• Nenhum resultado encontrado

Solicitação de Propostas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Solicitação de Propostas"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Solicitação de Propostas

RF057/SPEED/2014

AVALIAÇÃO DO QUADRO GERAL SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO EM MOÇAMBIQUE

Data de Emissão: 22 de Setembro de 2014

AVISO: Os Potenciais fornecedores que receberam este documento a partir de uma fonte diferente do PROJECT SPEED DA USAID, Rua Beijo da Mulata nr.98, 2º andar, devem imediatamente entrar em contacto pelo ProcurementSPEED@dai.com e fornecerem os seus nomes e endereço para correspondência, a fim de que as alterações ao RFP ou outras comunicações possam ser enviadas directamente para eles. Qualquer potencial Fornecedor que não registar o seu interesse assume total responsabilidade no caso em que não receber comunicações antes da data de encerramento. Quaisquer alterações a esta solicitação serão emitidas e publicadas no site www.speed-program.com

(2)

Sinopse da RFP

RFP Nº. 057/SPEED/2014

Data de Emissão 22 de Setembro de 2014

Título Contratação de 1 (um) consultor para a produção de um documento de discussão e facilitação de um business breakfast sobre o Quadro geral do Salário Mínimo em Moçambique: Desafios e Perspectivas Escritório de Emissão /Endereço

Físico para a Submissão das Propostas

SPEED Project,

Sommerschield II, R. Beijo da Mulata nr.98, 2º A, Maputo Prazo para a Recepção das

Perguntas

26 de Setembro de 2014 para o email SPEEDProcurementinbox@dai.com Prazo para Responder as

Perguntas

30 de Setembro de 2014

Prazo para Recepção das Propostas

06 de Outubro de 2014 - Proposta técnica e financeira em carta fechada

Pessoa de Contacto Director Adjunto do Projecto

Tipo de Adjudicação Prevista LTPA Lowest Technical Price Acceptable

O consultor individual ou empresa será seleccionada com base nos procedimentos da USAID. O contracto será celebrado através de uma PO (Ordem de Compra) pelo método de LTPA e pode ser alterado em função do tipo de negociação na celebração do contracto. A submissão da proposta em nada obriga a uma subcontratação ou PO. Todas as despesas referentes à submissão das propostas são da responsabilidade total do proponente e não são reembolsáveis pela USAID|SPEED. Somente os consultores seleccionados serão contactados.

Os proponentes interessados podem obter o RFP detalhado a partir do endereço

(3)

1. Introdução e Objectivo

1.1 Objectivo

Será objectivo do trabalho avaliar o quadro geral do salário mínimo em vigor em Moçambique, tomando em consideração as práticas internacionais, incluindo a política salarial. Especificamente, pretende-se discutir o seguinte:

Enquadramento da política do salário mínimo em Moçambique

Experiência de outros países da região na fixação do salário mínimo;

Critérios de determinação do salário mínimo vs contexto actual.

Critérios de reajustamento do salário mínimo;

O aparato institucional estabelecido para a negociação/discussão do salário mínimo;

Produzir uma síntese de debate e encaminhar aos principais stakeholders.

1.2 Antecedentes

Em Dezembro de 1990, o Governo de Moçambique introduziu através do decreto 39/90, o princípio da negociação colectiva, descentralizando desta forma o processo de fixação e reajustamento dos salários no País. Porém, dada a necessidade de proteger os trabalhadores com rendimentos baixos, o Governo continuou a fixar o salário mínimo. Antes desta medida, cabia ao Governo fixar todos os salários no âmbito do Decreto 7/80. Com o estabelecimento da Comissão Consultiva do Trabalho (CCT), a fixação de salários mínimos passou a ser tripartido, envolvendo o Governo, os Sindicatos e os Empregadores (CTA). Anualmente o governo fixava 2 (dois) salários mínimos sendo um para os trabalhadores agro-pecuários, o outro para trabalhadores industriais de serviços e outros sectores de actividade. Com excepção da variação por categoria, os salários mínimos não eram diferenciados por qualquer outro critério. Actualmente, o salário mínimo é negociado para 9 (nove) sectores de actividade obedecendo critérios estabelecidos/acordados a cerca de 10 anos.

Porém, o actual cenário de desenvolvimento da economia Moçambicana, marcado com o aparecimento de mega projectos, grandes empresas, e o redimensionamento das actividades económicas, traz consigo a necessidade de revisitar os sectores de actividade em consideração na determinação do salário mínimo. Com efeito, a dinâmica imposta pela indústria extractiva constitui o foco da necessidade de compreender a peculiaridade dos sectores e categorias ligadas a cadeia de valor desta indústria. Esta mudança de cenário requer que se revisite os critérios da fixação do salário mínimo. Surgiram nos últimos anos, subsectores, empresas e mega-projectos, clamando consigo mudanças quer na estrutura empresarial, quer na organização sindical.

