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Dra. LÍLIA MAÍSE DE JORGE CRP/

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(1)

Dra. LÍLIA MAÍSE DE JORGE

(2)

COMPREENDENDO AS

CARACTERÍSTICAS DO

AUTISMO PARA

FACILITAR A INCLUSÃO

DE INDIVÍDUOS COM

TEA

(3)

Dificuldades com os

Movimentos

•Podem ser:

•Excessivos ou Atípicos

•Observados por meio de:

•Caminhar diferente

•Girar as mãos

•Fazer o flapping

•Caminhar de um lado para outro

•Andar na ponta dos pés

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(4)

Há dificuldades no planejamento motor, na

dinâmica do movimento:

 começar, parar, executar, ser rápido, controlar.

A psicomotricidade é o melhor caminho para

consciência corporal; deve constar no currículo

básico.

Um toque (prompt) para o início de uma

atividade pode ser o suficiente para que eles a

executem.

A imitação motora é uma meta a se atingir.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(5)

Dificuldades sensoriais

• Pode ocorrer:

• hipossensitividade ou hipersensitividade. • Auditiva, visual, tátil, olfativa, proprioceptiva

e vestibular.

• A sobrecarga pode ocorrer com: • Luzes intensas ou fluorescentes

• Barulhos; sons fortes e inesperados • Texturas rugosas nas roupas

• Fala rápida ou lenta demais

• Lugares quentes ou frios demais • Cada autista tem um perfil sensorial.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(6)

 Dificuldades Táteis

 Pode ocorrer desconforto em:

 Pegar na mão

 Ser tocado no ombro

 Mas pode ser possível aceitar um aperto de mão e tapinhas amigáveis nas costas.

 Na escola podem manifestar:

 Evitação por determinados materiais  Evitação nos relacionamentos: abraços...

 É preciso ter à mão materiais diversificados em textura, volume, peso...

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(7)

 Dificuldades Auditivas

 Podem ouvir sons que os outros não ouvem.

 Incomodam-se com barulhos inesperados e podem tapar os ouvidos (ex: moto, trem, avião).

 Podem distrair-se com sons aparentemente não desconfortáveis, p. ex: borracha apagando papel.

Portanto:

 Falar em excesso com eles não é atitude funcional.

 Trabalhar a linguagem receptiva é prioridade.

 Instruções verbais deverão ser acompanhadas de concomitantes visuais.

 Atender ao nome e responder a comandos básicos é fundamental no currículo.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(8)

 Dificuldades Visuais

 Autistas reagem a:

 Cor, luz, padrões

 Causam desconforto:

 Muito brilho

 Movimentos faciais  Lugares não familiares  Escuro

 A própria sombra

 Pontes, rios, canais, mar...

 A cor da parede da sala de aula e os barulhos deste local podem mexer com o sistema sensorial do autista.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(9)

 Dificuldades Olfativas / Gustativas

 Sabores: podem ser insuportáveis ou agradáveis.

 Reagem a: perfumes, shampoos, comidas...

 Na escola, podem reagir à mistura de odores:

 Quadras pintadas  Animais  Produtos de limpeza  Comidas  Produtos químicos  Portanto:

 É preciso compreender essas questões e trabalhar com discriminação olfativa e gustativa.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(10)

Checklist – Integração Sensorial

Checklist sobre a acomodação em sala de

aula

(11)

 Criando salas confortáveis:

Luminosidade

 Não muito alta (acender só algumas)  Sem luz fluorescente

Sons

 Reduzir barulho da classe

 Usar tom baixo de voz

 Antecipar (se vai tocar o sinal)

 Usar fone de ouvido

 Colocar músicas suaves

 Colocar bolas de tênis nos pés das cadeiras

(12)
(13)

Odores

 Restringir o uso de perfumes etc.

 Cheiros de comida podem distraí-los; organizar a disponibilização de alimentos em um só horário.

 Alguns cheiros os acalmam.

