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EXPEDIENTE SUMÁRIO. Edição N.º 006 / 2021 Publicação: Segunda-Feira, 11 de Janeiro de 2021 DESDE 25 DE NOVEMBRO DE CORREGEDORIA GERAL - CG

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EXPEDIENTE

DEFENSORIA PÚBLICA GERAL DO RIO DE JANEIRO

RODRIGO BAPTISTA PACHECO

1ª SUBDEFENSORIA PÚBLICA GERAL DO ESTADO

MARCELO LEÃO ALVES

2ª SUBDEFENSORIA PÚBLICA GERAL DO ESTADO

PALOMA ARAÚJO LAMEGO

ASSESSORIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS

MARINA LOWENKRON DE MARTINO TOSTES

ASSESSORIA DE ASSUNTOS PARLAMENTARES E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

MARIA CARMEN FERREIRA LEITE MIRANDA DE SA

ASSESSORIA JURÍDICA

MARINA LOWENKRON DE MARTINO TOSTES

CHEFIA DE GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO GERAL DO ESTADO

CAROLINA DE SOUZA CRESPO ANASTACIO

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E RESIDÊNCIA JURÍDICA

LEANDRO SANTIAGO MORETTI

COORDENAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO

ISABELA MONTEIRO MENEZES

CORREGEDORIA-GERAL

NILTON MANOEL HONORIO

DIRETORIA-GERAL DO CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS

JOSE AUGUSTO GARCIA DE SOUSA

OUVIDORIA-GERAL

GUILHERME PIMENTEL SPREAFICO BRAGA

ASSESSORIA DA COORDENAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO

LUIS HENRIQUE LINHARES ZOUEIN DENISE FIREMAND OLIVEIRA

ASSESSORIA DA CORREGEDORIA-GERAL

ALESSANDRA PINTO FERNANDES MARIANA DA ROCHA VIEGAS

COORDENAÇÃO GERAL DE PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

CAROLINA DE SOUZA CRESPO ANASTACIO

DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO

ADRIANA SILVA DE BRITTO

SECRETARIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

MARLON VINÍCIUS DE SOUZA BARCELLOS

SECRETARIA DE ENGENHARIA

LUCIENE TORRES PEREIRA

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

LEANDRO SANTIAGO MORETTI

SECRETARIA DE LOGÍSTICA

VIVIANE ALÓ DRUMMOND PEREIRA DA CUNHA

SECRETARIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS

PAULA ANDRESSA FERNANDES BENETTE

SUBCORREGEDORIA-GERAL

FRANKLYN ROGER ALVES SILVA

SUMÁRIO

2 CORREGEDORIA GERAL - CG

28 SECRETARIA DE LOGÍSTICA - SECLOG 28 COORDENAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO - COMOV

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Corregedoria Geral - CG

Ordem de Serviço

| De 08.01.2021

Referência: Processo nº E-20/001.006613/2020

ORDEM DE SERVIÇO CG/DPGERJ N° O.S. 01/2021 DE

08 DE JANEIRO DE 2021

INSTITUI A CONSOLIDAÇÃO

NORMATIVA DA

CORREGEDORIA GERAL DA

DEFENSORIA PÚBLICA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O CORREGEDOR GERAL, na forma do art. 105, IX da Lei

Complementar n. 80/94,

CONSIDERANDO a existência de inúmeras Ordens de Serviço sobre

temas que se repetem;

CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar as normas da

Corregedoria Geral em um único instrumento normativo, de modo a trazer segurança ao regime jurídico da Defensoria Pública;

CONSIDERANDO a necessidade de se regulamentar o exercício do

poder disciplinar pela Corregedoria Geral e as diferentes espécies normativas para o adequado exercício de suas atividades;

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar as rotinas

administrativas da Corregedoria Geral, notadamente a sua Secretaria;

CONSIDERANDO a necessidade de modernizar a disciplina da

Corregedoria Geral, à luz das normas constitucionais, preceitos estabelecidos pela LC n. 132/2009 e de atos normativos internos editados pelo Conselho Superior da Defensoria Pública e pela Defensoria Pública Geral;

CONSIDERANDO a necessidade de se incorporar as diversas

recomendações aprovadas no âmbito do Conselho Nacional de Corregedores Gerais – CNCG e no Programa de Fortalecimento das Corregedorias – PROCOR;

RESOLVE: aprovar este ato na forma de Consolidação Normativa,

nos seguintes termos:

Art. 1º - Esta Consolidação Normativa dispõe sobre a organização, atribuição e funcionamento da Corregedoria Geral, de suas rotinas administrativas, das regras pertinentes ao exercício da atividade correcional na sua área de competência e a disciplina da atuação funcional e divisão de trabalho de órgãos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

TÍTULO I – DA ESTRUTURA DA CORREGEDORIA GERAL

C A P Í T U L O I – D A E L E I Ç Ã O P A R A O C A R G O D E CORREGEDOR GERAL DA DEFENSORIA PÚBLICA

Art. 2º - A Corregedoria-Geral é órgão da administração superior exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

§1° - O Corregedor-Geral poderá ser destituído por proposta do Defensor Publico-Geral, pelo voto de dois terços do Conselho Superior, antes do término do mandato.

§2º - O Corregedor Geral é membro nato do Conselho Superior.

§3º - O Conselho Superior editará as regras pertinentes para o processo eleitoral de escolha do Corregedor Geral.

Art. 3º - Nas faltas, impedimentos, incompatibilidades, licenças e férias do Corregedor Geral, assumirá o Subcorregedor Geral.

C A P Í T U L O I I – D A C O M P O S I Ç Ã O O R G Â N I C A D A CORREGEDORIA GERAL

Art. 4° - A Corregedoria Geral é composta pelos seguintes órgãos:

I – Gabinete do Corregedor Geral;

II – Subcorregedoria-Geral;

III – Assessoria do Corregedor Geral;

IV – Secretaria da Corregedoria Geral;

§1º - A Subcorregedoria Geral será ocupada por integrante da carreira, indicado pelo Corregedor-Geral e nomeado pelo Defensor Público-Geral.

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da carreira, indicados pelo Corregedor-Geral e nomeados pelo Defensor Público-Geral.

§3º - A Secretaria da Corregedoria Geral será ocupada pelos servidores públicos lotados na Corregedoria Geral e contará com um servidor responsável pela sua chefia, indicado pelo Corregedor Geral.

CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DA CORREGEDORIA GERAL

Art. 5º - À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro compete:

I – inspecionar, em caráter permanente, a atividade dos membros da Defensoria Pública, observando erros, abusos, omissões e distorções, recomendando sua correção, bem como, se for o caso, a aplicação das sanções pertinentes;

II - realizar correições e inspeções funcionais;

III - sugerir ao Defensor Publico-Geral o afastamento de membro da Defensoria Pública que esteja sendo submetido a correição, sindicância ou processo administrativo disciplinar, quando cabível;

IV - propor, fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspensão do estágio probatório de membro da Defensoria Pública;

V - apresentar ao Defensor Publico-Geral, em janeiro de cada ano, relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior;

VI – prestar ao Defensor Público Geral, em caráter sigiloso, as informações que lhe forem solicitadas sobre atuação funcional de membros da Defensoria Pública;

VII – receber e analisar os relatórios dos órgãos da Defensoria Pública, sugerindo ao Defensor Público Geral o que for conveniente;

VIII - receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Pública, por meio de sindicância, encaminhando-as, com parecer, ao Defensor Público Geral;

IX - propor a instauração de processo disciplinar contra membros da Defensoria Pública do Estado e seus servidores;

X - acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública e presidir o CECON;

XI - propor a prorrogação do estágio ou a exoneração de membros da Defensoria Pública que não cumprirem as condições do estágio

probatório;

XII – baixar normas, no limite de suas atribuições, visando à regularidade e ao aperfeiçoamento das atividades da Defensoria Pública, resguardada a independência funcional de seus membros;

XIII – manter atualizados os assentamentos funcionais e os dados estatísticos de atuação dos membros da Defensoria Pública, para efeito de aferição de merecimento;

XIV – expedir recomendações aos membros da Defensoria Pública sobre matéria afeta à sua competência;

XV – requisitar de autoridades públicas certidões, exames, diligências, processos e esclarecimentos necessários ao exercício de suas atribuições;

XVI – desempenhar outras atribuições previstas em lei ou no regulamento interno da Defensoria Pública.

