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DISLEXIA e Transtornos de Aprendizagem Intensivo I

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DISLEXIA e Transtornos de Aprendizagem

Intensivo I

DISLEXIA:

DEFINIÇÃO, PRINCIPAIS SINTOMAS e ALTERAÇÕES NEUROBIOLÓGICAS E FUNCIONAIS

Maria Inez Ocanã De Luca

Psicóloga

Especialização em Neuropsicologia

Pós-Graduada em Aprendizagem – Foco em Saúde Mestre em Psicologia da Saúde

Membro da Equipe Multidisciplinar da ABD desde 2002 Diretora de Cursos e Eventos na ABD

Professora convidada em Cursos sobre Dislexia e Transtornos de Aprendizagem Membro da CEDA – Centro Especializado em Distúrbios de Aprendizagem

E-mail: inezdelucapsi@gmail.com

www.dislexia.org.br AssociacaoBrasileiradeDislexia 1

(2)

Em 1878 – Adolph kussmaul – Word Blindness – cegueira para palavras Em 1887 – Rudolf Berlin – Cunhou o termo Dislexia

Em 1896, Pringle Morgan e Hinshelwood utilizaram a expressão “cegueira verbal” ao descrever as dificuldades de um paciente de 14 anos aparentemente incapaz para a leitura, porém com muita habilidade em matemática.

Em 1917 James Hinshelwood publicou um livro chamado “Cegueira Verbal Congênita” que discorria sobre adultos com problemas de leitura e escrita, neste caso, em decorrência a lesões cerebrais.

Porém dificuldades semelhantes também eram encontradas em crianças sem lesões evidentes, o que levou este autor a sugerir que estes problemas poderiam ter uma origem orgânica com possível transmissão hereditária (IANHEZ; NICO, 2002).

Em 1925, um estudo nos Estados Unidos para se determinar quais eram os motivos para o encaminhamento de crianças para o serviço de saúde mental, observou que dificuldades relacionadas à leitura, escrita e soletração estavam entre os mais freqüentes. Samuel T. Orton interessou-se por este resultado e realizou vários estudos com cérebros humanos

post-mortem. Seus primeiros achados o levaram a atribuir o problema

com a leitura a distúrbios de dominância cerebral (IANHEZ; NICO, 2002).

O INÍCIO

(3)

1978 – Hier et. Al.

1980 – Ashkenazi

1981 – Haslam et. Al.

1985 – Galaburda et. Al.

1990 – Larsen et. Al.

1990 – Hynd et. Al.

Referências em pesquisas sobre dislexia

(4)

Atualmente

Silvia Ciasca Simone Capellini Fernando Capovilla Ricardo Lima Alessandra Seabra Eliseu Coutinho Cintia Salgado ABD Galaburda Genevere Eden Jose Artigas-Palares Andrea Facoetti Angela Nicolson J. Stein Rafael Pereira IDA 4

(5)

Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem caracterizada por problema na linguagem receptiva e expressiva, oral ou escrita. As dificuldades podem aparecer na leitura e na escrita, soletração e ortografia, fala e compreensão e em matemática. Problemas no processamento visual e auditivo podem aparecer, distinguindo os disléxicos como um grupo que apresenta dificuldade no processamento de linguagem. Isso significa que pessoas disléxicas têm dificuldade em traduzir a linguagem ouvida ou lida para o pensamento, ou o pensamento para a linguagem falada ou escrita. Dislexia não está associada a uma baixa de inteligência. Na verdade, há uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar. As alterações comportamentais e emocionais são consequências do problema, pois a dislexia não é uma doença e sim um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem.

(Silva EAM. 1º Caderno de projetos de pesquisa em

Psicopedagogia. São Paulo: Faculdades Integradas Campos Salles;2003.)

(6)

DEFINIÇÃO 2003

Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem neurológica (genética e hereditária).

É caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração.

Essas dificuldades resultam tipicamente do déficit no

componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades consideradas na faixa etária e persistem apesar da inteligência normal e oportunidade escolar.

• 2003 (Susan Brady, Hugh Catts, Emerson Dickman, Guinevere Eden, Jack Fletcher, Jeffrey Gilger, Robin Moris, Harley Tomey and Thomas Viall) in

(7)

Definição Trazida por Dra.Simone Capellini

Talvez mais adequada em função do termo

dificuldade x distúrbio ou transtorno

Dislexia é um distúrbio específico de linguagem,

de origem constitucional, com dificuldade na

decodificação de palavras isoladas, por

desordem de processamento da informação

fonológica. É um problema de linguagem e

não cognitivo. Percebe-se discrepância entre o

nível de inteligência e o desempenho no

(8)

DSM 5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) classifica a Dislexia como:

Um distúrbio de aprendizagem especifico (DEA), como sendo um tipo de desordem neurodesenvolvimental que compromete a capacidade para aprender habilidades acadêmicas específicas (de ler, de escrever ou de aritmética), que são a base de

(9)

Os critérios de diagnóstico do DSM-V para as DEA:

Características-chave da DEA (pelo menos um dos seis sintomas de dificuldades de aprendizagem têm de persistir por pelo menos seis meses, mesmo após intervenções extras ou instruções específica).

