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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Crédito fiscal - Estorno. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO 2. HIPÓTESES DE ESTORNO

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Crédito fiscal - Estorno

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Hipóteses de estorno 3. Apuração do valor a estornar 4. Escrituração fiscal

5. Produtos não tributados 6. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

O IPI é não cumulativo, sendo permitido ao contri-buinte abater o valor devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.

A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito atribuído ao con-tribuinte, do imposto relativo a produtos entrados em seu esta-belecimento, a ser abatido do débito pelos produtos dele saí-dos, em um mesmo período de apuração.

Contudo, podem ocorrer si-tuações em que o crédito deva ser anulado em decorrência de as saídas

subsequentes do mesmo produto (ou de outros, resultantes de sua industrialização), do estabeleci-mento industrial ou equiparado a industrial, não serem realizadas com o lançamento do imposto.

Neste texto, veremos as hipóteses em que a legis-lação exige o estorno do crédito fiscal.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3o, II; RIPI -

De-creto no 4.544/2002, art. 163)

2. HIPÓTESES DE ESTORNO

Deverá ser anulado, mediante estorno na escrita fiscal, o crédito do IPI:

a) relativo a insumos (matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem) que tenham sido:

a.1) empregados, ainda que para acondicio-namento, na industrialização de produtos não tributados, mesmo que se refiram a produtos destinados à exportação; a.2) empregados, ainda que para

acondicio-namento, na industrialização de produ-tos saídos do estabelecimento industrial com suspensão do imposto, nos seguin-tes casos:

a.2.1) em relação aos produtos resultan-tes de industrialização (em que o executor da encomenda não te-nha utilizado produtos de sua in-dustrialização ou importação), os quais sejam remetidos ao

estabe-lecimento de origem, desde que por este destinados a comércio ou a emprego, como insumo, em nova industrialização que dê origem à saída de produto tribu-tado;

a.2.2) em relação aos bens do Ativo Permanente (máquinas e equipa-mentos, aparelhos, instruequipa-mentos, utensílios, ferramentas, gabaritos, moldes, matrizes e semelhantes) remetidos pelo estabelecimento industrial a outro da mesma firma, para serem utilizados no processo industrial do recebedor;

a.2.3) em relação aos bens do Ativo Per-manente remetidos pelo industrial a outro estabelecimento, para se-rem utilizados no processo indus-trial de produtos encomendados pelo remetente, desde que devam O valor do crédito

a ser anulado na escrita fiscal deverá corresponder àquele lançado por ocasião da respectiva entrada. Contudo, havendo mais de uma aquisição e não sendo possível determinar aquela a que corresponde

o estorno do imposto, este será calculado com base no preço

médio das aquisições

Federal

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retornar ao encomendante, após o prazo fixado para a fabricação dos produtos;

a.2.4) em relação a partes e peças des-tinadas ao reparo de produtos com defeito de fabricação, quan-do a operação for executada gra-tuitamente por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; a.3) empregados, ainda que para

acondicio-namento, na industrialização de produtos saídos de estabelecimento produtor com suspensão do IPI, determinada pelo art. 43 do RIPI/2002;

Nota

O art. 43 do RIPI dispõe:

Art. 43. As bebidas alcoólicas e demais produtos de pro-dução nacional, classificados nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI, acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para ven-da a varejo sairão obrigatoriamente com suspensão do imposto dos respectivos produtores, dos estabelecimen-tos atacadistas e das cooperativas de produtores, quando destinados aos seguintes estabelecimentos:

a) industriais que utilizem os produtos mencionados como insumo na fabricação de bebidas;

b) atacadistas e cooperativas de produtores; e c) engarrafadores dos mesmos produtos.

a.4) empregados, ainda que para acondi-cionamento, na industrialização de pro-dutos saídos do estabelecimento reme-tente com suspensão do imposto, em hipóteses não descritas nas letras “a.2” e “a.3”, nos casos em que esses produtos ou os resultantes de sua industrialização venham a sair de outro estabelecimento industrial ou equiparado, da mesma em-presa, ou de terceiros, não tributados; Nota

O estorno do crédito de que trata a letra “a.4” não se apli-ca nas saídas de insumos do estabelecimento industrial com suspensão do IPI, destinados a estabelecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produ-tos classificados nos Capítulos 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex 01 no código 2309.90.90), 28, 29, 30, 31 e 64, nos códigos 2209.00.00 e 2501.00.00, e nas posições 21.01 a 21.05.00, da TIPI/2006, aprovada pelo Decreto no

6.006/2006, inclusive aqueles a que corresponde a nota-ção “NT” - não tributados (RIPI/2002, arts. 44, I, e 193, § 4o;

Lei no 10.637/2002, art. 29, caput, § 5o).

a.5) empregados nas operações de conser-to, restauração, recondicionamento ou reparo de produtos com defeito de fabri-cação, nas hipóteses em que essas

ope-rações não fiquem caracterizadas como de industrialização, descritas no art. 5o,

XI e XII, do RIPI/2002; Nota

O art. 5o, XI e XII, do RIPI/2002 dispõe:

Art. 5o. Não se considera industrialização:

[…]

XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas opera-ções sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recon-dicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações;

XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, in-clusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;

[…].

a.6) vendidos a pessoas que não sejam in-dustriais ou revendedores;

b) relativo a bens de produção que os comer-ciantes equiparados a industrial:

b.1) venderem a pessoas que não sejam in-dustriais ou revendedores;

b.2) transferirem para as seções incumbidas de vender às pessoas indicadas na letra “b.1”; ou

b.3) transferirem a outros estabelecimentos da mesma firma, com a destinação men-cionada nas letras “b.1” e “b.2”;

c) relativo a produtos de procedência estrangei-ra remetidos pelo importador, diretamente da repartição que os liberou, a outro estabeleci-mento da mesma firma;

d) relativo a insumos e quaisquer outros produtos que tenham sido furtados ou roubados, inutiliza-dos ou deteriorainutiliza-dos ou, ainda, empregainutiliza-dos em outros produtos que tenham tido a mesma sorte; e) relativo a insumos empregados na fabricação

de produtos que retornem ao estabelecimento remetente com direito ao crédito do imposto nos casos de devolução ou de retorno e não devam ser objeto de nova saída tributada; f) relativo a produtos devolvidos.

(Lei no 10.637/2002, art. 29, caput, § 5o; TIPI/2006 - Decreto

no 6.006/2006; RIPI/2002, arts. 5o, XI e XII, 42, VII, XI, XII e XIII,

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3. APURAÇÃO DO VALOR A ESTORNAR

O valor do crédito a ser anulado na escrita fiscal deverá corresponder àquele lançado por ocasião da respectiva entrada. Contudo, nas hipóteses de que tratam as letras “a”, “b”, “d” e “e” do item 2, havendo mais de uma aquisição de produtos e não sendo pos-sível determinar aquela a que corresponde o estorno do imposto, este será calculado com base no preço médio das aquisições.

(RIPI/2002, art. 193, § 1o)

4. ESCRITURAÇÃO FISCAL

O valor apurado a título de estorno deve ser lan-çado diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, no item “010 - Estorno de créditos”, com descrição resumida do fato que deu origem ao estor-no (veja exemplo estor-no item 6).

(RIPI/2002, arts. 193, caput, e 399, parágrafo único)

4.1 Momento do estorno

O lançamento do estorno deve ser feito no pe-ríodo de apuração em que ocorrer ou se verificar o fato determinante da anulação, ou dentro de 20 dias, se o estabelecimento obrigado à anulação não for contribuinte do imposto.

Em caso de estorno de crédito efetuado fora do prazo, isto é, fora do período de apuração do fato de-terminante da anulação e que resulte em saldo deve-dor, a ele serão acrescidos os encargos legais prove-nientes do atraso, que são de:

a) juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir do 1o dia do mês subsequente ao do

vencimento, até o mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada a partir do 1o dia

sub-sequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIPI/2002, arts. 193, §§ 5o e 6o, 470 e 471)

5. PRODUTOS NÃO TRIBUTADOS

Os estabelecimentos recebedores de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e materiais de embalagem (ME) que, na hipótese da letra “a.4” do item 2, derem saída a produtos não tributados, de-verão comunicar o fato ao remetente, no mesmo pe-ríodo de apuração do imposto, para que, no pepe-ríodo seguinte, este possa promover o estorno.

(RIPI/2002, art. 193, § 3o)

6. EXEMPLO

Suponhamos que determinada empresa que apu-ra o imposto a pagar mensalmente tenha efetuado a devolução de matéria-prima no mês de março/2010. Assim, nesse período deverá ser estornado, no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, o crédito do imposto apropriado por ocasião da entrada do insumo no estabelecimento, conforme ilustrado a seguir.

REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI

DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS

009 POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL 010 ESTORNO DE CRÉDITOS:

Devolução de compra de matéria-prima - Nota fiscal de aquisição no 000.589, de 02.03.2010

- Nota fiscal de devolução no 254.398, de 15.03.2010 4.880,00

011 RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS 012 OUTROS DÉBITOS:

013 TOTAL

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ICMS - Substituição tributária nas

operações com aparelhos celulares

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Responsáveis 3. Operações abrangidas 4. Produtos abrangidos 5. Inaplicabilidade do regime 6. Cálculo do ICMS a ser retido 7. Recolhimento

8. Emissão de notas fiscais e escrituração dos livros fiscais

9. Penalidades

1. INTRODUÇÃO

De acordo com os Convênios ICMS nos 135/2006

e 4/2007, o Estado da Paraíba está autorizado a ado-tar o regime de substituição tributária nas operações internas, interestaduais e de importação com apare-lhos celulares.

Sendo assim, o Governo paraibano editou o De-creto no 28.057/2007 para fins de regulamentação

desse regime tributário.

Nesta matéria, abordaremos os procedimentos relacionados a esse regime de tributação nas opera-ções com aparelhos celulares.

2. RESPONSÁVEIS

O regime de substituição tributária consiste na transferência da responsabilidade pelo recolhimento do imposto para um terceiro que não esteja relaciona-do diretamente com a operação ou prestação.