 Se forem a algum lugar onde se come, coloque-os perto de porta ou janela.

 Deixe-os aprender com os cheiros.

Temperatura

 Nem muito quentes, nem muito frias.

 Evitar ventiladores (fazem barulho, giram).

(14)

Assentos adequados

 Cadeiras

Considerando que em cada local da escola o aluno vai

encontrar um tipo de assento (cadeira de sala, cadeira do teatro,cadeira do refeitório, escadas da quadra de

ginástica...) verificar em qual delas o autista aceita ficar mais tempo.

 Chão

Muitas vezes eles gostam de fazer certas atividades no chão e é aconselhável deixar.

 Em pé

Alguns autistas gostam de ficar em pé para fazerem atividades na carteira.

(15)

Dificuldades na Comunicação

• Dificuldade no uso do apontar para

expressar interesse.

• Dificuldade na imitação da

linguagem.

• Dificuldade no olhar direcionado e

recíproco que a conversa propõe.

• Dificuldade na compreensão de

gestos instrumentais.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(16)

Dificuldades na Comunicação

• Há autistas não-verbais

• Os verbais podem ter qualidade incomum de voz.

• Sintomas mais comuns: • Repetição de jargões • Ecolalia

• Entonação diferente (prosódia)

• Ritmo e tempo de reação diferentes • Dificuldade no uso de pronomes

• Dificuldade nas regras de comunicação (turnos)

• Dificuldade para compreender linguagem figurativa.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(17)

CSA – Comunicação

Suplementar ou Alternativa

 Melhora a relação do autista (sobretudo os pequenos) com as pessoas.

 Permite perceber o potencial do aluno.

 Organiza as informações do ambiente que ele não consegue compreender só

auditivamente.

 Melhora o desempenho cognitivo da criança.

PORTANTO...

(18)

 Quadros organizadores de atividades

 Atividades gerais – na parede da sala

 Atividades específicas – na carteira

Em sequência ou em checklist

 Nos compartimentos que a criança frequenta

 Banheiro  Refeitório

 Quadra de Educação Física

 Pranchas para localização em:

 Jogos (cartas, peças)

 Alimentação

(19)
(20)
(21)

 Planejamento de tarefas:

 Coloque esses itens em sua mochila:

(22)
(23)

Ensinando intervenções para comunicação:

 Ensine habilidades de comunicação funcional.

 Combine sistemas de comunicação quando necessário.

 Reforce a comunicação.

 Use linguagem apropriada (pequenas frases).

 Use linguagem concreta, direta.

 Use gestos e comunicação não-verbal.

 Ensine gestos funcionais específicos.

 Considere o verbo como sendo a classe gramatical mais complicada para o autista entender, depois dos pronomes.

SUGESTÕES PRÁTICAS

(24)

EXEMPLOS DE SUPORTES PARA

COMUNICAÇÃO

(25)

EXEMPLOS DE SUPORTES PARA

COMUNICAÇÃO

(26)

Dificuldades Sociais

•Têm dificuldade no contato ocular. •Têm dificuldade no sorriso social.

•Fazem uso inapropriado da expressão facial.

•Dão respostas sociais inconsistentes. •Observa-se falha no jogo imaginativo.

•São inábeis para brincar de jogos sociais, fazer amigos ou julgar situações sociais. •Têm dificuldade no jogo social imitativo.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(27)

Dificuldades Sociais

• Autistas não se relacionam, não pq não querem.

• Eles têm falhas que os conduzem à

tranquilidade e à segurança do isolamento. • Podem estar com poucas pessoas, mas

desorganizam-se em festas e em eventos onde os estímulos são muito intensos.

• Eles não fazem leitura de “sinais ou pistas sociais”, por isso a falta de habilidade em relacionamentos comuns.

• Não compreendem o pragmatismo da linguagem em contexto social.

