SUS, situação atual: financiamento, gestão,
SUS, situação atual: financiamento, gestão,
organização e infra-estrutura
organização e infra-estrutura
Jairnilson Silva Paim
Jairnilson Silva Paim
Objetivo: Analisar o processo de implementação do SUS, com foco
Objetivo: Analisar o processo de implementação do SUS, com foco
no financiamento, gestão, organização e infra-estrutura.
no financiamento, gestão, organização e infra-estrutura.
ISC-003 Política de Saúde
CONSTRUÇÃO DO SUS NA
CONSTRUÇÃO DO SUS NA
DÉCADA DE 90 E SÉCULO XXI
DÉCADA DE 90 E SÉCULO XXI
Governo Collor: Governo Collor: crise econômica, redução de recursos crise econômica, redução de recursos
federais, PACS, Lei Orgânica, IX CNS.
federais, PACS, Lei Orgânica, IX CNS.
Governo Itamar: Governo Itamar: crise financeira (saúde x previdência), crise financeira (saúde x previdência),
NOB 93(municipalização), PSF
NOB 93(municipalização), PSF
Governo FHC: Governo FHC: CPMF, NOB 96, PAB 98, EC 29 e NOAS CPMF, NOB 96, PAB 98, EC 29 e NOAS
(2002); (avanço da municipalização e do PSF);
(2002); (avanço da municipalização e do PSF); Convenção Convenção Quadro
Quadro; ANVISA e ANS.; ANVISA e ANS.
Governo Lula: Governo Lula: questão do financiamentoquestão do financiamento; ; Saúde Bucal Saúde Bucal
(
(Brasil SorridenteBrasil Sorridente – – CEOCEO); PROESF; SAMU; Reforma ); PROESF; SAMU; Reforma Psiquiátrica (CAPS e
Psiquiátrica (CAPS e De volta para CasaDe volta para Casa); Farmácia Popular; ); Farmácia Popular;
Política Nacional de Promoção da Saúde
Política Nacional de Promoção da Saúde; ; Comissão Nacional Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde
Este é o SUS que pouco
Este é o SUS que pouco
conhecemos
conhecemos
1,5 bilhão de atendimentos ambulatoriais1,5 bilhão de atendimentos ambulatoriais 290 milhões de exames laboratoriais290 milhões de exames laboratoriais
12 milhões de internações12 milhões de internações
9 milhões de ultra-sonografias9 milhões de ultra-sonografias
8 milhões de sessões de hemodiálise8 milhões de sessões de hemodiálise 1 milhão de tomografias1 milhão de tomografias
23.400 transplantes 23.400 transplantes 33
1,62 milhões de partos normais assistidos1,62 milhões de partos normais assistidos 617,6 mil cesáreas617,6 mil cesáreas
650 Caps650 Caps
1624 pessoas em 294 residências terapêuticas e 1624 pessoas em 294 residências terapêuticas e
1113
Este é o SUS que pouco
Este é o SUS que pouco
conhecemos
conhecemos
Único no mundo a garantir assistência integral e gratuita Único no mundo a garantir assistência integral e gratuita
a população, incluindo pacientes com HIV, sintomáticos a população, incluindo pacientes com HIV, sintomáticos
ou não, renais crônicos e com câncer. ou não, renais crônicos e com câncer.
SIH/SUS: maior conjunto de procedimentos executados SIH/SUS: maior conjunto de procedimentos executados
em hospital no mundo pago por um mesmo financiador em hospital no mundo pago por um mesmo financiador
(Rehen de Souza, 2002)(Rehen de Souza, 2002)
Mais de 1.000.000 de internações por mêsMais de 1.000.000 de internações por mês
Mais de 95% de transplantes feitos no BrasilMais de 95% de transplantes feitos no Brasil
Mas o SUS ainda enfrenta
Mas o SUS ainda enfrenta
muitos problemas
muitos problemas
É um É um sistema em construçãosistema em construção e para tanto não e para tanto não
bastam leis e normas. bastam leis e normas.
Brasil gasta com saúde: 8,4% do PIB (US$ 271 por Brasil gasta com saúde: 8,4% do PIB (US$ 271 por
habitante) EUA (13,1%/US$4.432), Canadá habitante) EUA (13,1%/US$4.432), Canadá
(9,3%/US$2.151), Argentina (9,1%/US$697), (9,3%/US$2.151), Argentina (9,1%/US$697),
México (5,3 (US$ 221)
México (5,3 (US$ 221) (Brasil, 2003:5) (Brasil, 2003:5)
Gasto público: 3,3% do PIB em 2000 (40% do Gasto público: 3,3% do PIB em 2000 (40% do
total) total)
Gasto federal: Em 1999, 20,3 bilhões de reais Gasto federal: Em 1999, 20,3 bilhões de reais
(2,06% do PIB ou R$113,8 per capita) (2,06% do PIB ou R$113,8 per capita)
(Piola&Biasoto Junior, 2001:221).
(Piola&Biasoto Junior, 2001:221).
Financiamento do SUS
Financiamento do SUS
Constituição Federal/1988
Constituição Federal/1988
“
“
30%, no mínimo do orçamento da seguridade
30%, no mínimo do orçamento da seguridade
social, excluído seguro-desemprego, serão
social, excluído seguro-desemprego, serão
destinado ao setor saúde”.
destinado ao setor saúde”.
Art. 55 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)
Crise do Financiamento Federal
Crise do Financiamento Federal
(década de 90)
(década de 90)
A CF atribui à LDO o papel de definir a cada
A CF atribui à LDO o papel de definir a cada
ano o montante de recursos a ser gasto em
ano o montante de recursos a ser gasto em
saúde.
saúde.
