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A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA VISÃO DOS EMPREENDEDORES

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A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA VISÃO DOS EMPREENDEDORES Autoria: Paulo Roberto Vidigal, Edemilson Bento de Godoy, Edson Pereira de Brito,

Aline Villela de Mello Motta

RESUMO

Este trabalho identifica a relação entre a capacitação do capital humano e a inovação tecnológica nas organizações no período de 1998/2008, por meio de análise dos dados secundários, fornecidos pela Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC-IBGE). A pesquisa PINTEC tem por objetivo a construção de indicadores setoriais nacionais e, no caso da indústria, também regionais, das atividades de inovação das empresas brasileiras, comparáveis com as informações de outros países. O foco da pesquisa é sobre os fatores que influenciam o comportamento inovador das empresas, sobre as estratégias adotadas, os esforços empreendidos, os incentivos, os obstáculos e os resultados da inovação. Apesar dos resultados em conjunto apresentarem tendência crescente no período estudado, a pouca capacitação profissional, por ser a base fundamental dos empreendimentos, acaba dificultando o desenvolvimento dos processos de inovações tecnológicas devido ao baixo investimento em relação aos outros fatores. Os empreendedores reconhecem que o principal ativo das organizações e diferencial para terem vantagem competitiva é o conhecimento proveniente do capital humano. Investir na capacitação do capital humano passa a ser o principal fator para que os empreendimentos se mantenham ou se desenvolvam.

PALAVRAS-CHAVE: Capital humano; Inovação Tecnológica; capacitação profissional. THE IMPORTANCE OF HUMAN CAPITAL TRAINING FOR TECHNOLOGICAL

INNOVATION IN VIEW OF ENTREPRENEURS ABSTRACT

This paper identifies the relationship between the development of human capital and technological innovation in organizations in the period 1998/2008, through analysis of secondary data provided by Technological Innovation Research (PINTEC-IBGE). The research PINTEC aims to build national and sector indicators in the case of industry, also regional innovation activities of Brazilian companies, comparable information from other countries. The research focus is on the factors that influence innovation behavior of firms on the strategies adopted, efforts, incentives, obstacles and innovation outcomes. Although the results presented in conjunction increasing trend during the study period, a little professional training, to be the fundamental basis of the enterprises, just hindering the development of the processes of technological innovation due to low investment compared to other factors. Entrepreneurs recognize that the main asset of organizations and to have differential competitive advantage is knowledge from human capital. Investing in capacity building of human capital becomes the main factor to which the projects are to maintain or develop. KEYWORDS: Human capital, technological innovation, professional training.

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1. INTRODUÇÃO

O presente artigo se propõe a realizar revisão bibliográfica sobre o capital humano e avaliar a importância da capacitação profissional nas atividades inovativas por meio de pesquisas de Inovações Tecnológicas – PINTEC no período de 1998 até o ano de 2008. Estas pesquisas foram realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As pesquisas realizadas pelo IBGE foram aplicadas tendo como referência os seguintes fatores: o esforço empreendido para inovar; os resultados do processo inovativo; identificação do impacto das inovações no desempenho das empresas; fontes de informação e relações de cooperação estabelecidas com outras organizações; apoio do governo para as atividades inovativas; e identificação dos problemas e obstáculos para a implementação de inovação. Algumas das variáveis são confrontadas com os resultados obtidos na primeira pesquisa, realizada no ano 2000.

As atividades que as empresas empreendem para inovar são de dois tipos: pesquisa e desenvolvimento – P&D (pesquisa básica, aplicada ou desenvolvimento experimental); e outras atividades não relacionadas com P&D, envolvendo a aquisição de bens, serviços e conhecimentos externos. A mensuração dos recursos alocados nestas atividades revela o esforço empreendido para a inovação, e é um dos principais objetivos das pesquisas de inovação. Como os registros são feitos em valores monetários, é possível a sua comparação entre empresas, setores e países, podendo ser confrontados com outras variáveis econômicas (faturamento, custos, valor agregado, etc.).

