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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.

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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Às quatorze horas e vinte e cinco minutos do dia 07 de março de 2016, reuniram-se os Membros do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, os Professores Doutores Fabrício Bertini Pasquot Polido, Coordenador; Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira, Subcoordenador; Túlio Lima Vianna, titular; Emílio Peluso Neder Meyer, titular; Thomas da Rosa de Bustamante, titular; Fabiana de Menezes Soares, titular; Maria Rosaria Barbato, titular; Adriana Campos Silva, suplente; e a Representante Discente Erika Aparecida Prestes, suplente. Os Professores Doutores Ricardo Henrique Carvalho Salgado e Marcelo Andrade Féres justificaram suas ausências, assim como o Representante Discente André Freire Azevedo. Os representantes suplentes, na ausência dos titulares, participaram da reunião e tomaram parte nas votações. Os representantes suplentes, cujos titulares também estavam presentes, tomaram parte nos debates, todavia não participaram das votações. I – EXPEDIENTE. 1. Aprovação da Ata da Reunião Extraordinária do dia 03/02/2016. Em votação, aprovada por unanimidade. A Professora Doutora Adriana Campos Silva pediu a palavra e formulou oralmente requerimento ao Colegiado pedindo sua saída do Projeto Coletivo "Constitucionalismo Estratégico, Defesa Nacional e Segurança Internacional", ficando mantida sua presença no Projeto Coletivo "Direito e Justiça Política". Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade pelos Membros. 2. Notícias ao Colegiado. 2.1. Vaga de Doutorado Sanduíche para alunos estangeiros junto ao PPGD; O Coordenador informou que o PPGD recebeu uma vaga para doutorado sanduíche no âmbito do Programa Europa Brasil de Doutorado e Pesquisa, do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, contemplando bolsa. A decisão foi tomada pela PRPG em 18 de fevereiro de 2016. Neste momento chegou à reunião a Professora Doutora Fabiana de Menezes Soares. 2.2. Lançamento da obra "A legalização da classe operária" – Projeto de cooperação com USP e parceiros. O Coordenador noticiou que o PPGD será um os apoiadores na divulgação da tradução da obra "A Legalização da Classe Operária", de autoria de Bernard Edelman, um dos mais autores da crítica marxista do Direito, com a coordenação do Professor Dr. Marcus Orione, da Universidade de São Paulo. O Coordenador informou que, a exemplo de iniciativas como essa, os Membros do Colegiado poderiam convidar os professores de suas respectivas Linhas e orientandos a apresentar pedidos de apoio institucional ao PPGD, além da divulgação de projetos e pesquisas na página do Programa. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante sugeriu acrescentar, na página do PPGD, uma seção específica para divulgação de próximos eventos e, nesse espaço, publicar vídeos, podcasts, textos etc. O Coordenador lembrou que, a partir de julho deste ano, o Setor de Informática da Faculdade de Direito passará a ser responsável pela página do PPGD. O Coordenador propôs que o PPGD promova atividades sobre publicidade digital para os alunos do Programa. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante ressaltou a necessidade de tradução da site para o inglês e sugeriu a criação de perfis dos docentes na página. O Coordenador explicou que os alunos bolsistas já apresentaram breve descritivo sobre seus currículos e atividades de pesquisa. 2.3. Convênio de Estágio com MP/MG; O Coordenador informou que uma representante do Ministério Público de Minas Gerais (MP/MG) entrou em contato manifestando intenção em institucionalizar, com o PPGD, convênio para estágios junto ao órgão, tendo o Coordenador enviado a matéria para relatoria do Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante pediu a palavra e proferiu oralmente seu parecer sobre a questão, dizendo que, respondendo a essa demanda, recebeu poucas informações do MP/MG e que, entre elas, um modelo de contrato.Verificou tratar-se de instrumento semelhante àqueles celebrados com alunos da Graduação para estágio na instituição. Prosseguiu o relator observando que teve a impressão de que os objetivos do PPGD não se coadunam com o objetivo do estágio junto ao MP/MG, que seria de auxiliar na formação profissional do discente, demanda desejada no âmbito da Graduação, e não na Pós-Graduação stricto sensu. Pelo contrário, afirmou o Professor, tal atividade, em sede de Pós-Graduação, poderia resultar, de modo indesejável, em distração do aluno, mestrando ou doutorando, em seu percurso acadêmico, considerando que o objetivo da Pós-Gradução é,