CAPÍTULO IV – DAS ATRIBUIÇÕES DA SUBCORREGEDORIA GERAL

Art. 6º - À Subcorregedoria-Geral compete:

I – substituir o Corregedor Geral em suas faltas e impedimentos;

II – presidir sindicâncias por determinação do Corregedor Geral;

III – aprovar pareceres emitidos pela Assessoria da Corregedoria Geral;

IV – submeter pareceres ao Corregedor Geral;

V – supervisionar a Secretaria da Corregedoria Geral;

VI – inspecionar e correcionar, ordinária ou extraordinariamente, os órgãos de atuação da Defensoria Pública;

VII – validar a frequência dos servidores da Corregedoria Geral;

VIII – representar o Corregedor Geral nas reuniões perante os órgãos da Defensoria Pública, nas sessões do Programa de Fortalecimento das Corregedorias – PROCOR e do Conselho Nacional de Corregedores-Gerais das Defensorias Públicas dos Estados, do Distrito Federal e da União;

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Corregedoria Geral;

X – emitir ofícios e certidões sobre questões afetas ao serviço;

XI - praticar atos ordinatórios e proferir despachos nos processos em trâmite na Corregedoria-Geral;

XII – presidir a comissão de estágio probatório dos servidores da Defensoria Pública;

XIII – presidir o CECON nas faltas, ausências ou impedimento do Corregedor Geral; e

XIV – realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Corregedor Geral.

CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES DA ASSESSORIA DA CORREGEDORIA GERAL

Art. 7º - À Assessoria da Corregedoria-Geral compete:

I - expedir ofícios de ordem;

II - solicitar esclarecimentos, informações e manifestações aos membros e servidores da Defensoria Publica do Estado do Rio de Janeiro;

III - emitir pareceres nos procedimentos administrativos;

IV - atuar como sindicantes;

V – participar, como membros, de comissão de estágio probatório dos servidores;

VI - praticar atos ordinatórios e proferir despachos nos processos em trâmite na Corregedoria-Geral;

VII - tomar por termo as declarações de interesse da Corregedoria-Geral;

VIII – representar a Corregedoria Geral em eventos e atividades quando assim determinado pelo Corregedor Geral;

IX - Realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Corregedor Geral e Subcorregedor Geral.

§1ª - Os membros da Defensoria Pública enquanto assessores da

Corregedoria Geral podem, mediante ato administrativo próprio, praticar todas as atribuições inerentes a atividade correcional da Corregedoria Geral.

§2º - Além das atribuições descritas no caput deverão ainda os membros da Defensoria Pública na qualidade de Assessores da Corregedoria Geral inspecionar, em caráter permanente, as atividades dos membros da Defensoria Publica visitando os órgãos de atuação por determinação do Corregedor Geral.

CAPÍTULO VI – DAS ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL

Art. 8º - À Secretaria da Corregedoria-Geral compete:

I – emitir ofícios e certidões sobre questões afetas ao serviço;

II – expedir e cumprir os atos de comunicação, tais como notificações, intimações e citações;

III – realizar anotações e registros de elogios na folha funcional dos membros e servidores públicos;

IV - manter organizados e atualizados os assentamentos funcionais dos Defensores Públicos;

V - cumprir, atender e encaminhar os despachos dos órgãos da Corregedoria-Geral;

VI - atender ao público;

VII – praticar atos de impulsionamento das reclamações, consultas e representações encaminhadas à Corregedoria Geral;

VIII – realizar as diligências de peticionamento integrado;

IX - providenciar a aquisição de materiais e equipamentos necessários ao desempenho das atividades do órgão;

X – elaborar a comunicação interna atestando a atuação de Defensor Público em plantão judiciário para o qual estava designado;

XI – realizar diligências para viabilizar o procedimento de propositura de Revisão Criminal.

XII - realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Corregedor Geral e Subcorregedor Geral.

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TÍTULO II – DA EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS E PROCEDIMENTOS PELA CORREGEDORIA GERAL

C A P Í T U L O I – D O P O D E R R E G U L A M E N T A R D A CORREGEDORIA GERAL

Art. 9º - A Corregedoria Geral editará a seguintes espécies normativas:

I – Resoluções Conjuntas com o Defensor Público Geral quando as matérias veiculadas apresentarem pontos de convergência entre as respectivas atribuições;

II - Ordens de Serviço destinadas a regulamentar temas de sua atribuição;

III - Portarias destinadas à instauração de sindicância;

IV – Ato Executivo para nomeação de membros e servidores para o exercício de funções afetas à Corregedoria e publicidade de aprovação de servidor público no estágio probatório;

V – Avisos para dar publicidade a questões relacionadas a atividade da Corregedoria;

VI – Recomendações gerais sobre a organização e divisão de trabalho;

VII – Enunciados de orientação.

§1º – A cada ano a Corregedoria Geral deverá instaurar procedimentos correspondentes a cada uma das espécies normativas acima indicadas, consolidando os respectivos atos normativos editados no período para registro e documentação histórica no sistema SEI.

§2º - Em janeiro de cada ano a Corregedoria Geral publicará as tabelas correspondentes aos rodízios disciplinados por essa Consolidação Normativa.

Art. 10 - Todos os atos destinados à regulamentação de procedimentos funcionais e de administração da Corregedoria-Geral, inclusive os elencados no artigo antecedente, terão numeração em série crescente, devendo o respectivo número ser precedido da sigla da Corregedoria-Geral – CG, e seguido dos quatro últimos algarismos correspondentes ao ano em que forem emitidos, separados por barra.

§1º- Os atos normativos conterão:

I - título;

II - ementa;

III - referências aos dispositivos legais que os fundamentam;

IV - razões que os determinaram;

V - texto dispositivo, organizado em artigos, parágrafos, incisos e alíneas;

VI - data, local e assinatura.

§2º - Conforme o caso, a minuta de ato normativo poderá ser precedida por exposição de motivos que indicarão a razão da edição do ato, a fundamentação jurídica e outro aspecto pertinente a hipótese.

CAPÍTULO II – DA EDIÇÃO DE ENUNCIADOS

Art. 11 - O Corregedor Geral poderá editar enunciados de orientação aos órgãos de atuação e aos membros a Defensoria Pública, bem como para otimizar os procedimentos em tramitação na Corregedoria, com a finalidade de abreviar expedientes, dispensando-se a emissão de pareceres conclusivos.

CAPÍTULO III – DA CLASSIFICAÇÃO DE EXPEDIENTES

Art. 12 - Os requerimentos e procedimentos dirigidos à Corregedoria serão processados seguinte forma:

I – Tramitarão diretamente no sistema SEI:

a – sindicâncias;

b – diárias de plantão judiciário de membros da Defensoria Pública;

c – peticionamento integrado requerido por membros da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro para protocolização em outras unidades da federação;

d - outros procedimentos conforme determinação superior.

II - Tramitarão no Expediente Andamento da Corregedoria Geral:

a – reclamações;

b – dúvidas;

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d – elogios; e – estatísticas; f – suspeições; g – peticionamento integrado. h – divisão de trabalho i – revisão criminal

III – Tramitarão no Sistema VERDE:

I – peticionamento integrado oriundo de outros Estados da federação para protocolização pela Corregedoria Geral, nos termos do Acordo de Cooperação firmado no âmbito do CONDEGE.

Art. 13 - A classificação dos procedimentos será feita levando em conta os seguintes critérios:

I – as reclamações serão autuadas de acordo com o nome da parte interessada;

II – os requerimentos de dúvidas, afastamentos, suspeições e elogios serão autuados de acordo com o nome do membro ou servidor da Defensoria Pública;

III – as estatísticas serão atuadas de acordo com o órgão de atuação correspondente;

IV – as representações serão autuadas de acordo com o órgão público que as enviar e, uma vez identificado o membro ou servidor contra quem se dirigem, serão reclassificadas pelo nome destes;

V – os requerimentos de peticionamento integrado serão classificados de acordo com o nome da parte patrocinada pela Defensoria Pública, mediante cadastro de caso no Sistema VERDE.

Parágrafo único – As suspeições tramitarão em expedientes individuais, ainda que apresentadas em conjunto por mais de um membro.

T Í T U L O I I I – D O S R E G I S T R O S F U N C I O N A I S D A CORREGEDORIA GERAL

CAPÍTULO I – DA FOLHA FUNCIONAL DOS MEMBROS E SERVIDORES DA DEFENSORIA PÚBLICA

Art. 14 - Os assentamentos funcionais objetivam retratar a exata posição e evolução dos membros e servidores da Defensoria Pública na carreira e permitir a aferição do seu merecimento.

A r t . 1 5 - O s a s s e n t a m e n t o s f u n c i o n a i s , d e i n t e r e s s e a o acompanhamento e registro da carreira, serão arquivados em pastas individuais.