• Não conseguem iniciar ou conectar conversas.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(28)

Ensinando intervenções para socialização:

Ensine habilidades sociais diariamente (livros).  Implemente atividades com pares tutores.

 Tenha um espaço, ou local, para “acalmar” a criança quando necessário.

 Reforce interações sociais positivas.

 Reconheça que o aluno pode querer interagir, mas não sabe como.

 Providencie regras sociais específicas.

 Use “ensaios” de estratégias para interações sociais.  Reúna as crianças em pequenos grupos.

SUGESTÕES PRÁTICAS

(29)

Dificuldades Comportamentais

•Interesses e preocupações não usuais.

•Manejo repetitivo de objetos.

•Compulsões.

•Rituais.

•Movimentação excessiva de dedos e

mãos.

•Comportamento auto-estimulatório.

•Auto-agressão.

•Habilidades especiais.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(SHEILA WAGNER, 1999)

(30)

Como fenômeno pessoal

• Dois indivíduos não reagem da mesma forma na mesma experiência.

• A mesma pessoa, em dias diferentes pode reagir de forma diferente na mesma situação.

Como fenômeno contextual

• Todos os comportamentos ocorrem sob

circunstâncias (antecedentes / consequentes) • É preciso considerar vários fatores quando se

quer compreender os comportamentos -problema dos autistas.

(31)

De um modo geral:

Focalize o positivo, as capacidades que a criança possui.

“Ponha sua própria máscara de oxigênio antes de ajudar os outros”.

Evite tirar a criança da sala, a menos que a situação seja realmente grave.

Priorize a prevenção. Adapte o ambiente.

Ensine novas habilidades.

Reavalie o currículo e as instruções.

(32)

Ensinando intervenções para

comportamento em sala de aula:

Observe o que pode distrair a criança. Controle os estímulos ambientais.

Explique a rotina (pistas).

Ensine e reforce novas atividades. Ensine a criança a escolher.

Reforce comportamentos apropriados, para construir uma interação de sucesso.

Use materiais apropriados para a idade.

Use reforçadores (cada aluno tem uma lista)

SUGESTÕES PRÁTICAS

(33)

Ficha diária para análise do comportamento

de um aluno autista.

Listas auxiliares sobre reforçadores.

FICHAS AUXILIARES

(34)

•Usada em um programa que ensina comportamento social adequado. •Proposta à criança por alguém que

mais tem influência sobre ela.

•Considera que as reações frente a determinadas situações possam ser graduadas em 5 pontos, desde o

mais baixo até o mais alto.

•Determina em qual circunstância usa-se cada grau descrito.

•Lembra-se sempre a criança de qual número espera-se dela.

Escala

de 5

pontos

ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS

(

BURON & CURTIS, 2003

)

(35)

Escala de 5 pontos

Exemplo: Quando a voz da criança é muito alta.

5 – em emergências (gritar) 4 – no intervalo; em jogo de

futebol (falar mais alto)

3 – em sala de aula (conversar) 2 – na biblioteca (sussurrar)

1 – quando está no cinema (evitar falar)

(36)

Puzzle piece

Para incentivar a criança a terminar a tarefa sozinha.

 A professora deixa um QC perto da criança.

 Quando a criança terminar uma atividade, ou parte dela, a

professora colore uma das peças.

 Pode-se marcar tempo: para cada 2’ de trabalho 1 peça é pintada.

OUTRAS ESTRATÉGIAS

(37)

Calm-down time

Serve para auto-regulação; para o aluno

identificar quando está nervoso/ansioso

e usar estratégia adequada.

Professora explica que todos ficam aflitos,

mas é preciso saber lidar com as emoções.

Professora dá exemplos de comportamentos

não apropriados e de possíveis substitutos

deles.

OUTRAS ESTRATÉGIAS

(38)

Professora ajuda o aluno a decidir quais as

melhores estratégias para que ele obtenha sucesso.

Escreve as estratégias adequadas.