1- Imprecisa ou lenta leitura de palavra (dificuldade em falar a palavra, adivinhação de palavras);

2- Dificuldade de compreensão do que está sendo lido (lê o texto mas não entende a sequência da leitura, não entende os significados);

3-Dificuldade na soletração (pode somar, subtrair, omitir ou substituir vogais e consoantes);

4- Dificuldade na expressão escrita (parágrafo com pouca organização, expressa suas ideias com falta de clareza);

5- Dificuldade em dominar o sentido do número e de fazer cálculos (não entende os números, sua magnitudes, suas relações, conta nos dedos ou em voz alta, não consegue fazer contas de cabeça);

6-Dificuldade com raciocínio matemático (Tem grave dificuldade em aplicar conceitos matemáticos ou procedimentos para resolver

(10)

CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) F 81.0 - Transtorno específico de leitura

Nota: A característica essencial é um comprometimento específico e significativo do desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada. A capacidade de compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de tarefas que necessitam da leitura podem estar todas

comprometidas. O transtorno específico da leitura se acompanha freqüentemente de dificuldades de soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito alguns progressos na leitura. As crianças que

apresentam um transtorno específico da leitura tem freqüentemente antecedentes de transtornos da fala ou de linguagem. O transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento durante a escolarização. Inclui:

Dislexia de desenvolvimento Leitura especular

Retardo específico da leitura

Exclui:

Alexia SOE (R48.0)

Dificuldades de leitura secundárias a transtornos emocionais (F93.0)

Dislexia SOE (R48.0)

(11)
(12)

12

•CID 11 (

https://icd.who.int/browse11/l-m/en

)

•6A03 Developmental learning disorder

•Developmental learning disorder is characterized by

significant and persistent difficulties in learning academic skills, which may include reading, writing, or arithmetic. The individual’s performance in the affected academic skill(s) is markedly below what would be expected for chronological age and general level of intellectual functioning, and results in significant impairment in the individual’s academic or

occupational functioning. Developmental learning disorder first manifests when academic skills are taught during the early school years. Developmental learning disorder is not due to a disorder of intellectual development, sensory

impairment (vision or hearing), neurological or motor

disorder, lack of availability of education, lack of proficiency in the language of academic instruction, or psychosocial

(13)

13

O transtorno de aprendizagem do desenvolvimento é

caracterizado por dificuldades significativas e persistentes no aprendizado de habilidades acadêmicas, que podem incluir

leitura, escrita ou aritmética. O desempenho do indivíduo na (s) habilidade (s) acadêmica (s) afetada (s) está nitidamente abaixo do que seria esperado para a idade cronológica e nível geral de funcionamento intelectual, e resulta em prejuízo significativo no funcionamento acadêmico ou ocupacional do indivíduo. O transtorno do aprendizado do desenvolvimento manifesta-se primeiro quando as habilidades acadêmicas são ensinadas durante os primeiros anos escolares. Transtorno do

aprendizado do desenvolvimento não é devido a um distúrbio de desenvolvimento intelectual, deficiência sensorial (visão ou audição), distúrbio neurológico ou motor, falta de

disponibilidade de educação, falta de proficiência na língua de instrução acadêmica ou adversidade psicossocial. 6A03

(14)

14

6A03 - Transtorno de Aprendizagem Geral

6A03.0 - Transtorno de Aprendizagem com impacto na leitura

6A03.1 - Transtorno de Aprendizagem com impacto na escrita

6A03.2 -Transtorno de Aprendizagem com impacto na matemática.

6A03.3 – Outro comprometimento específico da

aprendizagem diferente da leitura, escrita e matemática. (Compreensão)

6A03.Z - Transtorno de Aprendizagem não específico.

Deve-se excluir:

(15)

15

6A02 - Transtorno do Espectro do Autismo

6A04 - Transtorno da Coordenação Motora

6A05 - TDAH

(16)
(17)

Alterações neurobiológicas e

funcionais na dislexia

(18)
(19)

A dislexia é genética e hereditária

(Pioneiros Orton, Hinshelwood

P.L. Anderson, R. Meier-Hedde, E.L.Grigorenko, F.B. Wood, M.S. Meyer, J.E. Pauls, L.A. Hart, D.L. Pauls B.F. Pennington

R.L Astrom, S.J. Wadsworth, R.K. Olson, E.G. Willcutt, J.C. Defries R.M. Kirkpatrick, L.N. Legrand, W.G. Iacono, M. McGue

C.M. Stein, Q. Lu, R.C. Elston, L.A. Freebaim, A.J. Hansen, L.D. Shriberg, et al. Entre outros)

(20)

• Se existe uma doença genética é por que houve um distúrbio, um dano, um erro no material genético, nos genes. E isso pode ter sido causado por diversos fatores: radiação, infecção, má alimentação, estresse entre outros. O câncer é genético, porém, apenas 5 a 10% são herdados. De alguma forma, por alguma razão - que às vezes não sabemos, o material genético (DNA) sofreu uma modificação ou

danificação e a doença se instalou.

