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TEXTO 1. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: a) F F V V F. b) V V V V F. c) V F F F V. d) F F F V V.

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Texto

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1 TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:

Os textos 1 (manchete de capa da revista Época de 26/08/2013), 2 (manchete de capa da revista Veja de 28/08/2013) e 3 serão analisados em conjunto, na perspectiva da polifonia, do dialogismo e da intertextualidade, isto é, das relações mantidas entre eles. TEXTO 1

TEXTO 2

TEXTO 3

CAIR DAS NUVENS (EXPRESSÃO POPULAR)

1. Espantar-se, surpreender-se (com algo que é muito diferente do que se pensava ou se desejava); perceber o próprio equívoco ou engano.

2. Restr. Decepcionar-se intensamente; desiludir-se. 3. Chegar de modo imprevisto; aparecer repentinamente; cair do céu.

Dicionário Caldas Aulete. http://aulete.uol.com.br/nuvem#ixzz2ggk52qoh 1. (UECE) Assinale com V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que é dito sobre o texto 3.

(__) O aviãozinho de papel despencando do alto é um recurso para dar mais força de persuasão à manchete, cujos termos estão dispostos um abaixo do outro, o que sugere uma queda.

(__) É correto afirmar que a capa da revista Época emprega um recurso da poesia concreta.

(__) O processo de construção da manchete de capa da revista Época inclui substituição e acréscimo de elementos linguísticos, em relação ao texto fonte.

(__) O criador da manchete de Época fez um jogo com dois sentidos do termo real, jogo que foi possível graças à mudança de gênero desse vocábulo.

(__) Na manchete de Época, apresenta-se apenas uma das funções da linguagem: a função informativa.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: a) F – F – V – V – F.

b) V – V – V – V – F. c) V – F – F – F – V. d) F – F – F – V – V.

02. (UECE) Reflita sobre as seguintes afirmações acerca do texto 2.

I. Na manchete de Veja, a intertextualidade com o dito popular “Cair das nuvens” está mais explícita do que na manchete de Época.

II. A manchete de Veja apresenta mais recursos gráficos e linguísticos do que a de Época.

É correto afirmar que a) I é falsa e II é verdadeira. b) I é verdadeira e II é falsa. c) ambas são falsas. d) ambas são verdadeiras.

03. (UECE) ‘No que diz respeito ao significado das expressões, numere a segunda coluna de acordo com a primeira.

COLUNA I COLUNA II

1. Ir às nuvens.

2. (ficar ou estar) Nas nuvens.

3. Pôr (alguém ou algo) nas nuvens.

4. Tomar a nuvem por Juno.

5. (passar) Em brancas nuvens.

(__) Sem notar o que se passa em volta; em estado de distração e alheamento; em estado de intensa alegria ou contentamento. (__) Elogiar muito, com entusiasmo, ou usando palavras muito enfáticas.

(__) Alegrar-se

intensamente, ficar exultante com algo.

(__) Sem celebração, sem festas; sem ser notado, em branco; sem sofrimento, sem amarguras.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: a) 5 – 4 – 1 – 3. b) 2 – 3 – 1 – 5.

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04. (UECE) Assinale a afirmação que expressa uma ideia INCORRETA sobre os textos 1, 2 e 3.

a) O dito popular “Cair das nuvens” é fonte dos textos 1 e 2. b) Os textos 1, 2 e 3 dialogam entre si.

c) Nos textos 1 e 2, ouve-se a voz do texto 3, do mesmo modo que, no texto 3, ouvem-se as vozes dos textos 1 e 2. d) Há, entre os textos 1 e 3, e a expressão popular “Cair das nuvens” no texto 3, um plágio.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:

TEXTO 1

ASSASSINATO A 4 RODAS

Matheus Pichonelli Nas sociedades indígenas, a passagem para a vida adulta é um grande evento. Muitas vezes os rituais são marcados por testes que envolvem dor e paciência, como acontece nas tribos sateré-mawé, que vivem entre o Amazonas e o Pará. Ali, antes de se tornarem homens, os indiozinhos são obrigados a colocar a mão numa luva tomada por formigas tucandeiras. Se resistir 15 minutos, será homem.

