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Universidade Estadual de Londrina

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Academic year: 2021

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Universidade

Estadual de

Londrina

REGIANE MARQUES DE OLIVEIRA

SONIA CAIXETA DA CUNHA

FACILITADORES PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

FÍSICOS EM USUÁRIOS DE ACADEMIAS DE LONDRINA

LONDRINA 2008

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REGIANE MARQUES DE OLIVEIRA

SONIA CAIXETA DA CUNHA

FACILITADORES PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

FÍSICOS EM USUÁRIOS DE ACADEMIAS DE LONDRINA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para aprovação no curso de Bacharelado em Educação Física.

Orientador: Prof. Ms. Marcelo Romanzini

LONDRINA 2008

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REGIANE MARQUES DE OLIVEIRA

SONIA CAIXETA DA CUNHA

FACILITADORES PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

FÍSICOS EM USUÁRIOS DE ACADEMIAS DE LONDRINA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para aprovação no curso de Bacharelado em Educação Física.

COMISSÃO EXAMINADORA

_______________________________ Prof. Ms. Marcelo Romanzini Universidade Estadual de Londrina

_______________________________ Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque Universidade Estadual de Londrina

_______________________________ Prof. Dr. Felipe Fossati Reichert Universidade Estadual de Londrina

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AGRADECIMENTOS

Agradeçemos a Deus por nos capacitar e nos dar forças para seguir em frente nas horas de dificuldades.

Ao nosso orientador pela sua dedicação, paciência e disposição em nos ajudar.

Aos professores Enio e Felipe que aceitaram participar da nossa banca.

Gostaria de agradecer também a todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho, entre elas, os alunos e os proprietários das academiase.

E por fim, aos nossos familiares e amigos que de alguma forma contribuiram ao longo dos anos.

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OLIVEIRA, Regiane Marques e CAIXETA, Sonia da Cunha. Facilitadores para a prática de exercícios físicos em usuários de academias de Londrina.2008. 47. Trabalho de Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2008.

RESUMO

Os benefícios da prática regular de exercícios físicos já foram amplamente divulgados e confirmados cientificamente. Porém, o alto indice de pessoas sedentárias e a grande taxa de evasão apresentadas por individuos que iniciam um programa de exercício físico é preocupante. Por isso, é relevante investigar os facilitadores a prática de exercício físico, sendo as academias um lugar propicio, pois são ambientes que fornecem orientação quanto a prática de exercicio físicos. Foram investigados por meio de um questionário aplicado na forma de entrevista 146 alunos (49,3% homens e 50,7% mulheres) com idade entre 14 e 87 anos, em três academias. Para determinar os facilitadores para a prática de exercícios físicos, utilizou-se de uma lista com 22 alternativas relacionadas à prováveis fatores que contribuiriam para a prática de exercícios, os quais deveriam ser respondidos em um escala likert de cinco pontos: “sempre”, “quase sempre”, “às vezes”, “raramente”, “nunca”. Posteriormente, os dados foram organizados e digitados em uma planilha, passando por um programa de estatística descritiva e teste de qui-quadrado. Os principais facilitadores apresentados pelos alunos foram: possuir confiança nos profissionais (95,9%), ambiente tranqüilo e proximidade da academia (92,5%), ter roupas adequadas para a prática de exercícios físicos (89,7%). O estudo também idetificou algumas associações entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos com as variáveis sócio-demográficas. Entre elas verificou-se que o sexo foi associado ao incentivo familiar e à não ocorrência de lesão, sendo estes facilitadores mais freqüentes no sexo feminino quando comparado ao sexo masculino. Neste trabalho, constatamos que possuir confiança nos profissionais é um dos maiores facilitadores para a prática de exercício físico, porém, fatores como ambiente tranquilo, proximidade da academia, ter roupas adequadas foram amplamente citados. Tal constatação nos sugere que a partir dessas informações, as academias podem elaborar estratégias que sirvam para atrair novos usuários e ao mesmo tempo para manter a aderência, contribuindo dessa forma com a diminuição os alarmantes índices de sedentarismo e desistência de programas de exercício físico. Tendo em vista que a grande parte dos facilitadores citados está ligada diretamente a benefícios que são prestados e/ou influenciados pelas academias.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Caracteristicas sócio-demográfica da amostra ... 22

Tabela 2 – Características relacionadas ao envolvimento com programas de exercícios físicos ... 23

Tabela 3 – Principais facilitadores para a prática de exercícios físicos ... 24

Tabela 4 – Associações entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos e variáveis demográficas ... 26

Tabela 5 – Associações entre os facilitadores para a prática de exercícios

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... ... 08 2. Objetivos do Estudo... ... 10 2.1 Objetivo geral... ... 10 2.2 Objetivos específicos... ... 10 2.3 Definição de Termos... ... 10 3. Revisão da Literatura... ... 12

3.1 Atividade física, exercício físico e aptidão física... ... 12

3.2 Academias... ... 15

3.3 Aderência regular à prática de exercício físico... ... 16

3.4 Facilitadores à prática de exercício físico... ... 17

4. Métodos... ... 20 4.1 Instrumento de medida... ... 21 4.2 Coleta de dados... ... 21 4.3 Tratamento estatístico... ... 21 5. Resultados... ... 22 6. Discussão... ... 29 7. CONCLUSÃO... ... 33 8. REFERÊNCIAS... ... 34 ANEXOS ... 37

ANEXO I – Carta convite para as academias ... 38

ANEXO II – Consentimento livre e informado para as cacademias ... 40

ANEXO III – Consentimento livre e informado para os participantes ... 42

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1 INTRODUÇÃO

Nas civilizações modernas, a mecanização, a automação e a tecnologia dos computadores nos têm isentado, de grande parte, das tarefas físicas mais intensas tanto no trabalho como nas atividades da vida diárias. Para Nahas (2006) estes meios de poupar esforço, apesar de proporcionarem conforto e maior produtividade, não diminuem a necessidade de exercitarmos regularmente nosso organismo para que os males do sedentarismo não prejudiquem nosso estado geral de saúde fisca e mental.

O sedentarismo é epidêmico em sociedades industrializadas porque o comportamento do ser humano tem propiciado e perpetuado este estilo de vida há anos. Martins (2000) ressalta a importância de compreendermos que a inatividade física é um problema social, mais que uma questão de escolha individual. Para Sallis (1994) apud Martins (2000), explicar a prática de atividade fisica regular enquanto “comportamento humano” é um desafio, mas devido aos sérios efeitos do estilo de vida inativo sobre a saúde pública tem se gastado muito atualmente, em termos de recursos monetários e intelectuais, para que se entenda os fatores que a afetam.

Contudo, apesar da crescente compreensão da necessidade de se estimular a população à adoção de hábitos contrários ao sedentarismo, têm-se muito pouco estudos abordando a temática do comportamento relacionado à prática de exercicio fisico, que identifica os facilitadores que levam a sua aderência (Rojas 2003; Saba 2001; Tahara 2003).

Nessa ótica de reflexão, Saba (2001) sugere que as academias são espaços representativos desse novo olhar sobre a prática de exercícios, oferecendo, inclusive, para a população urbana, a possibilidade da prática regular, o que tem um papel decisivo no contexto da melhoria do bem-estar geral da população.