Os trabalhadores por via dos sindicatos pretendem alcançar níveis salariais mais altos para melhorar o seu bem-estar, enquanto os empregadores pretendem oferecer salários mais baixos para maximizar os seus lucros. Assim, há naturalmente um conflito entre o trabalho e capital. O governo por seu turno justifica a sua intervenção no mercado de trabalho por meio da política de salário mínimo como forma de garantir o bem-estar mínimo da sociedade. Para os empregadores, a actual política de salário mínimo contempla algumas fragilidades, entre elas: a fundamentação técnica em uso para o reajustamento salarial, incluindo questões relacionadas com o factor

(4)

negocial (delta); os critérios que norteiam a classificação dos sectores e desagregação das categorias; o tratamento uniforme das regiões do país; a conjuntura económica; etc. Por outro lado, há que tomar em consideração as diferenças inerentes aos empregadores (poder negocial, situação financeira, etc); permitindo que haja salários diferentes dentro da mesma indústria ou sector.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), distingue cinco os sistemas de determinação de salário mínimo mais utilizados, nomeadamente: (i) taxa única; (ii) salário mínimo regional; (iii) salário mínimo por ocupação ou por sector de actividade; (iv) salário mínimo juvenil e para adultos; (v) sistemas combinados de salário mínimo. Moçambique utiliza um sistema combinado de taxa única nacional e taxa por categoria (agro- pecuários, operários e empregados). Um estudo comissionado pela CCT há 10 anos alertava que a aplicação do sistema de taxa única era bastante discutível, sobretudo em países como Moçambique devido as assimetrias regionais e sectoriais de desenvolvimento. Segundo o estudo, o estabelecimento da taxa única nacional de salário mínimo pressupõe a existência de condições semelhantes de mão-de-obra (em quantidade e qualidade), de níveis de desenvolvimento equilibrado entre as diferentes regiões, e de desempenho dos sectores da economia (Vide Castel-Branco et al, 2004).

Outras preocupações prendem-se com (i) o tratamento homogéneo que atribui ao sector público e ao sector privado. Os factores que influenciam a evolução dos salários em cada um dos sectores são diferentes. (ii) a precedência do Orçamento do Estado em relação ao processo de negociação do salário mínimo no âmbito da CCT. (iii) o papel do Estado como jogador (empregador) e árbitro da negociação entre os trabalhadores e os empregadores. É importante notar que a evolução do salário no sector privado está condicionada a outros factores como crescimento do sector, rentabilidade do sector e, fundamentalmente, a produtividade do factor trabalho. Com o estabelecimento do salário mínimo com base em sectores, esperava-se responder ao estágio de desenvolvimento, a tendência de evolução dos sectores, e acomodar mais facilmente as preocupações e dificuldades dos empregadores, bem como as preocupações dos seus trabalhadores. Porém, os processos que norteiam a definição dos sectores e a plena operacionalização do sistema estão aquém do preceituado, sobretudo quando se considera os actuais níveis de desenvolvimento da economia nacional.

É neste contexto que a CTA pretende levar a cabo uma avaliação do quadro geral do salário mínimo para discutir os aspectos a ele relacionados e identificar mecanismos práticos a seguir.

1.3 Tarefas

Tendo em conta estes aspectos mencionados, esta análise deverá ser capaz de identificar possíveis ineficiências criadas pelo actual quadro geral do salário mínimo e propor formas de reduzi-las. Neste sentido, o consultor deverá:

i. Demonstrar a racionalidade de uma política de salário mínimo no Moçambique actual; ii. Identificar as possíveis imperfeições que esta política pode introduzir na economia e nos

beneficiários, particularmente num país que possui grande parte das empresas a operar no limiar da rentabilidade e que menos de 10% da população economicamente activa são trabalhadores assalariados;

(5)

iii. Re-avaliar/discutir os critérios de fixação de salário mínimo, bem como o seu aparato institucional por forma a apresentar propostas adequadas ao contexto actual de Moçambique;

iv. Propor algumas acções por forma a alinhar a política de salário mínimo de Moçambique com a produtividade da mão-de-obra; e

v. Orientar duas sessões do grupo de referência (a ser estabelecido) e um workshop final de reflexão sobre o salário mínimo, na base dos resultados preliminares do estudo.

1.4 Resultados: O consultor irá apresentar ao SPEED:

1. Um relatório inicial, incluindo as hipóteses, os dados necessários para entrevistas e uma lista preliminar das questões a colocar.

2. Um relatório analítico, incluindo:

a. Uma análise do quadro geral do salário mínimo em Moçambique.

b. Uma análise em profundidade dos critérios usados para a determinação dos salarios mínimos em Moçambique.

c. Análise comparativa do quadro do salario mínimo em Moçambique contra exemplos internacionais seleccionados e debate apoiado por resultados quantitativos.

d. Perspectivas e desafios da política de salario mínimo em Moçambique. e. Listas das partes interessadas/ contactadas e dos documentos consultados.

O relatório deve será apresentado em Inglês ou português, num primeiro projecto. Visto que o relatório foi concebido para servir de base a um debate com uma grande variedade partes interessadas, o mesmo deve fazer uso limitado de jargão e terminologia económica técnica e empre que possível, reduzir os conceitos `a formatos acessíveis, gráficos. 3. Uma apresentação em Power Point, comas principais conclusões e recomendações da

pesquisa. Após o debate sobre o projecto do relatório com as partes interessadas e o período de comentários, o relatório final será elaborado em Inglês e/ou Português.

4. Cópias electrónicas da literatura usada na análise documental serão apresentadas para permitir a partilha com as partes interessadas.

1.5 Pagamento

O pagamento pela realização do trabalho será feito mediante a apresentação de resultados descritos no ponto 1.4, parcelada:

25% em prestação haver negociação.