Parágrafo único - Nos assentamentos funcionais deverão constar:

I - nome, identificação funcional, data da nomeação, da posse, do exercício e classificação no concurso, comarca para a qual foi designado inicialmente, primeira titularidade, data de aprovação do estágio probatório;

II - promoções;

III - remoções e permutas;

IV - reintegração, reversão e aproveitamento;

V - faltas cometidas e sanções disciplinares recebidas;

VI - afastamentos legalmente previstos;

VII - outras informações pertinentes à vida funcional.

Art. 16 - O conteúdo dos assentamentos funcionais é sigiloso, facultando-se o seu conhecimento, além do interessado ou seu procurador, aos membros da Corregedoria- Geral, ao Defensor Público-Geral e ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado.

§1º - Sempre que tomar conhecimento dos assentamentos funcionais, o membro da Defensoria Pública, Defensor Público-Geral e membro do Conselho Superior, nela farão constar o seu ciente, datando-o.

§2º - Sempre que os membros do Conselho Superior desejarem ter acesso aos assentamentos funcionais para fins de promoção, será solicitado requerimento prévio.

TÍTULO IV – DAS ROTINAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO NOS ÓRGÃOS DE ATUAÇÃO

CAPÍTULO I – DAS OBRIGAÇÕES DO MEMBRO DA DEFENSORIA PÚBLICA

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qualquer manifestação, trabalho, petição, ofício, termos processuais e cotas manuscritas, deverão indicar de forma legível o nome e a matricula ou usar carimbo de identificação.

Parágrafo único – Em se tratando de processos eletrônicos, dever-se-á utilizar a assinatura com formato visível no corpo da manifestação processual.

Art. 18 - Sempre que intimado pessoalmente para se manifestar em procedimento administrativo ou processo judicial, o membro da Defensoria Pública deverá externar a sua ciência pessoal, seja por ferramenta do sistema, seja pela emissão de cota assinada com nome a matrícula funcional visíveis e legíveis, quando manuscritas.

Art. 19 - Durante os atendimentos nos órgãos de atuação, deverão ser observadas as prioridades previstas em lei, cabendo ao membro da Defensoria Pública indicar tal circunstância em suas petições iniciais e no ato de distribuição.

CAPÍTULO II – DAS OBRIGAÇÕES DOS SERVIDORES DA DEFENSORIA PÚBLICA

Art. 20 – Os servidores da Defensoria Pública deverão exercer suas funções, mediante uso de identificação funcional durante os atendimentos.

Art. 21 - Caberá ao servidor do órgão de atuação o controle do LIVRO DE PROTOCOLO, destinado a anotação de recebimento e expedição de ofícios, correspondência e processos físicos.

§1º - Nas anotações referentes aos processos recebidos e devolvidos, oficiados ou não, devem obrigatoriamente conter dia e hora, tipo de procedimento, número do tombo e do protocolo, Juízo, nome das partes, e identificação do servidor responsável pelo recebimento

§2º - O livro de que trata o presente artigo será catalogado por órgão de atuação e deverá ser mantido no órgão, sob a responsabilidade do membro da Defensoria Pública em exercício, e em caso de remoção, nova designação, férias, licença ou afastamento deverão ser entregues diretamente ao sucessor no órgão.

Art. 22 – O servidor da Defensoria Pública que receber autos físicos de repartição ou serventia judicial deverá lançar certidão nos autos atestando a data do respectivo ingresso na instituição, mediante indicação legível de seu nome e matrícula funcional.

Art. 23 - O técnico médio da Defensoria Pública deverá realizar atividades de complexidade mediana, em grau de auxílio, execução qualificada de tarefas relacionadas com as atividades meio e fim, nas áreas de profissionalização definidas em ato do Defensor Público Geral, e outras atribuições compatíveis com sua especialização;

Art. 24 - O técnico superior jurídico deverá realizar atividade jurídica de complexidade, em grau de assistência, execução qualificada de tarefas relacionadas com atividades meio e fim, nas áreas de profissionalização definidas em ato do Defensor Público Geral, e outras atribuições compatíveis com a sua especialização.

CAPÍTULO III – DOS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA

Art. 25 - Diário Oficial Eletrônico da Defensoria Pública é o meio oficial de comunicação da instituição, sendo obrigação dos membros e servidores a sua leitura diária.

Art. 26 - O Sistema SEI é a plataforma oficial para tramitação de requerimentos e procedimentos administrativos dirigidos à Corregedoria-Geral e demais órgãos administrativos.

Parágrafo único – A Secretaria da Corregedoria Geral poderá reproduzir o conteúdo dos procedimentos abertos no Sistema SEI ao Módulo Expediente Andamento da Corregedoria Geral, a critério do Corregedor Geral, de modo a otimizar a tramitação.

Art. 27 - A Corregedoria-Geral utilizará o correio eletrônico corporativo da Defensoria Pública para comunicação entre os membros e servidores, inclusive para solicitação de informações e ciência das decisões, sendo obrigação dos membros e servidores o acesso frequente.

Art. 28 - O membro ou servidor da Defensoria Pública, no exercício de suas funções, utilizará o correio eletrônico corporativo em suas comunicações com os usuários do serviço da Defensoria Pública, observados os seguintes requisitos:

I – a conta corporativa do órgão de atuação é a ferramenta obrigatória para comunicações internas e externas;

II - as mensagens deverão conter indicação clara e ostensiva quanto ao órgão remetente bem como deverão igualmente indicar o nome da pessoa a qual se destina e, sendo o caso, o número do processo a qual se refere;

III - todas as mensagens eletrônicas devem conter aviso no sentido de que o serviço da Defensoria Pública é gratuito e se destina àqueles que não tenham condições de arcar com custas, emolumentos e honorários de advogado, assim como àqueles que por outro motivo se encontrem em situação específica de vulnerabilidade, como por exemplo as mulheres vítimas de violência, pessoas com deficiência, privadas de liberdade ou vítimas de discriminação;

IV - todas as mensagens eletrônicas devem conter aviso de que são destinadas exclusivamente aos seus destinatários e que as informações

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nelas contidas estão protegidas por sigilo profissional, bem como que o uso não autorizado das mesmas é proibido e estará sujeito às penalidades cabíveis;

V - todas as mensagens eletrônicas deverão conter advertência no sentido de que o correio eletrônico destina-se apenas a troca de informações de rotina a respeito do andamento dos processos e demais serviços da Defensoria Pública. Tratando-se de questão urgente como, por exemplo, o advento de um prazo, a data de um leilão ou a necessidade de comparecimento ou adiamento de uma audiência, o usuário deve obrigatoriamente procurar o atendimento presencial, se assim recomendado pela instituição;

VI - os usuários serão previamente informados, de forma clara e inequívoca, sobre os meios e os emissores oficialmente autorizados pelo órgão da Defensoria Pública para envio de comunicações, indicando os respectivos contatos.

Art. 29 - A advertência, mencionada no inciso IV, do artigo antecedente, deverá ser comunicada ao usuário quando do fornecimento do endereço eletrônico, bem como deverá constar de todo o material impresso que se destine à divulgação de serviços de atendimento remoto por meio eletrônico.

Art. 30 - Os dados pessoais do usuário, bem como os meios de contato por ele fornecidos à Defensoria Pública, não serão, de qualquer modo ou sob qualquer fundamento, utilizados para fins estranhos aos institucionais, sob pena de aplicação das sanções administrativas, cíveis e criminais cabíveis.

Art. 31 - Caso o usuário dos serviços da Defensoria Pública seja parte em processo que tramita no Estado do Rio de Janeiro, porém seja residente em outro estado da federação, o seu atendimento para acompanhamento processual deverá ser feito pelo órgão de atuação conforme disciplina do Conselho Superior e CONDEGE, sem prejuízo do contato direto com o defensor natural.

Parágrafo único – A critério do membro da Defensoria Pública do órgão de atuação onde tramita o processo, o acesso às informações poderá ser limitado em virtude de segredo de justiça ou dúvida quanto a identidade daquele quem solicita as informações.

CAPÍTULO IV – DA ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Art. 32 - Nas datas concentradas designadas para lavratura dos atos extrajudiciais objetos do convênio firmado com a ANOREG, deverá comparecer ao menos 1(um) membro para prestar assistência jurídica aos hipossuficientes atendidos pela Defensoria Pública.

Art. 33 - Será estabelecido rodízio pela Corregedoria Geral da Defensoria Pública, entre os membros em atuação junto aos Núcleos de Primeiro Atendimento situados na cidade do Rio de Janeiro, para

atuar nas datas concentradas de realização dos atos extrajudiciais.

