INFORME ECONÔMICO
31 de outubro de 2014RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS
Preocupação com a dinâmica da inflação leva o Banco Central do Brasil a elevar a taxa Selic para 11,25% a.a.
Nos Estados Unidos, a recuperação da economia ao longo do ano levou o Banco Central (FED) a interromper os estímulos monetários. O PIB dos Estados Unidos cresceu 3,5% no
terceiro trimestre, após avanço de 4,2% no trimestre anterior, confirmando o bom momento da economia. Essa melhora continuada levou o FED a interromper o seu programa de compra de ativos e a sinalizar que as suas próximas ações irão depender da evolução dos dados econômicos, ainda que as taxas de juros devam permanecer baixas por um período considerável. Como o mercado de trabalho segue melhorando, o FED deverá focar nos dados de inflação para tomar sua decisão, em vista do seu mandato dual. Embora a taxa de inflação relevante para o FED (core PCE) tenha permanecido estável em 1,5% em setembro, e apesar do contexto favorável no curto prazo em decorrência dos preços da
commodities, o Banco Central reconheceu que a tendência para a inflação no médio prazo é de alta.
Assim, mantemos nossa expectativa de elevação da taxa de juro nos Estados Unidos em meados do próximo ano.
Na Europa, a inflação apresentou ligeira aceleração e a taxa de desemprego permaneceu estável, indicando ser provável que o Banco Central (BCE) irá se engajar em novos estímulos. A prévia da inflação de outubro acelerou para 0,4% ao ano de 0,3% no mês anterior. A
menor contribuição negativa dos preços de energia foi a responsável pela alta da inflação em outubro. Por sua vez, a medida de núcleo, que exclui os preços de alimentos e energia, recuou para 0,7% em outubro de 0,8% em setembro. Embora tenha acelerado no último mês, a inflação ainda em patamar muito baixo deve levar o Banco Central Europeu (BCE) a adotar novas medidas de estímulo monetário nos próximos meses. Ainda na Europa, a taxa de desemprego permaneceu estável em setembro em 11,5%, patamar que se encontra desde junho. Apesar da estabilidade na taxa de desemprego, o número de desempregados recuou em 137 mil pessoas, totalizando 18,3 milhões de pessoas na região. A taxa de desemprego ficou estável na Alemanha (5,0%) e na França (10,5%), avançou na Itália para 12,6% de 12,5% e recuou na Espanha para 24,0% de 24,2% em agosto. Apesar da lenta
-1,5% 2,9% 4,6% 2,2% 1,6% 2,5% 0,1% 2,7% 1,8% 4,5% 3,5% -2,1% 4,6% 3,5% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% mar -1 1 jun-11 set -1 1 de z-11 mar -1 2 jun-12 set -1 2 de z-12 mar -1 3 jun-13 set -1 3 de z-13 mar -1 4 jun-14 set -1 4 PIB EUA: 2011-2014 (ao trimestre anualizado)
Fonte: Bloomberg 1,5% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% ma r-07 ju l-07 no v-07 ma r-08 ju l-08 no v-08 ma r-09 ju l-09 no v-09 ma r-10 ju l-10 no v-10 ma r-11 jul -1 1 no v-11 ma r-12 ju l-12 no v-12 ma r-13 ju l-13 no v-13 ma r-14 ju l-14
Inflação PCE Core - MM 3 M (%) Anualizada
Core 3 Meses anualizado Alvo do Fed Core 12 meses Fonte: Bloomberg
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recuperação da região, o número de desempregados tem recuado gradativamente, tendência que deve se acelerar nos próximos trimestres com a retomada do crescimento.