Nas aldeias de concreto e asfalto, o batismo para a maioridade coincide com o momento em que deixamos de ser bípedes e nos tornamos quadrúpedes, numa espécie de salto na linha evolutiva. O ritual acontece entre os 17 e 18 anos, quando os anciãos nos levam para os arrebaldes da cidade e emprestam as chaves dos seus carros. A instrução é mínima: engata aqui, coloca o pé ali (quando já alcançamos os pedais), olha sempre para o retrovisor. Numa conversão mágica entre líquidos arrancados do seio da terra (ou da camada de pré-sal) e a atmosfera de gás carbônico, passamos finalmente a andar com as próprias rodas.

A sensação de liberdade é concluída meses depois, quando pagamos para que alguém nos ensine educação no trânsito. Para alguns, é como tirar porte de arma, embora alguns prefiram retirar o documento no mercado clandestino – porque uma das características do bom quadrúpede é a pressa. Seja como for, a ideia de liberdade tem lá sua relação com as luvas das tucandeiras. A diferença é que as picadas levam mais de 15 minutos: “Se passar na faculdade, compro um desses pra você”. Ou: “Empresto o meu desde que você passe de ano”. Ou: “Compro, empresto, financio pra você, desde que você desfile na rua do vizinho”.

Quando nos tornamos quadrúpedes, ganhamos acesso a eventos e lugares que nos pareciam distantes até os 18 anos, como motéis, clubes e baladas. Já não precisamos combinar horários de saída ou chegada. Nem esperar a reabertura do metrô às quatro e meia da manhã. A liberdade de ir e vir é conquistada, dessa forma, por um novo contrato social, selado a partir da benevolência (e patrocínio) dos pais. Aos 18 anos, aprendemos a ser livres antes mesmo de saber lavar as próprias meias.

Quadrúpedes de carteirinha, passamos finalmente a atuar no papel que esperam de nós. Num tempo de diálogos truncados, em que a polifonia de vozes na multidão anula os traços da personalidade que grita, lotamos de adesivos e rodas rebaixadas os automóveis que falarão por nós. Já não protestamos; buzinamos. Não corremos; aceleramos. Não agredimos; damos cavalos de pau. Cada um a seu jeito, para se fazer notar na multidão que se espreme em espaços cada vez mais reduzidos nas mesmas ruas, as mesmas zebras que protegem os bípedes e suas limitadas ideias sobre liberdade.

Para ser quadrúpede, vale a pena deixar de comer, beber, viajar (ironia) para financiar o carro zero. Há, do lado de

fora, uma indústria automobilística que entope, com benefícios governamentais, nossas ruas e povoam nossos fetiches: até 2014, haverá um carro para cada 4 habitantes no Brasil, embora, no mesmo País, apenas uma a cada duas pessoas tenha acesso a esgoto. As ruas não se multiplicam com a mesma velocidade das esteiras rolantes, mas a ideia de transporte coletivo é quase um retorno à idade média: por que colocar 60 bípedes num mesmo ônibus se eles podem se multiplicar, no conforto do ar condicionado, em 60 quadrúpedes solitários?

Na passagem pela maioridade, o ensinamento nada tem a ver com espaço, e sim com conquista. As patas são quatro, mas o bem é individual – à imagem e semelhança de seus donos. Tanto que, em alguns casos, já não se sabe quem é quem: ao deixar as quatro rodas, há quem siga andando de quatro, como o caso do dono do Camaro que atropelou duas mulheres e bateu em pelo menos dois carros na volta da balada, num saldo de quatro feridos e um morto. Veloz e furioso, só parou no último acidente, quando voou direto para a delegacia e foi socorrido pelo papai, que bancou os 245 mil reais de fiança. Quadrúpede que é quadrúpede não fica mais de três dias na prisão.

Disponível em: <www.cartacapital.com.br/sociedade/assassinato-a-4-rodas/>. Acesso em: 7 jul. 2012. TEXTO 2 – uma peça da campanha educativa para o carnaval de 2011. Essa campanha foi promovida pelo Ministério das Cidades e teve circulação restrita aos bares de três capitais: Recife, Rio de Janeiro e Salvador.

(3)

3

TEXTO 3 – um infográfico que ilustrou uma reportagem intitulada “Quase 50% das multas do Rio são por excesso de velocidade”, de autoria de Monique Cardone, sobre os índices de infrações no trânsito do Rio de Janeiro.