Para captar os gastos com as atividades inovativas, a Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC adota a abordagem do sujeito. Esta abordagem contabiliza os gastos realizados nas inovações implementadas e nos projetos em andamento e abandonados, enquanto a abordagem do objeto pressupõe que as empresas tenham registros por projeto específicos, o que é considerado menos usual. Além disso, nem sempre existe uma relação direta entre os projetos de inovação e as inovações que estão sendo implementadas, uma vez que estas podem ser resultado de vários projetos, e que um projeto pode ser a base de várias inovações. A partir destas considerações, o Manual de Oslo indica o método do sujeito como o mais recomendável.

Além de registrar os dispêndios realizados no último ano de referência da pesquisa em sete categorias de atividades inovativas (compatíveis com a CIS III), a Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC solicita que a empresa identifique a importância (alta, média, baixa e não relevante) das atividades realizadas no triênio em foco. Deste modo, é possível não apenas conhecer as atividades desenvolvidas durante todo o período de análise, como também derivar a importância relativa das mesmas, ainda que utilizando uma escala subjetiva.

As categorias de atividades levantadas na Pesquisa de Inovação Tecnológica- PINTEC são listadas a seguir e as definições apresentadas são aquelas registradas no gráfico 1:

1. Atividades internas de P&D: compreende o trabalho criativo, empreendido de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso destes conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou tecnologicamente aprimorados. O desenho, a construção e o teste de protótipos e de instalações-piloto constituem, muitas vezes, a fase mais importante das atividades de P&D. Inclui também o desenvolvimento de software, desde que este envolva um avanço tecnológico ou científico;

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2. Aquisição de software: compreende a aquisição de software (de desenho, engenharia, de processamento e transmissão de dados, voz, gráficos, vídeos, para automatização de processos, etc.), especificamente comprados para a implementação de produtos ou processos novos ou substancialmente aprimorados. Não inclui aqueles registrados em atividades internas de P&D;

3. Aquisição externa de P&D : compreende as atividades descritas acima, realizadas por outra organização (empresas ou instituições tecnológicas) e adquiridas pela empresa. Isso inclui a contratação de outra empresa ou instituição de pesquisa para a realização de tarefas definidas como P&D no item anterior, independentemente de haver atividades de desenvolvimento complementares na própria empresa entrevistada; 4. Aquisição de outros conhecimentos externos: compreende os acordos de transferência

de tecnologia originados da compra de licença de direitos de exploração de patentes e uso de marcas, aquisição de know-how, software e outros tipos de conhecimentos técnico-científicos de terceiros, para que a empresa desenvolva ou implemente inovações;

5. Aquisição de máquinas e equipamentos: compreende a aquisição de máquinas, equipamentos, hardware, especificamente utilizados na implementação de produtos ou processos novos ou tecnologicamente aperfeiçoados;

6. Treinamento: compreende o treinamento orientado ao desenvolvimento de produtos/processos tecnologicamente novos ou significativamente aperfeiçoados e relacionados às atividades inovativas da empresa, podendo incluir aquisição de serviços técnicos especializados externos;

7. Introdução das inovações tecnológicas no mercado: compreende as atividades (internas ou externas) de comercialização, diretamente ligadas ao lançamento de um produto tecnologicamente novo ou aperfeiçoado, podendo incluir: pesquisa de mercado, teste de mercado e publicidade para o lançamento. Exclui a construção de redes de distribuição de mercado para as inovações; e

8. Projeto industrial e outras preparações técnicas para a produção e distribuição: refere-se aos procedimentos e preparações técnicas para efetivar a implementação de inovações de produto ou processo. Inclui plantas e desenhos orientados para definir procedimentos, especificações técnicas e características operacionais necessárias à implementação de inovações de processo ou de produto. Inclui mudanças nos procedimentos de produção e controle de qualidade, métodos e padrões de trabalho e software requeridos para a implementação de produtos ou processos tecnologicamente novos ou aperfeiçoados. Assim como as atividades de tecnologia industrial básica (metrologia, normalização e avaliação de conformidade), os ensaios e testes (que não são incluídos em P&D) para registro final do produto e para o início efetivo da produção.