Nas operações com aparelhos celulares, a legis-lação atribui a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto aos estabelecimentos indus-triais e importadores.

(Decreto no 28.057/2007, art. 1o, caput)

3. OPERAÇÕES ABRANGIDAS

Os substitutos tributários (industriais e importado-res) reterão e recolherão o ICMS devido pelas subse-quentes saídas de aparelhos celulares realizadas pe-los estabelecimentos atacadista, varejista e prestador de serviços de telefonia móvel.

(Decreto no 28.057/2007, art. 1o, caput)

4. PRODUTOS ABRANGIDOS

A legislação estadual determina que os seguintes produtos estão abrangidos pelo regime de substitui-ção tributária:

a) terminais portáteis de telefonia celular, classifi-cados na posição 8517.12.31 da Nomenclatu-ra Comum do Mercosul (NCM);

b) terminais móveis de telefonia celular para veí-culos automóveis, classificados na posição 8517.12.13 da NCM;

c) outros aparelhos transmissores, com apare-lho receptor incorporado, de telefonia celular, classificados na posição 8517.12.19 da NCM; d) cartões inteligentes (Smart Cards e SIM Cards),

classificados na posição 8523.52.00 da NCM. (Decreto no 28.057/2007, art. 1o, § 1o)

5. INAPLICABILIDADE DO REGIME

Não será aplicado o regime de substituição tribu-tária:

a) nas transferências entre estabelecimentos in-dustriais da mesma empresa e nas remessas efetuadas pela indústria para seu estabeleci-mento filial atacadista;

b) nas operações que destinem mercadorias a um contribuinte substituto em relação a essas mesmas mercadorias;

c) nas transferências entre estabelecimentos de empresa fabricante ou importadora, hipótese em que a responsabilidade pelo pagamento do imposto retido recairá sobre o estabeleci-mento que realizar a operação interestadual; d) nas saídas para outras Unidades da Federação

não signatárias do Convênio ICMS no 135/2006;

e) nas saídas para empresa de construção civil; f) nas saídas para estabelecimento industrial,

desde que para utilização em processo de in-dustrialização;

g) nas saídas para consumidor final;

h) nas operações de remessa em que as merca-dorias devam retornar ao estabelecimento re-metente.

(RICMS-PB/1997, art. 390, § 4o)

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6. CÁLCULO DO ICMS A SER RETIDO 6.1 Base de cálculo

O imposto a ser retido pelo substituto será calcu-lado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas sobre o preço máximo ou único de venda a ser praticado pelo contribuinte substituído, fixado por autoridade competente, ou sobre o preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou impor-tador, deduzindo-se o imposto devido pelas opera-ções próprias do substituto.

Na hipótese de não haver preço fixado ou suge-rido, a base de cálculo para a retenção será o mon-tante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos o frete ou carreto, o IPI e as demais despe-sas debitadas ao estabelecimento destinatário, adi-cionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de Margem de Valor Agregado (MVA) ajustada, calculada segundo a se-guinte fórmula:

“MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) ÷ (1 - ALQ intra)] -1”, em que:

a) “MVA-ST original” é a Margem de Valor Agregado - Substitui-ção Tributária para operações internas;

b) “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interesta-dual aplicável à operação;

c) “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna prevista para as operações substituídas na Unidade da Federa-ção de destino.

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o, caput e § 1o)

6.1.1 Operações internas - MVA-ST original

Para as operações internas, será aplicada a MVA-ST original, que é de 9%.

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o, § 2o)

6.1.2 Operações interestaduais com MVA ajustadas

Verificando a fórmula que consta no subitem 6.1 e a MVA-ST original, o remetente deve adotar as seguintes MVA ajustadas nas operações interes-taduais:

Alíquota interna na Unidade da Federação de destino

17% 18% 19%

Alíquota interestadual de 7% 22,13% 23,62% 25,15% Alíquota interestadual de 12% 15,57% 16,98% 18,42%

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o, § 3o)

6.1.3 Frete

Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o imposto corres-pondente será recolhido pelo estabelecimento desti-natário, acrescido do percentual de MVA ajustada.

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o, § 4o)

6.1.4 Importação

Tratando-se de importação do exterior do País, a base de cálculo será o montante obtido pelo somatório das parcelas referentes ao valor do produto, dos impos-tos, das contribuições e das demais despesas cobradas ou debitadas até o momento do ingresso do produto no estabelecimento adquirente, inclusive o ICMS.

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o, § 5o)

6.2 Alíquota

A alíquota a ser aplicada nas operações internas com os produtos do item 4 é de 17%.

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o; RICMS-PB/1997, art. 13, IV)

6.3 Apuração

Diante do exposto, tendo a base de cálculo sido definida, a apuração do ICMS a ser retido correspon-derá à diferença entre o ICMS das operações subse-quentes e o ICMS da operação própria.