Estudo realizado por Okuma (1994) demonstra que pesquisas e estudos sobre aderência a programas de atividade física vêm crescendo bastante, aumentando o interesse de pesquisadores das diferentes áreas de conhecimento. O estudo realizado por Marinho e Guglielmo (1997) demonstraram que os indivíduos procuram as academias de ginástica com

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objetivos diversificados, da estética corporal à compensação ou correção de problemas físicos. Já em relação aos adultos aderirem à prática de atividades físicas, de acordo com Biddle (1992 apud Tahara 2003) os principais fatores são referentes ao divertimento, a sentir-se bem, ao controle de peso, à melhora da flexibilidade e redução dos níveis de estresse. De forma semelhante aos demais autores já citados, Guarnieri (1997) enfoca que obter benefícios para a saúde, como sentir-se bem, controlar o peso, melhorar a aparência e reduzir o estresse, são os principais fatores que fazem com que determinado indivíduo adira a um programa de exercícios físicos regulares.

Segundo Saba (2001) é muito importante as influências sociais da família e amigos à manutenção da atividade física, pois esse suporte social incentiva o praticante a manter-se fisicamente ativo. Admite-se, ainda, que a profissão está estreitamente relacionada com o estilo de vida por determinar, dentre outros fatores, o tempo disponível para outras atividades. É preciso, também, considerar aspectos como sexo, idade, estrutura familiar, pois estes fatores estão relacionados intimamente com o estilo de vida adotado pelos indivíduos e também relacionados entre si, resultando em padrões de comportamento particulares.

Em outras palavras, sabe-se que fatores sócio-demográficos, biológicos, psicológicos e ambientais são determinantes na prática de atividades físicas regulares, em algumas situações sendo facilitadores do comportamento ativo, outras sendo percebidos como barreiras para a prática de exercicio fisico por representarem itens que o indivíduo percebe, entende e admite como tendo peso negativo em suas decisões (praticar ou não praticar exercicio fisico). Conhecendo tais fatos, julga-se importante investigar as diferentes facetas dos fatores determinantes para a prática de exercicios fisicos regulares.

Considerando que são necessários mais estudos nesta área, especialmente no tocante à população brasileira, pretende-se pesquisar fatores relacionados à prática de exercicio fisico em usuários de academias de Londrina, dando especial atenção à percepção dos fatores facilitadores que podem intervir na experimentação e adoção do comportamento ativo.

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2 OBJETIVOS DO ESTUDO

2.1 Objetivo geral

- Identificar os facilitadores para a prática regular de exercícios físicos em freqüentadores de três academias da cidade de Londrina/PR.

2.2 Objetivos específicos

- Identificar o perfil freqüentadores das academias; - Identificar quais os principais objetivos;

- Verificar os fatores que mais influenciaram a permanência destes indivíduos nas academias investigadas;

- Associar os facilitadores as variáveis sócio-demografica.

2.3 Definição de Termos

Academia: neste estudo será considerado como centro de condicionamento físico, local que oportuniza o ambiente e a orientação para a prática de programas de exercício físico.

Aderência: manutenção da participação num programa de exercícios seja individual ou em grupo, estruturado ou não estruturado. Normalmente é medido pelo número de ausências consecutivas nas sessões de exercício, freqüência a determinado número de sessões, ou número proporcional de semanas que os objetivos foram atingidos.

Fator facilitador: Será considerado facilitador(s) fator (es) citado(s) pelos entrevistados os quais possibilitam a sua prática aos exercícios físicos.

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Atividade física: É definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso (Caspersen et al. apud Guedes & Guedes, 1995).

Exercício físico: É uma atividade física planejada e estruturada com propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. (Consenso Latino Americano 2000, citado por Martins, 2000).

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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Atividade física, exercício físico e aptidão física

A atividade fisica é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso (Caspersen et al. apud Guedes & Guedes, 1995). De acordo com Nahas (2006) este comportamento inclui as atividades ocupacionais (trabalho), atividades da vida diária (vestir-se, banhar-se, comer), o deslocamento (transporte), e as atividades de lazer, incluindo exercícios físicos, esportes, dança, artes marciais etc. Assim, atividade física e exercicio físico, embora relacionados, não devem ser entendidos como sinônimos, pois exercício físico é uma atividade física planejada e estruturada com propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. (Consenso Latino Americano 2000, citado por Martins, 2000).

Atualmente, o exercício físico é valorizado na nossa cultura como um elemento indispensável na prevenção de desequilíbrios orgânicos, bem como um meio de se atingir o bem-estar, ao combater os efeitos dos agentes estressores da vida moderna e suas repercussões no organismo humano (Fernandes Filho, 2003 apud Salve, 2007).

Segundo Vidal (1997) com a extraordinária evolução observada nas ultimas décadas no campo do conhecimento relacionado a atividade fisica e saúde, constata-se que não é preciso se tornar um atleta para assegurar uma vida mais saudável. Pelo contrário, as pesquisas têm demonstrado que essa estratégia pode, até mesmo, comprometer um melhor estado de saúde, pelo excessivo nível de esforço físico que demanda.

Para Rojas (2003) a atividade física tem sido identificada como importante elemento profilático e terapêutico, essencial para que o homem moderno tenha uma qualidade de vida superior, pois age de modo direto ou indireto em diversos componentes de sua saúde. Segundo Weineck (2003) a atividade fisica não é tudo, mas tudo não é nada sem atividade fisica.

Após a divulgação dos conceitos distintos para os dois termos, atividade física e exercício físico, houve um salto em qualidade em se tratando

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de estudos na área, modificando-se verdadeiramente os pontos de vista e as possibilidades de pesquisa.

De acordo com OKUMA (1994) os individuos aderem a programas de exercícios físicos com o intuito de obter benefícios para a saúde, como sentir-se bem, controlar o peso, melhorar a aparência e reduzir o stress. Porém Costa (apud Araújo et al. 2007) refere-se a busca pela prática de exercícios físicos pelas pessoas pelas motivações estéticas e não somente pela melhoria da saúde.

As influências sociais da família e amigos são, também, de extrema importância à manutenção da atividade física, pois este suporte social incentiva o praticante a manter o interesse em continuar fisicamente ativo (DISHMAN, 1998 apud Tahara, 2003). Muitas pessoas que se exercitam com regularidade afirma que se sentem mais autoconfiantes, especialmente ao realizarem tarefas fisicas, e revelam alguns benefícios psicológicos, como uma melhora na auto-imagem e sensação de bem estar, dormem melhor, sentem menos depressão, estresse e ansiedade e têm uma visão mais otimista da vida. (Programa de condicionamento físico da ACSM, 1999).

A verdade é que os exercicios fisicos deverão provocar as adptações desejadas no organismo, e por sua vez propiciar melhorias no estado de saúde, quando planejados, organizados, prescritos e orientados de acordo com as necessidades e potencialidades de cada um Vidal (1997), melhorando assim a sua aptidão física.

Segundo Nieman (1999) a aptidão física é uma condição na qual o individuo possui energia e vitalidade suficientes para realizar as tarefas diarias e participar de atividades recreativas sem fadiga. Já Weineck (2003) diz: “Aptidão física significa de uma forma geral, a capacidade o estado de rendimento do ser humano, assim como a disposição atual para uma determinada área de atuação”.