Na Ásia, apesar do crescimento da economia japonesa em setembro, o Banco Central do Japão (BoJ) ampliou o seu programa de compra de ativos de forma inesperada. A revisão do
seu cenário para a economia e a inflação — avanço de 0,5% para o PIB em 2014 ante 1,0% esperado anteriormente, bem como um cenário de inflação mais benigno, com queda para 1,2% de 1,3% — parece ter sido a razão para a ampliação do seu programa de compra de ativos. Somos surpreendidos porque considerávamos que esta ação viria em dezembro. Em relação ao programa de compra de ativos, ele definiu que a base monetária e o estoque de títulos públicos (JGB) irão aumentar para 80 trilhões de ienes ao ano, com a maturidade média dos títulos aumentando em 3 anos. A ampliação do programa de compras ocorre exatamente no momento em que a atividade econômica mostra recuperação. A produção industrial e as vendas no varejo avançaram 2,7% em setembro, após recuo de 1,9% da produção e de crescimento de 1,9% das vendas em agosto. Com isso, a produção industrial encerrou o terceiro trimestre com queda de 2%, após recuar 3,8% no trimestre anterior, enquanto as vendas no varejo encerraram o terceiro trimestre com alta de 3,5%, se recuperando da queda de 7,0%. Apesar da revisão do PIB para baixo pelo BoJ, consideramos a projeção do banco ainda superestimada e esperamos um crescimento próximo a zero para o ano fiscal de 2014.
Na América Latina, os Bancos Centrais do México e Colômbia mantiveram os juros e emitiram sinais de preocupação com o crescimento global. No caso do México, a taxa básica de
juros permaneceu em 3% ao ano com o reconhecimento de que a atividade interna está em processo de recuperação moderada, enquanto a avaliação do quadro externo foi de piora nas perspectivas de crescimento mundial. Na Colômbia, por sua vez, o Banco Central (Banrep), pelo segundo mês
2.2 1.4 0.8 0.5 0.7 0.5 0.4 0.4 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 no v-12 ja n-13 ma r-13 ma i-1 3 ju l-1 3 se t-13 no v-13 jan -1 4 ma r-14 ma i-1 4 jul-14 se t-14
Zona do Euro - Inflação (A/A) contribuição por segmento
Energia Serviços Alimentos Bens Industriais Total
Fonte: Eurostat, BRAM
11.5 5 10.5 12.6 24 4 10 16 22 28 Ju n-04 De c-04 Ju n-05 De c-05 Ju n-06 De c-06 Ju n-07 De c-07 Ju n-08 De c-08 Ju n-09 De c-09 Ju n-10 De c-10 Ju n-11 De c-11 Ju n-12 De c-12 Ju n-13 De c-13 Ju n-14
Zona do Euro: Taxa de Desemprego (%)
Zona do Euro Alemanha France Itália Espanha
Fonte: Eurostat 90 95 100 105 110 115 ja n-12 ma r-12 ma i-1 2 ju l-1 2 se t-12 no v-12 ja n-13 ma r-13 ma i-1 3 ju l-1 3 se t-13 no v-13 ja n-14 ma r-14 ma i-1 4 ju l-1 4 se t-14
Japão: Indicadores de Atividade
Vendas no Varejo Produção Industrial 0 10 20 30 40 50 60 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Balanço dos Banco Centrais (%PIB)
Zona do Euro Reino Unido Japão EUA
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consecutivo, decidiu pela manutenção dos juros em 4,5%. Após o ciclo de alta de juros de 125 b.p entre Abril e Agosto, o Banrep se mostrou mais preocupado com a evolução do quadro externo, em virtude especialmente da queda no preço do petróleo. Ainda na região, os dados de atividade de setembro no Chile confirmaram a tendência de fraqueza na demanda doméstica. Destaque para a contração de 0,9% em termos anuais nas vendas do comércio chileno, o primeiro recuo desde julho de 2009. Nos demais emergentes, diante do forte aumento no nível de preços e a perda de valor da moeda (Rublo), o Banco Central da Rússia (CBR) elevou em 150 b.p a taxa de juros do país, levando-a para 9,5% ao ano.
No Brasil, de forma inesperada e com o comitê dividido, o Banco Central decidiu elevar a taxa Selic. Foram cinco votos a favor da alta de 25 b.p. e três votos contrários à elevação. Com isso,
a taxa Selic atingiu 11,25% ao ano, o maior patamar desde novembro de 2011. No comunicado após a reunião ficou claro que os efeitos da depreciação cambial e a inflação persistentemente elevada foram os motivos que levaram à alta da taxa de juros em outubro. O Copom ainda destacou que o oportuno ajuste nas condições monetárias melhoria o cenário inflacionário para os anos de 2015 e 2016. Acreditamos que o Copom deve continuar elevando a taxa Selic nas próximas três reuniões, levando-a para 12% ao ano em março de 2015. Essa projeção é condicional ao cenário fiscal a ser apresentado pelo governo para 2015 e às próprias informações que serão divulgadas na ata da próxima semana.