(Decreto no 28.057/2007, art. 2o, caput)

6.4 Exemplo de cálculo

No quadro a seguir, apresentamos um exemplo de como deverá ser feito o cálculo do ICMS a pagar pelas operações próprias e pelas operações internas realizadas sob substituição tributária. Observe-se que os dados do exemplo são fictícios.

Operação própria

a) preço praticado pelo fabricante (base de cálculo) = R$ 2.000,00

b) IPI (10%) = R$ 200,00

c) subtotal (“a” + “b”) = R$ 2.200,00

ICMS devido na operação própria: R$ 2.000,00 x 17% = R$ 340,00

Operação sob regime de substituição tributária d) margem de lucro (“a” x 9%) = R$ 180,00

e) preço de venda a consumidor (base de cálculo) (“c” + “d”) = R$ 2.380,00

ICMS devido por substituição tributária: R$ 2.380,00 x 17% = R$ 404,60

Resultado das operações

f) ICMS devido na operação própria (“a” x 17%) = R$ 340,00 g) ICMS devido por substituição tributária (“e” x 17%) = R$ 404,60

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7. RECOLHIMENTO

O imposto apurado será recolhido pelo contri-buinte da seguinte forma:

a) pelo importador, por ocasião do desembarco aduaneiro, por meio de Guia Nacional de Re-colhimento de Tributos Estaduais (GNRE) em favor do Estado da Paraíba, devendo uma via da GNRE acompanhar o transporte da mercadoria; b) pelo substituto tributário devidamente inscrito

no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CCI-CMS-PB), até o dia 9 do mês subsequente ao da remessa da mercadoria, mediante GNRE; c) pelo destinatário, na aquisição ou no

recebi-mento de mercadoria de outra Unidade da Fe-deração sem a retenção do ICMS, por ocasião da passagem pelo 1o posto fiscal de fronteira

ou pela 1a repartição fiscal do percurso;

d) por contribuinte estabelecido no Estado da Paraíba, em operações internas, por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAR), até o 10o dia do mês subsequente àquele em

que ocorrer a saída da mercadoria.

Na hipótese de contribuintes que estejam adim-plentes com suas obrigações fiscais, o pagamento do imposto na forma tratada na letra “c” poderá ser reali-zado na rede arrecadadora de seu domicílio, por meio de DAR, até o 10o dia do mês subsequente àquele em

que ocorrer a entrada da mercadoria neste Estado. (Decreto no 28.057/2007, art. 3o)

8. EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS E ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS FISCAIS

8.1 Nota fiscal emitida por estabelecimento industrial

Na venda de quaisquer produtos indicados no item 4 pelo estabelecimento industrial/fabricante, a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida para acobertar a ope-ração, além dos demais requisitos exigidos, conterá:

a) no campo “Natureza da Operação”: “Venda de produção do estabelecimento”;

b) no campo “Situação Tributária”: o Código de Situação Tributária (CST) relativo à respectiva operação (010 - Mercadoria de origem nacio-nal, tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária);

c) no campo “CFOP” (Código Fiscal de Opera-ções e PrestaOpera-ções): o código 5.401 ou 6.401, quando se tratar de venda, na condição de contribuinte substituto, de produto sujeito ao

regime de substituição tributária de produ-ção do estabelecimento;

d) no campo “Inscrição Estadual do Substituto Tributário”: o número de inscrição estadual do substituto tributário na Unidade da Federação em favor da qual o ICMS é retido, quando for o caso;

e) no campo “Base de Cálculo do ICMS”: a base de cálculo relativa à operação própria;

f) no campo “Valor do ICMS”: o valor do ICMS relativo à operação própria;

g) no campo “Base de Cálculo ICMS Substitui-ção”: a base de cálculo aplicada para a deter-minação do valor do ICMS retido por substitui-ção tributária, em conformidade com o dispos-to no subitem 6.1;

h) no campo “Valor do ICMS Substituição”: o va-lor do ICMS retido por substituição tributária, de acordo com a apuração feita em conformi-dade com o disposto no subitem 6.3.

Nota

Dentre as informações que constarão na nota fiscal nos quadros e cam-pos próprios, ressaltamos que, desde 1o.01.2010, no quadro “DADOS DO

PRODUTO”, campo “CLASSIFICAÇÃO FISCAL “, deverá constar o código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado (NCM/SH), nas operações realizadas por estabelecimentos industriais ou a eles equiparados, nos termos da legislação federal, e nas operações de comércio exterior. Nas operações não alcançadas pelos estabelecimentos citados, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da NCM/SH.

(RICMS-PB/1997, arts. 159, I, “i”, “j” e “l”, IV,”c” e “d”, V, “a” a “d”)

8.2 Nota fiscal emitida por importador

Em relação à importação de um terminal portátil de telefonia celular, por exemplo, o estabelecimento importador emitirá nota fiscal sem retenção do impos-to, no momento do desembaraço aduaneiro. Entretan-to, ao efetuar a saída dessa mercadoria, pelo fato de esse produto estar sujeito à substituição tributária, o importador deverá efetuar a retenção e o recolhimento do ICMS devido sobre as operações subsequentes.