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principalmente, o de fomentar pesquisas científicas, o que não será realizado nessas modalidades de estágio. Acrescentou que o estágio não resultaria em nenhuma influência sobre o desenvolvimento da tese ou dissertação. Concluiu afirmando que, mesmo não havendo óbice legal na celebração do convênio, não haveria qualquer interesse do PPGD em sua realização, até porque os estagiários pós- graduandos concorreriam com os estagiários de graduação, tirando destes a oportunidade de realizarem estágio, nesse caso, proveitoso para sua formação. A Professora Doutora Maria Rosária Barbato frisou que a Pós-Graduação stricto sensu possui finalidade acadêmica, não profissional. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante disse que um convênio deve ter contraprestação para ambas as partes, não sabendo precisar qual prestação receberia a UFMG nesse caso. O Professor Doutor Túlio Lima Vianna ponderou que a proposta do MP/MG visa adquirir mão de obra qualificada, pura e simplesmente, e que seria muito diferente se fosse uma Faculdade oferecendo estágio para docência. Igualmente, disse não ver como seria possível assessores e promotores não aprovados no Processo Seletivo do PPGD, orientando mestrandos e doutorandos do Programa. A Professora Doutora Adriana Campos Silva pediu a palavra para noticiar que o MP/MG pediu a criação de Curso de Especialização em Direito Eleitoral. Segundo a Professora, para cada 25 (vinte e cinco) alunos matriculados no curso, deve haver um tutor designado que podem ser orientandos dos professores do Programa. Informou, também, que a FUNDEP pediu celeridade na oferta do curso, havendo a possibilidade de realização da modalidade de especialização à distância. O Coordenador informou que tais questões serão discutidas no item 5 da pauta. Em votação, aprovado o parecer do Professor Thomas da Rosa de Bustamante por unanimidade. 2.4. Curso de Especialização em Direito Militar. O Coordenador informou que já foi realizada primeira etapa, qual seja, a celebração de Protocolo de Intenções entre a PPGD e a Escola Judicial do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, cujo instrumento foi submetido à Congregação para aprovação . O próximo passo será a submissão da proposta à PRPG e à Fundep para os trâmites administrativos, com as respectivas anuências dos Departamentos envolvidos e da Congregação. 2.5. Ofício à PRPG sobre situação dos indeferimentos de processos de reconhecimento de diplomas. O Coordenador relembrou aos membros do Colegiado que a Câmara de Pós-Graduação da PRPG tem revertido algumas de suas decisões que indeferem pedidos de reconhecimentos de diploma obtido em instituição estrangeira, e que, conforme decisão anterior do Colegiado, remeteu o Ofício PPGD n. 021/2016 àquela Pró-Reitoria, manifestando a insatisfação dos Membros com a situação. A Professora Doutora Fabiana de Menezes Soares sugeriu recorrer ao CEPE sobre essa questão. Os Membros discutiram a possibilidade de requerer à PRPG a proposta de recebimento de honorários pro labore para esse tipo de análise, e concordaram com o encaminhamento da Professora Doutora Fabiana de Menezes Soares junto ao CEPE. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante sugeriu formular pedido para que os recursos oriundos das taxas de retribuição cobradas pelos requerentes do reconhecimento de diploma para a análise pela UFMG sejam revertidos ao Programa. Em votação, aprovados os seguintes encaminhamentos: a) verificar com a PRPG a possibilidade de reajuste da taxa aplicável aos pedidos de reconhecimento; b) pedido de revisão dos critérios que a Câmara tem aplicado para reverter decisões do Colegiado do PPGD; c) pedido para que parte da receita oriunda do recolhimento das guias seja revertida para o PPGD; d) pesquisar se em algum outro programa de pós-graduação foi instituído pro labore para este tipo de análise. II – ORDEM DO DIA. O Coordenador pediu a inclusão em pauta dos seguintes itens: 10. Credenciamento da Professora Doutora Mariah Brochado Ferreira junto ao Corpo Permanente do PPGD. 11. Pedido de inclusão em pauta da Professora Doutora Maria Rosária Barbato sobre o Processo Seletivo de Doutorado com entrada no segundo semestre de 2016. e 12. Recursos apresentados contra a redistribuição de vagas no Processo Seletivo 2016. 3. Decisões da Coordenação ad referendum. 3.1. Estágios de Docência: a) Requerimento de Aprovação de Plano e Relatório de Estágio de Docência. Interessado: Jailane Pereira da Silva. Período: 2015/1. Orientador: Prof. Dr. Andityas Soares da Costa Moura; b) Requerimento de Aprovação de Plano de Estágio de Docência Interessado: Jailane Pereira da Silva - Período: 2016/1. Orientador: Prof. Dr. Andityas Soares da Costa Moura; c) Requerimento de