Algumas considerações devem ser feitas sobre o registro destes dispêndios, pois as empresas nem sempre conseguem distinguir, dentre os gastos relacionados à inovação, aqueles referentes às atividades de rotina. É difícil discernir a compra de máquinas para ampliação de capacidade da compra para inovação, os gastos de comercialização em geral dos gastos para a introdução dos novos produtos no mercado, etc.

Mesmo no registro dos gastos em P&D isto pode ocorrer, já que o pessoal ocupado em P&D pode dedicar parte do seu tempo para desenvolver atividades distintas daquelas voltadas para o desenvolvimento de novos ou aperfeiçoados produtos e processos, tais como controle de

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qualidade e mudanças de estilo do produto. Muitas vezes as máquinas e matérias-primas utilizadas no P&D são de instalações utilizadas no processo produtivo corrente da empresa. Essa dificuldade foi atenuada nas empresas que possuem departamento estruturado de P&D, pois os seus gastos são de um modo geral, compatíveis com as definições da pesquisa, englobando projetos introduzidos no mercado no período de referência, projetos incompletos ou abandonados. Mas este conjunto de empresas é minoritário, com um viés claro para as grandes empresas.

Nas pequenas empresas não só as atividades de P&D interno são usualmente informais, ocupando apenas parcialmente alguns de seus funcionários, como são raramente acompanhadas de alguma contabilidade específica mais acurada. Sendo assim, o esforço dos entrevistadores da pesquisa se deu no sentido de direcionar os entrevistados a formular avaliações aproximadas.

As empresas também encontraram dificuldades em desagregar as informações dos dispêndios na atividade inovativa de treinamento. Este foi, frequentemente, o caso das empresas que inovaram em processo através da aquisição de tecnologia incorporada, recebendo treinamento do próprio fornecedor de bens de capital a custo zero. É claro que, de alguma forma, esse custo vem embutido no total do valor do bem de capital, mas é impossível para a empresa entrevistada fazer tal separação. Finalmente, foram descritos casos em que o treinamento nas novas tecnologias ocorria sem interrupção total da produção.

A solução adotada para esses casos seguiu o padrão anterior e foram devidamente explicitados no campo de observação correspondente.

Deve-se destacar, também, o procedimento adotado pela pesquisa para a quantificação de dispêndios com aquisição de conhecimento externo, no caso de relação entre a filial de uma empresa multinacional e sua matriz. Um grande número dos arranjos envolvendo transferência de tecnologia entre filial e matriz não apresentava nenhum tipo de compensação financeira direta, ou pelo menos não era registrado na contabilidade das empresas. Além de transferência de tecnologia na forma de projetos, plantas, especificações técnicas, anotaram-se casos de empresas que se caracterizavam como inovadoras de produto para o mercado nacional, pela incorporação de alguma nova matéria-prima ou componente comprado diretamente da matriz. Em ambas as situações, nas quais é impossível a quantificação de aquisição do conhecimento externo, mas que, de uma forma ou de outra (seja incorporada em bens ou em tecnologias fechadas), são o elemento crucial para o lançamento de inovação de produtos (e eventualmente processos), optou-se por adotar um registro direto dos fatos ocorridos.

Em resumo, as despesas com as atividades inovativas apresentam um caráter aproximado, devendo ser tratadas como tal para o conjunto da amostra e, mais ainda, para estudos que se concentrem nas empresas de menor porte.

Durante a captura das informações, várias empresas (em geral as de maior porte) afirmaram que estavam buscando um referencial para a organização da contabilidade dos seus projetos e que, a partir do contato com a Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC utilizariam o esquema proposto pela pesquisa. Esse tipo de efeito secundário da Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC, além de favorecer pesquisas futuras, será de grande importância para a melhoria da gestão empresarial, sendo mais plausível de ocorrer à medida que esta pesquisa for ganhando periodicidade regular.

