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LEVANTAMENTO ARBÓREO ARBUSTIVO DO CÂMPUS FACULDADE ORÍGENES LESSA - FACOL NO MUNICÍPIO DE LENÇÓIS PAULISTA - SP

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∫ntegrada, v. IV, Junho, 2017

LEVANTAMENTO ARBÓREO ARBUSTIVO DO CÂMPUS

FACULDADE ORÍGENES LESSA - FACOL NO MUNICÍPIO

DE LENÇÓIS PAULISTA - SP

Laís Talita De Oliveira1; Ricardo Alexandre Rosa Da Silva1; Simony Rodrigues Da Silva Suzanna1; Luíz Gustavo Martinelli Delgado1.

Faculdade Origines Lessa FACOL, Lenções Paulista-SP

RESUMO

O presente trabalho foi desenvolvido a partir do levantamento arbóreo – arbustivo do Câmpus da Faculdade Orígenes Lessa – Facol, localizada no município de Lençóis Paulista – SP, através da identificação botânica, mensuração da circunferência a altura do peio (CAP), altura e mapeamento das espécies encontradas com auxílio de GPS. O levantamento foi desenvolvido, buscando como resultado o reconhecimento das espécies e sua situação locacional no campus da faculdade. Os resultados apontaram que o Câmpus apresenta uma vasta quantidade de indivíduos, sendo encontradas 30 espécies e 19 famílias. Dentro dessas espécies, existem algumas em maiores quantidades. Há espécies nativas, em maior quantidade e exóticas em menor. Dentre as espécies encontradas, as em maior número são das espécies Bauhinia forficata (Pata de vaca), Cassia ferruginea (Aroeira salsa).

Palavra-Chave: Levantamento Arbóreo. Espécies Florestais. ABSTRACT

The present work was developed from the arboreal - shrub survey of Campus Orígenes Lessa - Facol College, located in the city of Lençóis Paulista - SP, through botanical identification, circumference measurement of height of the foot (CAP), height and mapping of Species found using GPS. The survey was developed, seeking as a result the recognition of the species and their location situation on the college campus. The results showed that the Campus presents a vast amount of individuals, being found 30 species and 19 families. Within these species, there are some in larger quantities. There are native species, in greater quantity and exotic ones in smaller. Among the species found, the most species are of the species Bauhinia forficata (Pata de vaca), Cassia ferruginea (Aroeira parsley).

Keyword: Arboreal Survey. Forest Species. 1 INTRODUÇÃO

Um levantamento florístico consiste em listar todas as espécies vegetais existentes em uma determinada área (DUARTE, 2007), A descrição florística é

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considerada, atualmente, como condição essencial para que se possa estabelecer divisões fitogeográficas e, para isto, os dados disponíveis sobre as matas brasileiras são ainda escassos (LEITÃO FILHO, 1982).

As áreas naturais dos grandes espaços urbanos – as cidades, são consideradas e tratadas hoje como verdadeiras relíquias que devem ser mantidas e preservadas a qualquer custo. Tais áreas se tornam cada vez mais importantes e necessárias, na medida em que a cidade avança e a população cresce. Representam não apenas locais que oportunizam a recreação e o descanso, mas passam a se constituir no habitat de uma grande diversidade de espécies remanescentes do ambiente natural, em grande parte substituído pela atividade humana, representada pelas construções, pela urbanização, entre outros (MIRAPALHETE, 2001).

Desta forma, desde que as questões ambientais começaram a fazer parte da conscientização social, a vegetação, como um todo, tem sido de grande importância na melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos.

Uma adequada relação entre as áreas verdes/naturais e as áreas construídas é de suma importância em cenários urbanos, diante das diversas funções que as áreas verdes/naturais exercem nestes ambientes. Dentre essas funções destacam- se: amenização dos efeitos da exceciva impermeabilização do solo e da supressão da vegetação provocados pela progressiva densificação das áreas construídas; regulação do microclima, amenizando as temperaturas elevadas das áreas edificadas ou pavimentadas; permitem a infiltração das águas da chuva, diminuindo o escoamento superficial e, consequentemente, a ocorrência de inundações; mitigam a poluiçãodo ar em função da capacidade de folhagem das árvores reterem partículas suspensas na atmosfera; funcionam como corrdores ecológicos, abrigando e alimentando a fauna (LÜDKE, 1999).