1.6 Tipo de Adjudicações Previstas

A DAI/SPEED Project prevê adjudicar uma Ordem de Compra a Preço Fixo. A adjudicação será feita com base num processo de selecção aberto e completo.

Adjudicação será feita ao proponente cuja oferta final representa o melhor valor usando uma combinação de custo/preço e factores técnicos ou não de custo/preço.

(6)

Os requisitos previstos para a empresa de consultoria: Experiência Profissional Comprovada

1. Perfil da empresa;

2. Demonstração de capacidade: Listagem e descrição de projectos de natureza similar realizados nos últimos 5 (cinco) anos;

3. Pelas menos 3 (três) cartas de referência ou reconhecimento pelos serviços prestados. Competência Técnica Instalada:

1. Quadro técnico qualificado na áreas visadas para esta consultoria em particular em economia ou outras áreas relevantes.

2. CVs dos membros da equipe que pretendem utilizar para realizar a consultoria, incluindo uma indicação da sua experiência específica nas áreas relevantes e quaisquer qualificações profissionais que possam ter.

Documentação comprovativa que habilita oficialmente a empresa ao exercício da sua actividade técnica, jurídica e fiscal:

1. Certificado actualizado de Quitação das Finanças; 2. Certificado actualizado de Quitação do INSS; 3. Certificado actualizado de Quitação do Tribunal

Os requisitos previstos para consultores individuais: Experiência Profissional Comprovada

1. Perfil do consultor,

2. Demonstração da capacidade do consultor: Listagem e descrição de projectos de natureza similar realizados nos últimos 5 (cinco) anos;

3. Pelos menos 3 (três) cartas de referência ou reconhecimento pelos serviços prestados. Competência Técnica Instalada:

Quadro técnico qualificado nas áreas visadas para esta consultoria em particular nas áreas de economia, agricultura e competitividade.

Documentação comprovativa que habilita oficialmente o consultor no exercício da sua actividade técnica, jurídica e fiscal:

Cópia de seu bilhete de identidade ou permissão de trabalho e DIRE (se não for nacional), juntamente com uma cópia do seu registo junto ao Ministério das Finanças (NUIT).

Para ser considerado tecnicamente aceitável, os proponentes devem satisfazer ou exceder todos os requisitos. Se a proposta não atender a um ou mais dos requisitos, será considerada

tecnicamente inaceitável. As propostas consideradas tecnicamente inaceitáveissão as que contêm fraquezas significativas ou deficiências que não podem ser corrigidas sem uma grande reformulação ou revisão da proposta.

(7)

2. Instruções Gerais aos Proponentes

2.1 Instruções Geral

Os proponentes desejem responder a este RFP deve apresentar propostas, em Português de acordo com as instruções a seguir.

As propostas devem ser submetidas o mais tardar até 6 de Outubro 2014 nos escritórios do USAID/SPEED Project.

As propostas atrasadas serão rejeitadas excepto sob circunstâncias extraordinárias, ao critério da DAI.

A DAI e USAID/SPEED reserva-se o direito de não avaliar uma proposta não compreensiva ou incompleto.

A DAI reserva-se o direito de adjudicar um subcontrato sem discussão e/ou negociação, no entanto, a DAI também reserva-se o direito de realizar discussões e/ou negociações, que dentre outras coisas pode exigir que um proponente reveja a sua proposta.

A emissão desta RFP, de forma nenhuma obriga a DAI à atribuição de uma ordem de compra. Os proponentes não serão reembolsados por quaisquer custos associados com a elaboração ou submissão da sua proposta. A DAI não será em circunstância alguma, responsável por esses custos.

Os proponentes são obrigados a rever completamente todas as instruções e especificações contidas nesta RFP. Caso não o façam fica sob risco do proponente.

Os proponentes devem submeter propostas em papel, envelope selado com um original incluindo o título da actividade e 2 (duas) copias.

Os proponentes devem confirmar por escrito que compreenderam perfeitamente que a sua proposta/oferta deve ser válido por um período de 60 dias de calendário. O tempo é indicado em dias de calendário, salvo indicação em contrário.

Se a solicitação for alterada, então todos os termos e condições não modificados na alteração permanecerão inalterados. Os proponentes devem acusar a recepção das emendas na carta. Os proponentes devem:

1. Fornecer todas as informações exigidas pela RFP

2. Fazer todas as perguntas para esclarecer os requisitos, se necessário 3. Assinar e enviar a carta de apresentação

4. Usar e submeter os formulários previstos nos Anexos conforme necessário. “Proponente “, e/ou “Licitante” refere-se a uma empresa que propõe o trabalho no âmbito desta RFP. “Oferta” e/ou “Proposta”refere-se ao conjunto de documentos que a empresa submete para propor o trabalho.

2.2 Carta de Apresentação da Proposta

A carta de apresentação deve ser incluída com a proposta em papel timbrado da empresa

Proponente com assinatura e carimbo/selo da empresa devidamente autorizados usando o Anexo B como um modelo para o formato. A carta de apresentação deve conter os seguintes itens:

(8)

 OProponente irá garantir um período de 60 dias de validade para os preços fornecidos.