Nesse caso, a nota fiscal emitida pelo importa-dor, no momento da venda da mercadoria, será igual à nota emitida pelo industrial, exceto quanto aos se-guintes campos:

a) “Natureza da Operação”: será indicada a ex-pressão “Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros”;

b) “Situação Tributária”: será informado o CST re-lativo à respectiva operação (110 - Mercadoria estrangeira - importação direta - tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária);

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c) “CFOP”: será utilizado o código 5.403 ou 6.403, quando se tratar de venda, na condi-ção de contribuinte substituto, de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros sujeita ao regime de substituição tributária.

(RICMS-PB/1997, arts. 159, I, “i”, “j” e “l”, IV,”c” e “d”, V, “a” a “d”)

8.3 Escrituração

A escrituração da nota fiscal no livro Registro de Saídas e no livro Registro de Apuração do ICMS será feita utilizando-se os campos próprios. Porém, o valor do ICMS retido será escriturado na coluna

“Observações”, por não haver colunas específicas em ambos os livros.

(RICMS-PB/1997, arts. 276, 277, 285 e 404, I e II)

9. PENALIDADES

Na hipótese de o contribuinte substituto deixar de reter e/ou recolher o valor relativo ao ICMS incidente sobre a substituição tributária, estará sujeito à multa de 200% sobre o valor do imposto não recolhido, a menos que seja comprovado que o contribuinte subs-tituído efetuou o referido recolhimento.

(RICMS-PB/1997, art. 665, II, art. 667, V, “g”, e art. 668)

Municipal (João Pessoa)

Taxas municipais - Taxa de

Fiscalização para Localização e

Funcionamento de Atividades

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Contribuinte 4. Solidariedade 5. Base de cálculo 6. Lançamento 1. INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao procedimento de taxas municipais de João Pessoa, analisaremos os aspec-tos da Taxa de Fiscalização para Localização e Fun-cionamento de Atividades, modalidade de taxa em ra-zão do Poder de Polícia prevista no Código Tributário Municipal (CTM)-João Pessoa/2008, art. 213.

O Poder de Polícia está previsto no art. 78 do Có-digo Tributário Nacional (CTN) e, especificamente no Município de João Pessoa, no art. 210 do CTM-João Pessoa/2008.

Considera-se Poder de Polícia a atividade da administração pública municipal que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regu-la a prática de ato ou a abstenção de fato, em ra-zão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou

autori-zação do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

2. FATO GERADOR

A Taxa de Fiscalização para Localização e Fun-cionamento de Atividades tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia sobre o discipli-namento e o ordediscipli-namento das atividades econômicas ou não econômicas exercidas no território do Municí-pio de João Pessoa.

Considera-se ocorrido o fato gerador no momen-to em que o órgão municipal competente executa amomen-to tendente a verificar a adequação da atividade às nor-mas da legislação municipal.

Os órgãos envolvidos na fiscalização poderão realizar o ato referido no parágrafo anterior exclu-sivamente por meio eletrônico, em se tratando de renovação de licenciamento, nos casos em que a visita física ao estabelecimento for julgada dispen-sável.

(CTM-João Pessoa/2008, art. 213)

3. CONTRIBUINTE

É contribuinte da Taxa de Fiscalização para Loca-lização e Funcionamento de Atividades o responsável pela unidade econômica ou não econômica, reque-rente da respectiva licença.

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4. SOLIDARIEDADE

São solidariamente responsáveis pela Taxa de Fiscalização para Localização e Funcionamento de Atividades o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título do imóvel onde se encon-tra instalada a atividade sujeita ao exercício do Poder de Polícia municipal.

(CTM-João Pessoa/2008, art. 215)

5. BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo da Taxa de Fiscalização para Localização e Funcionamento de Atividades é o custo de execução do ato tendente a verificar a adequação da atividade às normas da legislação municipal.

A taxa será cobrada conforme alíquotas fixas e calculada na forma estabelecida no Anexo IV do CTM-João Pessoa/2008.

Em caso de renovação de licenciamento reali-zada exclusivamente por meio eletrônico, a taxa será cobrada à razão de 1/10 do valor correspondente ao do licenciamento normal.

(CTM-João Pessoa/2008, art. 216)

5.1 Tabela para cálculo da Taxa de Fiscalização para Localização e Funcionamento de Atividades

ITEM DISCRIMINAÇÃO DA ATIVIDADE EM UFIRCUSTO

01 Bancos, instituições financeiras, agentes ou representantes de entidades vinculadas ao sistema financeiro, corretores de títulos em geral, administradores de cartões de crédito, construção civil e atividades afins, planos de saúde em geral, indústrias, comércio atacadista, rádio, jornal e televisão, consórcios ou fundos mútuos em geral, concessionárias de vendas de veículos e/ou máquinas, lojas de departamentos, empresas de transporte de cargas