• A doença hereditária, como o nome já diz, é herdada. Uma herança genética que é transmitida entre gerações e que vai se manifestar em algum momento da vida. Todos conhecemos famílias com vários

membros com diabetes ou obesidade, com hipertensão ou alergia... A doença faz parte da genética familiar e nesse caso não é doença genética. É hereditária.

• Doença congênita também não necessariamente é hereditária: o acidente nos genes aconteceu durante o desenvolvimento do

embrião ou durante o parto, como a síndrome de Down. Ocorre um erro no cromossomo 21 que não foi herdado dos pais. O câncer pode ser uma doença genética - muito sol sem proteção e "aparece" um câncer de pele. Mas também pode ser uma doença hereditária.

• https://www.minhavida.com.br/familia/materias/17305-entenda-a-diferenca-entre-doencas-hereditarias-e-geneticas

(21)

Alterações cromossômicas: 1, 2, 3, 6, 7, 17 e 18.

(Poligênica e Multifatorial).

(Markhan, 2002; Saviour e Ramachandra, 2006, Salles e Navas, 2017 M. Rabin, X.L. Wen, M. Hepbum, H.A. Lubs, E. Feldman, R. Duara J. Tzenova, B.J. Kaplan, T.L. Petryshen, L.L. Field

T. Faberheim, P. Raeymaekers, F.E. Tonnessen, M. Pedersen, L. Tranebjaerg, H.A. Lubs A.M. Galaburda, J. Lo Turco, F. Ramus, R.H. Fitch, G.D. Rosen

Entre Outros)

(22)

Ação do hormônio testosterona:

Ectopias

(deslocação ou posição anômala de células),

Microgírias (malformações) e

Displasias (desorganização de neurônios).

(Stein, 2001) (Galaburda e Kemper, 1979);

(Humphreys e col., 1990 e Stein, 2001)

(Fitch e col., 1994)

(23)

Quadros alérgicos. A testosterona está diretamente

envolvida no crescimento do cérebro e o excesso ou a

sensibilidade à este hormônio pode causar ectopias e

ação negativa sobre o sistema imune.

(Bakker, 2008)

(24)

• Simetria hemisférica.

Disléxicos carecem de especialização hemisférica para leitura e escrita e outras habilidades linguisticas.

Alguns podem apresentar lateralização à direita para estas habilidades.

É comum entre disléxicos a lateralidade mista ou cruzada. (Galaburda, 1983; Galaburda e col. 1987; Pennington e col., 2000; K. Lehongre, B. Morillon, A. Giraud, F.

Ramus; C. Steinbrink, K. Groth, T. Lachmann, A. Riecker; H. Park, G. Badzakova-Trajkov, K. Waldie; S. Illingworth, D.V. Bishop)

(25)

Diminuição da área de superfície do cérebro e do volume de massa cinzenta no lobo frontal.

Pode estar relacionado a alterações no dobramento cortical. (área responsável pela expressão da linguagem)

25

(26)

Menor volume de massa cinzenta cortical

principalmente no lobo temporal esquerdo.

Área importante para capacidade auditiva de

memória de curto prazo.

(M.F. Casanova, J. Araque, J. Giedd, J.M. Rumsey, F.M. Richardson, S. Ramsden, C. Ellis, S. Bumett, O. Megnin, C. Catmur, et al.; C. Steinbrink, K. Vogt, A. Kastrup, H. Muller, F.D. Juengling, J. Kassubek, et al)

(27)

Distribuição da atividade cerebral não habitual durante

a leitura (utilização de áreas cerebrais de forma diferente

entre disléxicos e bons leitores).

(Bakker, 2008; Eden e col., 1996; Eden e Zeffiro, 1998; Joseph e col., 2001; Nicolson e Fawcett, 2008; Pestun e col., 2002; Sauer e col., 2006; Turkeltaub e col., 2002; Karni et Al.)

Não foram encontradas diferenças Funcionais entre pacientes Disléxicos Superdotados e não Superdotados.

(Gilger et al.)

(28)

• Tomografia por emissão de positrons – PET scan

Detecta e avalia a distribuição tridimensional de um contraste administrado por via venosa.