 Acusar a recepção das alterações da solicitação, se for o caso

2.3 Perguntas sobre a RFP

Cada Proponente é responsável por ler cuidadosamente e compreender integralmente os termos e condições desta RFP. Todas as comunicações relativas a presente solicitação devem ser feitas exclusivamente através do Escritório de SPEED ou designado. A linha de assunto do e-mail ou o título da carta deve incluir o número da RFP e o Título. Os pedidos de esclarecimentos ou informações adicionais devem ser enviados via e-mail ou por escrito para o Escritório de Emissão o mais tardar na data e hora especificadas na sinopse acima. Apenas as comunicações escritas relativas à aquisição serão consideradas. Nenhuma pergunta será respondida por

telefone. Qualquer informação verbal recebida de um funcionário da DAI ou do SPEED ou outra entidade não será considerada como uma resposta oficial a qualquer pergunta relativa a esta RFP. As perguntas e pedidos de esclarecimento - e as respectivas respostas - que a DAI acredita que podem ser de interesse para outros proponentes serão comunicadas por escrito a todos os

destinatários da RFP que indicaram interesse em responder a esta RFP. Tanto as perguntas como as respostas serão distribuídas sem identificação do inquiridor, a todos os potenciais Proponentes que estão no registo como tendo recebido esta RFP.

3. Instruções para a Elaboração das Propostas Técnicas

As propostas técnicas devem ser seladas num envelope separado das propostas de custo/preço, e devem estar claramente identificadas como “VOLUME I: PROPOSTA TÉCNICA”.

As propostas técnicas devem incluir o seguinte conteúdo:

1. Abordagem Técnica - Descrição dos serviços propostos, que atendem ou excedem as especificações técnicas ou âmbito do trabalho referidos. A proposta deve mostrar a forma como o Proponente pretende realizar o trabalho e descrever uma abordagem que

demonstra a realização do desempenho oportuno e aceitável do trabalho. Esta secção deve incluir:

a. Abordagem técnica e metodologia de desenvolvimento

b. Tecnologia proposta, a plataforma, ferramentas de desenvolvimento e metodologia de licenciamento (se aplicável)

c. Resposta aos requisitos no Âmbito do Trabalho –de que forma é que os requisitos serão abordados

2. Abordagem de Gestão - Descrição do pessoal do Proponente designado para o projecto. A proposta deve descrever a forma como os membros da equipe propostos têm a

experiência e capacidades necessárias para realizar o Âmbito do Trabalho. Esta secção deve incluir:

a. Currículos detalhados do pessoal-chave do Proponente (analista de negócios, desenvolvedores, gestores de projecto, instrutor) definir claramente os papéis e responsabilidades relacionadas com a abordagem e a metodologia. Os currículos

(9)

devem estabelecer a competência e demonstrar qualificações em áreas relevantes desta RFP.

b. Plano de gestão do projecto, incluindo actividades, cronograma de implementação e os recursos atribuídos.

3. Experiência da empresa e o Desempenho Passado - esta secção deve fornecer detalhes sobre a estrutura da organização, a capacidade/recursos organizacionais, a experiência do proponente e a lista de projectos/contratos (tanto concluídos como em curso, tanto

nacional como internacional), que são relacionadas ou de natureza semelhante aos requisitos desta RFP. Esta secção deve conter:

a. Perfil técnico e experiência do proponente;

b. O desempenho passado e experiência – os projectos passados e em curso semelhantes em âmbito a esta RFP. Fornecer uma lista de pelo menos três (3) adjudicações recentes de âmbito e duração similar. A informação deve ser

apresentada numa tabela, e deve incluir o nome e o endereço da organização para a qual foram realizados os serviços, uma descrição do trabalho realizado, a duração do trabalho e o valor do contrato, descrição de quaisquer problemas encontrados e a forma como foram resolvidos, e um número actual de telefone e e-mail de um representante responsável e conhecedor da organização. Vide Anexo F.

3.1 Serviços Especificados

Por esta RFP, a DAI necessita dos serviços descritos no Anexo A.

3.2 Critérios Técnicos de Avaliação

O objectivo do processo de avaliação da proposta é fornecer um mecanismo para determinar quais propostas submetidas em resposta a uma solicitação melhor atendem às necessidades da DAI. A avaliação das propostas resulta numa avaliação da capacidade do proponentede realizar com sucesso as exigências. Cada proposta será avaliada e classificadaem função dos critérios de avaliação, que estão demonstrados na tabela abaixo. As propostas de custos não são atribuídas pontos, mas para fins globais de avaliação desta RFP, os factores de avaliação técnica que não sejam de custos, quando combinados, são considerados aproximadamente iguaisaos factores de custo. Se as classificaçõestécnicasforemdeterminadascomo iguais ou quase iguais, o custo será um factor determinante.

Critério Aceitável/ Não

Aceitável Experiencia Profissional Comprovada

1. Perfil da empresa;

2. Demonstração de capacidade: Listagem e descrição de projectos de natureza similar realizados nos últimos 5 (cinco) anos;

3. Pelas menos 3 (três) cartas de referência ou reconhecimento pelos serviços prestados

(10)

1. Quadro técnico qualificado nas áreas visadas para esta consultoria em particular em áreas de legal, laboral, sociologia ou áreas relacionadas.

2. CV’s dos membros da equipe que pretendem utilizar para realizar a consultoria, incluindo uma indicação da sua experiência específica nas áreas relevantes e quaisquer qualificações profissionais que possam ter.