10,0

02 Vigilância e transporte de valores, limpeza e/ou conservação, colocação de mão de obra, em-presa de transporte de passageiros, locação de veículos, máquinas e equipamentos, instalação e montagem de máquinas e equipamentos, montagem industrial, laboratórios de análises clínicas em geral, biópsia, eletricidade médica, clínicas em geral, estabelecimentos hospitala-res (hospitais, casas de saúde, de repouso), florestamento e reflorestamento, clínicas veteri-nárias, assessoria e projetos técnicos em geral, propaganda e publicidade, hotéis, motéis e

apart-hotel, pousadas e pensões, informática e

processamento de dados, instituições de ensino superior

9,0

ITEM DISCRIMINAÇÃO DA ATIVIDADE EM UFIRCUSTO

03 Agência de automóvel, postos de lavagem e lubrificação e troca de óleo, serviços de higiene pessoal (salões de beleza, cabeleireiros, bar-bearia etc.), academia de ginástica e estética, estúdios fotográficos, fonográficos, cinemato-gráficos, casas lotéricas e vendas de bilhetes de loterias, postos bancários para pagamento ou recebimento, inclusive caixas automáticos, ou-tros estabelecimento de ensino (colégios, cursos preparatórios etc.), diversões públicas (clubes, cinemas e boates etc.), conserto e reparação de aparelhos, equipamentos, veículos e peças, sucatas em geral, locação de bens móveis (fitas de vídeo, cartucho de videogame, CD etc.), agenciamento e corretagem em geral, adminis-tradora de bens, comércio varejista, outras pres-tações de serviços

8,0

04 Concessionária ou permissionária de serviços

públicos, depósitos em geral 7,0 05 Escritórios ou consultórios de profissional liberal

de nível superior 5,0

06 Estabelecimento de profissional liberal de nível

médio ou técnico 4,0

07 Estabelecimento de profissional liberal, artesanal 2,0 08 Associação, órgão público, fundação, partido

político, templo e congêneres 5,0 09 Atividades não previstas nos itens acima 3,0

Nota

A Portaria Serem no 5/2010 atualizou, desde 1o.03.2010, o valor da Unidade

Fiscal de Referência do Município de João Pessoa (Ufir/JP) para R$ 21,00.

(CTM-João Pessoa/2008, Anexo IV)

6. LANÇAMENTO

O lançamento da Taxa de Fiscalização para Lo-calização e Funcionamento de Atividades será feito por declaração do sujeito passivo e, em caso de re-novação, por iniciativa de ofício da autoridade admi-nistrativa.

A declaração do sujeito passivo: a) será efetuada:

a.1) antes do início das atividades sujeitas ao exercício do Poder de Polícia municipal; a.2) no prazo estipulado na legislação

muni-cipal, quando se tratar da comunicação de alteração em quaisquer das caracte-rísticas do licenciamento anteriormente concedido;

b) não vincula a autoridade administrativa res-ponsável pelo lançamento.

(CTM-João Pessoa/2008, art. 217)

(9)

MUNICIPAL (JOÃO PESSOA)

Setor de Educação - ISS - Prestadores

de serviço de ensino - Emissão de

documentos fiscais

Nas atividades de prestação de serviços de ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior de instrução, de treinamento, de orientação pedagógica e educacional e de avaliação de conhecimentos de qual-quer natureza, é rotineira a emissão de 1 documento fis-cal por mês, englobando todas as prestações ocorridas no Município de João Pessoa.

Tal procedimento constitui infração à legislação tri-butária municipal, porém é prática reiterada da adminis-tração fazendária admiti-lo sem a imposição da penali-dade devida.

Ocorre que essa prática reiterada da administração fazendária constitui norma complementar integrante da legislação tributária, excluindo a aplicação de penalida-des.

Visando a corrigir esse procedimento, a Secretaria da Receita Municipal determinou que, desde 1o.01.2010,

prazo prorrogado para 1o.04.2010, estão obrigados à

emissão de documentos fiscais, na forma da legislação, os contribuintes cujas atividades são as mencionadas anteriormente.

Cabe observar que até 31.03.2010 será admitida a emissão de 1 documento fiscal por mês, englobando todas as prestações ocorridas, sem a aplicação de pe-nalidades.

Os Autos de Infração relativos ao descumprimen-to da obrigação acessória de emissão de documendescumprimen-to fiscal lavrados antes da publicação da Portaria Serem no 42/2010 serão revistos ou anulados, de ofício ou a

requerimento do sujeito passivo, em qualquer fase de cobrança, para adequar-se ao disposto no parágrafo anterior.

Observe-se que a emissão de documentos fiscais é obrigatória sempre que ocorrer o fato gerador do im-posto.

Sendo o serviço pago na data da sua conclusão, ou em momento posterior, o documento fiscal será emitido

até aquela data. Sendo o serviço pago ou cobrado antes da sua conclusão, serão adotadas as seguintes regras:

a) caso o preço seja pago ou cobrado de uma vez, o documento fiscal será emitido até a data do pagamento ou da cobrança, pelo valor integral; b) caso o preço seja pago ou cobrado

parcelada-mente, serão usados tantos documentos fiscais quantas sejam as parcelas, observando-se que: b.1) ocorrendo o pagamento na data de venci-mento da parcela, ou em movenci-mento poste-rior, o documento fiscal parcial deverá ser emitido até aquela data;

b.2) ocorrendo o pagamento antecipado, o do-cumento fiscal parcial deverá ser emitido até a data daquele pagamento antecipa-do.