A não definição, em lei, do mínimo necessário
A não definição, em lei, do mínimo necessário
deixou o financiamento em saúde refém da
deixou o financiamento em saúde refém da
vontade política e da disponibilidade ou não
vontade política e da disponibilidade ou não
de caixa;
GASTOS EM SAÚDE – UNIÃO 1995-2005 (SIOPS)
GASTOS EM SAÚDE – UNIÃO 1995-2005 (SIOPS) 44
ANO
ANO ORÇ. EXECUTADO PER CAPTA (R$) PER CAPITA (US$)ORÇ. EXECUTADO PER CAPTA (R$) PER CAPITA (US$)
1995
12.256
78,66
85,71
1996
12.407
78,99
78,29
1997
15.464
96,87
89,45
1998
15.245
94,23
80,84
1999
18.353
111,94
61,61
2000
20.351
119,86
65,52
2001
22.474
130,37
55,42
2002
24.736
141,65
48,37
2003
27.181
153,67
50,09
2004
32.703
182,59
62,39
2005
36.474
198,03
62,67
O nó do financiamento
O nó do financiamento
Gasto em Saúde (União - 2005): Gasto em Saúde (União - 2005):
R$ 36.474 bilhões (orçamento executado) R$ 36.474 bilhões (orçamento executado) R$ 198,03 ou US$ 62,67
R$ 198,03 ou US$ 62,67 per capita per capita
Apenas Apenas R$ 1,00 por pessoa por diaR$ 1,00 por pessoa por dia é o que o é o que o
Estado Brasileiro (União, estados e municípios) Estado Brasileiro (União, estados e municípios)
destina para a saúde dos cidadãos. destina para a saúde dos cidadãos.
Corresponde à metade do que recebe cada Corresponde à metade do que recebe cada
argentino ou uruguaio de recursos públicos argentino ou uruguaio de recursos públicos
Equivale a cerca de 10% dos recursos destinados a Equivale a cerca de 10% dos recursos destinados a
cada habitante da Europa, Japão e Canadá cada habitante da Europa, Japão e Canadá 2, 32, 3
TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS
TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS
PARA OS ESTADOS
PARA OS ESTADOS
• Transferências Fundo a Fundo
• Serviços produzidos (AIHs)
• Convênios
• Outros: emendas parlamentares,
saneamento básico, etc.
União – No ano 2000, o montante empenhado em
1999, acrescido de 5%. De 2001 a 2004, o valor
do ano anterior corrigido pela variação do PIB.
Estados – 7% em 2000, até chegar a 12% em
2004.
Municípios – 7% em 2000, até chegar a 15% em
2004.
Vinculação Constitucional de recursos para
Vinculação Constitucional de recursos para
a Saúde: EC 29/2000
a Saúde: EC 29/2000
Implantação do financiamento
Implantação do financiamento
per capita
per capita
Com a NOB 96 se institui o Piso Assistencial Básico. Com o PAB, passa-se a dispor do critério de
financiamento tendo por base o per capita.
Em março de 1998, Portaria n.º 2.121/GM implanta o Piso da Atenção Básica (PAB).
Com essa nova lógica o município passa, em
contrapartida, a assumir a responsabilidade sanitária pelo nível de atenção básica.
Desenvolvimento do financiamento
Desenvolvimento do financiamento
per
per
capita
capita
– Os recursos do PAB foram divididos em PAB fixo e PAB variável.
– PAB fixo transferido tendo por base o valor per capita.
– PAB variável depende da adesão do município a programas prioritários: PACS, PSF, etc.
– Vigilância Sanitária - Vigilância Sanitária - ações de baixa complexidade: bares, lanchonetes, ações de baixa complexidade: bares, lanchonetes, hotéis, etc (
hotéis, etc (PAB VISAPAB VISA); Termo de Ajustes e Metas (TAM) - ações de média e alta ); Termo de Ajustes e Metas (TAM) - ações de média e alta complexidade: hospitais, farmácias, industrias, etc por pactuação na CIB; Recursos
complexidade: hospitais, farmácias, industrias, etc por pactuação na CIB; Recursos
provenientes da cobrança de taxas de serviços e multas aplicadas pela VISA
provenientes da cobrança de taxas de serviços e multas aplicadas pela VISA
– Vigilância em Saúde: PC multiplicado pela população, PC multiplicado pela população, pela área (Km2) e contrapartida dos Municípios, pela área (Km2) e contrapartida dos Municípios,
Estados/DF Estados/DF
RECEITAS E DESPESAS
RECEITAS E DESPESAS
COM SAÚDE
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CPMF - Contribuição sobre a Movimentação Financeira
Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor
Participação das Contribuições Sociais no
Participação das Contribuições Sociais no
financiamento do MS, 1995-2003
financiamento do MS, 1995-2003
Per capita e percentual do PIB gastos com ações e Per capita e percentual do PIB gastos com ações e serviços públicos de saúde por esfera de governo, serviços públicos de saúde por esfera de governo, 2000 a 2004 2000 a 2004 R$ por habitante Em % do PIB R$ por habitante Em % do PIB R$ por habitante Em % do PIB R$ por habitante Em % do PIB 2000 119,86 1,85 37,18 0,57 43,60 0,67 200,64 3,09 2001 130,37 1,87 47,97 0,69 53,77 0,77 232,11 3,34 2002 141,65 1,84 57,71 0,75 67,34 0,87 266,70 3,46 2003 153,67 1,75 69,11 0,79 80,77 0,92 303,17 3,45 2004 182,59 1,85 84,33 0,85 95,65 0,97 357,04 3,61