Pode-se dizer, então, que a arborização urbana reflete um alto grau cultural da sociedade quando esta entende que a vegetação, assim como o solo, o ar, e a água, é uma necessidade do cenário urbano. Por fim, somente através de uma arborização urbana consciente será possível contar com um ambiente urbano ao mesmo tempo agradável e eficiente, que respeite tanto o homem como a natureza (MENDONÇA, 2002). Assim o objetivo do artigo é Identificar e classificar a

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vegetação localizada no âmbito da FACULDADE ORÍGENES LESSA - FACOL. E também levantar dados sobre as árvores plantadas na Instituição; Classificar características morfológicas fotográficas de cada árvore; Indentificar nome popular; Indentificar nome científico; Identificação de família e origem; Mensuração de diâmetro e altura; Denotação de estado fitossanitário e presença de brocas cupins ou outras pragas e necessidade de manejo; Georreferenciar todos os individuos via GPS.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A importância das árvores e sua finalidade

As árvores plantadas apresentam uma infinidade de funções. Elas propiciam o bem estar da natureza, elas apresentam um papel fundamental no meio ambiente, além de sua beleza. Uma árvore adulta pode absorver do solo até 250 litros de água por dia, assim pode ter grande utilidade contra as enchentes. Junto com toda essa água absorvida, muitos nutrientes de matérias orgânicas (como as fezes dos animais) são absorvidos pelas raízes e transformados através da fotossíntese, em alimento para a toda a planta. Por sua vez, folhas, frutos, madeira e raízes servirão de alimento para diversos seres vivos. Os animais por sua vez, irão defecar o que comeram, e as folhas e frutos que não serviram de alimento caem no solo. Folhas, frutos e fezes de volta ao solo, e todo o ciclo recomeça. A camada de folhas que se formam abaixo das árvores servem de berço para as sementes, e para proteger o solo dos pingos da chuva. Cada pingo de chuva que cai diretamente no solo, causa erosão. A erosão do solo pode ser prejudicial (FUNVERDE, 2007).

Para os lençóis freáticos – os solos sem vegetação, por não terem raízes e minhocas para deixá-lo fofo, não tem uma boa absorção de água. Além do mais, como não há barreiras para a água, ela vai embora rapidamente, não dando tempo para a água da chuva penetrar no solo. Com isso os lençóis freáticos secam, acabando assim com muitos rios e consequentemente com nossa água potável (FUNVERDE, 2007).

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suas raízes seguram firmemente o solo. As raízes de árvores que estão nas beira de rios, aparecem as vezes dentro do rio, parecendo cílios. Essas raízes além evitarem a erosão, servem de casa para muitos animais. Por causa destes cílios, a mata próxima aos rios é conhecida pelo nome de Mata Ciliar (FUNVERDE, 2007).

Uma árvore isolada pode transpirar, em média, 400 litros de água por dia, produzindo um efeito refrescante equivalente a 5 condicionadores de ar com capacidade de 2.500 kcal cada, funcionando 20 horas por dia. Este vapor se mistura com as partículas de poluição do ar, e quando se acumulam em nuvens, caem em forma de chuva. Portanto, as árvores ajudam também na retirada de poluentes do ar!

Além do mais, este vapor ajuda a equilibrar o clima da região. Isso é facilmente percebido em parques e florestas que tem seu clima mais fresco (FUNVERDE, 2007). As árvores são o maior patrimônio ambiental que existem nas cidades, pois elas abrigam os pássaros que espalham as sementes, que comem os insetos. Elas dão sombra e diminuem a temperatura, aí fica bem mais gostoso andar nas cidades. (EMBRAPA,2014)

Outro ponto que pode-se notar, é que até mesmo em parques no meio de grandes cidades, é o silêncio! As árvores formam uma parede que impede a propagação dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas hoje em dia para criar ambientes mais silenciosos e aconchegantes (além de bonitos) (FUNVERDE, 2007).