Art. 34 - Será publicado aviso informativo das datas designadas para lavratura concentrada de atos, indicando os respectivos órgãos responsáveis pelo atendimento, nos termos do rodízio estabelecido no artigo anterior.

Parágrafo Único - Quando estiverem designados 2(dois) ou mais membros para atuarem no mesmo órgão responsável pelo atendimento do rodízio, este recairá sobre o mais novo na carreira.

Art. 35 - Os requerimentos de permuta e/ou substituição deverão ser encaminhados à Corregedoria Geral, com cópia para a Coordenação Cível, até o prazo de 10 dias antes da data designada para lavratura dos atos.

CAPÍTULO V – DAS ROTINAS DE ATUAÇÃO NOS ÓRGÃOS COM ATRIBUIÇÃO CRIMINAL

PROVA DOCUMENTAL DA IDADE DO RÉU

Art. 36 - Os membros da Defensoria Pública em exercício junto a juízos criminais devem diligenciar a prova documental da idade do réu, a fim de permitir o reconhecimento dos benefícios cabíveis.

ENTREVISTA PESSOAL COM O RÉU

Art. 37 – Os membros da Defensoria Pública em exercício junto a juízos criminais devem entrevistar-se com seus assistidos, tomando conhecimento pessoal de todas as circunstâncias que envolvem o fato e que poderão influir nas teses de defesa, inclusive alertando o assistido quanto ao nome de testemunhas a serem arroladas no momento próprio.

AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL

Art. 38 - A instrução do recurso de agravo em execução penal deve ser realizada pelo membro da Defensoria Pública que o interpuser, a despeito do que dispõe o art. 587, do Código de Processo Penal.

FISCALIZAÇÃO DA EXPEDIÇÃO DA CARTA DE EXECUÇÃO, DA EXPEDIÇÃO DE ORDEM DE TRANSFERÊNCIA PARA A UNIDADE PRISIONAL COMPATÍVEL COM O REGIME INICIAL D E C U M P R I M E N T O D A P E N A E , A I N D A , D O F I E L CUMPRIMENTO DOS ALVARÁS DE SOLTURA, ASSIM COMO DE DILIGENCIAR VISANDO SOLUCIONAR EVENTUAIS I M P E D I M E N T O S , A L É M D A R E A P R E S E N T A Ç Ã O D O DOCUMENTO

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sentença condenatória, independentemente de trânsito em julgado, deverá fiscalizar a expedição da carta de execução provisória da sentença para o juízo competente pela execução penal e de ofício para a Coordenação de Execução Penal da Secretaria de Administração Penitenciária impondo a imediata transferência do custodiado para unidade prisional compatível com o regime imposto na sentença.

Parágrafo Único - Caso haja omissão judicial, incumbe ao membro da Defensoria Pública requerer o imediato cumprimento das providências acima mencionadas, impetrando habeas corpus caso o juízo se mantenha omisso.

Art. 40 - Incumbe, ainda, ao membro da Defensoria Pública, caso tenha vista dos autos após a expedição do ofício de transferência, diligenciar para que o juízo cobre a efetivação do deslocamento do assistido condenado para unidade prisional compatível com o regime imposto na sentença.

Art. 41 - Quando da expedição de alvará de soltura, deverá o defensor natural fiscalizar o efetivo cumprimento pela autoridade responsável pela prisão e, esclarecido o prejuízo, diligenciar postulando a reapresentação do alvará de soltura.

Parágrafo Único - Poderá o membro da Defensoria Pública solicitar apoio para o esclarecimento do prejuízo junto a Central de Prejuízos permanecendo o mesmo com as obrigações acima dispostas.

CAPÍTULO VI – DA ATUAÇÃO EM AUDIÊNCIAS REALIZADAS EM CARTAS PRECATÓRIAS

Art. 42 - Nos casos de atuação em cartas precatórias oriundas de outras comarcas, com vistas a patrocinar os interesses dos réus durante as oitivas de testemunhas, o membro da Defensoria Pública, ao examinar os autos, deve verificar se foi adequadamente intimado o patrono constituído.

Parágrafo único- Constando a ausência dessa imprescindível cientificação do advogado constituído, deve o membro da Defensoria Pública apontar o vício processual ao magistrado, enfatizando a existência de defesa privada no feito e o óbice à atuação institucional.

Art. 43- Se a ausência do patrono constituído à audiência ocorreu exclusivamente por desídia própria, não obstante a regular intimação, o membro da Defensoria Pública, nomeado em decorrência do parágrafo 2º do artigo 265 do CPP, deverá requerer ao juízo deprecado o arbitramento de honorários advocatícios pela atuação no ato processual, quando o acusado possuir condição financeira suficiente para arcar com o patrocínio particular.

Art. 44 - Recomenda-se aos membros da Defensoria Pública que forem intimados para atuarem em cartas precatórias oriundas de outras comarcas a exigência da juntada de cópia da defesa inicial, bem como

a comprovação da intimação do advogado constituído, sem prejuízo de outros documentos que entendam necessários, com vistas a reunir condições necessárias para o desempenho satisfatório da defesa técnica.

CAPÍTULO VII – DA APRESENTAÇÃO DE RESPOSTAS E P E T I Ç Õ E S E M C A R T A S P R E C A T Ó R I A S E A T O S D E COMUNICAÇÃO ORIUNDOS DE OUTROS ESTADOS

Art. 45 - O Conselho Superior disciplinará a atribuição para prática de atos decorrentes de citação/intimação por carta precatória.

Art. 46 - Na hipótese de ação em trâmite em outro Estado da Federação, a petição física deverá ser encaminhada à Corregedoria Geral para fins de envio mediante peticionamento integrado ao juízo deprecante, observando-se o seguinte:

I - as peças processuais encaminhadas a Corregedoria Geral para fins de envio por CORREIOS às Comarcas de outros Estados da Federação deverão ser enviadas via Sistema SEI à unidade da Secretaria da Corregedoria Geral;

II – a petição deverá ser enviada acompanhada de oficio subscrito pelo membro da Defensoria Pública, dirigido a Corregedoria Geral, com a solicitação do envio a Comarca de outro Estado da Federação;

III - o membro da Defensoria Pública deverá inserir na peça processual requerimento de intimação do membro da respectiva unidade da Federação ou as providências necessárias para garantir o acesso a Justiça, esclarecendo que as atribuições da Defensoria Pública deste Estado do Rio de Janeiro cessam no momento do oferecimento da peça processual encaminhada;

IV- o membro da Defensoria Pública também deverá fazer constar na peça processual: endereço completo do assistido, números de telefones, bem como e-mail se o tiver, orientando o assistido na manutenção de seus dados atualizados;

V - o membro da Defensoria Pública deverá cientificar o assistido que a Defensoria Pública do Rio de Janeiro não reúne atribuição para atuar nos feitos em tramite em Comarca de outro Estado, consoante os termos do art. 108, da Lei Complementar nº 80/94, incumbindo o desempenho da função à Defensoria Pública do respectivo ente federativo, ou a quem suas vezes fizer, sendo certo que eventual intervenção oriunda desta Defensoria importará apenas em mero exercício da cidadania, sem efeito vinculativo.

Parágrafo único - Incumbe ao membro da Defensoria Pública do juízo deprecado diligenciar junto ao juízo deprecante para obter cópias de eventuais peças necessárias para elaboração da defesa.

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C A P Í T U L O V I I I – D A A T U A Ç Ã O N O A G R A V O D E INSTRUMENTO

Art. 47 - A interposição de recursos contra decisões proferidas pelos Juízos no primeiro grau de jurisdição caberá aos membros da Defensoria Pública que oficiem no respectivo juízo.

Parágrafo único – Uma vez distribuído no segundo grau, o membro de Classe Especial é responsável por acompanhar o recurso, inclusive em relação às impugnações de decisões monocráticas de rejeição do recurso.

Art. 48 - A apresentação de contrarrazões aos agravos de instrumento interpostos em relação aos processos físicos e eletrônicos segue a disciplina das atribuições definidas pelo Conselho Superior.

Art. 49 - Quando o membro de Classe Especial necessitar de informações fáticas não constantes dos autos principais, as solicitará diretamente ao membro que atua no juízo de origem, no prazo não inferior a 5 (cinco) dias, mediante sistema SEI, correio eletrônico corporativo ou outro canal oficial de comunicação entre órgãos.

§1º - A inobservância, injustificada, da solicitação do membro de Classe Especial poderá ser informada à Corregedoria Geral que analisará o caso.

§2º - É de responsabilidade do membro de Classe Especial certificar-se do encaminhamento correto da solicitação, verificando o órgão de atuação com atribuição e se o membro da Defensoria Pública se encontra em efetivo exercício.