Fonte: SIOPS /SCTE/MS
ANO
Em R$ Nominais
Despesas total e pública com saúde em % do PIB, países Despesas total e pública com saúde em % do PIB, países selecionados da América do Sul e Central, 2002
selecionados da América do Sul e Central, 2002
0 2 4 6 8 10 12 Ecua dor Peru Guate mala Vene zuela Chile Urug uay Haiti Hond uras Para guay El S alvad or Braz il Nica ragu a Boliv ia Arge ntina Costa Rica Pana ma Cuba Colom bia % d o P IB
Despesas total e pública com saúde em % do PIB, países do Despesas total e pública com saúde em % do PIB, países do G 8 e Brasil, 2002 G 8 e Brasil, 2002 0 2 4 6 8 10 12 14 16
Russia Brazil United Kingdom
Italy Japan USA Canada France Germany
%
d
o
P
IB
Evolução das Despesas com ações e Serviços Públicos da Evolução das Despesas com ações e Serviços Públicos da Saúde do Ministério da Saúde, 1995 a 2004
Saúde do Ministério da Saúde, 1995 a 2004
-10.000 20.000 30.000 40.000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 R$ M ilh õe s No m ina is
MAC Atenção Básica Med. Estratégicos
Região Gasto federal Gasto estadual Gasto municipal Total Região Norte 115,12 114,62 47,27 277,01 Região Nordeste 120,37 49,35 47,52 217,24 Região Sudeste 140,72 73,69 99,82 314,23 Região Sul 129,83 53,02 83,64 266,49 Região Centro-Oeste 136,70 90,96 58,46 286,12 Total 151,86 68,30 75,86 296,02 Fonte:Datasus
Gasto público per capita com saúde por
Gasto público per capita com saúde por
região, 2003
Receita das operadoras dos planos de
Receita das operadoras dos planos de
saúde
Resolução CNS 322/2003 - despesas com
ações e serviços públicos de saúde (
critérios)
critérios
Destinadas às ações e aos serviços de acesso universal, Destinadas às ações e aos serviços de acesso universal, igualitário e gratuito
igualitário e gratuito
De responsabilidade específica do setor de saúdeDe responsabilidade específica do setor de saúde
Em conformidade com objetivos e metas dos Planos de Em conformidade com objetivos e metas dos Planos de Saúde
Saúde
Pessoal ativo e outras de custeio e de capitalPessoal ativo e outras de custeio e de capital
Resolução CNS 322/2003 - despesas com
ações e serviços públicos de saúde
Assistência à saúde em todos os níveis de complexidade
Assistência à saúde em todos os níveis de complexidade
Assistência farmacêutica
Assistência farmacêutica
Vigilância sanitária
Vigilância sanitária
Vigilância epidemiológica e controle de doenças
Vigilância epidemiológica e controle de doenças
Vigilância nutricional
Vigilância nutricional
Educação para a saúde
Educação para a saúde
Saúde do trabalhador
Saúde do trabalhador
Capacitação de RH
Capacitação de RH
Pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde (entidades do SUS)
Pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde (entidades do SUS)
Insumos (medicamentos, sangue e hemoderivados)
Insumos (medicamentos, sangue e hemoderivados)
Saneamento básico e ambiental - associado a controle de vetores, ações pequenas
Saneamento básico e ambiental - associado a controle de vetores, ações pequenas
comunidades/domiciliares, Distritos Sanitários Especiais Indígenas
comunidades/domiciliares, Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Saúde nas penitenciárias (Termo de Cooperação específico)
Saúde nas penitenciárias (Termo de Cooperação específico)
Portadores de deficiência
Portadores de deficiência
Administração do SUS
Despesas
Despesas
não
não
consideradas como ações e serviços
consideradas como ações e serviços
públicos de saúde
públicos de saúde
(Resolução CNS 322/2003)(Resolução CNS 322/2003)Pagamentos de aposentadorias e pensõesPagamentos de aposentadorias e pensões
Assistência à saúde não universal (clientela fechada)Assistência à saúde não universal (clientela fechada)
Merenda escolarMerenda escolar
Saneamento básico (com recursos de taxas e tarifas e do Fundo de Saneamento básico (com recursos de taxas e tarifas e do Fundo de
Combate e Erradicação da Pobreza)
Combate e Erradicação da Pobreza)
Limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo)Limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo)
Preservação e correção do meio ambientePreservação e correção do meio ambiente
Acompanhamento e fiscalização do
Acompanhamento e fiscalização do
cumprimento da EC 29
cumprimento da EC 29
SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde Públicos em Saúde Conselhos de Saúde Conselhos de Saúde Auditoria de Sistema Auditoria de Sistema
Planos de Saúde e Relatórios de Gestão Planos de Saúde e Relatórios de Gestão
Relatórios da LRF apresentados à sociedade e aos órgãos Relatórios da LRF apresentados à sociedade e aos órgãos de fiscalização e controle, em especial aos Tribunais de de fiscalização e controle, em especial aos Tribunais de Contas
abaixo de 7,0 % entre 7,01 % e 12 % acima de 12 %
Situação dos Estados em relação ao cumprimento da
Situação dos Estados em relação ao cumprimento da
EC 29, 2000
EC 29, 2000
Situação dos Estados em relação ao cumprimento da
Situação dos Estados em relação ao cumprimento da
EC 29, 2003
EC 29, 2003
Segundo a Resolução CNS 322 Fonte : SIOPSSCTIEMS
Situação dos Municípios em relação ao cumprimento Situação dos Municípios em relação ao cumprimento
da EC 29, Regiões Norte e Nordeste, 2003 da EC 29, Regiões Norte e Nordeste, 2003
Total Total N Noo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NNoo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NNoo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NNoo AC AC 1515 68%68% 44 18%18% 33 14%14% 2222 AM AM 1818 29%29% 88 13%13% 3636 58%58% 6262 AP AP 55 31%31% 11 6%6% 1010 63%63% 1616 PA PA 7676 53%53% 2121 15%15% 4646 32%32% 143143 RO RO 2929 56%56% 11 2%2% 2222 42%42% 5252 RR RR 11 7%7% 77 47%47% 77 47%47% 1515 TO TO 6666 47%47% 1515 11%11% 5858 42%42% 139139 NO RT E NO RT E 210210 47%47% 5757 13%13% 182182 41%41% 449449 AL AL 7272 71%71% 1313 13%13% 1717 17%17% 102102 BA BA 326326 78%78% 4848 12%12% 4343 10%10% 417417 CE CE 161161 88%88% 2323 13%13% 00 0%0% 184184 MA MA 9090 41%41% 1717 8%8% 110110 51%51% 217217 PB PB 137137 61%61% 2626 12%12% 6060 27%27% 223223 PE PE 131131 71%71% 1111 6%6% 4242 23%23% 184184 PI PI 101101 45%45% 3939 18%18% 8282 37%37% 222222 RN RN 116116 69%69% 1313 8%8% 3838 23%23% 167167 SE SE 6161 81%81% 1414 19%19% 00 0%0% 7575 NO RDEST E NO RDEST E 1.1951.195 67%67% 204204 11%11% 392392 22%22% 1.7911.791 Cumpriu a EC 29
Cumpriu a EC 29 Não Cumpriu a EC 29Não Cumpriu a EC 29 Não Enviou ao SIOPSNão Enviou ao SIOPS TotalTotal
N Noo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NNoo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NNoo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NNoo AC AC 1515 68%68% 44 18%18% 33 14%14% 2222 AM AM 1818 29%29% 88 13%13% 3636 58%58% 6262 AP AP 55 31%31% 11 6%6% 1010 63%63% 1616 PA PA 7676 53%53% 2121 15%15% 4646 32%32% 143143 RO RO 2929 56%56% 11 2%2% 2222 42%42% 5252 RR RR 11 7%7% 77 47%47% 77 47%47% 1515 TO TO 6666 47%47% 1515 11%11% 5858 42%42% 139139 NO RT E NO RT E 210210 47%47% 5757 13%13% 182182 41%41% 449449 AL AL 7272 71%71% 1313 13%13% 1717 17%17% 102102 BA BA 326326 78%78% 4848 12%12% 4343 10%10% 417417 CE CE 161161 88%88% 2323 13%13% 00 0%0% 184184 MA MA 9090 41%41% 1717 8%8% 110110 51%51% 217217 PB PB 137137 61%61% 2626 12%12% 6060 27%27% 223223 PE PE 131131 71%71% 1111 6%6% 4242 23%23% 184184 PI PI 101101 45%45% 3939 18%18% 8282 37%37% 222222 RN RN 116116 69%69% 1313 8%8% 3838 23%23% 167167 SE SE 6161 81%81% 1414 19%19% 00 0%0% 7575 NO RDEST E NO RDEST E 1.1951.195 67%67% 204204 11%11% 392392 22%22% 1.7911.791 Cumpriu a EC 29
Situação dos Municípios em relação ao cumprimento da Situação dos Municípios em relação ao cumprimento da
EC 29, EC 29,
Regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste, 2003 Regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste, 2003
Total Total N Noo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NN o o Em % do Em % do Total da UF Total da UF NN o o Em % do Em % do Total da UF Total da UF NN o o ES ES 5757 73%73% 1111 14%14% 1010 13%13% 7878 MG MG 707707 83%83% 9898 11%11% 4848 6%6% 853853 RJ RJ 5656 61%61% 33 3%3% 3333 36%36% 9292 SP SP 621621 96%96% 1919 3%3% 55 1%1% 645645 SUDEST E SUDEST E 1.4411.441 86%86% 131131 8%8% 9696 6%6% 1.6681.668 PR PR 306306 77%77% 3535 9%9% 5858 15%15% 399399 RS RS 372372 75%75% 125125 25%25% 00 0%0% 497497 SC SC 248248 85%85% 3939 13%13% 66 2%2% 293293 SUL SUL 926926 78%78% 199199 17%17% 6464 5%5% 1.1891.189 GO GO 140140 57%57% 4444 18%18% 6262 25%25% 246246 MS MS 6464 83%83% 99 12%12% 44 5%5% 7777 MT MT 112112 81%81% 1313 9%9% 1414 10%10% 139139 C. OEST E C. OEST E 316316 68%68% 6666 14%14% 8080 17%17% 462462 BRASIL BRASIL 4.0884.088 74%74% 657657 12%12% 1.5481.548 28%28% 5.5595.559 Fonte: SIOP S/SCT IE/MS, em 31/05/2005
Fonte: SIOP S/SCT IE/MS, em 31/05/2005
Cumpriu a EC 29