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Investir em capital humano tem sido um dos desafios dos empreendedores, pois podem resultar em inovações, contribuindo para a manutenção ou desenvolvimento dos empreendimentos. Capital humano e inovação tecnológica são dois temas largamente discutidos no meio acadêmico bem como no meio organizacional.

Um dos maiores gênios inventivos de todos os tempos Leonardo da Vinci, trouxe ideias surpreendentes, tais como o paraquedas, helicóptero, submarino, etc. Mas como estas ideias foram trazidas ao mundo no século XVI, nenhuma delas poderia ser convertida em uma inovação com a tecnologia e materiais da época. O conhecimento é fundamental para a existência da inovação e está ligado ao fator tempo.

Drucker (1986, p. 195) em linhas gerais, define três condições óbvias que frequentemente são negligenciadas no tratamento das inovações:

1. Inovação é trabalho. Ela requer conhecimento, requer trabalho árduo, concentrado e deliberado, demandando muito em diligência, em persistência e em comportamento. 2. Para alcançar êxito, o inovador precisa valer-se de seus pontos fortes. Os inovadores

bem sucedidos veem as oportunidades com larga amplitude.

3. A inovação é um efeito na economia e sociedade. Sempre precisa estar junto ao mercado, concentrada no mercado, e deveras, guiada pelo mercado.

É preciso ter o conhecimento para criar e rapidez para colocar em prática, ter a ação, que é o fundamento do empreendedorismo. Além da preparação técnica e profissional, em muitos casos a experiência auxilia o empreendedor a conhecer o mercado, suas falhas e demandas, levando-o a perceber e aproveitar oportunidades (DORNELAS, 2007)

Baron (2007) por sua vez trata a inovação como uma barreira usada pelos empreendedores contra a competição sendo uma estratégia e planejamento para vantagens competitivas. Assim, a inovação é um esforço do empreendedor em manter seus produtos ou serviços à frente e competitivos, frente às alternativas oferecidas pelos competidores focados nas necessidades dos clientes.

Tavares e Lima (2004) apresentam que ainda que não haja um perfil científico definido, para Filion (1999), empreendedor é aquele que possui criatividade, possui capacidade de estabelecer objetivos e os persegue, mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios, um empreendedor continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios, toma decisões moderadamente arriscadas, objetiva a inovação e continua a desempenhar um papel empreendedor, é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.

Para Schumpeter (1982) o empreendedor é um inovador. Fundamenta que o empreendedor provoca a mudança combinando recursos de maneira original, destacando suas funções inovadoras para promover o desenvolvimento e o crescimento econômico. Drucker (1986) comenta que a inovação é uma ferramenta específica dos empreendedores, identificam e exploram a mudança como uma oportunidade diferente de negócio. Assim, os empreendedores precisam buscar a inovação, conhecer seus princípios e colocá-los em prática.

Utilizando fórmula para definir os elementos do investimento de capital humano Davenport (1999, p. 36) apresentou a seguinte equação:

Investimento em Capital Humano = [Capacidade + Comportamento]X Desempenho X Tempo Por que a multiplicação? Por que multiplicar significa que aumentar um dos elementos pode também aumentar enormemente à quantidade investida. Inversamente, mesmo a elevada presença de um fator não pode compensar a baixa presença do outro. A chave para esta questão é o empenho.

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Jonash e Sommerlatte (2001) dizem que as pessoas que fazem parte das organizações devem ser motivadas a inovar, utilizando métodos mais avançados que possibilitem:

a) Criar e capturar novos valores de novas maneiras;

b) Fomentar novos produtos, serviços, processos e negócios;

c) Criar novas regras e oportunidades de conseguir vantagem competitiva e resultados pioneiros.

Para ocorrer inovação tecnológica é necessário investir no capital humano. O quanto deve ser investido?