§3º - O membro de Classe Especial poderá solicitar auxílio aos membros de origem quando, em recurso que tramitar perante o Tribunal, for exigida a juntada de documento não constante dos autos principais, ou até mesmo esclarecimento sobre algum fato lançado nos autos, na forma do §1º.

CAPÍTULO IX – DO PETICIONAMENTO INTEGRADO

Art. 50 - Enquanto a Corregedoria Geral for responsável pelo cumprimento do termo de cooperação de peticionamento integrado, o membro da Defensoria Pública deverá encaminhar, via Sistema SEI, os requerimentos de peticionamento a serem redirecionados a outros Estados e Distrito Federal.

§1º - As Defensorias Públicas de outras unidades federativas encaminharão os pedidos de peticionamento à Secretaria da Corregedoria Geral através do e-mail correspondente para lançamento no Sistema VERDE, por meio de criação de caso, e no Expediente Andamento, quando oportuno.

§ 2º - O peticionamento para processos físicos poderá, opcionalmente, ser encaminhado via CORREIOS, firmado pelo Defensor Público que o redigiu, para o endereço sito à Rua Marechal Câmara, N. 314, Centro, Rio de Janeiro, CEP 20020-080, mencionando-se como destinatário PETICIONAMENTO INTEGRADO - CORREGEDORIA GERAL

§3º - O peticionamento eletrônico deverá ser em arquivo PDF, no tamanho compatível com o sistema do Tribunal onde tramita o feito, assinado com certificado digital do Defensor Público que o redigiu, de modo visível, no cabeçalho ou rodapé.

§4º - O peticionamento eletrônico poderá, conjuntamente, ser firmado com certificado digital por membro em exercício nesta Corregedoria, unicamente para fins de protocolo.

§5º - O peticionamento físico via email, deverá ser em arquivo PDF, firmado pelo Defensor que o redigiu na instituição de origem.

§6º - O peticionamento físico recebido via email será impresso, e firmado membro em exercício nesta Corregedoria unicamente para fins de protocolo.

§7º - Nos casos de envio de peticionamentos físicos pelos correios, deverão ser observados os prazos previstos no Termo de Cooperação.

§8º - A Assessoria da Corregedoria poderá recusar a protocolização de petição que esteja em desacordo com os parâmetros de atuação da Defensoria Pública ou com o direito processual vigente, determinado a devolução ao órgão de origem para providências.

Art. 51 - No âmbito da Secretaria da Corregedoria serão designados dois funcionários que ficarão responsáveis pelo recebimento e envio das peças, bem como pelo protocolo das peças recebidas.

§1º - As peças recebidas serão protocoladas no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

§2º - As petições iniciais físicas serão encaminhadas ao Coordenador da Região, na qual se localiza o Juízo competente para recebê-las, que deverá remeter, via email, o comprovante da distribuição para a Secretaria da Corregedoria Geral.

§3º - Nos casos urgentes, caberá ao solicitante destacar tal circunstância no corpo do email, e manter contato telefônico com a Secretaria da Corregedoria Geral.

§4º - Para fins de minimizar o risco de perda de prazos, recomenda-se que, quando viável, seja evitado o envio de peças no último dia do prazo.

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Art. 52 - O comprovante do protocolo será enviado ao solicitante, via email, até o prazo de 24 horas após o protocolo.

Art. 53 - Deverá ser informado ao CONDEGE, mantendo-se tais informações sempre atualizadas, os telefones, endereço físico e eletrônico para a atividade de que trata o TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, para disponibilização em campo próprio de seu respectivo portal.

Art. 54 - Deverá ser informado ao CONDEGE, mantendo-se tais informações sempre atualizadas, os procedimentos necessários ao peticionamentos eletrônico, inclusive formato do arquivo e capacidade de upload, perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, bem como as comarcas onde haja atuação da Defensoria Pública.

Art. 55 - Todas as manifestações processuais elaboradas e subscritas por membro deste Estado, para serem protocoladas em outra Unidade da Federação devem consignar expressamente que o subscritor apenas realizará aquele específico ato, constando, também, requerimento para que o Juízo processante intime a Defensoria Pública do Estado onde tramitam os autos ou outra Entidade conveniada com a mesma ou, ainda, de nomeação de advogado dativo, para dar continuidade ao feito.

CAPÍTULO X – DA EMISSÃO DE RESSALVAS

Art. 56 - A emissão de ressalva para atestar o comparecimento das partes assistidas pela Defensoria Pública aos órgãos de atuação é ato privativo do membro da Defensoria Pública.

§1º- O membro da Defensoria Pública poderá delegar a atividade de emissão de ressalvas para funcionário, mediante a edição de portaria, na qual conste a indicação do profissional.

§2º - A ressalva deverá atestar o efetivo horário de chegada e saída da parte assistida, confrontada a sua emissão com a apresentação do documento de identidade original.

§3º - Nos casos deste artigo, a delegação será comunicada à Corregedoria Geral, que fará constar a informação nos assentos funcionais do membro e servidor.

CAPÍTULO XI – DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS

SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 57 - Os membros da Defensoria Pública ao expedirem ofícios a autoridades e/ou entidades públicas ou privadas, devem fazer constar, em destaque:

I - seu nome e matrícula, órgão de atuação, endereço, telefone e meio eletrônico de contato;

II - informação de que a resposta deverá ser dirigida ao órgão de atuação indicado, ou, se for o caso, entregue diretamente à parte interessada, salvo quando o ato tenha a finalidade de se esgotar com o fornecimento de documento diretamente ao assistido;

III - qualificação da parte interessada na prática do ato, indicando seu nome, filiação quando houver suspeita de homonímia, endereço completo, telefone e e-mail, e, sempre que possível, CPF e RG, bem como a assinatura da parte;

IV - afirmação de hipossuficiência, constando a advertência no sentido de que a falsa afirmação poderá ensejar a caracterização de ilícito penal, sem prejuízo das sanções civis, em especial a prevista no art. 100, parágrafo único, do NCPC.

§1º - Para a identificação do emissor dos ofícios poderá o membro da Defensoria Pública se utilizar de carimbo desde que o mesmo possua impressão legível e contenha seu nome, matrícula, ou assinatura eletrônica com chave para autenticação no rodapé.

§2º - Para fins do disposto no inciso I, parte final, deste artigo, poderão ser utilizados os contatos gerais da instituição.

§3º - Para fins do disposto no inciso III deste artigo, os dados pessoais do assistido poderão ser restringidos ao mínimo necessário para o atendimento ao que foi solicitado, a critério do membro da Defensoria Pública, quando a defesa dos interesses da parte assim o indicar.

Art. 58 - Os ofícios deverão ser elaborados em folha de papel que contenha o timbre e o brasão da Defensoria Pública, sendo recomendável que sejam digitados.

Parágrafo único - Havendo necessidade de se utilizar formulários, é obrigatório que seu preenchimento seja feito com letra de forma.

Art. 59 - Os membro da Defensoria Pública deverão sempre indicar a FINALIDADE do requerimento/requisição, em se tratando de requerimento de gratuidade.

Art. 60 - Quando a parte interessada gozar de prioridade legal para atendimento, deverá constar do ofício, em destaque, tal condição

SEÇÃO II - DA NUMERAÇÃO E GUARDA DOS OFÍCIOS

Art. 61 - Os ofícios deverão ser numerados sequencialmente, iniciando-se a numeração no primeiro dia útil e terminando-se no último dia útil do ano civil.

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Parágrafo Único - Nas hipóteses que exijam controle mais rigoroso, poderá ser adotada numeração paralela, acrescida de siglas ou palavras que identifiquem a situação excepcional (v.g. MEDICAMENTOS, LUZ, CARTÃO etc.).

Art. 62 - Todos os órgãos de atuação deverão manter controle dos ofícios expedidos, podendo tal controle ser feito através do registro físico ou eletrônico do ofício expedido, ou, sendo isso inviável, através de anotação do número do ofício, data de expedição, destinatário, interessado/beneficiário e finalidade em livro próprio

S E Ç Ã O I I I - D O P R O C E D I M E N T O Q U A N T O A O ENCAMINHAMENTO DE PARTES AOS CARTÓRIOS DE NOTAS

Art. 63 - Para a prática de atos em que seja possível a livre escolha do Cartório de Notas, (v.g. lavratura de testamento, de escrituras públicas ou procurações, ata notarial, pacto antenupcial, abertura e reconhecimento de firma, autenticação de documentos etc.), os membros da Defensoria Pública deverão encaminhar as partes diretamente a ANOREG, na capital, ou no interior, a quem lhe faça as vezes, para prévia distribuição dos pedidos de Gratuidade.