Disléxicos mostraram aumento da ativação do giro frontal inferior esquerdo durante tarefas fonológicas.

(O.Dufor, W. Semiclaes, L. Sprenger-Charolles, J. Démonet) M. MacSweeney, M.J. Brammer, D. Waters, U. Goswami)

(29)

Reduzida ativação da área occipitotemporal

esquerda durante a leitura.

(McCrory, A. Mechelli, U. Frith, C.J. Price)

(30)
(31)
(32)

Uma das teorias que explicam a dislexia:

(Existem 3 teorias principais)

Déficit Fonológico

Dificuldade na representação e evocação dos sons.

(Ramus, 2001)

(33)

Lentificação do processamento auditivo.

(Galaburda e Kemper, 1979; Stein e Walsh, 1997)

(34)

Déficit cerebelar.

Outra das teorias que explicam a Dislexia

. (Nicolson e col., 2001)

(35)

Falha ou demora na aquisição de habilidades

(cognitivas e motoras).

(Nicolson e Fawcet, 2008)

(36)

Pobre domínio tátil.

(Saviour e Ramachandra, 2006)

(37)
(38)

ASPECTOS VISUAIS

Outra das teorias para explicar a dislexia:

Déficit no Sistema Magnocelular

Os caminhos magnocelulares são importantes

para a atenção espacial e também para o foco

da atenção).

(Schulte-Korne e col., 2004; Solan e col., 2007; Stein, 2001 e Wilmer e col., 2004)

Lentificação do processamento visual.

(Galaburda e Kemper, 1979, Stein e Walsh, 1997)

(39)
(40)

• Dois sistemas trabalham as informações espaciais e temporais: Magnocelular e Parvocelular.

• Parvocelular: informação espacial e percepção de cores.

• Magnocelular: percepção temporal e sensibilidade ao

(41)

41

Disléxicos apresentam Células do sistema

Magnocelular do NGL 27% menores e quantidade menor.

(42)

Menor ativação cerebral nas áreas visuais para

processar alvos em movimento (as diferenças ficam

mais evidentes quanto mais rápida for a tarefa).

(Facoetti e Turatto, 2000; Facoetti e col., 2003; Visser e col., 2004) (Eden e col., 1996; Livingstone e col., 1991)

(43)

• Déficits do movimento sacádico e instabilidade binocular. Causando visão instável e sobreposição de imagens (letras

que se mexem).

(Breitmeyer e Breier, 1994; Stein, 2001)

(44)
(45)

Déficits na percepção de contraste e cor.

(Antes pensava-se em daltonismo)

(Stein, 2001)

(46)
(47)

COR

• 90% dos neurônios parvocelulares apresentam resposta preferencial na presença de cores

vermelho/verde.

• O sistema magnocelular tem células com

mecanismos que inibem a resposta a estímulos de cor vermelha. A luz vermelha causaria a supressão da resposta espontânea destas células.

• O sistema magnocelular é mais sensível às variações de luminância.

(48)

- Os disléxicos apresentaram tempos de reação maiores do que controles no experimento I com o alvo branco em fundo preto.

- O mesmo não aconteceu no experimento II (com alvo verde em fundo vermelho).

- Em situação Branco e Preto - Tempo de reação 4 milisegundos maior entre disléxicos (em média).

- A tentativa de melhorar o tempo de reação poderia levar a um maior número de erros entre os disléxicos.

(DE LUCA, M. I. O. Dislexia e Atenção. Dissertação de mestrado em psicologia da Saúde)

48

Experimento com cores com Disléxicos e controles

(49)

Pesquisas mais recentes.

Uso do exame de tractografia para levantar

hipótese (mais eficiente em adultos porque a

criança ainda está em formação estrutural)

Ressonância Magnética que avalia as conexões

intra e inter hemisféricas.

Vê estrutura e déficit de feixes de neurônios.

Nos disléxicos fascículo arqueado

esquerdo reduzido (que se liga à área de

Broca)

(Nadine Gaab, 2017)

(50)
(51)

Fascículo Arqueado: os sulcos são mais superficiais nos disléxicos. Tamanho mais tênue e matéria branca menos densa. Menor Mielinização.

Quanto menor volume mais dificuldade de fazer adição fonêmica. (Nadine Gaab, 2017)

(52)

A habilidade da leitura envolve principalmente o

chamado “Triângulo de Leitura” (

Nadine Gaab, 2017):

-

Giro frontal inferior

-

Cortex Parieto Temporal

-

Temporo Occiptal

(53)
(54)

Então: Não se deve procurar um único fator

responsável por todas as manifestações do

distúrbio, mas sim pequenas alterações de

diferentes funções cognitivas que compõem o

processamento das informações sob diferentes

formas (auditiva, visual, tátil, motora, etc).