Marquis (1980) define três tipos de inovações. O primeiro tipo de inovação exige grandes recursos, acontecem raramente, dependem de muitos anos para implantação e planejamento detalhado e completo; o segundo tipo de inovação acontece raramente por meio de ruptura tecnológica por meio de modificação ampla e sem planos completos, sofrem influência externa e com recursos razoáveis; o terceiro tipo de inovação é mais comum, acontecem no curto prazo por meio de recursos pequenos e razoáveis sofrendo influência de fatores econômicos.

Peter Drucker (2008) afirma que a inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor. É o ato que contempla os recursos com a nova capacidade de criar riqueza. Para Peter Drucker (2008, p. 46) as oportunidades inovadoras são sete:

O primeiro grupo encontra-se dentro da instituição:

(1ª) O inesperado – o sucesso inesperado, o fracasso inesperado, o evento externo inesperado. (2ª) A incongruência – entre a realidade como ela é de fato, e a realidade como se presume ser ou como deveria ser.

(3ª) A inovação baseada na necessidade do processo.

(4ª) Mudanças na estrutura do setor industrial ou na estrutura do mercado que apanham todos desprevenidos.

O segundo grupo se encontra fora da instituição:

(5ª) Mudanças demográficas (mudanças populacionais). (6ª) Mudanças em percepção, disposição e significado.

(7ª) Conhecimento novo, tanto científico como não científico.

Mas para que possa ser praticada a inovação requer a confiança dos empreendedores. Kanter, Kao e Wiserma, (1998) em seu livro Inovação, constatam que os gerentes não confiam que a inovação possa ser praticada em todas as áreas da organização. Um grande número de gerentes ainda enxerga a inovação com desconfiança, como propriedade exclusiva de pesquisa e desenvolvimento, de sonhadores e inventores.

3. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do estudo, foram utilizados dados secundários publicados nas Pesquisas de Inovação Tecnológica 2003, 2005 e 2008 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. As Pesquisas Industriais de Inovação Tecnológica, realizadas pelo IBGE – PINTEC englobam dados de 1998 a 2008, tendo por finalidade a construção de indicadores nacionais e regionais das atividades de inovação tecnológica desenvolvidas nas empresas industriais brasileiras com 10 ou mais pessoas ocupadas, abarcando o universo das grandes, médias, pequenas e microempresas.

No desenvolvimento da utilização, avaliação e análise da pesquisa descritiva estabeleceram-se relações entre variáveis (GIL, 2002), pertinentes ao investimento no capital humano e sua relação com empresas inovadoras.

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A proposta do estudo é fazer uma análise interpretativa destes dados, com a proposta de alcançar os objetivos propostos, estabelecendo relações entre os dados e as hipóteses (LAKATOS & MARCONI, 2007).

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 1998/2008 – PINTEC - IBGE

Foram realizadas avaliações qualitativas das empresas em relação às atividades inovativas empreendidas para viabilizar a inovação, sendo utilizados os dados obtidos na área industrial na visão dos empresários.

Para efeito de valorização do Capital Humano e sua importância no processo de inovação tecnológica, no período de 1998 a 2008, pode-se observar os seguintes aspectos e tendências na visão que os empresários têm a respeito do Capital Humano em relação aos outros itens, conforme o gráfico 1:

a) Em destaque principal, as empresas inovadoras pertencentes ao âmbito da pesquisa, consideraram a atividade de aquisição de máquinas e equipamentos como relevante para desenvolver suas inovações, obtendo no período estudado de 1998 a 2008 um total médio de 79%.

b) Em seguida, aparece o treinamento com um total médio de 58% no período estudado de 1998 a 2008, sendo assim atividade complementar à primeira. Tal fato indica que se mantêm o padrão de inovação baseado no acesso ao conhecimento tecnológico através da incorporação de máquinas e equipamentos. c) Merece destaque o crescimento do percentual de empresas que consideraram a

aquisição de software como relevante: 16% no período 2003-2005 contra 26% em 2006-2008.

Na visão dos entrevistados analisando a importância de cada fator para o processo de inovação tecnológica, tomando como base a atribuição feita pelas empresas de importância alta ou média para as atividades inovativas, a aquisição de máquinas e equipamentos continua sendo a mais relevante para a indústria (79%) no período de 1998/2008. Sendo que, em contraposição, aparece como menor importância para ambas, a atividade de aquisição externa de P&D, com a média de 5% no período de 1998/2008.