05. (UFRN) É correto afirmar que o Texto 1

a) apresenta fatos de natureza essencialmente ficcional. b) caracteriza-se por tão somente registrar acontecimentos do cotidiano.

c) apresenta uma interpretação subjetiva de fatos do cotidiano.

d) caracteriza-se por circular exclusivamente no meio jornalístico.

06. (UFRN) De acordo com o Texto 1, os “quadrúpedes” são caracterizados por

a) ampliarem a capacidade de convívio social, preocuparem-se com o culto exacerbado à individualidade e adotarem maneiras excêntricas de manifestar suas ideias. b) conquistarem, bem cedo, a independência em relação aos pais; renderem-se à febre do consumismo e serem originais na sua forma de protesto contra os poderes estabelecidos na sociedade.

c) aderirem a um novo modelo social, sem vínculos com os pais; repudiarem a ideia de individualidade e resgatarem a capacidade de diálogo perdida na atualidade.

d) considerarem a posse do carro como um marco na trajetória do desenvolvimento pessoal; renderem-se ao fetiche da posse do carro novo e adotarem outros signos, que não a palavra, para expor suas ideias.

07. (UFRN) Para construir o ponto de vista sobre o tema, o autor do Texto 1

a) faz uma alusão histórica a costumes de tribos indígenas da região amazônica, no intuito de esclarecer um fato.

b) estabelece uma comparação entre duas realidades sociais distintas, no intuito de, metaforicamente, aproximá-las.

c) recorre a citações diretas, no intuito de, por meio do argumento de autoridade, legitimar afirmações do texto. d) refuta, explicitamente, pontos de vista, no intuito de negar uma visão dominante na sociedade contemporânea.

08. (UFRN) Confrontando-se os textos 1, 2 e 3, é correto afirmar que

a) o Texto 2 apresenta marcas linguísticas que caracterizam o modo de falar de um grupo social específico, ao contrário do Texto 1 e do Texto 3.

b) o Texto 1 apresenta uma composição híbrida que mescla aspectos formais e estilísticos, ao contrário do Texto 2 e do Texto 3.

c) a linguagem empregada e as informações veiculadas constroem, nos três textos, a imagem do jovem irresponsável.

d) os três textos terão a mesma eficácia se utilizados, isoladamente, em campanhas contra o ato de dirigir alcoolizado.

09. (UFRN) Considerando os contextos de produção, os propósitos comunicativos dominantes no Texto 1 e no Texto 3 são, respectivamente,

a) analisar, em primeira pessoa, por meio de uma linguagem exclusivamente conotativa, um acidente de carro; e mostrar objetivamente os índices alarmantes de infrações de trânsito no Rio de Janeiro.

b) caracterizar minuciosamente o rito de passagem para a vida adulta, na sociedade contemporânea, por meio de uma

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linguagem essencialmente conotativa; e alertar para o número alarmante de multas por excesso de velocidade no Rio de Janeiro.

c) explicar, de maneira irônica, como o comportamento das sociedades indígenas e das sociedades de concreto e asfalto assemelham-se; e conscientizar os leitores da necessidade do cumprimento das leis de trânsito no Rio de Janeiro.

d) promover uma reflexão sobre o comportamento antissocial do jovem brasileiro em relação ao uso de carros, quando ele atinge a maioridade; e mostrar os percentuais de infrações de trânsito no Rio de Janeiro.

10. (UERJ) SÓ NÃO PREVIU QUEM PLANEJOU

Ninguém fala em outra coisa: o Brasil do século XXI não sabe ler ou não entende o que mal lê. Todos estão pasmos. Menos os professores, posso afirmar. Eles, que nos últimos 30 anos de mudanças na área educacional lastimavelmente não foram chamados a dar o seu testemunho, nem lhes ouviram as dúvidas e as certezas. Quem está na frente de batalha, teria dito: isso não vai dar certo...

(...)

A moda do momento é a "inclusão" de alunos com necessidades especiais. Ótimo. Politicamente corretíssimo. Mas a verdadeira inclusão tem que começar pela melhora da qualidade do ensino de toda a população.