Além de todas estas funções, as árvores ainda tem utilidade como sombra, uso da sua madeira, papel, oxigênio, frutos. Podem ser classificadas em: Nativa – ocorre naturalmente na região que se está tratando; Exótica: não ocorre naturalmente na região que se está tratando; Endêmica: espécie que ocorre exclusivamente na região que se está tratando (FUNVERDE, 2007).

De acordo com FUNERDE (2007), os benefícios de se plantar árvores nativas de sua região, além de não ter os problemas das exóticas, estão descritos abaixo:

– O alimento é exatamente os que os animais nativos precisam.

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de diversas formas.

– Dificilmente espécies nativas são exterminadas por pragas, pois já desenvolveram muito bem uma defesa para cada praga da região.

– Muito indicadas em plantios orgânicos, que desejam não utilizar agrotóxicos.

– A relação entre os nutrientes disponíveis, e os nutrientes necessários para a árvore, é harmoniosa.

As árvores apresentam funções no meio ambiente, possuem inúmeras finalidades e são de extrema importância para o bom funcionamento do ambiente, num todo. (FUNVERDE, 2007).

- Produzem oxigênio para a sobrevivência dos seres vivos - Protegem de ventanias

- Reduzem a temperatura e abafamento

- Reduzem o consumo de energia, pois refrescam o ambiente

- Promovem ambientes acolhedores para a prática de esportes e lazer - Servem de abrigo para aves e outros animais

- Retêm material particulado, melhorando a qualidade do ar

2.2 As principais diversidades de árvores

De acordo com Raquel Patro (2016) as árvores são fundamentais nas ruas e avenidas. Além de embelezar, elas têm um importante papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam. Também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar, fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. Os benefícios não param por aí, são responsáveis pela fixação de carbono, produção de oxigênio, proteção contra ventos, etc.

A escolha da espécie correta é fundamental, o plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como tubulações de água e esgoto estourados, calçadas levantadas, problemas na rede elétrica, galhos que ameaçam cair a qualquer momento, frutos pesados que caem sobre carros, ramos espinhentos que atrapalham os pedestres, sujeira e mal cheiro advindo de frutos, folhas ou flores caídos, entre muitas outras situações desagradáveis a perigosas. (PATRO, 2016)

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∫ntegrada, v. IV, Junho, 2017 2.3 A importância das árvores no meio

De acordo com Gardenal (2013) a mudança climática global dos últimos 90 anos, tem como principal fator o ser humano, devido suas atividades. Então, a melhor resposta para estas mudanças é a arborização.

As cidades cresceram acentuadamente nas últimas cinco décadas. Com o desenvolvimento tecnológico, houve uma expansão desordenada dos centros urbanos, pois as pessoas foram em busca de emprego. Este crescimento desordenado, sobretudo nas periferias, gerou uma falta de bosques e locais arborizados, o que influenciou diretamente a temperatura destas áreas. “À noite, a temperatura é maior na superfície urbana porque os centros urbanos demoram mais para se resfriar e para se aquecer do que as regiões de bosque. A vegetação se resfria e se aquece mais rapidamente” (ÁVILA, 2013)

Como os prédios recebem a energia solar diretamente nos telhados, há uma grande variabilidade da temperatura na superfície das cidades. O prédio está recebendo uma grande quantidade de energia e está se aquecendo bastante. Assim ocorre a variação de temperatura de um local para outro. Além disso, nas grandes cidades ocorrem as chamadas ilhas de calor, situações em que a superfície pavimentada aumenta a temperatura e a diferença pode chegar a quatro, cinco ou até mesmo, dez graus de um mesmo centro urbano para uma área de bosque” (ÁVILA, 2013)

Com a água absorvida, nutrientes de matérias orgânicas são também absorvidos pelas raízes e transformados, mediante a fotossíntese, em alimento para as plantas. Folhas, frutos, madeira e raízes servirão de alimento para muitos seres vivos. A camada de folhas formada abaixo das árvores serve de teto às sementes e para proteger o solo dos pingos da chuva que levam à erosão. "Folhas e galhos reduzem ainda a radiação solar que atinge a área abaixo da copa”.(GARDENAL, 2013. p. 01).