Determina um estímulo visual, não-verbal: bandeira vermelha, plaquinha de PARE, ticket etc.

Quando a professora perceber ansiedade no aluno, coloca esse símbolo na sua carteira. Imediatamente ele poderá parar o que está fazendo e se engajar na atividade escolhida como substituta.

Com o tempo, é possível o próprio aluno perceber o momento em que começa a se descontrolar.

OUTRAS ESTRATÉGIAS

(39)

QUADRO PARA CONTROLE DE

COMPORTAMENTO

(40)

EXEMPLOS DE MATERIAIS PARA

REFORÇAMENTO

(41)

Dificuldades na Aprendizagem

• Confundem-se com palavras similares.

• Confundem-se com o imaginário e o real (Isso é verdade? Aconteceu?).

• Em sala de aula podem conseguir entender as atividades, desde que as instruções sejam

esclarecidas.

• Quando não entendem algo, é preciso

esmiuçar a instrução, para ver onde o trajeto se perdeu, impedindo o processamento.

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(42)

É comum haver hiperfocalização num estímulo

em detrimento de outros.

O tempo de resposta comumente é aumentado.

Pode haver dificuldade na compreensão de

instruções oferecidas em grupo.

Compreendem melhor as instruções se estas

forem oferecidas por meio de pistas visuais.

Sobrecarga de conteúdo gera confusão.

É preciso adaptar conteúdo dos livros para que

haja compreensão do assunto.

Há crianças que necessitam de PEI.

(43)

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA

Os autistas precisam, além da estimulação sensorial, trabalhar a

percepção e o raciocínio.

A melhor forma de se atingir isso é trabalhar com jogos, sobretudo os que

têm pistas visuais claras.

Inicia-se com a relação bi-tridimensional, mas o objetivo é trabalhar as operações mentais.

(44)
(45)

 Organização do espaço

Espaço para o estudante

 Cada um tem uma necessidade, mas o ideal:

 Lugares com pouco movimento

 Áreas silenciosas para estudo Espaço para os materiais

 Cada coisa no seu lugar

 Evitar sobrecarga visual

 Organizar os espaços conjuntamente

 Marcar todos os objetos (escrita ou CSA)  Momento para conversa

(46)
(47)
(48)

Formulário de observação do aluno

Pesquisa com o aluno

(49)

Interesses e fascinações

Autistas se interessam por coisas estranhas (símbolos, certos números...) ou por coisas comuns (eletrônicos, transportes, bichos), mas com mais detalhamento do que pares típicos.

Em escolas, isso é complicado, pq nem sempre essas fascinações são compartilhadas ou toleradas pelos colegas.

Se pensarmos bem, pessoas típicas também têm obsessões compartilhadas em grupo: futebol,

músicas, carros...

CARACTERÍSTICAS AUTÍSTICAS

(50)

 “Síndrome neurotípica é uma desordem neurobiológica caracterizada pela preocupação com questões sociais, ilusões de superioridade, e obsessão com conformidade. Indivíduos neurotípicos frequentemente assumem que sua experiência de mundo é única, ou a única correta. NTs têm dificuldades em estar sós. NTs são frequentemente intolerantes com as menores diferenças dos outros. Quando em grupos, NTs são socialmente e comportamentalmente rígidos e frequentemente insistem em se comportar de forma destrutiva, disfuncional e até em rituais impossíveis como um caminho para manter a identidade do grupo. NTs têm dificuldade em se comunicar diretamente, e apresentam maior incidência para mentir, se comparados a pessoas do espectro do autismo. NTs acredita-se ser de origem genética. Autópsias têm mostrado que o cérebro dos neurotípicos são menores que o de um indivíduo autista e pode ter superdesenvolvido áreas relacionadas ao comportamento social”.