Clark (1980 apud Barbanti, 1990) adicionou: "Então a aptidão física é a capacidade de durar, de continuar, de resistir ao stress, de persistir em circunstâncias difíceis onde uma pessoa destreinada desistiria”. Mais recentemente, Nieman (1999), sugeriu a seguinte definição de aptidão física: "Aptidão física é um estado dinâmico de energia e vitalidade que permite a cada um não apenas realizar as tarefas diárias, as ocupações ativas das horas

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de lazer e enfrentar emergências imprevisíveis sem fadiga excessiva, mas também ajuda a evitar doenças hipocinéticas, enquanto funcionando no pico da capacidade intelectual e sentindo uma alegria de viver."

Até há algum tempo, muitas definições de aptidão física procuravam privilegiar unicamente as capacidades individuais direcionadas à prática de esportes, com a falsa idéia de que, para apresentar bom estado de saúde, seria necessário demonstrar elevada condição atlética. Porém, mais recentemente, segundo Guesdes & Guedes (1995) começou a surgir uma serie de questionamentos quanto a essa ênfase tradicional oferecida à aptidão física. Embora no passado havia um certo desentendimento e confusão em relação aos componentes da aptidão física, hoje em dia já existe um consenso. Os componentes mais comuns, foram colocados em dois grupos: um, relacionado à saúde e outro, relacionado às habilidades esportivas. Segundo Nieman (1999) “a aptidão física relacionada com a saúde é tipificada por uma capacidade de realizar as atividades diárias com vigor e está relacionada a um menor risco de doenças crônica. Sendo então, a resistência cardiorrespiratória, a aptidão músculo-esquelética (força e resistência muscular, flexibilidade) e uma composição corpórea ideal são os componentes mensuráveis da aptidão física relacionados com a saúde. Por outro lado, a aptidão relacionada à habilidade está ligada a agilidade, equilibrio, coordenação, potência e tempo de reação (habilidades esportivas) e apresenta pouca relação com a saúde e com a prevenção de doenças”.

Cada componente da aptidão física relacionada à saúde pode ser medido separadamente e exercícios específicos podem ser aplicados para o desenvolvimento de cada um. Os níveis desses cinco componentes da aptidão física relacionada à saúde não precisam variar juntos, isto é, uma pessoa pode ser forte mas faltar flexibilidade, ou uma pessoa pode ter boa resistência cardiorrespiratória e necessitar de força muscular. Para o desenvolvimento total da aptidão física relacionada à saúde, cada componente deveria ser representado na elaboração dos exercícios.

Portanto, assim como diz Saba (2001) o desenvolvimento da aptidão física torna-se um valor pertecente ao movimento da saúde, daí passando para o incosciente coletivo como necessários à evolução própria do ser humano.

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3.2 Academias

Atualmente há uma grande procura pela prática de exercícios físico em academias, pois os meios de comunicação e os resultados positivos alcançados pelos que praticam, tem evidenciado os benefícios que os exercícios físicos têm trazido para a saúde psicofísica das pessoas.

Academias de ginástica segundo Lollo (2004) são; instalações que têm programas que pretendem promover e manter um estado de bem-estar físico e saúde. Já Toscano (2001) conceitua as academias de ginástica como centros de atividades físicas onde se prestam serviços de avaliação, prescrição e orientação de exercícios físicos, sob supervisão direta de profissionais de educação física.

As academias de ginástica estabeleceram-se em torno dos anos 70, a atividade era calistênica, no que se refere aos exercícios estacionários e o condicionamento aeróbico era realizado através de corridas na sala ou ao ar livre nas imediações da academia. No Brasil, a partir de 1982/83 os programas aeróbicos despertaram interesses aos profissionais de Educação Física e graças aos excelentes resultados, houve grandes investimentos em academias, a partir daí, iniciamos a época das “grandes academias”, onde a preocupação maior é oferecer um espaço amplo. Com as últimas novidades em exercícios físicos, com uma atenção dispensada à

estrutura física da academia (Pereira, 1996). De acordo com Saba (2001) pesquisas mostram que o aumento

do número de academias é impressionante, assim como o aumento da população que se vale de seus serviços, conforme cresce a consciência da importância do desenvolvimento do exercício físico. Este fato acaba por contribuir para que haja uma grande procura pelos centros especializados de treinamento, incluindo aí as academias.

Segundo Barbanti (1990), cita a saúde como um dos maiores fatores que têm estreita influência sobre a qualidade de vida. Modernamente, as idéias de qualidade de vida e bem-estar estão intimamente relacionadas ao contexto de aptidão física. A tomada de consciência desses fatores modificou estilos de vida, fazendo com que as pessoas incorporassem nos seus hábitos a prática sistemática de exercício físico. Por isso hoje está ocorrendo o fenômeno

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da adesão à prática de exercícios orientados em academias (Novaes 1991 apud Tahara, 2003).

O Brasil é considerado o quarto maior mercado de academias do mundo. Estima-se que já existam 15 mil unidades no país, e o setor cresce em torno de 10% ao ano. Somente no Rio de Janeiro as academias já são mais de 1.700, e em São Paulo 3.200. Juntos elas agregam em suas instalações 2,8 milhões de clientes, e hoje já é apresentado como o segundo mercado que mais cresce no Brasil, perdendo apenas para a indústria petrolífera. Estima-se que as academias existentes no Brasil gerem por ano um faturamento em torno de 1,5 bilhões de reais. (Associação Brasileira de Academias, 2008).

Se nos anos 70 a academia era um estabelecimento simples, hoje crescem o número, as "megas academias" oferecendo as mais variadas atividades corporais. Uma espécie de "tem tudo" e uma ótima fonte de renda. A atividade de maior aderência, tanto entre os homens como as mulheres continua a ser a musculação, segundo dados evidenciados por Saba (2001).

3.3 Aderência à prática regular de exercício físico

Se por um lado houve a multiplicação da infra-estrutura e dos equipamentos propícios ao desenvolvimento do exercício, que são cada vez mais utilizados pela população em geral, em contrapartida, os níveis de atividade física regular da população nem sempre são alcançados.

Isso pode ser explicado pela rotatividade da prática do exercício físico, que minimizava os efeitos dos programas, já que a prática regular de atividade física começa a apresentar resultados a partir do momento em que é realizado algumas vezes por semana.

Verificou-se que os principais motivos para a permanência dos alunos nos programas foi à convivência com o grupo, o condicionamento físico e a saúde. Tahara (2003) tinham o propósito de investigar quais os fatores diretamente relacionados à aderência e manutenção das atividades. Observaram que 35,5% tinham como objetivo adotar um estilo de vida saudável, 25% melhorar a estética corporal, 20,5% uma melhor qualidade de vida, reabilitações de lesões 4,5%. Em outro estudo, que verificou os fatores

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motivacionais que levam as pessoas a procurarem academia, realizado por Araújo et.tal (2007) os resultados indicaram que os fatores motivacionais mais relevantes para a procura das pessoas por academias são: Estética com (50,60%) da preferência, seguido de condicionamento físico geral com (31,30%), saúde (14,40%), profilático (2,40%), lazer (1,30%) os outros fatores (Terapêutico, preparação física, e alto rendimento).

De acordo com Nunomura (1998) o principal motivo de adesão da prática de exercícios físicos em academias, foi o condicionamento físico, a saúde e manter a forma física. Em contrapartida outro estudo por Fronzaglia e et.al, (2008) que teve como objetivo analisar os motivos pelo quais se mantêm a aderência dos alunos na academia, observaram que a localização teve 22,3¨%, a qualidade dos professores 20,2%, qualidade da academia 16%, e o valor mensalidade 5,3%. Nahas (2006) cita que segundo a literatura 50% das pessoas que iniciam um programa de exercícios desistem em menos de seis meses.