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Gráfico 1 - Importância das atividades inovativas realizadas Brasil selecionadas da Indústria – Pesquisas

realizadas no período 1998/2008

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - Adaptado pelos autores.

Em relação aos investimentos realizados pelos empresários da área da indústria, nas atividades inovativas no período de 1998/2008, a aquisição de máquinas e equipamentos se sobressai como a atividade mais importante na estrutura dos gastos realizados com inovações, com maior total de dispêndio sobre o faturamento (Gráfico 2). Em seguida, sobressaem os dispêndios em P&D interno e, posteriormente, aqueles realizados com o projeto industrial e outras preparações técnicas. Pode-se observar que o menor investimento se concentra na área de Capacitação do Capital Humano, na área de Treinamento que se manteve constante no período estudado. 77% 59% 44% 43% 28% 16% 8% 80% 54% 40% 21% 20% 10% 5% 81% 59% 39% 20% 28% 11% 5% 16% 78% 59% 37% 12% 29% 11% 4% 26% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Aquisição de máquinas e equipamentos

Treinamento Projeto industrial e outras preparações

técnicas

Atividades internas de P&D Introdução/Inovações técnológicas no

mercado

Aquisição de outros conhecimentos externos

Aquisição externa de P&D Aquisição de software

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Gráfico 2 - Dispêndios nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de vendas, segundo

atividades selecionadas da Indústria - Média por pesquisa realizada no período 2000/2008 – Brasil.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - Adaptado pelos autores.

Os investimentos realizados no período estudado de 2000/2008, comparando-se entre os itens, foram constatados que os maiores investimentos foram realizados no item aquisição de máquinas e equipamentos (51%) e os menores investimentos foram realizados no item treinamento (2%), conforme o Gráfico 3.

3,38 2 0,07 0,57 0,64 0,24 0,2 0,11 2,46 1,22 0,05 0,35 0,53 0,15 0,08 0,07 2,77 1,34 0,05 0,38 0,57 0,19 0,19 0,08 2,5 1,25 0,05 0,23 0,62 0,15 0,07 0,1 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 TOTAL Aquisição de máquinas e equipamentos Treinamento Projeto industrial e outras preparações

técnicas

Atividades internas de P&D Introdução/inovações tecnológicas no

mercado

Aquisição de outros conhecimentos externos Aquisição externa de P&D

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Gráfico 3 - Dispêndios nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de vendas, segundo

atividades selecionadas da Indústria - Média Geral apurada no período 2000/2008 – Brasil.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - Adaptado pelos autores.

Dentre os principais problemas e obstáculos pelas empresas que implementaram inovações, considerando que no período de 1998/2008, analisando o Gráfico 4, com a proporção de empresas que indicaram importância alta e média em cada categoria de problemas, o presente trabalho focou seu estudo nos fatores levantados, para comparação com a capacitação do capital humano identificado no item treinamento.

No setor industrial, é possível identificar pouca variação com relação ao período de 1998 a 2008.

Por ordem de importância em relação aos obstáculos apresentados na visão dos empresários, verificou-se a seguinte classificação (itens que apresentaram importância acima de 50% na média no período de 1998/2008 (Gráfico 4):

1º - Elevados custos da inovação; 2º - Riscos econômicos excessivos; 3º - Escassez de fontes de financiamento; 4º - Falta de pessoal qualificado.

100% 51% 2% 13% 21% 6% 4% 3% 0% 20% 40% 60% 80% 100% TOTAL Aquisição de máquinas e equipamentos Treinamento Projeto industrial e outras preparações

técnicas

Atividades internas de P&D Introdução/inovações tecnológicas no

mercado

Aquisição de outros conhecimentos externos

Aquisição externa de P&D

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Gráfico 4 - Problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo

atividades selecionadas da Indústria - Brasil - Média por pesquisa realizada no período 2000/2008 - Brasil Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - Adaptado pelos autores.