TEXTO INTERESSANTE (

KLUTH, 2010, P.20

)

(51)

O USO DOS JOGOS NA

INTERVENÇÃO DE

(52)

 Promover:

Interação social

Expressão afetiva

Desenvolvimento da linguagem

Desenvolvimento cognitivo

Experimentação de possibilidades motoras

Apropriação de regras sociais

Imersão no universo cultural

FUNÇÕES DO BRINCAR NA VIDA DE UMA

CRIANÇA

(53)

Manipulação / Exploração / Funcionalidade

 Desenvolvimento da sensibilidade.

 Permitem: observação, discriminação, nomeação...

Simbolização / Dramatização

 Desenvolvimento da representação mental, do simbólico, da definição de papéis sociais.

 Permitem: interpretação, crítica, imaginação...

Construção

 Desenvolvimento da criatividade, da noção de realidade.

 Permitem: comparação, seriação, classificação...

Regras

 Desenvolvimento da identidade (pessoal e grupal), das regras sociais, do limite.

 Permitem: o uso de operações mentais complexas.

OS JOGOS E O BRINCAR NAS ETAPAS DE

DESENVOLVIMENTO

(54)

De acordo com Piaget:

 do jogo exploratório / sensório-motor  o prazer funcional.

 do jogo dramático / simbólico  vivência de papéis, dramatização.

 do jogo de construção / imitação  a imaginação criativa.

do jogo de regras  a regra, o limite na interação social.

O QUE A CRIANÇA EXTRAI DE CADA

ETAPA

(55)

 Permite trabalhar ao mesmo tempo forças e fraquezas.

 A partir do que elas têm mais desenvolvido (habilidade com pistas visuais), é possível motivá-las ao enfrentamento dos aspectos mais comprometidos.

 É a melhor forma de aproximá -las de outras crianças.

 Permite compreender como as crianças estão processando a informação recebida, facilitando a elaboração de planos de intervenção eficazes.

 Minha linha de trabalho é cognitivista. Uso a Psicologia Cognitiva (e suas

teorias de Desenvolvimento Cognitivo) como supor te

 Gosto de trabalhar mais sobre o que a criança faz, do que sobre o que ela não faz.

 Trabalho com o processo mais do que com o produto.

 Sou também fiel à Psicologia do Desenvolvimento (Infantil):

 Respeitando as etapas de cada área: Sociabilidade, Afetividade, Cognição, Motricidade, Linguagem.

 Focalizando (como linhas mestras):

 Desenvolvimento cognitivo – estimulação

 Desenvolvimento psicomotor – organização

(56)

 Quando a criança ainda chega em tenra idade é

preciso garantir-lhe os marcos básicos de relação com o ambiente:

Busca – intenção e propósito

Representação mental – imagem e conceito

Constância perceptiva e objeto permanente – tempo e espaço

Relação tri-bidimensional – volume e planos

Foco:

 Abstração e Generalização

Abstração = reconhecer um grupo de características comuns nos elementos observados, formando um conceito desta característica.

(57)

 Esconde-esconde  Pega-pega  Boliche  Bola ao cesto  Disco  Amarelinha  Túnel  Encaixes  Montagens  Pescaria  Materiais S.Motores  ... Objetivando:  Consciência corporal  Vínculo afetivo  Intencionalidade da ação  Compartilhamento  Funcionalidade manual  Compreensão de instrução  Início de compreensão de regras  Imitação

PARA OS MENORES (2 A 4 ANOS) -

BRINCADEIRAS

(58)
(59)
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(62)
(63)

O USO DE JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS

PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE

CRIANÇAS COM TEA

 Com o tempo, podem ser inseridos jogos que

trabalhem mais especificamente as operações mentais:  Comparação  Classificação  Seriação  Associação  Discriminação  Etc...