No quadro fiscal, o setor público consolidado acumula déficit de R$ 15,3 bilhões no ano. O
setor público consolidado registrou déficit de R$ 25,5 bilhões em setembro após déficit de R$ 14,5 bilhões no mês passado. No acumulado em 12 meses, em percentual do PIB, o setor público consolidado apresenta superávit de 0,6% do PIB, contra 0,9% no mês anterior. Contudo, quando consideramos apenas as receitas e despesas recorrentes, o setor público registra um déficit de 0,6% do PIB. A piora nas contas do Governo Central é o grande responsável pela deterioração das contas públicas em 2014. No ano, ele acumula déficit de R$ 19,5 bilhões contra superávit de R$ 4,2 bilhões dos Estados, Municípios e Empresas Estatais. O persistente aumento das despesas (6,6%) acima do crescimento das receitas líquidas (0,2%) no acumulado do ano, em termos reais, explica o fraco desempenho do Governo Central em 2014. Em decorrência disso, o déficit nominal está em 4,9% do PIB e a dívida bruta subiu para 61,7% do PIB após encerrar 2013 em 56,7%.
Em relação ao crédito, a retomada dos bancos públicos provocou aceleração no crescimento do estoque em setembro. O crédito cresceu 11,7% na comparação com o mesmo mês do ano
passado após avançar 11,1% em agosto e 15,7% em setembro de 2013, totalizando assim R$ 2,9 -0.6% 0.9% 0.6% -1.0% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0% 4.0% 5.0% 2002 2003 2004 2005 2005 2006 2007 2008 2008 2009 2010 2011 2011 2012 2013 2014 Superávit Primário (%PIB)
Recorrente Original Fonte: BCB, BRAM 7.9 8.3 11.3 -6.4 12.6 12.2 1.6 1.7 0.2 11.1 9.1 5.1 11.1 11.4 3.0 6.2 6.7 6.6 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Governo Central - Acum. Ano: Setembro (% YoY)
Preços Constantes
Rec. Líquidas Despesas
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trilhões (57,2% do PIB). A aceleração do estoque dos bancos públicos, os quais apresentaram alta de 17,3% ante 16,2% em agosto, em especial o BNDES, com alta de 14,4% contra 11% no mês anterior, foi a responsável pelo maior crescimento do crédito. O estoque de crédito dos bancos privados domésticos e estrangeiros avançou 5,9% em setembro, repetindo o mesmo crescimento do mês anterior. Na classificação por segmento, a aceleração do BNDES puxou a elevação do crédito direcionado, que apresentou alta de 20,6% após avançar 19% em agosto. Por outro lado, o crédito do segmento livre voltou a registrar moderação, avançando 4,8% em setembro ante 5,0% no mês anterior. Quanto à inadimplência, pelo terceiro mês consecutivo ela permanece estável no segmento livre em 5%.
Na próxima semana, dados de confiança no mundo, do mercado de trabalho nos Estados Unidos e a reunião do Banco Central Europeu (BCE) serão os destaques. Ainda nos Estados
Unidos, indicadores de confiança (ISM e PMI) do quarto trimestre também serão destaques da semana. Na Europa, além da reunião do BCE, a divulgação dos dados de vendas no varejo, indicadores de confiança (PMI) e produção industrial nacional merecerão a atenção dos mercados. Na Ásia, a confiança também será o destaque na China e Japão. No Brasil, a ata do Copom, a produção industrial de setembro, a balança comercial e a inflação de outubro serão os principais eventos da semana.