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Aprovação de Plano de Estágio de Docência - Interessado: Thiago Álvares Feital -Período: 2016/1 -Orientador: Prof. Dra. Misabel de Abreu Machado Derzi; todos aprovados ad referendum pela coordenação e, em votação, homologada a aprovação por unanimidade. Na sequência, o Coordenador solicitou a inversão de pauta para se deliberar primeiramente sobre o item 10, incluído em pauta. Em votação, aprovada a inversão. 10. Credenciamento da Professora Mariah Brochado Ferreira junto ao Corpo Permanente do PPGD. O Coordenador leu o parecer favorável da Relatora, Professora Doutora Maria Fernanda Salcedo Repolês, que expôs, em síntese, o cumprimento dos requisitos das Resoluções 01/2015 e 01/2012 do PPGD. A Representante Discente Érika Aparecida Prestes informou que, em Assembléia, os Discentes do PPGD decidiram por pedir vista de todos os Processos de credenciamento de Professores junto ao Programa e que, por esse motivo, pede vista do Requerimento de Credenciamento da Professora Doutora Mariah Brochado Ferreira. O Coordenador concedeu vistas à Representante Discente, mas,antecipou seu voto a favor do credenciamento, para não prejudicar os discentes com orientações designadas à Professora, afirmando ser seu papel zelar pela regularidade dos credenciamentos que tivessem satisfeitos. Os demais Membros seguiram a antecipação do Voto do Coordenador, com fundamento na observância dos requisitos para o recredenciamento analisados pela Relatora e com parecer favorável. A Representante Discente disse concordar com as observações, mas reiterou que o pedido de vista é fruto de decisão em Assembléia. 4. Edital de Seleção de Bolsas 2016. O Professor Doutor Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira chegou à Reunião. O Coordenador informou que a Professora Doutora Karine Salgado remeteu, a pedido da Coordenação, sugestão de Minuta de Edital de Bolsas 2016, sugerindo alterações, como incremento na redação e supressão dos casos de acumulação de bolsas com atividades remuneradas. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante opinou por agregar, ao edital, exposição de motivos ou prólogo para justificar essa alteração. Lembrou de sua fala na última Reunião Extraordinária, realizada no dia 03/02/2016, na qual citou a possibilidade de o Programa estabelecer normas mais específicas que as das agências de fomento, tendo em vista a autonomia universitária. O Professor Doutor Túlio Lima Vianna recordou aos Membros que sempre votou contra a acumulação de bolsas com outra atividade remunerada, salvo nos casos de magistério pelo aluno bolsista, pois se trata de atividade complementar à pesquisa. Após discussão, os Membros concordaram com a possibilidade de acúmulo de bolsa com atividade de magistério, nos limites estabelecidos pelas portarias normativas das agências de fomento. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante opinou por se tolerar o acúmulo nos casos em que a atividade docente não ultrapasse 20 (vinte) horas semanais, não excedendo 12 (doze) horas em sala de aula. A Representante Discente Érika Aparecida Prestes sugeriu por se deixar no Edital norma geral de acumulação, a ser regulamentada pelas agências de fomento. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante argumentou que são necessários dispositivos claros no Edital, uma vez que as regras das agências não são suficientemente claras, gerando margem para interpretações diversas. A Professora Doutora Maria Rosário Barbato leu trecho de entrevista concedida pelo Professor Doutor Jorge Almeida Guimarães, presidente da CAPES, sobre o assunto, na qual cita que “as instituições têm autonomia para decidir em contrário