Como desafio da aderência, segundo Saba (2001), é no dia-a-dia, na adequação dos programas propostos, na capacitação profissional dos professores, na qualidade dos equipamentos, na flexibilização dos horários e, enfim, na sensibilidade junto ao público consumidor, que se obterão resultados melhores.

3.4 Facilitadores a prática de exercícios físicos

Sabe-se que as pessoas se exercitam por diferentes razões, ocorrendo geralmente uma combinação de vários motivos, os quais facilitam a sua adesão da prática de exercícios físicos, e assim buscam atingir principalmente estética corporal, controle de peso, prevenção de algumas doenças, assim como controle do estresse, diversão, auto-estima e socialização. Muitas são as informações sobre os benefícios dos exercícios físicos e apesar de muitos terem acesso favorável à sua prática adiando a sua prática. Alguns decidem ingressar em programas supervisionados, mas em seguida surgem várias razões para a sua desistência, como: falta de tempo, trabalho pesado, falta de dinheiro entre outras, (Rojas 2003).

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Os fatores facilitadores, por sua vez, não estão claramente descritos na literatura. No estudo de Martins (2000), percebeu-se que alguns fatores reconhecidos como barreiras, se analisados a partir do outro extremo, poderão então ser reconhecidos como fatores que facilitam e estimulam a prática aos exercícios físicos. Assim um fator determinante pode tornar-se barreira ou facilitador, conforme o valor dado pelo indivíduo, à caracterização de um fator determinante como facilitador está, portanto também relacionado à importância que ele representa subjetivamente para a pessoa.

Há vários relatos na literatura disponível indicando que aspectos como idade, sexo, tempo disponível, crenças pessoais, auto-conceito (em relação à auto-eficácia), disponibilidade de recursos financeiros, materiais e ambientais são alguns dos mais influentes fatores na decisão de efetivar a prática (Dishman, 1995; Marcus, 1995; Oman, 1998; Sallis, 1994 apud Martins, Petroski, 2000), são os chamados “fatores determinantes”, e neste caso determinam a prática de atividades físicas considerando-se sua regularidade, intensidade e tipo de atividade executada. E estes fatores, influem fortemente sobre o comportamento, de forma positiva ou negativa, em dado período de tempo na vida da pessoa.

Em seu estudo Tamayo et.al (2001 apud Santos e Knijnik, 2006), relataram que para o adulto aderir à atividade física é mais complicado, pois ele tem que abrir espaço na sua agenda para praticá-la, e se esta exigir uma infra-estrutura determinada, procurar uma academia, um clube, um parque ou outro local apropriado, as barreiras para a prática começam a se multiplicar. Segundo Pitanga (2002) as principais variáveis consideradas como determinantes identificadas até o momento são: variáveis demográficas (idade, sexo, nível sócio-econômico, grau de instrução); variáveis cognitivas (percepção de barreiras, intenção para o exercício, distúrbios de humor, percepção sobre saúde, auto-eficácia, percepção do esforço); variáveis ambientais (clima, facilidade de acesso e locais apropriados) e suporte social (o incentivo da família e amigos).

De acordo com o estudo de Brambrilla et.al, (2008) as barreiras para a pratica de exercícios físicos, mais citadas foram: a falta de tempo com 28,8%, o trabalho 15,4%, a preguiça 15,4%, e falta de acompanhamento 7,7%, o preço da mensalidade 5,8%, a locomoção 5,8% e imprevisto 5,8%.

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Um estudo de caso, realizado por Legnani, (2005) que teve como objetivo identificar as principais barreiras percebidas para a prática de atividades físicas em vinte e cinco alunos do mestrado de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), regularmente matriculados no ano de 2004. Para tal foram utilizados questionário e entrevista na qual tiveram que responder sempre, quase sempre, raramente ou nunca, representada nos aspectos pessoais (jornada de trabalho falta de energia e tarefas domésticas); aspectos ambientais (clima, espaço físico e ambiente inseguro); aspectos sociais (falta de companhia e falta de incentivo) e aspectos físico-pessoais (limitações físicas, dores e falta de interesse). Notaram que a jornada de trabalho e falta de energia foram as mais citadas com 53,8%, já as tarefas domésticas foram pouco expressivas com 19,2%. Em relação ao aspecto ambiental o clima (42%) e a falta de espaço físico adequado (34,6%), o ambiente inseguro (19,2%) apenas 11,5%, referiram a falta de companhia e incentivo e nos aspectos físico-pessoais limitação física 30,7 % dor com 23% e a falta de interesse com 28% das respostas.

Outro estudo realizado por Elsangedy, et, al (2008) eles identificaram que as cinco barreiras percebidas para a prática regular de atividade física mais citada foram: "Jornada de trabalho extensa", "Compromissos familiares", "Falta de interesse em praticar", "Falta de energia (cansaço físico)" e "falta de companhia". Somente as barreiras "Tarefas domésticas" (sexo feminino) e "Falta de companhia" (sexo masculino) diferenciaram-se entre os sexos.

Muitos são os estudos na qual se investiga as barreiras para a prática de atividades físicas e não para os exercícios físicos realizados em centros especializados, assim como são poucos os estudos que identificam os fatores que facilitam a aderência , oportunizam ou viabilizam a prática de exercícios físicos, os chamados “fatores facilitadores”, por este motivo na revisão literária, foram considerados além dos artigos publicados em periódicos, os resumos de trabalhos apresentados em congressos, baseados nas barreiras encontradas nos estudos sobre barreiras na prática regular de atividade física.

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4 MÉTODOS

A coleta de dados foi realizada em três academias na cidade de Londrina, que foram escolhidas devido ao perfil diferenciado e por proporcionar facilidades para a obtenção dos dados. A academia “A” fica localizada na região central de Londrina, estando em funcionamento aproximadamente há seis anos, com uma média de 60 (sessenta alunos), tendo um atendimento realizado por duas profissionais e duas estagiárias, oferecendo prestação de serviço personalizado voltado para a reabilitação e condicionamento físico.

A academia “B” localiza-se na região leste de Londrina, estando em funcionamento há cinco anos, com uma média de 180 (cento e oitenta) alunos, atendimento realizado por quatro profissionais e tendo como enfoque a prescrição de programas de exercícios voltados à hipertrofia e condicionamento físico.

A academia “C” está localizada na região periférica central de Londrina, estando em funcionamento há cinco anos e meio, com um total aproximado de 100 (cem) alunos, com o acompanhamento de um profissional e três estagiários, sendo ofertado exercícios de hipertrofia, ginástica e alongamento para terceira idade e condicionamento físico.

A amostra do estudo foi intencional, sendo composta por 146 (cento e quarenta e seis) sendo selecionados os indivíduos que praticavam exercícios regularmente em academias por no mínimo 6 (seis) meses. A faixa etária variou entre 14 anos a 87anos. O período de no mínimo seis meses de prática de exercícios físicos foi considerado com base nos relatos de (Dishman 1994 e Sallis 1994, apud Martins 2000) os quais consideram esta marca como crítica, visto que 50% das pessoas que se envolvem em programas de exercícios físicos tendem a desistir no período de seis meses a um ano.

