UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUI
JULIANA CHIUZA PRESTES
NOVO OLHAR SOBRE O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E O TRABALHO DO PSICÓLOGO
IJUÍ 2018
JULIANA CHIUZA PRESTES
NOVO OLHAR SOBRE O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E O TRABALHO DO PSICÓLOGO
Orientadora: Me. Flávia Flach
IJUÍ, 2018
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso de graduação em Psicologia da Universidade Regional do Noroeste do Estado – UNIJUI, como requisito à obtenção do título de bacharel em Psicologia.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha mãe que batalhou muito para me dar uma educação de qualidade, me dando todo apoio e incentivo nas horas mais difíceis, sem ela este sonho não teria se tornado realidade.
Aos meus avós que me ensinaram valores importantes e contribuíram com a minha educação.
A toda minha família, pela contribuição valiosa. Por sonharem comigo, enviando-me muita força para continuar.
Ao meu amor, que esteve comigo todo momento sendo compreensivo nos momentos em que me mantive distante.
As minhas amigas, companheiras de trabalhos e irmãs na amizade que fizeram parte da minha formação e que continuarão presente em minha vida.
Aos professores que acompanharam minha jornada acadêmica de perto se dedicando a esclarecerem minhas dúvidas. Principalmente a professora Flávia, que foi minha orientadora contribuindo com a realização desta pesquisa.
Por fim, manifesto aqui a minha gratidão à Deus, que me deu força e energia para realizar o sonho de concluir a faculdade. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, e meu muito obrigada!
RESUMO
O trabalho desenvolvido tem como foco pensar a situação de acolhimento institucional ao longo da história, dando destaque a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica através do estudo da obra de vários autores em diversas áreas a exemplo da psicanalise, história e pedagogia, bem como Decretos, Leis e Orientações Técnicas. Assim, fez-se um levantamento histórico de onde fez-se constatou que todas as crianças, num primeiro momento, quando abandonadas, eram colocadas em locais insalubres, na frente de residências, orfanatos, casas de misericórdia, entre outros locais. Mais tarde passaram a ser encaminhadas para a Casa da Roda, onde ocorria um alto índice de mortalidade infantil. Ainda nesse período, a criança era vista como um adulto em miniatura e propriedade paterna. A partir daí vários instrumentos legais foram criados, os quais associados à Medicina Higiênica, procuravam retirar a criança de suas famílias consideradas um mal e levá-las para instituições onde eram formadas para trabalhar para o Estado ou em atividades outras como mão de obra barata. Em 1990 ocorreu a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecendo todos os direitos tanto da criança, quanto do adolescente, em decorrência, foram criadas instituições como abrigos, casas-lares, entre outras, na intenção de proporcionar o cumprimento da Legislação de acordo com cada caso. Com isso, é importante o papel da psicologia para dar atendimento aos diversos casos surgidos nas instituições, juntamente com a equipe interdisciplinar, constituindo-se um forte instrumento para proporcionar o fortalecimento dos laços familiares, garantindo seu direito a esse convívio na busca da reintegração familiar. Apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente ter sido implantado há apenas 28 anos, observou-se significativas mudanças com relação ao tratamento dado aos acolhidos institucionalmente.
Palavras-chave: Estatuto da Criança e do Adolescente; Institucionalização; Acolhidos; Reintegração Familiar; Psicólogo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ... 5
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INFÂNCIA ... 8
1.1 A visão da infância no período colonial ... 8
1.2 A infância com a política higienista no Brasil. ... 18
2. CONSTITUIÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INFÂNCIA... 29
2.1 As Políticas Públicas ... 29
2.2. As contribuições do psicólogo nos acolhimentos institucionais ... 46
CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 56