(à Portaria Conjunta de 16 de julho de 2010) . A Capes não vai interferir se houver uma decisão desse tipo". A Representante Discente Érika Aparecida Prestes indagou se não seria melhor dividir

os editais para cada uma das agências de fomento separadamente, sendo respondida pelos demais membros do Colegiado sobre a desnecessidade e a insuficiência dessa medida para atender aos fins pretendidos. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante propôs a inclusão de critérios de necessidade econômica no Edital. O Subcoordenador ressaltou que, em oportunidades anteriores, também se manifestou favoravelmente à inclusão de critérios econômicos, todavia foi informado, nessa ocasiões, que tal critério seria vedado pela regulamentação das agências de fomento. A Professora Doutora Maria Rosária Barbato afirmou que a bolsa também tem a função de manutenção do bolsista, logo possui caráter assistencial, não apenas caráter premial. Após discussão, os Membros do Colegiado concordaram com a inclusão de critério socioeconômico, caso as normas das agências de fomento não vedem essa

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possibilidade. O Professor Doutor Túlio Lima Vianna, sugeriu discussão do Barema de Mestrado. Segundo o Professor, é desarrazoado a aprovação em concurso de bacharel valer 01 (um) ponto, enquanto a publicação em revista Qualis C vale apenas 0,5 pontos, uma vez que determinados concursos de bacharel não possuem nível de dificuldade suficiente para justificar essa diferença de pontuação em relação a uma atividade de pesquisa. Ainda segundo o Professor, as monitorias deveriam valer mais do que participação em projetos de extensão e, em sua opinião, deveria ser excluída a seção 5. Concluiu dizendo que deveria haver equivalência entre as publicações no mestrado e no doutorado e que o foco deveria ser as publicações bibliográficas. O Coordenador, com a anuência dos demais membros, propôs encaminhamento para que a Comissão reconsidere os pontos discutidos, registrando seus votos de agradecimento a todo empenho da Presidente da Comissão, Professora Doutora Karine Salgado, e aos seus integrantes, pelos trabalhos já realizados. 5. Cursos de Especialização e Diretrizes para Projetos no PPGD. O Coordenador observou que o PPGD deveria se voltar para a possibilidade de oferta de cursos de especialização no ano de 2016, com a observância das regras das Normas-Gerais de Pós-Graduação da UFMG e as resoluções pertinentes do Conselho Universitário, que prevêem a matriz do corpo docente de 2/3 dos professores do curso lotados na instituição e 1/3 de externos. Informou que haveria a possibilidade inicial de oferta de 03 (três) cursos de especialização, a serem geridos pela FUNDEP, sem ônus financeiro para o Programa e para a Universidade. Pediu, ainda, sugestão de novas áreas aos Professores para a oferta, além daqueles já aprovados no âmbito do Colegiado, como em Direito Militar e Direito Eleitoral, e a