Cumpriu a EC 29 Não Cumpriu a EC 29Não Cumpriu a EC 29 Não Enviou ao SIOPSNão Enviou ao SIOPS TotalTotal N Noo Em % do Em % do Total da UF Total da UF NN o o Em % do Em % do Total da UF Total da UF NN o o Em % do Em % do Total da UF Total da UF NN o o ES ES 5757 73%73% 1111 14%14% 1010 13%13% 7878 MG MG 707707 83%83% 9898 11%11% 4848 6%6% 853853 RJ RJ 5656 61%61% 33 3%3% 3333 36%36% 9292 SP SP 621621 96%96% 1919 3%3% 55 1%1% 645645 SUDEST E SUDEST E 1.4411.441 86%86% 131131 8%8% 9696 6%6% 1.6681.668 PR PR 306306 77%77% 3535 9%9% 5858 15%15% 399399 RS RS 372372 75%75% 125125 25%25% 00 0%0% 497497 SC SC 248248 85%85% 3939 13%13% 66 2%2% 293293 SUL SUL 926926 78%78% 199199 17%17% 6464 5%5% 1.1891.189 GO GO 140140 57%57% 4444 18%18% 6262 25%25% 246246 MS MS 6464 83%83% 99 12%12% 44 5%5% 7777 MT MT 112112 81%81% 1313 9%9% 1414 10%10% 139139 C. OEST E C. OEST E 316316 68%68% 6666 14%14% 8080 17%17% 462462 BRASIL BRASIL 4.0884.088 74%74% 657657 12%12% 1.5481.548 28%28% 5.5595.559 Fonte: SIOP S/SCT IE/MS, em 31/05/2005
Fonte: SIOP S/SCT IE/MS, em 31/05/2005
Cumpriu a EC 29
DESAFIOS PARA O FINANCIAMENTO
DESAFIOS PARA O FINANCIAMENTO
PÚBLICO DA SAÚDE
PÚBLICO DA SAÚDE
Regulamentação da EC 29/ vinculação de recursos Regulamentação da EC 29/ vinculação de recursos
financeiros para saúde, inclusive das três esferas de financeiros para saúde, inclusive das três esferas de
governo. governo.
Proposta de reforma tributária – embate da Proposta de reforma tributária – embate da
desvinculação dos recursos da saúde desvinculação dos recursos da saúde
Distribuição mais equânime dos recursos financeiros, Distribuição mais equânime dos recursos financeiros,
respeitando as desigualdades regionais respeitando as desigualdades regionais
Regular a expansão da rede, especialmente dos serviços Regular a expansão da rede, especialmente dos serviços
mais complexos, para garantir maior integralidade e mais complexos, para garantir maior integralidade e
equidade no atendimento equidade no atendimento
Outros problemas
Outros problemas
Além do
Além do
financiamento
financiamento
(custeio e
(custeio e
investimentos), o SUS apresenta problemas:
investimentos), o SUS apresenta problemas:
na na gestãogestão, ,
na na organização,organização, infra-estruturainfra-estrutura
Gestão Participativa
Gestão Participativa
Conferências de saúdeConferências de saúde
Conselhos de Saúde: deliberativos e paritários Conselhos de Saúde: deliberativos e paritários
(50% de usuários, 25% de trabalhadores da saúde e 25% de
(50% de usuários, 25% de trabalhadores da saúde e 25% de
gestores)
gestores)
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)Comissão Intergestores Tripartite (CIT) Comissão Intergestores BipartiteComissão Intergestores Bipartite
Outros: conselhos distritais e locais, conselhos Outros: conselhos distritais e locais, conselhos
diretores, ouvidorias, etc. diretores, ouvidorias, etc.
QUESTÕES PARA A
QUESTÕES PARA A
GESTÃO PARTICIPATIVA
GESTÃO PARTICIPATIVA
Composição das instânciasComposição das instâncias
Gestor x conselho: inversão de papéis, tensões e Gestor x conselho: inversão de papéis, tensões e
conflitos conflitos
Mediação de interessesMediação de interesses
Deficiências de apoio logístico às atividades de Deficiências de apoio logístico às atividades de
capacitação capacitação
Falta de legitimação das decisões tomadas pelos Falta de legitimação das decisões tomadas pelos
CMS CMS
Falta de mobilização dos membros Falta de mobilização dos membros Irregularidades do funcionamentoIrregularidades do funcionamento Insuficiência de recursos financeiros Insuficiência de recursos financeiros
comprometendo a operacionalização de ações comprometendo a operacionalização de ações
propostas propostas
Movimentos sociais, partidos e conselhos: público x Movimentos sociais, partidos e conselhos: público x
estatal estatal
PROBLEMAS DA
PROBLEMAS DA
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Baixa efetividade da atenção básica/sobrecarga dos Baixa efetividade da atenção básica/sobrecarga dos
demais níveis demais níveis
Tensão entre os níveis de complexidade da atenção Tensão entre os níveis de complexidade da atenção
implicando a persistência de mecanismos de implicando a persistência de mecanismos de
seletividade e iniquidade social seletividade e iniquidade social
Crescimento desordenado dos planos de saúde Crescimento desordenado dos planos de saúde
(SAMS) em desarticulação com o SUS, consolidando (SAMS) em desarticulação com o SUS, consolidando
dupla porta de entrada no sistema com escassa dupla porta de entrada no sistema com escassa
regulação. regulação.