No serviço de execução continuada, a emissão de documentos fiscais será feita nos termos seguintes:

a) quando a prestação terminar no mesmo mês de início, o documento fiscal será emitido dentro desse mês, observando-se, quanto ao dia, as regras anteriormente mencionadas;

b) quando o término da prestação ocorrer após o último dia do mês de início, será emitido em cada mês pelo menos 1 documento fiscal; o(s) documento(s) fiscal(is) do mês deve(m) corres-ponder, no mínimo, à proporção mensal do pre-ço do servipre-ço;

c) caso, em relação a determinado mês, o pa-gamento ou a cobrança seja superior à pro-porção mensal, o(s) documento(s) fiscal(is) correspondente(s) representará(ão) o valor real-mente pago, permanecendo os meses seguin-tes na regra da letra “b”;

d) quando o valor restante do contrato se tornar inferior à proporção mensal, o(s) documento(s) fiscal(is) desse mês poderá(ão) ter soma inferior àquela proporção, a fim de corresponder ao va-lor remanescente.

Em qualquer caso, a soma do(s) documento(s) fiscal(is) emitido(s) deve(m) corresponder ao preço in-tegral do serviço.

Considera-se:

a) serviço de execução continuada, a exemplo da-queles relativos a segurança, educação, limpe-za, manutenção e conservação, todos aqueles

(10)

IOB Perguntas e Respostas

que possam ser identificados por alguma(s) das seguintes características:

a.1) o fato gerador ocorre a cada instante; a.2) é decorrente de necessidade permanente

do tomador;

a.3) é contratado por unidade de tempo; b) proporção mensal do preço do serviço o total do

valor contratado dividido pelo número de meses envolvidos na sua prestação.

A emissão do documento fiscal será feita igualmen-te quando ocorrer complementação do preço do serviço em decorrência de reajustamento do seu valor ou outro acréscimo.

Havendo hipótese de imunidade ou isenção, o con-tribuinte utilizará o mesmo documento fiscal adequado para serviços tributáveis, mas aporá, em todas as vias deste, carimbo ou registro com a expressão “Serviço Imune ou Isento”, reportando-se ao ato legal que lhe re-conheceu ou concedeu o direito.

Cabe ressaltar que, conforme as prestações que realizarem, os contribuintes do imposto utilizarão os se-guintes documentos fiscais:

a) Nota Fiscal de Serviços; b) Nota Fiscal-Fatura de Serviços; c) Nota Fiscal de Serviços Simplificada;

d) Nota Fiscal Avulsa de Prestação de Serviços; e) Bilhete de Ingresso;

f) Boletim de Transporte Público, Mapa de Rece-bimento de Vale-Transporte e Mapa de Recebi-mento de Passe Estudantil;

g) Cupom Fiscal;

h) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica.

Nota

Os documentos fiscais previstos nas letras “a”, “b”, “c”, “g” e “h” somente poderão ser impressos ou emitidos depois de autorizados pela Secretaria da Receita Municipal, por meio de:

a) Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF), para aque-les previstos nas letras “a” “b” e “c”; ou

b) Autorização para Emissão de Documentos Fiscais (AEDF), para aque-les previstos nas letras “g” e “h”.

(Lei Complementar no 53/2008, Anexo I, subitens 8.01 e 8.02;

Portaria Serem no 42/2009; Portaria Serem no 4/2010; Decreto no

6.829/2010, arts. 409, 410 e 411)

PB/ICMS - EFD - Prazo de entrega - Período referente a janeiro, fevereiro e março/2010

1) Qual é o prazo de entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD) referente a janeiro, fevereiro e março/2010?

O prazo para envio do arquivo relativo à EFD do período referente a janeiro, fevereiro e março/2010 é até 30.04.2010.

(Portaria GSER no 20/2010, art. 1o)

PB/ICMS - Regime especial de tributação - Contribuinte atacadista de drogas e medicamentos

- Opção

2) O regime especial de tributação é opcional ou obrigatório aos contribuintes atacadistas de drogas e medicamentos?

O regime especial de tributação é opcional aos contribuintes atacadistas de drogas e medicamentos,

sendo necessária, para a sua concessão, a manifes-tação expressa do contribuinte, por meio de requeri-mento dirigido ao Secretário de Estado da Receita.

(Decreto no 31.072/2010, art. 2o)

PB/ICMS - Regime especial de tributação - Contribuinte atacadista de drogas e medicamentos

- Substituição tributária

3) Os contribuintes não optantes pelo regime espe-cial de tributação previsto no Decreto no 31.072/2010

ficam sujeitos às regras previstas nessa norma em re-lação à substituição tributária?

Não. Os contribuintes não optantes pelo regime especial de tributação ficam sujeitos às regras nor-mais da substituição tributária, nos termos do RICMS-PB/1991 e do Convênio ICMS no 76/1994.