Considerando-se a média geral dos resultados no período estudado, para realizar o comparativo dos resultados sobre a visão dos empreendedores sobre quais os principais obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações no período de 1998/2008, foram verificados os seguintes resultados (itens avaliados com mais de 50% de importância nas visão dos empresários):

1º - Elevados custos da inovação com 78% de importância. 2º - Riscos econômicos excessivos com 73% de importância. 3º - Escassez de fontes de financiamento com 57% de importância. 4º - Falta de pessoal qualificado com 50% de importância.

21% 26% 28% 32% 34% 25% 37% 47% 62% 76% 83% 18% 24% 26% 30% 31% 33% 36% 48% 57% 75% 80% 26% 28% 35% 28% 30% 33% 35% 45% 59% 75% 77% 31% 30% 37% 32% 33% 32% 37% 59% 52% 66% 73% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Rigidez Organizacional

Fraca resposta dos consumidores Escassez de serviços técnicos Escasses de possibilidades de … Falta de informação sobre o mercado Dificuldade para se adequar aos padrões Falta de informação sobre tecnologia Falta de pessoal qualificado Escasses de fontes de financiamento Riscos econômicos excessivos Elevados custos da inovação

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Gráfico 5 - Problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo

atividades selecionadas da Indústria - Brasil - Média Geral apurada no período 2000/2008 - Brasil

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - Adaptado pelos autores.

É importante destacar que na visão dos empresários, o item falta de pessoal qualificado, representa 50% de importância (ocupando o quarto lugar) quando comparado com os outros dez principais itens levantados por eles mesmos quanto aos problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo atividades selecionadas da indústria no Brasil no período de 1998/2008.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O comparativo dos resultados a importância subjetiva dada ao treinamento de pessoal (capacitação do capital humano) apresenta 58% de importância, ou seja, os empreendedores acreditam que investir em treinamento é fundamental (gráfico 6). Mas, em contrapartida, os empreendedores investem apenas 2% em Treinamento (Capacitação do Capital Humano) do percentual de suas receitas líquidas de vendas, quando comparados com outros fatores classificados como importantes para inovações tecnológicas. Aí surge uma contradição, pois entre os problemas e obstáculos apontados pelos empreendedores que implementaram inovações, a falta de pessoal qualificado, surge em quarto lugar, dentre as atividades selecionadas de indústria– Brasil, apresentando 50% de importância em relação aos obstáculos apontados para desenvolvimento de inovações tecnológicas.

24% 27% 31% 30% 32% 31% 36% 50% 57% 73% 78% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Rigidez Organizacional

Fraca resposta dos consumidores Escassez de serviços técnicos Escasses de possibilidades de … Falta de informação sobre o mercado Dificuldade para se adequar aos padrões Falta de informação sobre tecnologia Falta de pessoal qualificado Escasses de fontes de financiamento Riscos econômicos excessivos Elevados custos da inovação

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Gráfico 6 – Comparativo dos resultados das Pesquisas de Inovações Tecnológicas dos itens em relação à

Capacitação do Capital Humano – Período 1998/2008

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - Adaptado pelos autores.

Ainda é muito baixa a participação da Capacitação Profissional para gerar inovações tecnológicas (Quadro 1). Apesar dos Empreendedores entenderem por meio de pesquisa de base subjetiva que o Treinamento é importante (gráfico 6), a situação é de dependência tecnológica externa. De acordo com Davenport (1999) a base para o desenvolvimento de inovações tecnológicas é o Capital Humano, que para ser melhorado requer investimentos em capacitação profissional e treinamento.

Fatores do Capital Humano para

Inovações Tecnológicas Tipo de avaliação e Situação Atual de Importância em relação aos outros fatores.

Consequências

Investimento nas atividades

inovativas como percentual da receita líquida de vendas.