INFRA-ESTRUTURA
INFRA-ESTRUTURA
56.642 unidades de ambulatório
56.642 unidades de ambulatório
6.493 hospitais públicos, filantrópicos e
6.493 hospitais públicos, filantrópicos e
particulares
particulares
487.058 leitos
487.058 leitos
Tabela 1 – Leitos hospitalares, segundo tipos, e leitos Tabela 1 – Leitos hospitalares, segundo tipos, e leitos SUS por mil habitantes, segundo regiões. Brasil 1998. SUS por mil habitantes, segundo regiões. Brasil 1998.
Fonte: MS, Ripsa (Mello Jorge
Fonte: MS, Ripsa (Mello Jorge et al.et al., 2001); PNAD, 1999 (Nunes , 2001); PNAD, 1999 (Nunes et al.et al., 2001)., 2001).
Região Leitos Públicos Leitos Privados Leitos SUS
Norte 1,0 1,2 2,1 Nordeste 1,1 1,7 2,8 Sudeste 0,8 2,3 3,2 Sul 0,7 2,6 3,2 Centro-Oeste 1,0 2,5 3,5 Brasil 0,9 2,1 3,0
Tabela 2 - Unidades ambulatoriais, médicos, Tabela 2 - Unidades ambulatoriais, médicos,
odontólogos e enfermeiros mil habitantes, segundo odontólogos e enfermeiros mil habitantes, segundo
regiões. Brasil, 1999. regiões. Brasil, 1999.
Fonte: MS, Ripsa (Mello Jorge
Fonte: MS, Ripsa (Mello Jorge et al.et al., 2001); PNAD, 1999 (Nunes , 2001); PNAD, 1999 (Nunes et al.et al., 2001)., 2001).
Região Unidades
ambulatoriais médicos odontólogos enfermeiros
Norte 3,74 0,6 0,21 0,54 Nordeste 3,74 0,8 0,43 0,34 Sudeste 2,48 2,1 0,89 0,42 Sul 4,92 1,4 0,73 0,34 Centro-Oeste 4,02 1,3 0,86 0,63 Brasil 3,40 1,4 0,69 0,41
Municípios que apresentaram Registros de Patologia
Municípios que apresentaram Registros de Patologia
Clínica, Radiologia, e de Ultra-sonografia Obstétrica no
Clínica, Radiologia, e de Ultra-sonografia Obstétrica no
SIA/SUS, por UF - Brasil, 1º trimestre de 2000
Municípios que possuem Leitos Hospitalares e que
Municípios que possuem Leitos Hospitalares e que
apresentaram Registros de Patologia Clínica, Radiologia,
apresentaram Registros de Patologia Clínica, Radiologia,
e de Ultra-sonografia Obstétrica no SIA/SUS, por UF -
e de Ultra-sonografia Obstétrica no SIA/SUS, por UF -
Brasil, 1º trimestre de 2000
SÍNTESE DOS PROBLEMAS
SÍNTESE DOS PROBLEMAS
ATUAIS DO SUS
ATUAIS DO SUS
Instabilidade e insuficiência do financiamento público, com Instabilidade e insuficiência do financiamento público, com
investimentos reduzidos
investimentos reduzidos
Distribuição desigual dos recursos e da infra-estrutura;Distribuição desigual dos recursos e da infra-estrutura; Acesso insuficiente Acesso insuficiente
Baixa eficácia;Baixa eficácia;
Qualidade insatisfatória;Qualidade insatisfatória;
Ineficiência na gestão dos recursos;Ineficiência na gestão dos recursos;
Humanização deficiente: desrespeito ao cidadão e Humanização deficiente: desrespeito ao cidadão e
Perspectivas:
Perspectivas:
Pactos pela saúde
Pactos pela saúde
PACTO DE GESTÃO
PACTO DE GESTÃO
PACTO PELA VIDA
PACTO PELA VIDA
PACTO DE GESTÃO
PACTO DE GESTÃO
objetivos
objetivos
1.Definir de forma inequívoca a responsabilidade sanitária de cada instância gestora do SUS federal, estadual e municipal, superando o atual processo de habilitação;
2. Estabelecer as diretrizes para a gestão do SUS com ênfase na:
descentralização; regionalização; financiamento;
programação pactuada e integrada (PPI); regulação;
participação social; planejamento; gestão do trabalho;
Pactos de gestão
Pactos de gestão
Reordenamento das transferências federais
Reordenamento das transferências federais
Blocos de financiamento
Blocos de financiamento
Atenção Básica
Atenção Básica
Média e Alta complexidade
Média e Alta complexidade
Vigilância em Saúde
Vigilância em Saúde
Assistência Farmacêutica
Assistência Farmacêutica
Gestão
Gestão
PACTO PELA VIDA
PACTO PELA VIDA
conjunto de compromissos sanitários expressos em objetivos conjunto de compromissos sanitários expressos em objetivos
e metas, derivados da análise da situação de saúde da
e metas, derivados da análise da situação de saúde da
população e das prioridades definidas pelos três gestores
população e das prioridades definidas pelos três gestores. .
(Port. no. 699/2006).
(Port. no. 699/2006).
reforça no SUS o movimento da gestão pública por
resultados.
as prioridades são expressas em metas municipais,
regionais, estaduais e nacionais.
as metas e objetivos devem estar inseridas nos termos de
compromisso de gestão (documentos de formalização, que deverão ser assinados até janeiro de 2007). A partir daí os
PACTO PELA VIDA
PACTO PELA VIDA
(PRIORIDADES)
(PRIORIDADES)
1. implantação da política nacional da pessoa idosa; 2. controle do câncer de colo de útero e de mama; 3. redução da mortalidade materna e infantil;
4. fortalecimento da capacidade de resposta às doenças
emergentes e endemias (dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza);
5. instituir a Política Nacional de Promoção da Saúde, com
ênfase na adoção de hábitos saudáveis, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo. (Port. 687/2006).
