelosa.

É a conseqüência da hostilidade verbal crônica em forma de burla, desprezo, crítica ou ameaça de abandono e constante bloqueio das iniciativas de interação infantil. Quem maltrata psiquicamente pode adotar atitudes tais como de humilhar a criança frente aos outros, privá-la de saídas e de sua integração social,

(27)

Negligência e/ou abandono

• No dicionário, negligência quer dizer desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, preguiça, indolência. Mas nem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nem o Código Penal tipificam a negligência familiar.

• Segundo especialistas, a negligência pode ser entendida como uma situação de constante omissão para com a criança ou adolescente que coloque em risco seu desenvolvimento.

Esta desatenção pode provocar quadros de desnutrição de segundo e terceiro graus (sem que haja a princípio nenhum fator orgânico

determinante), descuido frente a situações perigosas e acidentes freqüentes, imunizações incompletas, deserções escolares,

(28)

Negligência e/ou abandono

• Essa falha de cuidado pode abarcar diversos aspectos, desde a negligência em relação aos direitos básicos, como fornecer

educação, alimentação, higiene e remédios, mas também pela falta de afeto.

• Casos em que as crianças recebem toda a assistência material, mas não o apego maternal ou paternal, estão sendo tratados pelo Judiciário como “abandono afetivo”. São pais e mães que só

trabalham e não estão presentes na vida dos filhos, cuidados apenas por babás ou parentes, por exemplo.

• A negligência pode ocorrer também em residência de casais

separados, em que um dos pais deixa de conviver com o filho. O ECA prevê multas para pais que descumprem os deveres do poder familiar, como sustento, guarda e educação dos filhos.

(29)

Negligência e/ou abandono

• Por não haver uma conduta específica definida

por lei, cada situação vem sendo analisada

individualmente. Em decisão recente, o Superior

Tribunal de Justiça (STJ) obrigou um pai a

pagar à filha indenização de R$ 200 mil por

abandono afetivo.

• "Amor não pode ser cobrado, mas afeto

compreende também os deveres dos pais com

os filhos. [...] A proteção integral à criança exige

afeto, mesmo que pragmático, e impõe o dever

de cuidar", entendeu o ministro Marco Buzzi.

(30)

Abuso sexual

É uma das formas mais graves de maltrato infantil,

consiste na utilização de um menor para satisfação dos

desejos sexuais de um adulto, encarregado dos cuidados

da criança ou alguém no qual este confie. Qualquer tipo de

aproximação sexual inadequada que aconteça entre

menores de diferentes etapas evolutivas e/ou o uso de

algum tipo de coerção (física ou emocional), também se

considera abuso sexual.

O abuso sexual reiterado não distingue classe

social, nem nível sócio-cultural, constitui um dos traumas

psíquicos mais intensos e tem conseqüências sumamente

destrutivas na personalidade da vítima.

(31)

Abuso sexual

• Os indicadores específicos de abuso sexual infantil são:

Físicos

· Lesões nas zonas genital e/ou anal

· Sangramento pela vagina e/ou pelo ânus

· Infecções do trato genital

· Gravidez

· Qualquer um dos indicadores anteriores junto com

hematomas ou escoriações no resto do corpo, como

conseqüência do maltrato físico associado

(32)

Abuso sexual

• Psicológicos · Relato da vítma

Em crianças em idade pré-escolar também podem ser indicadores: condutas hipersexualizadas e/ou auto-eróticas; transtornos do sono (pesadelos, terrores noturnos); condutas regressivas; enurese;

retração social; temores inexplicáveis ante pessoas ou situações determinadas.

Também podem ocorrer mudanças bruscas no rendimento escolar; problemas com figuras de autoridade; mentiras; fugas de casa;

fobias; excessiva submissão frente ao adulto; coerção sexual dirigida a outras crianças; queixas somáticas (dores de cabeça e abdominais); delinqüência.

(33)

Abuso sexual

• Nos adolescentes alguns indicadores de abuso

sexual são: prostituição; coerção sexual dirigida

à crianças; promiscuidade sexual; uso de

drogas; condutas auto-agressivas; delinqüência;

excessiva inibição sexual; anorexia e bulimia.

Nos adultos pode-se observar transtornos

psiquiátricos; disfunções sexuais; transtornos

alimentares.

(34)

PROCEDIMENTOS

• Como a área da saúde (UBS / UPA /

Santa Casa) de Barretos tem trabalhado

com o Conselho Tutelar?

(35)

COMO DENUNCIAR

Disque 100 – denúncia anônima

Conselho Tutelar de Barretos

3322.9906 ou plantão 9.91916934

Rua 32 n.1243 entre 19x21.

(36)

• OBRIGADA !!!!!!!!!!!!!!

• RENATA BÁRBARA

Referências

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