 Brincadeiras envolvendo cognição social também

(64)
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(69)

EXEMPLOS DE MATERIAIS

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EXEMPLO – VARREDURA VISUAL

(74)
(75)
(76)

PARA OS MAIS VELHOS

Exploração ampla da capacidade visual para o

desenvolvimento do raciocínio:

 Jogos com desafios gradativos

 Jogos que exigem poder de decisão  Jogos que envolvem escolha

Sempre considerando o desenvolvimento da

(77)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

(78)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

(79)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

(80)

EXEMPLOS - ANÁLISE E SÍNTESE

(81)

 Doodle Dice

(82)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

(83)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

(84)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

(85)

EXEMPLOS – RACIOCÍNIO LÓGICO

(86)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

(87)

EXEMPLOS - RACIOCÍNIO LÓGICO

(88)
(89)

EXEMPLO - RAPIDEZ

(90)

EXEMPLO - RAPIDEZ

(91)

EXEMPLOS – PLANEJAMENTO E

SEQUÊNCIA

(92)

EXEMPLOS – DESENVOLVIMENTO DE

LINGUAGEM

(93)

EXEMPLOS – DESENVOLVIMENTO DE

LINGUAGEM

(94)

EXEMPLOS – RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

(95)

EXEMPLOS – JOGOS COM PALAVRAS

(96)

EXEMPLOS – JOGOS COM PALAVRAS

(97)

EXEMPLOS DE MONTAGENS

TANGRAN

Tan-gran – (junto com o livro da Ingrid

(98)

EXEMPLOS DE MONTAGENS

LEGO

 Legos

(99)

COMO EU FAÇO

 Apresento o material.

 Deixo a criança explorar sensorialmente e observando

as pistas contidas nas caixas e nos manuais.

 Começo a organizar o jogo.

 A criança me observa e eu vou aos poucos mostrando

como joga, não com instruções verbais, mas jogando mesmo.

 Quando a criança aprende eu chamo os pais para assistirem.

(100)

COMO EU FAÇO

 Geralmente os pais olham a primeira vez e jogam

também, em seguida.

 Empresto o jogo para a criança levar para a casa e

treinar.

 Peço que os pais mostrem o jogo na escola para que a

criança jogue com os colegas.

 Há um dia na semana em que as crianças podem levar

jogos e brinquedos na escola.

 Quando eu mesma mostro na escola, há professores que reproduzem os jogos, e criam em cima da ideia.

(101)

COMO EU FAÇO

 Costumo também convidar os professores,

coordenadores, orientadores, para assistirem uma sessão.

 Normalmente eles se espantam ao ver o que a criança é capaz

de fazer.

 É comum dizerem que trabalhar com uma criança é mais fácil do

que trabalhar com a sala inteira.

 Mas os outros alunos poderiam também se beneficiar dos jogos

trabalhados com os autistas.

 Nos jogos, muitos autistas se igualam aos neurotípicos.

(102)

COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS

 O manuseio dos materiais e o auxílio das pistas visuais dos jogos escolhidos mantém a atenção dos autistas sobre o que lhes está sendo apresentado.

 Se houver recusa ou desinteresse, não deve haver

continuidade daquele jogo. Pode ser apresentado novamente em outra ocasião.

 Eles demonstram alegria quando vencem um desafio.

 Eles solicitam ajuda do adulto, muitas vezes com o olhar,

demonstrando fazer compartilhamento e saber que aquele adulto pode lhes auxiliar (confiança).

(103)

ADAPTAÇÕES / RECURSOS

 São simples:

Pistas visuais

 Com palavras

 Com diagramas

Tabuleiros com locais marcados

Placares

Ábaco para contagem de pontos

Setas e marcadores coloridos

Noções explícitas dos turnos

 EU / VOCÊ

(104)

FINALIZANDO

 Toda criança tem o direito de brincar.

 Com os jogos, os autistas podem demonstrar ter mais

habilidades do que se possa imaginar.

 Trabalhar com indivíduos que apresentam TEA tem trazido, a

clínicos e educadores, ampliação na compreensão do

desenvolvimento infantil. É um privilégio, portanto, atendê -los e educá-los. Que nossa boa vontade seja o nosso

(105)

liliamaise@gmail.com

Referências

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