A condição multifatorial da dislexia está em acordo com as pesquisas de Ramus (2001); Hulslander e colaboradores (2004); Stuart e colaboradores (2001); Stein (1997); Nicolson e Fawcett (2008); Saviour e Ramachandra (2006), Laasonen e colaboradores (2001).

(55)

Resumindo:

Dislexia existe

É genética e hereditária

É caracterizada por alterações

Neurobiológicas e funcionais

Traz consequências na aprendizagem

como um todo e também na vida social e

laboral.

Nem todos os disléxicos são iguais e irão

apresentar dificuldades iguais.

(56)

Como a dislexia, segundo Artigas-Pallares (2009), pode

se apresentar como um conjunto de

dificuldades em

competências de âmbitos distintos

, sua melhor

conceituação poderia envolver o conceito de uma

desvantagem adaptativa

ante uma exigência cultural

particularmente

dependente

deste

tipo

de

habilidade para a leitura e escrita.

A leitura não é uma função inata. Ela deve ser aprendida. Até a idade média poucos eram alfabetizados.

(57)

Pensem comigo...

(58)

Terra: planeta vivo...

(59)

Terra: planeta vivo... E está se

transformando

(60)

E o Homem?????

(61)

61

(62)
(63)
(64)
(65)

Será que estamos no caminho certo querendo que

os disléxicos aprendam como os outros

aprendem?

Será que não estamos tolhendo sua criatividade e

funcionalidade?

Professores, será que estamos dando

oportunidade ao disléxico de expressar o que

sabem?

Será que os danos emocionais que estamos

causando terão cura algum dia?

(66)

Vamos voltar aos fatos

(67)

Foram observadas diferenças em relação à

estas dificuldades, considerando-se a

língua na qual o disléxico foi alfabetizado.

67

-

Línguas com maior relação letra som, mais

transparentes (como o finlandês e o italiano)

existe

uma

maior

facilidade

para

a

aprendizagem.

-Línguas logográficas (chinês e japonês) nos

disléxicos existem alterações nas áreas que

processam formas.

(68)

68

(69)

Língua com baixa relação letra-som, ou

seja

menos transparentes

, como o inglês,

onde temos

muitas palavras irregulares

as

dificuldades são maiores dificuldades. A

língua inglesa é composta por 40 sons,

mas estes sons podem ser pronunciados

(70)

INCIDÊNCIA

Segundo a OMS cerca de 5% A 10% da população mundial é disléxica de ambos os sexos.

Atualmente não se fala em diferenças quantitativas entre os gêneros.

-questões hormonais -aborto

-diferenças de funcionamento cerebral

(71)
(72)
(73)

APRENDIZAGEM

“Aprender é processar. É como o cérebro

vai receber, usar, manipular, associar, repassar,

armazenar, evoca e expressar a informação.

É modulada por fatores intrínsecos

(genéticos) e extrínsecos (experiências e

ambiente).

Gera

modificações

funcionais

e

comportamentais”.

(74)

Tendo em vista tantas alterações

neurobiológicas e funcionais quais são

os sintomas.

SINAIS NA IDADE PRÉ-ESCOLAR

(75)

DISLEXIA DE DESENVOLVIMENTO:

Ela é chamada assim porque a natureza das dificuldades vai se alterando a medida que a criança cresce.

(76)

Sinais que indicam criança de risco na fase pré-escolar:

Histórico familiar

18 meses - pode ter dificuldades em estabelecer o controle motor para a marcha.

24 meses - com atraso da aquisição da fala (a aquisição pode ter sido lenta).

3 anos - podem persistir alguns problemas motores e notar-se alguma dificuldade em produzir certos sons, ou em ordená-los corretamente para

(77)

6 anos

(criança de risco)

- dificuldades em fazer a relação letra (grafema) e som (fonema).

- dificuldades em lembrar-se das palavras e das rimas. - apresentam disnomias

- não pintam dentro do contorno.

- apresentam dificuldade para andar de bicicleta, amarrar cadarço, dançar, jogar futebol.

- imaturidade.

- fraco desenvolvimento da atenção.

- pouco interesse por atividades de ler e escrever.

- começam a apresentar problemas de comportamento na

(78)

SINAIS NA FASE ESCOLAR

(79)

NA LEITURA

Evita livros

Dificuldade na aquisição e automação da leitura e

escrita

Substituição e omissão de letras, sílabas e palavras

Falta de estratégia para ler palavras novas

Leitura lenta. Falta expressividade. Uso de muitas

pausas. Falta ritmo. Falta entonação. Entrecortada,

trabalhosa e não fluente.

Medo acentuado de ler em voz alta

Não percebe seus erros

(80)

NA ESCRITA

Dificuldade para copiar de livros ou lousa

Troca e omissão de letras, sílabas e palavras

Junção e aglutinação de palavras

Separação indevida.

