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Ergonomia 2 PPGEP. Lia Buarque de Macedo Guimarães ERGONOMIA DE PRODUTO

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Œ

Aquisição de Conhecimento

Estudo dos Conceitos

Ž

Design Básico

Construção de um Protótipo

Produção-Piloto

Scale-Up

Etapas de design de um

produto

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Œ Aquisição de Conhecimento - compreende

uma avaliação do mercado e do estado-da-arte tecnológico.

Estudo dos Conceitos - incorporação de

características de produto baseadas na demanda do mercado e em opiniões de especialistas.

Ž Design B ásico - converter os conceitos

estudados em características de produto.

Etapas de design de um

produto

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Construção de um Protótipo - geralmente, o

protótipo destina-se a testes de viabilidade (de produção, custos, etc.) e testes de mercado.

Produção-Piloto - compreende os ajustes finais

para manufatura do produto.

Scale-Up - tranferência da produção da

planta-piloto para a planta industrial.

Etapas de design de

um produto

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Origens da Ergonomia

nasce da necessidade de melhores equipamentos na 2º guerra mundial de início, a prática da ergonomia

preocupou-se em acomodar bem os diversos indivíduos: concentrou-se na coleta e uso de dados antropométricos depois expandiu preocupação para

força, alcance, capacidade

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Inserção da ergonomia

Hoje, há mais interesse em ergonomia do que antes. Por quê?

a indústria tradicional, segurança e saúde eram separadas do projeto e produção

segurança e saúde eram de responsabilidade do departamento de pessoal (DP)

projeto e produção eram de responsabilidade do departamento de P&D

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Inserção da ergonomia

o que mudou?

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Desaceleração industrial

mundial

difusão de bens duráveis na França

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Inserção da ergonomia

a diferenciação de produtos fica mais difícil de ocorrer apenas com base na tecnologia

a diferenciação do produto recai,

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qualidade para o usuário externo e interno

qualidade para o usuário externo que compra o produto que melhor atende suas funções (prática, estética e

simbólica)

qualidade para o usuário interno, pois o trabalhador em um sistema melhor resolvido, produz mais e melhor

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Usabilidade

Qualidade de um produto pode ser avaliada com base em sua usabilidade

melhoria da usabilidade deve ser considerada como um todo

considerações econômicas são de difícil avaliação devido a falta de dados

pode ser fácil considerar custos de acidentes mas é mais difícil considerar fatores como perda de

independência, custo da necessidade de assistência, etc.

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Usabilidade deve ser aferida:

“vivenciando” o produto e medindo-se a reação subjetiva das pessoas (gosta, não gosta...)

usando-se o produto e medindo-se a reação

objetiva das pessoas (facilidade de uso, acesso, movimentação, etc.)

IMPORTANTE: usabilidade de todas as pessoas que se interessam pelo produto

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É fácil pensar em projetar para um usário “ médio” mas aí, muito provavelmente não inclui-se:

crianças idosos

pessoas com deficiência pessoas extremas

muito altas ou muito baixas muito gordas, etc.

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Funções de um produto

a qualidade de um produto está diretamente

relacionado com o atendimento de suas funções as funções de um produto, quer bidimensional quer tridimensional, são basicamente três:

função prática função estética função simbólica

deve-se acrescentar mais uma função ambiental:

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Neste módulo serão tratadas as três primeiras:

função prática

evidenciada pelo funcionalismo

função estética

procurada por todos os movimentos artísticos

função simbólica

evidenciada no styling e no pós-modernismo quando interpretaram as aspirações do público

acoplando-as ao produto

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Funções de um produto

anos 50-70

Ênfase demasiada na função prática

movimento moderno e funcionalismo acusados de cúmplice de uma

civilização tecnológica alienada sob regime de capitalismo

especulativo que reduz a qualidade do produto em favor do lucro: restringiu a forma do produto aos materiais e

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Funções de um produto

anos 70-80

Resgate da função simbólica

pós-modernismo

incorpora ao produto as

necessidade do plano cultural do ambiente cotidiano

objeto ultrapassa a função simbólica

o funcional não é mais o que se adapta a um fim prático

mas o que se adapta à ordem de um sistema

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Aspirador de pó “com rosto e bigode” da Dynamic Classics

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Funções de um produto

Abraham Moles Jean Baudrillard Roland Barthes

Estudos em semiótica:

função do objeto não mais se esgota na sua função prática imediata engloba

fatores estéticos e principalmente

simbólicos que fazem parte de nossa existência cultural

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“Ascetismo e produção de objetos

definitivos está em contradição com as idéias de uma sociedade afluente. A

sociedade da abundância caracteriza-se pela vontade de fazer funcionar a

máquina econômica através da demanda eterna do consumidor. Trata-se de uma ética do supérfluo, da extinção planejada

e do consumo forçado...” (A. Moles)