Temos que deter o processo atual, no qual o aluno termina o ensino fundamental - quando termina - quase tal qual estava quando entrou. Essa é a verdadeira exclusão: de posse do seu diploma, mas com precária aprendizagem, o jovem, especialmente o de classe social menos favorecida, que tanto precisa de trabalho, é ejetado do mercado de trabalho sem dó nem piedade. Afinal, até concurso para gari exige que se saiba ler e escrever direito!

Ouçamos quem executa. Eles nos dirão como evitar as tempestades do desencanto...

TANIA ZAGURY ("O Globo", 29/07/2003) O texto utiliza, em sua estratégia argumentativa, recursos diferenciados de composição para tratar de um problema e sugerir possíveis soluções.

a) Explique de que maneira combinam-se, na coerência interna do texto, os parágrafos de abertura e de conclusão.

b) A polifonia é um recurso de construção pelo qual diferentes "vozes" ou pontos de vista podem ser depreendidos da leitura de um texto.

No texto, há momentos em que aparecem claramente outras "vozes" ou posicionamentos percebidos pelo leitor por meio de sinais de pontuação.

Retire do texto dois momentos em que ocorrem essas falas e aponte a quem elas podem ser atribuídas.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

BRASIL

O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem - Sois cristão?

- Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!

Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu! O negro zonzo saído da fornalha

Tomou a palavra e respondeu - Sim pela graça de Deus

- Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum! E fizeram o Carnaval

(Oswald de Andrade) 11. (ENEM) A polifonia, variedade de vozes, presente no poema resulta da manifestação do

a) poeta e do colonizador apenas. b) colonizador e do negro apenas. c) negro e do índio apenas.

d) colonizador, do poeta e do negro apenas. e) poeta, do colonizador, do índio e do negro.

12. (IFPE)

Ao observarmos as IMAGENS 1 e 2, percebemos uma relação dialógica entre elas, pois

a) as duas enfocam o ato de se autorretratar, porém, por meio de diferentes recursos tecnológicos.

b) a IMAGEM 2 retoma a 1 no intuito de satirizar a ação de se retratar em uma tela.

c) a IMAGEM 2 estabelece com a 1 uma relação de paráfrase através de uma representação irônica.

d) as duas estabelecem uma relação de intertextualidade explícita, já que a IMAGEM 1 é a fonte explícita da 2. e) a IMAGEM 2 é uma paródia, uma vez que se apropria da 1 para se opor a ela.

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5 O texto acima é uma publicidade da empresa de cosméticos “O Boticário”, cuja construção retoma o conhecido conto de fadas “Chapeuzinho Vermelho”. Esse processo é chamado de

a) alusão, uma vez que o texto fonte foi retomado para construir uma crítica baseada na ironia.

b) paráfrase, pois reproduzem-se as ideias do texto fonte, mas com outras palavras.

c) paródia, já que o texto fonte é reproduzido parcialmente. d) hibridismo, porque houve a subversão do texto fonte. e) intertextualidade, porque retomou-se um texto já existente e conhecido para se construir novo sentido.

14. (IFPE)

O mercado publicitário tem implementado, sobretudo após o advento da informática, práticas de linguagem bastante inovadoras. O texto se utiliza de duas modalidades de formas linguísticas, mais especificamente de uma linguagem verbal e outra não verbal. Logo, considerando que o público-alvo da campanha tenha o conhecimento de mundo necessário para a compreensão do texto publicitário, conclui-se que seu objetivo basilar é

a) provocar um questionamento sobre a necessidade de uma dieta mais saudável.

b) fazer, indiretamente, a propaganda de um filme em cartaz nos cinemas.

c) combater o consumo desenfreado de alimentos com teor calórico muito alto.

d) influenciar a conduta do leitor através de um apelo visual e da intertextualidade.

e) democratizar o consumo de legumes entre a as classes sociais mais carentes.

15. (CPS) Para responder à questão, considere a tela Guernica, de Pablo Picasso (figura 1), pintada em protesto ao bombardeio a cidade espanhola de mesmo nome, e a imagem criada pelo cartunista argentino, Quino (figura 2).