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4.1 Instrumento de medida

Para verificar os facilitadores para a prática de exercícios físicos em academias foi aplicado um questionário composto por três partes: a) informações referentes às características das academias; b) informações demográficas e profissionais dos freqüentadores de academias; c) questões relacionadas aos facilitadores e conhecimento sobre a prática de exercícios físicos.

Para a determinação dos facilitadores para a prática de exercícios físicos, utilizou-se de uma lista com 22 alternativas relacionadas à prováveis fatores que contribuiriam para a prática de exercícios, os quais deveriam ser respondidos em um escala likert de cinco pontos: “sempre”, “quase sempre”, “às vezes”, “raramente”, “nunca”. Foram considerados facilitadores, os itens nos quais as respostas obtidas foram “sempre” e “quase sempre”.

4.2 Coleta de dados

A coleta dos dados foi realizada no próprio local de prática de exercícios físicos, entre os meses de agosto e setembro de 2008. Para tanto, os dados foram coletados em uma única visita, sempre ao início ou ao término das atividades realizadas, sendo os questionários aplicados na forma de entrevista,com duração média de 8 minutos.

4.3 Tratamento estatístico

Inicialmente, as informações foram organizadas e digitadas em uma planilha no formato Excel. Em seguida, estas informações foram transferidas para um programa estatístico para as respectivas análises. Para tanto, empregou-se recursos da estatística descritiva para apresentar as freqüências de todas as variáveis estudadas. As possíveis associações entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos e as variáveis sócio-demográficas foram verificadas pelo teste de qui-quadrado. O nível de significância adotado em todas as análises foi de 5%.

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5 RESULTADOS

A tabela 1 apresenta as características sócio-demográficas de indivíduos praticantes regulares de exercícios físicos.

Tabela 1. Características sócio-demográficas de praticantes de exercícios físicos de três academias localizadas na cidade de Londrina/PR (n = 146).

Variável Academia 1 Academia 2 Academia 3 Geral

% n % n % n % n Sexo Masculino 54,3 62,5 19,4 49,3 Feminino 45,7 37,5 80,6 50,7 Faixa etária 0-20 anos 15,2 34,4 2,8 20,5 21-40 anos 52,2 45,3 13,9 39,7 Acima de 40 anos 32,6 20,3 83,3 39,7 Estado civil Solteiro 50,0 60,9 22,2 47,9 Casado 39,1 32,8 61,1 41,8 Viúvo ou divorciado 10,9 6,3 16,7 10,3 Número de filhos 0 63,0 70,3 38,9 60,3 1-2 21,7 26,6 30,6 26,0 3 ou mais 15,2 3,1 30,6 13,7 Escolaridade Fundamental 10,9 12,5 13,9 12,3 Médio 56,5 54,7 22,2 47,3 Superior 32,6 32,8 63,9 40,4 Tipo de trabalho Braçal 43,5 22,2 14,3 27,1 Administrativo 15,2 12,7 25,7 16,7 Técnico 41,3 65,1 60,0 56,3

Dias de trabalho (sem.)

Nenhum 10,9 15,6 20,0 15,2

1-5 dias 39,1 45,3 34,3 40,7

6-7 dias 50,0 39,1 45,7 44,1

Horas de trabalho diário

Nenhuma hora 10,9 15,6 19,4 15,1

1 a 6 horas 37,0 37,5 44,4 39,0

7 a 8 horas 28,3 32,8 16,7 27,4

(23)

De uma maneira geral pode-se observar que a maioria dos indivíduos pertence ao sexo feminino, tem idade superior a 20 anos, não possuem filhos, executam algum um tipo de trabalho técnico, cursaram no mínimo o ensino médio, trabalham pelo menos um dia por semana e uma hora por dia. O estado civil mais freqüente foi de indivíduos solteiros. A tabela 2 apresenta as características referentes ao envolvimento em programas de exercícios físicos nos participantes do presente estudo.

Tabela 2. Características relacionadas ao envolvimento com programas de exercícios físicos em freqüentadores de três academias de Londrina (n = 146).

Variável Academia.1 Academia.2 Academia.3 Geral

% % % % Meses de freqüência 6 a 12 meses 41,3 56,3 58,3 52,1 13 a 24 meses 21,7 21,9 19,4 21,2 Acima de 24 meses 37,0 21,9 22,2 26,7 Exercícios realizados

Treino com pesos (TP) 43,5 54,7 0,0 37,7

TP e aeróbio 50,0 43,8 0,0 34,9 TP, aeróbio e alongamento 2,2 1,6 100 26,0 Aeróbio e alongamento 4,3 0,0 0,0 1,4 Principal objetivo Condicionamento físico 43,5 35,9 22,2 34,9 Ordens médicas 6,5 3,1 11,1 6,2 Conhecer pessoas 0,0 0,0 0,0 0,0 Saúde 37,0 37,5 58,3 42,5 Emagrecimento 6,5 9,4 5,6 7,5 Relaxar 0,0 4,7 2,8 2,7 Estética 6,5 9,4 0,0 6,2 Profilático 0,0 0,0 0,0 0,0 Outros objetivos 0,0 0,0 0,0 0,0 Permanência na academia Aparelhos 0,0 10,9 5,6 6,2 Localização 82,6 46,9 22,2 52,1 Aparência/estética 4,3 4,7 0,0 3,4 Preço 0,0 4,7 0,0 2,1 Atividades oferecidas 2,2 6,3 19,4 8,2 Marketing interno 0,0 1,6 0,0 0,7 Bons professores 8,7 20,3 44,4 22,6 Presença de amigos 2,2 3,1 2,8 2,7 Indicação médica 0,0 3,1 5,6 2,7 Outros fatores 0,0 0,0 0,0 0,0

(24)

A maioria dos sujeitos pratica exercícios físicos entre seis meses e um ano. As modalidades mais praticadas se referem ao treinamento com pesos isoladamente, treinamento com pesos e exercício aeróbio, além da combinação entre treinamento com pesos, exercício aeróbio e alongamento. Independentemente da academia freqüentada, os objetivos mais almejados pelos praticantes de exercícios físicos são o condicionamento físico e a melhoria e/ou manutenção da saúde. Os fatores que mais influenciaram a permanência nos estabelecimentos investigados foram a localização e a presença de bons profissionais. A tabela 3 demonstra os facilitadores para a prática de exercícios físicos citados pelos participantes do estudo.

Tabela 3. Principais facilitadores para a prática de exercícios físicos por freqüentadores de três academias da cidade de Londrina/PR, 2008 (n = 146).