6. fortalecimento da atenção primária à saúde - consolidar e
qualificar a estratégia da saúde da família como modelo de atenção primária à saúde.
PACTO EM DEFESA
DO SUS:
compromissos
Repolitização do SUS, consolidando a política
pública de saúde brasileira como uma política de estado, mais do que uma política de governos;
Reconhecimento da necessidade de romper os
limites setoriais e levar a discussão sobre a política pública de saúde para a sociedade organizada,
tendo o financiamento público da saúde como um dos pontos centrais.
Envolvimento de ações concretas e articuladas
pelos três níveis federativos no sentido de reforçar o sus como política de estado;
Defesa dos princípios basilares dessa política
PACTO EM DEFESA
DO SUS: prioridades
Implementar um projeto permanente de mobilização social com a finalidade de:
mostrar a saúde como direito da cidadania; incremento de recursos orçamentários;
aprovação do orçamento do SUS (das três esferas de gestão,
explicitando o compromisso de cada uma delas).
regulamentação da EC 29;
Comentários finais
Comentários finais
não obstante a base jurídico-normativa
não obstante a base jurídico-normativa
(Constituição, Leis 8080/90 e 8142/90 e
(Constituição, Leis 8080/90 e 8142/90 e
normas operacionais), governantes,
normas operacionais), governantes,
políticos, profissionais, mídia e população
políticos, profissionais, mídia e população
ainda têm distintas visões de SUS:
ainda têm distintas visões de SUS:
a) “SUS democrático”;
a) “SUS democrático”;
b)
b)
“SUS formal”;
“SUS formal”;
c)
c)
“SUS real”;
“SUS real”;
d)
Bibliografia
Bibliografia
ANS – Caderno de Informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Rio de Janeiro, ANS – Caderno de Informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Rio de Janeiro,
2005.
2005.
Brasil. Ministério da Saúde. Gestão Financeira do SUS, Manual Básico, 3ª ed. Brasília, 2003.Brasil. Ministério da Saúde. Gestão Financeira do SUS, Manual Básico, 3ª ed. Brasília, 2003.
Campos, G.W. de S. O público, o estatal, o privado e o particular nas políticas públicas de saúde. Campos, G.W. de S. O público, o estatal, o privado e o particular nas políticas públicas de saúde.
In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R.
In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R. O Público e o Privado na SaúdeO Público e o Privado na Saúde. Hucitec: São . Hucitec: São Paulo, 2005. p. 89-110.
Paulo, 2005. p. 89-110.
Carta de Brasília. Documento final do 8o. Simpósio sobre Política Nacional de Saúde. Carta de Brasília. Documento final do 8o. Simpósio sobre Política Nacional de Saúde. Medicina Medicina
CFM
CFM, 156:12-13, agosto/setembro/outubro 2005, 156:12-13, agosto/setembro/outubro 2005
Centro de Educação e Assessoramento Popular ( CEAP). Financiamento do SUS, Passo Fundo,RS, Centro de Educação e Assessoramento Popular ( CEAP). Financiamento do SUS, Passo Fundo,RS,
2005.
2005.
Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução n 322/2003.Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução n 322/2003.
Conselho Nacional de Saúde (CNS). Desenvolvimento do SUS no Brasil: avanços, desafios e Conselho Nacional de Saúde (CNS). Desenvolvimento do SUS no Brasil: avanços, desafios e
reafirmação de princípios e diretrizes. Brasília, 2002.
reafirmação de princípios e diretrizes. Brasília, 2002.
Entrevista: Financiamento do SUS é o grande desafio. Entrevista: Financiamento do SUS é o grande desafio. Medicina CFMMedicina CFM, 156:20-22, , 156:20-22,
agosto/setembro/outubro 2005
agosto/setembro/outubro 2005
2o Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da Saúde. Palmas para a luta do MP! 2o Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da Saúde. Palmas para a luta do MP!
Radis
Radis, 39:14-17, novembro de 2005., 39:14-17, novembro de 2005.
Ministério da Saúde investiu apenas 5,59% de seu orçamento. Ministério da Saúde investiu apenas 5,59% de seu orçamento. Medicina CFMMedicina CFM, 156:23, , 156:23,
agosto/setembro/outubro 2005
agosto/setembro/outubro 2005
Paim, J.S. O pensamento do movimento sanitário: impasses e contradições atuais no marco da Paim, J.S. O pensamento do movimento sanitário: impasses e contradições atuais no marco da
relação público-privado no SUS. In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R.
relação público-privado no SUS. In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R. O Público e o O Público e o Privado na Saúde
Privado na Saúde. Hucitec: São Paulo, 2005. p. 11-126.. Hucitec: São Paulo, 2005. p. 11-126.
Piola, S.P. e Biasoto Jr, Financiamento do SUS no anos 90. IN: Negri, B. e Di Giovanini, G (org) Piola, S.P. e Biasoto Jr, Financiamento do SUS no anos 90. IN: Negri, B. e Di Giovanini, G (org)
Brasil: radiografia da saúde. Campinas, SP. Unicamp, 2001.
Brasil: radiografia da saúde. Campinas, SP. Unicamp, 2001.