39.5 17.3 5.9 11.7 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Ja n-08 Jun-08 No v-08 Ap r-09 Se p-09 Feb -1 0 Ju l-10 De c-10 Ma y-11 Oc t-11 Ma r-12 Au g-1 2 Ja n-13 Jun-13 No v-13 Ap r-14 Se p-1 4
Estoque Crédito (%YoY) - Instituições
Públicos Privados e Estrangeiros Total Fonte: BCB, BRAM 3.7 3.5 3.3 3.6 8.2 7.2 6.6 6.5 6.6 5.8 5.2 4.8 4.8 5.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 Ma y-11 Ju l-11 Se p-11 No v-11 Ja n-12 Ma r-12 Ma y-12 Ju l-12 Se p-1 2 No v-12 Ja n-13 Ma r-13 Ma y-13 Ju l-13 Se p-13 No v-13 Ja n-14 Ma r-14 Ma y-14 Ju l-14 Se p-14
Inadimplência - Recursos Livres (%)
PJ PF Total
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INDICADORES DE MERCADO
11.27 12.26 12.37 10.98 11.92 12.16 10.6 10.8 11.0 11.2 11.4 11.6 11.8 12.0 12.2 12.4 12.6DI Jan15 DI Jan16 DI Jan17
Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 10/31/2014 10/25/2014 5.42 5.80 5.37 5.92 5.0 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 6.0 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 10/25/2014 10/31/2014
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
Franco Suíço 0.96 -1.28% -0.94% -7.39% -5.94% Euro 1.25 -1.27% -0.96% -8.97% -7.91% Libra 1.60 -0.75% -1.50% -3.55% -0.44% Dolar Canadense 1.13 -0.66% -0.96% -6.04% -7.74% Dolar Australiano 0.88 -0.11% 0.41% -1.50% -7.12% Rublo Russo 42.86 -2.46% -7.61% -23.31% -25.13% Iene (Japão) 112.30 -3.69% -2.36% -6.22% -12.41% Yuan (China) 6.11 0.06% 0.43% -0.96% -0.31% India 61.37 -0.14% 0.64% 0.71% 0.21% Real 2.45 0.90% -0.20% -3.66% -8.65% Peso Chileno 578.43 1.01% 3.44% -9.16% -11.21% Peso Mexicano 13.49 0.52% -0.45% -3.36% -3.47% Peso Colombiano 2064.38 0.06% -1.91% -6.53% -8.37% Sol Peruano 2.92 -0.39% -1.13% -4.34% -5.07% Lira Turca 2.22 0.57% 2.67% -3.19% -10.01% Bangladesh Taka 77.39 -0.01% -0.01% 0.36% 0.41%
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
CRB 460.4 0.45% -2.75% 0.88% 0.68%
CRB (em Reais) 1106.1 -2.44% -4.51% 2.61% 8.00%
Petróleo BRENT 84.9 -1.44% -11.59% -23.64% -21.32%
Libor USD 3m 0.23 0.00 0.00 -0.01 -0.01
Libor EUR 3m 0.09 0.00 0.00 -0.20 -0.14
Título 10 anos Itália 2.38 -0.13 0.05 -1.74 -1.75 Título 10 anos Alemanha 0.85 -0.05 -0.10 -1.08 -0.83
Título 10 anos EUA 2.35 0.08 -0.14 -0.68 -0.21
CDS Brasil 5 anos 155 -11 -21 -39 -13
VIX 14.4 -1.7 -1.9 0.8 0.6
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
S&P 500 Index 2,015.4 2.59% 2.18% 9.04% 14.74% Dow Jones 17,383.4 3.44% 2.00% 4.87% 11.82% CAC (França) 4,240.4 2.70% -3.98% -1.29% -1.38% DAX (Alemanha) 9,320.0 3.70% -1.63% -2.43% 3.17% FTSE 100 (Inglaterra) 6,538.2 2.34% -1.28% -3.12% -2.87% Nikkei 225 (Japão) 16,413.8 7.34% 1.49% 0.75% 14.56% Shangai (China) 2,534.1 5.13% 2.40% 14.43% 13.05% Ibovespa 53,322.6 2.66% -1.47% 3.52% -1.72% Dados atualizados às 13:40
(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local
Moedas¹
Commodities, Juros e Risco
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CALENDÁRIO E PROJEÇÕES
Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior
2/11 até 7/11
- Produção de Veículos Brasil Out -- -- 300845.00 - Venda de Veículos Brasil Out -- -- 296294.00 - Balança Comercial Mensal China Out -- -- $30.94B - Exportação Total Mensal China Out -- -- 15.30% - Importação Total Mensal China Out -- -- 7.00%
Domingo 2-nov
19:30 Discurso de B. Bernanke EUA -- -- -- --23:00 PMI Serviços China Out -- -- 54.00
Segunda 3-nov