Variável Academia.1 Academia.2 Academia.3 Geral

% % % %

Tempo disponível 80,4 84,1 77,8 81,4

Fatores climáticos 41,3 70,3 58,3 58,2

Proximidade da academia 87,0 98,4 88,9 92,5

Não ter filhos 67,4 79,7 63,9 71,9

Companhia de terceiros 35,6 28,1 30,6 31,0

Incentivo da família/amigos 45,7 32,8 36,1 37,7

Recursos financeiros 67,4 79,7 63,9 71,9

Bom humor 84,8 85,9 80,6 84,2

Não ocorrência de lesões 67,4 70,3 72,2 69,9

Sem dores e/ou mal-estar 58,7 70,3 75,0 67,8

Sem cansaço físico 56,5 54,7 61,1 56,8

Ter habilidades físicas 56,5 81,3 61,1 68,5

Jornada trabalho tranqüila 71,7 70,3 63,9 69,2

Segurança da academia 89,1 90,6 86,1 89,0

Poucas tarefas domésticas 56,5 73,4 63,9 65,8

Disposição para treinar 89,1 84,4 83,3 85,6

Conhecimento sobre EF 84,8 92,2 86,1 88,4

Ter roupas adequadas 82,6 96,9 86,1 89,7

Não preocupar c/ aparência 45,7 79,7 63,9 65,1

Ambiente tranqüilo 95,7 87,5 97,2 92,5

Ter amigos na academia 80,4 84,4 66,7 78,8

Confiança nos professores 97,8 92,2 100,0 95,9

(25)

Os principais facilitadores foram: possuir confiança nos profissionais (95,9%), ambiente tranqüilo e proximidade da academia (92,5%), ter roupas adequadas para a prática de exercícios físicos (89,7%), segurança oferecida pela academia (89,0%), conhecimento sobre exercícios físicos (88,4%), disposição para treinar (85,6%), bom humor (84,2%) e tempo disponível (81,4%). Por outro lado, os facilitadores menos citados foram o incentivo de amigos e/ou familiares (37,7%) e a companhia de terceiros durante a prática de exercícios físicos (31,0%).

A tabela 4 apresenta apenas as associações significantes ocorridas entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos e as variáveis demográficas dos participantes do estudo. O sexo foi associado com o incentivo da família/amigos e a com a não ocorrência de lesões, sendo estes facilitadores mais freqüentes no sexo feminino quando comparados ao sexo masculino. A faixa etária foi inversamente associada à não ter filhos, com o grupo mais jovem (até 20 anos) apresentando maior freqüência para este facilitador. E diretamente relacionada com a não presença de cansaço físico e confiança nos professores da academia, onde estes facilitadores foram mais presentes para os indivíduos com maior faixa etária (acima de 40 anos). O estado civil foi associado apenas com o facilitador não ter filhos, sendo este facilitador mais freqüente entre os solteiros. Dentre as variáveis demográficas apresentadas na tabela 4, o número de filhos foi a variável que se associou com o maior número de facilitadores, sendo diretamente relacionada aos facilitadores fatores climáticos, incentivo da família/amigos e cansaço físico. Para estes facilitadores, as maiores freqüências foram observadas nos indivíduos que possui mais que dois filhos. De forma redundante, o número de filhos também foi associado ao facilitador não ter filhos.

(26)

Tabela 4. Associações entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos e variáveis demográficas.

Variável

Sexo Faixa etária (anos) Estado civil Número de filhos Masc. Fem. 0-20 21-40 < 40 Solteiro Casado Outros 0 1 – 2 < 2

Tempo disponível ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Fatores climáticos ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 51,1 65,8 75,0**

Proximidade da academia ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Não ter filhos ---- ---- 90,0 70,7 63,8** 88,6 54,1 66,7** 81,8 47,4 75,0**

Companhia de terceiros ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Incentivo da família/amigos 26,4 48,6* ---- ---- ---- ---- ---- ---- 33,0 36,8 60,0**

Recursos financeiros ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Bom humor ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Não ocorrência de lesões 61,1 78,4* ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Sem dores e/ou mal-estar ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Sem cansaço físico ---- ---- 40,0 48,3 74,1** ---- ---- ---- 51,1 57,9 80,0**

Ter habilidades físicas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Jornada trabalho tranqüila ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Segurança da academia ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Poucas tarefas domésticas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Disposição para treinar ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Conhecimento sobre exercícios ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ter roupas adequadas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Não preocupar c/ aparência ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ambiente tranqüilo ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ter amigos na academia ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

(27)

Tabela 5. Associações entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos e variáveis referentes à escolaridade e atuação profissional.

Variável

Escolaridade Tipo de trabalho Dias de trabalho Horas de trabalho Fund. Médio Super. Braçal Admin. Téc. 0 1 a 5 6 a 7 0 1 a 6 > 6

Tempo disponível ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 100,0 82,5 74,6*

Fatores climáticos 72,2 63,8 47,5* ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Proximidade da academia ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Não ter filhos ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Companhia de terceiros ---- ---- ---- 41,0 41,7 23,8* ---- ---- ---- ---- ---- ----

Incentivo da família/amigos ---- ---- ---- 61,5 37,5 27,2* ---- ---- ---- ---- ---- ----

Recursos financeiros ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Bom humor ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Não ocorrência de lesões ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Sem dores e/ou mal-estar ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Sem cansaço físico ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ter habilidades físicas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Jornada trabalho tranqüila ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 78,0 56,3* 86,4 78,9 55,2*

Segurança da academia ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- --- ---- ---- ----

Poucas tarefas domésticas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 71,2 56,3* 81,8 68,4 58,2*

Disposição para treinar ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Conhecimento sobre exercícios ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ter roupas adequadas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Não preocupar c/ aparência ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ambiente tranqüilo ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----

Ter amigos na academia 100,0 81,2 69,5* ---- ---- 71,6* ---- ---- ---- ---- ---- ----

(28)

referentes ao grau de instrução e atuação profissional. O grau de escolaridade foi inversamente relacionado aos facilitadores fatores climáticos e ter amigos na academia, e, inversamente associado ao facilitador confiança nos professores. O tipo de trabalho desempenhado associou-se com os facilitadores companhia de terceiros, incentivo da família/amigos e ter amigos na academia. De uma maneira geral, estes facilitadores foram mais freqüentes para os indivíduos que desempenham um trabalho do tipo braçal. As variáveis de atuação profissional referentes aos dias e horas de trabalho se associaram inversamente com os facilitadores jornada de trabalho tranqüila e poucas tarefas domésticas. Nesse sentido, estes facilitadores foram mais freqüentes para os indivíduos que relataram trabalhar menos dias e horas por semana.

(29)

6 DISCUSSÃO

O estudo dos determinantes da prática de exercícios físicos regulares contribui para um melhor entendimento dos fatores que podem auxiliar a participação em programas regulares de exercícios, favorecendo, portanto, a elaboração de estratégias voltadas a maximização da aderência em pessoas que buscam o envolvimento nestes tipos de atividades.

A amostra desta investigação não foi representativa dos freqüentadores de academias da cidade de Londrina, a caracterização sócio-demográfica dos participantes do estudo pemite uma melhor visualização das pessoas as quais os resultados, podem, de certa forma, serem extrapolados.

O treinamento com pesos (musculação) foi o tipo de exercício físico mais praticado pelos participantes do estudo (37,7%), seguido da combinação deste com as atividades aeróbias. De acordo com Saba (2001), cerca de 75% das pessoas dizem que a musculação é uma das atividades mais importantes para as academias, sendo os exercícios aeróbios considerados como a segunda opção.

De uma maneira geral, os principais objetivos almejados nos programas de exercícios físicos pelos participantes do estudo foram a melhoria das condições de saúde (42,5%) e o condicionamento físico (34,9%). Outros estudos apontaram a estética como sendo o principal objetivo das pessoas que procuram os serviços de academias de ginástica (Saba, 2001, Tahara 2003, Araujo 2007). Provavelmente, as características da amostra no que se refere ao fator etário, e, os tipos de programas ofertados nas academias selecionadas, contribuíram para a discrepância de nossos resultados em relação à literatura consultada.