Disgrafia

Disortografia

Coordenação motora fina ruim para desenhos e

recortes, porém muitas vezes apresentam boa

(81)

Em geral

Lento e cansa-se rapidamente

Dificuldade com as lições, que se tornam intermináveis

Tarefas em sala de aula incompletas

Necessita de um tempo maior para elaborar a resposta

Dificuldades na percepção da passagem do tempo

Dificuldade com esportes coletivos, coordenação motora ampla e fina

São literais e têm dificuldades para compreender piadas, duplo sentido e mensagens subliminares.

Preferem filmes dublados.

Dificuldade com a memória imediata:

Recados Instruções longas Nomes Datas Listas Nº de telefone 81

(82)

Dificuldade em memorizar seqüências:

tabuada, os dias da semana, os meses do ano, o alfabeto Os disléxicos fazem roteiros diferentes para resolução de problemas

Na matemática, por exemplo:

7 x 3 = 21

5 x 3 = 15

2 x 3 = 6

Total = 21

(83)

Ainda na MATEMÁTICA:

Dificuldade:

estruturar operações (necessitam do concreto)

compreensão do enunciado

desenho geométrico

discalculia

DIFICUDADE COM LÍNGUA ESTRANGEIRA

(84)

-Apresentam disnomias: usam palavras para substituir as que não lembram, nomeiam por função ou por

similaridade sonora.

-Dificuldade para nomear lateralidade. Muitos

apresentam lateralidade mista ou cruzada.

- Dificuldade para: manusear mapas,

dicionários,

lista telefônica e

para ler horas em relógio

(85)

DIFICULDADES ESPECÍFICAS

1. Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: f-v; t-d; p-b; 2. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas

com diferente orientação no espaço: b-d; p-b; b-q; d-b; d-p; n-u; w-m; a-e;

3. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; i-j; m-n; v-u etc.;

4. Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; sol-los; som-mos; sal-las; pal-pla;

5. Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras, porém com diferentes

significados: soltou-salvou; era-ficava;

6. Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras: famoso por fama, casa por casaco;

(86)

7. Repetições de sílabas, palavras ou frases;

8. Pular uma linha, retroceder para linha anterior e perder a linha ao ler;

9. Excessiva fixação do olho na linha;

10. Soletração defeituosa; reconhece letras isoladamente; porém, sem poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto “palavra por palavra”;

11. Problemas de compreensão;

12. Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais; 13. Ilegibilidade da letra;

14. Em geral, as dificuldades do disléxico no reconhecimento das palavras obrigam-no a realizar uma leitura decifratória. Como dedica seu esforço à tarefa de decifrar o material, diminuem significativamente a velocidade e a compreensão necessárias para a leitura normal.

(87)
(88)

CLASSIFICAÇÃO:

-Visual - (deseidética)

Dislexia Diseidéticas, Visuo-Léxica, de Superfície,

Morfêmica - com dificuldade na rota visual

(criança lê por análise e síntese fonética,

Lobo Occiptal).

(89)

-Auditiva – (disfonética) -Dislexia Disfonética-

Fonológica ou Profunda, com dificuldade nas habilidades Auditivas e fonológicas

(dificuldades na leitura oral de palavras pouco familiares

conversão fonema-grafema, LoboTemporal).

(90)

Mista – uma somatória das rotas auditivas e visuais (disfunção

LoboTemporal, Occiptal e Frontal) é a mais difícil de se tratar.

Compreensão

+ rara

2%

(91)

NÍVEIS: Sempre de acordo com as

dificuldades específicas em leitura e escrita.

-Leve

-Moderada

-Severa

Dislexias Periféricas- onde os distúrbios ocorrem na

área visual.

Dislexias Centrais- com déficit na rota fonológica ou

lexical.

Déficit na rota fonológica representa 67% dos

quadros disléxicos.

(92)

SINTOMAS REATIVOS

(93)

Problemas de conduta e sentimentos: Impulsividade Agressividade Incapacidade Ser diferente Retraimento Palhaço da turma Mentira Sedutor 93

(94)

PREJUÍZO AFETIVO

sacrifício freqüente da vida social para estudar

sacrifício de aulas prazerosas para término de lições/reforço ou recuperaçao

cobranças paternas (castigos ou recompensas ligados a escola) pressão social desmotivação desvalorização baixa auto-estima vítimas do bullying medo ansiedade /depressão 94

(95)

DISLEXIA EM ADULTOS

(96)

Sintomas apresentados por adultos:

Dificuldades para ler:

Leitura não necessariamente lenta, mas ainda com uma certa dificuldade em determinadas palavras

Muitas vezes com dificuldades em respeitar ponto e vírgula

Podem perder a linha que estão lendo, necessitando de apoio, seguindo com o dedo, régua ou marca texto

Ainda pulam letras, palavras, invertem, omitem, aglutinam

Parecem ter problemas de visão, pois queixam-se que as letras se mexem

(97)

Necessidade de ler e reler para ter compreensão

Muitas vezes necessitam ler em voz alta para poder entender e gravar melhor

Outras vezes ler em voz baixa para poder entender

E com frequência preferem que outras pessoas leiam para eles. Dificuldade com a escrita:

Por ter tido a vida toda letra feia, sua letra se transforma em cursiva, misturada com letra de forma

Podem ainda escrever errado e necessitar da ajuda usando o corretor ortográfico para seus textos e mensagens.