Parágrafo Único - Não havendo na Comarca entidade encarregada da distribuição e havendo mais de uma serventia com tal atribuição, é conveniente a adoção de critério objetivo a ser administrado pelo próprio membro responsável pela expedição dos ofícios, evitando-se que eventual sobrecarga em algum dos cartórios possa interferir na celeridade da prestação do serviço.

SEÇÃO IV - DO PROCEDIMENTO PARA OBTENÇÃO DE CERTIDÕES DOS CARTÓRIOS DE REGISTRO E DISTRIBUIÇÃO

S U B S E Ç Ã O I - C E R T I D Õ E S P A R A L A V R A T U R A D E ESCRITURA PÚBLICA

Art. 64 - Tendo em vista que, salvo cláusula contratual em contrário, as despesas para lavratura de escritura pública são de responsabilidade do vendedor, somente mediante seu comparecimento pessoal e verificação de sua hipossuficiência deverá o membro da Defensoria Pública expedir os ofícios solicitando a gratuidade para a obtenção de certidões.

§1º - As certidões que dependem do pagamento de emolumentos, normalmente exigidas para lavratura de escritura pública, são as seguintes: certidão de ônus reais do imóvel transacionado, certidões de executivos fiscais em nome do(s) transmitente(s), certidão de executivos fiscais do imóvel transacionado;

§2º - Conforme o Aviso 17/2016 do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é gratuita a emissão de certidões dos distribuidores cíveis e criminais que se destinem a finalidades pessoais, sendo desnecessária a emissão de ofício, devendo tais certidões serem igualmente

apresentadas quando da lavratura de escrituras públicas;

§3º - Na hipótese de financiamentos oriundos da primeira aquisição de casa própria ou praticados com a interveniência de Cooperativas Habitacionais ou assemelhadas, e quando destinados à residência do adquirente, as certidões mencionadas no caput poderão ser requeridas pelos compradores, devendo tal circunstância constar expressamente do ofício

SUBSEÇÃO II - CERTIDÕES PARA APRESENTAÇÃO JUNTO AOS EMPREGADORES

Art. 65 - Conforme o Aviso 17/2016 do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é gratuita a emissão de certidões dos distribuidores cíveis e criminais que se destinem a finalidades pessoais, sendo desnecessária a emissão de ofício e, sendo assim, desnecessária a emissão de ofício pela Defensoria Pública

S U B S E Ç Ã O I I I - C E R T I D Õ E S P A R A I N S T R U Ç Ã O D E PROCESSOS DE INVENTÁRIO OU ARROLAMENTO

Art. 66 - As certidões solicitadas com a finalidade de instruir processos de Inventário ou Arrolamento devem ser requeridas através de ofício no qual conste o Juízo de Direito e o número do processo, quando já tiver sido distribuído o processo.

SUBSEÇÃO IV- CERTIDÕES PARA FINS DE CONCURSO PÚBLICO

Art. 67 - Ao solicitar aos cartórios distribuidores certidões para fins de concurso público, deverá o membro, ad cautelam, verificar o r e s p e c t i v o E d i t a l , e v i t a n d o o r e q u e r i m e n t o d e c e r t i d õ e s desnecessárias.

Art. 68 - Na comarca da Capital, os pedidos de certidões dos Registros de Distribuição relativos a Executivos Fiscais deverão ser encaminhados ao Cartório do 9º Ofício do Registro de Distribuição.

S E Ç Ã O V - D O P R O C E D I M E N T O Q U A N T O A O ENCAMINHAMENTO DE PARTES AOS CARTÓRIOS DAS CIRCUNSCRIÇÕES DE REGISTRO DE PESSOAS NATURAIS

Art. 69 - Os membros da Defensoria Pública deverão alertar os assistidos que, ao se dirigir às Circunscrições de Registro Civil das Pessoas Naturais, estejam munidos do seu comprovante de residência.

Art. 70 - O requerimento de Registro de Nascimento Tardio deverá observar o procedimento estatuído no art. 731 da Consolidação Normativa da Corregedoria Geral de Justiça bem como no Provimento CGJ No. 19, dispensada a busca cartorária, consoante Provimento nº 28/2013, do CNJ.

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Art. 71 - Quando da expedição de ofício para Cartório de Registro Civil de Comarca diversa daquela do oficiante, sendo esse encaminhado através de carta, deverá o envelope conter um outro subscrito com o endereço de devolução e, se possível, com o pagamento do porte de retorno

S E Ç Ã O V I - D O P R O C E D I M E N T O Q U A N T O A O ENCAMINHAMENTO DE PARTES AOS CARTÓRIOS DO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS

Art. 72 - O Requerimento de Notificação Extrajudicial deve ser precedido de encaminhamento a CERD (Central do Registro de Títulos e Documentos), na capital, ou no interior, a quem lhe faça as vezes, para prévia distribuição dos pedidos de Gratuidade.

Parágrafo único - Não havendo na Comarca entidade encarregada da distribuição e havendo mais de uma serventia com tal atribuição, é conveniente a adoção de critério objetivo a ser administrado pelo próprio membro responsável pela expedição dos ofícios, evitando-se que eventual sobrecarga em algum dos cartórios possa interferir na celeridade da prestação do serviço.

SEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 73 - Os membros da Defensoria Pública deverão evitar a requisição de gratuidade para expedição de certidões em benefício de assistidos representados por terceiros, ainda que munidos de procuração, por instrumento público ou particular, ressalvada a hipótese de comprovação da existência de relação de parentesco e/ou a justa causa para o não comparecimento do assistido.

CAPÍTULO XII – DA REDAÇÃO DE INICIAIS E DOS ATENDIMENTOS

Art. 74 - Na elaboração das petições iniciais deverão ser indicados o número do CPF ou do CNPJ do(s) autor(es) quando for(em) inscrito(s) no Ministério da Fazenda e o número de Registro Geral nos Institutos de Identificação, acostando-se as respectivas cópias.

§1º - Na hipótese do(s) autor(es) não possuírem inscrição no CPF ou CNPJ e do RG no Órgão competente, deverá ser esclarecido, no bojo da peça, o motivo pelo qual não consta na inicial a referida inscrição

§2° - Quando o(s) autores) for(em) incapaz(es), nos moldes da lei civil, deverá ser indicado na petição inicial a documentação de seu representante legal, juntando-se as respectivas cópias

§3º - O(s) nome(s) do(s) autor(es) deverá(ão) ser grafado(s) sem conter qualquer abreviatura.

Art. 75 – A inicial também conterá os dados de endereço, telefone e

e-mail do assistido para comunicações necessárias, devendo o membro da Defensoria Pública adverti-los do dever de atualização ao órgão de atuação quando houver qualquer modificação destas informações.

Art. 76 - O cumprimento de despacho para a emenda ao pedido inicial em processo judicial incumbirá ao membro da Defensoria Pública em exercício no órgão de atuação junto ao respectivo Juízo, a quem cabe acompanhar e impulsionar os processos.

Parágrafo Único - Sempre que entender cabível, o membro da Defensoria Pública que apresentar emenda à inicial deverá cientificar a Corregedoria Geral do ocorrido, juntando o comprovante do fato narrado.

Art. 77 – O membro e servidor da Defensoria Pública poderão utilizar o telefone e os meios eletrônicos para comunicação direta com seus assistidos, devendo certificar que a pessoa que recebe o contato é, efetivamente, a titular do direito à assistência jurídica prestada pela instituição.

Parágrafo único – Os atendimentos eletrônicos que impliquem em recepção de documentos, deverão ser registrados e arquivados no caso correspondente do sistema VERDE.

Art. 78 – Por ocasião do primeiro atendimento, o órgão de atuação da Defensoria Pública poderá gerar código de acesso para autenticação nos atendimentos remotos subsequentes, a ser registrado no caso correspondente do Sistema Verde, de modo que a parte possa confirmar a autenticidade do atendimento.

Art. 79 - Durante os atendimentos os membros e servidores da Defensoria Pública não estão autorizados a reter quaisquer documentos de identificação pessoal de quem quer que seja.

Art. 80 - Na hipótese de ser indispensável à identificação para a entrada ou a saída em órgão público, deverá o membro da Defensoria Pública anotar os dados constantes do documento de identidade e devolvê-lo em seguida ao interessado.

Art. 81 - O membrs da Defensoria Pública necessitando dos dados pessoais ou do documento de identificação para instruir o processo deverá solicitar ou providenciar a fotocópia ou digitalização, devolvendo os originais em seguida.

Art. 82 - O membro da Defensoria Pública jamais poderá emprestar autos de processos físicos ao assistido ou a quem quer que seja, mediante a retenção do seu documento de identidade, ou de qualquer outra forma, sendo a vista ou a carga dos autos ato privativo e de responsabilidade do membro.