Há alteração do clima com o aumento da temperatura. O fenômeno das "ilhas de calor" ocorre principalmente pela elevada capacidade de absorção de calor por superfícies como asfalto, paredes e telhados. Isso devido às sombras projetadas das construções e à impermeabilização da superfície do solo, reduzindo a evaporação, que implica aumento da velocidade do escoamento superficial da água

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de chuva e maior risco de cheias (ÁVILA, 2013)

Outro aspecto é que acontece a absorção da radiação solar nas superfícies de baixa reflexão, e a maior concentração de gases poluentes que ampliam o efeito estufa.

A arborização das cidades pode contribuir com as temperaturas através do sombreamento. Com a sombra de uma árvore, as cidades não recebem a energia direta do sol, porque a árvore vai usá-la em seus processos biológicos. Além do sombreamento, a vegetação realiza um processo chamado evapotranspiração, que é a transpiração da planta, mais a evaporação. A árvore está com a raiz no solo e ao retirar água do solo, a água sobe pelo caule e sai pelas folhas. Boa parte da água que a planta retirou do solo será utilizada em processos metabólicos. Com a outra parte, a árvore evapotranspira, ou seja, a água sai pelas folhas e é disponibilizada na atmosfera. Quanto maior a temperatura, maior esse processo. A evapotranspiração das árvores ameniza as altas temperaturas e refresca o ambiente. No processo de evapotranspiração, a planta disponibiliza água pelas folhas. Essa água, em estado líquido, vai evaporar. Quando ocorre o processo de evaporação, a planta precisa de calor e de energia. Então, quando a água em formato líquido sai da folha para passar para vapor, retira

o calor do ar e então, o ar refresca. Por isso, a arborização oferece conforto por conta da temperatura e da umidade. (ÁVILA, 2013. p. 01)

2.4 Vegetação e Geografia da Cidade de Lençóis Paulista

De acordo com dados da Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista-SP:

O clima: O clima predominante no município é o subtropical, com temperaturas médias variando entre a máxima de 26º e a mínima de 16ºC. As estações não são bem definidas, apresentando invernos secos e verões úmidos. O período de chuvas inicia-se em outubro e termina em março (PREFEITURA DE LENÇÓIS PAULISTA, 2016)

E em relação a Relevo, vegetação, hidrografia e meio-ambiente, encontrou-se os encontrou-seguintes dados:

... apresenta relevo sem oscilações topográficas, caracterizando-se como suave ondulado, não montanhoso, próprio para a atividade agropecuária. Predominam na região vegetações dos tipos campo, cerrado e floresta subtropical. Os cursos d’água de importância para o município são: o rio Lençóis, tributário do rio Tietê, o rio Claro, que correm em direção ao rio Paranapanema e o ribeirão da Prata. O rio Lençóis atravessa a região urbana, servindo de manancial de abastecimento. Encontra-se poluído pelo lançamento de esgotos não tratados e sofre processo de assoreamento, em virtude da ausência da mata ciliar. O ribeirão da Prata, afluente do rio Lençóis, que também atravessa a zona urbana, sofre o mesmo processo de degradação. Existem ainda outros córregos e ribeirões que podem ser utilizados na irrigação de áreas agricultáveis e que contribuem para a manutenção da fertilidade do solo (PREFEITURA DE LENÇÓIS PAULISTA, 2016)

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∫ntegrada, v. IV, Junho, 2017 3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Área de estudo

A área de estudo localiza-se na FACULDADE ORÍGENES LESSA - FACOL Rodovia Osni Matheus, Km 108 + 100m 18683-900 - Lençóis Paulista - São Paulo, localizado na Microrregião e Mesorregião de Bauru, na região Centro-oeste do Estado. O clima é quente e temperado. Em Lençóis Paulista existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. Segundo a Köppen e Geiger o clima é classificado como Cfa. Lençóis Paulista tem uma temperatura média de 20.5 °C. A média anual de pluviosidade é de 1.258 mm. Localização 22º37’06.06’’S 48º49’17.43’’O

Figura 1. Localização da área de estudo.