Questões emocionais como ansiedade e depressão.

Por vezes utilização de drogas podendo chegar à criminalidade.

(98)

A longo prazo:

Menores índices de escolarização

Menor estabilidade no emprego

Sub emprego

Renda menor

Problemas de adaptação psicossocial.

(Parson & Bynner, 2005)

Apud Salles e Navas, 2017

(99)

Quatro soldados de diferentes países (um americano, um japonês, um espanhol e um português) encontravam-se presos em um campo de concentração.

O sádico diretor do campo, disposto a divertir-se com esses pobres soldados, resolveu promover um teste: todos deveriam contar piadas.

Se as piadas fossem boas e todos da prisão rissem (incluindo o diretor), suas vidas seriam poupadas. Caso contrário, a forca seria o destino do comediante sem talento...

E chegou a vez do americano: contou uma piada engraçadíssima e todos riram, menos o português.

O diretor, assistindo a impassividade do português, clamou: "Matem esse americano sem graça!!"

E lá se foi o pobre gringo...

O próximo era o japonês: contou uma piada ainda mais engraçada que ele tinha lido num Boletim da Humor Tadela. Mais uma vez, todos riram, menos o português.

Perante o rosto sério do lusitano, o diretor ordenou: "Matem esse japonês que não sabe contar piadas!"

E chegou a vez do espanhol. Assim que começou, o português caiu na risada.

E passou a rir sem parar! O diretor, não entendendo o ocorrido, perguntou ao português:

- Mas, homem, o espanhol mal começou a contar a piada... Do que está rindo?

- Muito boa a piada do americano!

LEITURA DE UM DISLÉXICO ADULTO

(100)

É um diagnóstico de

exclusão

.

O diagnóstico é feito por uma

Equipe

Multidisciplinar e

Interdisciplinar

.

Estão envolvidos profissionais

das áreas de: Neurologia,

Psicologia, Fonoaudiologia,

Psicopedagogia, Oftalmologia,

Otorrinolaringologia, entre outros.

Relatório escolar e Anamnese também são solicitados.

Diagnóstico

(101)

101

Destacar a Importância e a Relevância

da correta avaliação.

Multidisciplinar e interdisciplinar.

Identificar de forças e fraquezas.

(102)

COMORBIDADES

TDAH

Discalculia

Disortografia

Disgrafia

Alterações do Processamento Auditivo e visual

Traços de Ansiedade

(103)

Não é doença, portanto não há remédio

Há acompanhamento ou intervenção:

-Fonoaudiológica

-Psicopedagógica

-Psicoterápica, se for o caso

-Psicomotricista

-Terapia ocupacional

- Medicamentoso somente se houver

comorbidade

INTERVENÇÃO

(104)

104

Destacar ainda a importância da Intervenção.

O quanto mais precoce Melhor.

(105)

SONS EDUCAÇÃO PALAVRAS SOLETRAÇÃO LEITURA MATEMÁTICA VIDA CARREIRA

A dislexia pode afetar

(106)
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PERFIL NEUROPSICOLÓGICO DO DISLÉXICO

ELABORADO PELA EQUIPE GLIA EDUCACIONAL E EM ACORDO COM OS DADOS ENCONTRADOS NAS AVALIAÇÕES REALIZADAS NA ABD

(108)
(109)

109

Conclusão

A Dislexia é caracterizada por alterações

neurobiológicas estruturais de origem genética.

Principalmente nas regiões onde são processadas as informações relacionadas à leitura, escrita e

compreensão da leitura.

Levam a diferença no funcionamento cerebral que leva a uma lentificação do processamento das informações visuais e auditivas em geral, causando dificuldades na expressão destas habilidades que estão diretamente relacionadas à leitura e escrita e como consequência dificuldades na compreensão de textos.

E nem todos são iguais.

(110)

Mas não são somente aspectos negativos

Os disléxicos em geral também são:

Criativos

Inteligentes

Artísticos

Inovadores

Desafiadores

Encaram os desafios e problemas sob outros ângulos

(111)

“O circuito básico para a conexão de

letras e sons está rompido no disléxico,

então eles desenvolvem outros sistemas

neurais e passam a depender deles não

apenas para a leitura mas também para a

solução de problemas. Talvez vejam as

coisas de maneira diferente, de forma

mais criativa, pensando de maneira

incomum”.