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levados a repartição pública para outras providências, o membro ou servidor deverá digitalizar o seu inteiro teor e entregar os originais ao assistido, mediante termo de responsabilidade.

C A P Í T U L O X I I I – D A S O L U Ç Ã O D E C O N F L I T O S ENVOLVENDO EXPURGOS INFLACIONÁRIOS

Art. 83 - Nos atendimentos de poupadores interessados em aderir ao acordo coletivo dos expurgos inflacionários de poupança mediante adesão na plataforma da FEBRABAN, cujo processo tiver sido suspenso na segunda instância, caberá ao membro da Classe Especial verificar se o processo é elegível ou não ao acordo coletivo, bem como encaminhar os documentos pertinentes ao Serviço de Cálculos da DPGE/RJ, se for o caso.

Art. 84 - Ficará a cargo do membro da Classe Especial, nos casos em que o processo for elegível ao acordo coletivo, escolher entre:

a) digitalizar e encaminhar as cópias necessárias á realização da habilitação no portal de acordos, por e-mail, ao membro de 1a instância do interior ou Baixada Fluminense; este realizará o contato com o assistido e, se o assistido assim o desejar, fará a adesão na plataforma;

b) realizar a simulação de acordo na plataforma, entrar em contato telefônico com o assistido e orientá-lo em sua decisão de aderir ou não ao acordo. Concordando o assistido com a adesão, o membro da Classe Especial irá enviar somente o termo de consentimento, por e-mail, ao membro de 1ª instância do interior ou Baixada Fluminense; este irá colher a assinatura do assistido, digitalizar o termo e encaminhá-lo novamente ao membro da Classe Especial, que, então, fará a adesão na plataforma.

Art. 85 - Realizado o cadastro, caberá ao membro da Classe Especial manter o acompanhamento de todas as fases seguintes, ou seja, “Análise da Instituição" e “Pagamentos Agendados", auxiliando o assistido em eventuais exigências, até o efetivo recebimento dos valores disponibilizados pela Plataforma.

Art. 86 - Qualquer que seja a opção realizada pelo membro da Classe Especial entre aquelas mencionadas neste capítulo, a atribuição para peticionamento nos autos informando a celebração do acordo é do próprio.

Art. 87 - Caso o processo esteja suspenso ou tramitando perante um órgão judicial de primeira instância, caberá ao defensor natural verificar se o processo é elegível ou não ao acordo coletivo, realizar o contato com o assistido e fazer a adesão na plataforma, se for o caso, acompanhando o processo até o efetivo recebimento dos valores disponibilizados pela instituição financeira.

CAPÍTULO XIV – DA HABILITAÇÃO DE CRÉDITO EM PROCESSOS DE FALÊNCIA OU RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Art. 88 - Nos casos de habilitação de crédito para processos de falência ou recuperação judicial em trâmite nas Varas Empresariais da comarca da capital, caberá ao membro em atuação no órgão onde foi constituído o título executivo elaborar a habilitação e a respectiva distribuição por dependência, com base no art. 31, da Deliberação n° 88/2012, mesmo quando o credor assistido pela Defensoria Pública resida na comarca da capital.

§1°- A habilitação de crédito deverá ser elaborada por meio de petição com a qualificação das partes, a indicação do crédito e sua origem, bem como a atribuição de valor á causa.

§2° - A petição de habilitação será instruída com os documentos pessoais do credor, comprovante de residência, declaração de hipossuficiência, cópias da petição inicial, certificação da citação, sentença, certidão de trânsito e julgado, cálculo de liquidação e da decisão que o homologa, bem como da certidão de crédito expedida pelo juízo onde o título executivo foi constituído

§3º - O membro da Defensoria Pública deverá verificar a existência de procedimentos diversos em casos de créditos extraconcursais, conforme Aviso editado pelo Tribunal de Justiça.

Art. 89 - A Corregedoria Geral receberá por meio de seu sistema de peticionamento integrado as habilitações de crédito que devam ser distribuídas perante órgãos jurisdicionais situados em outros Estados.

Parágrafo único – O membro da Defensoria Pública observará as disposições editadas em avisos do Tribunal de Justiça a respeito da habilitação e execução de créditos concursais e extraconcursais.

Art. 90 - Tanto nas hipóteses de habilitação de crédito que tramite por meio físico ou eletrônico, o membro da Defensoria Pública em atuação no órgão vinculado ao juízo que constituiu o título de crédito fornecerá o atendimento ao credor, prestando-lhe informações sobre o andamento do procedimento, podendo contar, por meio dos canais oficiais de comunicação institucional, com o suporte do membro em atuação perante o juízo onde tramita a habilitação de crédito.

Parágrafo Único - O peticionamento na habilitação de crédito já distribuída, inclusive a interposição de recursos, ficará a cargo do membro em atuação no órgão jurisdicional onde tramita o procedimento, nos termos das regras de atribuição da instituição.

CAPÍTULO XV – DA DIVISÃO DE TRABALHO

SEÇÃO I – DA DIVISÃO DE TRABALHO NOS NÚCLEOS E NOS ÓRGÃOS VINCULADOS AO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO

Art. 91 – Sempre que houver mais de um membro em exercício perante um mesmo órgão de atuação, a divisão interna de trabalho

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deverá ser feita de forma objetiva, levando-se em consideração, preferencialmente:

I - a numeração dos processos judiciais, utilizando-se, para este efeito, o último número antes do dígito, ou seja, o sétimo algarismo da numeração padronizada pelo CNJ;

II – a numeração de procedimentos administrativos, inquéritos, assim considerada a numeração que anteceda o ano de seu tombamento;

III – o número de inscrição no cadastro de pessoa física ou registro geral de identidade, desconsiderados os dígitos verificadores, quando nenhum dos critérios anteriores puder ser utilizado.

§1º - O critério de divisão de finais mencionado neste artigo observará a regra prevista na Resolução que trata do tabelamento de órgãos da Defensoria Pública.

§2º - Tratando-se de órgão de atuação junto a órgão judiciário com competência para processar e julgar matéria de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, a divisão interna de trabalho deverá ser feita, levando em consideração a atuação em defesa da mulher e a atuação em defesa do imputado, nos termos da disciplina a ser estabelecida pelo Conselho Superior.

Art. 92 - Os membros da Defensoria Pública, quando em exercício conjunto, deverão manter, sob sua responsabilidade, documento escrito firmado por todos com informação sobre a forma de divisão de trabalho adotada e o período de sua duração.

Art. 93 - Nas Varas de Execução Penal, em que o atendimento ao assistido é feito através do número de seu Registro Geral, a divisão interna de trabalho deverá ser feita levando-se em consideração o último número antes do dígito de seu Registro Geral.

Art. 94 - O critério estabelecido no artigo antecedente poderá ser empregado também nos Núcleos de Primeiro Atendimento ou Núcleos Especializados, sem prejuízo dos critérios previstos neste capítulo.

A r t . 9 5 - N a h i p ó t e s e d e o s m e m b r o s d a D e f e n s o r i a Pública entenderem pela adoção de outro critério para a divisão interna de atendimento, deverão informá-lo por escrito à Corregedoria, que dirá sobre sua conveniência, diante da necessidade de uniformização do trabalho.

SEÇÃO II – DA DIVISÃO DE TRABALHO NOS ÓRGÃOS VINCULADOS AO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO

Art. 96 - Os processos serão distribuídos entre as Defensorias Públicas junto a cada Câmara Criminal, considerando-se, nestes casos, o sétimo algarismo antes do dígito, nos seguintes moldes:

I - a 1ª DP responderá pelos processos com final 1 e 2, e os processos com final 9, antecedidos dos algarismos 1 ou 2;

II - a 2ª DP responderá pelos processos com final 3 e 4, e os processos com final 9, antecedidos dos algarismos 3 ou 4;

III – a 3ª DP responderá pelos processos com final 5 e 6, e os processos com final 0, antecedidos dos algarismos 5 ou 6;

IV - a 4ª DP responderá pelos processos com final 7 e 8, e os processos com final 0, antecedidos dos algarismos 7 ou 8.

Art. 97 - O comparecimento às sessões de julgamento será realizado por meio de rodízio entre as Defensorias Públicas de cada Câmara, seguindo a sequência numérica ora estabelecida.