3.2. Métodos de Amostragem

Esta pesquisa de campo é de caráter qualitativo e quantitativo. A coleta de dados foi realizada no período de Agosto a Setembro de 2016, onde foram coletados dados botânicos referentes as plantas do Campus (copa, tronco, galhos, frutos

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folhas, flores, sementes). O método utilizado foi documentação direta abrangendo uma observação intensiva do local. Contou-se com o auxílio de um formulário pré – elaborado para a coleta de dados in loco, trena para aferição de diâmetro, para a coleta das imagens foi utilizado máquina fotográfica semi-profissional, para a medição da altura das plantas foi utilizado uma vara graduada.

Também foram coletados dados morfológicos das espécies (plantas), como altura total (HT) e circunferência a altura do peito (CAP). Para altura utilizou-se de vara graduada para coleta dos dados, já para a circunferência utilizou-se de uma trena.

Todos os indivíduos arbóreos levantados no câmpus foram georreferenciados com o auxílio de um GPS (GPSMAP 64s).

3 RESULTADOS

Foi realizado um levantamento no Câmpus, a intenção era abranger e reconhecer o maior número de espécies que se desenvolvem no local. Inicialmente, foi demarcado o local estudado, analisado criteriosamente alguns dados e posteriormente foi iniciado o estudo sobre cada uma das plantas em relação à todas as espécies encontradas, suas quantidades e famílias.

Este mapa abaixo mostra as espécies estudadas, podendo ampliar a visão sobre o estudo num todo.

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∫ntegrada, v. IV, Junho, 2017 Fig 02: Localização da área de estudo

Mediante este levantamento, o estudo continuou com a classificação das espécies e famílias. Também foi realizado um estudo em relação a origem e tamanho. Na tabela abaixo, pode-se verificar estes dados.

Na verdade, foram encontradas plantas, dentre todas, após o levantamento e estudo foram catalogadas 30 espécies de plantas no local, provindas de 19 famílias distintas, entre essas plantas, algumas são exóticas e outras nativas.

Dentre todas as espécies encontradas, as árvores em maior quantidade foi a Aroeira Salsa (30 árvores), uma planta nativa; a Pata de Vaca Rosa (23 árvores); entre outras com um menor número.

Quadro 01: Árvores encontradas no Câmpus e quantidades.

Quantidade

Nomes

Populares Nome Científico Família Origem 1

Aroeira

Pimenteira Schinus terebinthifolius Anacardiaceae Nativa 30 Aroeira Salsa Schinus molle Anacardiaceae Nativa

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∫ntegrada, v. IV, Junho, 2017 6

Falso

Barbatimão Cassia leptophylla

Fabaceae

Caesalpinioideae Nativa

1 Cica Cycas Revoluta Cicadáceas Exótica

1

Coração de

Negro Poecilanthe parviflora

Fabaceae-

Faboideae Nativa

1 Ficus Ficus benjamina Moraceae Exótica

3 Goiabeira Psidium guajava Myrtaceae Nativa

1 Graviola Annona muricata Annonaceae Exótica

1 Grevílea Grevillea banksii Annonaceae Exótica

1 Guarantã Esenbeckia leiocarpa Rutaceae Nativa

1

Ipê amarelo

do cerrado Tabebuia chrysotricha Bignoniáceas Nativa

2 Ipê Amarelo

Handroanthu s

ochraceus.

Bignoniáceas Nativa

1 Ipê Rosa Tabebuia pentaphylla Bignoniaceae Nativa

2 Ipê Roxo Tabebuia impetiginosa Bignoniaceae Nativa

1

Jequitibá

Branco Cariniana estrellensis. Lecythidaceae Nativa

12 Jerivá Syagrus romanzoffiana Arecaceae Nativa

6 Nim Azadirachta indica Meliaceae Exótica

5

Palmeira -

Real Roystonea regia Arecaceae Exótica

6

Palmeira

Areca-Bambu Dypsis lutescens. Arecaceae Exótica

3

Palmeira

Fênix Phoenix roebelinii Arecaceae Exótica

5

Palmeira

Jerivá Syagrus romanzoffiana Arecaceae Exótica

3

Palmeira Rabo-de-

Peixe Caryota urens Arecaceae Exótica

6

Palmeira

Triangular Dypsis decaryi Arecaceae Exótica

12

Pata de vaca

Branca Bauhinia forficata Fabaceae Exótica

23

Pata de Vaca

Rosa Bauhinia variegata Fabaceae Exótica

4 Pau Brasil

Caesalpinia echinata

Lam. Fabaceae Nativa

1 Pau D’alho Gallesia integrifolia Phytolaccaceae Nativa

2 Resedá Lagerstroemia indica Lythraceae Exótica

7 Siraricito Cojoba sophorocarpa Fabaceae Exótica

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Após a coleta, levantamento, classificação e estudo, foi-se em busca da concretização dos resultados, a partir da formação de gráficos, facilitando a visualização e compreensão. De acordo com o resultado pesquisado, este gráfico representa em quantidade, o número das árvores, de acordo com sua espécie encontrada.