Decisão Documentação Comprovativa

Empresa:

1. Certificado actulizado de Quitação das Finanças; 2. Certificado actualizados de Quitação do INSS; 3. Certificado actualizado de Quitação do Tribunal Ou

Consultor:

Cópia de seu bilhete de identidade ou permissão de trabalho e DIRE (se não for nacional), juntamente com uma cópia do seu registo junto ao Ministério das Finanças (NUIT).

Decisão

4. Instruções para a Elaboração de Propostas de Custo/Preço

4.1 Tabela de Preços

As propostas de custo/preço devem ser seladasnum envelope separado da proposta técnica, devendo estar claramente identificados como “VOLUME II: PROPOSTA DE CUSTO/PREÇO”. Importa referir que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) deve estar incluído numa linha separada.

4.2 Critérios de Avaliação do Custo/Preço

Não serão dados pontos de avaliação aos custos. O custo será primeiramente avaliado pelo realismo e razoabilidade. Se as classificações técnicas forem determinados como quase iguais, o custo será o factor determinante.

A DAI adjudicará uma Ordem de Compra ao proponente cuja proposta represente o melhor valor. A DAI pode adjudicar a um proponente de preço maior, caso se determine que a avaliação técnica superior desse proponente tem mérito para o custo/preço adicional.

4.3 Responsabilidade Geral

O SPEED/Project não entrará em qualquer tipo de acordo com o proponente antes de garantir a responsabilidade do Proponente. Será um critério de APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO avaliado antes da avaliação técnica ou financeira. Na avaliação duma responsabilidade doProponente, leva-se em consideração os seguintes factores:

1. Fornecer evidências (Registo Comercial Válido junto ao Ministério do Comércio, a conformidade legal e fiscal) das licenças de negócios necessárias para operar no país de acolhimento.

(11)

2. A fonte, origem e nacionalidade dos produtos ou serviços não sejam de um País Proibido (explicado abaixo).

3. Ter recursos financeiros adequados para financiar e executar a obra ou entregar bens ou a capacidade de obter recursos financeiros sem receber fundos adiantados da DAI e/ou USAID/SPEED Project

4. Capacidade de cumprir prazos de entrega ou desempenho propostos. 5. Ter um registo de desempenho passado satisfatório.

6. Ter um registo satisfatório de integridade e ética nos negócios.

7. Ter a organização,experiência, contabilidade e controlo operacional e as habilidades técnicas necessárias.

8. Estar qualificado e elegível para executar o trabalho conforme as leis e regulamentos aplicáveis.

(12)

5. Basede Adjudicação e Processo de Selecção

5.1 Basede Adjudicação

A adjudicação será feita a um proponente responsável, cuja proposta oferece o melhor valor para a DAI e USAID/SPEED Project, usando os regulamentos Federais dos Estados Unidos (FAR 15,101-1 - Processo de compensações) como guia. A DAI irá analisar todas as propostas,

utilizando os critérios de avaliação técnica acima referidos. A DAI vai analisar as compensações entre o custo ou preço e os factores de avaliação técnica. A DAI pode aceitar uma proposta que não seja a proposta de menor preço e que não seja a proposta técnica melhor classificada. A DAI pretende adjudicar um contrato resultante desta solicitação ao proponente responsável cuja proposta representa o melhor valor após a avaliação de acordo com os factores expressos na solicitação.

A DAI também pode determinar que um proponente“não é responsável”, ou seja, que não tem a gestão e os recursos financeiros em todos os aspectos para realizar o trabalho necessário.

A DAI pode adjudicar a um proponente sem discussão com oproponente. Portanto, a oferta inicial deve conter o melhor preço e condições técnicas do Proponente.

5.2 Processo de Selecção

Todas as propostas devem ser recebidas e permanecerem fechadas até a data de vencimento. Todas as propostas devem ser armazenadas num local seguro e trancado. Na data de vencimento, todas as propostas serão abertas pelo Oficial de Procurement e serão testemunhadas por pelo menos um outro funcionário do projecto. Será analisada a plenitude inicial de todas as propostas. Uma Comissão de Avaliação composta por um mínimo de três (3) pessoas será estabelecida, e cada membro da comissão receberá uma cópia dos requisitos da solicitação e deverá assinar um formulário da Declaração de Não-Revelação/Conflito de Interesse.

As propostas técnicas serão avaliadas primeiropor membros individuais da comissão antes da reunião da comissão. A comissão técnica deve incluir pessoal técnico.

A Comissão de Avaliação deve primeiro individualmente, em seguida, através de consenso, analisar e classificar as propostas técnicas, com base nos critérios de avaliação estabelecidos e os seus respectivos pesos. O comité irá depois classificar as propostas por consenso tecnicamente a partir da maior classificação total para a menor. O Oficial de Procurement da DAI e um

presidente sem direito avoto podem estabelecer o intervalo técnico competitivo das propostas mais bem classificadas.

A DAI pode entrar em contacto com os proponentes que sejam considerados competitivos (ou seja, na faixa de competitivos) para pedir esclarecimentos das propostas submetidas que sejam insuficientes ou pouco claras. Os Proponentes da faixa competitiva podem ser contactados para responder às perguntas, negociar e discutir propostas e, potencialmente solicitados a submeterem uma “Melhor Oferta Final”. Ao receber todas as Melhores Ofertas e Finais (caso se solicite uma Oferta Melhor e Final), a Comissão de Avaliação irá reunir-se para classificar as propostas tecnicamente com as correspondentes classificações técnicas.