(Decreto no 31.072/2010, art. 2o, § 2o)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Convênios ICMS n

o

s 3 e 4/2010 -

Ratificação

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio do Ato Decla-ratório SE/Confaz no 3/2010, declarou ratificados os

Convênios ICMS nos 3 e 4/2010, que dispõem sobre:

a) Convênio ICMS no 3/2010: concessão de

isen-ção nas prestações internas e interestaduais de serviço de transporte ferroviário de passa-geiros em sistema de trens de alta velocidade (TAV) entre os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo; e

b) Convênio ICMS no 4/2010: autorização aos

Es-tados e ao Distrito Federal para a concessão de isenção na saída, a título de doação, de mercadoria destinada a entidades governa-mentais, bem como na prestação de serviço de transporte a ela relacionado, para atendi-mento às vítimas de desastres naturais ocorri-dos no Haiti.

(Ato Declaratório SE/Confaz no 3/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

PMPF de gasolina C,

diesel

, GLP, QAV,

AEHC e gás natural - Divulgação -

Aplicação a partir de 1

o

.04.2010

Foi divulgado o preço médio ponderado a con-sumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás

lique-feito de petróleo (GLP), querosene de aviação (QAV), álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás na-tural para as Unidades da Federação indicadas na tabela constante do Ato Cotepe/PMPF no 6/2010, com

aplicação a partir de 1o.04.2010.

(Ato Cotepe/PMPF no 6/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Substituição tributária - Protocolos

firmados entre os Estados do Ceará

e de São Paulo - Prorrogação da

vigência para 1

o

.09.2010 no Estado

do Ceará

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) baixou ato dispondo que o Estado do Ceará aplicará somente a partir de 1o.09.2010 as disposições contidas nos Protocolos

ICMS nos 13, 16, 18, 19, 20, 21 e 23/2008, que

dis-põem sobre o regime de substituição tributária entre os Estados do Ceará e de São Paulo.

Veja, a seguir, a relação dos mencionados proto-colos:

Protocolo ICMS

no 13/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, ar-tigos de higiene pessoal e de toucador que especifica.

Protocolo ICMS

no 16/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com aguardente.

IOB

Atualiza Federal

(12)

Protocolo ICMS

no 18/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com materiais de limpeza que especifica.

Protocolo ICMS

no 19/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com produtos eletrodomésticos,

eletroele-trônicos e equipamentos de informática. Protocolo ICMS

no 20/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com suportes elásticos para

cama, colchões, inclusive box, travesseiros e pillow.

Protocolo ICMS

no 21/2008 Dispõe sobre a substituição tributaária nas operações com materiais de construção que

especifica. Protocolo ICMS

no 23/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com produtos farmacêuticos, soros e

vaci-nas de uso humano. (Despacho SE/Confaz no 270/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IPI

Crédito presumido para a aquisição de

resíduos sólidos por estabelecimentos

industriais - Prorrogação da vigência

da MP n

o

476/2009

O Presidente da Mesa do Congresso Nacio-nal, por meio do Ato no 6/2010, prorrogou por 60

dias a vigência da Medida Provisória no 476/2009,

publicada no DOU 1 de 24.12.2009, que dispõe sobre a concessão de crédito presumido do IPI na aquisição de resíduos sólidos por estabelecimen-to industrial para utilização como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos.

(Ato do Congresso Nacional no 6/2010)

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TRIBUTOS FEDERAIS

Regime especial de drawback

integrado - Novas regras -

Disciplina

O Secretário da Receita Federal do Brasil (RFB) e o Secretário de Comércio Exterior editaram por-taria conjunta, produzindo efeitos no prazo de 30 dias contados de 26.03.2010, que disciplina novas regras para o regime especial de drawback inte-grado, o qual suspende o pagamento do Impos-to de Importação (II), do ImposImpos-to sobre ProduImpos-tos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/ Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação. Ficam revogados:

a) a Portaria Conjunta RFB/Secex no 1.460/2008,

que disciplina as aquisições de mercadorias, no mercado interno, por beneficiário do regime aduaneiro especial de drawback, com suspen-são do pagamento dos tributos incidentes; b) a Portaria Conjunta RFB/Secex no 1/2009, que

disciplina as aquisições de mercadorias no mercado interno ou as importações por be-neficiário do regime especial de drawback in-tegrado, com suspensão do pagamento dos tributos que especifica;

c) o art. 90 da Portaria Secex no 25/2008, que

dis-ciplina o regime de drawback intermediário. Nota

O art. 90 da Portaria Secex no 25/2008 está assim redigido:

Art. 90. Operação especial concedida a empresas denominadas fa-bricantes-intermediários, que obrigatoriamente importam - e adquirem no mercado interno, em se tratando de drawback verde-amarelo - mer-cadorias destinadas à industrialização de produto intermediário a ser fornecido a empresas industriais exportadoras, para emprego na in-dustrialização de produto final destinado à exportação.

No regime de drawback integrado, conforme as no-vas regras, a aquisição no mercado interno ou a impor-tação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser realizada com suspensão dos tri-butos anteriormente mencionados, observadas as demais disposições regulamentares que tratam do assunto.

(Portaria Conjunta RFB/Secex no 467/2010)

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(13)

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