reativação do curso de especialização em Direito do Trabalho ítalo-brasileiro. Explicou que as propostas devem passar pelo Colegiado do PPGD, pelas anuências departamentais nos casos de cursos novos, pela Congregação, Pro-Reitoria de Pós-Graduação, Proplan e FUNDEP e que a Direção da Faculdade de Direito, em reunião com o Vice-Diretor, Professor Aziz Tuffi Saliba no início do ano, sinalizou sua concordância com a implementação dos cursos pelo PPGD. O Coordenador esclareceu que os professores devem se sentir estimulados a apresentarem projetos. A Professora Doutora Fabiana de Menezes Soares sugeriu encaminhamento de criação de uma rede de projetos para utilizar recursos de forma conjunta. O Coordenador observou que a PRPG recomendou inclusão de um dispositivo geral no regulamento do PPGD para compatibilizar a previsão da oferta de cursos de especialização às Normas-Gerais de Pós-Graduação. Ademais, o Coordenador sugeriu proposta de se restaurar e divulgar notícia à Comunidade Acadêmica da oferta planejada dos cursos, além da retomada do projeto do Mestrado Profissional em Direitos Humanos, na esteira da proposta apresentada pelas Professora Doutoras Mariah Brochado Ferreira e Maria Fernanda Salcedo Repolês em 2014. Consultou os Membros do Colegiado se seria o caso de decidir pelo restabelecimento do projeto e formação de comissão para proceder à reestruturação deste à luz das diretrizes da PRPG. Em votação, aprovados os encaminhamentos formulados, além da instituição de Comissão para o Projeto do Mestrado Profissional, com a sugestão dos seguintes membros: Professora Doutora Mariah Brochado Ferreira (Coordenadora institucional), Professora Doutora Maria Fernanda Salcedo Repolês, uma indicação da Representação Discente e indicação da Professora Doutora Adriana Campos Silva pela indicação da Professora Doutora Ione, docente aposentada da Faculdade de Química da UFMG e, segundo a Professora Doutora Adriana Campos Silva, foi quem estruturou o ensino à distância na UFMG e possui experiência com o CAED. 6. Comissão Mista para Implementação do Projeto de Informática do PPGD e arranjos transitórios com o Setor de Informática da Faculdade de Direito. Neste momento, compareceu à Reunião o Técnico-Administrativo Alexandre, do setor de Tecnologia da informação da Faculdade de Direito. O Coordenador informou aos membros do Colegiado que a prestação de serviços de informática com o contratado Eduardo Galvão se encerra em julho do corrente ano e solicitou ao servidor Alexandre prestar informações sobre os trabalhos de migração dos sistemas que passarão a ser administrados pelo setor de informática da Faculdade, em conformidade com decisão da Diretoria. O servidor informou que está desenvolvendo um sistema para a Pós com funcionalidades adicionais às hoje existentes, e que alimentará a página do programa. Esclareceu que a página ficará em modelo wordpress, software livre, sendo desenvolvida no padrão que vem sendo feito em