O Oficial de Procurement deve, então, realizar umacompensação de custo e técnica. Antes de considerar os custos desta análise, o oficial de procurement deve analisar os custos para garantir que sejam realísticos, dada a abordagem técnica proposta. O oficial de procurement poderá discutir as propostas de custos com os membros da comissão de avaliação técnica para verificar a razoabilidade dos custos associados com a abordagem técnica.

(13)

A análise de compensações leva em consideração a classificação técnica e os custos propostos. A classificação técnica alta também pode implicar custos mais elevados. O oficial de Procurement deve determinar se o prémio técnico proposto vale os custos adicionais.

5.3 Fonte, Origem,e Nacionalidade

Sob o código geográfico autorizado para o seu contrato a DAI só pode adquirir bens e serviços dos seguintes países.

Código Geográfico 935: Os bens e serviços a partir de qualquer área ou país, incluindo o país de cooperação, mas excluindo Países Proibidos.

A DAI deve verificar a fonte e nacionalidade e origem de bens e serviços e garantir (na medida do possível) que a DAI não adquira quaisquer bens ou serviços de países proibidos listados pelo Escritório de Controlo de Activos Estrangeiros (OFAC), tais como países sancionados, que podem ser procurados no Sistema de Gestão de Adjudicações (SAM) em www.SAM.gov. A actual lista de países sob sanções abrangentes inclui: Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão e Síria. Os bens não podem transitar e ser montadosem países de origem ou nacionalidade sob sanções abrangentes nem pode o fornecedor ser de propriedade ou controlado por um país proibido. A DAI está proibida de facilitar qualquer transacção por terceiros, se tal transacção seria proibida se fosse realizada pela DAI.

Ao submeter uma proposta em resposta a esta RFP, os Proponentes confirmam que não estão a violar os requisitos de fonte, de origem e de nacionalidade dos bens ou serviços que estão a oferecer e que os bens e serviços estão em conformidade com o Código Geográfico e as exclusões para os países proibidos descritas acima.

6. Resultados Previstos Pós-Adjudicação

Após a adjudicação será celebrado um PO (Ordem de Compra), de acordo com os prazos

estabelecidos pela CTA, DAI e o proponente seleccionado. Os resultados servem como prova ou confirmação de que as actividades foram concluídas com êxito. O proponente deve detalhar os custos propostos por resultado na Tabela de Preços.

Todos os resultados devem ser submetidos e aprovados pelo tecnico antes do pagamento ser processado.

7. Inspecção e Aceitação

CTA e USAID/SPEED inspeccionará de vez em quando os serviços que estão a ser realizados para determinar se as actividades estão a ser realizadas de forma satisfatória, e que todos os resultados são de qualidade e padrões aceitáveis. O consultor será responsável por quaisquer contra medidas ou acções correctivas, no âmbito desta RFP, que possam ser exigidas pela CTA ou USAID/SPEED.

8. Ética de Procurement

Nem o pagamento nem a preferência devem ser feitasquer pelo Proponente como por qualquer funcionário da DAI, numa tentativa de influenciar os resultados da adjudicação. A DAI trata todas as denúncias de possível fraude/abuso de forma muito séria. Os actos de fraude ou corrupção não serão tolerados, e os funcionários da DAI e/ou

(14)

subempreiteiros/concessionários/fornecedores que se dedicam a essas actividades vão enfrentar sérias consequências. Tal prática constitui uma prática antiética, ilegal e corrupta e quer o proponentecomo o funcionário da DAI podem reportar violações à Linha Grátis Anónima de Ética e Cumprimentopelo +1 855-603-6987, através do site da DAI, ou via e-mail para FPI_hotline@dai.com. A DAI garante o anonimato e uma séria revisão imparcial e tratamento das informações fornecidas. Tal prática pode resultar no cancelamento da licitação e desqualificação da participação do proponente neste e futuros contratos. Os infractores serão relatados ao IPEME,

Os Proponentes devem fornecer informações completas e precisas em resposta a esta solicitação. A penalidade para respostas materialmente falsas está prescrita na Secção 1001 do Título 18 do Código dos Estados Unidos.

Além disso, a DAI leva muito a sério o pagamento de fundos da USAID para pagar Terroristas ou grupos que apoiam terroristas, ou outras partes em troca de protecção. Se os terroristas, grupos ou outras partes tentarem extorquir/exigir pagamento a sua organização você está convidado a informar imediatamente o incidente à Equipa de Prevenção e Investigação de Fraude da DAI pelos contactos acima.

Ao submeter uma oferta, os proponentes garantem que não tentaram/não irão tentar subornar ou fazer quaisquer pagamentos aos funcionários da DAI em troca de preferências, nem tentaram qualquer pagamento com terroristas ou grupos que apoiam terroristas.

(15)

ANEXO A: SOW

Avaliação do quadro geral sobre Salário Mínimo: desafios e perspectivas.

Título: Consultoria para Avaliação do Quadro Geral sobre o Salário Mínimo em Moçambique Perfil dos consultores:

1. Consultor Internacional

 Economista ou perito em questões laborais;

 Conhecimentos profundos dos critérios de fixação do salario mínimo;

 Domínio da realidade Africana. Experiencia na SADC será uma vantagem. 2. Consultor Nacional

 Especialista em questões laboral, legal, sociologia ou áreas relacionadas;

 Domínio dos processos da fixação do salário mínimo em Moçambique;

 Conhecimento dos processos sindicais em Moçambique.