Projeto de Lei Complementar nº 01/2003, nº 159/2004 e nº 181/2004 – Regulamenta 3º Projeto de Lei Complementar nº 01/2003, nº 159/2004 e nº 181/2004 – Regulamenta 3º
parágrafo do artigo 198 – CF
parágrafo do artigo 198 – CF
Reforma Sanitária Brasileira. Manifesto: Reforma Sanitária Brasileira. Manifesto: Reafirmando compromissos pela saúde dos brasileirosReafirmando compromissos pela saúde dos brasileiros
(Brasília, 23 de novembro de 2005). 4p.
(Brasília, 23 de novembro de 2005). 4p.
Discussão Dirigida
Discussão Dirigida
ISC-003
ISC-003
Dias 26 e 27 de março de 2007
Dias 26 e 27 de março de 2007
Trabalho de Grupo das 16 às 18hs.
1) Compare na tabela abaixo a evolução dos gastos com atenção básica
1) Compare na tabela abaixo a evolução dos gastos com atenção básica
e com média e alta complexidade, discutindo tendências, prioridades e
e com média e alta complexidade, discutindo tendências, prioridades e
possibildades de redirecionamento dos gastos
possibildades de redirecionamento dos gastos
Tabela 1 Evolução das Despesas do Ministério da Saúde, 1995 a 2004
Tabela 1 Evolução das Despesas do Ministério da Saúde, 1995 a 2004
TIPO DE GASTO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
1) Média e Alta Complexidade - MAC 6.130 6.704 8.183 7.599 8.985 10.138 11.347 12.208 13.770 15.807
- Serviços Produzidos (AIH/SIA) 5.489 5.205 5.686 4.195 5.477 4.424 4.255 5.190 5.455 1.290
- Fundo a Fundo 641 1.499 2.498 3.403 3.507 5.714 7.092 7.018 8.315 14.517
Semi Plena/Gestão Plena 567 1.429 2.327 3.239 3.318 5.356 6.643 6.559 7.799 13.691 Medicamentos Excepcionais 74 70 171 165 189 359 450 458 516 826
2) Atenção Básica 1.326 1.294 1.815 2.226 2.611 3.075 3.698 4.228 4.760 5.997
- PAB Fixo 1.116 1.146 1.410 1.722 1.777 1.726 1.790 1.864 1.892 2.094
- PAB Variável 210 148 405 504 834 1.349 1.908 2.364 2.868 3.903
Epidemiologia e Contr. de Doenças - - 121 124 186 338 535 552 615 641 Farmácia Básica - - - 45 124 164 168 166 177 186 Ações Básicas Vigilância Sanitária 3 5 21 50 60 39 66 75 86 83 PACS/PSF 79 111 161 226 324 656 969 1.318 1.624 2.163 Bolsa Alimentação/Bolsa Família (1) 129 32 102 59 140 152 170 254 366 830
3) Medicamentos Estratégicos (2) 454 231 570 525 836 827 858 1.147 1.185 1.418
4) Saneamento Básico 65 34 91 143 201 159 1.199 570 101 471
5) Emendas Parlamentares - 70 204 248 354 383 622 439 509 753
6) Demais Ações OCK 1.831 1.711 2.154 2.255 2.865 3.139 2.122 3.170 3.522 4.447
Pessoal Ativo 2.451 2.364 2.447 2.250 2.501 2.631 2.628 2.974 3.336 3.810
Ações e Serviços de Saúde - Total 12.257 12.407 15.464 15.245 18.353 22.699 26.136 28.293 30.226 36.529
(1) Inclui Incentivo de Combate à Carências Nutricionais, Bolsa Alimentação e Bolsa Família. (2) Inclui aquisição de medicamentos em geral e para DST/AIDS
2) Qual a influência da legislação e das normas na organização e na
2) Qual a influência da legislação e das normas na organização e na
gestão do SUS?
gestão do SUS?
3) Considerando os mecanismos de gestão participativa, quais as
3) Considerando os mecanismos de gestão participativa, quais as
diferenças de atribuições das conferências, conselhos de saúde e
diferenças de atribuições das conferências, conselhos de saúde e
outras instâncias gestoras do SUS, a exemplo da Comissão
outras instâncias gestoras do SUS, a exemplo da Comissão
Intergestores Tripartite (CIT) e da Comissão Intergestores Bipartite
Intergestores Tripartite (CIT) e da Comissão Intergestores Bipartite
(CIB)? Que sugestões poderiam ser apresentadas para o
(CIB)? Que sugestões poderiam ser apresentadas para o
fortalecimento dos conselhos de saúde?
fortalecimento dos conselhos de saúde?
4) Entre os problemas do SUS relativos à infra-estrutura têm sido
4) Entre os problemas do SUS relativos à infra-estrutura têm sido
destacados os seguintes: desigualdades na distribuição regional dos
destacados os seguintes: desigualdades na distribuição regional dos
recursos; insuficiência de recursos assistenciais; recursos humanos
recursos; insuficiência de recursos assistenciais; recursos humanos
mal distribuídos, com carências de uns e excesso de outros, porém
mal distribuídos, com carências de uns e excesso de outros, porém
pouco comprometidos com os serviços públicos; concentração de
pouco comprometidos com os serviços públicos; concentração de
serviços de alta complexidade; deficiente oferta de assistência de
serviços de alta complexidade; deficiente oferta de assistência de
reabilitação e readaptação; e obstáculos para a formulação de
reabilitação e readaptação; e obstáculos para a formulação de
políticas e de estratégias para o desenvolvimento e gestão dos
políticas e de estratégias para o desenvolvimento e gestão dos
recursos humanos. Selecione
recursos humanos. Selecione umum dos problemas que o grupo dos problemas que o grupo
considera mais relevante e apresente propostas para sua superação.