Quadro 03: Quantidade de árvores encontradas de acordo com a espécie

As árvores encontradas podem ser divididas em duas classificações, exóticas e nativas. As árvores exóticas foram encontradas em maior número (91 árvores), enquanto que as árvores nativas (66 árvores), de acordo com este gráfico de setores.

Quadro 04: Quantidade de árvores nativas e exóticas

Quantidade de acordo com a espécie

Gallesia integrifolia Bauhinia forficata Syagrus romanzoffiana Roystonea regia Cariniana estrellensis. Handroanthus ochraceus. Grevillea banksii Ficus benjamina Cassia ferruginea Nome Científico 0 5 10 15 20 25 30 35 Quantidade

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Através de uma outra análise, por meio das famílias, o resultado pode ser observado neste gráfico, onde consegue verificar quais as famílias existem em maior quantidade.

De acordo com as famílias, são encontradas variadas espécies. Portanto, pode- se verificar neste gráfico, de forma facilitada o número de espécies dentro de cada família.

Desse modo, pode verificar de forma mais clara e objetiva o número de espécies e famílias encontradas no Câmpus, de acordo com suas características específicas. Sendo importante ressaltar que essas árvores se desenvolveram a partir do ambiente e suas necessidades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste levantamento e pesquisa de campo, pode verificar os resultados, onde, por meio de gráficos e tabelas facilitou a compreensão e verificação das árvores plantadas no Câmpus.

As árvores encontradas neste local apresentam duas características gerais, nativas ou exóticas. As árvores exóticas são as mais representativas e, foram encontradas em maior quantidade, e as nativas em menor. Dentre elas,

percebeu-66

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se que algumas espécies estão em maior número de representantes, ou seja, provavelmente se adaptam melhor ao local e, se desenvolvem melhor também.

A partir de toda a pesquisa e os resultados, pode-se concluir que algumas espécies como, Aroeira salsa e a Pata de vaca são encontradas em maior número, e isso decorre de que as árvores foram plantadas no estacionamento com a intenção de proporcionar sombra.

REFERÊNCIAS

ÁVILA, André Trigueiro. 2013. Plantação de árvores se torna solução para mitigar efeito estufa. 2013. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-

globo/noticia/2013/05/plantacao-de-arvores-se-torna-solucao-para-mitigar-efeito- estufa.html. Acesso em: 14 nov. 2016.

EMBRAPA. A importância das árvores na cidade. 2014. Disponível em: https://www.embrapa.br/. Acesso em: 14 nov. 2016.

FUNVERDE. As árvores das grandes cidades. 2007. Disponível em: http://www.funverde.org.br. Acesso em: 14 nov. 2016

GARDENAL, Isabel. Árvores podem ajudar o clima, afirma especialista. 2013.

Disponível em:

http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/08/02/arvores-podem-ajudar-o-clima- afirma-especialista. Acesso em: 14 nov. 2016.

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de

plantas arbóreas do Brasil. Vol. 01, 5ª ed. Nova Odessa, Plantarum. 2008. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Vol. 02, 3ª ed. Nova Odessa, Plantarum. 2009.

Árvores Nativas. Vol. 01, 1ª ed. Nova Odessa, Plantarum. 2009.

Árvores exóticas no Brasil: madeireiras

ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, Plantarum. 2003

PATRO, Raquel. 35 árvores ideias para calçadas. 2016. Disponível em: http://www.jardineiro.net/35-arvores-ideais-para-calcadas.html. Acesso em: 14 nov. 2016.

PREFEITURA DE LENÇÓIS PAULISTA. 2016. Documentos importantes, retirado na secretaria da escola em outubro de 2016.

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