Duração: 35 dias (incluindo viagem, facilitação de debates e workshops de apresentação da metodologia, recolha de informação e discussão dos resultados).

I. Contexto

Em Dezembro de 1990, o Governo de Moçambique introduziu através do decreto 39/90, o princípio da negociação colectiva, descentralizando desta forma o processo de fixação e reajustamento dos salários no País. Porém, dada a necessidade de proteger os trabalhadores com rendimentos baixos, o Governo continuou a fixar o salário mínimo. Antes desta medida, cabia ao Governo fixar todos os salários no âmbito do Decreto 7/80. Com o estabelecimento da Comissão Consultiva do Trabalho (CCT), a fixação de salários mínimos passou a ser tripartido, envolvendo o Governo, os Sindicatos e os Empregadores (CTA). Anualmente o governo fixava 2 (dois) salários mínimos sendo um para os trabalhadores agro-pecuários, o outro para trabalhadores industriais de serviços e outros sectores de actividade. Com excepção da variação por categoria, os salários mínimos não eram diferenciados por qualquer outro critério. Actualmente, o salário mínimo é negociado para 9 (nove) sectores de actividade obedecendo critérios estabelecidos/acordados a cerca de 10 anos.

Porém, o actual cenário de desenvolvimento da economia Moçambicana, marcado com o aparecimento de megaprojectos, grandes empresas, e o redimensionamento das actividades

(16)

económicas, traz consigo a necessidade de revisitar os sectores de actividade em consideração na determinação do salario mínimo. Com efeito, a dinâmica imposta pela indústria extractiva constitui o foco da necessidade de compreender a peculiaridade dos sectores e categorias ligadas a cadeia de valor desta indústria. Esta mudança de cenário requer que se revisite os critérios da fixação do salario mínimo. Surgiram nos últimos anos, subsectores, empresas e mega-projectos, clamando consigo mudanças quer na estrutura empresarial, quer na organização sindical.

Os trabalhadores por via dos sindicatos pretendem alcançar níveis salariais mais altos para melhorar o seu bem-estar, enquanto os empregadores pretendem oferecer salários mais baixos para maximizar os seus lucros. Assim, há naturalmente um conflito entre o trabalho e capital. O governo por seu turno justifica a sua intervenção no mercado de trabalho por meio da política de salário mínimo como forma de garantir o bem-estar mínimo da sociedade. Para os empregadores, a actual política de salário mínimo contempla algumas fragilidades, entre elas: a fundamentação técnica em uso para o reajustamento salarial, incluindo questões relacionadas com o factor negocial (delta); os critérios que norteiam a classificação dos sectores e desagregação das categorias; o tratamento uniforme das regiões do país; a conjuntura económica; etc. Por outro lado, há que tomar em consideração as diferenças inerentes aos empregadores (poder negocial, situação financeira, etc); permitindo que haja salários diferentes dentro da mesma indústria ou sector.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), distingue cinco os sistemas de determinação de salário mínimo mais utilizados, nomeadamente: (i) taxa única; (ii) salário mínimo regional; (iii) salário mínimo por ocupação ou por sector de actividade; (iv) salário mínimo juvenil e para adultos; (v) sistemas combinados de salário mínimo. Moçambique utiliza um sistema combinado de taxa única nacional e taxa por categoria (agro- pecuários, operários e empregados). Um estudo comissionado pela CCT à 10 anos alertava que a aplicação do sistema de taxa única era bastante discutível, sobretudo em países como Moçambique devido as assimetrias regionais e sectoriais de desenvolvimento. Segundo o estudo, o estabelecimento da taxa única nacional de salário mínimo pressupõe a existência de condições semelhantes de mão-de-obra (em quantidade e qualidade), de níveis de desenvolvimento equilibrado entre as diferentes regiões, e de desempenho dos sectores da economia (Vide Castel-Branco et al, 2004).

Outras preocupações prendem-se com (i) o tratamento homogéneo que atribui ao sector público e ao sector privado. Os factores que influenciam a evolução dos salários em cada um dos sectores são diferentes. (ii) a precedência do Orçamento do Estado em relação ao processo de negociação do salário mínimo no âmbito da CCT. (iii) o papel do Estado como jogador (empregador) e árbitro da negociação entre os trabalhadores e os empregadores. É importante notar que a evolução do salário no sector privado está condicionada a outros factores como crescimento do sector, rentabilidade do sector e, fundamentalmente, a produtividade do factor trabalho. Com o estabelecimento do salário mínimo com base em sectores, esperava-se responder ao estágio de desenvolvimento, a tendência de evolução dos sectores, e acomodar mais facilmente as preocupações e dificuldades dos empregadores, bem como as preocupações dos seus trabalhadores. Porém, os processos que norteiam a definição dos sectores e a plena operacionalização do sistema estão aquém do preceituado, sobretudo quando se considera os actuais níveis de desenvolvimento da economia nacional.

(17)

É neste contexto que a CTA pretende levar a cabo uma avaliação do quadro geral do salário mínimo para discutir os aspectos a ele relacionados e identificar mecanismos práticos a seguir.