Objetiva; Baixo Investimento no

Capital Humano (2%). Baixa tecnologia. transferência de

Dependência de tecnologia

externa. Falta de Pessoal Qualificado Objetiva; Alta importância para

gerar inovações tecnológicas (50%)

Obstáculos para a geração de inovações tecnológicas.

Treinamento Subjetiva; Alta importância do

Capital Humano para gerar Inovações tecnológicas (58%)

Falta de expertise científica e técnica, no esforço inovativo do setor.

Quadro 1 – Avaliação da situação atual e consequências da importância do Capital Humano para as Inovações Tecnológicas

Fonte: Elaborado pelos autores

58% 2%

50%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Importância das atividades inovativas

-Pesquisas realizadas no período 1998/2008 - VISÃO DO EMPREENDEDOR

Dispêndios nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de

vendas- Média Geral apurada no período 2000/2008 Brasil

-TREINAMENTO

Problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações - Média Geral apurada no período 2000/2008 - Brasil - FALTA DE

PESSOAL QUALIFICADO

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Os motivos pelos quais as empresas não inovam e os obstáculos que encontram no desenvolvimento de suas atividades inovativas constituem informações valiosas para a formulação e avaliação de políticas visando o aumento do desempenho tecnológico e competitivo das empresas.

Os principais obstáculos apresentados quanto ao investimento na capacitação do capital humano, são os principais motivos pelos quais as empresas não desenvolveram atividades inovativas ou não obtiveram os resultados esperados. A falta de pessoal qualificado se destaca como um dos principais obstáculos para que as empresas realizem inovações tecnológicas (gráfico 6).

Conforme as pesquisas estudadas, se a empresa não inovou no período de referência da pesquisa, ela informa que não o fez devido:

a) Às inovações antecipadas pelos concorrentes, ou seja, que ocorreram antes de suas tomadas de decisões;

b) Às condições do mercado, ou seja, uma deficiência de demanda (agregada e/ou setorial) ou uma estrutura de oferta (concorrencial ou capacidade instalada) que desestimulou a inovação; ou

c) A outros problemas e obstáculos, que engloba uma lista de fatores macro e microeconômicos.

Os principais fatores de natureza econômica são custos, riscos, fontes de financiamento apropriadas, problemas internos à empresa (rigidez organizacional), deficiências técnicas (escassez de serviços técnicos externos adequados, falta de pessoal qualificado), problemas de informação (falta de informações sobre tecnologia e sobre os mercados), problemas com o sistema nacional de inovação (escassas possibilidades de cooperação com outras empresas/instituições), problemas de regulação (dificuldade para se adequar a padrões, normas e regulamentações).

Na formação do capital humano, apesar da capacitação profissional e assistência técnica apresentarem referenciais de progressão positiva, considerando-se o período em análise, a importância ainda é muito baixa, ocupando o último lugar em grau de importância quando comparado aos outros seis fatores nos investimentos dos empreendedores nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de vendas, segundo atividades selecionadas da Indústria - Média Geral apurada no período 2000/2008 (Gráfico 3). Como consequência, a falta de pessoal qualificado aparece em quarto lugar de importância quando comparado com onze principais problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo atividades selecionadas da Indústria - Brasil - Média Geral apurada no período 2000/2008 (Gráfico 5). É fundamental a transferência de conhecimentos para a inovação tecnológica, para que se possa ter acesso ao estado da arte e pesquisas (PROTEC, 2013). Nas parcerias é fundamental aumentar os investimentos na capacitação de pessoas e assistência técnica para diminuir o nível de dependência de conhecimento tecnológico externo.

Com os resultados apresentados no quadro 1, os empreendedores reconhecem que o Capital Humano tem alta importância na realização de inovações, predominando assim o pensamento subjetivo, por outro lado, falta de pessoal qualificado representa um dos mais importantes obstáculos a serem resolvidos, que representa a situação atual objetiva (gráfico 5). A inovação ainda é vista pelos empreendedores, com desconfiança. Acreditam que ela é importante, mas ainda avaliam-na como propriedade exclusiva de pesquisa e desenvolvimento, de sonhadores e inventores.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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