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Resgate da função simbólica

pós-modernismo dos anos 70

critica o funcionalismo, acusando-o de mono-cultura

acentua o ecletismo da linguagem

combate a massificação e banalização enfatiza a importância da colocação do produto no mercado

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Design de Postos de Trabalho

Como tem sido o seu

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Análise de postos de trabalho

enfoque tradicional

desenvolvimento de um método preferido

preparação do método padrão determinação do tempo-padrão

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estudo dos tempos e movimentos corporais necessários para executar um trabalho

medição do tempo gasto em cada um desses movimentos desde

T a ylor, 1856-1915

Frank & Lilian Gilbreth, com seus 20 princípios de economia dos

movimentos que

Barnes (1977) aperfeiçoou para 22

Análise de postos de trabalho

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Ellis (1951)

velocidade máxima de trabalho manual, executado em frente ao corpo, é alcançada quando:

cotovelo está baixo

braço está dobrado em ângulo reto

Análise de postos de trabalho

enfoque tradicional

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Tichauer

braços em ângulo lateral de 45º exigem posturas de correção dos ombros

isto é geralmente resultado de assentos muito baixos

Análise de postos de trabalho

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Movimento de precisão é mais rápido e preciso quando maior parte do

movimento é executado pelo ante-braço/mão

quando não há necessidade de

sustentar o braço (existência de apoio, boa superfície de trabalho)

Análise de postos de trabalho

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McCormick: movimentos de

ajustagem com a mão direita são mais rápidos e precisos

da direita para a esquerda

com movimento de dentro para fora quando alvo está a 60º em diagonal

para frente (em relação à linha vertical do corpo)

OBS: precisão diminui com aumento da distância

Análise de postos de trabalho

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Barnes (1936) observou:

distância (cm) tempo de preensão (%) 100 13

115 26 125 39

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enfoque tradicional

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Schmidtke e Stier: velocidade de movimento horizontal da mão direita é maior a 45º à direita

é menor a 45º à esquerda

Análise de postos de trabalho

enfoque tradicional

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enfoque ergonômico tradicional

desenvolver postos que reduzam as exigências biomecânicas

critério do esforço físico

coloquem o operador em boa postura de trabalho

critério da postura

disponham os objetos dentro do alcance dos movimentos corporais e que haja facilidade de percepção de informações

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arranjo físico do posto de trabalho

estudo da distribuição espacial ou do posicionamento relativo dos diversos elementos que compõe o posto de

trabalho

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Arranjo considera

agrupamento funcional sequência de uso

intensidade de fluxo ligações preferenciais

a escolha dos critérios mais

relevantes vai depender de cada caso critérios para seleção podem ser

importância ou frequência de uso

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análise das ações

concentram nas características que

influem no projeto da interface homem-máquina

ações classificam-se em informações

e controles

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informações: a nível sensorial canal sensorial envolvido

tipos de sinais

características dos sinais

tipos e características dos dispositivos de informação

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controles: a nível motor

tipo de movimento corporal exigido membros envolvidos no movimento alcances manuais

tipos e características dos instrumentos de controle (botões, alavancas,

volantes, pedais)

características dos movimentos

(velocidade, força, precisão, duração)

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controles: a nível biomecânico

tipo de movimento corporal exigido membros envolvidos no movimento alcances

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Manejo e controles

movimento de controle é aquele

executado pelo corpo humano para transmitir alguma forma de energia à máquina

são geralmente executados com mãos e pés

movimentos devem seguir os movimentos naturais

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Controles para pequenas forças de ativação, são principalmente

acionados com os dedos botões, interruptores

Controles para forças maiores de

ativação, são acionados com músculos dos braços ou pernas

alavancas, pedais

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Controles manuais

devem estar dispostos a um altura entre o cotovelo e ombros

devem estar visíveis

devem ser facilmente identificados sem erros

Na 2º Guerra houveram 400 acidentes de avião em 22 meses na Força Aérea Americana, devido à

confusão entre alavanca de trem de aterrissagem e outras alavancas (McFarlane)

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Força de Preensão das mãos

Manejo e controles

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dois botões ou alavancas

operados com o dedo devem estar a uma distância mínima de 15 mm operados com a mão devem estar a uma distância mínima de 50 mm