II. Objectivos

Será objectivo do trabalho avaliar o quadro geral do salário mínimo em vigor em Moçambique, tomando em consideração as práticas internacionais, incluindo a política salarial. Especificamente, pretende-se discutir:

1. Enquadramento da política do salário mínimo em Moçambique 2. Experiência de outros países da região na fixação do salário mínimo;

3. Critérios de determinação do salário mínimo vs contexto actual. Recomenda-se o máximo aproveitamento dos estudos e analises realizadas em ocasiões anteriores.

4. Critérios de reajustamento do salário mínimo;

5. O aparato institucional estabelecido para a negociação/discussão do salário mínimo; 6. Produzir uma síntese de debate e encaminhar aos principais stakeholders.

III. Âmbito do trabalho

Tendo em conta estes aspectos mencionados, esta análise deverá ser capaz de identificar possíveis ineficiências criadas pelo actual quadro geral do salário mínimo e propor formas de reduzi-las. Neste sentido, o consultor deverá:

vi. Demonstrar a racionalidade de uma política de salário mínimo no Moçambique actual; vii. Identificar as possíveis imperfeições que esta política pode introduzir na economia e nos

beneficiários, particularmente num país que possui grande parte das empresas a operar no limiar da rentabilidade e que menos de 10% da população economicamente activa são trabalhadores assalariados;

viii. Re-avaliar/discutir os critérios de fixação de salário mínimo, bem como o seu aparato institucional por forma a apresentar propostas adequadas ao contexto actual de Moçambique;

ix. Propor algumas acções por forma a alinhar a política de salário mínimo de Moçambique com a produtividade da mão-de-obra; e

x. Orientar duas sessões do grupo de referência (a ser estabelecido) e um workshop final de reflexão sobre o salário mínimo, na base dos resultados preliminares do estudo.

IV. Resultados esperados

Espera-se que o estudo possa traçar um way forward no que diz respeito ao salário mínimo no País. Na necessidade de definir uma política de salário mínimo alinhado com a variante PIB sectorial e aos processos produtivos em Moçambique, espera-se que o proposto way forward possa incluir a questão de regulamentação do processo de negociação salarial ou outro modelo por forma a conferir maior previsibilidade ao processo.

(18)

Anexo 1 – Lista Preliminar de Instituições/Indivíduos a serem contactados durante o Trabalho de Campo

(A ser aperfeiçoada com a finalização da agenda de pesquisa) Gabinetes governamentais

 Banco de Moçambique

 Ministério da Indústria e Comércio (Nacional, Beira, e Nampula)

 Instituto Nacional de Estatistica (INE)

 Ministério das Finanças

 Direcção Nacionalde Estudose Análise de Políticas(DNEAP)

 Direccao Nacional das Alfandegas Grupos de reflexão locais & centros de pesquisa

 Grupos de trabalho organizados(comércio)

 Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE)

 Centro de Integridade Pública (CPI) Sector privado & associações

 Shoprite,

 Game,

 Food Lovers Market

 Spar,

 Extra

 CTA

 ACIS

 Associações Comerciais(particularmentedo sectorinformal - Mukheristas) Instituições de ensino & formação

 Universidade Eduardo Mondlane (UEM)

 Outros académicos relevantes Organizações bilaterais & Internacionais

 IFC

 Fundo Monetário Internacional Outros

(19)

Anexo B: Carta de Apresentação da Proposta

[No papel timbrado da Empresa] <Inserir data>

PARA: USAID/SPEED Project

Nós, abaixo assinados, fornecemos a proposta em anexo, de acordo com a No. 033/SPEED/2014 datados de 6 de Agosto de 2014. A nossa proposta em anexo é para o valor total da Valor por Extenso ($0.00 Valor em algarismos).

Garanto um período de 60 dias de validade para os preços previstos na Tabela de Preços/Mapa de Quantidades em anexo. A nossa proposta será vinculativa para nós estando sujeita às modificações resultantes de quaisquer discussões.

O proponente irá verificar aqui os itens especificados no presente documento da RFP. Compreendemos que a DAI não se obriga a aceitar a uma subcontratação ou PO (Ordem de Compra).

Atenciosamente,

Assinatura Autorizada: Nome e Cargo do Signatário: Nome da empresa:

Endereço: Telefone: E-mail:

(20)

Anexo C: Tabela de Preços

Actividade Resultado Custo em Meticais

Tempo necessário

Notas (Por favor fornecer o número e qualificações do recurso necessário para cada resultado) o o o o o o o o o o TOTAL

Referências

Documentos relacionados

da quem praticasse tais assaltos às igrejas e mosteiros ou outros bens da Igreja, 29 medida que foi igualmente ineficaz, como decorre das deliberações tomadas por D. João I, quan-

Narrativamente consensual, o sexo anal, assim como nas cenas de Sasha Grey, parece destravar a boca como caixa de ressonância.. Olham fixamente

Em estudos mais aprofundados, tem-se a análise dinâmica não linear geométrica de estruturas laminadas modeladas com elementos tridimensionais de barra considerando o efeito

As IMagens e o texto da Comunicação (com as legendas incluídas) devem ser enviadas por correio eletrônico. Comitê

 Ambulância da marca Ford (viatura nº8), de matrícula XJ-23-45, dotada com sirene, luz rotativa e equipamento de comunicação (Emissor/Receptor com adaptador);.  Ambulância da

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

A assistência da equipe de enfermagem para a pessoa portadora de Diabetes Mellitus deve ser desenvolvida para um processo de educação em saúde que contribua para que a