(J. Artigas-Palares)

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contato@dislexia.org.br www.dislexia.org.br eDislexia

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contato@dislexia.org.br www.dislexia.org.br Jacques Dubochet – Prêmio

Nobel de Quimica - 2017 Tata Werneck - Atriz

Mel – Spice Girls

Victoria Beckham

Shark Tanks: Kevin O’Leary, Richard Branson, Daymond John e Barbara Corcoran

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(118)
(119)
(120)

http://www.ideafixa.com/uma-fonte-criada-para-dislexicos

• Atenção: se o disléxicos for essencialmente visual, encontrará

dificuldade para ler com esta fonte também.

(121)

• BAKKER, D. O cérebro e a dislexia.

• BREITMEYER, B. G., BREIER, J. I. Effects of bachground color in reaction time to stimuli varying in size and contrast: Inference about human M channels.

• DE LUCA, M. I. O. Dislexia e Atenção. Dissertação de mestrado em psicologia da Saúde.

• EDEN, G. F. and col. Abnormal processing of visual motion in dyslexia revealed by functional brain imaging.

• EDEN, G. F., ZEFFIRO, T. A. Neural systems affected in developmental dyslexia revealed by functional neuroimaging.

• FACOETTI, A., TURATTO, M. Asymmetrical visual fields distribution of attention in dyslexic children: a neuropsychological study.

• FACOETTI, A. col. Auditory and visual automatic attention déficits in developmental dyslexia.

• FITCH, R. H. and col. Induced microgyria and auditory temporal processing in rats: A model for language impairment?

• HARI, R. and col. Prolonged attentional dwell time in dyslexic adults.

• HUMPHREYS, P. and col. Neuropathological findings in three patients.

• GALABURDA, A. M. Developmental dyslexia: Current anatomical research.

• GALABURDA, A. M. and col. Planum temporal asymmetry reappraisal since geschwind and levitsky.

• GALABURDA, A. M., KEMPER, T. Cytoarchitectonic abnormalities in developmental dyslexia: A case study.

• GALABURDA, A. M. and col. Evidence for aberrant auditory anatomy in developmental dyslexia.

• JOSEPH, J. and col. The neurobiological basis of reading.

• LIVINGSTONE, M. S. and col. Physiological and anatomical evidence for a magnocellular defect in developmental dyslexia.

REFERÊNCIAS

(122)

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• NICOLSON, R. I., FAWCETT, A. J. Dyslexia, Learning and the Brain.

• NICOLSON, R. I. and col. Dyslexia, development and the cerebellum.

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• PENNINGTON, B. F. and col. A twin MRI study of size variations in the human brain.

• PESTUN, M. S. V. and col. A importância da equipe multidisciplinar no diagnóstico da dislexia do desenvolvimento: Estudo de caso.

• RAMUS, F. Talk of two theories.

• SALLES, J. F.; NAVAS, A. L. Dislexias do Desenvolvimento e adquiridas. Pearson. 2017

• SAUER, L. and col. GUERREIRO, M. M. Processamento auditivo e SPECT em crianças com dislexia.

• SAVIOUR, P., RAMACHANDRA, N. B. Biological basis of dyslexia: A maturing perspective.

• SCHULTE-KORNE, G. and col. Motion-onset VEPs in dyslexia. Evidence for visual perceptual deficit.

• SOLAN, H. A. and col. Is there a comdmon linkage among reading comprehension, visual attention and magnocellular processing?

• STEIN, J., WALSH, V. To see but not to read; the magnocellular theory of dyslexia.

• STEIN, J. The magnocellular theory of developmental dyslexia.

• TURKELTAUB, P. E. and col. Meta-analysis of the functional neuroanatomy of single-word reading. Method and validation.

• VISSER, T. A. W. and col. Children with dyslexia: Evidence for visual attention deficits in perception of rapid sequences of objects.

• WAJNSZTEJN, A. C.; WAJNSZTEJN, R. Dificuldades Escolares: Um desafio Superável. Pampaideia. 2017

• WILMER, J. B. and col. Two visual motion processing deficits in developmental dyslexia associated with different reading skills deficits.

(123)

“VOCÊ NÃO PODE PROVAR UMA DEFINIÇÃO.

O QUE VOCÊ PODE FAZER É MOSTRAR QUE ELA FAZ SENTIDO.”

Albert Einstein

(124)

(125)

ABD - Associação Brasileira de Dislexia

Rua Catalão, 72 – Bairro do Sumaré - São Paulo

Telefone: 3231-3296 3258-7568

contato@dislexia.org.br

OBRIGADA

Bom trabalho a todos!!!!!

Referências

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