Manejo e controles

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Botões de pressão, interruptores de alavanca, botões giratórios para

Operações de controle contínuo ou discreto

com pequeno uso de força, pouco curso e

alta precisão

Manejo e controles

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Botões para regulagem contínua

diâmetro para manejo por 2 a 3 dedos = 10-30 mm

diâmetro para manejo com toda a mão = 35-75 mm

altura para manejo com os dedos = 15-25 mm

altura para manejo com a mão = 30-50 mm

Manejo e controles

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Botões de pressão para

acionamento por

dedo

m ã o

diâmetro

12-15 mm

60 mm

(botão solitário)

30-40 mm

curso

3-10 mm

10mm

resistência

2,5 -5 N

10 N

Manejo e controles

Controles manuais

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Interruptores c o m grandes

alavancas, manivelas, rodas de m ã o , pedais para

operações com grande uso de força, longo curso e relativamente pouca precisão

Manejo e controles

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Pedais não devem ser usados em trabalhos de pé

geram grande trabalho estático na perna de apoio

quando usados devem ter a forma de estribo

este permite alternância do uso das pernas

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O design de controles por pedais

baseia-se no espaço de ação dos pés o campo ótimo pra movimentos

delicados de ação de pedais com a

menor força é hachurado mais escuro. (Kroemer)

Manejo

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Manejo

Manejo

e

e

controles

controles

Compatibilidade

Compatibilidade

de

de

movimentos

movimentos

quando manipulados, os controles produzem:

efeito diferente do movimento (interruptor de luz, botão de campainha)

um determinado movimento (botão de sintonizar rádio, volante de carro)

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existe um sentido esperado dos

movimentos e controles: estereótipo

popular

controle é compatível se ao manejar o controle num determinado sentido, o efeito resultante é o esperado pela

maioria da população.

controle é incompatível, caso contrário

Manejo

Manejo

e

e

controles

controles

Compatibilidade

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experiência de Louck (1945) sobre a possível incompatibilidade do sistema experiência com 585 sujeitos concluiu que:

desempenho era melhor quando horizonte permanecia horizontal enquanto o avião se inclinava

Manejo

Manejo

e

e

controles

controles

Compatibilidade

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Existem variações individuais quanto estereótipos

ordenações ótimas para destros não são para canhotos

rotação do botão de água ou gás para a direita diminui o fluxo

isto pode gerar conflitos quando em um mesmo console com outros

dispositivos

Manejo

Manejo

e

e

controles

controles

Compatibilidade

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relação entre mostrador e controle horizonte artificial

avião é mantido nivelado e horizonte é inclinado

se horizonte inclina para a esquerda, o piloto deveria girar o avião para a

direita (horário)

Manejo

Manejo

e

e

controles

controles

Compatibilidade

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ANTROPOMETRIA

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Análise

Análise

de

de

posto

posto

de

de

trabalho

trabalho

No projeto de manejo e controles

A distância para alcance considera o comprimento ombro-mão.

A área de trabalho considera a distância cotovelo-mão.

(70)

PPGEP

Ergo

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nomia

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duto

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2

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(71)

PPGEP

Ergo

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2

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PPGEP

Ergo

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Pro

Pro

duto

duto

2

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Exemplo de função prática:

pega de ferramentas

A pega deve ter forma e localização que possibilite uma boa postura para as mãos e braços.

Caso a pega seja pela palma das mãos para exercício de força, o diâmetro deve ser de 3 cm e o comprimento 10 cm.

(73)

PPGEP

Ergo

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Pro

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2

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Funções

Funções

de um

de um

produto

produto

:

:

prática

prática

Não usar ferramentas com

empunhadura reta. Isto exige torcer o punho.

Deve-se usar ferramentas com

empunhadura curva de forma que o punho fique reto.

(74)

PPGEP

Ergo

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nomia

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

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PPGEP

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Funções

Funções

de um

de um

produto

produto

Anos

Anos

90

90

Função ecológica

projetar pensando no produto “do berço ao túmulo”

desde a extração da matéria-prima processo de fabricação

transporte mão de obra

saúde das pessoas envolvidas o uso e o desuso do produto

(76)

PPGEP

Ergo

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Função ecológica

Função ecológica

Ecoergonomia

Ecoergonomia

Algumas técnicas de desenvolvimento de produtos auxiliam melhorias no

projeto

DFx

DFA (design for assembly) DFD (design for disassembly) DFE (design for environment)

(77)

PPGEP

Ergo

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nomia

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Pro

Pro

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duto

2

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Estudos para aumento da

eficiência de montagem

Na década de 70 a preocupação com melhoria de qualidade e redução de custo de

montagem gerou um esforço pela robotização.