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toda a UFMG e que, neste momento, seu trabalho consiste em levantamento das principais demandas do setor da Pós-Graduação. Neste momento a Professora Doutora Adriana Campos Silva deixou a reunião, justificando a ausência em virtude de compromisso externo. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante sugeriu a criação, no site, de aba para informações sobre eventos acadêmicos importantes, outra para publicações e mais outra podcasts. Mais uma sugestão do Professor foi a criação, na seção sobre corpo docente, de página de perfil para cada professor, com informações para projetos coletivos dos quais participa, com campos para principais publicações. O Servidor Alexandre, respondeu estar concentrado, nesse momento, nas demandas e nas rotinas administrativas do Programa, e que elas são prioridades para o bom funcionamento do sistema. O Coordenador agradeceu a presença do servidor que se retirou da reunião. Foram indicados os seguintes membros para integrar uma Comissão do PPGD para comunicação e conteúdo digital: o Professor Doutor Túlio Lima Vianna, a Professora Doutora Fabiana Menezes Soares, o servidor da Secretaria do PPGD Wellerson Roma, e um pós graduando a ser indicado pela representação discente. 7. Regulamentação da Pesquisa Avançada. Em razão do avançar da hora e da necessidade de discussão de pontos de maior urgência, o Coordenador pediu da retirada desse item do pauta, o que foi consentido pelos demais Membros. 8. Voto em desagravo em favor do Professor Thomas da Rosa Bustamante. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante informou aos Membros do Colegiado do PPGD que a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), por meio do Ofício ANAMATRA 028/16, o noticiou do cancelamento de sua apresentação oral no evento "XVIII CONAMAT", prevista para o dia 29 de abril de 2016, às 10 (dez) horas. O Professor leu trecho do referido ofício que justifica a decisão da Associação, nos seguintes termos: "Com a transparência que lhe devemos, permita registrar que a decisão foi tomada após dezenas de pedidos encaminhados a esta Associação, em razão de comentários públicos e desairosos externados por Vossa Excelência, em conhecida rede social, com críticas acerbas e generalizadas à Magistratura como um todo, inclusive com promessa de não mais falar aos juízes em 2016." O Professor Thomas explicou que havia feito diversas criticas à magistratura, em virtude do abuso de prerrogativas e privilégios que a classe vem cometendo, a exemplo do auxílio-moradia. Lembrou do caso específico do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que decidiu pagar o aludido auxílio retroativamente aos magistrados mineiros. O Professor Doutor Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira discursou em favor do Professor Thomas, argumentando, principalmente, que a atitude da ANAMATRA demonstra falta de abertura a críticas, assim como ser considerada manifesto desrespeito à liberdade de cátedra e à liberdade de expressão. Neste momento deixaram a reunião o Professor Doutor Túlio Lima Vianna e a Professora Doutora Fabiana de Menezes Soares, a qual deixou consignado seu voto de apoio ao voto em desagravo. O Coordenador afirmou que o ofício da Diretoria da ANAMATRA, talvez não representando o exato pensamento da totalidade de seus associados, é um desrespeito à categoria docente, ali simbolizada pelo Professor Thomas. Afirmou não concordar com quaisquer formas de intimidação à livre manifestação do pensamento ou cerceamento do exercício crítico do saber que é amplamente fomentado pelo espaço acadêmico. Continuou afirmando ser papel da Universidade, dos juristas e dos cidadãos de questionar privilégios hoje atribuídos à burocracia judiciária e que nunca haveria generalização dessas críticas para juízes que desempenham seus encargos com afinco às instituições da Justiça e com a consciência cidadã sobre as absurdas discrepâncias salariais entre carreiras e as desigualdades sociais tão perceptíveis no país. O Professor Doutor Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira disse que é papel da Academia criticar abusos que por vezes também ocorrem no âmbito do Poder Judiciário, o qual não pode, ainda que sob o argumento de proteger, se apropriar do direito ou, muito menos, pretender pautar o processo político, assim como a atividade acadêmica. A Professora Doutora Maria Rosária Barbato ponderou que, para o Colegiado do PPGD não ser acusado de generalização, a resposta deve ser dada à Diretoria da ANAMATRA, uma vez que a posição manifestada por meio do mencionado ofício não contempla a maioria dos magistrados trabalhistas. O Coordenador concluiu que é dever dos professores e acadêmicos se posicionarem nessa situação, tendo em vista que a carta encaminhada pela Diretoria da ANAMATRA é uma afronta não apenas a todos os docentes, como também a própria