A facilidade de acesso parece ser um determinante importante para a participação em programas de exercícios físicos. Nesse sentido, a maioria dos participantes deste estudo (52,1%) relatou que a localização da academia se constitui no principal fator associado à permanência nas mesmas. Esses resultados se assemelham àqueles encontrados por Fronzaglia (2008), que ao estudar o motivo de escolha das academias em diferentes usuários,

(30)

também relatou que grande parte dos entrevistados citou ser a localização um dos principais fatores.

Os facilitadores mais citados no presente estudo foram: possuir confiança nos profissionais (95,9%), ambiente tranqüilo e proximidade da academia (92,5%), ter roupas adequadas para a prática de exercícios físicos (89,7%), segurança oferecida pela academia (89,0%), conhecimento sobre exercícios físicos (88,4%), disposição para treinar (85,6%), bom humor (84,2%) e tempo disponível (81,4%). Por outro lado, os facilitadores menos citados foram o incentivo de amigos e/ou familiares (37,7%) e a companhia de terceiros durante a prática de exercícios físicos (31,0%). Diante destes resultados especula-se a importância de profissionais capacitados na área de atuação, já que a maioria precisa ter confiança nos mesmos. A preferência para um ambiente tranqüilo talvez tenha ocorrido devido ao fato de grande parte dos indivíduos terem idade superior a 20 anos, outro aspecto a ser considerado é o fato de a maioria residir próximo à academia sendo este fator um facilitador a ela. Entre outros aspectos percebe a importância dada pelos indivíduos ao fato de se sentir a vontade com uma roupa adequada, sentir segura na academia, estarem disposta, bem humorada e ter disponibilidade para à prática de exercícios físicos.

Quanto às associações entre os facilitadores para a prática de exercícios físicos e variáveis demográficas, verificou-se que o sexo foi associado ao incentivo familiar e à não ocorrência de lesão, sendo estes facilitadores mais freqüentes no sexo feminino quando comparado ao sexo masculino. De acordo com Saba (2001), as mulheres tendem a interromper a prática de exercício físico quando lesionadas, comportamento diferente daquele observado entre os homens, que continuam a prática independente deste aspecto.

A faixa etária foi inversamente relacionada ao facilitador não ter filhos, com o grupo mais jovem (até 20 anos) apresentando maior freqüência para este facilitador. E diretamente relacionada com a não presença de cansaço físico e confiança nos professores da academia, onde estes facilitadores foram mais presentes para os indivíduos com maior faixa etária (acima de 40 anos). Isso parece ser explicado pelo fato de que as pessoas por apresentarem uma escolaridade de nível superior, esperam um maior nível de

(31)

conhecimento dos profissionais, e assim tendo uma maior confiança nos profissionais. No que diz respeito à falta de cansaço pode estar relacionada com um numero maior de indivíduos na amostra que não tinham nenhum tipo de trabalho como também alguns aposentados.

Dentre as variáveis demográficas apresentadas, o número de filhos foi a variável que se associou com o maior número de facilitadores, sendo diretamente relacionada aos facilitadores fatores climáticos, incentivo da família/amigos e a falta de cansaço físico. Com relação aos fatores climáticos podemos entender que talvez tenha ocorrido uma coincidência estar relacionada com um número maior de filhos, já no que diz respeito à população mais idosa e apresentarem filhos na fase adulta, talvez por isso justificasse o fato de ter filhos ser um facilitador a esta população, sendo relatados por eles terem o incentivo por parte dos filhos e da família, e o mesmo podemos dizer em relação à falta de cansaço físico.

O grau de escolaridade foi inversamente relacionado aos facilitadores fatores climáticos e confiança nos professores. Estes resultados possivelmente se devem ao fato de que as pessoas que apresentam um grau de escolaridade menor não possuam recursos financeiros para a aquisição de veículos para facilitar a locomoção em dias de chuva. Além, de não serem exigentes quanto aos profissionais por não terem maiores esclarecimento sobre os cuidados necessários que deveriam ser prestado por profissionais capacitados.

O tipo de trabalho desempenhado associou-se com os facilitadores companhia de terceiros, incentivo da família/amigos e ter amigos na academia. De uma maneira geral, estes facilitadores foram mais freqüentes para os indivíduos que desempenham um trabalho do tipo braçal. Esses dados sugerem a possibilidade de estarem associados também ao nível de escolaridade, pois os indivíduos que apresentavam o nível fundamental e médio desempenhavam algum tipo de trabalho braçal, sendo considerado pra eles importante ter a companhia de terceiros assim como o incentivo.

As variáveis de atuação profissional referentes aos dias e horas de trabalho se associaram inversamente com os facilitadores jornada de trabalho tranqüila e poucas tarefas domésticas. Nesse sentido, estes facilitadores foram mais freqüentes para os indivíduos que relataram trabalhar

(32)

menos dias e horas por semana. Sendo estes resultados coerentes com seus aspectos e relações existentes entre eles, isso pode ser explicado por parte dos indivíduos da amostra ser estudantes como também um número significante de indivíduos aposentados na amostra.

Finalmente algumas observações no presente estudo merecem ser comentadas. Primeiramente, a ausência de estudos sobre facilitadores a prática de exercício físico associadas a variáveis sócio-demográficas comprometeu uma análise mais aprofundada das associações identificadas. Em sua maioria, os estudos se propõem a investigar as barreiras, não investigam a relação das mesmas com as variáveis sócio-demográficas. Além disso, a natureza transversal do estudo, o número reduzido de indivíduos e a não representatividade amostral constituem-se como aspectos limitantes do estudo.

Outro fato que merece a atenção foi à dificuldade encontrada para a obtenção de um questionário validado. Neste estudo optou-se pela utilização de partes de questionários utilizados em outros estudos sobre as barreiras da prática de exercícios físicos. No entanto essa estratégia acarretou uma maior dificuldade de compreensão das questões, principalmente por não ter ocorrido um teste piloto. Portanto, esses fatos podem ter influenciado nos resultados do estudo.

(33)

7 CONCLUSÃO

De acordo com os resultados presente neste estudo podemos concluir que os principais facilitadores à prática de exercícios físicos em academias são: confiança nos profissionais, ambiente tranqüilo, proximidade da academia, ter roupas adequadas para a prática de exercícios físicos, segurança oferecida pela academia, conhecimento sobre exercícios físicos, disposição para treinar, bom humor e tempo disponível. Além disso, pode se concluir que os facilitadores são associados com algumas variáveis sócio-demográficas.

A partir dessas informações, as academias podem elaborar estratégias que sirvam para atrair novos usuários e ao mesmo tempo manter a aderência dos que já são clientes. Tendo em vista que a grande parte dos facilitadores citados está ligada diretamente a benefícios que são prestados e/ou influenciados pelas academias. Sugere-se a realização de estudos com caráter longitudinal, que envolvam amostras maiores e que possibilitem um melhor entendimento dos fatores facilitadores para a prática de exercícios físicos em usuários de academias.

(34)

8 REFERÊNCIAS

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(35)

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WEINECK, Jürgen. Atividade Física e esporte pra quê? 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.