Na cena criada por Quino, está presente a intertextualidade, pois

a) o humor surge em consequência da falta de dedicação e de empenho da faxineira no momento de realizar as tarefas da casa.

b) a dona da casa é uma pessoa que aprecia pintura e possui várias obras de artistas cubistas em sua residência. c) as alterações realizadas pela faxineira na pintura de Picasso mantiveram a ideia original proposta pelo pintor para Guernica.

d) o cartunista reproduz a famosa pintura de Picasso, inserindo-a em um novo contexto que é a sala em desordem de uma residência.

e) a faxineira irrita-se com a sujeira deixada pelos adolescentes da casa os quais frequentemente realizam festas para os amigos.

16. (UEG)

Há entre o enunciado “não atacar é o melhor ataque” e o ditado futebolístico “a melhor defesa é o ataque” uma relação denominada de

a) intertextualidade b) contextualidade c) prolixidade d) informatividade

(6)

17. (IFPE)

TEXTO 1

ENTENDA O MOVIMENTO LITERÁRIO QUE DEU ORIGEM A "MACUNAÍMA"

"Macunaíma" é uma obra que atravessa tempos e lugares, raças e linguagens, cruzando as fronteiras entre o culto e o popular. O livro faz uma síntese do povo brasileiro que se mantém atual mesmo 80 anos depois de seu lançamento. De acordo com Noemi Jaffe, autora do título "Folha Explica - Macunaíma", da Publifolha, o caráter atual da obra se mantém por tratar de temas que ainda fazem parte do Brasil. "O nosso país ainda apresenta os mesmos problemas retratados em "Macunaíma": é economicamente dependente, desigual e apresenta dificuldades de reconhecimento da identidade".

A obra "Macunaíma", de Mário de Andrade, foi escrita em 1927 e publicada em 1928. O livro pertence ao Modernismo, movimento literário que teve seu ápice em 1922, com a semana de Arte Moderna, que teve Mário de Andrade como um de seus mentores. "Seis anos depois, em 1928, ano em que “Macunaíma” foi lançado, o Modernismo já era um movimento literário mais consolidado; com nome, número, identidade e ideologia", afirma Noemi Jaffe.

Em 1928, de acordo com Oscar Pilagallo, autor da série "Folha Explica - História" e outros livros da Publifolha, "o modernismo entrava em outra fase, marcado pelo Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, publicado em maio daquele ano, e pelo lançamento de “Macunaíma”, de Mário de Andrade. Foram duas vertentes importantes, ambas marcadas pelo nacionalismo. O folclorismo de Mário e a irreverência de Oswald".

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br . (Publicado em 2008). Acesso em: 25ago.2013. TEXTO 2

TEXTO 3

Os comentários que seguem têm por base os textos 1, 2 e 3. Avalie-os.

I. Segundo retrata o texto 1, Oswald de Andrade propôs, em 1928, o Manifesto Antropófago. O texto 2 constitui, na pintura, um exemplar dessa proposta.

II. O texto 2 é um dos principais quadros da Primeira Fase Modernista e traz uma intertextualidade explícita com duas outras telas: “A Negra” e “Abaporu”, também de Tarsila do Amaral.

III. O autor do texto 3 faz uma crítica mordaz à justiça brasileira, ao chamá-la de “Macunaíma”, personagem cuja denominação dada por Andrade é “um herói sem nenhum caráter’.

IV. É irônica a caracterização física da ‘Justiça Macunaíma’, uma vez que o personagem criado por Mário de Andrade é um indígena que, ao longo da obra, torna-se loiro. Não há alusão ao negro.

V. A frase “Ai, que preguiça!” é uma referência a Macunaíma e é retomada na charge com o objetivo de retratar a identidade do povo brasileiro atual, como sugere o primeiro parágrafo do texto 1.

Estão corretos, apenas: a) I, II e III b) I e III c) II, IV e V d) II e V e) III e IV 18. (ENEM)

Conflitos de interação ajudam a promover o efeito de humor. No cartum, o recurso empregado para promover esse efeito é a

a) intertextualidade, sugerida pelos traços identificadores do homem urbano e do homem rural.

b) ambiguidade, produzida pela interpretação da fala do locutor a partir da variedade do interlocutor.

c) conotação, atribuidora de sentidos figurados a palavras relativas às ações e aos seres.

d) negação enfática, elaborada para reforçar o lamento do interlocutor pela perda da estrada.

e) pergunta retórica, usada pelo motorista para estabelecer interação com o homem do campo.

Referências

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