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Magistratura do Trabalho, tão importante para os direitos sociais no Brasil. Encaminhamento proposto pelo Coordenador: elaboração de voto em desagravo em favor do Professor Thomas da Rosa Bustamante, que será compartilhado entre os membros do PPGD para redação comum. 9. Corpo de Colaboradores do PPGD. Na esteira das comunicações feitas aos Membros do Colegiado em 22/02/2016, o Subcoordenador propôs a redefinição dos critérios de credenciamento e composição do Corpo de Colaboradores do PPGD, para que se possa convidar pesquisadores seniores para colaborar com o Programa, contribuindo com coorientações, aulas e participações em projetos. Explicou a intenção de contar com docentes e pesquisadores dispostos a dividir disciplinas, realizar cursos de curta duração e coorientar. Nos termos do email enviado aos membros do Colegiado no dia 22/02/2016, os Membros então discutiram os critérios a serem consolidadas em resolução para que um ou mais professores do Corpo Permanente possam propor ao Colegiado convite a pesquisadores para integrar Corpo de Colaboradores. Segundo o Subcoodenador, professores convidados são admitidos como professores externos, mas ao serem credenciados como colaboradores, sua produção poderá ser avaliada. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante externou sugestão para se convidar, também, professores da UFMG que não da Faculdade de Direito, além de grandes nomes, com a finalidade de melhor aproveitar o quadro de colaboradores. Em votação, aprovado do encaminhamento de Resolução do Colegiado para dispor sobre novas regras de composição e credenciamento de professores junto ao Corpo Colaborador do PPGD, nos termos em que formulada e enviada aos membros por e-mail no dia 22/02/2016 pela Coordenação. 11. Pedido de inclusão em pauta da Professora Doutora Maria Rosária Barbato: Processo Seletivo de Doutorado com entrada em 2016. A Professora Doutora Maria Rosária Barbato pediu a inclusão de item em pauta para manifestar sua insatisfação com a decisão do Colegiado de não promover Processo Seletivo de Doutorado para entrada em 2016. De acordo com a Professora, não foram estudadas todas as alternativas e possibilidades para se superar a questão. O Coordenador explicou que haverá Processo Seletivo em 2016 para entrada em 2017, e que as vagas não foram perdidas, já estando asseguradas para 2017, e que o Colegiado deveria, em sua próxima reunião solicitar à PRPG a abertura das vagas que normalmente seriam abertas para 2017. explicou, ainda, que uma possibilidade é que no próximo Edital, essas vagas contingenciadas sejam aproveitadas ao máximo, ampliando-se o número de vagas, respeitada a capacidade de orientação dos docentes do PPGD. Concluiu observando que a solução já acordada seria a publicação de Edital ainda no primeiro de semestre, com a conclusão do Processo Seletivo já em outubro de 2016. O Subcoordenador esclareceu que, do ponto de vista da CAPES, não interessa o número de processos seletivos realizados ou o número de doutores e mestres formados e sim, o tempo médio de titulação. Esclareceu que para que houvesse entrada de doutorandos em agosto de 2016, o resultado do Processo Seletivo teria que sair até a segunda semana de maio, tendo em vista os prazos administrativos da Universidade, o que se faz totalmente inviável no momento de precariedade pelo qual passa a Secretaria do PPGD, com o que concorda o Coordenador. O Professor Doutor Thomas da Rosa Bustamante pediu a palavra para sugerir uma política de captação de alunos latinoamericanos, a exemplo do que faz a UNB. A Representante Discente Érika Aparecida Prestes, questionada pela Professora Doutora Maria Rosária Barbato, respondeu que a Representação Discente, apesar de lamentar a não realização do Processo Seletivo 2016 do Doutorado, reconhece a sua inviabilidade nesse momento. Em razão da resposta obtida, a Professora desistiu do ponto de pauta. Nada mais havendo a tratar, o Coordenador agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a reunião. E, para constar, eu, Rodrigo Boechat de Sousa, Secretário do Programa de Pós-Graduação em Direito, lavrei a presente Ata, a qual é assinada pelos membros presentes.

Belo Horizonte, 07 de março de 2016.

Professor Doutor Fabrício Bertini Pasquot Polido (Coordenador)

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Professor Doutor Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira (Subcoordenador)

Professor Doutor Thomas da Rosa de Bustamante

Professora Doutora Fabiana de Menezes Soares

Professora Doutora Maria Rosária Barbato

Professora Doutora Adriana Campos Silva

Professor Doutor Emílio Peluso Neder Meyer

Professor Doutor Túlio Lima Vianna

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