(37)
(38)

ANEXO I

CARTA CONVITE PARA AS ACADEMIAS SELECIONADAS PARA O ESTUDO

(39)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Campus Universitário - Cx. Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina-PR Fone: (43) 3371 4000 Fax: (43) 3328 4440 Londrina, 08 de setembro de 2008. A (o) Sr (a): Proprietário da academia Londrina-PR Prezado Senhor(a)

Estamos realizando uma pesquisa intitulada “Estudos dos fatores facilitadores da prática de exercícios físicos de usuários de academia na cidade de Londrina-Pr”. Esta investigação tem por objetivo verificar as características dos alunos, qual a sua motivação em praticar atividades físicas e quais são os facilitadores que permitiram a aderência desses alunos nas academias.

Para tanto, solicito a vossa colaboração no sentido de viabilizar autorização às graduandas Regiane Marques de Oliveira e Sonia Caixeta da Cunha, alunas regulares do Curso de Graduação em Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, para a aplicação de um questionário nas dependências desta academia.

A autorização para coleta de dados nesta academia constitui aspecto fundamental para o cumprimento do trabalho de conclusão de curso que as alunas vêm desenvolvendo nesta Universidade. Assim, espera-se que os resultados obtidos possam fornecer subsídios para um melhor entendimento de quais fatores levam as pessoas a se engajarem por longos períodos de tempo em programas regulares de exercícios físicos em academias.

Informamos que a permanência dos investigadores nas dependências desta academia não afetará o desenvolvimento pleno das atividades. Além disso, será mantido sigilo das informações obtidas bem como o anonimato das academias investigadas. Dessa forma, sem mais para o momento e certos de que contaremos com vossa colaboração para a concretização desta pesquisa, agradecemos antecipadamente a atenção dispensada e colocamo-nos à vossa disposição para eventuais esclarecimentos (regianemoliveira@hotmail.com / soniacaixeta@hotmail.com ou fone: 43-3337-0709 / 3326-8419).

Atenciosamente,

______________________________ Prof. Ddo. Marcelo Romanzini

Pesquisador Responsável

______________________________ Profª Regiane M. Oliveira Prof.ª Sonia Caixeta da Cunha

(40)

ANEXO II

CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO PARA AS ACADEMIAS SELECIONADAS PARA O ESTUDO

(41)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Campus Universitário - Cx. Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina-PR Fone: (43) 3371 4000 Fax: (43) 3328 4440

Londrina, de setembro de 2008.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Estamos realizando uma pesquisa intitulada “Estudos dos fatores facilitadores da prática de exercícios físicos em usuários de academias na cidade de Londrina-Pr”. Esta investigação tem por objetivo verificar quais são os fatores que contribuem para que freqüentadores de academias tenham adesão em programas regulares de exercícios físicos por longos períodos de tempo.

Esse estudo será realizado em uma única etapa, com obtenção dos dados pessoais, os motivos, e os facilitadores que levam a pratica dos exercícios físicos. Dessa forma, solicitamos aos senhores que assinem este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, para participar desta pesquisa que constará da aplicação de um questionário na academia.

Faz-se necessário esclarecer que será mantido o sigilo e a privacidade de identidade dos participantes, mediante a assinatura do presente Termo (abaixo) e ressaltar que o participante terá a liberdade de se recusar a participar da pesquisa ou retirar seu Consentimento, sem qualquer tipo de penalização.

Certo de contar com sua colaboração para a concretização desta investigação, agradecemos antecipadamente a atenção dispensada e colocamo-nos à sua disposição para esclarecimentos (regianemoliveira@hotmail.com / soniacaixeta@hotmail.com ou fone: (43) 3337-0709 ou 3326-8419).

_____________________________ __________________________ Regiane Marques de Oliveira Sonia Caixeta da Cunha

(42)

ANEXO III

CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO PARA OS PARTICIPANTES DO ESTUDO

(43)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Campus Universitário - Cx. Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina-PR Fone: (43) 3371 4000 Fax: (43) 3328 4440

Londrina, de setembro de 2008.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Estamos realizando uma pesquisa intitulada “Estudos dos fatores facilitadores da prática de exercícios físicos em usuários de academias na cidade de Londrina-Pr”. Esta investigação tem por objetivo verificar quais são os fatores que contribuem para que freqüentadores de academias tenham adesão em programas regulares de exercícios físicos por longos períodos de tempo.

Esse estudo será realizado em uma única etapa, com obtenção dos dados pessoais, os motivos, e os facilitadores que levam a pratica dos exercícios físicos. Dessa forma, solicitamos aos senhores que assinem este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, para participar desta pesquisa que constará da aplicação de um questionário na academia.

Faz-se necessário esclarecer que será mantido o sigilo e a privacidade de identidade dos participantes, mediante a assinatura do presente Termo (abaixo) e ressaltar que o participante terá a liberdade de se recusar a participar da pesquisa ou retirar seu Consentimento, sem qualquer tipo de penalização.

Certo de contar com sua colaboração para a concretização desta investigação, agradecemos antecipadamente a atenção dispensada e colocamo-nos à sua disposição para esclarecimentos (regianemoliveira@hotmail.com / soniacaixeta@hotmail.com ou fone: (43) 3337-0709 ou 3326-8419).

_____________________________ ____________________________ Regiane Marques de Oliveira Sonia Caixeta da Cunha

Londrina, de setembro de 2008.

Conforme o esclarecimento acima, aceito colaborar na realização da pesquisa “Estudos dos fatores facilitadores da prática de exercícios físicos de usuários de academia na cidade de Londrina-Pr”, fornecendo as informações solicitadas, e tenho conhecimento de que posso solicitar para ser excluído da pesquisa se assim preferir.

Nome completo: ___________________________________________

(44)

ANEXO IV

(45)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

DADOS DA ACADEMIA

1) Academia: _____________________________________________________________ 2) Endereço: _____________________________________________________________ 3) A academia está em funcionamento há quanto tempo (em anos ou meses): __________ 4) N° médio de usuários: ____________________________________________________ 5) N° de professores formados ou credenciados em Educação Física: ________________ 6) N° de estagiários: ________________________________________________________

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

7) Data nascimento: ___/___/___ 8) Sexo: ( )M ( )F

9) Há quanto tempo você freqüenta a academia sem interrupção?___________________ 10) Quais as atividades físicas realizadas? ______________________________________

11) Estado Civil: ( )Solteiro ( )Casado ( )Viúvo ( )Divorciado 12) N° Filhos:____

13) Até que série escolar você estudou? (Marque um X na opção)

1º. grau [ 1ª ] [ 2ª ] [ 3ª ] [ 4ª ] [ 5ª ] [ 6ª ] [ 7ª ] [ 8ª ] 2º. grau [ 1ª ] [ 2ª ] [ 3ª ]

Superior (Faculdade): completo ( ) incompleto ( )

CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS

14) Assinale qual a sua principal atividade profissional (remunerada ou não).

Marque o tipo de atividade, braçal, administrativa ou técnica na linha em que você se encontra quanto à área de trabalho.

Área de trabalho Braçal Administrativo Técnico

Agricultura ( ) ( ) ( ) Aposentado ( ) ( ) ( ) Comércio ( ) ( ) ( ) Dona de casa ( ) ( ) ( ) Estudante ( ) ( ) ( ) Indústria ( ) ( ) ( ) Profissional Liberal ( ) ( ) ( ) Serviço público ( ) ( ) ( ) Sem trabalho no momento ( ) ( ) ( )

15) Quantos dias na semana você trabalha (remunerado ou não)? _____________dias. 16) Quantas horas por dia (em média) você trabalha (remunerado ou não)? ______horas.

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