Art. 98 - Os processos serão distribuídos entre as Defensorias Públicas junto a cada Grupo de Câmaras Criminais, nos seguintes moldes:

I – 1° Grupo de Câmaras:

a) 1ª DP da 1ª Câmara Criminal – processos de final 1 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 1;

b) 2ª DP da 1ª Câmara Criminal – processos de final 2 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 2;

c) 3ª DP da 1ª Câmara Criminal – processos de final 3 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 3;

d) 4ª DP da 1ª Câmara Criminal – processos de final 4 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 4;

e) 1ª DP da 2ª Câmara Criminal – processos de final 5 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 5;

f) 2ª DP da 2ª Câmara Criminal – processos de final 6 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 6;

g) 3ª DP da 2 Câmara Criminal – processos de final 7 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 7;

h) 4ª DP da 2ª Câmera Criminal – processos de final 8 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 8;

II – 2° Grupo de Câmaras:

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finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 1;

b) 2ª DP da 3ª Câmara Criminal – processos de final 2 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 2;

c) 3ª DP da 3ª Câmara Criminal – processos de final 3 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 3;

d) 4ª DP da 3ª Câmara Criminal – processos de final 4 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 4;

e) 1ª DP da 4ª Câmara Criminal – processos de final 5 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 5;

f) 2ª DP da 4ª Câmara Criminal – processos de final 6 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 6;

g) 3ª DP da 4 Câmara Criminal – processos de final 7 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 7;

h) 4ª DP da 4ª Câmera Criminal – processos de final 8 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 8;

III – 3° Grupo de Câmaras:

a) 1ª DP da 5ª Câmara Criminal – processos de final 1 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 1;

b) 2ª DP da 5ª Câmara Criminal – processos de final 2 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 2;

c) 3ª DP da 5ª Câmara Criminal – processos de final 3 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 3;

d) 4ª DP da 5ª Câmara Criminal – processos de final 4 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 4;

e) 1ª DP da 6ª Câmara Criminal – processos de final 5 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 5;

f) 2ª DP da 6ª Câmara Criminal – processos de final 6 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 6;

g) 3ª DP da 6ª Câmara Criminal – processos de final 7 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 7;

h) 4ª DP da 6ª Câmera Criminal – processos de final 8 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 8;

IV – 4° Grupo de Câmaras:

1ª DP da 7ª Câmara Criminal – processos de final 1 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 1;

- 2ª DP da 7ª Câmara Criminal – processos de final 2 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 2;

- 3ª DP da 7ª Câmara Criminal – processos de final 3 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 3;

- 4ª DP da 7ª Câmara Criminal – processos de final 4 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 4;

1ª DP da 8ª Câmara Criminal – processos de final 5 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 5;

- 2ª DP da 8ª Câmara Criminal – processos de final 6 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 6;

- 3ª DP da 8ª Câmara Criminal – processos de final 7 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 7;

- 4ª DP da 8ª Câmera Criminal – processos de final 8 e processos de finais 9 e 0, antecedidos do algarismo 8;

§ 1º - A divisão de trabalho no tocante ao comparecimento às sessões de julgamento será feita entre todas as Defensorias Públicas de cada dupla de Câmaras, seguindo a sequência numérica.

§ 2º - Nos feitos da competência dos Grupos de Câmaras, havendo delegação para prática de ato pelo Juízo de primeira instância, a atuação em favor do assistido recairá ao membro em atuação no órgão delegado.

§3º - Nos atos que devam ser praticados na sede dos órgãos de segunda instância do Tribunal de Justiça, havendo ou não delegação, a responsabilidade recairá ao membro em atuação junto ao Grupo de Câmaras, conforme a divisão numérica dos processos.

Art. 99 - Nas Defensorias Públicas das Câmaras Cíveis a divisão de trabalho entre os órgãos de atuação observará os seguintes critérios:

I - aos órgãos da 1ª DP junto às Câmaras Cíveis, caberá atuar nos processos com final ímpar.

II - aos órgãos da 2ª DP junto às Câmaras Cíveis, caberá atuar nos processos com final par.

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Parágrafo único - Deverá ser considerado, para efeito de identificação do último algarismo, o número anterior ao dígito da numeração única estabelecida pelo CNJ.

Art. 100 - A adoção de outro critério de divisão de trabalho por acordo entre os membros deverá ser redigida e encaminhada via sistema SEI, à Corregedoria Geral e à Coordenação dos órgãos do 2º Grau Criminal, com data, e assinada por todos os envolvidos.

Art. 101 - Em todos os casos mencionados nesse capítulo, o critério utilizado deverá ser afixado em local visível, juntamente com a informação clara e precisa acerca dos dias e horários de atendimento de cada um dos membros que atuem em regime de acumulação.

SEÇÃO III – DA DIVISÃO DE TRABALHO NO PLANTÃO JUDICIÁRIO

Art. 102 - O plantão noturno é órgão de atuação situado na capital e, em razão de sua atribuição territorial e funcional ampla, responsável pelos atendimentos de urgência previstos na Resolução n. 874/2017, e recebidos durante o horário compreendido entre 18:00h e 11:00h do dia seguinte, nos dias úteis, feriados, dias de ponto facultativo, recesso forense e finais de semana.

Art. 103 - O plantão diurno situado na capital e no interior, disciplinado pela escala de atuação da Coordenadoria de Movimentação é responsável pelos atendimentos de urgência previstos na Resolução n. 874/2017, e recebidos durante o horário compreendido entre 11:00h e 18:00h nos feriados, dias de ponto facultativo, recesso forense e finais de semana.

Art. 104 - Durante o expediente do plantão diurno da capital ou interior, caberá ao respectivo membro finalizar os atendimentos pendentes, isto é, aqueles em que já foram solicitados e enviados pelo assistido, até o horário de encerramento do plantão, todos os documentos, informações e a ficha cadastral preenchida, e que se aguarda apenas a elaboração da providência cabível, ainda que implique na atuação após o horário de término previsto para o plantão em questão.

§1º - Entende-se por elaboração de providência cabível nos termos do caput, o fornecimento de orientação final ao assistido, expedição de ofício, elaboração de petição intercorrente, distribuição de inicial ou interposição de recurso, dentre outros atos de assistência jurídica.

§2º - É de incumbência do membro e da respetiva equipe do plantão diurno dar ciência ao assistido da adoção das providências mencionados no §1º, ainda que já finalizado o horário do respectivo plantão.

§3º - Quando encerrado o expediente do plantão diurno e o atendimento não for concluído pelo fato de o assistido não ter

fornecido os documentos e informações necessárias à compreensão da controvérsia, caberá ao membro informar que o atendimento será acompanhado pela equipe do plantão noturno, encaminhando-se também ao membro do referido órgão um relato do atendimento solicitado pelo assistido e as pendências a serem cumpridas.

Art. 105 - O membro que não for cientificado de decisão proferida durante o expediente do plantão diurno deverá comunicar-se com o membro do plantão noturno, informando-o das circunstâncias do caso e fornecendo os meios adequados para elaboração de eventual recurso.

Parágrafo único – Entende-se por meios adequados mencionados no caput, a minuta da petição inicial, as peças e documentos que instruíram o pedido, o contato do assistido, dentre outras informações.

SEÇÃO IV – DA DIVISÃO DE TRABALHO NA JUSTIÇA ITINERANTE

Art. 106 - A partir da implementação do PJE na Justiça Itinerante, todas as iniciais deverão ser distribuídas eletronicamente pelos membros em atuação na escala de atendimento, quando atuando em ações sociais ou nos casos de designação específica.

Art. 107 - As intimações dos processos eletrônicos serão diligenciadas através de caixa própria de cada uma das unidades da Justiça Itinerante, mediante vinculação a ser realizada pela COMOV.

Parágrafo único: O membro da Defensoria Pública que cessar sua atuação perante a Justiça Itinerante deverá requerer sua desvinculação da caixa de intimações correspondentes, após cumpridas as intimações e atos de sua responsabilidade.

Art. 108 - O membro da Defensoria Pública designado é responsável pelas intimações dos processos eletrônicos na ambiência da Justiça Itinerante lançadas no dia do atendimento, bem como nos dias que se sucederem até a data de realização da próxima sessão de atendimento da mesma Justiça Itinerante.

Art. 109 - As intimações pessoais de processos físicos pendentes de digitalização serão de responsabilidade do membro que as receber por ocasião do comparecimento pessoal à unidade da justiça itinerante.

Art. 110 - Quando houver mais de um membro designado para atuar na Justiça Itinerante na mesma sessão e não houver consenso sobre a forma de divisão de trabalho, adotar-se-ão os critérios definidos pela Corregedoria Geral

Art. 111 - No caso em que o membro da Defensoria Pública tiver ciência pessoal da data de audiência, deverá comunicar a Coordenadoria Geral de Programas Institucionais por meio do e-mail cogpi@defensoria.rj.def.br para organização da pauta respectiva.

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