07:00 PMI Indústria Z. Euro Out -- 50.70 50.70 13:00 ISM Industrial EUA Out -- 56.50 56.60 13:00 Gastos com Construção (M/M) EUA Set -- 0.70% -0.80% 15:00 Balança Comercial Mensal Brasil Out -- -- -$939M 15:00 Exportação Total Mensal Brasil Out -- -- $19617M 15:00 Importação Total Mensal Brasil Out -- -- $20556M 15:40 Discurso de R. Fischer (FED Dallas) EUA -- -- --
--- Utilização da Capacidade - CNI Brasil Set -- -- 80.50%
Terça 4-nov
05:00 IPC-Fipe (M/M) Brasil Out -- -- 0.21% 08:00 PPI (M/M) Z. Euro Set -- -- -0.10% 09:00 Produção Industrial (M/M) Brasil Set -- -- 0.70% 09:00 Produção Industrial (A/A) Brasil Set -- -- -5.40% 13:00 Encomendas à Indústria (M/M) EUA Set -- -0.50% -10.10%
Quarta 5-nov
07:00 PMI Serviços Z. Euro Out -- 52.40 52.40 07:00 PMI Composto Z. Euro Out -- 52.20 52.20 08:00 Vendas no Varejo (M/M) Z. Euro Set -- -0.50% 1.20% 08:00 Vendas no Varejo (A/A) Z. Euro Set -- -- 1.90% 11:15 Emprego no Setor Privado EUA Out -- 214K 213K 12:15 Discurso de Kocherlakota (FED Minnesota) EUA -- -- -- --12:30 Discurso de Lacker (FED Richmond) EUA -- -- -- --12:30 IC-Br (M/M) Brasil Out -- -- 1.01% 12:30 IC-Br (A/A) Brasil Out -- -- 1.14% 13:00 ISM Serviços EUA Out -- 58.00 58.60 13:00 Discurso de Rosengreen (FED Boston) EUA -- -- -- --21:45 Discurso de Bernanke EUA -- -- --
--Quinta 6-nov
08:00 IGP-DI (M/M) Brasil Out -- -- 0.02% 08:30 Ata do COPOM Brasil -- -- -- --10:00 Reunião Bco - Taxa de Juros Reino Unido -- -- 0.50% 0.50% 22:05 Discurso de Mester (FED Cleveland) EUA -- -- --
--Sexta 7-nov
09:00 IPCA (M/M) Brasil Out 0.49% 0.50% 0.57% 09:00 IPCA (A/A) Brasil Out 6.66% 6.67% 6.75% 11:30 Relatório de Emprego (criação de vagas) EUA Out -- 230K 248K 11:30 Taxa de Desemprego EUA Out -- 5.90% 5.90%
2010 2011 2012 2013 2014 2015
PIB (% ao ano) 7.5% 2.7% 0.9% 2.5% 0.5% 0.5%
Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.4% 6.5%
Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 3.4% 6.6%
Taxa Selic (final do ano) 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.25% 12.00%
Taxa Selic (média do ano) 10.00% 11.75% 8.46% 8.44% 10.63% 11.63%
R$/US$ média do ano 1.76 1.67 1.95 2.16 2.33 2.59
R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1.67 1.83 2.08 2.35 2.50 2.70
Exportações (US$ bilhões) 201.9 256.0 242.6 242.2 238.5 243.3
Importações (US$ bilhões) 181.6 226.2 223.1 239.6 236.5 233.0
Balança Comercial (US$ bilhões) 20.3 29.8 19.5 2.6 2.0 10.4
Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47.4 -52.6 -54.2 -81.0 -82.8 -65.0
Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.3 -2.1 -2.4 -3.6 -3.8 -3.1
Superávit Primário (% PIB) 2.8 3.2 2.4 1.9 1.3 1.6
Dívida Líquida (% PIB) 39.1 36.4 35.2 33.8 34.9 35.3
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As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mu-danças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exati-dão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma ofer-ta ou soliciofer-tação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela
ativi-Tel.: 2178-6600
economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 31/10/2014 às 15h00
Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.
FERNANDO HONORATO BARBOSA
Economista-chefe
fernandohb@bram.bradesco.com.br
DANIEL XAVIER FRANCISCO
danielxavier@bram.bradesco.com.br
IEDA RODRIGUES MATAVELLI
iedamatavelli@bram.bradesco.com.br
JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA
lucianocosta@bram.bradesco.com.br
HUGO RIBAS DA COSTA
hugo@bram.bradesco.com.br
MIRELA SCARABEL
mirela@bram.bradesco.com.br
THIAGO NEVES PEREIRA