O design for assembly ou DFA resultou de

estudos experimentais atentando para os efeitos de simetria, tamanho, peso,

espessura e flexibilidade de componentes durante montagem automática e robotizada que depois foi incorporada na manual

(78)

PPGEP

Ergo

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Pro

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duto

2

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

A montagem manual pode ser dividida em duas partes principais que mais

influenciam o custo de uma montagem:

o número total de componentes e a facilidade de manuseio (pega, orientação e

movimentação de componentes) e inserção e fixação de componentes.

Tendo em vista a redução do tempo, e portanto, do custo de montagem, foram

definidas algumas diretrizes para orientar o design de produtos para montagem

(design for assembly) ou DFA.

Estudos para aumento da

eficiência de montagem

(79)

PPGEP

Ergo

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Regras de Design para

Montagem (DFA)

Evitar componentes

escorregadios, delicados, flexíveis, muito pequenos ou muito grandes e que sejam perigosos de manusear

(80)

PPGEP

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Pro

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Diretrizes que facilitam o

manuseio de componentes.

(81)

PPGEP

Ergo

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Pro

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duto

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Para facilitar a inserção e fixação deve-se projetar:

1) componentes que reduzam a resistência a inserção e tenha

chanfros para orientara inserção de dois componentes

2) padronizar utilizando

componentes, processos e métodos iguais para vários modelos;

(82)

PPGEP

Ergo

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

3) utlizar montagem piramidal:

montagem progressiva em torno de um eixo. Geralmente, é preferível que a montagem seja feita de baixo para cima

4) evitar segurar componentes a fim de manter a orientação enquanto outro está sendo manipulado

(83)

PPGEP

Ergo

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Pro

Pro

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2

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

5) projetar de forma que um

componente seja alocado antes de ser solto

6)quando fixações mecânicas são usadas, considerar o custo de

montagem que tende a crescer na seguinte ordem: pressionamento, dobragem plástica, rebitagem, aparafusamento

(84)

PPGEP

Ergo

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Pro

Pro

duto

duto

2

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

análise de posto de trabalho

Helander (1999) propõe que um arranjo

Em que a disposição de elementos esteja dentro da área de

alcance e engramado pelo usuário resulta em redução de 3 0 % n o t e m p o de execução do trabalho

Em que o usuário possa pegar os componentes com facilidade representa uma redução de 75% no tempo de execução do trabalho

Helander (1999) propõe o Design para

Montagem Manual (DHA) que considera

(85)

PPGEP

Ergo

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Pro

Pro

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Por quê O que como

Minimizar tempo de percepção

Partes visíveis Nada escondido

Discriminação visual Tamanho, cor

Discriminação tátil Textura, tamanho

Minimizar tempo de decisão Facilite a formação de modelo mental Partes visíveis

Reduzir tempo de tomada de decisão Minimizar número de partes

Compatibilidade espacial Disposição de elementos associados

Retorno visual, auditivo e tátil A montagem parece diferente, sinal auditivo e tátil

Minimizar Tempo de manipulação

Facilidade de manipulação Ferramentas que são fáceis de usar, dispositivos para segurar as partes, partes que são fáceis de pegar e que não engancham

Compatibilidade e constrangimentos físicos

Partes que se acomodam por si só, aumento de tolerâncias

Design para transferência de treinamento

Novo produto igual ao antigo

(86)

PPGEP

Ergo

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Pro

Pro

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

A utilização de técnicas de DFA e DFD auxiliam na concepção de produtos mais fáceis de montar e desmontar.

A ênfase na ergonomia de concepção

de produtos deve considerar o usuário

externo (final), o usuário interno

(manufatura) e intermediário

(87)

PPGEP

Ergo

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Pro

Pro

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Fábrica dos anos 50:

Fábrica dos anos 50:

Montagem sem tanta consideração com o

Montagem sem tanta consideração com o

trabalhador

(88)

PPGEP

Ergo

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Pro

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Melhorias ergonômicas nas

Melhorias ergonômicas nas

fábricas mais recentes

(89)

PPGEP

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Lia Buarque de Macedo Guimarães

Lia Buarque de Macedo Guimarães

Função ecológica

Função ecológica

Ecoergonomia

Ecoergonomia

e Design verde

e Design verde

Design for Disassembly (DfD) auxilia o design for environment

DfD determina a facilidade/dificuldade de desmontagem de cada componente do produto.

Referências

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